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XVII Seminário Nacional de Telecomunicações
Acordo de Cooperação Técnica entre a Marinha do Brasil
e o Comando da Aeronáutica
ROTEIRO
Propósito
DECEA
ASOCEA
DPC
Partícipes
Objeto
Homologação de uma EPTA
ICA 63-10 - Infrações e Sanções
Informações gerais
Acordo de Cooperação Técnica entre a Marinha do Brasil
e o Comando da Aeronáutica
Propósito
Apresentar o Acordo de Cooperação Técnica
Celebrado entre a MARINHA DO BRASIL e o
COMANDO DA AERONAÚTICA.
O DECEA é a organização responsável pelo controle do espaço aéreo
brasileiro, provedora dos serviços de navegação aérea que viabilizam os voos e
a ordenação dos fluxos de tráfego aéreo no País.
Subordinado ao Comando da Aeronáutica, o DECEA é o órgão gestor
do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), que
compreende outras 13 organizações, responsáveis pela execução operacional
das atividades que materializam o cumprimento das metas e atribuições do
DECEA.
Departamento de Controle do Espaço Aéreo
Missão
Assessorar o Comandante da Aeronáutica nos assuntos relativos à
supervisão da segurança operacional dos serviços de navegação aérea,
acompanhando a evolução dos indicadores de segurança operacional,
estabelecidos pelo Programa de Vigilância Operacional do Sistema de
Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, SISCEAB, de modo a assegurar um
nível aceitável de segurança operacional na prestação dos serviços de
navegação aérea.
A Diretoria de Portos e costas (DPC) compete realizar a vistoria para a
homologação dos helideques em embarcações e plataformas marítimas situadas
nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), as quais possuirão uma EPTA CAT
“M” para apoiar as operações de pouso e decolagem..
MARINHA DO BRASIL
Diretoria de Portos e Costas
DPC DGN CM
PARTÍCIPES
A MARINHA DO BRASIL, representado pelo Diretor de Portos e Costas, o
Exmo Sr Vice-Almirante ROBERTO GONDIM CARNEIRO DA CUNHA, e o
COMANDO DA AERONÁUTICA, representado pelo Chefe Interino da
Assessoria de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo, o Ilmo Sr
Coronel Aviador MAURÍCIO TEIXEIRA LEITE.
Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica em 14/06/2018.
OBJETO
O Acordo de Cooperação Técnica tem por objeto estabelecer um regime de
cooperação mútua entre os PARTÍCIPES, visando ao desenvolvimento de ações
relacionadas à vigilância da segurança operacional em Estações Prestadoras de
Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo categoria “M” (EPTA-M).
Essa categoria de EPTA destina-se, exclusivamente, ao apoio das operações
de pouso e decolagem em embarcações e plataformas marítimas.
Nessa parceria, a DPC realizará a Inspeção da Segurança Operacional nas
EPTA CAT “M”, em coordenação com a ASOCEA, e em conformidade com a
legislação e regulamentação vigentes (ICA 63-22, ICA 121-10, MCA 121-2, MCA
121-3 e NORMAM-27/DPC), no que couber, em aproveitamento das missões de
homologação dos helideques das unidades marítimas.
A ASOCEA, por sua vez, tem por obrigação prover a capacitação e a
manutenção dessa condição para os vistoriadores da Marinha do Brasil, bem como
disponibilizar à DPC o material de orientação e apoio para a realização das
Inspeções de Segurança Operacional nas EPTA CAT “M”.
O Acordo de Cooperação Técnica justifica-se pelos princípios da eficiência,
eficácia e economicidade no emprego dos vistoriadores de helideques em
similaridade aos inspetores do controle do espaço aéreo, desonerando a
administração pública de realizar duas inspeções com objetivos complementares na
mesma embarcação ou plataforma.
Desonera-se, também, o responsável pelo helideque e pela EPTA CAT “M”, de
realizar, em duplicidade, o esforço de transportar as equipes de inspeção para
embarcações e plataformas marítimas, geralmente situadas remotamente em alto
mar ao largo da costa brasileira.
