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XXII Exame de Ordem
REVISÃO TURBO – CEISCDireito Civil – FAMÍLIA e SUCESSÕES
Profa. Dra. Maitê Damé Teixeira Lemos
DIREITO MATRIMONIAL
Esponsais
Comprova o compromisso assumido entre os nubentes, que demonstre a intenção de casar.
Promessa de casamento.
Noivado; confecção dos convites; habilitação.
Acarreta responsabilidade extracontratual, podendo haver direito a indenização no caso
de ruptura injustificada – art. 186, CC.
Dano moral: discutível. Meros dissabores x humilhação pública.
Dano material: comprovação de despesas efetivamente feitas com o casamento
(pagamento dos convites, do buffet, do salão de festas, multas em razão da quebra
contratual, etc.).
Casamento civil e religioso com efeitos civis – diferenças e semelhanças
Civil: realizado perante o oficial do Cartório do Registro Civil. Art. 1.512, CC.
Religioso com efeitos civis: arts. 1.515 e 1.516, CC. Não é necessária a
celebração do ato civil, basta que o matrimônio realizado pelo ministro de
Deus (de qualquer religião, não só o casamento católico) e seja registrado no
Cartório de Registro Civil. APENAS A CELEBRAÇÃO É DIFERENTE.
Capacidade para o casamento 16 a 18 anos – necessidade de autorização dos pais.
Consentimento: se um dos pais permitir e o outro não, a solução é pedir autorização
judicial. Não deve casar. Pode ser retirado até a celebração.
Indivíduo emancipado não precisa da autorização dos genitores.
Possibilidade de casamento de menor de 16 anos: em razão da gravidez da mulher.
Deve haver permissão judicial (art. 1.520, CC). Regime de separação obrigatória de
bens (art. 1.641, III)
Habilitação Corre perante o Registro Civil
Momento de averiguar a capacidade e eventual impedimento.
Definir o regime de bens.
Celebração No Cartório = 2 testemunhas
Fora = 4 testemunhas + portas abertas
Casamento civil – celebração por juiz de paz
Impedimentos Art. 1.521, CC = não PODE casar
MATRIMÔNIO REALIZADO COM INOBSERVÂNCIA DE IMPEDIMENTO = nulo (art. 1.548, II,
CC) – interessados ou o MP poderão, a qualquer tempo, buscar a nulidade (art. 1.549,
CC).
Causa suspensiva
Art. 1.523, CC = não DEVE casar
MATRIMÔNIO REALIZADO COM INOBSERVÂNCIA DE CAUSA SUSPENSIVA = imposição do
regime de separação obrigatória (art. 1.641, I, CC).
Casamento nulo e anulável
NULO = celebrado com inobservância à impedimentos. Não prescreve.
ANULÁVEL = situações do art. 1.550, CC. Prazos prescricionais exíguos.
Enquanto estiver em vigência, produz efeitos.
Depois da sentença = efeito retroativo (art. 1.563, CC) - dissolução do vínculo, como se
nunca tivesse ocorrido (volta a ser solteiro).
VI EXAME - Rejane, solteira, com 16 anos de idade, órfã de mãe
e devidamente autorizada por seu pai, casa-se com Jarbas, filho
de sua tia materna, sendo ele solteiro e capaz, com 23 anos de
idade. A respeito do casamento realizado, é correto afirmar que
é
(A) nulo, tendo em vista o parentesco existente entre Rejane e
Jarbas.
(B) é anulável, tendo em vista que, por ser órfã de mãe, Rejane
deveria obter autorização judicial a fim de suprir o
consentimento materno.
(C) válido.
(D) anulável, tendo em vista o parentesco existente entre Rejane
e Jarbas.
(C) válido.
REGIME DE BENS
Mutabilidade do regime de bens Pedido motivado ao juiz, feito por ambos os cônjuges e com a garantia do direito de
terceiros – art.1.639, § 2.º, CC.
Pacto antenupcial Escritura pública; antes da habilitação (encaminha junto com a habilitação); dispor de
regras patrimoniais (art. 1.653, CC).
Não havendo convenção, ou sendo esta nula ou ineficaz (pelo estabelecimento de
cláusulas que não sejam possíveis) regime da CPB (art. 1.640, CC).
Sem o pacto antenupcial o regime que deve constar no casamento é o regime legal
(comunhão parcial de bens).
