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ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR / APC – OAP (REFERENTE AO PERÍODO DE 04 A 26 DE FEVEREIRO DE 2021) Disciplina: Biologia Professor (a): FABIANA NUNES SANTANA VERÍSSIMO Turmas: 3º ABCDEF Aluno (a): ____________________________________________________________________ Devolução da atividade: Entregar impressa na escola. Horário de atendimento a dúvidas: Segunda feira a Quinta-feira das 7h às 11h. Valor da atividade: 2,0 (dois) pontos Período para realização: de 01/03/2021 a 19/03/2021 Prazo de entrega: até 19/03/2021 Conteúdo: Imunização para prevenção de doenças infecciosas. Competências e habilidades: Conscientizar sobre a necessidade e importância da vacinação. Despertar o interesse do estudante sobre a importância da utilização de vacinas no controle das doenças imunopreveníveis. Motivar o estudante a acompanhar rotineiramente o calendário vacinal com as campanhas de vacinação. Metodologia : Para o desenvolvimento da atividade, os alunos farão a leitura e análise do textos propostos nesta atividade e posteriormente responderão às questões apresentadas aqui. Através do site da escola, whatsapp e plataforma classroom os alunos terão acesso às orientações da atividade programada complementar referentente à Imunização. A devolutiva da atividade deverá ser realizada de forma física diretamente na escola impressa e respondida pelos alunos ( poderá ser impresso e entregue na escola apenas as questões). Caso algum aluno não tenha acesso à internet a atividade será disponibilizada impressa pela escola e a devolução poderá acontecer de forma física também diretamente à coordenação pedagógica.

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ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR / APC – OAP(REFERENTE AO PERÍODO DE 04 A 26 DE FEVEREIRO DE 2021)

Disciplina: BiologiaProfessor (a): FABIANA NUNES SANTANA VERÍSSIMOTurmas: 3º ABCDEFAluno (a): ____________________________________________________________________Devolução da atividade: Entregar impressa na escola.Horário de atendimento a dúvidas: Segunda feira a Quinta-feira das 7h às 11h.Valor da atividade: 2,0 (dois) pontosPeríodo para realização: de 01/03/2021 a 19/03/2021Prazo de entrega: até 19/03/2021

Conteúdo: Imunização para prevenção de doenças infecciosas.

Competências e habilidades:

● Conscientizar sobre a necessidade e importância da vacinação.

● Despertar o interesse do estudante sobre a importância da utilização de vacinas no controle das

doenças imunopreveníveis.

● Motivar o estudante a acompanhar rotineiramente o calendário vacinal com as campanhas de

vacinação.

Metodologia: Para o desenvolvimento da atividade, os alunos farão a leitura e análise do textos

propostos nesta atividade e posteriormente responderão às questões apresentadas aqui. Através do site

da escola, whatsapp e plataforma classroom os alunos terão acesso às orientações da atividade

programada complementar referentente à Imunização. A devolutiva da atividade deverá ser realizada de

forma física diretamente na escola impressa e respondida pelos alunos ( poderá ser impresso e entregue

na escola apenas as questões). Caso algum aluno não tenha acesso à internet a atividade será

disponibilizada impressa pela escola e a devolução poderá acontecer de forma física também

diretamente à coordenação pedagógica.

Atualmente as Ciências da Natureza se deparam com problemas sanitários desafiadores e se verifica a ocorrência de surtos de doenças (algumas novas e outras supostamente debeladas retornam). Os defensores de pseudociências tais como os da ”não vacinações” sempre costumam incitar a população a boicotar as campanhas de vacinação em todo o país. É imprescindível discutir os ganhos que a humanidade pode alcançar com a imunização. Nesse sentido, a atividade proposta consiste na produção de conhecimento pelo estudante, tendo como foco a problematização e análise crítica dos aspectos relacionados à Imunização para prevenção de doenças infecciosas.

Atividades

(Leia com atenção os textos propostos e desenvolva a atividade indicada)

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TEXTO 1 - IMUNIZAÇÃO E PREVENÇÃO

FIGURA 1 - Campanha de vacinação do Ministério da Saúde.

FONTE: Disponível em: <http://bit.ly/3sbgDdH> . Acesso em: 5 jan. 2021.

A imunização é um conjunto de métodos terapêuticos destinados a conferir ao organismo um

estado de resistência, ou seja, de imunidade, contra determinadas enfermidades infecciosas,

possibilitando ao corpo defender-se melhor contra doenças causadas por certas bactérias ou vírus. A

imunidade (capacidade do corpo de se defender contra doenças causadas por determinadas bactérias ou

vírus) pode ocorrer naturalmente (quando as pessoas são expostas a bactérias ou vírus) ou os médicos

podem fornecê-la através da vacinação.

O termo vacina deriva do latim vacca, isso porque a primeira vacina criada em 1796 por Edward

Jenner era derivada da varíola bovina. Em seu trabalho, observou que a varíola bovina era semelhante à

humana, porém mais fraca. A partir dessa constatação utilizou o líquido extraído da ferida para criar

uma forma de imunização da doença que veio a dar posteriormente resultados. Essa vacina ao ser

introduzida no organismo ativa o sistema imunológico, resultando numa maior defesa do organismo

contra o vírus, resultando na imunização. Assim, surgiram estudos acerca da imunização e, logo, a

prática se espalhou pelo mundo.