ARMADOR
Homologação
de
EPTA M ou C
ICA 63-10
Acordo de Cooperação Técnica entre a Marinha do Brasil
e o Comando da Aeronáutica
Licença da frequencia
CAP
APO
Portaria de homologação
Homologação de uma EPTA M
Autorização Provisória de Operação
Certificado de Aprovação de Projeto
Vistoria de homologação
EPTA
com Portaria
ou APO
Inspeção da
segurança
operacional da
EPTA
PROTOCOLO-EPTA-Cat-M_Versão-1-16-
JUL-2018
Após 3 anos
Relatório de
Inspeção
Recomendações
e/ou sanções
Acordo de Cooperação Técnica entre a Marinha do Brasil
e o Comando da Aeronáutica
Inspeção da segurança operacional de uma EPTA M
Vistoria de
homologação
de helideque
6 INFRAÇÕES E SANÇÕES
ICA 63-10 / 2018 - EPTA
6.1 INFRAÇÕES
a) utilização de frequência(s) do SMA não autorizada(s);
b) utilização de frequência(s) do SMA em comunicação terra/terra;
c) utilização de frequência(s) do SFA para comunicações com aeronaves;
d) desativação de frequência(s) sem prévia autorização;
e) alteração das características técnicas da EPTA sem autorização;
f) operação da EPTA por pessoal não qualificado;
g) inobservância das prescrições estabelecidas na ICA 100-12 “Regras do Ar”, ICA 100-37 “Serviços de Tráfego Aéreo”
e no MCA 100-16 “Fraseologia de Tráfego Aéreo”;
h) deixar a EPTA de funcionar nos horários previstos, sem prévia autorização;
i) deixar a EPTA de prestar serviços pertinentes durante sua operação;
j) manutenção deficiente dos equipamentos e instalações;
k) deixar a EPTA de solicitar a divulgação das Informações Aeronáuticas quando necessário, conforme as Normas
específicas sobre o assunto;
l) descumprimento de qualquer requisito previsto na presente Instrução;
m) deixar de cumprir as demais Normas e Instruções emitidas pelo DECEA; e
n) descumprimento das demais normas constantes do Código Brasileiro de Aeronáutica e da legislação complementar.
6.2 SANÇÕES
6.2.1 Constatada qualquer irregularidade ou infração ao Código Brasileiro de Aeronáutica ou
à legislação complementar em uma EPTA, serão aplicadas as penalidades ou providências
administrativas previstas na normatização vigente, após julgamento pela Junta de Julgamento
da Aeronáutica (JJAer), salvo as referentes à advertência e à suspensão de sua operação, de
ofício, quando medida necessária à segurança da navegação aérea, que poderão ser aplicadas
diretamente pelo DECEA.
6.2.2 As Organizações Regionais do DECEA poderão aplicar advertência, de ofício, nos
termos do item 6.2.1.
6.2.3 A aplicação das sanções previstas na presente Instrução não prejudicará nem impedirá a
imposição, por outras autoridades, de penalidades cabíveis.
6.2.4 A entidade autorizada e/ou prestadora de serviços especializados que seja a entidade
operadora de EPTA responderá juntamente com seus agentes, empregados ou intermediários,
pelas infrações por eles cometidas no exercício de suas respectivas funções. A aplicação de
sanções, pelo DECEA, será em conformidade com as Normas e Instruções pertinentes.
ICA 63-10 / 2018 - EPTA
PESSOAL HABILITADO
INFORMAÇÕES GERAIS
Um ALPH.
Dois ou três Bombeiros de Aviação (BOMBAV),
conforme a categoria do helideque, H1 ou H2 / H3.
Radioperador de Plataforma Marítima (RPM) - nas
plataformas marítimas habitadas.
Tripulação da Embarcação de Resgate e Salvamento.
Equipe de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação
(EMCIA)
OBS.: Abastecedores de combustível, caso existam.
Francis Pereira Valle
Capitão de Mar e Guerra (RM1)
Encarregado da Divisão de Helideques
Tel.: (21) 2104-6849 / 2104-7054
Cel.: (21) 99190-2665 / 99106-3096
OPERACÕES AÉREAS SEGURAS
NOS HELIDEQUES MARÍTIMOS
CERTIFICADOS PELA DPC
Mares e Rios Seguros e Limpos