Outorga conjugal
Regra = necessidade de autorização conjugal. Arts. 1.647 a 1.650 do CC.
Exceção:
No regime da separação convencional de bens.
Na separação obrigatória a súmula 377, STF é aplicada.
No regime da participação final nos aquestos, quando o casal convencionar a livre
disposição dos bens.
BENS INCOMUNICÁVEIS: constituem o patrimônio pessoal dos consortes (arts. 1.659 e 1.661).
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:
I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento,
por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos
bens particulares;
III - as obrigações anteriores ao casamento;
IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal;
V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;
VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;
VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.
Art. 1.661. São incomunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao casamento.
BENS COMUNICÁVEIS: integram o patrimônio comum (art. 1.660).
Art. 1.660. Entram na comunhão:
I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos
cônjuges;
II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior;
III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges;
IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge;
V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do
casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão.
Comunhão parcial de bens
BENS INCOMUNICÁVEIS: arts. 1.668.
Art. 1.668. São excluídos da comunhão:
I - os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados
em seu lugar;
II - os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de
realizada a condição suspensiva;
III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus
aprestos, ou reverterem em proveito comum;
IV - as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de
incomunicabilidade;
V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art. 1.659.
Os cônjuges, casados sob esse regime, não podem constituir sociedade entre si (art. 977,
CC).
Comunhão universal de bens
Existem cinco universalidades de patrimônios: 1. Os bens particulares que cada um
possuía antes de casar; 2. Os bens que o outro já possuía; 3. O patrimônio adquirido
por um dos cônjuges, em nome próprio, após o matrimônio; 4. Os adquiridos pelo
outro, em seu nome, após o casamento; 5. Os bens comuns, adquiridos pelo casal.
A participação ocorrerá sobre o patrimônio adquirido, de forma onerosa, pelo outro,
mas através de um crédito e não pela constituição de condomínio sobre o patrimônio.
Significa dizer que o direito não é sobre o patrimônio, mas sim sobre eventual saldo
após as compensações dos acréscimos de cada um.
Há uma expectativa de crédito (que só configura-se ao final). Não se trata de
meação, mas de crédito a receber.
Participação final nos aquestos
Separação de bens
Cada um possui o seu patrimônio (bens e dívidas anteriores e
posteriores ao matrimônio).
Existem dois patrimônios bem separados: o do marido e o da
mulher.
Não há qualquer comunicação de bens.
Qualquer dos cônjuges pode alienar ou gravar seus bens sem
anuência do outro cônjuge.
Separação obrigatória – incidência da súmula 377, STF.
EXAME X - Amélia e Alberto são casados pelo regime de
comunhão parcial de bens. Alfredo, amigo de Alberto, pede
que ele seja seu fiador na compra de um imóvel.
Diante da situação apresentada, assinale a afirmativa
correta.
A) A garantia acessória poderá ser prestada exclusivamente
por Alberto.
B) A outorga de Amélia se fará indispensável, independente
do regime de bens.
C) A fiança, se prestada por Alberto sem o consentimento
de Amélia, será anulável.
D) A anulação do aval somente poderá ser pleiteada por
Amélia durante o período em que estiver casada.
C) A fiança, se prestada por Alberto sem o consentimento de Amélia,
será anulável. Art. 1.647, III, CC.
EXAME XI - A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento
dotado de fé pública, notadamente no que tange ao fato de o ato de
declaração ter sido praticado na presença do tabelião e ter sido feita sua
regular anotação em assentos próprios, o que não importa na veracidade
quanto ao conteúdo declarado.
A respeito desse tema, assinale a afirmativa correta.
A) Aos cônjuges ou à entidade familiar é vedado destinar parte do seu
patrimônio para instituir bem de família por escritura pública, cuja forma
legal exige testamento.
B) A escritura pública é essencial para a validade do pacto antenupcial,
devendo ser declarado nulo se não atender à forma exigida por lei.
C) A partilha amigável entre herdeiros capazes será feita por termo nos
autos do inventário ou por escritura pública, não se admitindo escrito
particular, ainda que homologado pelo Juiz.
D) A doação será realizada por meio de escritura pública ou instrumento
particular, não tendo validade a doação verbal, tendo em vista ser
expressamente vedada pela norma.
B) A escritura pública é essencial para a validade do pacto antenupcial, devendo ser
declarado nulo se não atender à forma exigida por lei.
