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E633 b . . .. October 2002 O presente documento, denominado Guia de Construção de Escolas, visa atender a uma demanda pontual do Banco Mundial quanto aos critérios norteadores a serem estabelecidos para fins de construção de escolas de ensino médio e fundamental. Considerou-se a necessidade de contemplar as variáveis que irão determinar a localização das escolas a serem construídas, bem como as especificações técnicas e respectivos projetos arquitetônicos, com vistas a fornecer os subsídios que respaldarão o pertinente processo de implementação. Compatibilizando os objetivos de ampliação da rede estadual de ensino médio, com a ação de construção de unidades escolares, está programado a criação de 13.200 vagas, com a construção de 16 escolas de ensino médio, sendo uma delas para assentamento de comunidades de sem terra. Como melhoria da qualidade de ensino em comunidades indígenas, está previsto a construção de 01 unidade de ensino fundamental, criando 720 vagas. A composição deste documento foi concebida a partir de entendimentos com o Banco Mundial, que orientou a sua apresentação no sentido de atender aos requisitos e informações considerados vitais à negociação institucional da Fase II do Projeto de Educação da Bahia. Dessa forma, o detalhamento abaixo busca refletir o seu contexto, a saber: >, Critérios para escolha da localização das escolas » Parâmetros para locação de escolas " Diretrizes Ambientais " Descrição do Projeto Arquitetônico » Programa e Pré-dimensionamento » Especificações Técnicas » Plano de Implementação » Investigação ambiental das localidades e identificação das medidas de mitigação » Anexos: Lista de checagem ambiental Exemplo de matriz de Plano de Manejo Ambiental FILE COPY Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized closure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized closure Authorized

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E633b . . .. October 2002

O presente documento, denominado Guia de Construção de Escolas, visa atender a uma demandapontual do Banco Mundial quanto aos critérios norteadores a serem estabelecidos para fins deconstrução de escolas de ensino médio e fundamental.

Considerou-se a necessidade de contemplar as variáveis que irão determinar a localização dasescolas a serem construídas, bem como as especificações técnicas e respectivos projetosarquitetônicos, com vistas a fornecer os subsídios que respaldarão o pertinente processo deimplementação.

Compatibilizando os objetivos de ampliação da rede estadual de ensino médio, com a ação deconstrução de unidades escolares, está programado a criação de 13.200 vagas, com a construção de16 escolas de ensino médio, sendo uma delas para assentamento de comunidades de sem terra.

Como melhoria da qualidade de ensino em comunidades indígenas, está previsto a construção de 01unidade de ensino fundamental, criando 720 vagas.

A composição deste documento foi concebida a partir de entendimentos com o Banco Mundial, queorientou a sua apresentação no sentido de atender aos requisitos e informações considerados vitais ànegociação institucional da Fase II do Projeto de Educação da Bahia.

Dessa forma, o detalhamento abaixo busca refletir o seu contexto, a saber:

>, Critérios para escolha da localização das escolas» Parâmetros para locação de escolas" Diretrizes Ambientais" Descrição do Projeto Arquitetônico» Programa e Pré-dimensionamento» Especificações Técnicas» Plano de Implementação» Investigação ambiental das localidades e identificação das medidas de mitigação» Anexos:Lista de checagem ambientalExemplo de matriz de Plano de Manejo Ambiental

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As localizações das 16 escolas de ensino médio, bem como da unidade escolar de ensino fundamentalindígena, serão determinadas considerando-se preliminarmente os seguintes critérios:

1-Informações da matrícula para o ano de competência, censo escolar do ano anterior e os dadoslevantados pelo IBGE para as escolas de ensino médio;2-Carência de vagas de ensino médio nos assentamentos de sem terra com maior número de famíliasassentadas;3-Levantamento situacional de alunos indígenas cursando ensino fundamental nas comunidades demaior densidade populacional, de maior carência de vagas e com capacidade de colocar em operaçãouma escola com características próprias de preservação da cultura indígena.

Desta forma, entende-se que o cruzamento de todas estas informações determinarão a demanda paraas três situações mencionadas, tomando-se como base o fluxo de alunos entre os três níveis deensino: pré-escolar, fundamental e médio, considerando-se não só a migração destes alunos, comotambém a saída deles do sistema educacional.

A definição de uma Unidade Escolar requer, além de uma análise técnica, um estudo mais apurado daárea pedagógica na qual se estabelece as necessidades básicas, através de idade cronológica,população, situação econômica, localização, definindo assim uma demanda, que pré-estabelecerá onível da unidade, etapa esta elaborada pela Secretaria de Educação.

Nesta etapa, tem-se um programa educacional característico da comunidade, com o número de salasinerentes às suas necessidades pedagógicas e, a partir deste momento analisa-se tecnicamente, aefetivação da idéia pedagógica que através de um pré-dimensionamento se estabelece, a dimensãodo terreno a ser implantada a Unidade.

A definição da área, sempre leva a estabelecer parâmetros que vão desde a topografia, até a infra-estrutura básica necessária.

Procura-se sempre definir um terreno plano ou com pouca inclinação, de fácil acesso, com toda infraestrutura, água, luz, transporte, que possibilite a execução de um projeto econômico que assegure apermanência da população nos seus núcleos urbanos, sem afetar os padrões de moradia já existentes.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

1.1. Proteção ao Meio Ambiente

1.2. Informativo quanto ao Licenciamento Ambiental

2. PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. PROGRAMA 1 - Prevenção/Contenção de Processos Erosivos e de Instabilização

2.2. PROGRAMA 2 - Controle da Poluição nos Canteiros de Serviços e Locais das Obras

2.3. PROGRAMA 3 - Plano de Recuperação de Áreas Degradadas

2.4. PROGRAMA 4 - Recomposição da Vegetação/Plantios Paisagísticos

2.5. PROGRAMA 5 - Resgate do Patrimônio Arqueológico

2.6. PROGRAMA 6 - Saúde e Segurança do Trabalho

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1. INTRODUÇÃO

1.1. PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

No orçamento para a implantação das obras administrativas da Bahia, foram previstos serviços correspondentes à ̀ Proteção ao MeioAmbiente", propostos nos Programas Ambientais indicados seja em relatórios EIA-RIMA, seja em relatórios PRAD; acrescidos daquelesconstantes nos relatórios de avaliação preparados por exigência do financiador, além dos Projetos de Engenharia e Arquitetura propriamenteditos.

Os Programas Ambientais (Capítulo 2) traduzem-se em um conjunto de ações, ligadas basicamente aos impactos provocados pelaconstrução civil, buscando soluções para alguns dos processos de degradação ambiental.

1.2. INFORMATIVO QUANTO AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Dentre as ações e medidas preconizadas nesses documentos, algumas já constam de normas e prescrições do próprio setor daconstrução, uma vez que sua execução garante a conservação das condições da edificação, enquanto outras situam-se mais especificamentena ótica da conservação ambiental "latu sensu". O cumprimento dessas ações e medidas constitui responsabilidade afeta à SEC e à SUCAB,que dependerão em vários casos da atuação das firmas empreiteiras contratadas para a execução das obras, de forma a atender aspreocupações formuladas tanto pelo agente financiador - BIRD, quanto pelo CRA e pela própria SUCAB, além da população que acorreu àsConsultas Públicas.

Em termos de atendimento às prescrições legais por parte das firmas empreiteiras, destacam-se as seguintes providências,obrigatoriamente a cargo das firmas, sem ônus para a SUCAB:

a) Obtenção de licenças junto aos órgãos Ambientais para:

a instalação e funcionamento dos canteiros de obras e instalações industriais* exploração de empréstimos, jazidas e pedreiras (quando ainda não licenciadas)

l locais de bota-fora (quando externos à faixa de domínio)

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b) Apresentação de projetos de canteiro de obras e instalações industriais, assim como de projetos de recomposição das áreas deempréstimo, jazidas e bota-foras, para aprovação da SUCAB e CRA, visando o licenciamento antes do início de sua exploração:

apresentação de projeto geral dos canteiros de obras (depósitos, oficinas, escritórios, alojamentos, refeitórios, etc.) e instalaçõesindustriais, contemplando a destinação de resíduos sólidos e líquidos segundo sua periculosidade, bem como instalações e medidasrelativas ao controle de poeira, fumaça e ruídos, para a obtenção de licença junto ao CRA.

2. PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. PROGRAMA 1- PREVENÇÃO/CONTENÇÃO DE PROCESSOS EROSIVOS E DE INSTABILIZAÇÃO

2.1.1. Justificativa

A suscetibilidade à erosão por fluxo concentrado, detectada em alguns trechos construtivos e viários, e a existência de ravinamentos evoçorocas ameaçando a via pública, tornam necessária a prevenção de situações de risco e a correção de processos ativos existentes.

Da mesma forma, situações problemáticas observadas quanto ao embasamento físico podem ocasionar problemas de instabilidade nasvias de acesso e na própria construção, se as ações das obras não forem acompanhadas por medidas específicas.

Estas situações referem-se aos riscos de instabilizações de encostas (deslizamentos), de taludes de corte (quedas de blocos e debarreiras) e de taludes de aterro (afundamentos, escorregamentos).

2.1.2. Objetivos

O objetivo deste Programa é o de identificar e analisar causas e situações de risco quanto à ocorrencia de processos de erosão einstabilização e prevenir situações que possam vir a comprometer a construção, ou mesmo atingir áreas limítrofes externas às faixas dedomínio.

2.1.3. Escopo

De posse das informações sobre os trechos críticos, quanto aos aspectos de geologia, suscetibilidade dos solos à erosão e presençade processos ativos, bem como das informações dos Projetos de Arquitetura e Engenharia, deverão ser relacionadas as áreas potencialmentemais frágeis. As atividades deste Programa referem-se às etapas de Detalhamento do Projeto e Execução das Obras.

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Em cada uma das etapas acima citadas, deverão ser levadas em conta as `Recomendações Relativas à Proteção Ambiental`apresentadas no final deste Capítulo.

a) Etapa de Elaboração dos Projetos

Na elaboração dos Projetos de Terraplenagem e de Drenagem deve haver a preocupação de prevenir a ocorrência de erosões e deinstabilidades dos taludes. As áreas mais suscetíveis a esses problemas, identificadas pelos estudos geológicos e geotécnicos, deverão serobjeto de prospecções, ensaios e estudos complementares para pesquisar as causas mais prováveis dessas ocorrências.

Com relação aos problemas de erosão laminar, carregamento do material da superfície do talude pela ação das águas, sua prevençãoé feita através de um projeto adequado da drenagem superficial, com o emprego dos dispositivos usuais, tais como:

• valetas de proteção, dispostas a montante dos "off-sets" das vias públicas, para interceptar as águas que poderão atingir o talude do corteou do aterro;

• sarjetas, utilizadas na plataforma das vias para coletar a água que incide sobre a mesma, conduzindo-a até lançá-la em ponto adequadopara afastá-la do corpo viário;

* descidas d'água, empregadas nos pontos baixos dos aterros e nos locais onde o fluxo d'água na sarjeta estiver próximo da capacidade deescoamento da mesma;

* dissipadores de energia, para atenuar a velocidade da água, diminuindo o risco de erosão do terreno natural, meios fios e demaisdispositivos.

A SUCAB dispõe de especificação de projeto de drenagem superficial para os dispositivos correntes que são dirigidos para a soluçãoda drenagem e que farão parte do Caderno de Encargos, que devem ser considerados no Projeto. Observa-se que os projetos devem evitar asdescargas em pontos do terreno natural que ofereçam grandes desníveis em relação ao fundo do talvegue mais próximo, causa freqüente dadestruição dos sistemas de drenagem e, até, da própria via, nos processos de retroerosão. De todo modo, especial atenção deverá ser dadaao lançamento de águas pluviais em córregos e talvegues, devendo este lançamento ser previsto com proteção adequada (soleiras) paraevitar o aparecimento de sulcos de erosão ou rupturas remontantes (material resistente ao arraste junto à saída das águas).

É também importante para a prevenção da erosão laminar, que o projeto defina o grau de compactação adequado, a ser observado naexecução dos aterros e apresente o projeto tipo e os detalhes do revestimento vegetal para a proteção dos taludes de corte e aterro.

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Quanto aos fenômenos naturais (processos erosivos, notadamente voçorocas) passíveis de serem desencadeadosfintensificados emfunção da implantação, ou não, de dispositivos de drenagem, devem ser obedecidas as recomendações adiante, principalmente nos trechoscríticos detectados, tanto pela presença de processos ativos, como pela suscetibilidade à erosão:

• O projeto de drenagem deverá considerar com especial cuidado estas áreas potenciais.

• Realização de estudos específicos para estabilização das voçorocas que hoje ameaçam a construção.

Tais estudos devem compreender:

- reconhecimento do processo de gênese da erosão;

- levantamentos planialtimétricos com detalhes suficientes para a caracterização e os projetos;

- estudo hidrológico;

- dados físicos do processo (cubagem, substrato geológico, cobertura pedológica);

- elaboração de projetos específicos.

Com relação aos problemas de instabilidade de taludes, cabe distinguir o caso dos aterros daqueles dos cortes e das encostasnaturais.

No caso dos aterros a instabilidade é motivada, em geral, pela fundação inadequada sobre terreno pantanoso (solos moles). O projetodeverá indicar, em cada caso, a solução a ser adotada, sendo que os mais usuais consistem na remoção da camada mole, adensamento damesma, execução de drenos de areia o/ou de bermas de equilíbrio. Outra causa de instabilidade ocorre quando o terreno de fundação teminclinação transversal pronunciada, sendo indispensável, nesse caso, que o projeto determine o escalonamento do terreno natural,previamente à construção do aterro, para propiciar uma boa solidarização entre ambos. Poderão também ser constatadas situações deinstabilidade quando a inclinação do talude for muito íngreme (é usual adotar inclinação de 2 V : 3H, ou menor), ou quando o aterro for muitoalto, projetando-se nesse caso bermas de equilíbrio ou obras de contenção dimensionadas de acordo com as características dos materiaisconstituintes do aterro.

Quanto à instabilidade de taludes de cortes, ou de encostas naturais, destacam-se os casos de queda de blocos, que se desprendemda superfície exposta e os de "deslizamentos", por ruptura ao cisalhamento, que ocorrem com mais freqüência na época das chuvas, quando omaciço está saturado de água.

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As precauções que podem ser tomadas na fase da elaboração de projeto consistem, no caso de "queda de blocos", em determinar aremoção do material suscetível de se desprender do talude (tal como matacões semi-engastados no mesmo), ou então a sua fixação, por meiode chumbadores adequados. Em alguns casos justifica-se a adoção de bermas ou de barreiras que impeçam que as pedras que venham a sedesprender do talude atinjam a pista de rolamento.

No caso de risco de deslizamento, as medidas usualmente projetadas incluem a instalação de drenos de taludes, a construção demuros de arrimo, a suavização de declividade e/ou a construção de bermas no próprio talude. São soluções dispendiosas que requeremestudos específicos, em cada caso. Medidas rotineiras, que devem ser sempre previstas no projeto, correspondem àquelas relativas àdrenagem dos cortes (superficial e profunda), com a utilização dos dispositivos usuais.

b) Etapa de Execução das Obras

A obra deve resultar de um projeto, implantado por empreiteiro através de uma execução controlada por um sistema de controle dequalidade aprovado pela SUCAB.

A realização do controle também deverá seguir a sistematização estabelecida nas Especificações Gerais. Deve-se ressaltar que, paraser eficaz, o controle deve ser feito antes, durante e depois da execução.

