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XII Mostra Nacional de Trabalhos de Qualidade do judiciário Gestão de Pessoas APRESENTAÇÃO Identificação do Órgão: Tribunal de Justiça do Amazonas Unidade: Juizado da Infância e Juventude Cível da Comarca de Manaus/AM. E-mail: [email protected] Nome do Projeto: CARTILHA “Adotar é Legal”. Tema: Gestão de Pessoas Nome do Responsável e Equipe: Responsável: Heloísa Guimarães de Andrade (gerente Social) Equipe: Ana Ruth Silva de Souza (Assistente Social) Fabiana Gomes de Almeida (Assistente Social) Francisca Silva Souza ( Estagiaria de Serviço Social) Viviane Nascimbem ( Assistente Social) DEFINIÇÃO DA AÇÃO: Criação de uma cartilha didática e prática, com características regionais, apresentando os procedimentos necessários para ingressar com Processos de Habilitação para pais adotivos e Adoção de crianças e adolescentes. OBJETIVOS: Proporcionar informações esclarecedoras à sociedade em geral acerca do passo a passo para a realização de adoção de crianças e adolescentes, levando em consideração os princípios da legalidade com base na Lei 12.010/2009, de modo a criar a cultura da busca pelos serviços disponibilizados pelo Judiciário. METAS: Distribuição de mil exemplares anualmente, iniciando a distribuição no ano de 2013. Atingir o público destinatário do projeto tanto nos setores do Judiciário, na capital e no interior do Amazonas, quanto a sociedade em geral de acordo com a demanda.

XII Mostra Nacional de Trabalhos de Qualidade do ... · XII Mostra Nacional de Trabalhos de Qualidade do judiciário ... É imprescindível que um projeto de intervenção tenha plena

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XII Mostra Nacional de Trabalhos de Qualidade do judiciário

Gestão de Pessoas

APRESENTAÇÃO

Identificação do Órgão: Tribunal de Justiça do Amazonas

Unidade: Juizado da Infância e Juventude Cível da Comarca de Manaus/AM.

E-mail: [email protected]

Nome do Projeto: CARTILHA “Adotar é Legal”.

Tema: Gestão de Pessoas

Nome do Responsável e Equipe:

Responsável: Heloísa Guimarães de Andrade (gerente Social)

Equipe: Ana Ruth Silva de Souza (Assistente Social) Fabiana Gomes de Almeida (Assistente Social)Francisca Silva Souza ( Estagiaria de Serviço Social)Viviane Nascimbem ( Assistente Social)

DEFINIÇÃO DA AÇÃO: Criação de uma cartilha didática e prática, com características regionais, apresentando os procedimentos necessários para ingressar com Processos de Habilitação para pais adotivos e Adoção de crianças e adolescentes.

OBJETIVOS: Proporcionar informações esclarecedoras à sociedade em geral acerca do passo a passo para a realização de adoção de crianças e adolescentes, levando em consideração os princípios da legalidade com base na Lei 12.010/2009, de modo a criar a cultura da busca pelos serviços disponibilizados pelo Judiciário.

METAS: Distribuição de mil exemplares anualmente, iniciando a distribuição no ano de 2013. Atingir o público destinatário do projeto tanto nos setores do Judiciário, na capital e no interior do Amazonas, quanto a sociedade em geral de acordo com a demanda.

DESENVOLVIMENTO:

A Constituição Federal de 1988 consolidou no Brasil o Estado Democrático de Direito, se caracterizando como a Constituição do Cidadão na valorização humana, incluindo um vasto elenco de direitos e garantias tanto individuais quanto sociais. Nesse paradigma de proteção ao cidadão foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente Eca, que preconiza a proteção integral a criança e ao adolescente, onde a Ação de Adoção se volta principalmente para a garantia de direitos.

Desde a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990, o tema adoção se encontra fortalecido pelo seu indelével caráter social e suas premissas ficam voltadas para a proteção dos direitos fundamentais das crianças e adolescentes adotados e estabelece:

Art. 4ºÉ dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

A Nova Lei de Adoção foi criada para atender ao interesse da criança e do adolescente, preconizando uma nova cultura em torno dessa temática, pois, não se trata mais de procurar crianças para preencher o perfil desejado pelos pretensos pais, mas sim, de buscar famílias para crianças e adolescentes que se encontram privados da convivência familiar e comunitária. Isto pressupõe o investimento na conscientização e sensibilização da sociedade acerca desses direitos das crianças e adolescentes e no desenvolvimento de metodologias adequadas para a busca ativa de famílias adotantes.

Sabendo-se que a adoção é uma medida de proteção que tem por objetivo garantir o direito fundamental de crianças e adolescentes à convivência familiar, faz-se necessário desmistificar a concepção de que tal medida é para suprir as necessidades dos adultos, pois, esta Ação é centrada no interesse da criança e do adolescente.

Portanto, toda criança e adolescente que teve os genitores destituídos do poder familiar têm o direito de crescer em uma família substituta, é para esse sentido que se deve focalizar e priorizar a Ação de Adoção.