No Brasil, o contexto histórico do surgimento da vacina foi bem polêmico. Em 1904, a

população do Rio de Janeiro enfrentou uma grande epidemia de varíola. Além disso, a cidade tinha altos

índices de peste bubônica e febre amarela. Para erradicar as doenças, o diretor geral de Saúde Pública,

Oswaldo Cruz, propôs a obrigatoriedade da vacinação para toda a população. A lei foi aprovada e a

população se rebelou. Na época, faltavam informações e as pessoas pensavam que a vacinação era uma

forma de exterminar a população pobre do Rio de Janeiro. Foi aí que iniciou a Revolta da Vacina com

uma série de protestos e confrontos violentos entre a população e os militares.

Contudo, antes das vacinas se popularizarem, uma a cada cinco crianças morriam por causa de

doenças infecciosas. Atualmente, essas doenças são facilmente evitadas por meio da imunização.

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Portanto, podemos dizer que a vacinação foi fundamental para erradicar diversas doenças no país e

salvar milhares de vidas.

Passado o período de revolta da população, a vacinação no Brasil evoluiu bastante. Com o

surgimento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a população passou a se informar e aderir à

vacinação. Atualmente, o país tem um sistema de imunização que serve de modelo para outros países no

mundo e, anualmente, o governo federal distribui 300 milhões de doses de vacinas.

A maioria das vacinas são administradas profilaticamente, ou seja, antes da exposição ao

patógeno. No Brasil, a vacinação é uma ação usual nos serviços de atenção primária à saúde, e apresenta

grande influência nas condições gerais de saúde, especialmente na saúde da criança. Os processos de

vacinação representam expressivo avanço tecnológico nas últimas décadas, e são considerados

procedimentos eficazes na prevenção a doenças.

Os processos que conferem imunidade podem ser classificados como imunidade passiva e

imunidade ativa. A imunidade passiva é a imunização por meio da transferência de anticorpos

específicos de um indivíduo imunizado para um não-imunizado. A imunidade passiva é natural quando

há transferência de anticorpos da mãe para o filho via placenta ou pela amamentação; é artificial quando

há a passagem de anticorpos prontos em soros. A imunidade ativa é aquela produzida pelo corpo após

exposição a um antígeno. Assim, o indivíduo imunizado tem um papel ativo na geração da resposta

imunológica. A imunidade ativa pode ser natural, quando adquirida através de doença, ou passiva,

quando adquirida por meio de vacinas.

Os imunobiológicos (substâncias utilizadas para imunizar) funcionam como antígenos

(substâncias não próprias) que interagem com o sistema imune que é responsável pela defesa do

organismo. Esta defesa é conhecida como resposta imune e é traduzida pela produção de anticorpos

(imunoglobulinas) e células específicas com memória.

Alguns fatores influenciam a resposta imune do indivíduo aos imunobiológicos: presença de

anticorpos maternos, composição e dose do imunobiológico, via de administração, presença de

adjuvantes, idade, imunossupressão, conservação adequada dos imunobiológicos. Este último é de

grande importância para a qualidade dos imunobiológicos e a manutenção da “rede de frios” se constitui

num ponto crítico dos serviços de imunização. No entanto, as vacinas podem ser classificadas em:

● Vacinas vivas – resultam da modificação de vírus selvagem ou bactéria em laboratório,

habitualmente por subcultivos sucessivos, precisam se replicar para serem efetivas, resposta imune

similar a da infecção natural, necessitam menor número de doses para imunizar, imunidade duradoura.

Sofrem interferência importante do calor e da luz, da presença de anticorpos circulantes e do estado

imunológico do indivíduo. Raramente podem reverter a patogenicidade, causando doença (pólio),

portanto reações severas são possíveis de ocorrer. Exemplo de vacinas vivas atenuadas: sarampo,

caxumba, rubéola, pólio, febre amarela, varicela, BCG, febre tifóide oral.

● Vacinas inativadas - podem ser bacterianas ou virais, são inativadas em laboratório através do

calor ou através de processos químicos (formalina). Podem se constituir de microrganismos inteiros ou

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fracionados.Necessitam de múltiplas doses para imunizar, não causam doença mesmo na situação de

imunossupressão, pois não podem se replicar, resposta imune predominantemente humoral, o título de

anticorpos declina com o tempo, dose “booster” é necessário, menos efetivas que as vacinas vivas,

interferência mínima dos anticorpos circulantes.Exemplo de vacinas inativadas inteiras: pólio, raiva,

hepatite A, pertussis. Fracionadas de base protéica (subunidades): hepatite B, influenza, pertussis

acelular; (toxóide): difteria, tétano. Fracionada de base polissacarídica: pneumococo, Haemophilus

influenzae, meningococo.

