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WORKSHOP SAÚDE SUPLEMENTAR E INTERFACES COM PROGRAMAS DE QUALIDADE DE VIDA MILVA GOIS DOS SANTOS VILMA REGINA FREITAS G. DIAS

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WORKSHOP SAÚDE SUPLEMENTAR E

INTERFACES COM PROGRAMAS DE

QUALIDADE DE VIDA

MILVA GOIS DOS SANTOS

VILMA REGINA FREITAS G. DIAS

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1. Presenteísmo e absenteísmo

2. Promoção da Saúde e Envelhecimento Ativo

3. O papel da empresa na promoção da saúde no ambiente do trabalho com vistas a redução do nível de adoecimento

4. Medidas para trabalhar o estresse, ergonomia, reeducação alimentar, estímulo para o exercício físico

5. Resultados gerados

6. Atuação das áreas de recursos humanos, saúde e benefícios.

AGENDA

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ABSENTEÍSMO E PRESENTEÍSMO

Caracteriza-se pelo

fato de o trabalhador

deixar de comparecer

à empresa, conforme a

frequência

Exigida, independente

do motivo.

PRESENTEÍSMO

• É a presença “parcial”

do funcionário, ou seja,

ele está presente na

empresa, mas não

desempenha suas

tarefas de forma

satisfatória e completa

ABSENTEÍSMO

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CLASSES DO ABSENTEÍSMO

• Absenteísmo voluntário – razões particulares, não justificadas por doença, em amparo legal.

• Absenteísmo por doença – inclui todas as ausências por doença ou procedimento médico e odontológico.

• Absenteísmo por patologia profissional - acidente de trabalho ou doença profissional.

• Absenteísmo legal – faltas ao serviço são amparadas na lei.

• Absenteísmo compulsório – impedimento ao Trabalho, ainda que o trabalhador não o deseje, por suspensão imposta pelo patrão, por prisão ou outro

impedimento.

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O que influencia o presenteísmo?

Fatores de Risco• Tabagismo• Etilismo• Alto nível de estresse• Humor deprimido• Hipertensão• Diabetes

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N° Riscos Perda de Produtividade Estimada (%)0 Riscos 01 risco 1,92 riscos 4,43 riscos 7,54 riscos 9,15 riscos 13,06 riscos 14,57 ou + riscos 16,4Fonte: The Association of Health Risks With On-The-Job Productivity

Quanto maior o número de fatores de risco, maior a perda da produtividade

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O que mais influencia o presenteísmo?

ESTILO DE VIDA Perda de Produtividade Estimada

Fumantes 2,8%

Atividade Física 1,9%

Uso de Medicação Ansiolítica 8,4%

PERCEPÇÃO PESSOAL

Insatisfação com a Vida 4,5%

Problemas de Saúde 1,9%

Stress Elevado 4,1%

Insatisfação com a Vida 4,2%

BIOMETRIA

Pressão Elevada 1,3%

Colesterol Elevado (-) 3,7%

IMC >= 30,00 1,5%

FONTE: Fernando Cembranelli - Gerente Médico benCorp

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Epidemiologia dos afastamentos no BrasilFonte: revista Proteção – Levantamento do INSS

• Transtornos mentais - 3ª causa. Perde para lesões traumáticas e LER (Lesão por Esforço Repetitivo – depressão - + de 50% dos afastamentos por transtorno mental

(mulheres, fase da vida)– Ansiedade - stress pós – traumático (acidentes graves). Policiais,

bombeiros, bancários, caminhoneiros– perturbações originadas pelo consumo de substâncias

psicoativas, como álcool, maconha e cocaína– Burnout, uma síndrome de esgotamento profissional (trabalho

uma missão de vida).

Atentar para : Estresse ocupacional – relacionado a metas abusivas, muita cobrança, muita competitividade e a pressão, leva às alterações.

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PRESENTEÍSMOGERENCIAMENTO

1. Conhecer os fatores de risco dos funcionários

2. Ter os indicadores monitorados

3. Implantar Programas de Promoção da Saúde - minimizar os fatores de risco e elevar o nível de saúde e de produtividade.