Quando o tema adoção é abordado, muitos mitos precisam ser vencidos, principalmente a concepção do senso comum, em ligar o fato de que todas as crianças e adolescentes em regime de abrigo estão elegíveis a adoção, quando, em sua maioria, encontram-se acolhidas temporariamente por medida de proteção, observando-se que, para sua elegibilidade à adoção é necessário esgotar os procedimentos jurídicos e sociais estabelecidos pela lei que assegurem o retorno à família de origem.

Para dar maior celeridade, segurança e transparência aos processos de adoção no país, o Conselho Nacional de Justiça – CNJ criou no ano de 2008 o Cadastro Nacional de Adoção - CNA, com a intenção de desenvolver um sistema de informática que interligue todas as varas da infância e da juventude, construindo assim um banco unificado nacional de dados, o que ampliou bastante a oportunidade das famílias adotarem em outros Estados, conforme o perfil desejado.

No Brasil, nos meios de comunicação de massa, dentre eles, filmes, novelas, noticiários, a adoção vem sendo tema e cenário de discussão, principalmente devido às alterações ocorridas na Lei no ano de 2009. Contudo, muitas dúvidas ainda pairam no contexto, prevalecendo o entendimento do senso comum na abordagem de tal problemática. Foi então verificado que se faz necessário criar um método facilitador para o trabalho técnico, que poderá ser utilizado pelos profissionais que executam a Lei, bem como, um mecanismo que alcance de forma prática e didática, desmistificando e eliminando as mais variadas dúvidas em torno da Adoção e suas novas regras.

Tendo em vista que as pessoas interessadas em adotar desconhecem os trâmites para o ingresso com a devida Ação, o que acarreta muitas vezes a adoção de crianças e adolescentes de forma ilegal, este projeto destina-se a levar informações e esclarecimentos a toda a sociedade sobre o passo a passo para a consolidação de uma adoção, com base na Lei 12.010/2009, através da criação da cartilha “Adotar é Legal”, idealizada pela estagiária de Serviço Social Francisca Silva Souza. Nesse sentido, a cartilha elaborada será um instrumento técnico de orientação para a sociedade em geral, seja na capital ou no interior, devendo ser editada continuamente de acordo com a necessidade, tendo como multiplicadores os Fóruns de Justiça e a rede de proteção e atendimento a crianças e adolescentes.

O Objetivo da cartilha é facilitar o entendimento da forma correta de adotar crianças e adolescente sem incorrer em contratempos e frustrações. Ganha a sociedade em informa-se adequadamente sobre os elementos que permeiam uma adoção legal e principalmente as crianças e adolescentes que terão a oportunidade de inserção em família substituta com seus direitos integralmente preservados.

A confecção da cartilha teve como fundamento a Lei de Adoção Nº 12.010/2009, juntamente com outras obras acerca dessa temática, dentre elas, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA e o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, levando em conta, ainda, as realidades vivenciadas no exercício profissional da equipe técnica do Juizado da Infância e da Juventude Cível da Comarca de Manaus.

O Projeto foi aprovado em 2012 e plenamente consolidado, com a edição de mil exemplares da Cartilha “Adotar é Legal” confeccionados pelo Tribunal de Justiça do Amazonas durante o primeiro semestre do ano de 2013, sendo lançada na mídia interna do TJAM, encontrando-se disponível no site, na mídia externa, através dos meios de comunicação da cidade ( televisão e jornal escrito ), onde a Juíza de direito da Infância e Juventude e sua Assessoria participaram de entrevistas, bem como está sendo realizada a distribuição dos exemplares na rede local de atenção à criança e ao adolescente, aos Fóruns de Justiça da capital e das comarcas do interior do Estado do Amazonas, utilizado como instrumental pelo programa de Orientação Psicossocial e Jurídico, promovido pelo Grupo de Apoio a Pais Adotivos do Amazonas-GAPAM, como parte dos Processos de Habilitação para Adoção que tramitam no Juizado da Infância e da Juventude.

Tem-se observado que a procura por informações junto ao setor de Serviço Social do Juizado acerca da matéria tem aumentado, tanto por pessoas da comunidade em geral quanto por estudantes universitários, com interesse no aprendizado prático, como embasamento para trabalhos acadêmicos.

Apesar de tratar-se de recente lançamento da Cartilha “Adotar é Legal” os resultados vem gradativamente apresentando-se positivos, com relação aos

impactos e o alcance dos objetivos do projeto, mensurando-se, inicialmente pela procura na aquisição da Cartilha no balcão de atendimento do Juizado, o interesse da mídia local em promover matérias jornalísticas sobre o conteúdo da Cartilha e sua importância para a sociedade. Espera-se, ainda, impactar resultados na mudança de cultura e rompimento de paradigmas, mitos e preconceitos nos candidatos a pais adotivos, no sentido de seu interesse por crianças e adolescentes com limitações físicas e intelectuais, adoção tardia, inter-racial e grupos de irmãos. Despertar o interesse na construção de políticas públicas que venham incentivar e mobilizar a sociedade para o interesse na adoção de crianças e adolescentes, como projeto de vida, assegurando direitos fundamentais, que possibilitem a formação de um ser humano em potencial.

Até o momento, já foram distribuídos quinhentos exemplares da Cartilha “Adotar é Legal” aos destinatários abaixo relacionados:

− Imprensa em geral;− Instituições públicas que compõem a rede de Atenção e proteção a

criança e ao adolescente;− Universidades públicas e particulares;− Fóruns de Justiças das Comarcas do interior do Amazonas;− Câmara de Vereadores;− Varas da capital;− Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas;− Grupo de Apoio a Pais Adotivos do Amazonas-GAPAM;− Balcão de Atendimento do Juizado da Infância e da Juventude;− Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude;− Defensoria Pública.