A utilização de vacinas segue uma orientação (calendário vacinal) que pode variar não apenas

em função de diferenças epidemiológicas resultantes do controle das doenças, bem como em função de

questões sócio-político-culturais. O Programa Nacional de Imunizações (PNI), ligado ao Ministério da

Saúde, tem disponibilizado um número crescente de imunobiológicos no calendário básico de

vacinação.

Algumas recomendações gerais na área de imunização:

● avaliar o calendário vacinal do paciente rotineiramente;

● triagem adequada através da anamnese (história de alergia,doenças anteriores, uso atual de

medicações);

● seguir o calendário vacinal básico recomendado pelo Ministério da Saúde levando em

consideração a disponibilidade de outras vacinas nos CRIE (Centro de Referência em Imunobiológicos

Especiais) e o estado imunitário de base do indivíduo;

● sempre que possível obedecer os intervalos recomendados no calendário oficial;

● lembrar que nunca se perde dose de vacina, o esquema vacinal deve ser completado e não refeito,

exceto se o indivíduo não tiver comprovação e/ou não se lembrar das vacinas que já utilizou;

● avaliar se o imunobiológico que vai ser administrado é atenuado e considerar situações que

possam indicar ajuste no tempo de uso ou mesmo contra-indicar o uso: administração prévia de

imunoglobulinas, incluindo sangue e derivados nos últimos 3 meses; uso de corticóide em dose

imunossupressora (não inclui aerosol, tópico, uso breve); doença imunossupressora;

● portador de HIV/AIDS pode e deve se beneficiar com várias vacinas;

● avaliar se há na mesma moradia do indivíduo vacinado se há alguém imunossuprimido; regra

geral, na maioria das vezes não se administra vacinas atenuadas durante a gravidez;

● notificar os eventos adversos pós vacinais (local, sistêmico, alérgico)

● na maioria das vezes as contra-indicações/precauções de uma vacina são temporárias (gravidez,

imunossupressão);

● na maioria das vezes as falsas contra-indicações são ditadas por profissionais de saúde,

caracterizando as oportunidades perdidas em imunização (terapia antibiótica, amamentação, gravidez

nos contactantes de casa, parto prematuro, alergia a produtos que não são constituintes da vacina, febre

baixa, infecção trato respiratório superior, diarréia leve, internamento atual, exposição a doença ou

convalescença).

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Na atualidade o grande avanço na área das vacinas diz respeito às combinações de vacinas onde

se pode oferecer vários imunobiológicos numa mesma apresentação. Estas apresentações têm sido

utilizadas amplamente, facilitando em muito a adesão ao calendário vacinal, que passa a ter menor

número de injeções para o indivíduo. Um outro aspecto muito importante na área da imunização é o que

diz respeito à mídia, que tem uma importância muito grande na divulgação de eventos adversos aos

imunobiológicos, sobretudo os negativos. Daí a importância do registro dos eventos adversos de forma

adequada ao lado da utilização de condições de trabalho que facilitem a utilização de imunobiológicos

seguros. A importância da vacinação está, como já vimos, diretamente ligada com a prevenção

individual de doenças, mas também com a melhora da qualidade de vida e o aumento da expectativa de

vida dos seres humanos.

Com o potencial para controlar e erradicar doenças que muito assombraram nossos antepassados,

a vacina é a melhor forma de imunização. Através da aplicação do vírus desativado ou enfraquecido, o

corpo pode produzir anticorpos para combater a doença, quando houver uma segunda infecção. Graças

às vacinas doenças como a varíola, rubéola, poliomielite e sarampo haviam sido erradicadas. A varíola,

em escala global! No entanto, em função das discussões e grupos contrários à vacinação, o Brasil já

presenciou, em 2018 e 2019, o retorno do sarampo, que resultou em mortes, incluindo bebês.

Salientamos a importância de vacinar, é evitar que outras doenças importantes voltem a ser transmitidas,

é preciso reforçar a importância da vacinação: acompanhe o calendário de vacinas do Ministério da

Saúde e mantenha sua carteirinha em dia.

Sugestão de link:

Biotecnologia aplicada ao desenvolvimento de vacinas. Disponível

em:https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000300003. Acesso em

28 de janeiro de 2021.

Visualização 3D da vacina contra hepatite B no veículo de administração oral SBA-15.Disponível em:

https://www.nature.com/articles/s41598-019-42645-5. Acesso em 28 de janeiro de 2021.

Doenças preveníveis por meio da vacinação. Disponível

em:https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1013-doencas-preveniveis-por-meio-da-vacinacao.

Acesso em 28 de janeiro de 2021.

Caderneta de Saúde-Ministéio da Saúde. Disponível em:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_5ed.pdf. Acesso em 28 de janeiro

de 2021.

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TEXTO 2 - DESENVOLVIMENTO DA VACINA

Assista ao vídeo: https://youtu.be/zIcX0_dbtZo

“Coronaoquê? - Uma vacina contra o coronavírus - Canal ClickCiência UFSCar”

FIGURA 2 - Série de vídeos para crianças sobre a Covid-19.

FONTE: Disponível em: < http://bit.ly/3dqApO0 > . Acesso em: 5 jan. 2021.

