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D. PROCESSUAL CIVIL I PRIMEIRO BIMESTRE/2011 PROFESSORA JULIANE FAVA EMAIL: [email protected] CELULAR: 9975 – 3890 DOUTRINADORES: CANDIDO DINAMARCO LUIZ RODRIGUES WAMBIER HUMBERTO THEODORO JR VICENTE GRECO Fº PROVAS: SEM USO DO CÓDIGO SEM TRABALHO: Salvo caso fortuito. NA PRIMEIRA PROVA, questão prática pode usar o código. PROCESSO CIVIL: Disciplina Teórica. PLANO DE ENSINO: Será remetido via email. 1 – ESTUDO DAS LEGISLAÇÕES ANTIGAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS A solução de conflitos inicialmente era através da autotutela. ROMANOS PASSARAM A TER LEIS: 1 – LEGIS ACTIONES: Processo oral, mas que por qualquer gesto inadequado durante o processo a pessoa perdia a ação. Tinha que seguir rigorosamente os procedimentos. 2 – PERÍODO FORMULÁRIO: Processo ainda oral, base pequena escrita. Juiz editava fórmulas, decisões dos juízes.

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D. PROCESSUAL CIVIL I

PRIMEIRO BIMESTRE/2011

PROFESSORA JULIANE FAVA

EMAIL: [email protected]

CELULAR: 9975 – 3890

DOUTRINADORES:

CANDIDO DINAMARCO

LUIZ RODRIGUES WAMBIER

HUMBERTO THEODORO JR

VICENTE GRECO Fº

PROVAS: SEM USO DO CÓDIGO

SEM TRABALHO: Salvo caso fortuito.

NA PRIMEIRA PROVA, questão prática pode usar o código.

PROCESSO CIVIL: Disciplina Teórica.

PLANO DE ENSINO: Será remetido via email.

1 – ESTUDO DAS LEGISLAÇÕES ANTIGAS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A solução de conflitos inicialmente era através da autotutela.

ROMANOS PASSARAM A TER LEIS:

1 – LEGIS ACTIONES: Processo oral, mas que por qualquer gesto inadequado durante o processo a pessoa perdia a ação. Tinha que seguir rigorosamente os procedimentos.

2 – PERÍODO FORMULÁRIO: Processo ainda oral, base pequena escrita. Juiz editava fórmulas, decisões dos juízes.

3 – CONDITIO EXTRAORDINÁRIA: Processo escrito, já única e exclusivamente pelo estado.

Com a queda do Império Romano houve decadência do direito processual, pelo domínio dos bárbaros. Processos formais.

Igreja editava o direito Canônico com base no direito romano.

Com a fusão entre os direitos, surgiu o direito comum.

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Com a revolução francesa foi eliminada a prova tarifada, até então utilizada, onde cada prova tinha um valor diferente.

No Brasil a partir de 1822 ainda foi adotada a legislação Portuguesa, as ordenações Filipinas, mesmo independente. O processo já era de forma escrita com oitiva de testemunhas.

Em meados do século IX, foi criado o código de processo civil comercial, o regulamento 737, que regia área comercial e as ordenações Filipinas continuaram a reger a área processual.

Com a proclamação da república passou a existir o decreto 763 de 1890 que revogou as ordenações Filipinas.

Com o decreto 763 a o regulamento 737 continuou até que os estados evoluíssem e criassem legislações próprias.

Em 1905 o movimento tornou-se avançado e cada estado teve que fazer sua legislação.

A constituição de 1934 foi substituída pela de 1937 que exigia a unificação da legislação processual, não concordou com a prática de cada estado ter sua própria.

Pelo projeto de Pedro Batista Martins, foi criado em 1939 o código de processo civil nacional.

Jânio Quadros criou o movimento de atualização da legislação brasileira. Alfredo Buzaid em 1973 foi o mentor da lei 5869/73, o atual código de processo civil.

Passou a vigorar em 01/01/1974, sendo considerada uma legislação moderna na época.

Houveram inovações diversas, tais como: poder de controle do juiz e outras.

Há a tramitação de anteprojeto n o congresso visando a edição de novo código de processo civil, sem data para aprovação.

1 - PROCESSO CIVIL: Será estudado o livro 1, em parte.

2 - DIREITO: Conjunto de normas.

MATERIAL: Regula A vida das pessoas em sociedade, são normas de conduta.

PROCESSUAL: Sequência de atos que garantem o direito material, instrumento para resguardar o direito.

3 - DIVISÔES DO DIREITO PROCESSUAL:

São 05 Grupos: Direito Processual Civil

Direito Processual Penal

Direito processual Trabalhista

Direito processual Eleitoral

Direito processual Penal Militar.

O direito processual civil, aplica-se subsidiariamente aos demais direitos. Base para demais ramos. Tem competência residual.

Tudo o que não se enquadra em outros processos é utilizado o processo civil.

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4 - ELEMENTOS BÁSICOS:

JURISDIÇÃO: Poder de dizer o direito ao caso concreto pelo judiciário.

AÇÃO: Meio de provocar o estado para obter o direito a jurisdição.

PROCESSO: Conjunto de atos processuais que levam a uma decisão, a uma sentença.

PROCEDIMENTOS: Maneira como o processo se desenvolve, que faz o processo progredir.

5 – JURISDIÇÃO: EVOLUÇÃO HISTÓRICA. (CPC LEI 5869/73).

Art. 1o A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes, em todo o território nacional, conforme as disposições que este Código estabelece.

Art. 2o Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais

Auto tutela: Solução entre vítima e réu, sem interferência do Estado.

Árbitros: ARBITRAGEM: Mecanismo de solução de conflitos, sem jurisdição

Estado: Modelo atual de jurisdição, Estado chama para si, a solução de lides.

Auto tutela ainda é permitida em alguns casos no civil. Ex. Defesa da terra invadida. Hospedagem, etc.

ARTIGOS 1467 A 1471 CC-

Art. 1.467. São credores pignoratícios, independentemente de convenção:

I - os hospedeiros, ou fornecedores de pousada ou alimento, sobre as bagagens, móveis, jóias ou dinheiro que os seus consumidores ou fregueses tiverem consigo nas respectivas casas ou estabelecimentos, pelas despesas ou consumo que aí tiverem feito;

Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

10/02/11

JURISDIÇÃO (CONTINUAÇÃO)

1 - HISTÓRICO: Evolução do direito processual no tempo, da auto tutela para a arbitragem e finalmente o ESTADO tomou para si o direito e dever de mediar os conflitos, solucionar a slides, dentro de regras legais.

O estado retirou das pessoas o direito de fazer justiça com as próprias mãos e criou mecanismos e leis que asseguram ao cidadão a segurança necessária.

2 – CONCEITO: Poder do estado de dizer o direito e aplicar as próprias decisões ao caso concreto.

3 – PRINCÍPIOS:

INVESTIDURA: Só pode exercer a jurisdição quem for regularmente investido na função pessoal de juiz.

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ADERÊNCIA AO TERRITÓRIO: Somente pode exercer dentro do espaço que está investido e área de atuação.

INDELEGALIBILIDADE: Não pode delegar, nem por ato de juiz, nem por lei, não pode delegar a quem não for investido no poder jurisdicional.

INEVITABILIDADE: Do poder jurisdicional, não é possível fugir, não se discute, cumpre-se. Todos estão sujeitos ao poder jurisdicional, a lei.

INAFASTABILIDADE: Direito do cidadão ao devido processo legal, não pode o estado impedir que alguém tenha acesso ao devido processo legal.

JUIZ NATURAL: Juiz competente para determinado caso. Já está previamente determinado para tais casos.

IMPARCIALIDADE: Juiz tem que ser imparcial, não pode julgar em favor ou detrimento deste ou daquele indivíduo ou PJ. Tem que se ater aos autos e buscar, se for o caso, novas provas para convencimento.

INÉRCIA: O Juiz ( estado) tem que ser provocado para agir, só age sendo provocado.

CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO:

SUBSTITUTIVIDADE: O estado não tem interesse próprio, substitui a vontade de cidadão, da PJ.

DEFINITIVIDADE: As sentenças e decisões não podem ser mudadas, são imutáveis, para gerar segurança jurídica. Faz Coisa julgada, última instância, última ratio.

UNIDADE: A jurisdição é única em todo o território nacional.

DIVISÃO DA JURISDIÇÃO:

COMUM E FEDERAL: CIVIL

PENAL

ESPECIAL: MILITAR

TRABALHISTA

ELEITORAL

Para melhor definição, tudo o que não for Penal (comum) Trabalhista, militar e eleitoral (especial), a jurisdição é exercida pelo direito CIVIL.

JURISDIÇÃO CIVIL: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

HÁ DOIS TIPOS DE JURISDIÇÃO: CONTENCIOSA E VOLUNTÁRIA

JURISDIÇÃO CONTENCIOSA: Nasce no viver em sociedade, por litígios, atos que refletem socialmente.

JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA: Decisão do juiz é apenas de homologação, de fiscalização e complemento, sendo sempre declaratória ou constitutiva.

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CARACTERÍSTICAS:

CONTENCIOSA VOLUNTÁRIA

TEM LIDE NÃO HÁ LIDE

TEM PROCESSO TEM PROCEDIMENTOS

VISA AT. A DIREITO CONST. SIT. JURÍDICA

TEM PARTES TEM INTERESSADOS

FAZ C. JULGADA NÃO ( C.J. FORMAL)

HÁ CONTRADITÓRIO NÃO

AT. JURÍDICA AT. ADM.

SUBSTITUTIVIDADE NÃO

COISA JULGADA:

CONCEITO: Quando não cabe mais recursos ao processo, a sentença obtém uma qualidade: COISA JULGADA.IMUTABILIDADE DA DECISÃO.

FORMAL: Dentro do processo, só faz coisa julgada entre as partes do processo (limitada). Pode ainda ser discutida.

MATERIAL: Fora do processo. Faz coisa julgada erga omnes (para todos), coisa julgada que não pode mais ser discutida, é definitiva. Não pode mais discutir.

COMPETÊNCIA: Artigos 86 a 124 CPC.

1 – CONCEITO: É a área que o juiz pode atuar, área de atribuição de cada juiz.

CPC: Art. 86. As causas cíveis serão processadas e decididas, ou simplesmente decididas, pelos órgãos jurisdicionais, nos limites de sua competência, ressalvada às partes a faculdade de instituírem juízo arbitral.

RENÚNCIA À JURISDIÇÃO: Ocorre quando as partes optam por outro meio de solução da lide. (EX. ARBITRAGEM). Não viola a CF, pois as partes concordam. Não viola o princípio da inafastabilidade pela concordância das partes.

Art. 87, CPC: Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia.

PRINCÍPIO DA PERPETUAÇÃO DA JURISDIÇÃO: Uma vez definida, fixada a jurisdição, não pode mais mudar.

Se o réu ou a parte mudarem de cidade, o processo permanece onde iniciou. Caso for ajuizada ação em uma vara e esta for extinta, daí pode ser deslocada ação para outra.

Caso de criação de nova vara específica em razão da matéria, o processo muda para a nova competência.

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Art. 263, CPC: Considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara. A propositura da ação, todavia, só produz, quanto ao réu, os efeitos mencionados no art. 219 depois que for validamente citado.

A propositura de ação ocorre quando há o despacho do juiz em locais que haja somente uma vara e após distribuição onde existem várias varas, sendo direcionada para a vara específica e competente.