EXAME XVIII - Roberto e Ana casaram-se, em 2005, pelo regime da
comunhão parcial de bens. Em 2008, Roberto ganhou na loteria e, com os
recursos auferidos, adquiriu um imóvel no Recreio dos Bandeirantes. Em
2014, Roberto foi agraciado com uma casa em Santa Teresa, fruto da
herança de sua tia. Em 2015, Roberto e Ana se separaram. Tendo em vista
o regime de bens do casamento, assinale a afirmativa correta.
A) Os imóveis situados no Recreio dos Bandeirantes e em Santa Teresa são
bens comuns e, por isso, deverão ser partilhados em virtude da separação
do casal.
B) Apenas o imóvel situado no Recreio dos Bandeirantes deve ser
partilhado, sendo o imóvel situado em Santa Teresa bem particular de
Roberto.
C) Apenas o imóvel situado em Santa Teresa deve ser partilhado, sendo o
imóvel situado no Recreio dos Bandeirantes excluído da comunhão, por ter
sido adquirido com o produto de bem advindo de fato eventual.
D) Nenhum dos dois imóveis deverá ser partilhado, tendo em vista que
ambos são bens particulares de Roberto.
B) Apenas o imóvel situado no Recreio dos Bandeirantes deve ser partilhado,
sendo o imóvel situado em Santa Teresa bem particular de Roberto.
UNIÃO ESTÁVEL
União estável = ato-fato jurídico = independe de vontade para
que se configure. União pública, contínua e duradoura, com a
intenção PRESENTE de formar família.
Aplicabilidade das regras de impedimentos (art. 1.723, § 1.º,
CC).
Não reconhecimento de uniões estáveis paralelas.
Regime de comunhão parcial de bens.
Concubinato = 1.727, CC – impedimento matrimonial.
DISSOLUÇÃO DO VÍNCULO
CONJUGAL
DIS
SO
LU
ÇÃO
CC - Separação + Divórcio
SEPARAÇÃO
Separação fática por 2
anosdivórcio direto
1 ano de casamento + Separação judicial + 1 ano de trânsito
em julgado
divórcio por conversão
Constituição Federal
Independentemente do tempo de casamento; independentemente do tempo de separação
cabe divórcio para romper vínculo (EC 66/2010).
A possibilidade de julgamentos parciais no divórcio – art.
356, CPC/2015
Possibilidade de divórcio sem prévia partilha de bens
Divórcio extrajudicial:
Consenso;
Inexistência de filhos incapazes ou nascituros (novo CPC)
– cabe, neste caso, emancipar os filhos menores de
idade para a realização do divórcio extrajudicial – o
CPC/2015 retirou o termo menores, deixando os
incapazes e incluindo os nascituros;
Assistência de advogado.
PARENTESCO
Pare
nte
sco
NATURAL Biológico
CIVIL
Adoção Parentesco biológico permanece apenas para fins de impedimento matrimonial
Afinidade
Se estabelece entre o cônjuge e os parentes do outro (em razão do matrimônio).
Permanente na linha reta (sogro e enteado). Extingue-se na linha colateral (limita-se ao
segundo grau – cunhado)
Afetividade
Para sua configuração depende de laudo pericial. Pode prevalecer em detrimento do parentesco biológico
(questões de reconhecimento de paternidade).
Pare
nte
sco
Linhas
Reta – relação de ascendência e descendência –INFINITO
Colateral ou transversal – os parentes se relacionam por existir um parente ancestral
comum – LIMITA-SE ao 4.º grau (sucessões); 3.º grau (casamento); 2.º grau (obrigação alimentar)
Graus É a unidade de parentesco em cada linha, contada
a partir de uma pessoa e seu parente imediatamente próximo
FILIAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS
FILHOS
Presunção legal de filiação:
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal;
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento;
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido;
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga;
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.
Reconhecimento de filho:
Voluntário: livre manifestação dos pais – art. 1.607.
Filho falecido: apenas se tiver deixado herdeiros – art. 1.609, § único.
Ato irrevogável e irretratável (mesmo que em testamento declarado nulo) – art. 1.610.
Formas de reconhecimento: art. 1.609.
Judicial: sentença em ação de investigação.
Sentença proferida em ação que busca o reconhecimento do filho – investigação de
paternidade ou maternidade.