CONCLUSÃO:A ideia da composição de uma Cartilha para orientar a sociedade sobre

adoção surgiu a partir do projeto de Intervenção da Estagiária de Serviço Social Francisca Siva Souza, acadêmica da Faculdade Salesiana Dom Bosco, para obtenção de nota disciplinar.

O projeto foi idealizado a partir das necessidades identificadas pela estagiária em sua área de atuação no campo de estágio, as quais foram discutidas com a equipe técnica de supervisão que orientou a composição da cartilha, a partir da realidade, monitorando o passo a passo e indicando os referencias literários e com a Professora da universidade, Fernanda Melo, que orientou a parte teórico metodológica do trabalho.

É imprescindível que um projeto de intervenção tenha plena aplicabilidade no campo, passando a compor o instrumental técnico da instituição responsável pela sua execução. Nessa perspectiva, a Cartilha “ Adotar é Legal “ foi idealizada, composta e editados mil exemplares pelo Tribunal de Justiça do Amazonas, os quais já estão sendo distribuídos para a sociedade em geral.

A relevância do Projeto Cartilha “ Adotar é Legal ” pode ser notada a medida que consolida informações importantes e necessárias relativas a dois procedimentos judiciais: a Habilitação para Adoção, que diz respeito a preparação das famílias que desejam adotar e a Adoção propriamente dita, que diz respeito a tornar filho legítimo uma criança ou adolescente que a Justiça lhe entregou em adoção. Tais informações chegarão à mídia, aos lares, às instituições públicas e privadas, levando com clareza a forma legal e segura de adotar, evitando o tráfico de crianças e transtornos futuros que poderão implicar em procedimentos judiciais mais rigorosos, que culminam com a retirada de crianças dos lares, que por ventura estejam convivendo de forma irregular. De outro modo, a Cartilha passa a ser um referencial teórico institucional, de intervenção técnica, padronizando a forma de atendimento, independentemente de tempo e dos aplicadores da medida, trabalhando de forma articulada e alinhada com os demais órgãos que atuam nos processos, como a as Promotorias da Infância e da Juventude e a Defensoria Pública, necessitando de mudanças somente quando da alteração da legislação, sendo um legado histórico para o Poder Judiciário do Amazonas e em especial para o Juizado da Infância e da Juventude Cível.

ANEXO

Capa Cartilha

OBS: Segue o anexo da cartilha separado do conteúdo do projeto, excedendo o numero de paginas permitido, uma vez que para compreensão deve ser lida em sua tolidade.

Manaus -AM2013

adotar é legal

adotar é legal

Poder JudiciárioTribunal de Justiça do Estado do Amazonas

Des. Ari Jorge Moutinho da CostaPresidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas

Des. Rafael de Araújo RomanoVice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas

Des. Yedo Simões de OliveiraCorregedor Geral de Justiça

Des. Rafael de Araújo RomanoCoordenador das Varas da Infância e Juventude

Juizado da Infância e Juventude CívelJuíza: Rebeca de Mendonça Lima

Equipe PsicossocialGerente Social: Heloísa Guimarães de Andrade

Assistente Social: Ana Ruth S. de SouzaAssistente Social: Fabiana Gomes de Almeida

Assistente Social: Viviane NascimbémGerente da Psicologia: Líbia QueirogaPsicóloga: Sandra Maria Ferreira Alves

apresentaçãoapresentação

No Brasil, os meios de comunicação em massa, dentre eles, filmes, novelas e noticiários abordam amplamente o tema adoção, transformando-o em foco central de discussão, principalmente no que tange às alterações ocorridas a partir da Lei 12.010/2009.

Contudo, muitas dúvidas ainda perpassam no senso comum. A partir desses questionamentos e inquietações que surgem em torno do Instituto Adoção e com o intuito de desmistificar e esclarecer essas dúvidas, a estagiária de Serviço Social, Francisca Souza idealizou esta Cartilha denominada ADOTAR É LEGAL como seu projeto de intervenção junto ao Juizado da Infância e Juventude Cível da Comarca de Manaus-Am, trabalho apresentado para a obtenção de nota na Faculdade Salesiana Dom Bosco .

Composta pelas principais orientações quanto aos procedimentos inerentes ao processo de Habilitação, entre as quais, a nova Lei de Adoção, Resoluções do CNJ, etc, sendo elaborado em formato de história em quadrinhos, a cartilha traz de maneira ilustrativa e didática os caminhos a serem percorridos pelos postulantes a respectiva Ação de Habilitação à Adoção.

O objetivo da cartilha é apresentar para sociedade de um modo geral o passo a passo da adoção na legalidade, nos moldes práticos e regulares, de acordo com a Lei 12. 010/ 2009, facilitando o entendimento dos requerentes e sensibilizando-os da forma correta de adotar crianças e adolescentes, sem incorrer em contratempos e frustrações.

Ganha a sociedade ao informar-se adequadamente sobre os fatos que permeiam uma ADOÇÃO LEGAL e principalmente as crianças e adolescentes que terão a oportunidade de inserção em família substituta com seus direitos integralmente preservados.