EXERCÍCIOS

PROBLEMAS PRÁTICOS DE COMPETÊNCIA;

A – Analise se os casos abaixo relacionados podem ser julgados pela justiça brasileira, bem como, se positivo se se trata de competência exclusiva ou concorrente.

1 – João é um brasileiro residente no Chile e que acaba atropelando no Chile outro brasileiro residente em Cascavel – PR.

Competência do Chile. Não é concorrente. Réu reside no Chile.

2 – Raul, um Paraguaio residente em Cidade de Leste – Paraguai, e Jorge, um Argentino residente em Porto Iguaçu – Argentina, entabulam acordo de entrega de mercadorias que deverá ser feita em Foz do Iguaçu. – PR.

Competência concorrente. Artigo 88 , CPC, inciso III.

3 – Miguel é um brasileiro domiciliado no México e que ofende a honra de um mexicano naquele País.

Competência do México. Réu domiciliado no México e fatos ocorridos no México. Artigo 88 CPC

4 – Daiane é uma empresária americana domiciliada na Califórnia e que vem a falecer deixando bens na Califórnia e em São Paulo.

Ações devem ser ajuizadas em São Paulo, Brasil (artigo 89, inciso I (competência exclusiva) e Na Califórnia do imóvel estrangeiro.

5 – Roberta possui uma propriedade rural em Santa Catarina que é invadida por um grupo de sem-terras argentino.

Competência exclusiva brasileira. Artigo 89 Inciso I.

15/02/11

COMPETÊNCIA: ARTIGO 86/124 CPC.

BUSCA DE JUIZO COMPETENTE.

ETAPAS

COMPETÊNCIA INTERNACIONAL: Se a ação pode ou não ser julgada pela justiça

internacional.

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CONCORRENTE/CUMULATIVA: Artigo 88 CPC:  É competente a autoridade judiciária brasileira quando:

        I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;

        II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;

        III - a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil.

        Parágrafo único.  Para o fim do disposto no no I, reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que aqui tiver agência, filial ou sucursal.

Ação pode ser ajuizada no Brasil ou no exterior ou mesmo nos dois países. Ação pode ser interposta no Brasil ou no exterior.

INCISO I: Não importa onde aconteceu o fato e a nacionalidade do réu, DESDE QUE ESTEJA DOMICILIADO NO BRASIL (ex. acidente ocorrido no estrangeiro, pode interpor ação no Brasil).

INCISO III: Se aconteceu aqui o fato, a ação pode ser no Brasil.

EXCLUSIVA: ARTIGO 89, CPC:  Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

        I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;

        II - proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional.

Só a justiça Brasileira pode julgar.

CPC - Art. 90.  A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que Ihe são conexas.

Questão de Soberania. Ação no Brasil e exterior, não gera Litispendência.(ações iguais).

Para sentença estrangeira ter validade no Brasil, tem que ser homologada pela justiça Brasileira. Se houver ação no Brasil e exterior, sobre o mesmo caso e a ação do exterior for julgada antes e a sentença homologada pelo Brasil, a ação interna é extinta.

2 – JUSTIÇA COMPETENTE:

COMUM: FEDERAL

ESTADUAL

ESPECIAL: ELEITORAL

TRABALHISTA

MILITAR

Constituição: O que não é especial ou Federal é comum ou estadual (competência residual).

COMPETÊNCIA INTERNA: CHIOVENDA:

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CRITÉRIO: OBJETIVO: NATUREZA DA CAUSA, DIZ RESPEITO À MATÉRIA, TIPO DE CONFLITO.

COMPETÊNCIA ABSOLUTA: Só o juiz pode julgar. Ex. Causas de família. Julga VARA DE FAMILIA.

VALOR DA CAUSA: COMPETÊNCIA RELATIVA: Há necessidade de atribuir um valor à causa, que serve para definir juizados.

ARTIGOS 91 E 92 CPC:

Art. 91, CPC:  Regem a competência em razão do valor e da matéria as normas de organização judiciária, ressalvados os casos expressos neste Código.

Art. 92, CPC:  Compete, porém, exclusivamente ao juiz de direito processar e julgar:

 I - o processo de insolvência;

 II - as ações concernentes ao estado e à capacidade da pessoa.

JUIZ DE DIREITO = Juiz Estadual, não federal.

CONDIÇÃO DAS PESSOAS NA LIDE: (POR ATHOS GUSMÃO CARNEIRO).

Qualidade do litigante: Ex. Causas da União: competência Justiça Federal. Demais competências, estadual (COMPETÊNCIA ABSOLUTA).

JUIZ FEDERAL: Não pode julgar processos de insolvência, capacidade da pessoa.

DE ESTADO: Ações de família, alimentos.

CRITÉRIO FUNCIONAL: Competência em razão da função. Atividades pelos diferentes juízos. No processo são exercidas varias funções, inclusive por mais de um juiz, pois nem sempre é o mesmo que inicia e termina um processo.

ASPECTOS: Art. 93,CPC:  Regem a competência dos tribunais as normas da Constituição da República e de organização judiciária. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada neste Código.

1 – HORIZONTAL: leva em consideração quando os juízes estão na mesmo plano de hierarquia. Ex. Juízes de Foz, Medianeira, Matelandia, mesmo plano, 1º grau.

2 – VERTICAL: Questão de competência recursal. (desembargadores) Competência absoluta.

COMPETÊNCIA TERRITORIAL OU DE FORO: Considera o local que deve ser ajuizada ação, aspecto geográfico. (COMPETÊNCIA RELATIVA)

ESTADULAL: COMARCA: JUIZ ESTADUAL.

FEDERAL: Seção, sub-seção, circunscrição judiciária: JUIZ FEDERAL.

FORO: Espaço, território de atuação. Não confundir com fórum de justiça.

JUIZO: Vara, onde o juiz atua.

COMPETÊNCIA DE FORO: DOIS ASPECTOS:

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GERAL: CPC - Art. 94.  A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.

        § 1o  Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.

        § 2o  Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor.

        § 3o  Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.

        § 4o  Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.

REGRA GERAL: DOMICÍLIO DO RÉU.

Par. 1º: AUTOR ESCOLHE.

Par. 2º: Local incerto, réu muda de local constantemente, reside numa cidade, mas não há endereço confirmado. Local desconhecido: Local ignorado totalmente, não se sabe onde está.

Par. 3º: Qualquer foro do Brasil.

17/02/11

COMPETÊNCIA (CONTINUAÇÃO).

BUSCA JUIZO COMPETENTE

COMPETÊNCIA INTERNA:COMPETÊNCIA TERRITORIAL

ESPECIAL : ARTIGO 95, CPC:   Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova

REGRA: Juizo competente, domicílio do réu ou FORO contratual.

ESPECIAL: No caso de direito real sobre imóveis o foro competente é o da situação da coisa. O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou de eleição (competência relativa).

Nos itens finais do artigo, (não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, etc), a competência é o da situação da coisa (competência absoluta).

Art. 96. CPC - O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

Parágrafo único. É, porém, competente o foro:

I - da situação dos bens, se o autor da herança não possuía domicílio certo;

II - do lugar em que ocorreu o óbito se o autor da herança não tinha domicílio certo e possuía bens em lugares diferentes.

AUTOR DA HERANÇA: É O DE CUJUS (MORTO).

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FORO: É competente o foro do domicílio do autor no Brasil, mesmo que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

TESTAMENTO: Último domicílio do autor da herança. Para saber o domicílio deve ser consultada a certidão de óbito que pode trazer descrito o local do óbito.

SE NÃO CONSTAR LOCAL NA CERTIDÃO DE ÓBITO: A ação será ajuizada na situação dos bens.

SE TINHA BENS EM DIVERSOS LOCAIS: A ação será ajuizada no local do óbito.

SE TINHA BENS EM DIVERSOS LOCAIS E MORREU NO EXTERIOR: É escolhido um local que tenha um dos bens e interposta a ação neste local e os demais de outros locais do país são arrolados nesta ação.

RESUMO:

1 – ARTIGO 96, CPC: CAPUT: DOMICILIO DO AUTOR DA HERANÇA

2 – SEM DOMICÍLIO CERTO: SITUAÇÃO DOS BENS. ARTIGO 96 PAR. ÚNICO, INCISO I.

3 – SEM DOMICÍLIO CERTO, MAS COM VÁRIOS BENS: LOCAL DO ÓBITO. ARTIGO 96 PARA. ÚNICO, INCISO II.

4 – SEM DOMICÍLIO CERTO COM VÁRIOS BENS E ÓBITO NO EXTERIOR: Ação na situação de um dos imóveis que arrola os demais de outros locais.

CASO DE HERANÇA QUE JÁ FOI FEITA A PARTILHA: Ação no local que os herdeiros residem e cada um responde até o limite de seu quinhão na herança, referente ao espólio.

Art. 97. CPC - As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicílio, que é também o competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.

AUSENTE: Aquele declarado pelo poder judicial. Competente o foro de seu último domicílio.

Art. 98. CPC - A ação em que o incapaz for réu se processará no foro do domicílio de seu representante.

INCAPAZ: Menor de idade ou maior interditado. Incapaz não tem domicílio, é o do representante.

Art. 99. CPC - REVOGADO PELO ARTIGO 109 CF: Aos juízes federais compete processar e julgar:

I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País

1º - As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.

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NO CASO: O RÉU.

§ 2º - As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.

HÁ QUE SE VERIFICAR O TIPO DE LITÍGIO, A CAUSA, PARA INTERPOR A AÇÃO.

§ 3º - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.

EX : CAUSAS PREVIDENCIÁRIA QUE SÃO DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL, PODEM SER INTERPOSTAS NA JUSTIÇA ESTADUAL EM LOCAIS QUE NÃO HAJA A JUSTIÇA FEDERAL, podendo optar o autor pelo local onde existe a Justiça Federal, mais próxima, dentro da circunscrição desta.

§ 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.

Mesmo a ação sendo interposta na Justiça estadual, o recurso é sempre no tribunal regional federal. (TRF).

Art. 100 – CPC - É competente o foro:I - da residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão destaem divórcio, e para a anulação de casamento;42

II - do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedemalimentos;III - do domicílio do devedor, para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos;IV - do lugar:a) onde está a sede, para a ação em que for ré a pessoa jurídica;b) onde se acha a agência ou sucursal, quanto às obrigações que ela contraiu;c) onde exerce a sua atividade principal, para a ação em que for ré a sociedade, que carece de personalidade jurídica;d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se Ihe exigir ocumprimento;V - do lugar do ato ou fato:a) para a ação de reparação do dano;b) para a ação em que for réu o administrador ou gestor de negócios alheios.Parágrafo único - Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente deveículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato.

INCISO I: Ação deve ser no foro da residência da mulher. Ofende o princípio da igualdade, mas é adotado. INCISO II: Quem solicita o alimento, tem direito ao FORO. (menor).

PARÁGRAFO ÚNICO: EX; Acidente de veículo: Qualquer tipo de veículo. Foro do domicílio do autor ou do local do fato.

PARA CHEGAR AO JUIZ COMPETENTE DEVE SER FEITO UM ESQUEMA SEQUÊNCIAL:

EXEMPLO: ENDEREÇAMENTO DE PETIÇÃO: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA …. ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ….

JUIZ DE PRIMEIRO GRAU, FUNÇÃO OU EM RAZÃO DA HIERARQUIA.