O controle antes da execução consiste em verificar se os materiais a serem empregados satisfazem às especificações requeridas, se alocação do serviço a ser executado está correta, se estão bem definidas as atividades a serem desenvolvidas, se os recursos necessários sãoadequados e estão disponíveis, e se os serviços preparatórios foram executados a contento.

O controle durante a execução consiste na verificação, à medida que os serviços progridem, das larguras, espessuras e cotas da obraem comparação às do projeto, dos volumes de serviço, dos procedimentos construtivos, das densidades obtidas etc. A simples inspeção visuale o acompanhamento da execução permitem muitas vezes detectar problemas tais como a utilização de materiais sem a qualidade requeridaou a execução deficiente, que poderiam, se passassem despercebidos, criar graves problemas para o desempenho e a durabilidade da obra.

O controle após a execução é bem simples, desde que as verificações de qualidade e de quantidade tenham sido feitasadequadamente. Consistirá em verificar se não existem, ou se não surgem, com a circulação dos equipamentos e veículos ao longo da obra,pontos ou áreas deficientes, que necessitem ser refeitos ou reparados desde logo.

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2.1.4. órgãos Intervenientes

SUCAB e os responsáveis pela efetivação e Coordenação do Projeto de Educação da Bahia.- Projetistas e Empreiteiras - responsáveis pelos projetos, pela execução e pelo controle de qualidade.

2.1.5. Duração e Período

Este Programa deverá ser implantado durante a execução das obras, e mantido na etapa de conservação, durante toda sua vida útil.

2.2. PROGRAMA 2 - CONTROLE DA POLUIÇÃO NOS CANTEIROS DE SERVIÇO E LOCAIS DAS OBRAS

2.2.1. Justificativa

Em função das alterações no ambiente, (principalmente quanto à poluição das águas, solo, ar), que deverão ocorrer nas áreas dasobras, canteiros, caminhos de serviço, pedreiras e seus entornos, devem ser efetivadas medidas preventivas e corretivas, visandoeliminar/reduzir os efeitos deletérios.

2.2.2. Objetivos

São objetivos deste programa:

- minimizar as alterações na qualidade das águas de rios e riachos à jusante de obras e canteiros;- minimizar a presença de insetos, roedores, serpentes, odores e poluição do solo e do lençol freático;- controlar o nível de ruídos e de poluição do ar, principalmente nas proximidades de áreas de ocupação urbana.

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2.2.3. Escopo

O programa abrange as seguintes atividades:

a) Quanto aos Canteiros de Serviço

- A regularização do terreno a ser ocupado pelo canteiro de serviço deve ser restrita apenas às áreas efetivamente utilizadas, limitando asáreas a serem compactadas e impermeabilizadas.

- Execução de sistema de drenagem superficial no canteiro, com dispositivos de contenção e condução das águas pluviais, evitandosurgimento de processos erosivos nas áreas limítrofes.

- Extrações de materiais do solo deverão ser limitadas à locais aprovados e distantes no mínimo 15 metros de áreas críticas como encostas,solos propensos a erosão e áreas de drenagem.

- Controle sanitário e monitoramento das condições de higiene dos canteiros, refeitórios e alojamentos.

- Implantação de fossas sépticas e respectivos sumidouros de acordo com as novas técnicas da ABNT, para disposição dos esgotosdomésticos produzidos nos canteiros (vestiários, alojamentos e refeitórios).

- Disposição de resíduos sólidos provenientes dos canteiros e refeitórios e de resíduos industriais em bota-fora adequadamente implantadonas proximidades dos canteiros, com as seguintes características:

* distância de pelo menos 200 m de cursos d'água;

• lençol freático a pelo menos 5 m do nível da base do bota-fora;

* evitar áreas com vegetação florestal, talvegues, nascentes ou outras áreas de preservação, conforme a legislação vigente;

* base do aterro em solo de baixa permeabilidade.

- Implantação de dispositivos (valetas, tanques separadores, etc.) para contenção de sólidos, óleos e graxas, visando evitar seucarregamento pelas chuvas, ou mesmo por risco de acidentes e vazamentos. Estas medidas devem ser adotadas em áreas de estocagemde materiais; de operações de lavagem de veículos e máquinas, preparação de concreto e usinagem de asfalto; áreas de manipulação earmazenamento de combustíveis, de lubrificantes e de materiais explosivos.

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- A central de concreto, quando próxima a áreas de ocupação, terá como equipamento de controle um filtro de manga, com sistema delimpeza periódica manual, permitindo controlar a poluição do ar por finos.

- Os equipamentos de usinagem asfáltica deverão ser montados preferencialmente em sítios afastados de áreas de ocupação, com asdevidas medidas de controle de poluição dos aqüíferos e do ar (filtros de pó). O material betuminoso a ser utilizado no pavimento deveráser dosado na usina, para garantir a correta composição e evitar riscos de poluição em áreas desprotegidas.

- A área onde é permitida à manutenção dos equipamentos deverá estar claramente demarcada.

- Quando da desativação do canteiro, a área deverá ser devidamente recuperada, com a remoção de pisos, áreas concretadas, entulhos emgeral, regularização da topografia e drenagem superficial e cobertura vegetal (ver Programa 3 - Projeto de Recuperação de ÁreasDegradadas). Se localizado próximo a áreas urbanizadas, deverá ser avaliada sua possível utilização pelo setor público ou pelo setorprivado.

- Deverá ser estabelecido um procedimento diário de limpeza em toda a área de abrangência da obra.

b) Quanto às Obras em Geral

- As áreas alocadas pelas obras devem ser estritamente delimitadas visando restringir as interferências no meio (desmatamento,compactação desnecessária do solo, problemas de erosão e assoreamento), em especial em áreas limítrofes a vegetação florestal e acursos d'água.

- Os serviços de execução das obras serão monitorados de modo a restringir as ações tão somente às áreas que obrigatoriamente serãoatingidas, evitando ulteriores processos de degradação do entorno.

- Em correspondência, a travessia de rios, várzeas, talvegues, as características geológicas e de drenagem demandam cuidados especiaisquando da execução das bases e fundações e movimentos de terra, visando evitar agravar os problemas de assoreamento. É proibido ouso de madeira oriunda de matas ciliares para escoramento e/ou formas de obras em concreto.

- Quando da escavação mecanizada nas terraplanagens, o material deverá ser mantido com umidade tal que a escavação se dê sem aemissão exagerada de partículas, principalmente em locais próximos a áreas de ocupação. Da mesma forma, deverão ser mantidasumedecidas as vias de serviço não pavimentadas e as pilhas de material granulado.

No transporte de material particulado, utilizar somente caminhões com carrocerias cobertas com lonas.

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- Deverá ser controlado o fluxo de veículos leves e pesados gerado pelas obras, para verificação das exigências do PROCONVE - Programade Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores.

- Operar equipamentos ruidosos no período noturno somente a uma distância superior a 200 m da residência mais próxima. De modo geral,evitar a concentração de atividades com alta geração de ruído a menos de 70 m de residências, mesmo quando a operação for realizadadurante o dia.

- Fiscalização de veículos para verificação do nível de ruídos e manutenção das características originais do sistema de escapamento, ematendimento à resolução CONAMA de 08/92 referente a este tema.

- A velocidade máxima permitida em um raio de 200 m da obra deverá ser de 25 Km/h e de 20 km/h no local da obra.

- Quando necessário deve-se umedecer as vias de acesso e o local da construção a fim de reduzir a quantidade de poeira gerada.

2.2.4. órgãos Intervenientes e Responsabilidade

* SUCAB - responsável pela implantação e fiscalização das medidas apontadas no Programa.* CRA - responsável pela fiscalização das medidas de cunho sanitário e de qualidade das águas e do ar.• Empreiteiras - responsáveis pela execução, operação e bom desempenho das medidas apontadas no Programa.* Consultoras - responsáveis pelos projetos e pela supervisão das operações, garantindo a qualidade final.

2.2.5. Duração e Período

A duração do Programa é restrita à duração das obras, em cada Lote de Construção.

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2.3. PROGRAMA 3: PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

2.3.1. Justificativa

Tendo em vista as alterações que irão ocorrer em função das obras civis e de pavimentação, quanto aos aspectos de solo, drenagemnatural e paisagem, devem ser efetivadas medidas preventivas e corretivas para recuperar as áreas degradadas.

Considera-se aqui que as situações compreendidas na implantação da obra são devidamente contempladas pelas medidas de projeto(topográficas, de drenagem e paisagismo).

Este programa refere-se portanto à proposição de medidas não apenas nos locais limítrofes ao traçado e na área de influência diretadeste, mas também aos afastados, desde que diretamente atingidos pelas ações relacionadas com as obras, tais como as áreas deempréstimo e bota-fora, jazidas, áreas destinadas a canteiros de obra e instalações industriais, inclusive após sua desativação.

2.3.2. Objetivos

- Estabelecer procedimentos para a escavação em pedreiras, jazidas e áreas de empréstimo.

- Estabelecer parãmetros para a restauração de áreas alteradas, após sua utilização.

2.3.3. Escopo

O Programa compreende as seguintes atividades:

a) Selecionar as áreas (localização, canteiros, jazidas, bota-fora) em situações sem problemas ambientais, principalmente quanto à presençade vegetação, interferência em cursos d'água, áreas de proteção aos mananciais e proximidade a áreas de ocupação urbana.

b) Para as áreas de extração (jazidas, areais), realizar Plano de Lavra, a ser apresentado aos órgãos ambientais do Estado para aprovação,definindo o volume a ser extraído, a geometria da escavação, prevendo-se obras de reentaludamento em degraus e proposta derecomposição da configuração do terreno após a utilização da área.

c) Limitar os desmatamentos ao estritamente necessário.

d) Retirada e estocagem da camada de solo fértil. Recomenda-se, como forma de manutenção das potencialidades do substrato, que aespessura máxima da pilha de solo estocado não supere 2,50 m.

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e) Sua superfície deverá ser protegida contra erosão e lixiviação pelas águas pluviais e contra a insolação direta, através de cobertura porcamada de material morto ("mulching").

f) No caso de areais, monitorar e fiscalizar as áreas de extração, procurando métodos exploratórios adequados, resguardando-se ascondições das margens dos cursos d'água, evitando seu desbarrancamento e a perda das formações ciliares.

g) O Plano de Restauração ou Plano de Recuperação das Áreas Degradadas (incluindo áreas de bota-fora, empréstimo, jazidas, pedreiras,areais, locais desativados pelos canteiros) deve contemplar, no mínimo:

* características da área em estudo, notadamente das condições de solo, drenagem natural e topografia;

. plano de recomposição topográfica, com modelo geométrico da topografia local, reduzindo declividades extremas e suavizando as cristas,evitando o aparecimento de pontos críticos de erosão ou instabilidade.

h) Em função do tipo de solo, deverá ser estabelecida a inclinação média dos taludes, ou mesmo ser adotada uma inclinação de 330 (1 V:3H).

* especificação e quantificação do revestimento vegetal de proteção a ser utilizado na área.

2.3.4. Órgãos Intervenientes e Responsabilidades

* SUCAB - responsáveis pela efetivação e coordenação do Programa.* SUCAR; CRA E DNPM - responsáveis pela aprovação dos Planos de Lavra e dos Planos de Restauração, assim como da adequada

fiscalização.* Proprietários de pedreiras e Empreiteiros - responsáveis pela concepção, detalhamento e implantação do Programa.* Consultoras - responsáveis pelos projetos de engenharia e pela supervisão das obras.

2.3.5. Duração e Período

Os Planos de Lavra terão duração prevista correspondente à duração das obras dos respectivos trechos de construção.

A execução dos Planos de Recuperação das Áreas Degradadas deverá iniciar-se imediatamente após o término da exploração,coincidindo com as atividades de acabamento da construção da rodovia.

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2.4. PROGRAMA 4 - RECOMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO/PLANTIOS PAISAGISTICOS

A utilização da vegetação na complementação do projeto da pavimentação é uma medida que abrange vários objetivos, desde os deordem específica ao meio biótico, quanto à manutenção da diversidade da flora e da fauna locais; como para: contenção e prevenção desurgimento de processos erosivos e de instabilidade de cortes, aterros e de margens de cursos d'água; conforto térmico, acústico e deproteção à poluição por poeiras; sinalização visual e de segurança ao longo do percurso.

2.4.1. Recuperação de Áreas Degradadas e/ou Sujeitas a Processos Erosivos

[A] Justificativa

A vegetação tem papel importante na estabilidade do solo. O manto florestal amortece o impacto da chuva, regularizando e reduzindo oescoamento superficial (`run-off") e aumentando o tempo de absorção da água pelo subsolo. A vegetação impede a ação direta da água dachuva sobre o manto de alteração, contribuindo para evitar a erosão e a instabilidade das encostas.

Conforme evidenciadas na caracterização dos meios físico e biótico, a maior parte dos fenômenos de movimento de massa observados(voçorocas, rastejos, queda de barrancas de rios) está associada a áreas de pastagem, revestimento vegetal que protege pouco o solo,expondo-o à ação erosiva das águas.

Deve-se portanto destacar a importância da revegetação imediata das áreas desnudas, principalmente dos taludes, a fim de evitar osurgimento de processos erosivos e de instabilidade no corpo estradal e reduzir o carreamento de partículas para os sistemas de drenagem. Ocontrole dos processos erosivos propicia a redução dos assoreamentos e da turbidez das águas, fatos que se refletem na qualidade das águasdos rios e na ictiofauna. O corte de árvores em áreas que não sejam as da construção devem ser proibidos, qualquer que seja a razão.

[B] Objetivos

Este programa visa reduzir/controlar as interferências no meio, pela utilização adequada da proteção vegetal. Para isso são dadosparâmetros para os projetos de revegetação, sendo previstas duas situações principais:

* os plantios compreendidos na área construída, a serem contemplados no projeto, referentes principalmente à proteção de taludes de corte eaterro;

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* os plantios de locais degradados pelas obras tais como áreas desativadas após sua utilização como empréstimos, bota-foras, pedreiras,canteiros e instalações de serviço - mesmo que não abarcados na faixa de domínio; plantios de controle de processos erosivos ativos(voçorocas) que hoje comprometem a pista; recuperação das margens de rios e várzeas, afetados pelas obras de implantação de corta-rios,pontes, interceptação de talvegues e pelas atividades de extração de areia.

[C] Escopo

O programa abrange as seguintes atividades:

* Definição, por Lote de Construção, das áreas que necessitam plantio de recuperação, devido as diferentes características físicas e deprojeto.

* Efetivação do Projeto de Restauração Ambiental visando a adequação das condições de topografia e drenagem superficial (ver Programa3).

• Realização do Projeto de Plantio a ser efetuado por técnico com experiência na área (engenheiro florestal, agrônomo ou paisagista) eaprovado pelo Órgão Ambiental responsável.

• Execução dos plantios, após a devida restauração das condições de solo e topografia.

As principais recomendações, para as diferentes situações abarcadas por este Programa, referem-se a:

a) Plantio em Taludes de Corte e Aterro

O tratamento dos taludes representa uma situação em que mais se deve exigir da qualidade dos plantios, por motivos de segurançaquanto à instabilização das encostas e surgimento de processos erosivos, mais do que devido a aspectos paisagísticos, em que pese esteaspecto seja grandemente favorecido.

A situação de exposição do subsolo ou de camadas do solo de baixa fertilidade e a necessidade de proteção a curto prazo, faz comque a gramagem e/ou a hidrossemeadura sejam as formas de plantio mais usualmente utilizadas, visando o revestimento da superfíciedesprotegida.

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A hidrossemeadura tem a vantagem de rapidez e facilidade de execução, notadamente em taludes muito inclinados e altos, permitindouma composição de espécies diferenciadas de gramíneas e leguminosas. Mas na prática tem-se revelado um processo caro, cujos resultadossão às vezes insatisfatórios pela dificuldade de acompanhamento e correção dos plantios.

