Winnicott

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Resumo sobre as teorias de Winnicott

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  • Winnicott

    Prof Ms Mnica C Assaiante de Souza Terapeuta Ocupacional

    2015

    Universidade Federal de So Carlos Centro de Cincias Biolgicas e da Sade Departamento de Terapia Ocupacional

  • Winnicott Mdico pediatra Psicanalista (supervisionado por Melanie Klein)

    Trabalhou como auxiliar de enfermeiro na 1

    Guerra Mundial, depois formou-se em medicina

    Atuou com crianas separadas de suas famlias devido guerra

    Influncia do meio no desenvolvimento psquico, na formao e evoluo do eu superior

  • Fase Dependncia Absoluta

    0 6m

    Lactente no sabe que dependente: ele e o meio so um

    Dependncia absoluta da me ou substituto (pessoa permanente)

    3 funes maternas, ocorrendo simultaneamente, que visam a adaptao do beb ao meio e a diferenciao deste

  • Funes Maternas

    Apresentao do objeto

    Atravs do oferecimento do seio ou mamadeira, o lactente passa a esperar alguma coisa o mundo externo comea assumir forma

    Onipotncia: beb tem a iluso de que ele criou o objeto. Sua existncia se torna real quando esperado.

    Atravs dessa funo, a criana aprende a experimentar diferentes emoes sem se angustiar

  • Funes Maternas

    Holding ( Sustentao)

    O beb protegido fisicamente pele, olhos, tecidos e recebe uma rotina de cuidados. Assim, seu contato com o meio externo feito de forma lenta e cuidadosa. Ele inicia a interiorizao de rotina e sequncia, simplificadas.

    A rotina cria, dessa forma, um ponto de referncia simples e estvel, integrando tempo e espao rudimentares.

  • Funes Maternas

    Handling (Manipulao)

    O toque de extrema importncia para o RN. A manipulao promove a unio da vida psquica e corporal - personalizao

  • Me suficientemente boa

    Me, ou cuidador estvel, que desempenha satisfatoriamente as 3 funes maternas, permitindo o desenvolvimento adequado do beb e a emergncia do self verdadeiro

    Self verdadeiro (eu e apenas eu)

    No incio da vida, somatrio da vida sensrio-motora. Pode ser observado no surgimento do gesto espontneo .

  • Me insuficientemente boa

    No consegue exercer as 3 funes maternas

    Imprevisvel: beb no pode confiar ou prever as reaes da me. Tambm se aplica situao com diversos cuidadores, como abrigos, p. ex.

    Desordens psiquitricas como esquizofrenia, p.ex.

  • Fase de Dependncia Relativa

    6 m a 2 anos

    Criana agora tem conscincia de depender da me ou cuidador. Com a conscincia da dependncia, vem o medo da destruio da me.

    Tolera melhor as falhas desta me / substituto

    Identifica a realidade externa, mostra angstia de separao da me.

  • Fase de Dependncia Relativa

    Criana convive com 2 mes:

    - Me da hora do cuidado e a Me que tem agressividade ou excitao (agitao). A criana que teve uma me suficientemente boa conseguir integrar as duas.

    - Enquanto isto, lida com as fantasias de destruio da me oferecendo carinho e presentes como uma tentativa de reparao.

    - Nessa fase aprende que pode haver uma relao de excitao que no destrutiva nem desestruturante

  • Fenmenos Transicionais

    A partir da segunda semana de vida, a criana comea a perceber que no onipotente. Ao longo da maturao, a desiluso de no ser criadora dos objetos e perceber que separada da me gera angstia. Alm disso, existe um mundo externo povoado de coisas e pessoas.

    A criana usa de artifcios como forma de lidar com essa angstia, para conseguir desta forma realizar a transio entre o mundo interior e exterior: espao transicional.

  • Pode adotar um objeto que assumir para ela as qualidades da me dos momentos tranquilo, dos momentos de cuidado objeto transicional.

    Espao transicional persiste por toda a vida, mesmo aps o abandono do objeto, mantendo a funo de aliviar a constante tenso entre mundo interno e externo. Ser ocupado por diversas atividades.

    A ocorrncia deste fenmeno denota uma me suficientemente boa.

  • Referncias

    ARCANGIOLI, A-M. Introduo obra de Winnicott. In NASIO, J. D. (org). Introduo s obras de Freud, Ferenczi, Groddeck, Klein, Winnicott, Dolto, Lacan. Traduo Vera Ribeiro. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 1995. p. 177 - 202.