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QUESTIONAMENTOS:

1 – Analise o enunciado e responda ao questionamento.

Manoel, um português, domiciliado em Lisboa, envolveu-se em acidente de trânsito no Rio de Janeiro, provocado por Libanês, domiciliado na cidade e comarca de São Paulo.

1 – Enunciado se refere a que critério de competência internacional e porquê?

Competência concorrente. Fato ocorreu no Brasil, réu nacionalidade estrangeira, mas domiciliado no Brasil.

ARTIGO 88, CPC: Inciso I, III.

2 – Relacione o local onde deve ser ajuizada eventual ação indenizatória decorrente do acidente e justifique a resposta.

Deve ser ajuizada no local do ato ou fato. No caso Rio de janeiro.

Artigo 100, inciso V, alínea a).

3 –Haverá alguma alteração na competência, se após o ajuizamento da ação o Libanês evadir-se do seu domicílio, transferindo-o para Foz do Iguaçu?

Não. Após ajuizada ação não pode ser modificada a competência. No caso o domicílio não influenciaria pois o local da ação é o Rio de Janeiro.

Princípio da perpetuação da competência: Artigo 87 CPC.

2 – CASO JEAN CHARLES: MORTO EM LONDRES NO METRÔ.

Família poderia interpor ação pedindo indenização no Brasil? Justifique.

Resposta especificando em caso positivo se se trata de competência concorrente ou exclusiva da autoridade judiciária Brasileira, bem como o local do ajuizamento da ação.

O caso não permite competência concorrente, fatos ocorreram em outro país e a vítima inclusive estava domiciliado naquele país.

Também não se trata de questão de bem imóvel situado no Brasil, partilha de bens ou coisas afins.

Não pode, portanto, ser julgado no Brasil. Competência do país onde ocorreram os fatos.

22/02/11

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MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA/PRORROGAÇÃO DE COMPETÊNCIA:

Doutrinadores utilizam as duas referências ao citarem o instituto.

SEQUÊNCIA PARA DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA:

Competência Internacional/concorrente.

Juízo Competente: Federal Estadual

Competência Interna: competência territorial.

COMPETÊNCIAS:

CRITÉRIOS:

OBJETIVO: NATUREZA CAUSA: Matéria, tipo de conflito. Competência Absoluta.

VALOR: Atribuição de valor á causa. Competência Relativa

PESSOA: Qualidade do litigante. Competência absoluta

CRITÉRIO FUNCIONAL: Em razão da função. Competência absoluta.

CRITÉRIO TERRITORIAL: Local a ser ajuizada a ação. Competência relativa.

MODIFICAR COMPETÊNCIA:Quer dizer aumentar esta, estender, dilatar.

É o fenômeno que um juiz incompetente para julgar uma causa, passa a ser competente.

MODALIDADES: LEGAL: Por determinação da lei.

COMPETÊNCIA VOLUNTÁRIA: Por vontade das partes.

PRORROGAÇÃO LEGAL: Por conexão

Por continência

Art. 108, CPC: A ação acessória será proposta perante o juiz competente para a ação principal.

Art. 109, CPC: O juiz da causa principal é também competente para a reconvenção, a ação declaratória incidente, as ações de garantia e outras que respeitam ao terceiro interveniente.

ELEMENTOS DA AÇÃO:

Partes: Autor e Réu.

Causa de pedir: Remota: Fatos, direitos, porque da ação. Fato puro e simples, histórico do pedido.

Próxima : São os fundamentos jurídicos, onde está o fato no direito, com repercussão jurídica. Fato com repercussão no mundo jurídico, com fundamento jurídico, no direito.

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Pedido/Objeto:

Imediato: Pretensão, quando vai ao juiz o autor exerce uma pretensão. Tutela jurisdicional pretendida pelo autor.

Mediato: Objeto da ação, o que pretende. Chamado bem da vida, pretensão de direito material.

AÇÕES CONEXAS: Art. 103, CPC: Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto ou a causa de pedir.

Art. 105, CPC: Havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente.

Para a doutrina há discussão quanto ao termo pode, para uns é igual a deve e para outros é discricionária a decisão, prevalece que se for conveniente o juiz reúne as ações. Pode ocorrer de uma ação já está bem mais adiantada que a outra e isto não seria benéfico para a parte que já está em processo final.

Se já foi julgada a ação, não pode haver prorrogação de competência.

Ações POR conexão, TÊM objeto ou causa de pedir iguais. Existem dois ou mais processos com a mesma causa ou o mesmo pedido, em todos os processos.

Ex. Batida de carro: Duas ações por pessoas diferentes em varas diferentes ou mesmo na mesma vara. Juiz Junta tudo numa só ação para evitar conflitos de sentenças.

Ex. Duas pessoas em ônibus, que bate, causando danos. Pessoas podem colocar diversas ações, mas por serem conexas, o juiz reúne numa só para evitar conflitos de decisão.

Art. 106, CPC: Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar.

PREVENÇÃO: É critério de fixação de competência, confirmação.

PREVENÇÃO GERA; Vis Attractiva: Isto é atrai as ações para junto de um juiz as ações de continência ou conexão.

AÇÕES DE CONTINÊNCIA: Art. 104. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.

Uma ação está contida em outra. Pressuposto que entre dois processos por ser um mais abrangente que o outro processo, engloba o outro.

Ex. Processos diferentes por Dívida e Juros. Processo pela divida engloba o de juros, pois é mais abrangente, maior. Torna o outro processo acessório.

A prorrogação de competência ocorre porque há a reunião das ações.

Ex. Acidente em Cascavel: Pessoa de Foz. Pode colocar ação no local dos fatos ou do autor.

AÇÕES NA MESMA CIDADE: Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar.

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Ex. Ações na 1ª e 4ª vara, o juiz que despachar primeiro torna-se prevento.

Na mesma cidade o prevento é o que despachou primeiro em processos diferentes.

AÇÕES EM CIDADES DIFERENTES: Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.

Em cidades diferentes, o juiz prevento é o primeiro que cita o réu. Ex. Ações em Foz e em Cascavel, o que citar primeiro torna-se prevento.

JURISPRUDÊNCIA: Despacho que determina a citação do réu, torna o juiz prevento, tem que ser citação por oficial de justiça, com entrega da citação.

Art. 107, CPC: Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado ou comarca, determinar-se-á o foro pela prevenção, estendendo-se a competência sobre a totalidade do imóvel.

Ex. Imóvel que está situado em São Miguel e Medianeira. Pode ser interposta ação em São Miguel e Medianeira, aquele que citar primeiro tornar-se-á o prevento e terá competência sobre a totalidade do imóvel.

Art. 108. A ação acessória será proposta perante o juiz competente para a ação principal.

Art. 109, CPC: O juiz da causa principal é também competente para a reconvenção, a ação declaratória incidente, as ações de garantia e outras que respeitam ao terceiro interveniente.

As ações acessórias devem ser julgadas pelo juiz da ação principal, devem ser apresentadas perante o juiz da ação principal.

AÇÃO CAUTELAR: Ex. Cobrança de Nota promissória, não vencida. Não pode ser cobrada, mas se por acaso o credor verificar que o devedor está se desfazendo de bens, mudando de cidade, etc. pode interpor ação cautelar para garantir a cobrança da NP, com o arresto ou seqüestro dos bens até que se resolva a cobrança.

Se o DEVEDOR da promissória for de são Miguel e o CREDOR de Medianeira, a ação cautelar deve ser ajuizada em São Miguel, onde será ajuizada a ação principal, se a NP não for paga.

PRORROGAÇÃO VOLUNTÁRIA: Por vontade das partes.

POR FORO DE ELEIÇÃO: As partes prorrogam de comum acordo, a jurisdição.

POR FALTA DE OPOSIÇÃO DE EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA: (RELATIVA) Réu não utiliza sua prerrogativa de se opor a incompetência da jurisdição.

Art. 111, CPC: A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.

§ 1o O acordo, porém, só produz efeito, quando constar de contrato escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.

§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.

FORO DE ELEIÇÃO: Contrato entre partes

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Especificar Foro territorial, localização.

A que negócio jurídico se refere específicamente.

Foro Determinado no CDC, é ilegal.

Só haverá foro diante de COMPETÊNCIA RELATIVA..

Foro de eleição mesmo estando em contrato, é opcional, se as partes concordarem.

Obriga os herdeiros dos contratantes, muito embora eles não tenham participado de cláusula de eleição.

Ex. Contrato de veículo: Devedor de Cascavel , credor de Foz. Eleito Foz. Ajuizamento em Foz. Pode optar por Cascavel.

FALTA DE OPOSIÇÃO: EXCEÇÃO À INCOMPETÊNCIA.

COMPROMISSO:

INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA: Não pode prorrogar São imutáveis pois atingem interesse público.

Art. 113. CPC - A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção.

§ 1o Não sendo, porém, deduzida no prazo da contestação, ou na primeira oportunidade em que Ihe couber falar nos autos, a parte responderá integralmente pelas custas.

§ 2o Declarada a incompetência absoluta, somente os atos decisórios serão nulos, remetendo-se os autos ao juiz competente.

Ex. Ação de interdição. Competente Vara Cível. Se Impetrada em vara de família, é incompetência absoluta.

A incompetência absoluta pode ser argüida: Pelas partes, de ofício e pelo MP. Em qualquer grau, Mesmo quando estiver em grau recursal, pode ser alegada incompetência absoluta.

Inclusive após o trânsito em julgado, até 02 anos, com requisitos atendidos. Há necessidade de apenas uma petição simples no processo pata alegar a incompetência absoluta.

24/02/11

MODIFICAÇÃO/PRORROGAÇÃO DE COMPETÊNCIA (CONTINUAÇÃO).

COMPETÊNCIA, INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA: POR INTERESSE PÚBLICO.

COMPETÊNCIA E INCOMPETÊNCIA RELATIVA: CRITÉRIOS DA COMPETÊNCIA RELATIVA: SÃO PRORROGÁVEIS PELO INTERESSE DE PARTICULAR.

Art. 112. CPC Argúi-se, por meio de exceção, a incompetência relativa.

Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu.(Incluído pela Lei nº 11.280, de 2006)

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Art. 114. CPC - Prorrogar-se-á a competência se dela o juiz não declinar na forma do parágrafo único do art. 112 desta Lei ou o réu não opuser exceção declinatória nos casos e prazos legais. (Redação dada pela Lei nº 11.280, de 2006)

RÉU: Somente o réu pode alegar a incompetência relativa e dentro dos prazos legais de defesa. Utilizando argumento adequado, por meio de exceção da competência.

Se o réu não opor dentro do prazo a que tem direito, prorroga a competência.

No artigo 112, CPC, Quer dizer no parágrafo único somente a nulidade do foro, do local. Ex. CDC. Se o juiz verificar que a cláusula de eleição de foro, é ilegal, declara a incompetência do local e prorroga a competência. Parte aqui sub entende-se o réu na inicial ou o autor posteriormente.

CONFLITO DE COMPETÊNCIA:

Art. 115. CPC - Há conflito de competência:

I - quando dois ou mais juízes se declaram competentes; = POSITIVO

II - quando dois ou mais juízes se consideram incompetentes; = NEGATIVO

III - quando entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. REUNIÃO DE AÇÕES CONEXAS = POSITIVO. SEPARAÇÃO DAS AÇÕES CONEXAS = NEGATIVO

Art. 116.CPC - O conflito pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz.