Dra. Rebeca de Mendonça LimaJuíza do Juizado da Infância e Juventude Cível

Poder JudiciárioTribunal de Justiça do Estado do Amazonas

Des. Ari Jorge Moutinho da CostaPresidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas

Des. Rafael de Araújo RomanoVice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas

Des. Yedo Simões de OliveiraCorregedor Geral de Justiça

Des. Rafael de Araújo RomanoCoordenador das Varas da Infância e Juventude

Juizado da Infância e Juventude CívelJuíza: Rebeca de Mendonça Lima

Equipe PsicossocialGerente Social: Heloísa Guimarães de Andrade

Assistente Social: Ana Ruth S. de SouzaAssistente Social: Fabiana Gomes de Almeida

Assistente Social: Viviane NascimbémGerente da Psicologia: Líbia QueirogaPsicóloga: Sandra Maria Ferreira Alves

apresentaçãoapresentação

No Brasil, os meios de comunicação em massa, dentre eles, filmes, novelas e noticiários abordam amplamente o tema adoção, transformando-o em foco central de discussão, principalmente no que tange às alterações ocorridas a partir da Lei 12.010/2009.

Contudo, muitas dúvidas ainda perpassam no senso comum. A partir desses questionamentos e inquietações que surgem em torno do Instituto Adoção e com o intuito de desmistificar e esclarecer essas dúvidas, a estagiária de Serviço Social, Francisca Souza idealizou esta Cartilha denominada ADOTAR É LEGAL como seu projeto de intervenção junto ao Juizado da Infância e Juventude Cível da Comarca de Manaus-Am, trabalho apresentado para a obtenção de nota na Faculdade Salesiana Dom Bosco .

Composta pelas principais orientações quanto aos procedimentos inerentes ao processo de Habilitação, entre as quais, a nova Lei de Adoção, Resoluções do CNJ, etc, sendo elaborado em formato de história em quadrinhos, a cartilha traz de maneira ilustrativa e didática os caminhos a serem percorridos pelos postulantes a respectiva Ação de Habilitação à Adoção.

O objetivo da cartilha é apresentar para sociedade de um modo geral o passo a passo da adoção na legalidade, nos moldes práticos e regulares, de acordo com a Lei 12. 010/ 2009, facilitando o entendimento dos requerentes e sensibilizando-os da forma correta de adotar crianças e adolescentes, sem incorrer em contratempos e frustrações.

Ganha a sociedade ao informar-se adequadamente sobre os fatos que permeiam uma ADOÇÃO LEGAL e principalmente as crianças e adolescentes que terão a oportunidade de inserção em família substituta com seus direitos integralmente preservados.

Dra. Rebeca de Mendonça LimaJuíza do Juizado da Infância e Juventude Cível

agradecimentosagradecimentos

Reconhecemos a dedicação da Dra. Rebeca de Mendonça Lima, MMª Juíza de Direito do Juizado da Infância e Juventude Cível, dos Servidores João Vinícius Tavares Lago, Gregório Carvalho Cavalcante, Alice Mei da Silva Gioia, Lemilce da Silva Matos, das Promotoras de Justiça, Dra. Nilda Silva de Sousa e Dra. Vânia Maria Marques Marinho, dos Ilustríssimos Defensores Públicos Dr. Mário Wu e Dra. Regina Maria Jansen Simões, da nossa querida e dedicada colaboradora Nilta Brasil, das estagiárias de Serviço Social Inês Dayane Gonçalves e Adriana Almeida Borges, da Psicóloga Maria Líbia de Queiroga Ferreira e das estagiárias de Psicologia Vanessa Almeida de Albuquerque e Fabíola Romano e a todos os servidores que compõem o quadro do Juizado da Infância e Juventude Cível, na iniciativa de abordar o referido tema: Adotar é Legal, embasada na Lei Federativa 12.010/09 e do Estatuto da Criança e Adolescente.

Enfim, agradecemos a sensibilização e participação de todos que acreditaram neste trabalho, tornando esse anseio real em sua edição e publicação da Cartilha de Habilitação ‘‘ADOTAR É LEGAL’’.

Autoras:Ana Ruth S. de Souza

Fabiana Gomes de AlmeidaFrancisca Silva Souza

Heloisa Guimarães de Andrade Viviane Nascimbém

Era uma vez, um casal que há 07 anos tentava ter

filhos, contudo ainda não haviam conseguido concebê-

-los, apesar de todos os esforços envidados, inclusive

com tratamentos caríssimos. até que um dia motivados

por uma reportagem na televisão sobre adoção,

passaram a estudar e aprofundar seus conhecimentos

sobre o assunto.

benhÊee...

ainda não conseguimos

ter o nosso primeiro filho,

o que tu achas de

adotarmos uma

criança?

é...

Podemos

amadurecer

esta ideia.

PERSONAGENSpERSONAGENS

sr. Ajuricaba e

Sra. iracema

sr. Ajuricaba e

Sra. iracema

vitória régia e

tapioca

Vitória régia e

tapioca

tobiastobias

7

Era uma vez, um casal que há 07 anos tentava ter

filhos, contudo ainda não haviam conseguido concebê-

-los, apesar de todos os esforços envidados, inclusive

com tratamentos caríssimos. até que um dia motivados

por uma reportagem na televisão sobre adoção,

passaram a estudar e aprofundar seus conhecimentos

sobre o assunto.

benhÊee...

ainda não conseguimos

ter o nosso primeiro filho,

o que tu achas de

adotarmos uma

criança?