As vacinas são produtos de pesquisa científica da mais alta qualidade, que envolve profissionais

em diferentes áreas do conhecimento que asseguram a sua qualidade, a sua segurança e a sua efetividade

na prevenção da doença. Vacina é ciência!

O desenvolvimento da vacina é um trabalho complexo de estabelecer a melhor maneira de expor

o corpo, de forma segura, a esse contato antecipado. As vacinas precisam conter ao menos pedaços dos

micro-organismos, que sejam inofensivos o suficiente para serem seguros de injetar no corpo humano.

Mas, por outro lado, essas frações precisam ter as informações necessárias para que o corpo consiga

trabalhar na produção de anticorpos e se preparar para a infecção.Assim, os pesquisadores precisam

identificar inicialmente quem é o agente causador da doença, ou seja, qual é o micro-organismo que

precisa ser combatido pelo sistema imunológico do corpo. Em seguida são realizados trabalhos com o

agente causador para detectar parte do corpo do micro-organismo, uma molécula, que provoque resposta

do sistema imunológico ao entrar em contato com células humanas. Neste caso, ele pode ser

fragmentado, inativado, purificado ou combinado com outros elementos.

Cabe destacar, que o conhecimento da Química tem grande importância em praticamente todo o

desenvolvimento de uma vacina, uma vez que que o profissional Químico é quem detém do

conhecimento do processo de produção e das condições que podem ser utilizadas para fazer as

formulações e a produção das moléculas, é ele quem vai dizer o que pode, o que não pode e quais são as

condições mais favoráveis. Nesse sentido, os cientistas fazem testes em laboratórios, buscando

moléculas, princípios ativos e avaliando o que funciona e o que não funciona, por meio de vacinas para

outros vírus que já existem e outras pesquisas que já estão em andamento.

O principal componente para a fabricação é o chamado IFA, sigla para Ingrediente Farmacêutico

Ativo que é o princípio ativo da vacina, componente que permite que o corpo desenvolva uma memória

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imunológica e combata o coronavírus, ou seja, são eles que vão "enganar" o nosso corpo para produzir

os anticorpos, que vão reagir se e quando o corpo for realmente contaminado.

Além desse princípio ativo, existem compostos químicos presentes nas vacinas, chamados de

excipientes, que apesar de não serem responsáveis pela atividade farmacológica, servem para o perfeito

funcionamento até o final do prazo de validade, que são os casos, por exemplo, dos sais de alumínios

que funcionam como conservante impedindo a proliferação de bactérias.

Atualmente no Brasil, duas vacinas contra o Coronovírus são oferecidas a parte da população.

No caso da Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e trazida ao Brasil pelo Butantan, o

IFA é uma versão enfraquecida do novo coronavírus que, quando injetada, faz com que as defesas

naturais do corpo criem a chamada memória imunológica.

A memória imunológica é um mecanismo no qual o organismo, ao entrar em contato com

determinado agente infeccioso, desenvolve anticorpos capazes de reconhecê-lo e combatê-lo no futuro.

O processo de enfraquecimento do vírus pode ser feito a partir de intervenções químicas ou

físicas, em métodos amplamente utilizados na indústria farmacêutica. A Sinovac não divulgou

exatamente qual técnica usa na Coronavac.

As intervenções químicas mais comuns envolvem inserir o vírus em uma solução ácida, que faz

com que sua estrutura seja enfraquecida, ou então a partir da aplicação de uma espécie de detergente,

que quebra a camada externa do vírus. As intervenções físicas são feitas a partir da exposição do vírus a

temperaturas elevadas ou ao vapor de água, que também fazem com que a estrutura do agente infeccioso

seja comprometida.

Já a vacina da Universidade de Oxford feita em parceria com a farmacêutica anglo-sueca

AstraZeneca tem como IFA um vírus que causa gripes em chimpanzés chamado adenovírus.

Em sua estrutura, o coronavírus conta com uma proteína chamada spike. O que os pesquisadores

de Oxford fizeram foi adicionar esse composto ao adenovírus. Ao ser injetado, o adenovírus portador da

proteína spike ativa as defesas naturais do corpo, que identificam o corpo estranho e criam memória

imunológica em relação a ele.

Para fazer esse processo todo, é preciso injetar a proteína spike em uma cultura de células

retiradas de um rim humano. Depois, levar as células contaminadas para dentro do adenovírus e

controlar suas temperaturas em equipamentos especiais para que elas possam se reproduzir. Por fim, o

líquido passa por uma série de filtros e processos de purificação antes de ser envasado e distribuído.

Ambas as vacinas geram a mesma reação no organismo, mas fazem isso a partir de caminhos

distintos. Para a população em geral, não há nenhuma diferença, já que ambas foram consideradas

eficazes e seguras.

É importante ressaltar que o Brasil não tem uma política governamental para incentivar a

produção dos insumos farmacêuticos ativos, por isso o país é dependente da China e da Índia para a

fabricação desses insumos. E o Butatan e a Fiocruz? Os dois institutos têm tecnologia para transformar o

insumo em vacina, mas sem a substância não podem fazer nada.