Parágrafo único. O Ministério Público será ouvido em todos os conflitos de competência; mas terá qualidade de parte naqueles que suscitar.

Art. 117. CPC - Não pode suscitar conflito a parte que, no processo, ofereceu exceção de incompetência.

Parágrafo único. O conflito de competência não obsta, porém, a que a parte, que o não suscitou, ofereça exceção declinatória do foro.

DE OFÍCIO: ABSOLUTA – Próprio PROCESSO.

RELATIVA: Processo também vai dizer se é incompetente ou não.

EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA: Mediante o pedido da parte ré.

OUTRO PROCESSO: Juiz vai dizer se é incompetente ou não.

Quem suscita o conflito é o Juiz, as Partes, ou o MP, através de Petição.

JUIZ RELATOR do tribunal, recebe o ofício de juízes em conflito, pede a manifestação destes.

Art. 118. CPC - O conflito será suscitado ao presidente do tribunal:

I - pelo juiz, por ofício;

II - pela parte e pelo Ministério Público, por petição.

Parágrafo único. O ofício e a petição serão instruídos com os documentos necessários à prova do conflito.

Art. 119. CPC - Após a distribuição, o relator mandará ouvir os juízes em conflito, ou apenas o suscitado, se um deles for suscitante; dentro do prazo assinado pelo relator, caberá ao juiz ou juízes prestar as informações.

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Art. 120. CPC - Poderá o relator, de ofício, ou a requerimento de qualquer das partes, determinar, quando o conflito for positivo, seja sobrestado o processo, mas, neste caso, bem como no de conflito negativo, designará um dos juízes para resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes.

Parágrafo único. Havendo jurisprudência dominante do tribunal sobre a questão suscitada, o relator poderá decidir de plano o conflito de competência, cabendo agravo, no prazo de cinco dias, contado da intimação da decisão às partes, para o órgão recursal competente. (Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)

Art. 121. CPC - Decorrido o prazo, com informações ou sem elas, será ouvido, em 5 (cinco) dias, o Ministério Público; em seguida o relator apresentará o conflito em sessão de julgamento.

Art. 122. CPC - Ao decidir o conflito, o tribunal declarará qual o juiz competente, pronunciando-se também sobre a validade dos atos do juiz incompetente.

Parágrafo único. Os autos do processo, em que se manifestou o conflito, serão remetidos ao juiz declarado competente.

CONFLITOS DE ATRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIA: Pode ocorrer que uma autoridade judicial e uma autoridade administrativa se julguem com atribuição de competência, ou não, para conhecer matéria administrativa.

Art. 124. Os regimentos internos dos tribunais regularão o processo e julgamento do conflito de atribuições entre autoridade judiciária e autoridade administrativa.

EX: Conselho tutelar. Quem julga. O regimento interno de cada tribunal é que vai dizer quem vai julgar o conflito.

Se a matéria for jurisdicional, somente pode julgar o conflito o poder judiciário, não outro.

Art. 110. CPC - Se o conhecimento da lide depender necessariamente da verificação da existência de fato delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento do processo até que se pronuncie a justiça criminal.

Parágrafo único. Se a ação penal não for exercida dentro de 30 (trinta) dias, contados da intimação do despacho de sobrestamento, cessará o efeito deste, decidindo o juiz cível a questão prejudicial.

Quando o fato delituoso envolve o penal e o civil, o juiz manda sobrestar o processo, isto é suspender até segunda ordem.

Se até um ano, não houver julgamento formal da ação penal, o juiz decide a questão prejudicial.

Se for comprovada a culpa no penal, fica mais fácil a comprovação do dano no civil.

PROBLEMAS PRÁTICOS DE COMPETÊNCIA – 2

A – Analise as questões adiante formuladas e verifique se as regras de competência foram observadas, bem como, caso negativo, se há algum mecanismo apto a impugnar a apreciação da causa perante o juízo no qual propôs a ação, indicando-se, ainda, o prazo que se tem para fazê-lo e a legitimidade para tanto.

1 – Ricardo, domiciliado na comarca de Ponta Grossa – PR, ajuizou investigação de paternidade perante a vara cível da comarca de Cascavel – PR, local do domicílio do suposto pai Pedro.

R: Não foram observadas a s regras de competência, deveria ser ajuizada a ação junto a Vara de Família, competência absoluta.

2 – Denise ajuizou revisional de alimentos em face de seu genitor Miguel, domiciliado na comarca de Foz do Iguaçu – PR, perante vara de família da comarca de Umuarama – PR, local de seu domicílio.

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Foram observadas as regras de competência, foi ajuizada a ação no domicílio do alimentando Umuarama. Artigo 100 CPC – Inciso II.

3 – Iara é proprietária de uma área rural situada na comarca de Marechal Cândido Rondon – PR, cuja propriedade situa-se entre uma estrada e o terreno de Mauro. Assim, para que Iara tenha acesso à estrada precisa necessariamente atravessar o terreno de Mauro. Por tal razão, Iara ajuizou ação de servidão em face de Mauro, perante a Vara Cível da comarca de Maringá – PR, por ser este o domicílio de Mauro.

R: Não foram observadas as regras de competência, no caso deveria ser ajuizada a ação no local da situação da coisa, conforme artigo 95, parte final, SERVIDÃO, COMPETÊNCIA ABSOLUTA NO LOCAL DA COISA.

B – Analise o enunciado abaixo e responda as perguntas adiante:

Maria e Joana foram atropeladas por Jonas na comarca de Foz do Iguaçu – PR, o que lhes gerou danos materiais que não foram saldados pelo mesmo. Diante disso, ambas resolveram ajuizar ação de indenização em face de Jonas, objetivando o ressarcimento dos seus respectivos danos.

Ocorre que Maria ajuizou a sua ação em Foz do Iguaçu – PR, local da ocorrência do fato, cuja ação tramita perante o juízo da 3ª vara cível. Enquanto que Joana ajuizou em Cascavel = PR (1ª vara cível), local do seu domicílio.

Ressalte-se que a distribuição da ação de Maria ocorreu em 10 de julho, tendo o juiz despachado a petição inicial em 15 de julho e de Joana, em 12 de julho, com o despacho pelo juiz em 13 de julho.

Saliente-se também que a citação de Jonas no processo de Maria ocorreu no dia 1º de agosto, enquanto que no processo de Joana, em 03 de agosto.

1 – Está correto o ajuizamento das ações nos juízos acima mencionados? Por que?

Sim está correto, pode ajuizar no local dos fatos ou no domicílio do autor. Artigo 100. Parágrafo Único.

2 – Existe algum modo delas serem julgadas por apenas um dos juízos? Explique adequadamente sua resposta.

Sim, por juiz prevento, como as ações estão em cidades diferentes, aquele que citar primeiro, torna-se prevento e julga ambas as ações por serem conexas. Artigo 219 , CPC, Caput. Competência territorial diferente.

3 – Imagine que ambas as ações tivessem sido ajuizadas em Foz do Iguaçu, estando a de Maria na 3ª vara cível e a de Joana na 1ª vara cível, mantendo-se os demais dados constantes nos dois últimos parágrafos do enunciado. Poderiam as ações serem julgadas por um único juiz? Explique.

Pode sim. No caso o juiz prevento seria o que primeiro despachar a ação. Artigo 106 CPC, por serem ações conexas na mesma competência territorial.

01/03/11

CONDIÇOES DA AÇÃO: Legitimidade ad causam.

LEGITIMIDADE DAS PARTES: Pertinência subjetiva da ação. Titularidade da ação.

LEGITIMIDADE ORDINÁRIA: Titular do direito. O titular e o ingressante com ação é a mesma pessoa.

LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA: Por substituição processual. Titular da ação e ingressante são diferentes. Ex. Alimentos: MP pede em nome do menor.

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Art. 6º - CPC - Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei. É EXCEÇÃO

SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL: O substituto é parte no processo.

REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL: O representante não é parte, pede em nome da parte.

INTERESSE DE AGIR: Necessidade e utilidade da ação.

LEGITIMIDADE ATIVA: AUTOR. L. PASSIVA: Quem sofre a ação.

POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO: Constante do ordenamento jurídico e não ser proibido. Para evitar prestação jurídica inútil.

Se não estiverem presentes as condições da ação, há carência de ação, o que provoca a extinção da ação.

IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO: O que há é a improcedência do pedido que não foi acolhido pelo juiz.

CARÊNCIA DE AÇÃO: Juiz analisa o mérito e a carência ocorre Antes do mérito. Na ação há carência.

IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO: Acontece no julgamento do mérito.

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS: Legitimidade ad processum. (requisitos por Vicente G. Filho).

SUBJETIVOS:

PARTES: Capacidade de ser parte

Capacidade de estar em juízo

Capacidade postulatória

JUIZ: Jurisdição

Competência

Imparcialidade

OBJETIVOS: Pedido

Existência de citação válida

Inexistência de fatos impeditivos: Litispendência: Ações iguais

Coisa julgada : Quando há repetição de ação que já foi julgada.

EXERCÍCIOS:

Analise se as condições da ação mostram-se presentes nos casos adiante relatados, justificando adequadamente as respostas.

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1 – Sofia é credora de Marta, ingressando em juízo com ação condenatória em face de Marta, mesmo estando esta disposta a pagar-lhe a dívida.

Neste caso falta o Interesse de agir. Não é necessária a acão se o devedor está disposto a quitar a dívida.

2 – Adriano portador de NP vencida, pede a prisão temporária do devedor, caso o mesmo não pague o seu débito.

Neste caso Há Impossibilidade jurídica do pedido. Não há previsão legal de prisão para não pagamento de débito.

3 – Rubens é locador de um imóvel e promove o despejo de seu inquilino Antonio, o qual, já lhe colocou o imóvel a disposição.

Neste caso Não há o Interesse de agir. Não há necessidade da ação se o inquilino devolveu o imóvel espontaneamente.

4 – Diogo é genitor de Érica e ajuíza ação para exonerar-se do pagamento da pensão alimentícia devida a filha, contra Miriam que é genitora de Érica.

No caso não há Legitimidade das partes. Deveria se ajuizada ação contra a menor Érica que seria representada por Miriam, sua mãe.

5 – João portador de NP vencida, ajuíza ação condenatória contra seu devedor Pedro.

No caso foi ajuizada ação incorreta, deveria ser ajuizada ação de execução. No caso faltou o interesse de agir.

03/03/11

PROCESSO: Inicia com a petição e termina com a sentença dispositiva.

ATOS PROCESSUAIS: Entre a petição e a sentença existem os atos processuais intermediários.

São atos realizados dentro do processo pelos sujeitos principais e auxiliares da justiça.

FATOS: São todos os acontecimentos humanos ou não que tenham repercussão no processo (podem ser atos da natureza).

FORMAS DO PROCESSO: Conjunto de solenidades para que o ato seja manifestado e para que seja considerado válido.

Art. 154. CPC - Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, Ihe preencham a finalidade essencial.

Parágrafo único. Os tribunais, no âmbito da respectiva jurisdição, poderão disciplinar a prática e a comunicação oficial dos atos processuais por meios eletrônicos, atendidos os requisitos de autenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP - Brasil.

Art. 155, CPC: Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:

I - em que o exigir o interesse público;

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Il - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores.

Parágrafo único. O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e partilha resultante do desquite.

Art. 156. CPC: Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do vernáculo.

Art. 157, CPC: Só poderá ser junto aos autos documento redigido em língua estrangeira, quando acompanhado de versão em vernáculo, firmada por tradutor juramentado.