é...

Podemos

amadurecer

esta ideia.

PERSONAGENSpERSONAGENS

sr. Ajuricaba e

Sra. iracema

sr. Ajuricaba e

Sra. iracema

vitória régia e

tapioca

Vitória régia e

tapioca

tobiastobias

7

Então, por que

vocês querem mesmo

adotar?Queridos,

aprendemos tudo

sobre as motivações

para adoção!

pelo fato de

desejarmos um filho.

dois meses depois, entre amigos...

Olha que interessante:

adoção não é para

salvar casamento,

nem para ter

uma companhia

na velhice.

Veja isto:

também não é caridade,

e muito menos para

compensar perdas!

Esta eu gostei: não é para suprir

a inexistência de

projetos de vida,

nem de trabalho!

98

Então, por que

vocês querem mesmo

adotar?Queridos,

aprendemos tudo

sobre as motivações

para adoção!

pelo fato de

desejarmos um filho.

dois meses depois, entre amigos...

Olha que interessante:

adoção não é para

salvar casamento,

nem para ter

uma companhia

na velhice.

Veja isto:

também não é caridade,

e muito menos para

compensar perdas!

Esta eu gostei: não é para suprir

a inexistência de

projetos de vida,

nem de trabalho!

98

Mana, tô ligando

pra te dar uma

boa notícia!É mana,

qual é?

seis meses depois...

A da

da minha vizinha está gestante,

e diz que quer dar o filho

quando ele nascer...

já é o décimo filho dela.

cunhada empregada

No km 30,

do ramal do Pau Rosa

Bora lá?

É mesmo...

já quero!

Onde ela mora?

10 11

Mana, tô ligando

pra te dar uma

boa notícia!É mana,

qual é?

seis meses depois...

A da

da minha vizinha está gestante,

e diz que quer dar o filho

quando ele nascer...

já é o décimo filho dela.

cunhada empregada

No km 30,

do ramal do Pau Rosa

Bora lá?

É mesmo...

já quero!

Onde ela mora?

10 11

Como assim??

Tu tá grávida??

Amor você vai ser papai...

conheci uma gravidinha

que quer dar o filho

pra gente.

Epa!!!!! isso é correto ?

acho melhor a gente

procurar a Justiça

para se informar melhor.

dois dias depois...

FÓRUM MINISTRO HENOCH REIS

1312

Como assim??

Tu tá grávida??

Amor você vai ser papai...

conheci uma gravidinha

que quer dar o filho

pra gente.

Epa!!!!! isso é correto ?

acho melhor a gente

procurar a Justiça

para se informar melhor.

dois dias depois...

FÓRUM MINISTRO HENOCH REIS

1312

gostaríamos de adotar

o bebê desta senhora,

o que temos que fazer

para adotar legalmente?

existe

algum grau de

parentesco

entre vocês?

NÃO.

então

não será

possível.

1ª Hipótese

2ª Hipótese

3ª Hipótese

: Adoção unilateral, que é quando uma pessoa adota seu enteado (a).

: Por membros da família extensacom vínculos de afinidade e afetividade, com

exceção dos avós e irmãos. Lembre-se, tios podem.

: Quem já detém a Guarda Legal

de crianças maiores de três anos, desde que não seja constatada a má fé.

o correto é vocês se habilitarem

no cadastro nacional de adoção (cna).

Existe somente três hipóteses

que não se faz necessário estar

previamente habilitados

para adoção,

sendo as seguintes:

14 15

gostaríamos de adotar

o bebê desta senhora,

o que temos que fazer

para adotar legalmente?

existe

algum grau de

parentesco

entre vocês?

NÃO.

então

não será

possível.

1ª Hipótese

2ª Hipótese

3ª Hipótese

: Adoção unilateral, que é quando uma pessoa adota seu enteado (a).

: Por membros da família extensacom vínculos de afinidade e afetividade, com

exceção dos avós e irmãos. Lembre-se, tios podem.

: Quem já detém a Guarda Legal

de crianças maiores de três anos, desde que não seja constatada a má fé.

o correto é vocês se habilitarem

no cadastro nacional de adoção (cna).

Existe somente três hipóteses

que não se faz necessário estar

previamente habilitados

para adoção,

sendo as seguintes:

14 15

Ressaltando-se,

que caso ela desista

e queira criar seu filho

podemos inserí-la em Programas

Assistenciais para auxiliá-la nos mínimos

sociais. Vou encaminhá-los a defensoria

para ingressarem com

a ação de habilitação.

sendo oferecido a ela,

apoio psicossocial e jurídico,

promovendo também segurança e sigilo

nas fases da gestação, parto e

acolhimento do recém nascido,

para ser entregue às pessoas

cadastradas na fila de adoção.

A partir de hoje esta senhora está

convidada a fazer parte do nosso

grupo de apoio e orientação

às grávidas em situação

de vulnerabilidade

social e que desejam

entregar seu filho

para adoção...

Sendo assim, o que

acontecerá com este bebê

que irá nascer??