A gramagem, em placas com fixação por estacas ou por tela metálica normalmente resolve a proteção superficial do solo.

Deve ser observado que a estabilização dos taludes, tanto de corte como de aterro de maior fragilidade, não depende apenas daproteção superficial dada pela cobertura de gramíneas e espécies alastrantes e por seu sistema radicular, mas também por sistemasradiculares mais profundos, tais como os oferecidos por arbustivas e, até, arvores, como os bambus e os eucaliptos. E portanto necessária aintrodução de arbustos e trepadeiras alastrantes, tolerantes à acidez comum dos solos expostos, que protegerão o terreno e ajudarão odesenvolvimento da sucessão natural de revegetaçáo realizada por espécies pioneiras locais, arbustivas e arbóreas.

Para os taludes de aterro, recomenda-se particular cuidado na base da saia do aterro. O plantio não deve se limitar ao talude, masdeve avançar no solo natural, para assegurar proteção eficiente no contato com o terreno existente e a vegetação remanescente, prevenindoerosões e escorregamentos. Aqui, o plantio deve considerar espécies arbustivas e cespitosas, principalmente em situações onde o solo naturalé encharcado e nas proximidades de linhas de drenagem e cruzamento de talvegues.

Na revegetação de taludes, a especificação dos plantios deverá ser feita sobre projeto geométrico, levando em conta as dimensões dotalude e todos os elementos construtivos existentes, notadamente os projetos de drenagem, caixas coletoras, bueiros, escadas, dispersoresetc, visando não interferir no sistema, mas auxiliar a proteção do solo, principalmente em correspondência à saída das águas dos coletorespara a drenagem natural.

De modo geral, embora as condições de solo demandem, para o bom desempenho da cobertura vegetal, a escarificação do terreno eseu enriquecimento com adubação primária e disposição de solo fértil, as proporções das obras e as declividades dos taludes inviabilizam, namaioria dos casos, estas medidas. Entretanto, haverá situações, por exemplo de taludes de aterro com saias de declives menos acentuados,onde deverão ser obedecidas as recomendações quanto ao preparo do terreno, especificados para as áreas degradadas, conforme exposto noitem a seguir.

Na maioria dos casos, as recomendações remetem ao acompanhamento da pega da cobertura graminosa, realização de regas quandonecessário e a sua substituição ou complementação no caso de falhas na cobertura vegetal.

b) Recomposição Vegetal de Áreas Degradadas

Refere-se a uma ampla gama de situações, como citado nos objetivos do Programa: locais degradados pelas obras, complementaçãodos projetos de controle de erosões, recuperação das margens de rios etc.

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A especificação da vegetação irá ocorrer após a restauração das condições de topografia e drenagem, (ver Programa 3), mas éimplícito que as áreas devem ser tratadas na mesma ótica de projeto e aprovadas em conjunto pelos órgãos responsáveis.

O projeto não deverá contar apenas com a especificação de plantio, mas deverá compreender:

- Caracterização geoecológica do local, principalmente quanto às condições climáticas e à pluviosidade;- Reconhecimento da geometria e condições de drenagem da área;

- Características da vegetação regional, principalmente quanto ao reconhecimento das espécies nativas de caráter pioneiro, visando, comsua utilização, aproximar o projeto do processo natural de sucessão vegetal (pioneiros, intermediários - clima).

- Contatar órgãos de fomento estaduais e municipais, visando o suprimento de sementes e mudas.- Especificações de melhoria da qualidade do solo superficial, prevendo:

* escarificação profunda, no sentido das curvas de nível, para atenuar a compactação dos solos, melhorar as condições de infiltraçãodas águas e possibilitar o enraizamento da futura cobertura vegetal;

* aplicação de corretivos e fertilizantes, calagem, adubação NPK, inoculação com bactérias "Rhizobium" para garantir o crescimentosatisfatório das leguminosas;

o distribuição da camada de solo fértil, prevendo-se pelo menos 15 cm nos taludes e 25 cm nas áreas de menores declividades.

- Especificação da vegetação a ser utilizada

Na restauração de áreas degradadas, a seleção da vegetação deve dar prioridade ao uso de espécies com capacidade de promovermelhorias na disponibilidade de nutrientes no solo; que tenham capacidade de proteger o solo, sistema radicular superficial e/ou profundo,formação de dossel, etc.; tenham crescimento rápido para produção de biomassa, gerando matéria orgãnica e fertilizando o solo através daformação de "litter" e processos de decomposição. Em segundo lugar será observado o valor intrínseco da vegetação, tanto quanto à utilizaçãode espécies ocorrentes nas formações vegetais da região como quanto ao valor paisagístico, em relação à rodovia e/ou aos ambientescircundantes.

As recomendações quanto à especificação da vegetação, melhoria das condições do solo e detalhamento dos projetos, devem refletiras situações mais ou menos emergenciais das áreas a serem restauradas.

Nas situações menos problemáticas, (como a restauração das áreas de canteiros, bota-fora e empréstimo) e sem graves riscos deocorrência de processos erosivos, pode ser considerada apenas a proteção superficial do solo, propiciando condições para uma sucessãovegetal natural. Embora aqui situadas, as recuperações de caminhos de serviço deverão ser precedidas por escarificações, voltadas àdescompactação equivalente à subsolagem nas atividades agrícolas.

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Já em situações de necessidade de recuperação e controle de processos erosivos (margens, rios, contenção de voçorocas, taludes nasáreas de empréstimo e jazidas) e mesmo quando for necessária a constituição de maciças populações (nas orlas de proteção de matasparcialmente atingidas, criação de maciços interligando matas remanescentes etc.), a especificação dos plantios deve considerar asnecessidades de cada situação.

No primeiro caso, deve ser dada prioridade a espécies com capacidade de proteger o solo, principalmente pelo desenvolvimento dossistemas radiculares tanto superficiais (gramíneas e leguminosas), como profundos (taquaras, eucaliptos, mimosáceas etc). No segundo, alémde espécies de crescimento rápido, deve ser observada a dominância nas associações vegetais que ocorrem na região, maximizando autilização de espécies autóctones, mesmo que de caráter pioneiro, visando a recolonização da flora e da fauna.

Especialmente nas situações de restauração de margens de rios e várzeas colocam-se os dois problemas, tanto de contenção deprocessos erosivos como de recuperação da continuidade das formações ciliares, com sua diversidade florística específica.

[D] órgãos Intervenientes e Responsabilidades

SUCAB/SEC- responsáveis pela efetivação e coordenação do Programa.• CRA - responsável pela aprovação dos projetos de restauração e fiscalização de sua execução.• Empreiteiras - responsáveis pelos projetos e por sua execução.

[E] Duração e Período

A execução dos projetos de recomposição natural deve ocorrer imediatamente após o preparo das áreas durante as obras, no caso dosplantios de taludes e recomposição de processos erosivos, e imediatamente após o término de utilização, no caso de áreas de empréstimo,jazidas, etc.

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2.5. PROGRAMA 5- RESGATE DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO

2.5.1. Justificativa

Os estudos levados a efeito na Área de Influência das construções administrativas não demonstraram a existência de sítiosarqueológicos nas áreas de influência direta das obras. Todavia, como poderão vir a ser encontrados durante as obras, e uma vez que taissítios são considerados, por força da Constituição Federal do Brasil, patrimônio da União, quando ameaçados por qualquer tipo deempreendimento devem ser objeto de operação científica de resgate, efetuado por equipe técnica qualificada, de acordo com as normas doIBPC - Instituto Brasileiro de Patrimônio Cultural. Registra-se que a destruição de tais sítios é considerada crime, punível segundo os ditamesda Lei de Crimes Ambientais (Lei ng. 9605, de 12/fev/1998). Os trabalhadores devem ser instruídos a parar de trabalhar caso descubramqualquer material que possa ser arqueológico, histórico, paleontológico ou de outro valor cultural, avisar ao responsável pela obra e notificar asautoridades relevantes. Os artefatos devem ser protegidos e o acesso a área restrito. A construção só deverá ter continuidade após autorizadapelas autoridades relevantes.

2.5.2 Objetivos

Os objetivos do Programa de Resgate Arqueológico consistem na recuperação de informações a respeito do bem cultural ameaçado,de modo que ele possa ser histórica e culturalmente contextualizado e, assim, incorporado à Memória Nacional.

2.5.3. Escopo

O Programa a ser implantado deverá ser desenvolvido em duas etapas, a saber:

la Etapa

Esta etapa deverá complementar o levantamento arqueológico da região, feito por amostragem durante o Projeto de Engenharia. Nestaetapa, a pesquisa deverá ser feita apenas na área a ser diretamente afetada pelas obras. Os resultados deste levantamento deverão permitirdetalhar as atividades a serem desenvolvidas na etapa posterior, em nível de projeto.

- 2a Etapa

A ser desenvolvida durante a execução das obras, esta etapa deverá ser dedicada ao resgate dos sítios arqueológicos localizados naetapa anterior, através de escavações arqueológicas, registro detalhado de cada sítio e de seu entorno e coleta de exemplaresestatisticamente significativos da cultura material contida em cada sítio arqueológico. O tipo e a intensidade das intervenções arqueológicas aserem empreendidas dependerão do potencial informativo do sítio a ser resgatado.

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2.5.4. órgãos Intervenientes e Responsabilidades

* SEC, que arcará com a responsabilidade financeira e logística da execução do Programa.* UFBA, com a responsabilidade técnica e científica de execução do programa.* IBPC - Instituto Brasileiro de Patrimônio Cultural, responsável pela apreciação, autorização e supervisão dos programas de pesquisa

arqueológica, em qualquer estado do território nacional.

2.6. PROGRAMA 6 - SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

2.6.1. Justificativas

Os serviços de construção civil envolvem riscos para os trabalhadores neles engajados. A movimentação de máquinas e veículospesados, as escavações feitas por processos manuais, os trabalhos desenvolvidos junto à pista existente, em operação, bem como diversasoutras atividades inerentes àqueles serviços, constituem fatores propícios à ocorrência de acidentes com os trabalhadores. Além disso ascondições de alojamento e de trabalho, bem como o contato com ambientes e comunidades diferentes daqueles que lhe são familiares, podemafetar as condições de saúde dos trabalhadores.

A adoção de um Programa que contribua para a adoção sistemática de algumas práticas relativamente simples, adiante descritas,poderá reduzir a ocorrência desses problemas e/ou possibilitar a atenuação de suas conseqüências, tanto nos trabalhos requeridos àimplantação, quanto na posterior conservação da rodovia.

2.6.2. Objetivos

Reduzir os riscos e atenuar as conseqüências de acidentes, assegurando condições necessárias à preservação da saúde dostrabalhadores.

O programa propõe uma série de medidas visando a capacitação dos canteiros com equipamentos de saúde, além de orientarempreiteiras no sentido de implementar medidas que previnam a ocorrência de acidentes de trabalho. Desta forma, as características doprograma são eminentemente preventivas, podendo entretanto funcionar como corretivas, na medida em que incorpora a prestação deprimeiros socorros aos trabalhadores acidentados.

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Os objetivos do programa são resumidos a seguir:

Atendimento de Primeiros Socorros e Ambulatorial: Esta medida deverá ser implantada diretamente nos canteiros das firmasempreiteiras.

Manutenção de um serviço de remoção de pessoas acidentadas no decorrer do processo de trabalho para locais onde possam sermedicadas adequadamente. Esta medida mostra-se de particular importância nos canteiros localizados em municípios com menoresrecursos para atendimento de acidentados, onde os deslocamentos até cidades de médio porte é problemático.

Realização de Exames Médicos: Esta medida tem caráter eminentemente preventivo. Consiste na realização de exames médicos naépoca da contratação de mão-de-obra, identificando eventuais doenças infecto-contagiosas que devam ser tratadas antes da incorporaçãode novos operários, notadamente os transferidos de fora da região, para trabalhar nas obras. Para aumentar sua eficiência, estes examesdeverão repetir-se periodicamente. Em geral adota-se como prática recomendável a realização de exames semestrais.

Oferta de Lazer: Ainda que não vinculada estritamente a um problema de saúde física dos trabalhadores, esta medida tem efeitos positivossobre as condições de saúde em geral, particularmente pelo alívio de tensões psíquicas provocadas pelo grau de confinamento dosoperários instalados em alojamentos.

Prevenção de Acidentes: Este tópico consiste em implantar programas já usualmente exigidos por Comissões Internas de Prevenção deAcidentes - CIPA. Compõe-se de uma série de medidas visando minorar os riscos de acidentes, tais como: utilização de capacetes e roupasapropriadas, sinalização de orientação aos usuários, determinação de áreas de acesso restrito e suas implicações em termos de medidasde segurança adicionais, campanhas de alerta aos trabalhadores sobre riscos inerentes a determinado tipo de atividade, campanhas demotivação para redução de acidentes, etc.

Treinamento de Pessoal: Consiste em propiciar aos encarregados, operadores e motoristas das obras de construção e de conservação,cursos rápidos para capacitá-los à prestação de primeiros socorros e medidas de prevenção de acidentes, para aumento das condições desegurança dos trabalhadores da obra.

Deve-se salientar que a maior parte das medidas propostas são usualmente adotadas em obras similares. Cabe como recomendação finalsua efetiva implantação nos diversos canteiros, sempre enfatizando sua importância em locais mais desprovidos de serviços médicos e desaúde em geral.

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2.6.3. Escopo

Medidas para a preservação das condições de saúde

a) instalações da obra:

As medidas em consideração compreendem os cuidados relativos às instalações da obra, que deverão ser projetadas pelas firmasempreiteiras, em conformidade com as recomendações a seguir:

* O acampamento do pessoal, cuja localização será afastada da áreas insalubres, deverá contar com água potável em quantidade adequada,com disposição dos esgotos sanitários em fossas sépticas e sumidouros, instalados a distância segura de poços de abastecimento d'água ede talvegues naturais, e deverá ser mantido em boas condições de conservação e de limpeza. O acampamento deverá ser dimensionadode acordo com o número de trabalhadores que atenderá, sendo que os dormitórios contarão com área mínima, por pessoa, da ordem de 2,5m2, e o pé direito de toda a edificação será de 2,8 m. Deverá ser previsto um lavatório para cada grupo de 10 pessoas, equipado com osrecursos para todos os fins de higiene.

O O lixo degradável deverá ser enterrado ou incinerado, com os necessários cuidados, num e noutro caso, para não poluir mananciaissubterrâneos e para não provocar incêndios.

* Os britadores, usinas de asfalto e oficinas deverão ser instalados preferencialmente longe dos núcleos urbanos e equipados comdispositivos que protejam, da melhor forma possível os trabalhadores (e os moradores das imediações) do pó, da fumaça e do ruído.

b) Atendimento médico:

* A firma empreiteira deverá levantar os equipamentos de saúde existentes no(s) município(s) próximo(s) à obra e avaliá-lo(s), com vistas àpossibilidade de conseguir o atendimento da população vinculada à obra, a qual em sua maioria reside nesse(s) município(s). Oatendimento deverá incluir os exames laboratoriais obrigatórios na contratação dos trabalhadores, para o controle das doenças endêmicas.Recomenda-se a instalação de um ambulatório médico junto ao canteiro de obras, com as condições necessárias para prover os primeirossocorros aos trabalhadores da empreiteira, e encaminhamento aos serviços de saúde disponíveis na área. Com relação à contratação dopessoal, recomenda-se adotar a prática de exames médicos dos candidatos a emprego, para evitar a admissão de portadores de doençascontagiosas. Considera-se que a sistemática proposta, de controle das doenças por ocasião da contratação do pessoal, permite dispensar acelebração de convênios para controle suplementar.