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PROMOÇÃO DA

SAÚDE E

PREVENÇÃO DE

RISCOS E

DOENÇAS

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POR QUE PROMOÇÃO

DA SAÚDE?

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1. Aumento dos custos da produção

2. O aumento dos custos no cuidado com a saúde

3. Transição demográfica e epidemiológica

4. Impactos das ações de promoção e prevenção

5. Promoção da saúde – mudança do modelo de atenção à saúde

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Mesmo que o conceito esteja desenvolvido,

permanece a dificuldade de traduzi-los em

práticas coerentes e articuladas.

HISTÓRICO1945: expressão usada pela primeira vez

pelo canadense Henry Sigerist. O médico historiador definiu quatro tarefas

essenciais à Medicina: a promoção de saúde, a prevenção de doenças, o tratamento dos doentes e a reabilitação.

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“la salud se promueve

proporcionando

condiciones de vida

decentes, buenas

condiciones de

trabajo, educación,

cultura física y

descanso”

PROMOÇÃO DA SAÚDE - Sigerist

http://www.medicalarchives.jhmi.edu/sgml/sigerist.html

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Relatório Lalonde

http://www.phac-aspc.gc.ca/publicat/sds-sdd/sds-sdd2-b-eng.php

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Existência / ausência

Serviços Saúde 10%

Genética 20%

Meio ambiente 19%

Estilo de vida 51%

Fonte: http://dtr2001.saude.gov.br/

Ministério da Saúde

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a) 1986 – Ottawa - Canadá

b) 1988 – Adelaide - Austrália

c) 1991- Sundsval – Suécia

d) 1997- Jakarta – Indonésia

PROMOÇÃO DA SAÚDE - Conferências importantes:

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1986 – Ottawa (Canadá)

Carta propõe 5 campos centrais:

1. Políticas Públicas Saudáveis;

2. Ambientes favoráveis à Saúde;

3. Reforço na Ação Comunitária;

4. Reorientação do Sistema de Saúde

Parlamento - Ottawa

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Fatores de Risco

Prevenção Primária

Promoção e Prevenção

Leavel e Clark – História Natural das Doenças

Mor

te

Complicações da Doença

Prevenção Terciária

Reabilitação

Instalação da Doença

Sinais e Sintomas

Prevenção Secundária

Diagnóstico precoce e

Limitação do dano

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2. Crise nos Sistemas da Saúde;

PROMOÇÃO DA SAÚDE E

PREVENÇÃO DE RISCOS E

DOENÇAS

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• O que tem gerado a

chamada “crise dos

sistemas de saúde”?

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• CUSTOS ASSISTENCIAIS CRESCENTES

• ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

• TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA COM AUMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS

• INCORPORAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS SEM CONSISTENTES ESTUDOS DE CUSTO-EFETIVIDADE

• ACUMULAÇÃO TECNOLÓGICA

Crise nos Sistemas da Saúde

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FONTE: IBGE (2004) / Mensdes, 2009

A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

9% da população idosaBRASIL2005 a 2030

15% da população idosa

20 MILHÕES MAIS DE 40 MILHÕES

1980 2000 2005

2010 2020 2030

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Perfil demográfico e projeção da população brasileira e de beneficiários de planos privados de assistência médica (Brasil - 2010, 2030 e 2050)

FONTE: ANS, 2010

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SINISTRALIDADE/ ANS, 2012

MODALIDADE DE OPERADORA

2010 2011

Operadoras médico hospitalares

81,1 82,4

Autogestão 89,2 91,4

Cooperativas médicas

80,3 81,8

Medicina de grupo 78,9 79,3

Filantropia 79,5 80,8

Seguradoras esp. saúde

81,2 83,1

Crise nos Sistemas da Saúde

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Taxa de internação de beneficiários e gasto médio por internação (geral), segundomodalidade da operadora (Brasil - 2011)

MODALIDADE

1. Autogestão

2. Cooperativa

Médica

3. Filantropia

4. Medicina de

Grupo

5. Seguradora

Espec.Saúde

FONTE: ANS, 2012

TX

16,6

13,9

20,0

11,8

11,8

GASTO MÉDIO

(R$)