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Sugestões de link:

Veja Saúde. Quimiofobia: o medo irracional de alguns produtos e ingredientes. Disponível em:

https://bityli.com/U5Cmm. Acesso em 29 de janeiro de 2021.

Agência FAPESP. Medicamentos, vacinas, soberania e desenvolvimento: onde entra a Química?.

Disponível em: https://bityli.com/P0wbh. Acesso em 29 de janeiro de 2021.

Mundo Educação. Vacinas. Disponível em: https://bityli.com/uO3c3. Acesso em 29 de janeiro de 2021.

Brasil Escola. Vacina contra a gripe. Disponível em: https://bityli.com/8Zpoy. Acesso em 29 de janeiro

de 2021.

Associação médica de Londrina. A produção e o processo de desenvolvimento de uma vacina para o

novo coronavírus. Disponível em: https://bityli.com/WOOB5. Acesso em 29 de janeiro de 2021.

Sanar. Fake news sobre as vacinas para Covid-19 podem atrapalhar imunização. Disponível em:

https://bityli.com/ltygr. Acesso em 29 de janeiro de 2021.

TEXTO 3 - VACINAS: MECANISMOS E EVOLUÇÃO.

FIGURA 3 - Mapeamento da Interação entre HIV e anticorpo.

FONTE: Disponível em: < https://bit.ly/3qA1nX9 > . Acesso em: 5 jan. 2021.

As vacinas (Dado o contexto pandêmico atual) estão no epicentro de debates sobre tratamentos

medicinais efetivos e leis compulsórias (obrigatórias) de imunização. Ao longo da história estas

ajudaram a reduzir expressivamente a incidência de doenças tais como: pólio, sarampo e tétano, entre

várias outras doenças. Hoje, são consideradas parte do tratamento com melhor custo-benefício em saúde

pública. Os objetivos principais das imunizações são prevenir o desenvolvimento do quadro clínico no

indivíduo e, ao alcançar um nível de imunidade elevado em grandes segmentos da população, se obter o

controle ou mesmo a eliminação de determinada virose.

Essa eliminação foi alcançada nas Américas com a varíola, com a poliomielite pelo vírus

selvagem e espera-se que o mesmo ocorra, em breve, com relação ao sarampo. Além da imunização

básica realizada na primeira infância, vacinas virais podem ser utilizadas em outras fases da vida, como

a vacinação anti-rábica, que é realizada quando há suspeita de que o indivíduo atacado por animal possa

ter se infectado pelo vírus.

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Quando as vacinas foram criadas?

Os primeiros vestígios do uso de vacinas, com a introdução de versões atenuadas de vírus no

corpo das pessoas, estão relacionados ao combate à varíola no século X, na China. Porém, a teoria era

aplicada de forma bem diferente:

“Os chineses trituravam cascas de feridas provocadas pela doença e assopravam o pó, com o vírus

morto, sobre o rosto das pessoas. “

Foi em 1798 que o termo “vacina” surgiu pela primeira vez, graças a uma experiência do médico

e cientista inglês Edward Jenner. Ele ouviu relatos de que trabalhadores da zona rural não pegavam

varíola, pois já haviam tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo humano.

Ele então introduziu os dois vírus em um garoto de oito anos e percebeu que o rumor tinha de

fato uma base científica.

“A palavra vacina deriva justamente de Variolae vaccinae, nome científico dado à varíola bovina.”

Em 1881, quando o cientista francês Louis Pasteur começou a desenvolver a segunda geração de

vacinas, voltadas a combater a cólera aviária e o carbúnculo.

“Ele sugeriu o termo para batizar sua recém-criada substância, em homenagem a Jenner.”

A partir de então, as vacinas começaram a ser produzidas em massa e se tornaram um dos

principais elementos para o combate a doenças no mundo.

Tipos de vacina utilizados

As vacinas virais são classificadas como:

Vacinas vivas, que contêm vírus vivo e atenuado em laboratório,

Vacinas mortas, que contêm vírus ou suas subunidades submetidos a agentes físicos ou químicos que

os inativam, isto é, eliminam a capacidade de eles se multiplicarem no hospedeiro.

VACINAS VIVAS ATENUADAS

As vacinas virais com partículas capazes de se multiplicar nos vacinados tiveram como trabalho

pioneiro aquele desenvolvido por Jenner, em torno do final do século XVIII, quando utilizou material

obtido de lesões de pele de animais para imunizar contra a varíola. Jenner baseou-se no fato de que

ordenhadores apresentavam com freqüência lesões vesiculosas nas mãos, por contágio com bovinos com

lesões semelhantes, causadas por vírus do mesmo grupo da varíola.

Ao contrário do restante da população, aquelas pessoas raramente apresentavam essa doença, de

larga disseminação naquela ocasião na Europa. Na Antiguidade, especialmente na China, descreveram-

se práticas de expor pessoas sadias a material coletado de vesículas, bem como de crostas obtidas de

pacientes de varíola.

Essa prática atravessou os séculos, embora ocorressem também formas graves da doença em

vacinados. Inicialmente se utilizou o cultivo dos vírus em animais, técnica usada por Pasteur para criar

sua vacina anti-rábica, através da passagem do vírus em cérebro de coelho e posterior tratamento por

métodos químicos.

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O ovo embrionado de galinha, introduzido na década de 1930, permitiu o cultivo de alguns vírus,

como o grupo varíola vacínia e o vírus da influenza, cujas vacinas são até hoje preparadas nesse sistema.

Com o desenvolvimento das técnicas de cultura de tecidos, a partir também da década de 1930,

quando a vacina da febre amarela foi desenvolvida, utilizando o cultivo do vírus em fragmentos de

embrião de galinha em suspensão, e especialmente a partir da década de 1950, um grande número de

vírus começou a ser cultivado nesses sistemas.

A cultura de tecidos passou a permitir o cultivo em condições controladas de vários vírus usados

para vacina, sendo o primeiro deles o agente da poliomielite. Inicialmente com este vírus, cultivado em

células renais de macaco, se obteve, com Jonas Salk, uma vacina inativada, tratando-se os vírus com

formol.

Sabin desenvolveu, no mesmo sistema de cultivo, uma vacina viva, de uso oral, que acabou por

se tornar uma extraordinária ferramenta para eliminar a poliomielite das Américas e, espera-se, em

breve futuro também do mundo. As vacinas vivas apresentam algumas vantagens importantes sobre as

vacinas inativadas. A principal delas é o envolvimento de todos os componentes do sistema imune no

desenvolvimento da imunidade contra a partícula vacinal íntegra e que se multiplica no organismo do

vacinado. Com isso a resposta imune é completa e mantém-se por longos períodos, reproduzindo muito

proximamente a resposta à infecção natural.

As vacinas vivas, em geral, apresentam menor custo de produção, o que possibilita a sua

utilização em grande escala, como foi o caso das vacinações contra a varíola e poliomielite, ambas com

a finalidade de erradicar essas doenças do mundo.

Entre as desvantagens das vacinas vivas destaca-se a possibilidade de efeitos adversos que

surgem quando da multiplicação no hospedeiro, seja por fatores individuais, seja por uma reversão

genética da amostra vacinal, tornando-a mais virulenta.

Esses fenômenos foram amplamente estudados na vacina oral contra a poliomielite, quando se

observam casos clínicos de doença paralítica após a vacina, com uma tendência das amostras eliminadas

pelas fezes apresentarem alguns caracteres genéticos das amostras selvagens das quais derivaram. Outro

problema observado é a vacinação inadvertida de crianças imunodeficientes, nas quais os vírus vacinais

passam a ser eliminados por longos períodos de tempo.

Efeitos adversos foram observados na vacina contra a varíola, algumas vezes graves, e mais

recentemente também foram identificados nas vacinas contra a caxumba e a febre amarela. Outro

problema que ocorre com as vacinas vivas é a possibilidade de sua deterioração durante o processo de

transporte e armazenagem, exigindo, para aquelas que não podem ser liofilizadas, a montagem de uma

extensa rede de refrigeração, para permitir que o produto chegue ao receptor em perfeitas condições de

uso.

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VACINAS INATIVADAS

As vacinas inativadas são utilizadas rotineiramente na prevenção de inúmeras doenças, como a

influenza, poliomielite (vacina tipo Salk), raiva e hepatite A. Os vírus são inativados por vários métodos

químicos, em particular o formol ou detergentes, como na influenza.

No caso da hepatite B, uma vacina foi desenvolvida a partir dos vírus contidos no sangue de

portadores crônicos de hepatite. Por processos de purificação e concentração a partir do plasma de

portadores crônicos do vírus, são separadas as partículas esféricas do vírus, com cerca de 22nm de

diâmetro, as quais são submetidas ao formol, para inativação.

Essa vacina, ainda usada em alguns países asiáticos, sofreu grandes restrições com o surgimento

do vírus HIV, pela possibilidade teórica da presença deste vírus no produto final, embora isto nunca

tenha sido demonstrado. Com isto optou-se, no caso da hepatite B, pela vacina obtida por expressão do

antígeno imunizante do vírus em leveduras, que se constituiu na primeira vacina utilizada em larga

escala obtida por técnicas de recombinação genética.

Essa vacina inativada se tornou também a primeira vacina anticâncer desenvolvida, uma vez que

expressiva porção dos portadores crônicos de hepatite B evolui para o carcinoma primário do fígado.

As vacinas inativadas oferecem como grande vantagem mais segurança, pois não há

multiplicação do agente no organismo do vacinado, porém, tendem a induzir uma imunidade menos

duradoura e a exigir, com isso, a aplicação de mais de uma dose no esquema de imunização, bem como

a repetição das imunizações ao longo dos anos. Exemplo típico são as vacinas inativadas contra a

influenza, que devem ser aplicadas a cada ano. Este fato significa um custo mais alto na utilização

desses produtos.

NOVAS TECNOLOGIAS PARA O PREPARO DE VACINAS VIVAS

Os processos de atenuação de virulência tradicionalmente utilizados para a obtenção de vacinas

vivas se baseiam em passagens dos vírus em células de hospedeiros diversos e em diferentes condições e

temperaturas, levando ao surgimento de mutantes menos virulentos, sendo frequentemente difícil definir

com clareza os mecanismos dessa atenuação. Assim, por exemplo, nunca foi possível reproduzir as

mutações que geraram a vacina contra a febre amarela, apesar de serem utilizadas as mesmas condições

experimentais. O avanço da biologia molecular permitiu reconhecer algumas mutações envolvidas com

a modificação de virulência de alguns vírus, como o da poliomielite, sendo este o mais bem estudado

desse ponto de vista.

O contínuo progresso da biologia molecular deverá permitir o desenvolvimento de partículas

virais com modificações dirigidas que levem à criação de partículas atenuadas e estáveis, em condições

de serem aplicadas como imunizantes.

Deleções: As deleções representam a retirada da partícula viral de segmentos genômicos, com a

eliminação de uma ou mais proteínas, conduzindo a atenuação da amostra para o hospedeiro. Essas

proteínas podem ser responsáveis pela virulência da amostra ou por um mecanismo de fuga ao sistema

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imunológico. Como muitas dessas deleções são de difícil restauração pelos vírus, considera-se que

constituem um mecanismo seguro de se obter mutantes ainda imunizantes, porém de mais baixa

virulência.

Inserções: Ao contrário das deleções, neste caso, fragmentos genômicos são inseridos nas partículas

virais, visando à redução de sua virulência. Utilizam-se genes que codificam proteínas com atividade

antiviral, como o interferon, fator de necrose tumoral e interleucinas. Nessas condições a replicação

viral é limitada, mas poderá ser suficiente para produzir anticorpos no hospedeiro. Exemplo notável é o

vírus respiratório sincicial, agente de um quadro respiratório grave em crianças e no qual a inserção do

gene do interferon gama levou a uma atenuação da amostra, mantendo-se uma excelente resposta

humoral.

Quimeras virais: denominam-se quimeras virais as partículas não existentes na natureza e que são

obtidas por introdução de fragmentos de um vírus em outro, em geral, mas não necessariamente, da

mesma família. Exemplos dessa tecnologia, que vem se expandindo fortemente, são numerosos, como a

utilização do vírus vacinal da febre amarela para expressar fragmentos de outros flavivírus, como

dengue e encefalite japonesa B. No caso do dengue, partículas do tipo 4 foram utilizadas para a

construção de quimeras contendo os demais tipos.

Vacinas de ADN viral: Um novo método de se obter imunidade foi desenvolvido através da

inoculação, diretamente no indivíduo, de fragmentos genômicos de células contendo ADN viral do vírus

contra o qual se quer imunizar, juntamente com fatores promotores de sua multiplicação. Esses

fragmentos são capazes de se multiplicar em células como os miócitos do hospedeiro e formar as

proteínas imunizantes no vacinado. Vírus respiratórios, em especial o da influenza, apresentaram uma

resposta adequada nos experimentos iniciais, expandidos posteriormente a outros vírus.

BRASIL E AS VACINAS

O Brasil, desde os trabalhos pioneiros de Oswaldo Cruz e Vital Brasil, seguidos por vários outros

ao longo do século XX, foi capaz de produzir grande parte dos imunobiológicos que necessitava para a

sua população. A partir da década de 1980 um plano nacional de investimentos em instalações e

equipamentos nos produtores estatais resultou em uma grande revitalização da área, sendo atingida

grande parte das metas propostas dentro das tecnologias então disponíveis.

Esse plano nacional não só permitiu o financiamento dos laboratórios produtores, como o

Instituto Butantã (SP) e Bio-Manguinhos (RJ), como ainda estabeleceu metas e definiu o que caberia a

cada grupo, evitando a superposição de atividades e estimulando a realização de pesquisas de

desenvolvimento em comum de novos produtos.

Entretanto, nesse campo tecnológico, em que os novos desenvolvimentos ocorrem com grande

rapidez, é necessário manter as pesquisas de boa qualidade, sem o que não se consegue avançar de modo

efetivo.

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Estrategicamente, a par das aplicações em instalações, faltaram no país investimentos mais

substanciais das agências financiadoras nas pesquisas básica e tecnológica aplicadas a vacinas e

imunobiológicos em geral.

Nas últimas décadas ocorreu um grande crescimento do interesse no campo do desenvolvimento

e da utilização de vacinas, bem como um grande aumento das taxas de cobertura vacinal no mundo. Isso

foi acompanhado por um maior investimento no desenvolvimento de vacinas para uso humano e em

suas técnicas de preparo em maiores volumes e de aplicação nas populações.

Um esforço deve ser realizado para que maior número de pesquisadores e tecnólogos atue na

área de vacinas no país, reduzindo a dependência de tecnologia externa, em especial naquelas vacinas

em que há mais interesse em sua obtenção pelos países em desenvolvimento.

No país as vacinas virais humanas contra a febre amarela, o sarampo, a raiva, a poliomielite e a

hepatite B, passaram por fase de avaliação ou desenvolvimento, diretamente ou através de parcerias

internacionais, a implantação do preparo das vacinas contra a rubéola, a caxumba, a varicela e a hepatite

A, além do aperfeiçoamento das atuais vacinas para a febre amarela e a raiva.

(Texto adaptado - Fontte: Disponível em: http://bit.ly/3rH3WHm . Acesso em: 5 fev. 2021).

Sugestões de link:

SCHATZMAYR, H. G. Novas perspectivas em vacinas virais. História, Ciências, Saúde Manguinhos,

vol. 10 (suplemento 2). Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?

script=sci_arttext&pid=S0104-59702003000500010#:~:text=Novas%20tecnologias%20para%20o

%20preparo,no%20caso%20da%20hepatite%20B>. Acesso em: 25 de janeiro de 2021.

Vacinas: as origens, a importância e os novos debates sobre seu uso. Disponível em:

< https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1263-vacinas-as-origens-a-importancia-e-os-novos-

debates-sobre-seu-uso?showall=1&limitstart=>. Acesso em: 25 de janeiro de 2021.

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ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR / APC – OAP(REFERENTE AO PERÍODO DE 04 A 26 DE FEVEREIRO DE 2021)

Disciplina: BiologiaProfessor (a): FABIANA NUNES SANTANA VERÍSSIMOTurmas: 3º ABCDEFAluno (a): ____________________________________________________________________Devolução da atividade: Entregar impressa na escola.Horário de atendimento a dúvidas: Segunda feira a Quinta-feira das 7h às 11h.Valor da atividade: 2,0 (dois) pontosPeríodo para realização: de 01/03/2021 a 19/03/2021Prazo de entrega: até 19/03/2021

Questões (referentes ao texto 1)

01) Milhares de pessoas estavam morrendo de varíola humana no final do século XVIII. Em 1796, o

médico Edward Jenner (1749-1823) inoculou em um menino de 8 anos o pus extraído de feridas de

vacas contaminadas com o vírus da varíola bovina, que causa uma doença branda em humanos. O garoto

contraiu uma infecção benigna e, dez dias depois, estava recuperado.Meses depois, Jenner inoculou, no

mesmo menino, o pus variolosus humano, que causava muitas mortes. O menino não adoeceu.

Considerando o resultado do experimento, qual a contribuição desse médico para a saúde humana?

02) (Enem 2011-adaptada) Para aumentar a imunidade populacional relativa ao vírus da gripe A, o

governo brasileiro lança todos os anos a Campanha de vacinação contra a gripe e oferece vacinas para

os grupos mais suscetíveis.Os sintomas mais sérios da Gripe A, causada pelo vírus H1N1, foram

apresentados por pessoas mais idosas e por gestantes. O motivo aparente é a menor imunidade desses

grupos contra o vírus. A vacina contra o H1N1, assim como qualquer outra vacina contra agentes

causadores de doenças infectocontagiosas, aumenta a imunidade deixando o organismo protegido contra

essas doenças. Explique o processo de imunização.

03) Para essa atividade, é necessário ter em mãos o seu Cartão de Vacinação e fazer uma pesquisa para

verificar se suas vacinas estão em dia. É importante observar e caso esteja faltando e, pesquise se ainda

pode receber a vacina. Quais são as vacinas já tomadas até a idade atual e as doenças prevenidas.

Questão (referentes ao texto 2)

04) (UFMG) A Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, instituída pelo Ministério da Saúde do

Brasil, vem-se revelando uma das mais abrangentes dirigidas à população dessa faixa etária. Além da

vacina contra a gripe, os postos de saúde estão aplicando, também, a vacina contra pneumonia

pneumocócica.

É correto afirmar que essas vacinas protegem porque?

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a) são constituídas de moléculas recombinantes.

b) contêm anticorpos específicos.

c) induzem resposta imunológica.

d) impedem mutações dos patógenos.

05) Sabemos que as vacinas são capazes de estimular a produção de anticorpos pelo corpo, protegendo-

nos, portanto, de doenças. Graças a essa capacidade, dizemos que as vacinas garantem-nos:

a) uma imunização passiva.

b) uma imunização imediata.

c) uma imunização prolongada.

d) uma imunização ativa.

e) uma imunização contínua.

06) Sabe-se que é crescente o número de notícias fakenews que circulam e prejudicam a sociedade,

principalmente neste momento de pandemia. Segundo o Datafolha, 9% da população brasileira não quer

se vacinar contra a Covid-19 e sabemos como é importante a vacinação contra a disseminação das

doenças.

Diante disso, produza um slogan de conscientização e sensibilização( frase ) sobre a importância da

vacinação e o combate às informações errôneas, por exemplo, que a vacina irá modificar o DNA dos

seres humanos.

Questão (referentes ao texto 3)

07) Leia o texto 3 (VACINAS: MECANISMOS E EVOLUÇÃO) elabore 5 (cinco) perguntas sobre o

tema abordado com suas respectivas respostas.

FIGURA 4 – Vacina utilizada em campanha de Imunização no Brasil.

FONTE: Disponível em: http://bit.ly/3rJnpa2 , Acesso em: 10 fev. 2021.

BOM TRABALHO!