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c) Medidas relacionadas à Segurança do Trabalho

Práticas de Segurança

É vetado aos operários:- a construção de fogueiras- o uso de armas de fogo (exceto se autorizado pela segurança)- o uso de bebidas alcoólicas- caçar e pescar

Em caso de existência em áreas a serem reabilitadas, os asbestos devem ser removidos apenas por pessoas adequadamentetreinadas.

Recomenda-se que as firmas empreiteiras forneçam todo o apoio às Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs),analisando suas sugestões e implementando-as sempre que possível.

Segurança dos Pedestres

Rotas de acesso de pedestres devem estar claramente demarcadas. Manter no local materiais extras para sinalização, como placas,cones, etc. para que os pedestres estejam sempre em segurança durante a obra.

* Vestuário Protetor

Os operários que trabalham junto às máquinas, que lidam com asfalto quente ou permaneçam em áreas onde haja perigo de queda depedras ou blocos de rocha, devem dispor de botinas protetoras e capacetes especiais.

Quem trabalha junto a máquinas em operação não deve usar roupas muito folgadas ou mal arrumadas, pois mangas soltas ouacessórios inadequados poderão ser envolvidos pelas partes móveis.

Trabalhos com Materiais Betuminosos

Para cada tipo de asfalto é indicada uma faixa de temperatura para sua aplicação. Se a temperatura subir além dos níveis fixados eatingir o Ponto de Fulgor do asfalto, ele se inflamará. Por isso, além dos cuidados para não ultrapassar a temperatura segura, o trabalhadordeve manter o corpo sempre protegido, especialmente os pés, para evitar queimaduras que poderão provocar lesões de caráter permanente.

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Os asfaltos diluídos, quando armazenados durante longo tempo, tendem a separar-se do solvente, fazendo surgir bolsas de materialinflamável. Para diminuir o risco do solvente inflamar-se, o seu aquecimento não deve ser iniciado enquanto as bombas de circulação dosdistribuidores não estiverem em funcionamento pelo menos durante 10 minutos, para que o asfalto e o solvente fiquem outra vez totalmentemisturados.

Um cuidado indispensável quando se lida com um distribuidor de asfalto é o de manter limpa a sua parte externa. Restos de óleolubrificante, diesel e/ou asfalto derramados constituem materiais que se inflamam facilmente com as chamas provenientes dos aquecedores dotanque. Iniciado o incêndio, é quase certo resultar na perda de peças valiosas do equipamento e em grande risco de vida para o pessoal.

Outra precaução importante nos trabalhos com asfalto quente é a de verificar a possível existência de água no tanque de materialasfáltico. Sendo mais densa que o asfalto, a água assenta no fundo do tanque enquanto o asfalto sobrenada. Entretanto, aquecida até o seuponto de ebulição, a 1 00°C, a água torna-se vapor. Quando isso acontece, dentro do tanque do distribuidor, gera-se violenta erupção do vaporatravés do material asfáltico que se encontra por cima da água, fazendo respingar asfalto quente sobre as pessoas que estiverem nasproximidades. Por isso, antes de encher um tanque com material asfáltico, deve-se ter absoluta certeza de que não há qualquer resto de águaou de emuisão, seja no depósito ou nos encanamentos.

Devido ao constante perigo de incêndio, extintores deverão ser colocados em lugar facilmente acessível, sobre o distribuidor de asfalto,devendo toda a turma ser treinada em seu uso.

Tanto no distribuidor, como nos demais equipamentos para materiais betuminosos, ou para misturas que os contenham, devem serrealizadas inspeções periódicas no sistema de encanamento existente entre o compartimento que contém o combustível para aquecimento eos aquecedores, a fim de ficar assegurada a inexistência de vazamentos.

Todas as partes externas do equipamento devem ser mantidas rigorosamente limpas, o funcionamento dos reguladores de temperaturae de pressão devem ser verificados com freqüência e somente o pessoal treinado deve ter permissão para trabalhar com o equipamento oupróximo a ele.

Limpeza de Taludes

Uma das tarefas normais das turmas de construção e de conservação é retirar dos taludes de corte os blocos de rocha que ofereçamriscos de instabilidade, para evitar que rolem para a pista.

Aos homens que estiverem trabalhando em taludes íngremes, que não oferecem um bom apoio aos pés, devem ser fornecidos cintosde segurança e uma corda auxiliar para evitar que caiam. Durante o tempo em que os trabalhadores estiverem limpando o talude, a passagemdo tráfego pela área de trabalho deverá ser interrompida, se oferecer algum perigo aos mesmos.

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É também de suma importância que o trabalho de remoção seja iniciado do topo do talude para baixo, no intuito de reduzir o risco dequeda de blocos de pedra sobre os trabalhadores. Todo o pessoal deve usar capacetes e permanecer bem espalhado ao longo do talude, demodo a evitar que um homem trabalhe abaixo de outros, com risco de ser atingido por blocos deslocados pelos de cima.

Escavação de Valas

Muitos acidentes ocorrem devido a desmoronamentos durante as aberturas de valas, principalmente em solos orgânicos ouencharcados.

Sempre que for realizada manualmente uma escavação de mais de 1,5 metro de profundidade, deve-se estudar a possibilidade dedesmoronamento e determinar a necessidade ou não de escoramento. Em caso de dúvida, efetuar o escoramento.

* Operações com Equipamentos

Descuidos por parte daqueles que operam máquinas e veículos, ou trabalham nas suas vizinhanças, constituem provavelmente acausa de maior número de acidentes ocorridos com o pessoal de obras, do que os ocasionados por qualquer outro motivo.

O operador do equipamento deverá atender sistematicamente às seguintes recomendações:

não dirigir em velocidade excessiva

jamais dirigir em velocidade, com a extremidade da caçamba do carregador frontal levantada a mais de 60 cm do solo, pois quando acaçamba está em posição mais alta, a máquina tem muito mais probabilidade de virar

jamais permitir uma pessoa extra na cabine de qualquer máquina, a não ser que haja assento disponível para essa finalidade

não permitir que pessoas viagem dentro da caçamba ou do carregador frontal, ou de uma pá de arrasto, ou de modo geral na parte externade qualquer tipo de equipamento

não sair do assento de carregador ou trator, antes que a caçamba ou lâmina tenha sido abaixada até o solo. Nunca deixar que qualqueruma dessas máquinas fique com a caçamba ou lâmina em posição levantada.

não estacionar o equipamento em taludes íngremes

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se for necessário executar um trabalho com o trator com a lâmina levantada (tal como a substituição de lâminas), mantê-la bem freada ecalçada, de modo que não corra risco de cair.

nunca operar uma máquina cujas condições de funcionamento não sejam boas, e que apresentem problemas nos freios, na direção, etc.

não permanecer dentro de uma cabine de caminhão de caçamba, quando ele estiver sendo carregado com blocos de pedras

manter uma vigilância absoluta sobre qualquer pessoa que se encontre na frente ou atrás da máquina em operação

assegurar-se de que as correntes de transmissão e engrenagens possuem coberturas protetoras

As pessoas que trabalham nas vizinhanças de equipamentos e máquinas, devem observar sempre as recomendações a seguir:

nunca pegar `carona` em máquinas e caminhões, principalmente sem que o operador saiba que isso está acontecendo

nunca executar trabalhos sob uma lâmina ou caçamba de carregador em posição levantada, exceto se constatado anteriormente queestejam muito bem travadas e calçadas

manter-se bem afastado de cabos que estejam sendo utilizados para puxar quaisquer objetos

supor sempre que o operador de um equipamento não pode ver as pessoas ao redor, ou nas proximidades da máquina.

Sempre que constatada a falta de segurança na execução dos serviços, comunicar aos superiores e à CIPA para que tomem asprovidências necessárias.

* Trabalhos nas Proximidades de Cabos de Eletricidade

A conservação dos cabos de eletricidade é da responsabilidade da companhia de energia elétrica, que possui pessoal habilitado paraexecutar tal serviço. O único papel do pessoal de obras, no caso de constatar qualquer problema com esses cabos, é o de comunicar oproblema e o local à companhia responsável.Quando a lança de um guindaste, ou de um "dragline", fica embaraçada num cabo de alta tensão, o operador não se encontrará em perigoenquanto permanecer na máquina. Mas no momento em que ele deixar a máquina poderá ser eletrocutado. A energia elétrica de um cabo dealta voltagem é tão forte que pode formar arcos maiores que meio metro, que poderão eletrocutar uma pessoa que se aproxime da máquina.Há alguns procedimentos a serem obedecidos, em ocorrências desse tipo:

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o operador deve permanecer na máquina, por todo o tempo necessário para desligar o cabo;

não deverá ser permitido a ninguém aproximar-se, dentro de um raio de 3 metros;

a companhia de energia elétrica deve ser comunicada imediatamente, para providenciar o corte da corrente;

somente quando a companhia de energia elétrica confirmar que a corrente está cortada é que o operador poderá abandonar o seu lugar namáquina.

Medidas de Primeiros Socorros

O pessoal do ambulatório médico, bem como os encarregados das atividades de construção e de conservação, devem ser treinadospara a prestação de primeiros socorros aos trabalhadores acidentados em serviço.

As práticas para prestar os primeiros socorros, relacionados com os tipos mais comuns de ferimentos, referem-se a: cortes,queimaduras, choques elétricos, fraturas, picadas de insetos, mordidas de cobras, ataques de insolação, golpes, afogamento e inalação oucontato da pele com produtos químicos venenosos.

As seguintes recomendações devem ser obedecidas na prestação dos primeiros socorros:

o primeiro socorro deve sempre ser prestado no local do acidente: todo ferimento deve merecer cuidados de limpeza e desinfeção, o sangueque escorre deve ser estancado e as feridas cobertas;

acidentados com fraturas não devem ser transportados, sem que antes elas sejam razoavelmente imobilizadas.

devem ser tomados cuidados especiais com os acidentados inconscientes, vítimas de acidentes graves. Nestes casos, eles não podem serpuxados, rolados ou empurrados, nem pelos braços nem pelas pernas. São necessárias três pessoas para levantar um adulto acidentadoem estado grave, e a vítima deve ser transportada deitada de lado. O eixo formado pela cabeça, pescoço e tronco deve ser mantido emlinha reta, qualquer que seja o plano em que esteja a vítima;

não se deve dar água ou outro líquido ao acidentado;

no caso de um objeto penetrar no corpo de um acidentado e lá permanecer, não deve ser retirado senão pelo Médico ou por um Enfermeirohabilitado, que disponha de recursos para enfrentar as conseqüências dessa providência. O ferido deve ser transportado com o objetomantido no ferimento.

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* Cortes e Feridas:

A ferida deve ser lavada com água limpa, ou água oxigenada. Fazer tantas lavagens quantas necessárias para boa limpeza da lesão.

Estancar, por compressão ou por garroteamento, o sangue que escorre:

. Compressão:

Usa-se um chumaço de algodão, um lenço limpo, um pedaço de pano ou o que o socorrista tiver no momento. A compressão deve seruniforme e feita diretamente sobre a ferida, durante mais ou menos 5 minutos, dependendo do local e da quantidade de sangue que escorre.Para se evitar que o sangue volte a correr, faz-se um curativo compressivo com um chumaço de algodão, gaze, ou pano, e aperta-se em tornodo ferimento.

* Garroteamento:

Este processo só deve ser empregado em último caso, quando o sangue escorre tanto que ponha em perigo a vida do acidentado. Ogarroteamento é usado nos ferimentos dos braços e pernas e consiste em passar-se, em torno do membro ferido, um lenço, uma corda, umcinto, um cipó, uma atadura de gaze, etc., apertando fortemente. O garrote deve ser afrouxado de 10 em 10 minutos.

* Queimaduras:

Nas queimaduras, é mais importante a extensão atingida do corpo, do que o grau de queimadura. A queimadura deve ser tratada como umaferida e dentro das 3 primeiras horas, deve-se adotar o seguinte procedimento:

Retirar a roupa queimada e suja do local da queimadura e da zona em volta.

Lavar a região queimada, sempre com cuidado para não aumentar as dores do acidentado.

Depois de lavada, passar vaselina esterilizada ou medicamento específico, como pomada de Furacin, Picrato de Butesin ou Paraqueimol.Sendo usado um destes medicamentos, não haverá necessidade de cobrir a queimadura com gaze.

Os tratamentos subseqüentes, como aplicação do soro antitetânico e curativos, devem ser feitos por Enfermeiro habilitado ou Médico.

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* Choques Elétricos

O primeiro cuidado do socorrista é livrar a vítima do contato com a corrente. Se não houver condições de desligar a corrente, não se deve,de modo algum, tentar afastar o acidentado com as mãos ou outra qualquer parte do corpo. Não tocar na vítima. Para movê-la, deverá usarum pedaço de madeira seca, uma corda ou pedaço de pano. A vítima pode ser amarrada e arrastada para fora do contato com o agentecausador do choque.

Medidas a se tomar para evitar choques:

... ao fazer serviço próximo de rede elétrica, tomar o máximo cuidado e se possível, chamar o eletricista para desligá-la antes;

... não tocar, nem para reparos ou substituição, em equipamentos elétricos. Chamar o eletricista sempre que necessário;

... usar, para trabalhar com eletricidade, equipamentos apropriados e material de proteção adequado;

... não fazer uma extensão para aparelhos elétricos ou lãmpadas, usando fio velho ou descoberto;

... não tocar em aparelhos elétricos caso esteja-se com pés ou roupas molhados;

... não trocar fusíveis às escuras;

... nunca tocar em fio elétrico caído no chão, ou preso à parede. Para afastá-lo, usar um pedaço de madeira seca ou outro material nãocondutor.

. Fraturas

As fraturas podem ser de várias espécies e sua importãncia e gravidade residem na sua localização e extensão.

Nas fraturas do crânio, da coluna vertebral e ossos dos membros inferiores, a vítima deve ser sempre transportada em maca ou padiola.

Nas fraturas, os membros devem ser imobilizados, e tudo pode servir para imobilização provisória: talas de madeira, cabos de vassoura,sarrafos, galhos secos de árvore, ou qualquer material rígido. O material de imobilização deve ser acolchoado, ou revestido de qualquercoisa que impeça ferimento na pele da vítima e que seja macio e confortável. O socorrista deverá improvisar as coisas, porque nem semprese dispõe de material adequado ao socorro.

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* Picadas de Insetos e Animais Venenosos

Cobras

... É útil ao socorrista ter noções de algumas características das espécies venenosas. Elas têm a cauda curta e grossa; a cabeça, emgeral, se destaca do corpo e tem a forma triangular e as escamas são iguais às do corpo. A mordedura da cobra venenosa é diferente danão venenosa. Enquanto na não venenosa os pontos de penetração dos dentes são iguais, nas venenosas existem dois orifícios maiores,que correspondem aos 2 dentes em forma de agulha.

... Em caso de dúvida, tratar a vítima como se fosse picada por cobra venenosa:

.... Limpar bem a ferida.

.... Colocar um garrote alguns centímetros acima da ferida, sendo afrouxado de 5 em 5 minutos.

.... Aplicar o soro antiofídico polivalente.

.... Posteriormente, aplicar o soro antitetânico.

Abelhas

... A gravidade da ferroada da abelha está relacionada com o número de picadas que a vítima recebe. Se a picada for no pescoço ou nacabeça é mais perigosa.

... Providências a adotar:

... Tirar, em seguida, o ferrão da pele, com pinça ou com ponta de faca esterilizada. Não se deve comprimir o ferimento.