Qualquer pessoa que tenha interesse pode contestar a ação (art. 1.615).
Investigação de paternidade = ação imprescritível
Oficioso: art. 2.º, Lei 8.560/92
Quando a mãe indica o nome do pai no Cartório. Pai é intimado para se manifestar no
prazo de 30 dias. Se não o fizer, JUIZ encaminha o procedimento ao MP para ajuizar
ação de investigação de paternidade.
Ações de filiação
Ação negatória = presunção
Ação anulatória = reconhecimento voluntário
EXAME VII - A respeito da perfilhação é correto
dizer que
A) constitui ato formal, de livre vontade,
irretratável, incondicional e personalíssimo.
B) se torna perfeita exclusivamente por escritura
pública ou instrumento particular.
C) não admite o reconhecimento de filhos já
falecidos, quando estes hajam deixado
descendentes.
D) em se tratando de filhos maiores, dispensa‐se
o consentimento destes.
A) constitui ato formal, de livre vontade, irretratável,
incondicional e personalíssimo.
EXAME XIX - Júlio, casado com Isabela durante 23 anos, com
quem teve 3 filhos, durante audiência realizada em ação de
divórcio cumulada com partilha de bens proposta por Isabela,
reconhece, perante o Juízo de família, um filho havido de
relacionamento extraconjugal. Posteriormente, arrependido,
Júlio deseja revogar tal reconhecimento. Sobre os fatos
narrados, assinale a afirmativa correta.
A) O reconhecimento de filho só é válido se for realizado por
escritura pública ou testamento.
B) O reconhecimento de filho realizado por Júlio perante o Juízo
de Família é ato irrevogável.
C) O reconhecimento de filho em Juízo só tem validade em ação
própria com essa finalidade.
D) Júlio só poderia revogar o ato se este tivesse sido realizado
por testamento.
B) O reconhecimento de filho realizado por Júlio perante o
Juízo de Família é ato irrevogável.
Alimentos
Direito aosalimentos
Prestação
alimentíciajá fixada
Prestação alimentícia
já fixada em favor deabsolutamente incapaz
Prestação alimentícia devidapelos pais aos filhos
Prazos Não há
prazos parase pleitear
Cobrança =
prescreve em2 anos
Cobrança = prescreveem 2 anos
Cobrança = prescreve em 2anos
Início do prazoprescricional
------------- Vencimento contra absolutamente
incapaz (art. 198, I, do
CC). Só se iniciará
quando o menorcompletar 16 anos.
Prescrição não corre entre
ascendentes e descendentes
durante o poder familiar (art.
197, II, do CC). Só se iniciará
quando o menor completar 18
anos ou ocorrer aemancipação.
Imprescritibilidade
É irrenunciável – discussão renúncia x dispensa.
Obrigação avoenga – caráter exclusivo, sucessivo, complementar e não-solidário.
Ordem: pai/mãe na falta destes avós na falta destes bisavós na ausência
de ascendentes descendentes na ausência destes colaterais em 2.º grau
(irmãos).
Reciprocidade
Fixação necessidade x possibilidade incidência da proporcionalidade
Modificação a qualquer tempo, desde que haja alteração da necessidade ou
possibilidade.
ALIMENTOS GRAVÍDICOS: fixados em benefício da mulher grávida, para que possa
atender as necessidades especiais da gestação. Lei 11.804/2008 – depois do
nascimento, convertem-se automaticamente em alimentos para a criança até que seja
pedida revisão.
Execução da obrigação alimentar:
Atualmente, em razão das previsões do CPC/2015, a prestação alimentar pode ser
cobrada judicialmente através de quatro maneiras:
Título executivo extrajudicial – ação de execução – rito da prisão (art. 911,
CPC/2015);
Título executivo extrajudicial – ação de execução – rito da expropriação (art. 913,
CPC/2015);
Cumprimento de sentença ou decisão interlocutória (nos mesmos autos) – rito da
prisão (art. 528, CPC/2015);
Cumprimento de sentença ou decisão interlocutória (nos mesmos autos) – rito da
expropriação (art. 530, CPC/2015);
Pena de prisão: até 3 prestações vencidas + vencíveis durante o processo. Intimação
para pagamento em 3 dias ou justificativa ou prova do pagamento. Se não pagar –
protesto da decisão. Determinação de prisão civil por até 90 dias – regime fechado.