16 17

Ressaltando-se,

que caso ela desista

e queira criar seu filho

podemos inserí-la em Programas

Assistenciais para auxiliá-la nos mínimos

sociais. Vou encaminhá-los a defensoria

para ingressarem com

a ação de habilitação.

sendo oferecido a ela,

apoio psicossocial e jurídico,

promovendo também segurança e sigilo

nas fases da gestação, parto e

acolhimento do recém nascido,

para ser entregue às pessoas

cadastradas na fila de adoção.

A partir de hoje esta senhora está

convidada a fazer parte do nosso

grupo de apoio e orientação

às grávidas em situação

de vulnerabilidade

social e que desejam

entregar seu filho

para adoção...

Sendo assim, o que

acontecerá com este bebê

que irá nascer??

16 17

Bom dia,

em que posso ajudar?

Queremos

dar entrada

na Ação de Habilitação!

cópia da

documentação necessária:

1.Certidão de casamento ou declaração de união estável

2.RG e CPF

3.Comprovante de residência (água, luz ou

telefone)

4.Comprovante de rendimentos

(contracheque, holerite ou declaração)

5.Atestado de sanidade física e mental

(Posto de saúde ou particular)

6.Certidão negativa de distribuição cível

da Justiça Federal e Estadual

7.Certidão de antecedentes criminais

Então...Vamos lá,

se faz necessário

os seguintes

documentos:

18 19

Bom dia,

em que posso ajudar?

Queremos

dar entrada

na Ação de Habilitação!

cópia da

documentação necessária:

1.Certidão de casamento ou declaração de união estável

2.RG e CPF

3.Comprovante de residência (água, luz ou

telefone)

4.Comprovante de rendimentos

(contracheque, holerite ou declaração)

5.Atestado de sanidade física e mental

(Posto de saúde ou particular)

6.Certidão negativa de distribuição cível

da Justiça Federal e Estadual

7.Certidão de antecedentes criminais

Então...Vamos lá,

se faz necessário

os seguintes

documentos:

18 19

Será agendada uma visita técnica pela Assistente Social do Juizado. Nessa ocasião, a profissional

irá até a sua residência verificar a dinâmica e contexto familiar, onde preencherá questionário

socioeconômico no qual será indicado o perfil da criança ou adolescente pretendido.

Passo a passo para habilitaçãovamos conferir os papéis...

com estes documentos

será iniciada

a ação.

na semana seguinte...

Após ser formalizado o processo,

será encaminhado para a

MMª Juíza tomar conhecimento

da intenção de vocês,

remetendo os autos para a

equipe interdisciplinar do JIJ

para realização

de estudo técnico.

Documento

20 21

Será agendada uma visita técnica pela Assistente Social do Juizado. Nessa ocasião, a profissional

irá até a sua residência verificar a dinâmica e contexto familiar, onde preencherá questionário

socioeconômico no qual será indicado o perfil da criança ou adolescente pretendido.

Passo a passo para habilitaçãovamos conferir os papéis...

com estes documentos

será iniciada

a ação.

na semana seguinte...

Após ser formalizado o processo,

será encaminhado para a

MMª Juíza tomar conhecimento

da intenção de vocês,

remetendo os autos para a

equipe interdisciplinar do JIJ

para realização

de estudo técnico.

Documento

20 21

Nesta fase, é obrigatória a sua participação em programa que inclua a preparação psicológica, orientação e

estímulo à adoção interracial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou

com deficiências e de grupos de irmãos, onde receberá um certificado que deverá ser anexado aos autos.

Passo a passo para habilitaçãoPasso a passo para habilitaçãoPasso a passo para habilitação

Você receberá um telefonema do Setor de Psicologia convocando-os a comparecerem ao referido setor, a fim de serem avaliados, com o objetivo de aferir

sua capacidade e preparo para o exercício de uma paternidade ou maternidade responsável.

Passo a passo para habilitação

22 23

Nesta fase, é obrigatória a sua participação em programa que inclua a preparação psicológica, orientação e

estímulo à adoção interracial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou

com deficiências e de grupos de irmãos, onde receberá um certificado que deverá ser anexado aos autos.

Passo a passo para habilitaçãoPasso a passo para habilitaçãoPasso a passo para habilitação

Você receberá um telefonema do Setor de Psicologia convocando-os a comparecerem ao referido setor, a fim de serem avaliados, com o objetivo de aferir

sua capacidade e preparo para o exercício de uma paternidade ou maternidade responsável.

Passo a passo para habilitação

22 23

O Ministério Público avaliará os relatórios da equipe interprofissional e emitirá seu parecer.

Após, encaminhará os autos a MMª. Juíza de Direito.

Passo a passo para habilitaçãoPasso a passo para habilitação

A Juíza apreciará os dados do processo e expedirá asentença, deferindo ou não a habilitação.

Passo a passo para habilitaçãoPasso a passo para habilitação

24 25

O Ministério Público avaliará os relatórios da equipe interprofissional e emitirá seu parecer.

Após, encaminhará os autos a MMª. Juíza de Direito.

Passo a passo para habilitaçãoPasso a passo para habilitação

A Juíza apreciará os dados do processo e expedirá asentença, deferindo ou não a habilitação.