PRINCÍPIOS DOS ATOS PROCESSUAIS QUANTO A FORMA:

LIBERDADE DAS FORMAS: Primeira parte e parte final do artigo 154 CPC.

INSTRUMENTALIDADE: Segunda parte do artigo 154 CPC: Significa que não importa a maneira que o ato foi praticado, mas se atingiu seu objetivo, o seu fim, é válido, é aproveitado. Mesmo em desconformidade com o rito processual.

Ex. Citação do réu não entregue diretamente a ele, mas sim ao vizinho, seria nula a citação, mas se o vizinho avisar ao réu da citação e este comparecer em juízo no prazo correto, o ato passa a ser válido.

PUBLICIDADE: Artigo 155 CPC. Trata-se da transparência que o processo deve ter, garantia de que o processo transcorreu de acordo com a lei. Garantia de imparcialidade do juiz.

Há dois tipos de publicidade:

1 – AMPLA: Primeira parte do caput do artigo 155 CPC. Ex. Audiências deveriam realizar-se de portas abertas.

2 – RESTRITA: Final do caput artigo 155 CPC e Incisos I e II. Procedimentos das partes.

PALAVRA PÚBLICO: É muito amplo seu sentido.

Parágrafo Único: Artigo 155 CPC: Terceiro tem direito à certidão do dispositivo da sentença. Juiz porém é quem determina.

LEGALIDADE DAS FORMAS: Artigos 156 e 157 CPC. Uso obrigatório do Português no processo. Se houver relatório em língua estrangeira, deve vir traduzido para o Português. AS expressões latinas são admitidas no processo por ser já de costume.

TÊRMOS PROCESSUAIS: Artigo 154 CPC: A oralidade do processo que se reduz a escrito. (quer dizer, o que for dito oralmente, é passado para escrito). Atos realizados dentro do processo.

AUTOS = CADERNO. Materialização do processo.

AUTO = Tudo o que ocorre fora do processo. Materialização escrita de ato processual realizado. Ex. Auto de penhora fora das dependências do Fórum.

10/03/11

ATOS PROCESUAIS, QUANTO A:

1 – FORMA

2 – TEMPO: Artigos 172/175 CPC.

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Art. 172, CPC: Os atos processuais realizar-se-ão em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

§ 1o Serão, todavia, concluídos depois das 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.

§ 2o A citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e mediante autorização expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5 o , inciso Xl, da Constituição Federal .

3o Quando o ato tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição, esta deverá ser apresentada no protocolo, dentro do horário de expediente, nos termos da lei de organização judiciária local.

Art. 173, CPC: Durante as férias e nos feriados não se praticarão atos processuais. Excetuam-se:

I - a produção antecipada de provas (art. 846);

II - a citação, a fim de evitar o perecimento de direito; e bem assim o arresto, o seqüestro, a penhora, a arrecadação, a busca e apreensão, o depósito, a prisão, a separação de corpos, a abertura de testamento, os embargos de terceiro, a nunciação de obra nova e outros atos análogos.

Parágrafo único. O prazo para a resposta do réu só começará a correr no primeiro dia útil seguinte ao feriado ou às férias.

Art. 174, CPC: Processam-se durante as férias e não se suspendem pela superveniência delas:

I - os atos de jurisdição voluntária bem como os necessários à conservação de direitos, quando possam ser prejudicados pelo adiamento;

II - as causas de alimentos provisionais, de dação ou remoção de tutores e curadores, bem como as mencionadas no art. 275;

III - todas as causas que a lei federal determinar.

Art. 175, CPC: São feriados, para efeito forense, os domingos e os dias declarados por lei.

SERÁ TRATADO NESTA MATÉRIA DO TEMPO DO MOMENTO DO ATO PROCESSUAL, O TEMPO PARA PRATICAR O ATO PROCESSUAL, SERÁ TRATADO MAIS TARDE.

DIA ÚTIL: São os dias que há expediente forense, que é possível realizar atos processuais.

Para o processo sábado não é dia útil, mas a doutrina e jurisprudência dizem que podem ser praticados no sábado, atos externos.

Após as 20:00: Parágrafo 1º do artigo 172 CPC: Poderão ser praticados atos após as 20:00, que devem terminar no mesmo dia, na sequência, sem interrupção, para não causar prejuízos à parte. (ex. busca e apreensão de safra, só pode parar o ato quando terminar a colheita, pelo risco de desaparecer a mercadoria).

Artigo 172 CPC, Par. 2º: Citação e Penhora: Ciência do réu de que está sendo processado E A PENHORA de bens, PODEM SER EXCEPCIONALMENTE SEREM FEITOS fora do horário normal de lei, sempre com autorização expressa do juiz. Serve principalmente para tender casos em que o réu não se encontra em sua residência no horário determinado em lei.

Também para atender casos de pessoas que fogem, tentam driblar a visita do oficial de justiça, para não serem citados.

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HÁ QUE SE OBSERVAR: CF/88 – Artigo 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

Artigo 172, par. 3º: Toda ação em processo deve ser acompanhada de petição, pedindo ou não alguma coisa, pode ser apenas para juntada de documentos. Deve ser apresentada dentro do expediente local do Fórum.

DURANTE AS FÉRIAS: Processos não tramitam, mas o fórum está aberto.

FERIADOS: O fórum está fechado, não há tramitação de processos.

Até a EC 45, haviam férias coletivas de juízes, ficando apenas um plantão mínimo para casos urgentes. Artigos 173/174 CPC.

CF/88 – Artigo 93 – XII: a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

O artigo acima, da CF, revogou o que diz os artigos 173/174 CPC, no que tange ao primeiro e segundo grau, nas instâncias superiores, ( Cortes supremas), permanecem em vigor os citados artigos. (STF, STJ, TRT, Etc.).

03 – DE LUGAR:

Art. 176. Os atos processuais realizam-se de ordinário na sede do juízo. Podem, todavia, efetuar-se em outro lugar, em razão de deferência, de interesse da justiça, ou de obstáculo argüido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

SEDE DO JUIZO: Fórum local, prédio do fórum, da justiça.

DEFERÊNCIA: Em razão do cargo da pessoa, importância do cargo. (Ministro, presidente, etc.).

INTERESSE DA JUSTIÇA: Há que ser por interesse da justiça, o que for melhor. (Ex. oitiva de bandido perigoso, que deve ter aparato especial para transporte, pode ser ouvido no local que estiver, mesmo não sendo no fórum adequado.

OBSTÁCULO: Parte deve dizer porque não quer ser ouvida na sede do juízo. (Ex. Cadeirante, pela dificuldade de acesso e locomoção). Juiz é quem pode deferir o pedido.

Além dos atos previstos no artigo acima, há outros atos que podem ser efetuados fora do juízo. (Ex. Prisão no local que se encontra o réu).

04 – CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS: O código classifica somente os atos importantes. São um númwero reduzido de atos.

Art. 158. Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.

Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeito depois de homologada por sentença.

Art. 159. Salvo no Distrito Federal e nas Capitais dos Estados, todas as petições e documentos que instruírem o processo, não constantes de registro público, serão sempre acompanhados de cópia, datada e assinada por quem os oferecer.

§ 1o Depois de conferir a cópia, o escrivão ou chefe da secretaria irá formando autos suplementares, dos quais constará a reprodução de todos os atos e termos do processo original.

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§ 2o Os autos suplementares só sairão de cartório para conclusão ao juiz, na falta dos autos originais.

Art. 160. Poderão as partes exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.

Art. 161. É defeso lançar, nos autos, cotas marginais ou interlineares; o juiz mandará riscá-las, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário mínimo vigente na sede do juízo.

PROCESSO: Mínimo para haver processo, são:

PARTES: AUTOR, RÉU, TERCEIROS INTERESSADOS.

JUIZ

ESCRIVÃO

ATOS DA PARTE: ADA TGP:

ATOS POSTULATÓRIOS: Partes pedem a resolução do litígio, petição inicial, recursos, etc.

ATOS INSTRUTÓRIOS: São atos probatórios, partes querem convencer o juiz de algo. Ex. Petição (ato híbrido), testemunhas, etc.

ATOS DISPOSITIVOS: Atos de disposição, tais como: desistência do processo, acordo, etc.

ATOS REAIS OU MATERIAIS: Atos que a parte mesmo efetua, condutas da parte realiza. (Ex. pagamento de custas, comparecimento à audiência, etc.).

Artigo 158 CPC, CAPUT: Atos levados ao processo, produzem efeitos imediatos, não é necessário que o juiz defira.

Par. Único: Atos de desistência, só produzem efeitos após homologação do juiz, que deve colocar seu aceite.

AUTOS SUPLEMENTARES: Art. 159, CPC: Salvo no Distrito Federal e nas Capitais dos Estados, todas as petições e documentos que instruírem o processo, não constantes de registro público, serão sempre acompanhados de cópia, datada e assinada por quem os oferecer.

§ 1o Depois de conferir a cópia, o escrivão ou chefe da secretaria irá formando autos suplementares, dos quais constará a reprodução de todos os atos e termos do processo original.

§ 2o Os autos suplementares só sairão de cartório para conclusão ao juiz, na falta dos autos originais.

São cópias DOS AUTOS, mas que não existem na prática. (no sistema eletrônico, não há necessidade, não há mais esta figura).

RECIBO = PROTOCOLO: Art. 160, CPC: Poderão as partes exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.

Art. 161, CPC: É defeso lançar, nos autos, cotas marginais ou interlineares; o juiz mandará riscá-las, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário mínimo vigente na sede do juízo.

COTAS: Proibição de Manifestação escrita no processo, anotações à margem de documentos do processo. Não pode sublinhar linhas do processo, nem usar marcador de texto. Não se pode, em hipótese alguma, alterar o que está escrito nos autos do processo.

ATOS DO ESCRIVÃO: Denominação dada no fórum estadual, primeiro grau.

ATOS de CHEFE DE SECRETARIA: Denominação dada no fórum da justiça federal e do segundo grau.

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O Termo escrivão também pode ser utilizado tanto na justiça federal, como estadual e tribunais. Engloba também todos os atos dos auxiliares de cartório, que praticam atos de escrivão.

ESTAGIÁRIO: Não pode praticar atos de escrivão.

Art. 166, CPC: . Ao receber a petição inicial de qualquer processo, o escrivão a autuará, mencionando o juízo, a natureza do feito, o número de seu registro, os nomes das partes e a data do seu início; e procederá do mesmo modo quanto aos volumes que se forem formando.

ATO MAIS IMPORTANTE DO ESCRIVÃO: Recebe para registro a petição inicial, registro em livro próprio. O registro em livro depende do ato, não são todos.

Após o registro, é feita a autuação, isto é, colocado capa no processo, com os devidos destaques, que assim vira autos do processo. Há a formação dos autos, do caderno.

Art. 167 CPC: O escrivão numerará e rubricará todas as folhas dos autos, procedendo da mesma forma quanto aos suplementares.

Parágrafo único. Às partes, aos advogados, aos órgãos do Ministério Público, aos peritos e às testemunhas é facultado rubricar as folhas correspondentes aos atos em que intervieram.

JUNTADA: Ato de anexar algo ao processo.

Artigo 168, CPC: Os termos de juntada, vista, conclusão e outros semelhantes constarão de notas datadas e rubricadas pelo escrivão.

TERMO DE CONCLUSÃO: Quando vai ao juiz para decisão ou manifestação sobre qualquer ato do processo.

Art. 169, CPC: Os atos e termos do processo serão datilografados ou escritos com tinta escura e indelével, assinando-os as pessoas que neles intervieram. Quando estas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão certificará, nos autos, a ocorrência.

§ 1o  É vedado usar abreviaturas. PODE PREJUDICAR A COMPREENSÃO.EX:

§ 2o  Quando se tratar de processo total ou parcialmente eletrônico, os atos processuais praticados na presença do juiz poderão ser produzidos e armazenados de modo integralmente digital em arquivo eletrônico inviolável, na forma da lei, mediante registro em termo que será assinado digitalmente pelo juiz e pelo escrivão ou chefe de secretaria, bem como pelos advogados das partes.

§ 3o  No caso do § 2o deste artigo, eventuais contradições na transcrição deverão ser suscitadas oralmente no momento da realização do ato, sob pena de preclusão, devendo o juiz decidir de plano, registrando-se a alegação e a decisão no termo.

Parágrafo único. É vedado usar abreviaturas.

HÁ CASOS QUE SÃO ACEITOS, se o escrivão tiver dúvidas deve dirimi-las no ato do processo.

EXEMPLOS DE ABREVIATURAS UTILIZADAS PELO JUIZ:

R.H. Recebi hoje.

D.R.H. Distribua-se, registre-se, autue-se.

P. R. I. Publique-se, registre-se, intime-se.

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ARTIGOS OBSOLETO: Art. 170, CPC: É lícito o uso da taquigrafia, da estenotipia, ou de outro método idôneo, em qualquer juízo ou tribunal. (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)

Art. 171, CPC: Não se admitem, nos atos e termos, espaços em branco, bem como entrelinhas, emendas ou rasuras, salvo se aqueles forem inutilizados e estas expressamente ressalvadas.

15/03/11

ATOS PROCESSUAIS

1 – CLASSIFICAÇÃO:

ATOS DO JUIZ: MODALIDADES DE ATOS.

Art. 162. CPC: Caput: Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

ATOS REAIS/MATERIAIS: Condutas do juiz, concretas no curso do processo. Participação efetiva do juiz no processo.

ATOS DE DOCUMENTAÇÃO: Quando o juiz assina algum documento, editais, termo de audiência, etc.

ATOS DE INSTRUÇÃO: Produção de provas, atos relacionados a formar seu convencimento para decisão.

PROVIMENTOS: Manifestações do juiz , pronunciamentos no curso do processo.

SENTENÇA: Decisão final do juiz, cumpre seu ofício jurisdicional. Decide ou não a lide.

ARTIGO 162 , CPC: § 1o Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei

Se decidir, artigo 269, CPC:. Haverá resolução de mérito:

I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor.

II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido.

III - quando as partes transigirem.

IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição.

E OUTROS

Se não decidir 267 CPC: Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:

I - quando o juiz indeferir a petição inicial;

Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

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V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;

Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;

E OUTROS

TIPOS DE SETENÇA:

TERMINATIVA OU PROCESSUAL: Faz coisa julgada formal. Aquela que o juiz extingue a relação processual, sem julgar o mérito.

DEFINITIVAS OU DE MÉRITO: Faz Coisa julgada material. Resolve a lide, julga o mérito, mas tem que ser executada a sentença.

DECISÔES INTERLOCUTÓRIAS: Resolve questões incidentais do processo antes de prosseguir com ele. Pronúncia do juiz no meio do processo, no curso dele.

Ex. Pedido de liminar, manifestação do juiz, sobre o deferimento ou não da liminar ou de prova apresentada.

Artigo 162, CPC: § 2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente.

DESPACHO SANEADOR: DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. O termo despacho saneador não é correto.

SANEAMENTO DO PROCESSO: É quando o juiz decide questões incidentais no processo.

AUTOR: Faz Petição Inicial. Há a citação do réu para defesa. Autor pode impugnar a defesa. Juiz marca audiência de conciliação. Partes especificam provas. Depois disso o juiz profere o saneamento do processo, isto é, há um decisão interlocutória, onde o juiz decide quais provas defere ou indefere e quem deve provar o quê.

Há o acerto do processo para que possa prosseguir e o juiz marca a audiência de instrução.

Portanto não é correto dizer DESPACHO SANEADOR e sim decisão interlocutória.

Artigo 162, CPC: § 3o São despachos todos os demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei não estabelece outra forma.

Demais atos do juiz que fazem com que o processo siga adiante.

DIFERENÇA DE DESPACHO E DECISÃO INTERLOCUTÓRIAS:

DESPACHO: Se não tem cunho decisório.

Se tem cunho decisório, juízo de valor, pode ser decisão interlocutória ou sentença. Se não encerrar a participação do juiz no processo, é decisão interlocutória, se encerrar, é sentença.

EX: Exceção de incompetência: Só réu pode alegar. A decisão do juiz se é ou não incompetente, é uma decisão interlocutória, pois não decide o processo.

HUMBERTO T. JR: Doutrinador. Diz que despacho seria decisão interlocutória, mas não é majoritário.

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Artigo 162, CPC: § 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários.

Atos simples que o próprio escrivão pode praticar, sem decisão judicial. Contestação réu, escrivão pode juntar provas sem consultar o juiz.

Juiz deve fiscalizar estes atos, pois é responsável final pelo processo. Outro Exemplo: Rol de testemunhas anexadas ao processo, não é necessário o juiz despachar.

Art. 163. CPC: Recebe a denominação de acórdão o julgamento proferido pelos tribunais.

Acórdão equivale à sentença. Tribunais emitem acórdãos. Quer dizer que um colegiado concordou, proferiu seu parecer.

Art. 164, CPC: Os despachos, decisões, sentenças e acórdãos serão redigidos, datados e assinados pelos juízes. Quando forem proferidos, verbalmente, o taquígrafo ou o datilógrafo os registrará, submetendo-os aos juízes para revisão e assinatura.

Parágrafo único.  A assinatura dos juízes, em todos os graus de jurisdição, pode ser feita eletronicamente, na forma da lei.

Este artigo está desatualizado, mas já traz a possibilidade eletrônica para despachos.

Art. 165. CPC: As sentenças e acórdãos serão proferidos com observância do disposto no art. 458; as demais decisões serão fundamentadas, ainda que de modo conciso.

ACÓRDÃOS: Art. 458. CPC: São requisitos essenciais da sentença:

I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;

II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;

III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem.

DECISÕES DISPOSITIVAS DE MÉRITO: Devem seguir o que diz o artigo acima.

DECISÕES TERMINATIVAS: Podem ser concisas, curtas, sem relatório e com fundamentação mínima.

Art. 459. CPC: O juiz proferirá a sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz decidirá em forma concisa.

Parágrafo único. Quando o autor tiver formulado pedido certo, é vedado ao juiz proferir sentença ilíquida.

OBEDECEM AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA FUNDAMENTAÇÃO OU DA MOTIVAÇÃO.

Art. 93. CF: Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;

PRAZOS PROCESSUAIS: Tempo pensando nos prazos do processo, não no momento da ocorrência.

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Art. 177. CPC: Os atos processuais realizar-se-ão nos prazos prescritos em lei. Quando esta for omissa, o juiz determinará os prazos, tendo em conta a complexidade da causa.

Não está previsto o prazo convencional por omissão do legislador, mas é legal.

Prazos existem para que o processo possa chegar ao seu final, não perdure indefinidamente.

Há um termo inicial: Termo a quo e um Termo final: Termo ad quem.

CLASSIFICAÇÃO DOS PRAZOS:

1 – QUANTO Á ORIGEM/FONTE:

LEGAL: Determinado por lei. Recursos, outros atos.

JUDICIAL: Prazos determinados pelo juiz. Carta precatória, para perícia, etc.

CONVENCIONAL: As partes concordam, fazem acordo.

Senão há prazo legal, o juiz determina o prazo. Se o juiz não determinar é obedecido o que diz o artigo 185 CPC.

Art. 185. CPC: Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

Este prazo chama-se Prazo legal subsidiário, porque é aplicado somente após descartadas todos os demais prazos legais. É adotado somente após esgotadas todas as opções de lei.

2 – QUANTO A NATUREZA:

PRAZOS DILATÓRIOS: São os que podem ser dilatados/alterados para mais ou para menos prazo.

Art. 181. CPC: Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo.

Partes em conjunto ou uma das partes propõe e a outra concorda com a prorrogação ou antecipação de prazo.

ANTES DO VENCIMENTO: Se perder o prazo pode pedir reconsideração, mas fica a critério do juiz aceitar ou não.

MOTIVO LEGÍTIMO: Tem que ser por motivo justo. O juiz analisa.

§ 1o O juiz fixará o dia do vencimento do prazo da prorrogação.

Só fixa a prorrogação de prazo, pois isso prejudica o andamento do processo. Se for antecipação de prazo, há benefício ao processo, logo não precisa fixar o dia de vencimento.

§ 2o As custas acrescidas ficarão a cargo da parte em favor de quem foi concedida a prorrogação.

PRAZOS PEREMPTÓRIOS: Prazo fatal. Improrrogável. Perde o direito. Trânsito em julgado, não pode mais discutir.

Art. 182. CPC: É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios.

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O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.

Parágrafo único. Em caso de calamidade pública, poderá ser excedido o limite previsto neste artigo para a prorrogação de prazos.

Em caso de força maior, tanto os prazos dilatórios quanto os peremptórios, há possibilidade do juiz prorrogar o prazo. Ex. Greve dos correios. Locais de difícil acesso na Amazônia, etc.

PARA RECORRER:

PRAZOS PEREMPTÓRIOS: Estes prazos atingem interesse público.

PRAZOS DILATÓRIOS: Estes prazos atingem o interesse das partes. Ex. Arrolar testemunhas, novo procurador para a parte, etc.

JURISPRUDÊNCIA É QUEM DEFINE OS PRAZOS PEREMPTÓRIOS E DILATÓRIOS, para recorrer. Não estão na lei.

17/03/11

PRAZOS PROCESSUAIS

03 – QUANTO A TITULARIDADE:

PRAZOS PRÓPRIOS: São os que se destinam as partes.

COMUNS: Para ambas as partes. Ex. Juiz julga uma das partes parcialmente vencedora no processo. Logo ambas as partes foram vencedoras e perdedoras, logo o prazo corre em comum, para ambas as partes.

Este prazo corre em cartório, retirada em cartório.

PARTICULARES: Para uma das partes. Ex. Mesmo tendo diversos réus (pólo passivo), é considerado particular, não comum.

PRECLUSÃO: Temporal: perda do tempo legal.

Art. 183. CPC: Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa.

§ 1o Reputa-se justa causa o evento imprevisto, alheio à vontade da parte, e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário.

§ 2o Verificada a justa causa o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que Ihe assinar.

Se decorre o prazo e a parte não agiu, extingue o direito e não há necessidade de notificação judicial.

Se tiver justa causa para não cumprir o prazo por motivos alheios a sua vontade. Ex. Greve do judiciário. Tem que haver análise do caso concreto.

CONSUMATIVA: Ex. Parte tem 15 dias para recorrer e apresentar o recurso no 11º dia,não pode mais modificar o recurso mesmo faltando ainda 04 dias para encerrar o prazo. Há preclusão, houve realização efetiva do ato.