Constrição de bens. Juiz intima para pagamento em 15 dias, acrescido de custas. Se
não pagar, multa de 10% + honorários de 10%. Se pagar parcial, multa e honorários
incidem sobre o que falta. Não havendo pagamento, expedição de mandado de
penhora.
EXAME IX - Henrique e Natália, casados sob o regime de comunhão parcial de bens, decidiram se
divorciar após 10 anos de união conjugal. Do relacionamento nasceram Gabriela e Bruno, hoje,
com 8 e 6 anos, respectivamente. Enquanto esteve casada, Natália, apesar de ter curso superior
completo, ser pessoa jovem e capaz para o trabalho, não exerceu atividade profissional para se
dedicar integralmente aos cuidados da casa e dos filhos. Considerando a hipótese acima e as
regras atinentes à prestação de alimentos, assinale a afirmativa correta.
A) Uma vez homologado judicialmente o valor da prestação alimentícia devida por Henrique em
favor de seus filhos Gabriela e Bruno, no percentual de um salário mínimo para cada um,
ocorrendo a constituição de nova família por parte de Henrique, automaticamente será
minorado o valor dos alimentos devido aos filhos do primeiro casamento.
B) Henrique poderá opor a impenhorabillidade de sua única casa, por ser bem de família, na
hipótese de ser acionado judicialmente para pagar débito alimentar atual aos seus filhos
Gabriela e Bruno.
C) Natália poderá pleitear alimentos transitórios e por prazo razoável, se demonstrar sua
dificuldade em ingressar no mercado de trabalho em razão do longo período que permaneceu
afastada do desempenho de suas atividades profissionais para se dedicar integralmente aos
cuidados do lar.
D) Caso Natália descubra, após dois meses de separação de fato, que espera um filho de
Henrique, serão devidos alimentos gravídicos até o nascimento da criança, pois após este fato a
obrigação alimentar somente será exigida.
C) Natália poderá pleitear alimentos transitórios e por prazo razoável, se demonstrar sua
dificuldade em ingressar no mercado de trabalho em razão do longo período que permaneceu
afastada do desempenho de suas atividades profissionais para se dedicar integralmente aos
cuidados do lar.
EXAME XI - Fernanda, mãe da menor Joana, celebrou um acordo na presença do Juiz de
Direito para que Arnaldo, pai de Joana, pague, mensalmente, 20% (vinte por cento) de 01
(um) salário mínimo a título de alimentos para a menor. O Juiz homologou por sentença tal
acordo, apesar de a necessidade de Joana ser maior do que a verba fixada, pois não existiam
condições materiais para a majoração da pensão em face das possibilidades do devedor. Após
um mês, Fernanda tomou conhecimento que Arnaldo trocou seu emprego por outro com
salário maior e procurou seu advogado para saber da possibilidade de rever o valor dos
alimentos fixados em sentença transitada em julgado.
Analisando o caso concreto, assinale a afirmativa correta.
A) Não é possível rever o valor dos alimentos fixados, pois omesmo já foi decidido em
sentença com trânsito em julgado formal.
B) Não é possível rever o valor dos alimentos fixados, pois o mesmo é fruto de acordo
celebrado entre as partes e homologado por juiz de direito.
C) É possível rever o valor dos alimentos, pois no caso concreto houve mudança do binômio
“necessidade x possibilidade”.
D) É possível rever o valor dos alimentos, pois o acordo celebrado entre as partes e
homologado pelo juiz de direito está abaixo do limite mínimo de 30% (trinta por cento) de 01
(um) salário mínimo, fixado em lei, como mínimo indispensável que uma pessoa deve receber
de alimentos.
C) É possível rever o valor dos alimentos, pois no caso concreto houve mudança do binômio
“necessidade x possibilidade”.
EXAME XV - Augusto, viúvo, pai de Gustavo e Fernanda, conheceu Rita e com ela manteve,
por dez anos, um relacionamento amoroso contínuo, público, duradouro e com objetivo de
constituir família. Nesse período, Augusto não se preocupou em fazer o inventário dos bens
adquiridos quando casado e em realizar a partilha entre os herdeiros Gustavo e Fernanda.
Em meados de setembro do corrente ano, Augusto resolveu romper o relacionamento com
Rita.
Face aos fatos narrados e considerando as regras de Direito Civil, assinale a opção correta.