Passo a passo para habilitaçãoPasso a passo para habilitação

24 25

Passo a passo para habilitaçãoPasso a passo para habilitação

Terão preferência para adotar crianças na comarca de

Manaus, os candidatos aqui habilitados,utilizando-se para as comarcas do interior

do Estado o mesmo procedimento, podendo os pretensos pais selecionar outros estados brasileiros

de sua preferência, dispondo de tempo e recursos para deslocar-se à comarca de origem da criança

para cumprimento do estágio de convivência.

Agora já devidamente Habilitados os pretensos

adotantes receberão o Laudo de Habilitação e

um encaminhamento que lhes permitirá visitar as

Instituições Acolhedoras. Nesta etapa ocorrerá

a inscrição do casalno Cadastro Nacional

de Adoção – CNA,o qual permitirá que eles

adotem em qualquer Estado Brasileiro.

Alô,

poderíamos falar

com o Sr. ajuricaba ou

a Sra. iracema, por favor?

Sou eu mesma,

pode falar.

Uauuu...

estamos indo

hoje mesmo.

também queremos informar que

esta criança possui um irmão,

que encontra-se

na instituição de

acolhimento.

vocês gostariam

de conhecê-los?

Caso sim, dirijam-se

ao JIJ para receber

o encaminhamento!

Bom Dia, estamos ligando

do Juizado, para lhe comunicar

que há uma criança elegível

à adoção com o

perfil pretendido

pelos senhores.

26 27

Passo a passo para habilitaçãoPasso a passo para habilitação

Terão preferência para adotar crianças na comarca de

Manaus, os candidatos aqui habilitados,utilizando-se para as comarcas do interior

do Estado o mesmo procedimento, podendo os pretensos pais selecionar outros estados brasileiros

de sua preferência, dispondo de tempo e recursos para deslocar-se à comarca de origem da criança

para cumprimento do estágio de convivência.

Agora já devidamente Habilitados os pretensos

adotantes receberão o Laudo de Habilitação e

um encaminhamento que lhes permitirá visitar as

Instituições Acolhedoras. Nesta etapa ocorrerá

a inscrição do casalno Cadastro Nacional

de Adoção – CNA,o qual permitirá que eles

adotem em qualquer Estado Brasileiro.

Alô,

poderíamos falar

com o Sr. ajuricaba ou

a Sra. iracema, por favor?

Sou eu mesma,

pode falar.

Uauuu...

estamos indo

hoje mesmo.

também queremos informar que

esta criança possui um irmão,

que encontra-se

na instituição de

acolhimento.

vocês gostariam

de conhecê-los?

Caso sim, dirijam-se

ao JIJ para receber

o encaminhamento!

Bom Dia, estamos ligando

do Juizado, para lhe comunicar

que há uma criança elegível

à adoção com o

perfil pretendido

pelos senhores.

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Amor, nossa filha

acaba de nascer.

Adorei...

perfeito.

Posso escolher

o nome?

Que tal Vitória- Régia??

28 29

Amor, nossa filha

acaba de nascer.

Adorei...

perfeito.

Posso escolher

o nome?

Que tal Vitória- Régia??

28 29

Quantos anos

ele tem?

quatro

aninhos.

Nossa, nós podemos adotar os dois?

Claro, mas

esse é o ideal,

pois o importante

é que eles cresçam

juntos.

Senhores,

gostaria de apresentar

Tapioca

o irmãozinho

dessa princesinha.

30 31

Quantos anos

ele tem?

quatro

aninhos.

Nossa, nós podemos adotar os dois?

Claro, mas

esse é o ideal,

pois o importante

é que eles cresçam

juntos.

Senhores,

gostaria de apresentar

Tapioca

o irmãozinho

dessa princesinha.

30 31

Toda pessoa habilitada que é convidada a conhecer uma criança ou adolescente nas instituições de acolhimento, deverá retornar ao Juizado e declarar se deseja ou não

adotar. Em caso negativo, deve-se justificar o motivo, se no momento não for possível, o pretenso adotante

permanecerá na mesma colocação que estava na fila de habilitados, ressaltando-se que a recusa reiterada e sem justificativa poderá culminar com a exclusão do cadastro.

Nesta etapa é necessário novamente o acompanhamento pelo Juizado da Infância e Juventude

Cível, para avaliar a adaptação da criança ou adolescente com o(s) adotante(s) e seus familiares.

estágio de convivência

32 33

Toda pessoa habilitada que é convidada a conhecer uma criança ou adolescente nas instituições de acolhimento, deverá retornar ao Juizado e declarar se deseja ou não

adotar. Em caso negativo, deve-se justificar o motivo, se no momento não for possível, o pretenso adotante

permanecerá na mesma colocação que estava na fila de habilitados, ressaltando-se que a recusa reiterada e sem justificativa poderá culminar com a exclusão do cadastro.

Nesta etapa é necessário novamente o acompanhamento pelo Juizado da Infância e Juventude

Cível, para avaliar a adaptação da criança ou adolescente com o(s) adotante(s) e seus familiares.

estágio de convivência

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Toda criança e adolescente com filiação adotiva tem direito ao conhecimento de sua ascendência genética,

podendo obter acesso irrestrito ao processo após completar 18 anos, devendo ainda ser facultado ao adotado menor de 18 anos, a seu pedido, o mesmo direito sendo assegurado orientação e assistência

jurídica e psicológica.