5.619,86

3.730,62

2.504,63

4.191,44

10.254,60

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Hospitais da ANAHP faturam R$ 9,4

bilhões; alta de 20% sobre 2010

(o crescimento de 2010 foi de 16% - R$ 7,5 bilhões - em relação a 2009)

PRINCIPAL ORIGEM DAS RECEITAS É DAS

OPERADORAS DE PLANOS PRIVADOS QUE

RESPONDEM POR CERCA DE R$ 8,9 BILHÕES

DESSE MONTANTE, O QUE CORRESPONDE A

94,4% DO TOTAL

Cenário atual

fonte: http://saudeweb.com.br – em 22 de maio de 2012

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• FEE-FOR-SERVICE

• TIPOLOGIA DE EMPACOTAMENTO

• INCIPIENTE MOVIMENTO DE REMUNERAÇÃO POR

PERFORMANCE

• MODALIDADE DE REGULAÇÃO

• PROBLEMAS DE PAGAMENTO

Crise nos Sistemas de Saúde

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Há incoerência entre:

• Transição demográfica acelerada e forte

predominância de condições crônicas

• E um sistema fragmentado de saúde, voltado

principalmente para as condições agudas e

agudização das condições crônicas

Crise nos Sistemas da Saúde

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• OMS – No Brasil 70% das causas de morte são por doenças crônicas (projetado aumento de 22% para os próximos 10 anos);

• PNAD (2008) – 31,3% das pessoas referiram ter pelo menos uma doença crônica;

• IBGE (2010) – 79,1% dos maiores de 65 anos, relataram apresentar pelo menos uma DC;

Crise nos Sistemas da Saúde

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AGUDAS

1. Duração limitada

2. Manifestação abrupta

3. Autolimitadas

4. Diagnóstico e prognóstico

usualmente precisos

5. Intervenção efetiva, via de

regra

6. Resultado: A CURA

CRÔNICAS

1. Duração longa

2. Manifestação gradual

3. Não autolimitadas

4. Diagnóstico e prognóstico

incertos

5. Intervenção usualmente

com alguma incerteza

6. Resultado: O CUIDADO

CONDIÇÕES AGUDAS E AS CONDIÇÕESCRÔNICAS – diferenças:

FONTE: VON KORFF (1997); ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003)

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3. Características dos Modelos de Atenção à Saúde - Saúde Suplementar

PROMOÇÃO DA SAÚDE E

PREVENÇÃO DE RISCOS E

DOENÇAS

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Características dos Modelos de Atenção à Saúde - Saúde Suplementar

1. O que é para você

Modelo de Atenção à

Saúde?

2. Qual Modelo é

operacionalizado pela

“sua” OPS?

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Características dos Modelos de Atenção à Saúde - Saúde Suplementar

• É o modo como são organizadas, em uma dada população, as ações de atenção à saúde, envolvendo os aspectos tecnológicos e assistenciais.

• É a organização e a articulação entre os diversos

recursos físicos, tecnológicos e humanos disponíveis para enfrentar e resolver os problemas de saúde de uma coletividade.

FONTE: Silva Júnior, A G e Alves, C A.

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MODELO MÉDICO CURATIVO - MMC

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

1. Focado na doença e episódico

2. • Voltado para atenuar os sintomas e promover a

3. cura;

4. Médico centrado

5. Intervencionista

6. Hospitalocêntrico

7. Locus de atenção é o indivíduo

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1. Saúde como ausência de doenças

2. Ênfase no indivíduo doente, isolando-o de seu contexto social

3. Não consideram outros determinantes da saúde-doença

4. Centrados na produção de procedimentos reparadores

5. Fragmentação do cuidado

6. Atuação desarticulada, desintegrada e pouco cuidadora

Características do principal modelo assistencial - Saúde Suplementar

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MMC - SISTEMA FRAGMENTADO

FONTE: MENDES (2002)

densidade tecnológicadensidade tecnológica

complexidadecomplexidade

Organizados por componentes isolados

Orientados para a atenção às condições agudas e para as agudizações das crônicas

Voltados para indivíduos Reatividade Ênfase nas ações curativas Sistemas de entrada aberta e sem

coordenação da atenção Ênfase no cuidado profissional Gestão da oferta Pagamento por procedimentos

Primário

Secundário

Terciário

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A SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL

• A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

• A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA (mudança das causas de adoecimento e de morte)

• A CARGA DE DOENÇAS: Diminuição de infecções, desnutrição e problemas

de saúde reprodutiva; Forte predomínio das doenças crônicas e de seus

fatores de riscos: tabagismo, sobrepeso, inatividade física, uso excessivo de álcool e outras drogas e alimentação inadequada

Crescimento da violência e das causas externas

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MODELO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE - MAIS -

Regulação do Setor da Saúde Suplementar - novo momento: o foco na Saúde

• Introdução da ATENÇÃO À SAÚDE como

dimensão prioritária do processo regulatório

• ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE como o

conjunto das ações de promoção, proteção,

diagnóstico, tratamento e reabilitaçãoFONTE: ANS, 2007

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Para responder a complexidade da saúde e a produção da atenção integral, o modelos devem:

Articular e integrar:

• Atenção ambulatorial, hospitalar, cuidados intensivos, urgência e emergência, SADTs

• Ações de promoção, proteção, diagnóstico precoce, controle, tratamento e reabilitação

Implementar as Linhas de cuidado

Regulação do Setor da Saúde SuplementarMAIS

FONTE: ANS, 2007

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• Profissionalização e democratização dos serviços

• Articulação em Rede• Participação da Sociedade / controle dos Beneficiários

• Aumentar a Resolubilidade, a Eficiência e a Efetividade GRANDE PACTO ENTRE OS ATORES DA SAÚDE SUPLEMENTAR PARA MUDANÇA DO MODELO (OPERADORAS, PRESTADORES, BENEFICIÁRIOS E ÓRGÃO REGULADOR)

MAIS - beneficiário centrado

FONTE: ANS, 2007

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Características dos modelos de Atenção existentes no setor da

Saúde SuplementarGastam muito

e sem necessidade

Conseguem poucos

resultados

Contribuem pouco na

melhoria da saúde

BaixaEficiência

BaixaEficácia

BaixaEfetividade

FONTE: ANS, 2007

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REPENSANDO E CONSTRUINDO MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE SOB

NOVAS BASESOtimizar gastos

segundo necessidades

Aumentar e qualificar os resultados

Contribuir mais na melhoria da

saúde

Aumentar aEficiência

Aumentar aEficácia

Aumentar efetividade

FONTE: ANS, 2007

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1. Não focam a promoção e a prevenção

2. Atendem sob demanda (espontânea)

3. Centralidade da atenção médica

4. Crescente especialização médica

5. Centralidade da atenção hospitalar

6. Incorporam acriticamente novas tecnologias

7. Excedem em procedimentos de alto custo

8. Não avaliam sistematicamente seus resultados

Principal Modelo Assistencial na Saúde Suplementar – Características

FONTE: ANS, 2007

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AS CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS INTEGRADOS DE ATENÇÃO À SAÚDE

Organizado por um contínuo de atenção

Organizado em rede Orientado para a atenção a condições crônicas e agudas

Voltado para uma população O sujeito é agente de saúde Financiamento diferenciado Atenção integral Cuidado multiprofissional Gestão das necessidades Proativo

FONTE: MENDES (2009)

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

HOSPITAL

HOSPITALDIA

CLÍNICA ESPECIALIZAD

A

ATENÇÃO DOMICILIA

R

CONSULTÓRIOS ESPECIALISTA

S

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4. Promoção da Saúde e Prevenção de riscos e doenças

PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE

RISCOS E DOENÇAS

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1. O que é promoção da saúde?

2. O que é prevenção de riscos e doenças?

3. Há operacionalização de programa de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças pela “sua” OPS?

Promoção da Saúde e Prevenção de riscos e doenças

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PROMOÇÃO DA SAÚDE

Parte de uma concepção ampla do processo saúde-

doença e de seus determinantes

Propõe a articulação de saberes técnicos e populares

A mobilização de recursos institucionais e

comunitários, público e privados para o enfrentamento

e resolução do processo saúde-doença e seus

determinantes

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PROMOÇÃO DA SAÚDE

Um grande desafio para estratégias de prevenção é

reconhecer quais situações em que a intervenção

preventiva é necessária e justificada

Leva-se em conta ainda os serviços e recursos

disponíveis .

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Promoção de Saúde Prevenção de Doenças

Mais amplo, mais

abrangente;

Enfrenta

macrodeterminantes do

processo saúde-doença,

transformando-os na

direção da saúde;

Modificar condição de

vida;

Mais amplo, mais

abrangente;

Enfrenta

macrodeterminantes do

processo saúde-doença,

transformando-os na

direção da saúde;

Modificar condição de

vida;

Isentar os indivíduos das

doenças;

Orientam-se mais às

ações de detecção,

controle e

enfraquecimento dos

fatores de risco;

Foco é a doença e como

atacá-las;

Isentar os indivíduos das

doenças;

Orientam-se mais às

ações de detecção,

controle e

enfraquecimento dos

fatores de risco;

Foco é a doença e como

atacá-las;

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Promoção de Saúde Prevenção de Doenças

Efetiva participação da

população (da formulação

até a implementação);

Implica em movimentos

sociais, políticas públicas,

modificar estilo de vida e

intervenção ambiental.

Efetiva participação da

população (da formulação

até a implementação);

Implica em movimentos

sociais, políticas públicas,

modificar estilo de vida e

intervenção ambiental.

Responsabilidade

centrada no

profissional de saúde;

O locus de

responsabilidade e

unidade de análise é

o indivíduo

Responsabilidade

centrada no

profissional de saúde;

O locus de

responsabilidade e

unidade de análise é

o indivíduo

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OMS – Características de iniciativas de Promoção e Prevenção

1. Concepção holística: fisica, mental, social e espiritual

2. Intersetorialidade: legislação, tributação, APS...

3. Empoderamento: capacitação das pessoas para assumirem maior controle sobre os determinantes que afetam sua saúde;

4. Participação social;

5. Equidade: eliminar as diferenças injustas e desnecessárias que restringem o bem estar;

6. Ações multiestratégicas;

7. Sustentabilidade: iniciativas alinhadas ao desenvolvimento sustentável

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Programas de Promoção da Saúde e

Prevenção de Riscos de Doenças

Mudança no perfil de utilização de serviços

Redução dos custos

assistenciais

Melhoria do perfil de saúde dos

indivíduos

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• Objetivo:

Transformar sensação de

impotência internalizada

pelos indivíduos, perante

as iniquidades do poder.

OMS – Características de iniciativas de Promoção e Prevenção

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5. Envelhecimento ativo

PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE

RISCOS E DOENÇAS

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ANS – estímulo às OPS para a incorporação da “PromoPreve” X mudança de modelo assistencial:

RN 94/2005 – critérios para as OPS que rezalizem

PromoPreve - integralização da cobertura com ativos

(RDC 77);

RN 264 - Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças

(conceitos e modelagens);

RN 265 – incentivos para beneficiários participantes dos

programas (descontos e prêmios);

RN 290 (27.02.12) e IN 06/2012 - cadastramento,

monitoramento e investimentos em promo/preve nas

OPS.

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Cartilha para a Modelagem de Programas para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças

Manual técnico para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças na saúde suplementar – 4ª Edição

DICAS RÁPIDAS - O que você precisa saber – Programa para promoção de saúde e prevenção de doenças na saúde suplementar

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1. Conhecem esses materiais?

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Quais são os desafios

para os gestores?

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1 - Como alterar esse cenário? É possível discutir

a Organização do Sistema de Saúde da “minha”

OPS?

2- Como mudar a lógica de cuidado frente a um

mercado agressivo e consumidor de tecnologia?

3- Como posso implementar ações de

PROMO/PREVE em “minha” Empresa?

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COMO FAZER

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• Exemplos de fatores de risco:– tabagismo;– sedentarismo;– ingesta exagerada de gordura animal;– não uso de EPIs;– sexo sem proteção;– baixa ingesta de frutas e verduras;– exposição ao sol sem proteção e em horários

indevidos;– outros.....

PREVENÇÃO DE RISCOS E DE DOENÇAS

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Custos anuais em saúde (FONTE: National Quality Strategy, 2011):

Programa para Gerenciamento de Crônicos:

INCREMENTO em dólar/pessoa/ano:

Fumantes: 2.000;

Obesos: 1.400;

Diabéticos: 6.500;

Quando comparados com não fumantes, não

obesos e não diabéticos, respectivamente.

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ETAPAS :

1. Identificar a carteira de beneficiários (dados demográficos e epidemiológicos);

2. Identificar, a partir da análise prévia da carteira, quais programas implantar. Exemplos:- SIP (produtos) – perfil de utilização exames,

consultas, internações...- SIB (beneficiários) – sexo, faixa etária, endereço...- Exames periódicos de saúde; DIOPS, TISS...

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3. Elaborar a JUSTIFICATIVA PARA IMPLANTAÇÃO DO

PROGRAMA, ou seja, as motivações que levaram a

adoção da estratégia;

4. Estabelecer os objetivos do programa. OBJETIVOS: o

que se pretende obter (onde se pretende chegar –

imagem objetivo);

ETAPAS :

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5. Definir a POPULAÇÃO-ALVO:

Número de pessoas que se pretende alcançar com

a atividade programada (distribuição por tipo de

plano, sexo e faixa etária...) devendo ser

preenchido conforme o programa realizado;

ETAPAS :

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6- Estabelecer a FORMA DE CAPTAÇÃO DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA:

Especificar como será feito o contato com a população-alvo para inscrição nos programas.

Exemplos: mala direta, site, RH da empresa, telefone, etc.

ETAPAS :

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7. Estabelecer o LOCAL DE DESENVOLVIMENTO

DO PROGRAMA: especificar município e/ou

bairros e se o programa será desenvolvido em

unidade própria ou da rede de prestadores.

ETAPAS :

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8. Definir a COBERTURA DO PROGRAMA:

número de pessoas que participarão de cada

programa em relação ao total de pessoas.

ETAPAS :

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9. Definir quais ATIVIDADES serão

DESENVOLVIDAS:

Informar se haverá:

consultas, exames, palestras, grupos, atividades

multidisciplinares, atividades físicas e lúdicas,

entre outros.

ETAPAS :

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10. Estabelecer a PERIODICIDADE DE REALIZAÇÃO DE

ATIVIDADES (especificar para cada tipo de atividade);

11. Estabelecer os protocolos clínicos a serem utilizados

no programa;

12- Definir a PREVISÃO DE TEMPO DE PERMANÊNCIA DO BENEFICIÁRIO NO PROGRAMA: especificar o tempo previsto de permanência do beneficiário no programa;

ETAPAS :

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13- Propor as METAS: cobertura prevista para o programa

e os resultados esperados;

ETAPAS :

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14- AVALIAÇÃO do programa:

Especificar o tipo de sistema de informação existente para armazenamento e consolidação dos dados (formulários, softwares, etc...).

Indicadores utilizados (indicadores do Projeto de Qualificação da Saúde Suplementar).

Especificar: cobertura alcançada (em relação à meta); periodicidade da avaliação e resultados encontrados.

ETAPAS :

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• Avaliação de:

Processo Resultado

Estrutura

ETAPAS :

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Plano de Ação – 5W 2H

o que quem

como quem quanto

avaliação

What – O que será feito (ações) Who – Por quem será feito (responsável)How – Como será feito (método)Where – Onde será feito (local)When – Quando será feito (tempo) How much – Quanto custará (investimento)Why – Por que será feito (justificativa)Assessment – Como será avaliado

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15- Discriminar as Referências Bibliográficas

utilizadas na elaboração do projeto.

ETAPAS :

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1. http://www.tripdatabase.com/2. http://www.nice.org.uk/3. http://www.inahta.org/4. http://regional.bvsalud.org/php/index.php5. http://cochrane.bvsalud.org/cochrane/6. http://www.effectivehealthcare.ahrq.gov/7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed

Evidencias científicas

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RETORNO DO INVESTIMENTO

No período de 3 anos, programas bem planejados

e estruturados adequadamente são capazes de

gerar retorno sobre o investimento na ordem de

2,15 a 5,64 para cada dólar investido

Autor: Chapam (2002)

Fonte: ANS, 2011

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Obrigada!

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