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LÓGICA: Aquela que acontece com a prática de atos incompatíveis entre si. Ex. Juiz condena ao pagamento de X valor com prazo de 15 dias para recorrer. Se a parte fizer o pagamento do valor,não pode mais recorrer, preclui com o pagamento.

Todos Os prazos precluem temporalmente? Não aqueles que são dever, não precluem, quando há obrigação das partes, não precluem temporalmente.

INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA, PODE SER IMPETRADA PELO RÉU, a qualquer tempo.

PRAZOS IMPRÓPRIOS: São dos prazos do Juiz e auxiliares da justiça. Podem ter conseqüências administrativas.

Art. 187. CPC: Em qualquer grau de jurisdição, havendo motivo justificado, pode o juiz exceder, por igual tempo, os prazos que este Código Ihe assina.

Art. 189. CPC: O juiz proferirá:

I - os despachos de expediente, no prazo de 2 (dois) dias;

II - as decisões, no prazo de 10 (dez) dias.

Como o juiz NEM SEMPRE cumpre os prazos determinados em lei, ao despachar, coloca a observação de que os prazos não foram cumpridos, por causas que ele não ocasionou.

PRAZOS DO ESCRIVÃO OU CHEFE DE SECRETARIA:

Art. 190. CPC: Incumbirá ao serventuário remeter os autos conclusos no prazo de 24 (vinte e quatro) horas e executar os atos processuais no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contados:

I - da data em que houver concluído o ato processual anterior, se Ihe foi imposto pela lei;

II - da data em que tiver ciência da ordem, quando determinada pelo juiz.

Parágrafo único. Ao receber os autos, certificará o serventuário o dia e a hora em que ficou ciente da ordem, referida no no Il.

Executa atos determinados por lei, por determinação do juiz , certificando o dia e a hora que recebeu e que ficou ciente.

PRAZOS IMPRÓPRIOS GERAM SOMENTE SANÇÕE ADMINISTRATIVAS.

PRECLUSÃO DO JUIZ: Preclusão “Pro Judicato”. Única que atinge o juiz. O mesmo que preclusão consumativa.

JUIZ QUANDO PRATICA UM ATO NO PROCESSO, NÃO PODE MAIS VOLTAR ATRÁS.

REGRAS ESPECIAIS:

1ª REGRA - Art. 188. CPC: Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte  for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.

FAZENDA PÚBLICA: Inclui União, Estados, Municípios, autarquias. Têm esses benefícios.

MP, só tem esse benefício se for parte vencida. (doutrina minoritária).

Majoritário: Diz que MP goza do benefício como parte, por ser fiscal da lei.

JURISPRUDÊNCIA: Diz que este benefício da fazenda Pública em relação ao particular, é em razão do INTERESSE PÚBLICO, que sempre se sobrepõe ao particular.

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2ª REGRA - Art. 191. CPC: Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.

LITISCONSÓRCIO: Quando há 02 ou mais autores ou 02 ou mais réus no processo, separadamente ou ainda ao mesmo tempo.

Ex. Juiz, Autor e diversos réus. Há litisconsórcio no pólo passivo. Deve porém cada litisconsorte ter um procurador, logo deve haver diversos procuradores para caracterizar o Litisconsórcio.

Serve para qualquer tipo de manifestação. Se houver uma regra especial, sempre adota-se a regra especial.

Se num processo houver AUTOR E 02 RÉUS, MAS UM DELES SE TORNAR revel, O PROCESSO PASSA A SER SIMPLES, com prazos normais.

3ª REGRA - Art. 192. CPC: Quando a lei não marcar outro prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento depois de decorridas 24 (vinte e quatro) horas.

Toda pessoa intimada para depor ou outro ato, deve ter respeitado o prazo de 24 horas antes da audiência para comparecimento. Não pode ser em prazo menor. Prazo mínimo.

Esta regra não é absoluta: Quando houver prisão, concussão coercitiva, não é necessário respeitar este prazo, por motivos óbvios, não pode ser esperado o réu fugir.

Também não é respeitado este prazo, quando há necessidade de condução de testemunha que faltou à audiência que foi intimada legalmente.

4ª REGRA: LEI 1060/50: Art. 5º. O juiz, se não tiver fundadas razões para indeferir o pedido, deverá julgá-lo de plano, motivando ou não o deferimento dentro do prazo de setenta e duas horas.

§ 5° Nos Estados onde a Assistência Judiciária seja organizada e por eles mantida, o Defensor Público, ou quem exerça cargo equivalente, será intimado pessoalmente de todos os atos do processo, em ambas as Instâncias, contando-se-lhes em dobro todos os prazos.

DEFENSORIA PÚBLICA: ASSESSORIA PÚBLICA.

JURISPRUDÊNCIA: Escritórios modelos de faculdades Particulares não têm o benefício desta lei. Quando a faculdade for pública tem este benefício.

PENALIDADES: PRECLUSÃO.

PARA PARTES: Art. 183. CPC: Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porém, à parte provar que o não realizou por justa causa.

§ 1o Reputa-se justa causa o evento imprevisto, alheio à vontade da parte, e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário.

§ 2o Verificada a justa causa o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que Ihe assinar.

PARA JUIZES/DESEMBARGADORES: Tem que haver iniciativa da parte ou do MP. Penalidade administrativa.

Art. 198. CPC: Qualquer das partes ou o órgão do Ministério Público poderá representar ao presidente do Tribunal de Justiça contra o juiz que excedeu os prazos previstos em lei. Distribuída a representação ao órgão competente, instaurar-se-á procedimento para apuração da responsabilidade. O relator, conforme as circunstâncias, poderá avocar os autos em que ocorreu excesso de prazo, designando outro juiz para decidir a causa.

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Art. 199. CPC: A disposição do artigo anterior aplicar-se-á aos tribunais superiores na forma que dispuser o seu regimento interno.

PARA AUXILIARES DA JUSTIÇA: Penalidade administrativa.

Art. 193. CPC: Compete ao juiz verificar se o serventuário excedeu, sem motivo legítimo, os prazos que este Código estabelece.

Art. 194. CPC: Apurada a falta, o juiz mandará instaurar procedimento administrativo, na forma da Lei de Organização Judiciária.

Juiz tem obrigação de verificar se os auxiliares estão cumprindo adequadamente a lei e as partes podem reclamar, se houverem irregularidades.

MP/ADVOGADO/PROCURADOR FAZENDA PÚBLICA.

Art. 195. CPC: O advogado deve restituir os autos no prazo legal. Não o fazendo, mandará o juiz, de ofício, riscar o que neles houver escrito e desentranhar as alegações e documentos que apresentar

Art. 196. CPC: É lícito a qualquer interessado cobrar os autos ao advogado que exceder o prazo legal. Se, intimado, não os devolver dentro em 24 (vinte e quatro) horas, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa, correspondente à metade do salário mínimo vigente na sede do juízo.

Parágrafo único. Apurada a falta, o juiz comunicará o fato à seção local da Ordem dos Advogados do Brasil, para o procedimento disciplinar e imposição da multa.

Art. 197. CPC: Aplicam-se ao órgão do Ministério Público e ao representante da Fazenda Pública as disposições constantes dos arts. 195 e 196.

ARTIGOS 195/196: Processos físicos, que com a informatização perderão utilidade.

MULTA prevista nos artigos acima: A cobrança é feita pelos órgãos correcionais de cada agente.

CONTAGEM DE TEMPO: Pode ser ANO, MÊS, DIA, HORA E MINUTO.

ANO; LEI 810/49:

Art. 1º Considera-se ano o período de doze meses contado do dia do início ao dia e mês correspondentes do ano seguinte.

Art. 2º Considera-se mês o período de tempo contado do dia do início ao dia correspondente do mês seguinte.

Art. 3º Quando no ano ou mês do vencimento não houver o dia correspondente ao do início do prazo, êste findará no primeiro dia subsequente.

ANO: EX. DATA INICIAL: 17/03/11

COMPLETA ANO EM: 17/03/12

MÊS: DATA INICIAL: 17/03

COMPLETA O MÊS: 17/04

Se o ano ou o mês não tiver o dia correspondente ao dia inicial, ao completar o tempo, findará no primeiro dia do mês subseqüente.

22/03/11

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PRAZOS DO PROCESSO: HORA

Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento

§ 4o Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto.

Prazo a partir da ciência da pessoa.

CIÊNCIA: 22/03 – 14:51

Prazo 24 H 23/03 – 14:51 Repete-se a hora e acrescenta o dia.

48 H 24/03 - 14:51

PRAZO EM HORA PARA DIA NÃO ÚTIL:

EX – CIÊNCIA - 25/03 13:00 - 48 H

26/03 – SÁBADO

27/03 - DOMINGO

Prazo será na Primeira hora do 1º dia útil - Abertura fórum 8:00, 28/03 – SEGUNDA – Logo 9:00 H.

PRAZO MINUTO: Por analogia utiliza-se o artigo 132 CC, § 4º, o mesmo para hora.

PRAZOS URGENTES: Prazo do JUIZ, 10/15/20 minutos.

Sustentações orais perante tribunais e primeiro grau.

EX: 22/03 – 13:15 Prazo 15 minutos.

13:30

Os prazos nos tribunais são maleáveis, por cordialidade do juiz, apenas avisa quando vence o prazo, para que a pessoa possa encerrar em breve.

PRAZOS DIA:

È o prazo de maior escala no judiciário.

INÍCIO DO PRAZO: INÍCIO DA CONTAGEM.

PRAZO CORRE E CONTA. Há diferença, não são a mesma coisa.

PRAZO CORRE: Começou o prazo. Quando há certeza da cientificação do réu.

PRAZO CONTA: Início da contagem do prazo. Prazo começa a ser contado no 1º dia útil após a certeza da cientificação do réu.

CORRE HOJE – CONTA AMANHÃ.

Se for numa sexta feira como 25/03, a certeza da cientificação do réu, conta a partir de 28/03.

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Art. 184. CC: Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.

§ 2o Os prazos somente começam a correr do primeiro dia útil após a intimação.

DIA QUE CORRE: Não computa. Conta a partir do 1º dia útil seguinte.

REGRA GERAL: (CORRE) Dia da intimação não conta, CONTA a partir do 1º dia útil.

Art. 240. CPC: Salvo disposição em contrário, os prazos para as partes, para a Fazenda Pública e para o Ministério Público contar-se-ão da intimação.

Parágrafo único. As intimações consideram-se realizadas no primeiro dia útil seguinte, se tiverem ocorrido em dia em que não tenha havido expediente forense.

Como há disposição em contrário do artigo 184, prevalece a contagem a partir do 1º dia útil.

Art. 241. CPC: Começa a correr o prazo:

I - quando a citação ou intimação for pelo correio, da data de juntada aos autos do aviso de recebimento;

EX: recebimento do AR 22/03, tomado ciência pelo réu.

25/03 , O AR chegou ao cartório.

28/03 – Juntada aos autos.

Passa a contar a partir de 29/03, primeiro dia útil após apensado aos autos.

LEMBRANDO: Se não existe no processo, não existe no mundo jurídico.

II - quando a citação ou intimação for por oficial de justiça, da data de juntada aos autos do mandado cumprido;

OFICIAL DE JUSTIÇA COM MANDADO CUMPRIDO. Mesma regra do inciso I.

III - quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do último aviso de recebimento ou mandado citatório cumprido;

CITAÇÃO: Réu toma ciência da acusação INICIAL.

INTIMAÇÃO: Intimação é uma comunicação escrita expedida por juiz e que leva às partes o conhecimento de atos e termos do processo, e que solicita às partes que façam ou deixem de fazer algo, em virtude de lei perante o poder judiciário.

Este inciso é somente para citação. Só para citação de prazos conjuntos.

Nas intimações, os prazos são individuais.

Ex: Inciso III, último mandado cumprido. Vários réus.

CITAÇÃO: JUIZ – AUTOR - - RÉUS J E F.

Réu J, Assinou cientificação em 18/01 - -Juntada aos autos em 27/01

Réu F, assinou cientificação em 25/01 --- juntada aos autos em 31/01

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Último aviso em 31/01 - Começa a contar em 01/02.

INTIMAÇÃO: JUIZ ---- AUTOR ------ RÉUS J E F

J Assinou a ciência por oficial de justiça dia 18/01 Juntada aos autos no dia 27/01 – Prazo conta pelo inciso II, a partir de 28/01.

F Toma ciência por AR no dia 25/01 Juntada aos autos no dia 31/01 - Prazo conta pelo inciso I, a partir de 01/02.

IV - quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem, precatória ou rogatória, da data de sua juntada aos autos devidamente cumprida;

PRECATÓRIA: De Juiz para juiz.

De ordem: De hierarquia superior para inferior.

ROGATÓRIA: Para outro país.

PARA o inciso III, vale também as mesmas cartas.

V - quando a citação for por edital, finda a dilação assinada pelo juiz.

Art. 242. CPC: O prazo para a interposição de recurso conta-se da data, em que os advogados são intimados da decisão, da sentença ou do acórdão.

§ 1o Reputam-se intimados na audiência, quando nesta é publicada a decisão ou a sentença.

APÓS INTIMADOS (CORRE), CONTA a partir do 1º dia útil.

§ 2o Havendo antecipação da audiência, o juiz, de ofício ou a requerimento da parte, mandará intimar pessoalmente os advogados para ciência da nova designação .

Este parágrafo, não tem a ver com prazo.

CURSO DOS PRAZOS EM DIAS:

Art. 178. CPC: O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo nos feriados.

Não há interrupção de prazo nos feriados. Há continuidade mesmo nos domingos e feriados e dias não úteis.

INTERRUPÇÃO: O prazo interrompe e RECOMEÇA do início.

SUSPENSÃO: O prazo é suspenso e continua de onde parou.

CITADO: EM 22/03 --

JUNTADA CITAÇÃO: EM 24/03 – (CORRE) PRAZO DE 15 DIAS.

1º dia 25/03 - CONTA

2º dia 26/03 Sábado

3º dia 27/03 Domingo - Conta Prazo. CONTINUA.

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4º dia 28/03

5º dia 29/03 HOUVE RETIRADA DO PROCESSO do CARTÓRIO PELA PARTE AUTORA.

Há suspensão do prazo. A parte autora devolveu os autos em 31/03, como o advogado tinha 15 dias de prazo e contou apenas 04 dias, tem ainda 11 dias, portanto continua contando a partir do dia 01/04.

24/03/11

CONTAGEM DE PRAZOS.

DIA: CORRER, CONTAR, CURSO.

4 – TÉRMINO PRAZO DIA.

Art. 184. CPC: Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.

§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado ou em dia em que:

I - for determinado o fechamento do fórum;

II - o expediente forense for encerrado antes da hora normal.

Vencimento do prazo é incluso. Só pode terminar o prazo em dia útil, com o expediente normal. Se o horário do Fórum no último dia do prazo for menor, prorroga o prazo para o dia seguinte.

EX: Intimação 24/03 – Prazo de 15 dias.

Juntada 25/03 – CORRE

Segunda 28/03 – Conta

Encerra 11/04

DE REGRA A CONTAGEM DO PRAZO É PARA O FUTURO.

Ocorre prazo para trás, como exceção. EXEMPLOS:

Art. 277. O juiz designará a audiência de conciliação a ser realizada no prazo de trinta dias, citando-se o réu com a antecedência mínima de dez dias e sob advertência prevista no § 2º deste artigo, determinando o comparecimento das partes. Sendo ré a Fazenda Pública, os prazos contar-se-ão em dobro.

Art. 407. Incumbe às partes, no prazo que o juiz fixará ao designar a data da audiência, depositar em cartório o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profissão, residência e o local de trabalho; omitindo-se o juiz, o rol será apresentado até 10 (dez) dias antes da audiência.

EXEMPLO PRÁTICO: Apresentação do rol de testemunhas com 10 dias antes da audiência.

Data da audiência 24/03 as 15:00

CORRE: 24/03

CONTA: 23/03

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Data da apresentação:

Pelo STJ, 14/03 Segunda feira.

Pelo TJ SP, 11/03, pois 13 é domingo e 12 é sábado.

Entende o TJ SP que como o último dia 14/03, caiu numa segunda feira deve ser considerado o próximo dia útil, logo dia 11, sexta feira.

Há entendimentos divergentes entre os dois tribunais.

Outro Exemplo: Audiência em 01/04, com 10 dias de antecedência para apresentação do rol de testemunhas.

CORRE: 01/04

CONTA: 31/03

ENCERRA: 22/03 para o STJ

ENCERRA: 21/03 para o TJ SP.

EXERCÍCIOS:

1 – Em certo processo de indenização o autor é intimado em 12/03, segunda feira, as 15:00 H, para em 48 H dar prosseguimento ao feito, sob pena de extinção.

Sabendo que 15/03 quarta feira é feriado e que o mandado de intimação foi juntado no dia 13/03, terça feira. RESPONDA.

1 – Quando começa correr o prazo e porque?

2 – Quando começa a contar o prazo e porque?

Corre e conta a partir de 12/03 as 15:00 H. Não há diferença entre correr e contar no prazo em HORA.

3 – Quando o prazo se encerra e porque?

Encerra dia 14/03 s 15:00 H.

2 – Em processo de cobrança, o réu é citado dia 08/05, quinta feira, para em 15 dias apresentar defesa. Sabendo que a carta precatória referente a citação do réu foi juntada no dia 09/05, sexta feira e que dia 20/05 terça feira é feriado. RESPONDA.

1 – Quando começa a correr o prazo e porque?

Começa a correr o prazo em 09/05.

2 – Quando começa a contar o prazo e porque?

Começa a contar a partir de 12/05, pois 10/05 é sábado e 11/05 é domingo, dias não úteis.

3 – Quando o prazo se encerra e porque?

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Encerra o prazo em 26/05, pois feriado no curso do prazo não é levado em conta para prazo.

Num processo que tramita sob rito sumário, o juiz designa a audiência de conciliação para 13/07 , terça feira, sabendo que o réu tem que ser citado com antecedência mínima de 10 dias,consoante estabelece o artigo 277 CPC. RESPONDA.

Até que dia a citação do réu deve se efetivar pra que se respeite a antecedência mínima prevista no artigo citado.

CORRE 13/07

CONTA 12/07

ENCERRA STJ: 02/07

ENCERRA TJ SP: 02/07

Como no caso o último dia é um sábado, tanto para o STJ, quanto para o TJ SP encerra em 02/07.

COMUNICAÇÃO DE ATOS PROCESSUAIS:

Tudo o que ocorre no processo deve ser comunicado. Tem que ter transparência, publicidade.

Tem que ter CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA.

CONTRADITÓRIO: Para a parte tomar ciência de tudo o que ocorre no processo o que possibilita a defesa.

A manifestação no processo já é considerada parte da AMPLA DEFESA.

INTIMAÇÃO: Artigos 234 a 242 CPC.

Art. 234. Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa.

Art. 235. As intimações efetuam-se de ofício, em processos pendentes, salvo disposição em contrário.

Art. 236. No Distrito Federal e nas Capitais dos Estados e dos Territórios, consideram-se feitas as intimações pela só publicação dos atos no órgão oficial.

§ 1o É indispensável, sob pena de nulidade, que da publicação constem os nomes das partes e de seus advogados, suficientes para sua identificação.

§ 2o A intimação do Ministério Público, em qualquer caso será feita pessoalmente.

Art. 237. Nas demais comarcas aplicar-se-á o disposto no artigo antecedente, se houver órgão de publicação dos atos oficiais; não o havendo, competirá ao escrivão intimar, de todos os atos do processo, os advogados das partes:

I - pessoalmente, tendo domicílio na sede do juízo;

II - por carta registrada, com aviso de recebimento quando domiciliado fora do juízo.

Parágrafo único.  As intimações podem ser feitas de forma eletrônica, conforme regulado em lei própria.

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Art. 238. Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos seus representantes legais e aos advogados pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria.

Parágrafo único.  Presumem-se válidas as comunicações e intimações dirigidas ao endereço residencial ou profissional declinado na inicial, contestação ou embargos, cumprindo às partes atualizar o respectivo endereço sempre que houver modificação temporária ou definitiva.

Art. 239. Far-se-á a intimação por meio de oficial de justiça quando frustrada a realização pelo correio.

Parágrafo único. A certidão de intimação deve conter

- a indicação do lugar e a descrição da pessoa intimada, mencionando, quando possível, o número de sua carteira de identidade e o órgão que a expediu;

II - a declaração de entrega da contrafé;

III - a nota de ciente ou certidão de que o interessado não a apôs no mandado.

Art. 240. Salvo disposição em contrário, os prazos para as partes, para a Fazenda Pública e para o Ministério Público contar-se-ão da intimação.

Parágrafo único. As intimações consideram-se realizadas no primeiro dia útil seguinte, se tiverem ocorrido em dia em que não tenha havido expediente forense

Art. 241. Começa a correr o prazo

- quando a citação ou intimação for pelo correio, da data de juntada aos autos do aviso de recebimento;

II - quando a citação ou intimação for por oficial de justiça, da data de juntada aos autos do mandado cumprido;

III - quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do último aviso de recebimento ou mandado citatório cumprido

IV - quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem, precatória ou rogatória, da data de sua juntada aos autos devidamente cumprida

V - quando a citação for por edital, finda a dilação assinada pelo juiz.

Art. 242. O prazo para a interposição de recurso conta-se da data, em que os advogados são intimados da decisão, da sentença ou do acórdão.

§ 1o Reputam-se intimados na audiência, quando nesta é publicada a decisão ou a sentença.

§ 2o Havendo antecipação da audiência, o juiz, de ofício ou a requerimento da parte, mandará intimar pessoalmente os advogados para ciência da nova designação.

CITAÇÃO: Ato pelo qual se chama o réu ao processo. Forma-se o triângulo. Juiz Autor e Réu. Citação para que o réu faça parte do processo.

Art. 213. Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender.

Art. 214. Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu.

A citação é indispensável, a ausência de citação, gera nulidade absoluta do processo.

Só o réu pode ser citado.

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§ 1o O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação.

O comparecimento espontâneo supre falta de citação, obedece ao princípio da instrumentalidade das formas.

Tem que ser ato inconteste de propositura de ação: Se fizer defesa, quando juntada ao processo significa ato inconteste de propositura de ação.

2o Comparecendo o réu apenas para argüir a nulidade e sendo esta decretada, considerar-se-á feita a citação na data em que ele ou seu advogado for intimado da decisão.

Se for apenas alegada a nulidade da ação e o juiz decretar esta nulidade, a citação ocorre quando o juiz intimar da decisão.

Pode ocorrer do juiz não decretar a nulidade, sendo então melhor o advogado apresentar a defesa junto com a alegação de nulidade, para não perder o prazo.

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