Sendo o resultado desta avaliação favorável por toda a equipe interprofissional, bem como pelo Ministério

Público, a Juíza prolatará a sentença determinando o cancelamento do registro de nascimento antigo e a

expedição de um novo, com os dados dos pais adotivos, não havendo qualquer referência sobre a adoção.

Podendo inclusive haver alteração também no prenome.

34 35

Toda criança e adolescente com filiação adotiva tem direito ao conhecimento de sua ascendência genética,

podendo obter acesso irrestrito ao processo após completar 18 anos, devendo ainda ser facultado ao adotado menor de 18 anos, a seu pedido, o mesmo direito sendo assegurado orientação e assistência

jurídica e psicológica.

Sendo o resultado desta avaliação favorável por toda a equipe interprofissional, bem como pelo Ministério

Público, a Juíza prolatará a sentença determinando o cancelamento do registro de nascimento antigo e a

expedição de um novo, com os dados dos pais adotivos, não havendo qualquer referência sobre a adoção.

Podendo inclusive haver alteração também no prenome.

34 35

notas explicativasnotas explicativas

Adoção Ilegal: registrar uma criança com o nome dos pais adotivos sem passar pelo processo legal de adoção é previsto como crime, também conhecida como “adoção à brasileira”, sendo tal crime previsto no artigo 242 do Código Penal, com pena de reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

Adoção Irregular: é aquela que o pretendente convive com a criança em seu domicílio sem registrá-la como filha e, depois de algum tempo (em geral anos), pede a adoção, chegando ao Judiciário como um fato consumado, correndo o risco de ter a adoção contestada pelos genitores.

tobiastobias

Nunca se esqueçam, que a adoção é irrevogável, após encerrado o processo não existe devolução e sim crime por abandono de incapaz, por isso é uma

decisão que precisa ser bem amadurecida, necessitando de um tempo de reflexão.

fim

36

notas explicativasnotas explicativas

Adoção Ilegal: registrar uma criança com o nome dos pais adotivos sem passar pelo processo legal de adoção é previsto como crime, também conhecida como “adoção à brasileira”, sendo tal crime previsto no artigo 242 do Código Penal, com pena de reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

Adoção Irregular: é aquela que o pretendente convive com a criança em seu domicílio sem registrá-la como filha e, depois de algum tempo (em geral anos), pede a adoção, chegando ao Judiciário como um fato consumado, correndo o risco de ter a adoção contestada pelos genitores.

tobiastobias

Nunca se esqueçam, que a adoção é irrevogável, após encerrado o processo não existe devolução e sim crime por abandono de incapaz, por isso é uma

decisão que precisa ser bem amadurecida, necessitando de um tempo de reflexão.

fim

36

A equipe de elaboração de texto esclarece que foram utilizados recursos redacionais e visuais de fácil compreensão, sendo esta uma obra fictícia, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Todos os direitos são reservados, aos seus criadores, não podendo ser reproduzida sem autorização.

Elaboração e Revisão de texto da Cartilha

Francisca Silva SouzaEx estagiária do Juizado da Infância e Juventude Cível e Graduada em

Serviço Social pela Faculdade Salesiana Dom Bosco

Assistentes Sociais do Juizado da Infância e Juventude Cível:

Heloisa Guimarães de Andrade Ana Ruth S. de Souza

Fabiana Gomes de Almeida Viviane Nascimbém

Assessor Jurídico:

João Vinícius Tavares Lago

Projeto Gráfico e Ilustração Anne da Silveira

telefones

úteis

telefones

úteis

Juizado da Infância e Juventude Cível

Secretaria: 3303-5080 / 3303-5181Serviço Social: 3303-5285

Psicologia:3303-5286email: [email protected]

facebook: Juizado da Infância e Juventude Cível

Defensoria Pública da Infância e Juventude

3611-3904 / 3303-5224

27ª e 28ª Promotorias de Justiça da Infância e Juventude

3611-4470

A equipe de elaboração de texto esclarece que foram utilizados recursos redacionais e visuais de fácil compreensão, sendo esta uma obra fictícia, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Todos os direitos são reservados, aos seus criadores, não podendo ser reproduzida sem autorização.

Elaboração e Revisão de texto da Cartilha

Francisca Silva SouzaEx estagiária do Juizado da Infância e Juventude Cível e Graduada em

Serviço Social pela Faculdade Salesiana Dom Bosco

Assistentes Sociais do Juizado da Infância e Juventude Cível:

Heloisa Guimarães de Andrade Ana Ruth S. de Souza

Fabiana Gomes de Almeida Viviane Nascimbém

Assessor Jurídico:

João Vinícius Tavares Lago

Projeto Gráfico e Ilustração Anne da Silveira

telefones

úteis

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Juizado da Infância e Juventude Cível

Secretaria: 3303-5080 / 3303-5181Serviço Social: 3303-5285

Psicologia:3303-5286email: [email protected]

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Defensoria Pública da Infância e Juventude

3611-3904 / 3303-5224

27ª e 28ª Promotorias de Justiça da Infância e Juventude

3611-4470

Realização

Juizado da Infância e Juventude Cível

Serviço Social do Juizado da Infância e Juventude Cível

Apoio

Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas