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PRESTAÇÃO DE CONTAS PARTIDÁRIA ALGUMAS ORIENTAÇÕES 1 – Os diretórios municipais estão obrigados a prestarem contas anualmente até o dia 30 de abril do ano subseqüente, conforme Resolução TSE nº 21841/2004. 2 – É de conhecimento que grande parte dos diretórios municipais não possui sede partidária e suas atividades são desenvolvidas na residência do dirigente ou em locais cedidos por terceiros. Neste caso, deverá ser formalizado Termo de Comodato para regularizar o uso do espaço físico, telefone, consumo de luz e despesas de manutenção, a ser estimados, mês a mês, em valor, possibilitando lançamento em receita de doações e despesas correspondentes, conforme classificação contábil. 3 – Os diretórios municipais deverão contratar contador ou técnico de contabilidade habilitado junto ao Conselho Regional de Contabilidade, cujos serviços poderão, igualmente, ser registrados como doação, para fins de escrituração do Livro Diário e Razão, permitindo a elaboração do Balanço e da Prestação de Contas de acordo com a referida Resolução TSE nº 21841/2004. 4 – Providências imediatas: inscrição no CNPJ ou transferência de titular: abertura de conta corrente em nome do diretório municipal; RESOLUÇÃO TSE Nº 21841/2004 – trechos importantes Art. 3º Constituem obrigações dos partidos políticos, pelos seus órgãos nacional, estaduais, municipais ou zonais (Lei nº 9.096/95, art. 30):

Web viewelaboradas utilizando-se o Plano de Contas instituído pelo Tribunal Superior Eleitoral. § 2° A obrigatoriedade de abrir e manter conta bancária

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PRESTAÇÃO DE CONTAS PARTIDÁRIA

ALGUMAS ORIENTAÇÕES

1 – Os diretórios municipais estão obrigados a prestarem contas anualmente até o dia 30 de abril do ano subseqüente, conforme Resolução TSE nº 21841/2004.

2 – É de conhecimento que grande parte dos diretórios municipais não possui sede partidária e suas atividades são desenvolvidas na residência do dirigente ou em locais cedidos por terceiros. Neste caso, deverá ser formalizado Termo de Comodato para regularizar o uso do espaço físico, telefone, consumo de luz e despesas de manutenção, a ser estimados, mês a mês, em valor, possibilitando lançamento em receita de doações e despesas correspondentes, conforme classificação contábil.

3 – Os diretórios municipais deverão contratar contador ou técnico de contabilidade habilitado junto ao Conselho Regional de Contabilidade, cujos serviços poderão, igualmente, ser registrados como doação, para fins de escrituração do Livro Diário e Razão, permitindo a elaboração do Balanço e da Prestação de Contas de acordo com a referida Resolução TSE nº 21841/2004.

4 – Providências imediatas: inscrição no CNPJ ou transferência de titular: abertura de conta corrente em nome do diretório municipal;

RESOLUÇÃO TSE Nº 21841/2004 – trechos importantes

Art. 3º Constituem obrigações dos partidos políticos, pelos seus órgãos nacional, estaduais, municipais ou zonais (Lei nº 9.096/95, art. 30):I – providenciar inscrições distintas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) para suas esferas nacional, estadual, municipal ou zonal;II - manter escrituração contábil, sob responsabilidade de profissional habilitado em contabilidade, de forma a permitir a aferição da origem de suas receitas e a destinação de suas despesas, bem como a aferição de sua situação patrimonial;III – abrir e manter contas bancárias distintas, destinadas ao registro da movimentação dos recursos financeiros oriundos do Fundo Partidário e aqueles provenientes de outras fontes;IV - prestar contas à Justiça Eleitoral referentes ao exercício findo, até 30 de abril do ano seguinte (Lei nº 9.096/95, art. 32, caput); eV – remeter à Justiça Eleitoral, nos anos em que ocorrerem eleições, na forma estabelecida no art. 16 desta Resolução, balancetes de verificação referentes ao período de junho a dezembro (Lei nº 9.096/95, art. 32, § 3º).§ 1° A escrituração contábil e todas as peças dela resultantes, inclusive os balancetes de verificação a que se refere o inciso V deste artigo, devem ser

elaboradas utilizando-se o Plano de Contas instituído pelo Tribunal Superior Eleitoral.§ 2° A obrigatoriedade de abrir e manter conta bancária destinada à movimentação de recursos do Fundo Partidário só se aplica aos órgãos partidários que recebam recursos dessa natureza, direta ou indiretamente.§ 3° A obrigação de abrir e manter conta bancária destinada ao eventual recebimento de recursos provenientes de outras fontes e registro da respectiva movimentação independe do seu recebimento.CAPÍTULO IIDA RECEITAArt. 4º O partido político pode receber cotas do Fundo Partidário, doações e contribuições de recursos financeiros ou estimáveis em dinheiro de pessoas físicas e jurídicas (Lei nº 9.096/95, art. 39, caput).§ 1º Os depósitos e as movimentações dos recursos oriundos do Fundo Partidário devem ser feitos pelo partido político em estabelecimentos bancários controlados pela União ou pelos Estados e, na inexistência desses na circunscrição do respectivo órgão diretivo, em banco de sua escolha (Lei nº 9.096/95, art. 43).§ 2º As doações e as contribuições de recursos financeiros devem ser efetuadas por cheque nominativo cruzado ou por crédito bancário identificado, diretamente na conta do partido político (Lei nº 9.096/95, art. 39, § 3º).§ 3º As doações de bens e serviços são estimáveis em dinheiro e devem:I - ser avaliadas com base em preços de mercado;II – ser comprovadas por:a) nota fiscal de doação de bens ou serviços, quando o doador for pessoa jurídica;b) documentos fiscais emitidos em nome do doador ou termo de doação por ele firmado, quando se tratar de bens ou serviços doados por pessoa física;c) termo de cessão, ou documento equivalente, quando se tratar de bens pertencentes ao doador, pessoa física ou jurídica, cedidos temporariamente ao partido político;III - ser certificadas pelo tesoureiro do partido mediante notas explicativas.CAPÍTULO VDA PRESTAÇÃO DE CONTASArt. 12. As direções nacional, estadual e municipal ou zonal dos partidos devem apresentar ao órgão competente da Justiça Eleitoral, a prestação de contas anual até o dia 30 de abril do ano subsequente (Lei nº 9096/95, art. 32, caput).§ 1º. O não-recebimento de recursos financeiros em espécie, por si só, não justifica a apresentação de prestação de contas sem movimento, devendo o partido registrar todos os bens e serviços estimáveis em dinheiro recebidos em doação, utilizados em sua manutenção e funcionamento.