... Sobre o local da ferroada pode-se colocar compressas de água com vinagre (três colheres de sopa de vinagre para um litro deágua), ou compressas com água gelada ou papa de água com bicarbonato de sódio. Poderá também ser aplicado, no local, água debarbear mentolada. Estas últimas providências podem também ser usadas para picadas de outros insetos.

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. Insolação

A insolação é devida à exposição demorada aos raios solares. Pode aparecer subitamente, caindo a pessoa ao solo desacordada,entrando em coma, com falta de ar, forte dor de cabeça, etc. As vezes, antes de perder os sentidos, a pessoa fica com a face avermelhada,tonta e temperatura elevada, podendo atingir até 42 graus centígrados.

Em locais sem recursos médicos, deve o socorrista agir rapidamente, empregando a água como melhor remédio, afrouxar o colarinho,cinto, etc., aplicando banhos com água fria ou mesmo compressas, ou bolsas de gelo. O corpo pode ser envolvido em lençóis ou toalhasmolhados.

A vítima de insolação deve ser colocada à sombra. Se houver possibilidade, usar os banhos de imersão, que dão muito bom resultado.

* Afogamentos

Retirar a vítima da água. Deitá-la de lado, fazendo o socorrista pressão com os joelhos nas costas do afogado, e ao mesmo tempoapertar a barriga e o peito com as mãos. Retirar a dentadura (quando for o caso) e com o dedo introduzido na boca da vítima, limpá-la dedetritos de comida lançados pelo vômito, secreções, etc. Deitar a vítima de bruço, para iniciar a massagem nas costas, com as duas mãos,apertando da base das costelas para o pescoço.

Se houver parada respiratória, ou parada cardíaca, iniciar imediatamente a respiração boca a boca, e massagem cardíaca externa.

- Componente de Treinamento do PessoalAs instruções para a adoção sistemática das práticas de segurança, inclusive a capacitação para a prestação dos primeiros socorros,

deverão constituir módulos do treinamento dos operadores e dos encarregados das atividades de construção.

2.6.4. Órgãos Intervenientes

Pode-se antever que uma série de órgãos deverão ser acionados durante a execução do programa, tanto para a sua efetivaimplantação como para a fiscalização da realização. Dentre estes, destaca-se como maior importãncia a SUCAB, Empreiteiras (execução doprograma), e Secretaria Estadual de Saúde (fiscalização).

A responsabilidade pela implementação do programa proposto é das empreiteiras que atuarão nos diversos canteiros de construção,contando com a assessoria dos órgãos mencionados acima.

2.6.5. Duração e Período

As medidas propostas deverão ser implementadas no início da construção da obra, devendo ser mantidas e monitoradas durante todoo seu período de execução.

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1. PROJETO ARQUITETÔNICO

a) Ocupação do terreno

A ocupação do terreno terá uma taxa máxima de 40%. As medidas deverão ser de no mínimo 80,00 x 32,00 m, de preferência comtestado do lote (frente para a rua) ter a dimensão maior de 80,00 x 75,00 m2. Os recuos mínimos serão de 6,00 m para o logradouro principale de 4,00 nas laterais.

As inclinações do terreno (Aclive ou declive) não deverão exceder 5% na largura menor e de 1,5% em toda extensão maior. Terrenoscom inclinações maiores deverão ter área superiores a 2.500,00 m2.

b) Do Programa

Atendendo ao programa estabelecido, pode ser adotado o partido de um só bloco com dois (02) pavimentos, considerando aterminalidade da Escola, de 22 grau bem como a economia da construção, áreas livres maiores, melhor iluminação, ventilação, taxa deocupação menor, etc. No primário (1Q) Pavimento (térreo) poderá situar-se a Administração, Recreio coberto, Cantina, Sanitários, Depósito,Almoxarifado. No segundo (2 9) pavimento deverão estar localizadas as Salas de Aulas, Sala para Informática, Sala Ambiente e de TV e Vídeo.Os dois pavimentos deverão ser interligados por uma escada com degraus rampados.

c) Urbanização / Paisagismo

Toda área livre, deverá ser urbanizada (passagens, acessos), dotada de espaços para Quadra esportiva, Educação Física, EducaçãoAmbiental, Jardins, Gramados, Estacionamento para veículos, local para os mastros, entrada principal e guarita. Árvores, arbustos, plantasornamentais e jardineiras, constam do paisagismo, em função dos locais, topografia, região, etc.

d) Controle Ambiental/Insolação

Todas as salas de aula serão voltadas para orientação favorável, evitando insolação direta. Quando ocorrer insolação desfavorávelserão protegidas por brises da argamassa armada ou combogós.

e) Verificação/Dispositivos de controle ambiental

Em todos os espaços fechados a ventilação se processará através de básculas nas janelas e aberturas (superiores) nas paredesopostas. Em todas as salas serão instalados ventiladores de teto.

Nas circulações o fechamento em elementos vazados e básculas possibilitarão a verificação cruzada nas salas de aula e demaisambientes.

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2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS

a) Estrutura

Será em concreto armado, toda a trama estrutural composta de pilares, vigas e lajes. As fundações serão determinadas em função daresistência do solo.

b) Cobertura

A cobertura será em telhas de fibro-cimento apoiadas em trama de madeira de lei. As calhas e lajes da cobertura da entrada principal,serão impermeabilizadas (concreto armado).

c) Acabamentos

Todos os pisos internos (salas, circulações, sanitários e demais espaços serão pavimentadas com ladrilhos cerâmicos de altaresistência (PEI-5).

Paredes revestidas com ladrilhos cerâmicos até a altura de 1,50 m.

Tetos e Paredes revestidos com argamassa com acabamento para pintura. Todas as janelas e basculantes serão em alumínio comvidro de 3 mm.

Portas internas em madeira de lei, maciças. Portões e grades em perfis metálicos, pintados. Paredes em blocos cerâmicos,

Paredes externas revestidas com argamassa, aparelhadas para pintura acrílica.

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E;a~ii1 e Pré-dimensionamento

Unidade Escolar

Ãrea Area TotalDiscriminação Quantidade Ame2) (m2)

Sala de Aula (Inclui sanitário) 06 49,00 294,00

Sala da Diretoria 01 16,00 16,00

Sala da Coordenação 01 14,00 14,00

Sala Ambiente 01 49,00 49,00

Sala de TV e Vídeo 01 49,00 49,00

Sala de Informática 01 49,00 49,00

Sala de Recursos Didáticos 01 49,00 49,00

Sala de professores (Inclui sanitários - 02) 01 43,00 43,00

Secretaria 1 Depósito (Inclui sanitário) 01 26,00 26,00

Cantina / Despensa 01 30,00 30,00

Cozinha 01 8,00 8,00

Depósito 01 8,00 8,00

Almoxarifado 01 12,00 12,00

Sanitários (Alunos / Administração) 01 80,00 80,00

Circulação / Paredes / Recreio 363,50 363,50

Área Total * 1.090,50

* Exclui a quadra polivalente com 576,00 m2

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*.usJfl~~xii- Básicas para-Construção de Unidades Escolares

01. PRELIMINARES

Os serviços contratados serão executados rigorosamente de acordo com as especificações técnicasuniversalmente aceitas e pela normas da ABNT.

Todos os materiais serão fornecidos pelas empresas contratadas.A mão de obra será fornecida integralmente pelas empresas contratadas, as quais também arcarão com todos osencargos, contribuições sociais e trabalhistas correspondentes.

Serão rejeitados sumariamente pela fiscalização todos os trabalhos que não satisfaçam às especificaç.ões.

As Empresas contratadas ficarão obrigadas a demolir e refazer todos os trabalhos rejeitados pela fiscalização,ficando por sua conta exclusiva, as despesas decorrentes dessas providências.

É vedado o uso de produtos que contenham asbesto.

02. INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DA OBRA

02.01. DEMOLIÇÕES

Demolições porventura necessárias, serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomando os devidoscuidados de forma a se evitar danos ao prédio e a terceiros.Os materiais remanescentes das demolições e que possam ser reaproveitados serão transportados pelasempreiteiras, desde que não haja outras instruções a respeito, para depósitos indicados pela SUCAB.Nas paredes onde for especificada a aplicação de azulejos, será retirado todo o revestimento existente, quedeverá ser totalmente demolido.

02.02. LIMPEZA DO TERRENO 1 CAPINAÇÃO

A completa limpeza do terreno será executada tomando-se os devidos cuidados de forma a se evitar danos aterceiros.

A limpeza do terreno compreenderá os serviços de capinação e roçado, com retirada dos entulhos.

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02.03. RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO

A raspagem e limpeza compreenderá os serviços de deslocamento, queima com remoção e nivelamento doterreno, permitindo que a área fique livre de raízes e tocos de árvores.

02.04. BARRACÃO PARA ESCRITÓRIO

O barracão será dimensionado pela fiscalização para abrigar escritório, sanitário e sala de fiscalização.

O barracão terá estrutura de madeira dimensionada para suportar as respectivas cargas, paredes, divisórias,forros, cobertura.

Na hipótese de serem utilizados pelas empreiteiras quaisquer espaços ociosos da escola, abertos ou fechados,durante a realização da obra, estas se responsabilizarão integralmente por todos os materiais e/ou equipamentosexistentes no local, obrigando-se a conservá-los e restituí-los em perfeito estado, quando do término da obra.

02.05. LOCAÇÃO DA OBRA

As empresas contratadas procederão a aferição das dimensões, dos alinhamentos, do ângulos e de quaisqueroutras indicações constantes no projeto com as reais condições encontradas no local..

Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, as empresas contratadas farão comunicação àfiscalização, a qual procederá as verificações, alterações e ajustes que julgar oportunos.

03. MOVIMENTO DE TERRA

03.01 ESCAVAÇÃO MANUAL E MECÂNICA

As escavações, caso existam, serão convenientes isoladas, escoradas e esgotadas, adotando-se todas asprovidências e cautelas necessárias para a segurança dos operários, garantia das propriedades vizinhas eintegridade dos logradouros e redes públicas.

A execução dos trabalhos de escavação obedecerá às normas da ABNT.

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03.02 ATERRO

Os trabalhos de aterro e reaterro serão executados com material escolhido, de preferência areia, em camadassucessivas de altura máxima de 20 cm, devidamente molhadas e energicamente aplicadas.

03.03. LASTRO DE CONCRETO IMPERMEABILIZADO

As superfícies do terreno destinadas à pavimentação, receberão base de concreto não estrutural, após a devidae enérgica compactação.

A espessura da base de concreto será no mínimo de 8 cm, aplicados inclusive sobre as peças das fundações,para evitar a presença de umidade nas paredes da edificação.

Ao lastro, constituído por concreto não estrutural, deverá ser adicionado aditivo que auxilie suaimpermeabilidade.

04. INFRA ESTRUTURA 1 SUPER ESTRUTURA

04.01. CONCRETO ARMADO

A dosagem será aceita por volume.

A execução de qualquer peça estrutural, implica na integral responsabilidade da empresa contratada por suadurabilidade, resistência e estabilidade.

O preparo das formas, dos escoramentos, da armadura do concreto, a cura e retirada de formas, bem como aexecução de todos os elementos estruturais, obedecerão rigorosamente às dimensões e especificações contidasno projeto estrutural e às normas da ABNT.

04.02. CONCRETO SIMPLES

A dosagem será aceita por volume.

O consumo mínimo de cimento será de 300 kg por metro cúbico de concreto

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A proporção do agregado miúdo no volume total do agregado será fixada entre 30% e 50% de maneira a obter-seum concreto de trabalhabilidade adequada.

A quantidade de água será a mínima compatível com a trabalhabilidade necessária.

04.03. ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSADA

As alvenarias de pedras argamassadas, aplicadas em fundações, muros ou contenções, obedecerãorigososamente às dimensões especificadas no projeto ou na planilha orçamentária. Será utilizada pedra brutaextraída de rochas erudidas resistentes (granito, diorito, basalto, etc), ligadas entre si por camadas deargamassa, que preenchem os vazios e distribuem os esforços.As alvenarias de pedras serão providas de frestas para permitir o escoamento das águas (barbacãs ouagulheiros).

05. PAREDES E PAINÉIS

05.01. ALVENARIA DE BLOCO

As alvenarias serão executadas com blocos cerãmicos obedecendo às dimensões e aos alinhamentos do projeto.

As fiadas serão executadas perfeitamente em nível, alinhadas e aprumadas. As juntas terão espessura máximade 15 mm e serão devidamente amarradas.

Blocos perfeitamente cozidos e submetidos, antes da aplicação, à fiscalização da SUCAB para análise eaprovaçao.

05.02. DIVISõRIAS

Divisória dupla composta de painéis celulares, com acabamento em laminado melamínico e perfis em aço,separados por miolo de isopor de 3 cm. Espessura total da divisória 100 mm.

05.03. TIJOLO CERÂMICO LAMINADO (APARENTE)

Para assentamento dos tijolos será utilizada argamassa traço 1:2:5 com emprego de areia média e arenoso.Tijolos perfeitamente cozidos e submetidos, antes da aplicação, à fiscalização da SUCAB.

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As fiadas serão perfeitamente em nível, alinhadas e aprumadas.

A fim de prevenir dificuldades de limpeza ou danificação das peças, cuidar-se-á de remover, antes doendurecimento, toda a argamassa que venha a salpicar a superfície dos tijolos ou extravasar as juntas, que terãoespessura uniforme de 7 mm.

05.04. "COSTURA" DE FISSURAS EM PAREDES

Compreenderá os serviços de recuperação de fissuras em paredes, com retirada do revestimento ao longo dafissura, na largura de 0,50 m, nos dois lados.

Revestimento final da parede com o material de origem.

05.05. DIVISÓRIAS DE MADEIRA

Serão executadas com chapas de madeira compensada espessura 15 mm.

Barroteamento de madeira de lei em montantes de 6 x 6 cm, contraventados com peças horizontais de2,5cmxl Ocm.

Acabamento: Pintura em esmalte sintético ou verniz, conforme determinação da fiscalização.

06. ESQUADRIAS.

06.01. ESQUADRIAS DE MADEIRA

As esquadrias de madeira - portas, janelas, armários - serão confeccionadas: de maneira uniforme ehomogênea, em madeira de lei apropriada para o uso - pau d'arco, massaranduba, imbuía, vinhático, GonçaloAlves, submetida à aprovação, antes da utilização, à fiscalização da SUCAB.

Serão recusadas todas as peças que apresentarem sinais de empenamento, deslocamento, rachaduras, lascas,desigualdades da madeira ou outros defeitos.

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As janelas de madeira obedecerão ao padrão existente na escola, salvo quando se tratar de construção nova,ampliação fora do prédio ou no caso de substituição total das esquadrias, quando poder-se-á utilizar o padrãoestabelecido pela SUCAB, em tabela "Z" e vidro.

06.01.01. FERRAGENS

Todas as ferragens para esquadrias de madeira, serralhena, armários, serão inteiramente novas em perfeitascondições de funcionamento e acabamento.

Serão de latão cromado, acabamento fosco ou polido.

As dobradiças e demais ferragens serão suficientemente robustas, de forma a suportar, com folga, o regime detrabalho a que venham ser submetidas.

As fechaduras serão de padrão superior obedecendo as seguintes normas:

• Fechadura interna tipo embutir com chave Hale marcas: Fama ou La fonte.• Fechadura externa tipo embutir com cilindro marcas: Fama ou La Fonte.• Ferrolhos metal cromado.

As maçanetas das fechaduras serão tipo "BOLA" do mesmo material. No caso das portas de acesso a portadoresde necessidades especiais, com largura nunca inferior a 0,90 m, serão utilizadas maçanetas do tipo alavanca, domesmo material das demais.

Todo WC para portador de necessidades especiais deverá ser dotado de barras laterais em tubo de ferrogalvanizado 2", com dimensão mínima de 1,00 m, devidamente acabadas, sem bordas ásperas ou rebarbas,chumbadas rigidamente nas paredes e posteriormente pintadas em cor estabelecida pelo projeto ou fiscalização.

06.02. ESQUADRIAS METÁLICAS

06.02.01. FERRO - Grades, Portões, Caixilhos de Proteção.

Todos os trabalhos de serralheria comum, artística ou especial, serão realizados com o maior perfeição,mediante emprego de mão de obra especializada, de primeira qualidade e executadas rigorosamente de acordocom os respectivos desenhos de detalhes indicados.

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O material a empregar deverá ser novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum defeito de fabricação.

As peças serão perfeitamente esquadrinhadas, terão todos os ângulos ou linhas de emendas soldados bemesmerilhados ou limados de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências de solda, e sem deixar arestasvivas.

Na fabricação de grades ou portões de ferro comum, serão empregados perfis singelos, do tipo barra chata,quadrada ou redonda com bitolas determinadas pelo projeto.

Os caixilhos metálicos de proteção serão asfixados externamente por "chumbamento", de modo a não impedir alivre movimentação de qualquer parte da esquadria. Os perfis metálicos utilizados na sua estrutura serão do tipocantoneira "L"de 1"x 1/8, fixados por barras chatas de 3/4 x 1/8, formando requadros com lados não superiores a0,80 m, e tela em aço galvanizado, fio 12 ondulado, com malha de 1".

Deve-se prever instalação de grades de ferro de proteção nas janelas das salas destinadas a informática.

06.02.02. PORTõES EM TUBO GALVANIZADO E CHAPA METÁLICA.

Serão executados com estrutura de tubo galvanizado O = 2', com fechamento dos vãos em chapa galvanizadasoldada por cantoneiras de ferro na estrutura.

As peças deverão receber sempre uma base de proteção anti-corrosiva, na cor branca.

06.02.03. ALUMíNIO

As barras e perfis de alumínio serão extrudadas e não apresentarão empenamento, defeitos de superfície ouquaisquer outras falhas, devendo ter seções que satisfaçam, por um lado, ao coeficiente de resistência requeridoe atendam, por outro lado, ao efeito estético desejado.

O perfil mínimo a ser utilizado será o da linha 25.

As ligações entre as peças de alumínio, por meio de parafusos ou rebites, apresentarão perfeito ajustamento,sem folgas, diferenças de nível ou rebarbas nas linhas de junção.

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As folhas das janelas serão equipadas com guias de alumínio extrudado, onde correrão, patins de nylon e serãodotadas de sistema que regule a pressão dessas folhas contra as guias.

07. VIDROS.

Os serviços de vidraçaria serão executados rigorosamente de acordo com os desenhos de detalhes.

As placas assentadas em caixilhos, repousarão sobre massa apropriada para sua fixação.

As esquadrias de madeira, além da massa, levarão bites de madeira para acabamento final.

Só será admitida espessura de 3 mm para vãos inferiores a 0,60 m2.

08. COBERTURA.

08.01. MADEIRAMENTO

O madeiramento só será aceito em massaranduba, pau d'arco, peroba ou similar, serrado ou aparelhadoconforme projeto. Na hipótese de abundância de outro tipo de madeira em determinada região, poderá serutilizada, nos moldes acima, jequitibá ou similar, desde que garantidas as características de resistência equalidade.

Toda a estrutura receberá tratamento à base de Penetrol, a ser aplicado de acordo com especificações dofabricante. Não se admitirá, sob nenhuma hipótese, a mistura com óleo queimado!

A inclinação mínima será de 25% para telha cerâmica.

As emendas coincidirão com os apoios, sobre as asnas de tesouras ou sobre pontaletes e receberão reforços emchapa de aço com parafusos e porcas.

Toda madeira será de lei, bem seca, isenta de brancos, carunchos ou brocas, sem nós, feridas ouempenamentos.

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As dimensões das peças serão discutidas com a fiscalização em função dos vãos e toda a responsabilidade seráda empresa contratada, não se admitindo, porém, tesouras com peças de altura menor que 16,5 cm.

08.02. TELHAMENTO

08.02.01. CERÂMICO

As telhas cerâmicas serão do tipo colonial prensadas, com travas, bem cozidas, uniformes, leves, sonoras, semdeformações, permitindo perfeita superposição e encaixe.

A superfície será lisa, com coloração uniforme e textura fina e compacta.

O cravejamento será exigido nas laterais, fundo, frente, cumeeiras, mudanças de inclinações e de águas.

O beiral mínimo admissível é de 0,80 m.

Substituição parcial: telha do mesmo padrão.

08.02.02. TELHAS DE CIMENTO AMIANTO

Deverão ser rigorosamente obedecidas as normas do fabricante.

08.03. FORRO

08.03.01. MADEIRA

Em madeira de lei tipo angelim, pau d'arco, canela ou cinhático, sempre com acabamento em verniz fosco.Réguas com largura de 10 cm sem brancos ou quaisquer imperfeições.Usar, como arremate, roda-forro do mesmo material.Todas as peças de sustentação do forro, deverão receber imunização contra pragas e insetos.

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08.03.02. ENGRADAMENTO

Madeira de lei tipo massaranduba ou pau d'arco, serrada e rigorosamente imunizada.

Devidamente niveladas e engastadas nas paredes, fixadas nas peás da cobertura.

08.03.03. GESSO

Constituído por placas suspensas por fios de cobre ou arame galvanizado ou tirantes metálicos rígidos fixadosnas lajes dos pinos projetados.

Haverá junta de dilatação perimetral em todas as peças, no caso de forro liso, rejuntado.

Deverá seguir o padrão existente na Escola.

08.03.04. FORRO PVC

Composto de perfis extrudados rígidos, formando réguas com larguras entre 10 e 20 cm e 600 cm decomprimento, encaixes tipo macho e fêmea, afixados sobre estrutura de sustentação metálica ou de madeira,cujo, espaçamento entre longarinas não ultrapasse 700 mm no sentido transversal.

O acabamento será feito em rodaforro do mesmo material.

09. IMPERMEABILIZAÇAO.

09.01.DISPOSIÇÕES GERAIS

Os serviços terão primorosa execução, efetuada por pessoal especializado, que ofereça garantia dos trabalhos aserem realizados, os quais obedecerão rigorosamente às normas da ABNT e às especificações. A garantia seráexigida pela fiscalização e terá um prazo mínimo de 05 (cinco) anos, ficando arquivada na pasta do contrato.

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09.02.MANTA ASFÁLTICA

Calhas e marquises.

Só poderá ser executada por firma especializada e aprovada pela fiscalização da SUCAB.

A membrana plástica terá 3,00 mm de espessura, revestida em ambas as faces por asfalto

09.03.EMULSÃO ASFÁLTICA

Paredes e Jardineiras.

Impermeabilização da superfície por pintura e impregnação com camada de emulsão betuminosa com aplicação afrio.

Aplicação mínima de 03 (três) demãos, homogêneas, sem espaços vazios.

Teor mínimo de asfalto 30% (trinta por cento).

Ponto de amolecimento 5 0g C.

Camada de proteção com argamassa de cimento e areia, espessura média de 20 mm.

09.04. ARGAMASSA RIGIDA PARA RESERVATÓRIO ENTERRADO

Consiste na impermeabilização da superfície por aplicação da argamassa colmatada por hidrófugo de massa.

Todas as arestas e cantos internos vivos serão arredondados com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3.

Toda superfície a ser tratada, será chapiscada com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 preparada comaditivo impermeabilizante.

Após 24 horas será aplicada a argamassa de cimento e areia, no traço 1:3, preparada com hidrófugo.

Aplicação de emulsão impermeabilizante neutrol em 03 (três) demãos.

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09.05. ARGAMASSA RÍGIDA PARA RESERVATÓRIO ELEVADO

Consistirá na impermeabilização estrutural obtida por aplicação de argamassa colmatada por hidrófugo de massae cobrimento com resina epóxi sob capeamento.

Lavagem e escoamento das superfícies com escova de aço.

Todas as arestas e cantos internos vivos serão arredondados com raio mínimo de 8 cm ou chanfrados com umfilete de argamassa de cimento e areia traço 1:3.

Chapisco com aditivo impermeabilizante e traço 1:3.

Aplicar argamassa cimento e areia traço 1:3 preparada com hidrófugo de massa.

A aplicação do recobrimento com resina epóxi, será efetuada sobre superfícies absolutamente secas e isentasde manchas de óleo, graxa ou limo.

Capeamento após 72 horas com argamassa colmatada com 2 cm de espessura.

10. REVESTIMENTOS.

1 0.01 .CHAPISCO

O chapisco será sempre exigido como base para revestimento de qualquer tipo de bloco, executado comargamassa no traço 1:3, empregando-se areia grossa.

Quando indicado pela fiscalização, será utilizado chapisco de peneira no traço 1:3, cimento e areia média oufina.

10.02.EMBOÇO

Servirá de base para assentamento de azulejos e de cerâmicas, como acabamento e revestimento das paredes.

Iniciado após completa pega de argamassa das alvenarias e chapisco.

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O emboço só será iniciado depois de embutidas todas as canalizações nas paredes.

A espessura do emboço não deverá ultrapassar a 20 mm.

Será executado com argamassa 11:2:6 cimento, areia e arenoso.

1 0.03.REBOCO

Os rebocos só serão executados depois da colocação de peitoris e caixões de portas e janelas.

A espessura do reboco não deve ultrapassar a 10 mm.

Será executado com argamassa 1:2:6 cimento, caulim e areia fina, devidamente camurçado.

10.04.MASSA ÚNICA

Substitui o emboço, mais o reboco, no revestimento de paredes internas e tetos.

1 0.05.AZU LEJOS

Serão de 1V qualidade, tipo "A", coloração perfeitamente uniforme.As peças deverão ficar envolvidas em água, no tempo máximo de 4:00 hs e mínimo de 1:00 hora.Deverá se assentado com argamassa industrial de alta adensividade ou de pasta de cimento e água aplicadosobre o emboço através de desempoladeira de aço dentada, em camada uniforme de 3 a 4 mm.Decorridas 72 horas do assentamento, inicia-se a operação do rejuntamento, que será efetivado com pasta decimento branco e alvaiade no traço 1:4.

10.06. CERÂMICAS

Todas as escolas da rede pública com 04 (quatro) ou mais salas de aula, deverão ter as paredes internas -exceto onde houver azulejo ou outro revestimento especificado - revestidas até a altura de 1,50 m, comcerãmica tipo A, 20x20 cm, com superfície brilhante, assentada com junta aberta, a prumo, com 7 mm deespessura mínima.

As juntas receberão, como acabamento, rejunte na mesma cor da cerâmica.

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A cerâmica a ser aplicada deverá obedecer rigorosamente ao projeto e ser submetida à aprovação dafiscalização,

Na hipótese de utilização de cerâmica nas paredes, como supra especificado, o acabamento superior (naintercessão deste revestimento e a superfície de massa única) será feito com rodameio em pau d'arco, dimensão(7 x 1,5) cm, a receber cera, tinta ou verniz, a critério da fiscalização. O rodapé, por sua vez, poderá ser demadeira, na dimensão (10 x 1,5) cm, ou outro material, a depender da especificação do piso ou de acordo comdeterminação da fiscalizaçãoA espessura da massa única será em média 25 mm.

Será executada com argamassa 1:2:6 ou 1:3:5, com cimento, caulim e areia fina posteriormente camurçado: dostraços acima, será utilizado o que melhor se adapte ao tipo de caulim da região.

11. PISOS INTERNOS.

11.01.DISPOSIÇÕES GERAIS

Todos os tipos de pisos a serem utilizados na obra serão sempre de boa qualidade, com primorosa execuçãorigidamente verificada pela fiscalização, desta a compra, até a aplicação final

11.02. CONCRETO DESEMPOLADO

Os pisos de superfície similar ao cimentado, cujo aspecto deve ser liso e uniforme, serão obtidos pelo simplessarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do próprio concreto, quando este ainda estiver plástico.

A superfície destes pisos será dividida em painéis por juntas secas que atinjam a base do concreto, com ladosem dimensões não superiores a 1,2 m, devendo ser curada sob permanente umidade durante 07(sete) dias apóssua sua execução.

11.03.CERÂMICA ESMALTADA

A colocação do piso cerâmico será efetuada de modo a deixar juntas perfeitamente alinhadas, assentadas comargamassa de traço 1:5 - cimento e areia.

Só será permitida a aplicação após prévia aprovação da SUCAB.

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As peças serão de 1a qualidade, tipo A, bem cozidas, formatos de (20x20)cm, (30x30)cm e (40x40)cm ou(20x30)cm, ou outra dimensão estabelecida pela fiscalização.

Em todos os espaços onde houver sido especificado piso cerâmico, este deve obedecer às seguintescaracterísticas:

• Resistência à abrasão 5 (cinco) - PEI V* Massa porosa branca ou levemente amarelada.• Não raiável, por conta do aço.

11.04.PISO MONOLÍTICO COM ARGAMASSA DE ALTA RESISTÊNCIA

Será aplicado por firma especializada, que garanta a qualidade da execução da base (chapisco e contrapiso decorreção) e pavimentação (camada argamassada de alta resistência), sobre sub-base de concreto.

A laje de concreto sub-base, quando existente, terá a idade mínima de 10 (dez) dias.

O chapisco, constituído de argamassa bastante fluída em cimento e areia no traço 1:2, será aplicado com umaescova de pêlos duros formando uma faixa sob a linha de fios de nylon previamente colocados, que determinamo alinhamento e nivelamento das juntas, após limpeza, lavagem e saturação da laje com água. Para oestabelecimento da diagramação das juntas, devem ser observados os seguintes aspectos:

• Deve-se prever, ao longo das paredes, uma faixa de piso de aproximadamente 20 cm de largura,funcionando como "tabeira", o que facilitará a homogeneidade do acabamento na etapa de polimento.

• Não serão admitidos requadros com aresta de dimensão maior que 1,50 metros.

Imediatamente após aplicação do chapisco, será lançada sobre as faixas uma argamassa de cimento e areia notraço 1:3, com aproximadamente 2 cm de espessura, onde serão cravadas as juntas, apoiadas diretamente sobrea laje, seguindo exatamente o alinhamento preliminarmente estabelecido. Posteriormente, esta argamassa écomprimida contra as juntas, sendo retirados os excessos e feitos sulcos na superfície para facilitar a aderênciadas camadas futuras. A aplicação das juntas deve ser feita 48 horas antes da execução das demais etapas.

Aplica-se em toda superfície da laje, um chapisco em argamassa de cimento e areia no traço 1:2, para favorecera aderência e acomodação das camadas.

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O chapisco de correção, com aproximadamente 2,5 cm de espessura, trem por finalidade regularizar asimperfeições do nivelamento da laje, preparando o rebaixo ideal que será preenchido pela argamassa de altaresistência além de amortecer as diferenças de tensões entre a laje e este revestimento. A aplicação docontrapiso dever ser feita imediatamente após o lançamento do chapisco, e a argamassa de alta resistêncialançada sobre este entre 12 e 24 horas após sua execuçãoA composição da argamassa de alta resistência obedecerá ao disposto nas normas e especificações próprias;recomenda-se, porém, o traço 1:3 cimento e pedrisco, este último com granulometria mínima de 2 mm, compostode granitos britados sem impurezas. No caso destes granitos serem na coloração preta e branca, o percentualentre ele dever ser de 50% para cada cor. Após o lançamento, a argamassa deve ser espalhada e compactadamanualmente, sendo o acabamento feito com desempenaria de aço sem alisamento exagerado.

Para favorecer a cura, oito a dez horas após a aplicação da argamassa, coloca-se sobre ela uma densa camadade areia limpa e úmida que deve permanecer sobre o piso constantemente molhada durante 4 dias.

Após o processo de polimento em duas etapas, por politrizes com esmeris diferenciados, e lavagem abundantedo piso, aplica-se o estuque - uma pasta de cimento e água, com espátula ou desempenadeira de aço, com afinalidade de "colmatar" os poros deixados pelo polimento. O estuque deve permanecer no piso por um períodomínimo de 72 horas, quando será então retirado por novo polimento.

É fundamental que, após o piso totalmente polido e seco, aplique-se sobre este generosa demão de cera, combrilho de enceradeira após 24 horas.

Fica a empresa contratada obrigada a fornecer, a SUCAB, após execução do piso monolítico de alta resistência,um Termo de Garantia com prazo de 10 (dez) anos, contra trincas, desgastes ou outros danos advindos da máexecução da pavimentação.

12. INSTALAÇÕES HIDRO SANITÁRIAS.

12.01.DISPOSIÇÕES GERAIS

As instalações serão executadas rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, obedecendo o projetorespectivo quanto a dimensões e especificações de material.

As canalizações correrão embutidas nas paredes, vazios ou lajes rebaixadas, evitando-se sua inclusão noconcreto, devendo apresentar declividade mínima de 2% (dois por cento) no sentido de escoamento.

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Nos pontos de terminação das tubulações de água, onde se instalarão os aparelhos de distribuição (torneiras,registros, filtros, etc), as conexões deverão ter "alma" metálica (joelho do tipo azul, com rosca interna em latão).

12.02. APARELHOS E EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS

Nos mictórios e bebedouros coletivos tipo calha, em aço inoxidável, todos os elementos da ligação hidráulica,válvula, sifão, etc, deverão ser metálicos, com diâmetro compatível com o escoamento.

As pias de cozinhas e cantinas deverão ter sua tubulação de escoamento em tubo metálico. As válvulas, sifões etubos de ligação serão em aço inoxidável. Todo o sistema não deverá ter diâmetro inferior a 2".

O filtro indicado para purificação da água dos bebedouros será do tipo industrial, com vazão suficiente paraalimentar os terminais, equipados com sistema de retrolavagem. Todos os registros utilizados na sua instalaçãoterão acabamento cromado, com canopla, e bitola compatível com a vazão estabelecida para a rede.

12.03. RESERVATÓRIOS

Entende-se por lavagem e higienização de reservatório o serviço completo de limpeza e remoção de detritos dassuperfícies internas, com aplicação de cloro (solução 1:3) para higienização, efetuado por pessoalespecializado, que garanta a eficácia do serviço por prazo não inferior a 06 (seis) meses, sem desenvolvimento,nesse período, de algas ou fungos nas superfícies tratadas.

As bombas serão instaladas obrigatoriamente para funcionamento alternado e deverão ser de baixa rotação.

12.04. FOSSAS

A execução de foss.a obedecerá rigorosamente às normas, verificando-se a capacidade necessária, e dando-sepreferência às fossas pré-fabricadas em concreto, tipo OMS.

Os sumidouros (ou poços absorventes), serão em alvenaria de bloco não revestidos, obedecendo as dimensõesindicadas em projeto ou planilha orçamentária.

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13. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.

13.01.DISPOSIÇÕES GERAIS

Todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom acabamento, com todos os condutores,condutos e equipamentos cuidadosamente instalados, formando um conjunto mecânico e eletricamentesatisfatório, e de boa aparência.

Só serão empregados materiais rigorosamente adequados para a finalidade em vista e que satisfaçam às normasda ABNT que lhes sejam aplicáveis.

13.02.REDE SUBTERRÂNEA ENVELOPADA

Toda rede elétrica referente à entrada de energia, entre o poste e o quadro de distribuição, será efetivadaatravés de contudo subterrâneo de diâmetro compatível com os cabos de entrada e protegido contra danosexternos por invólucro ( ou "envelope") de concreto simples.

13.03.QUADROS E DISJUNTORES

Todos os quadros serão providos de aterramento, do tipo e material aprovados pelas concessionária de energiae telecomunicações, devidamente isolados.

Todos os circuitos serão protegidos por disjuntores compatíveis com sua respectiva carga.

13.04.CONDUTOS E CAIXAS

Os condutos correrão embutidos nas paredes e lajes, exceto quando se tratar de rede aérea aparente, sendoobrigatório o emprego de eletrodutos do tipo roscável em toda a instalação.

Os eletrodutos rígidos aparentes deverão ser adequadamente fixados por braçadeiras metálicas, em bitolacompatível que garanta sua estabilidade, de modo a, constituírem um sistema de boa aparência e de firmezasuficientes para suportar o peso dos condutores e os esfoços na sua enfiação.

Eventualmente, poderão ser feitas curvas nos eletrodutos rígidos, desde que estas não comprometam o materialcom fendas ou redução da seção interna.

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Deverão ser empregados caixas de passagem em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores, nospontos de instalação de aparelhos e disjuntores, bem como nos pontos de entrada ou saída dos condutores nacanalização.

Os eletrodutos flexíveis deverão estar devidamente embutidos nas paredes.

1 3.05.CONDUTORES

Todos os condutores deverão ser instalados de forma que os insenta de esforços mecânicos incompatíveis comsua resistência, de maneira que, quando completada a instalação, o sistema esteja livre de curto-circuito.

As bitolas dos condutores serão compatíveis com as cargas dos circuitos correspondentes. Os fios rígidos ouflexíveis deverão obedecer a um padrão de qualidade e segurança.

13.06. LUMINÁRIAS

TIPO PRATO - Luminárias do tipo pendente, com diâmetro mínimo de 30 cm, acabamento pintado sobre metal,para lâmpadas mistas ou incandescentes até 100 w, fixadas por meio de cabo próprio.

13.07. LUMINÁRIAS FLUORESCENTES

As calhas deverão estar insentas de danos, defeitos ou detritos serão lixadas e pintadas com esmalte sintéticonas duas faces, em acabamento perfeitamente liso, sobre base anti-corrosiva. Os reatores, lâmpadas, suportes edemais materiais elétricos devem estar em perfeito funcionamento e devidamente acondicionados para permitiras ligações necessárias.

Substituição:No caso de danos irrecuperáveis de corrosão, bem como materiais elétricos defeituosos que comprometam aeficácia da luminária esta deve ser substituída por outra nova, de igual padrão ao já existente.

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13.08. REATORES DE ALTO FATOR DE POTÊNCIA (AFP)

Fixação:Nos telhados aparentes, serão afixados por correntes presas ao madeiramento, até altura adequada ao perfeitoaproveitamento de iluminação. Nas lajes e forros, serão afixadas junto ao teto.

13.09. GLOBOS

Nas circulações, varandas e depósitos só será permitido uso de globo, com proteção da lâmpada de vidro.

13.10. LUMINÁRIAS EXTERNAS

Para iluminação decorativa externa, projetores circulares com diâmetros não inferiores a 30 cm e, no mínimo,160 w de capacidade.

Para quadras de esportes, devem ser utilizados refletores retangulares, resistentes à água e intempéries, comângulos reguláveis que permitam direcionamento do foco de luz e potência mínima de 500 w.

14. PINTURA.

14.01. DISPOSIÇÕES GERAIS

As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas, raspadas, lixadas e convenientemente preparadas para otipo de pintura a que se destinam.

As superfícies só poderão se pintadas quando perfeitamente enxutas e isentas de poeira.

Os trabalhos de pintura em locais perfeitamente abrigados serão suspensos em épocas de chuva.

Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca empregando-seremovedor adequado.

Salvo autorização, expressa e por escrito da fiscalização, serão empregadas, exclusivamente, tintas jápreparadas em fábrica, entregues na obra com sua embalagem original intacta.

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É expressamente vedada a aplicação de tintas que contenham chumbo.

A indicação do tipo de pintura a ser aplicada, cor, etc., constante no projeto ou planilhas, não poderá seralterada sem autorização, por escrito, da fiscalização.

As esquadrias de madeira e metálicas receberão pintura em esmalte sintético, sobre camada protetora de zarcãoou anti-corrosivo, respectivamente.

Paredes que, porventura, sofram ação de umidade, por capilaridade, percolação ou outro fator, deverão serpreviamente submetidas a tratamento de impermeabilização adequado, aplicável para cada uso.

15. SERVIÇOS COMPLEMENTARES.

15.01. QUADRO DE GIZ PADRÃO

Será confeccionado utilizando-se a própria parede, de acordo com procedimentos específicos, e perfeitamenteemoldurado.

Na área a ser instalado, dever-se-á apicoar o revestimento da parede, aplicando-se após chapisco, com posteriorcamada em argamassa de cimento e areia fina de, no máximo, 20 mm de espessura total. O acabamento deveráser perfeitamente liso e livre de imperfeições.

Aplicar-se-á, sobre esta superfície, seladora e massa acrílica, que servirão de base à tinta de acabamento final,na cor ver escolar.

A moldura do quadro será em pau d'arco, seção (1,5 x 10) cm, provida na face inferior por calha suporte par gize apagador, que receberá acabamento em verniz. Esta moldura será afixada utilizando-se sarrafos de (5 x 10)cm dispostos ao longo das peças, a cada 50 cm, engastados na alvenaria.Conforme o caso, indicar-se-á como recuperação de quadros de giz o simples emassamento e pintura dasuperfície e moldura, quando então devem ser seguidos os procedimentos supra citados.

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15.02. QUADRO PARA PINCEL ATÔMICO EM LAMINADO MELAMINICO

Em substituição ao quadro de giz, pode-se, a critério da SUCAB, indicar o quadro de laminado melamínico(4,00x11,20) m, sendo (3,0x1,20), em laminado textura brilhante, na cor branca, e dois módulos laterais com(0,50x1,20) m, revestidos com carpete na cor verde musgo ou azul marinho, funcionando como quadro de avisos.Todo o conjunto deve ser rigidamente colado sobe chapa de madeira compensada com 10 mm de espessura,devidamente imunizada, emoldurada com peças de pau d'arco aparelhadas, dimensão (0,07x0,02)m, podendoposteriormente receber acabamento em verniz ou tinta esmalte. O quadro será afixado na parede por meio debuchas (mínimo S6) e parafusos, em quantidade suficiente para dar rigidez e firmeza à peça.

Na parte. inferior da moldura, localizada no centro do quadro, deverá ser firmemente fixada, através de parafusose cola especial para madeira, uma peça em "L", de pau d'arco, comprimento de 1,00 m, que servirá de apoio aospincéis atômicos e apagador

1 5.03.BANCOS

Em se tratando de obras de recuperação, deverá ser seguido o padrão existente.

No caso de ampliações fora do prédio, poderá ser adotado o modelo da SUCAB, com duas bases de bicocerâmico revestido e pintado e assento em concreto estrutural armado, com 1,20 m de comprimento e 0,40 m delargura, conforme croquis, salvo quando disposto o contrário.

15.04.QUADRA DE ESPORTES

15.04.01. ALAMBRADO

Terá estrutura tubular em ferro galvanizado de bitolas variáveis, a saber: montantes verticais com 2', distânciamáxima de 2,50 m entre os vãos; contraventementos horizontais superior, médio e inferior, em tubosgalvanizados de 1' e tela de arame galvanizado revestido em PVC, malha 2 1/2"e fio 12 BWG firmemente esticadae fixadas aos tubos por meio de arame galvanizado revestido em PVC. Contraventado a 459 nos 04 (quatro)cantos.

Para acesso à quadra, deverá haver portão confeccionado com o mesmo material, na dimensão de 0,90 m por2,10 m, com dobradiças reforçadas, que ofereçam resistência adequada ao seu apoio e movimento.

Será obrigatória a pintura dos montantes verticais e horizontais na mesma cor da tela. Altura do alambrado: 4 m.

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15.04.02. ILUMINAÇÃO

Os postes para iluminação da quadra de esportes deverão ser em tubo galvanizado de 4" ou em concreto, comaltura que permita instalação correta dos refletores para se obter bom nível de iluminação, com pintura idênticaà dos montantes da quadra.

O circuito que alimentará a quadra de esportes deverá ser totalmente independente, dotado de sistema deproteção através de disjuntor compatível com a carga. A ligação entre os refletores da quadra e do quadro dedistribuição far-se-á através de cabo tipo Sintenak de bitola compatível, protegido por duto subterrâneo. Serãousadas caixas de passagem, em alvenaria revestida e impermeabilizada, em todos os pontos de mudança dedireção das canalizações, bem como para dividi-las em trechos, não superiores a 60 m. Os dutos serãoassentados de modo a resistirem aos esforços externos, tendo-se em vista as condições próprias do terreno.

15.04.03. PAVIMENTAÇÃO

O preparo do terreno será feito escavando-se em superfície firme, nivelada e regularizada, "caixa" comprofundidade de 10 cm: sobre o fundo desta, será assentado lastro de brita apiloado, com 4 cm de espessura,que servira de base à armadura em malha de ferro CA - 50 5,00 mm, a cada 25 cm.

A forma se constituirá de réguas (sarrafos) de pinho na dimensão 2,5 x 8 cm, dispostas em quadrados de, nomáximo, 2 m de lado.

O concreto do piso será estrutural, com resistência mínima de 15,0 mpa. A concretagem será executada emquadros intercalados, tipo tabuleiro de xadrez.

No limite da área de escape, prolongamento do piso que circunda toda a quadra com, no mínimo 1,50 m delargura, haverá uma canaleta para coleta de águas pluviais.

15.04.04. PINTURA

A pintura e demarcação da quadra de esportes se fará com tinta específica, para pisos, de acordo com coresestipuladas para os respectivos esportes e aprovadas pela fiscalização.

Esta pintura somente deverá ser feita com o piso totalmente seco e isento de poeira, com espaçamento entreaplicação das demãos de, no mínimo, 24 horas.

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15.04.05. ELEMENTOS DA QUADRA DE ESPORTES

Girafas para Basquete:Serão em tubo galvanizado = 4', firmemente fixadas, sem rebarbas ou arestas, de acordo com croquis fornecidopela SUCAB, recebendo posterior pintura sobre a proteção anti-corrosiva.As tabelas serão em chapas de madeira compensada 15 mm, convenientemente pintadas, protegidas as facesexternas por moldura em perfil de alumínio

Traves de Futebol de Salão:Serão em tubo galvanizado = 3", pintadas sobre a proteção anti-corrosiva, devidamente esquadrinhadasformando um conjunto rígido, conforme dimensões indicadas. Não devem ser fixadas no piso, sendo passíveis deremoção quando do uso da quadra de basquete.

Poste para Vôlei:Em tubo galvanizado = 3', pintado sobre a proteção anti-corrosiva, conforme dimensões estabelecidas, deverãodispor de catraca com manivela e roldana, bem como alças de suporte para fixação adequada da rede (vercroquis).

15.05.MASTROS PARA BANDEIRA

Serão em tubo galvanizado pintado sobre a proteção anti-corrosiva, em bitolas variáveis de = 1 1/2 " a = 2" comargolas e ganchos para movimento e afixação do fio de nylon, em dimensões e detalhes estabelecidos emcroquis anexo.

15.06. PARQUE INFANTIL

Todos os equipamentos e brinquedos destinados a recreação infantil deverão ser instalados sobre caixas deareia, com drenos para a saída de águas pluviais e previamente submetidos à aprovação da fiscalização.

15.07. ARMÁRIO EM ALVENARIA PARA TV E VIDEO CASSETE

Será localizado lateralmente, à esquerda do quadro de giz, na junção das duas paredes, ou em localizaçãoalternativa que promova o melhor ãngulo de visão para a sala de aula.Paredes laterais e base em tijolo maciço, largura 10 cm, revestidas com chapisco e massa única em todas asfaces.

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Prateleiras em concreto armado alisado, nas espessuras indicadas no croquis. Devem ser deixados orifíciosvazados com = 3/4"na parte posterior das prateleiras, para passagem da fiação e favorecimento da ventilação dosequipamentos

Porta de sobrepor em chapa metálica NW 14, almofadada, com acabamento em pintura com esmalte sintético nacor das esquadrias, assentada sobre batentes metálicos e com dobradiças reforçadas que permitam abertura de,no mínimo, 180 °. A porta deverá ser guarnecida de puxador e fechadura externa também reforçada.Na instalação elétrica deve-se prever o ponto para tomada (dupla), bem como para antena externa situado naparede de fundo deste armário.

Todas as dimensões, internas e externas, estão estabelecidas em croquis anexo.

16. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Só serão aceitos materiais similares, aos propostos nas especificações, apenas e tão somente, no caso destesestarem devidamente acompanhados de certificados dos fabricantes, atestando suas características e emconformidade com as normas técnicas e ainda assim, submetidos à aprovação pela fiscalização da SUCAB.

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Plano de Implementação

O plano de implementação das construções obedecerá o Fluxograma Construção de Escolas/Construção de Salas de Aula estando:

- 10 unidades escolares de ensino médio sob a operacionalização da Superintendência de Gestão Escolar - SUPEC, na qualidade de apoio aoprocesso de identificação dos municípios onde deverão ser construídas as novas escolas;

- 01 unidade escolar localizada em assentamento de sem terra sob a operacionalização da Coordenação de Ensino Médio e EducaçãoProfissional - CMP, na qualidade de apoio ao processo de identificação do assentamento onde será construída a escola;

- 01 unidade escolar de ensino fundamental para comunidades indígenas sob a operacionalização da Superintendência de Ensino - SUPEN,na qualidade de apoio ao processo de identificação da escola que deverá ser construída.

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SECRETARIA DA EDUCAÇAOCOORDENAÇAO DE PROJETOS EDUCACIONAISPROJETO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA

COMPONENTE 1COMPONENTE 2SUBEICOMPONENTE 1.3SUB COMPONE TE 2.1

FLUXOGRAMA: CONSTRUÇAO DE UNIDADES ESCOLARES

COPE 1Irm uLinidade Gestora Unidade Executo ra

Detecta a recessdd de

Solcita a ___ _ -| cor___ J Disponibiliza os

de UE à SUCAB resultados do micrcIdentifica tenme para conshuqID »tuda X planejamento

de esola viabilidade\do terreno 7

½> N4ndlado.x. im

| Anialisao2çamerFos |-.« . Oferece o suportequanto à situação

/ \ __ patrimonial dasr- Apzovat? 2 1 _ Solicita novas Elabora áreas

SVim /Rao _ indicações de projetos eterreno orçamentos

nLa]Pzograraç~

dmameá5 R s Recebe orçamentos e faz osajustes solicitados pela COPE

a M~SaO da licitac,ao | Realiza licitaçãoreferente às obras

fmrnado pla SUCAB correspondentespara efeito de EIberc,oI

\ / ~de rersos finaneiros dareunosfinanceims Contrata, acompanha e

avalia a obra contratadaSo lcta a liberaçao de |

| recilrsos fin3nceiz0s j | Encaminha relatório de

__________________ ______ acompanhamento à COPEJ

Viabiliz a lEberac,o dos re } s | fceirDspara a SUCAB Recebe e atesta fatura>NF

I . I IPcoidewa ac,uslco eIç relzds11equipwmrd,os&Ldeeiaisl -

Informa à COPE sobre a data do| Audita l | l | término das obras para a

I recebimento I * zl | aquisição de equipamentos

| Arquiva relatón fzLal | |rnmateriais:de recebirnardo das obw -~~~~~~~1 203 dias amies do término da

constru,ão de UEE/sala.

Processa e>\ [ efetua agamento

aba e encaminha à CbO,P,Erelatório final de recebimento

oficial das obras

RESuLTADO

Unidades E-colares constniídas

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Investigação Ambiental das Localidades e identificação das Medidas de Mitigação

Estas intervenções não devem causar nenhum impacto ambiental significativamente negativo. Para precaver-se de qualquer possívelconseqüência negativa ao meio ambiente, se propôs um método de análise ambiental simples e de fácil compreensão. A metodologia seguea melhor prática internacional para os projetos pequenos de infraestrutura, consistindo na aplicação de listas de checagem e matrizes paraobter localização e desenho apropriados, seguindo práticas apropriadas de construção, operação e supervisão da construção. O processo édescrito abaixo.

LOCALIZAÇÃO E DESENHO

Especialmente para as novas escolas e em menor grau para os anexos de escolas existentes, a localização e o desenho apropriados sãocríticos para evitar os impactos desnecessários ao meio ambiente e o escalamento dos custos do projeto devido a mudanças no desenhodurante o processo da construção. Nesse sentido, se elaborou um formulário denominado "Lista de Checagem Ambiental" que consistenuma investigação (veja o anexo 1) mediante uma série de perguntas críticas sobre o meio ambiente nas imediações e o possível desenho,como por exemplo:

* Se o projeto está dentro ou perto de um parque natural* Existência de habitats naturais críticos* Se o lugar está propenso a inundações* Se a obra pode afetar correntes de água, rios, riachos, etc.* Danos e prejuízos à gente que vive perto ou ao redor da obra• Danos aos serviços de infraestrutura existentes - eletricidade, água, acesso, etc.* Área propensa a desastres naturais* Condições de acesso ao lugar* Existência de energia elétrica no local* Afetar a qualidade da água superficial* Afetar a qualidade da água do subsolo* Etc.

Esta lista de checagem será preenchida para cada lugar em particular e servirá como base para o processo de tomada de decisão numalocalidade.

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IDENTIFICAÇÃO DE MEDIDAS DE MITIGAÇÃO

Uma vez que seja escolhida uma localidade, a lista de checagem ambiental será utilizada para comprovar e identificar possíveis impactos aomeio ambiente em cada fase do projeto (desenho, construção e operação). Outro formulário ou matriz é produzido (veja o anexo 2)denominado "Matriz do Plano de Manejo Ambiental" no qual se descreve cada impacto, as medidas da mitigação, as responsabilidades, oscustos e indicadores de monitoramentos correspondentes. As medidas da mitigação podem incluir recomendações para:

a) localização adequada e seletiva dentro de uma região escolhida (como por exemplo: distante de qualquer curso de água, pântanos,caminhos);

b) desenho adequado, por exemplo um incremento das facilidades e instalações sanitárias;

c) práticas específicas de construção ambiental, não incluídas no manual da construção;

d) implementar sistemas operacionais, como o manejo apropriado do lixo sólido produzido pelos usuários da escola. As medidas demitigação estão incluídas nos documentos de licitação do desenho ou de construção, ou no manual de operação das escolas; por exemplo,um desenho adequado para evitar contaminação das águas e correntes de água ao redor do local através de medidas adequadas desaneamento, para prevenir contaminação de riachos durante a construção, e guias operacionais de um bom manejo de resíduos sólidospara a escola.

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Anexo 1 - Lista de Checagem Ambiental

Nome da escola:_Município: No. de salas de aulas:_

Aplicabilidade Intensidade

DESCRIÇÃO DO ITEM Alto (A)Sim/Não Médio (M)Baixo (B)

LocalizaçãoDentro ou perto de um parque nacional (atual ou planejado), reserva, ou áreacom alto patrimônio cultural?Existem espécies (terrestres ou aquáticas) vulneráveis ou em perigo na área?Existem habitats naturais na área?Se existem habitats, são eles frágeis, únicos, pequenos?Existem charcos ou terras encharcadas (sempre, ocasionalmente)?A área já está degradada (baixo nível freático, pobre qualidade de solos)?Existem muitas árvores no local a ser construído?O terreno é muito irregular?O terreno está muito abaixo do nível da estrada ou rua?O terreno é um aterro?Está o terreno propenso a afundamentos ou é de pouca capacidade para aconstrução de alicerces?O terreno tem inclinação acima de 10%?O solo é de tipo orgânico?Existem habitantes na área do projeto?O solo está sendo utilizado (pecuária, cultivo)?Existe acesso ao local (caminhos)?E uma área vulnerável a desastres naturais?Existem conflitos de posse de terra?Existe direito de passagem pelo terreno?Tem eletricidade por perto?Existe alta tensão soterrada ou aérea passando pelo terreno?Existe uma rede de esgoto?Existe aqueduto?Se existe aqueduto, o mesmo está em boas condições de operação para a obra?Existe água no subsolo a menos de 33 metros?E muito distante (mais de 2 km) do centro da comunidade?Existe aterro de lixo no local ou próximo a ele?Quando passam veículos pelo local fica muita poeira em suspensão?Existe alta densidade de famílias vivendo em barracos aglomeradas ao redor dolocal?

lImpactos físicosA obra requer um grande movimento de terra com muito corte, escavações eformação de um alto alicerce?A obra requer um grande movimento de terras de muito enchimento e formaçãode terraplanagem com entulho?A obra requer grande quantidade de material tomado de outro local (pedreiras)?Esta obra produzirá demasiado detrito sólido?O maquinário e equipamento pesado utilizado na obra produzirão detritos (óleo)?

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Aplicabilidade Intensidade

Impactos sobre recursos hídricosPoderia contribuir para a modificação da profundidade das capas freáticas?Poderiam ocorrer alterações na qualidade das águas subterràneasaproveitáveis?Poderia modificar a carga de sedimento nas águas superficiais?Poderia causar diminuição do recurso hídrico subterrâneo por desvio de caudais,impermeabilização de superfícies ou consumo local?Causa aumento na disposição (quantidade e concentração) de esgoto em umcorpo de água (lago, rio, riacho)?Existem riachos na área em que se poderia modificar?Poderia ocorrer a contaminação das águas superficiais por causa de detritossólidos?Poderia modificar a qualidade do recurso hídrico ao descarregar as águas sujasna rede de desaguamento pluvial?Poderia modificar a qualidade do recurso hídrico ao descarregar a água residualem corpos receptores? _______

Poderia afetar a provisão de água potável de outros usuários?

Impacto sobre o ecossistemaCausa a destruição de habitats naturais?Poderia afetar locais de importante valor ecológico?Poderia afetar alguma característica natural do local ou da área adjacente?Poderia afetar a fauna silvestre?Poderia afetar a vegetação natural?

Impacto sobre a drenagemOs condutos de drenagem pluvial modificam as condições de drenagem atual?Os condutos de drenagem garantem que não se forme tanques ou poças deágua parada que venham a representar um perigo para a saúde?Os condutos de drenagem evitam a obstrução com sedimentos devido à erosãooriginada pelas águas de escorrimento?Produzir-se-ão interrupções na drenagem superficial nas zonas da escavação?Produzir-se-ão interrupções na drenagem superficial nas zonas de aterro?Ao realizar atividades de consolidação, impermeabilização de solos ou aeliminação de cobertura vegetal existirá o risco de alterar o grau de infiltração? _______

A drenagem pluvial poderia causar erosão no terreno?

Impactos socioeconômicosCausa remanejamento de habitantes, gado ou negócios?Reduz o acesso existente a pastagens, cultivos, água, serviços ou outrosrecursos? _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Causa mudanças na distribuição de habitantes, gado?Causa invasão da área?Causa impacto sobre a saúde pública?Pode causar impacto negativo durante a construção?Poderia afetar locais de valor cultural ou arquitetônico (patrimõnio físico)?Poderia afetar o valor dos imóveis próximos ao local?

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Anexo 2 - Exemplo de Matriz de Plano de Manejo Ambiental

Impacto identificado Atividade de mitigação Responsabilidade Custo IndicadoresFase: DesenhoContaminação de água Conexão com a rede de água potável A Companhia de

Desenho deve Terum EspecialistaAmbiental no seuquadro deprofissionais

Conexão com a rede de esgoto, expansão Idemda capacidade de coletoresTratamento de água de bares antes de Idemdescarregar na redeManejo de "runoff" Idem

Sistema adequado de coleta, Idemdepósito, transporte e descarte finalde detritos sólidos (possívelreciclagem)Tratamento primário de águas residuais Idemcom sépticos biológicos antes de vertê-lasao destino final

Limitação de acesso Acesso para pedestres, ônibus, bicicletas Idempúblico e portadores de necessidades especiaisMateriais impróprios Evitar a utilização de materiais como Idem

madeira de matas úmidas, asbestos,pintura com chumbo madeira comarsênico. Seguir especificações técnicas

Exacerbação de O desenho deve tomar em conta a Idemdesastres naturais possível ocorrência de algum desastre

natural como: inundações, grandesdeslizamentos de morros e alta erosãoReflorestamento Idem

Localização apropriada Idem

Identificação de Localização apropriada. Contactar Idempatrimónio cultural autoridadesDestrúição de habitats Localização apropriada IdemnaturaisGrande acúmulo de lixo e Criar infraestrutura que permita classificar Idemdetritos e separar o lixo, facilitar o seu mecanismo

de transporteFase: ConstruçãoErosão Plano de manejo ambiental A construtora deve

ter um TécnicoAmbiental no seuquadro de pessoalresidente na obra

Pedreiras Utilização de pedreiras com licençaambiental

Degradação das estradas Fazer a manutenção adequada

Contaminação com Proibição de derramamento dedetritos sólidos, líquidos e lubrificantes no solodas máquinas (óleo,excesso de materiais,etc.)Poeira, ruído e vibrações Limpeza periódica da obra, programar

horários, prever falhas em residências quese encontrem próximas ao canteiro deobras

Acidentes/perigo a Colocar avisos suficientes de perigo,pedestres ampliar a visibilidade, manual de

prevenção de acidentesInterferência com o Evitar obstrução aos acessosacessoTráfego

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Impacto Identificado Atividade de mitigação Responsabilidade Custo IndicadoresInterrupção de serviços No caso de muita necessidade deve-se(água, eletricidade, avisar à população e faze-lo no tempotelefone, ônibus) mais curto possível e com um horário

adequadoDescobrimentos Avisar a supervisão e a secretaria de

patrimônio nacionalImpactos a população Programa de informação sociallocal_______________________________________Fase: Operação

Criação de umcomitê na escolajunto a SEE quedeverá ter umtécnico jácapacitado emassuntos ambientais

Manejo de detritos sólidos

Programa de reciclagem

Manutenção da rede de esgoto

Manutenção da vegetação para evitarerosãoPlantio de arvores e matas em posiçãoadequada para criar uma cortina deabsorção de ruídos e sombrasnecessáriasLimpeza periódica dos coletores (registros

________ ___ e sépticos)Saneamento e classificação dos lixos

Localização dos lugares adequados comodepósito dos botes de limpeza

Processo

Que Quem Como Quando CustoInvestigação e avaliação SEC Lista de Checagem Antes do desenhoprévias Ambiental

Analise dos impactos SEC Matriz de Manejo Antes e durante oAnalise dos Impactos SEO Ambiental desenhoConsultas com populações SEC e facilitadores Workshop nas zonas, Antes e durante oafetadas e ONGs publicação e anúncios desenho

Supervisão da construção Articulador SEC Contratação do serviço construção

Monitoramento de impactos Articulador SEC e Visitas supervisão SEC e Depois daambientais durante a comitê da escola capacitação dos usuários construção ouoperação termino da obra ______

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