A) A ausência de partilha dos bens de Augusto com seus herdeiros Gustavo e Fernanda
caracteriza causa suspensiva do casamento, o que obsta o reconhecimento da união estável
entre Rita e Augusto.
B) Sendo reconhecida a união estável entre Augusto e Rita, aplicar-se-ão à relação
patrimonial as regras do regime de comunhão universal de bens, salvo se houver contrato
dispondo de forma diversa.
C) Em razão do fim do relacionamento amoroso, Rita poderá pleitear alimentos em
desfavor de Augusto, devendo, para tanto, comprovar o binômio necessidade
D) As dívidas contraídas por Augusto, na constância do relacionamento com Rita, em
proveito da entidade familiar, serão suportadas por Rita de forma subsidiária.
C) Em razão do fim do relacionamento amoroso, Rita poderá pleitear alimentos em
desfavor de Augusto, devendo, para tanto, comprovar o binômio necessidade
EXAME XVII – Maria, solteira, após a morte de seus pais em acidente
automobilístico, propõe demanda por alimentos em face de Pedro,
seu parente colateral de segundo grau. Diante dos fatos narrados e
considerando as normas de Direito Civil, assinale a opção correta.
A) Como Pedro é parente colateral de Maria, não tem obrigação de
prestar alimentos a esta, ainda que haja necessidade por parte
dela.
B) Pedro só será obrigado a prestar alimentos caso Maria não possua
ascendentes nem descendentes, ou, se os possuir, estes não tiverem
condições de prestá-los ou complementá-los.
C) A obrigação de prestar alimentos é solidária entre ascendentes,
descendentes e colaterais, em havendo necessidade do alimentando
e possibilidade do alimentante.
D) Pedro não tem obrigação de prestar alimentos, pois não é irmão
de Maria.
B) Pedro só será obrigado a prestar alimentos caso Maria não possua
ascendentes nem descendentes, ou, se os possuir, estes não tiverem
condições de prestá-los ou complementá-los.
SUCESSÕES
Ausente = art. 22 = aquele que desaparece de seu domicílio sem dar notícias, sem deixar
representante ou procurador para administrar-lhe o patrimônio.
A lei prevê três fases: curadoria dos bens do ausente, sucessão provisória e sucessão
definitiva. Art. 744 e ss. CPC/2015
Bens são arrecadados pelo curador (qualquer sucessor) publicação de edital na internet,
no site do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do CNJ, onde deverá permanecer
por 1 ano. Não havendo site, a publicação deve ocorrer, de dois em dois meses, no órgão
oficial e na imprensa da Comarca após o prazo previsto no edital, contado da
arrecadação dos bens do ausente e da nomeação do curador ( será de 3 anos este prazo se o
ausente tiver deixado representante) abertura da sucessão provisória (sentença de
abertura da sucessão provisória só produz efeitos após 180 dias da sua publicação na
imprensa) possível a abertura de eventual testamento e do inventário para partilha dos
bens herdeiros devem prestar garantia para ingressarem na posse dos bens após 10
anos da abertura da sucessão provisória sucessão definitiva (A sucessão definitiva
também pode ser requerida se restar comprovado que o ausente conta com mais de 80 anos
e que não há notícias dele há mais de 5 anos) partilha dos bens.
Se o ausente reaparecer durante a sucessão provisória, o patrimônio lhe é devolvido.
Se o ausente retornar nos 10 anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, terá direito
aos bens no estado em que se encontram, os sub-rogados em seu lugar ou o preço que os
herdeiros tiverem recebido pelos bens alienados.
Ausência
EXAME IV - Rodolfo, brasileiro, engenheiro, solteiro, sem ascendentes ou descendentes,
desapareceu de seu domicílio há 11 (onze) meses e até então não houve qualquer notícia sobre
seu paradeiro. Embora tenha desaparecido, deixou Lisa, uma amiga, como mandatária para a
finalidade de administrar-lhe os bens. Todavia, por motivos de ordem pessoal, Lisa não quis
exercer os poderes outorgados por Rodolfo em seu favor, renunciando expressamente ao
mandato.
De acordo com os dispositivos que regem o instituto da ausência, assinale a alternativa correta.
(A) O juiz não poderá declarar a ausência e nomear curador para Rodolfo, pois Lisa não poderia
ter renunciado o mandato outorgado em seu favor, já que só estaria autorizada a fazê-lo em caso
de justificada impossibilidade ou de constatada insuficiência de poderes.
(B) A renúncia ao mandato, por parte de Lisa, era possível e, neste caso, o juiz determinará ao
Ministério Público que nomeie um curador encarregado de gerir os bens do ausente, observando,
no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores.
(C) Os credores de obrigações vencidas e não pagas de Rodolfo, decorrido 1 (um) ano da
arrecadação dos bens do ausente, poderão requerer que se determine a abertura de sua sucessão
provisória.
(D)Poderá ser declarada a sucessão definitiva de Rodolfo 10 (dez) anos depois de passada em
julgado a sentença que concedeu a sucessão provisória, mas, se nenhum interessado promover a
sucessão definitiva, nesse prazo, os bens porventura arrecadados deverão ser doados a entidades
filantrópicas localizadas no município do último domicílio de Rodolfo.
(C) Os credores de obrigações vencidas e não pagas de Rodolfo, decorrido 1 (um) ano da
arrecadação dos bens do ausente, poderão requerer que se determine a abertura de sua sucessão
provisória.
EXAME XIV - Raul, cidadão brasileiro, no meio de uma semana comum, desaparece sem
deixar qualquer notícia para sua ex-esposa e filhos, sem deixar cartas ou qualquer
indicação sobre seu paradeiro. Raul, que sempre fora um trabalhador exemplar,
acumulara em seus anos de labor um patrimônio relevante. Como Raul morava
sozinho, já que seus filhos tinham suas próprias famílias e ele havia se separado de sua
esposa 4 (quatro) anos antes, somente após uma semana seus parentes e amigos
deram por sua falta e passaram a se preocupar com o seu desaparecimento.
Sobre a situação apresentada, assinale a opção correta.
A) Para ser decretada a ausência, é necessário que a pessoa tenha desaparecido há
mais de 10 (dez) dias. Como faz apenas uma semana que Raul desapareceu, não pode
ser declarada sua ausência, com a consequente nomeação de curador.
B) Em sendo declarada a ausência, o curador a ser nomeado será a ex-esposa de Raul.
C) A abertura da sucessão provisória somente se dará ultrapassados três anos da
arrecadação dos bens de Raul.
D) Se Raul contasse com 85 (oitenta e cinco) anos e os parentes e amigos já não
soubessem dele há 8 (oito) anos, poderia ser feita de forma direta a abertura da
sucessão definitiva.
D) Se Raul contasse com 85 (oitenta e cinco) anos e os parentes e amigos já não soubessem
dele há 8 (oito) anos, poderia ser feita de forma direta a abertura da sucessão definitiva.
Abertura da sucessão
Momento da morte.
Transmissão da herança como um todo unitário e indivisível.
Não sendo possível a prova de quem morreu primeiro, um não herda do outro.
Comoriência
Lugar em que se abre a sucessão
Espécies de sucessão
SUCESSÃO LEGÍTIMA:
Em virtude de lei ou nos casos do art. 1.788 – bens não contemplados no testamento ou
testamento caducar.
Sempre a título universal – herdeiros recebem fração ideal (não localizada) do
patrimônio.
SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA:
Em virtude de disposição de última vontade – testamento.
Havendo herdeiros necessários, apenas dentro da quota disponível – metade da herança
– art. 1.789.
A título universal (quota parte) ou singular (bem definido).
SUCESSÃO SIMULTÂNEA:
Quando houver herdeiros necessários e, também, testamento.
Liberdade de testar - art. 1.789
Princípio da liberdade limitada de testar – existe um percentual que não está sujeito à
vontade do testador, quando existirem herdeiros necessários.
Havendo herdeiros necessários – art. 1.789 – dispõe da metade da herança.
Herdeiros necessários: art. 1.845 – descendentes, ascendentes e cônjuge.
Deve ser respeitada a metade disponível aos herdeiros necessários - art. 1846, CC (herança ≠
legítima).
Valor da parte disponível definido pela avaliação – art. 1.847. Havendo excesso, redução das
disposições, nos termos dos arts. 1.966 a 1.968.
Herança ≠ meação.
Art. 1.850 – será plena a liberdade de testar se não houverem herdeiros necessários.
Herança como um todo unitário e indivisível
Art. 80, CC – direito à sucessão aberta bem imóvel
Art. 1.793, CC – transmissão por escritura pública
Cessão de direitos hereditários
Responsabilidade dos herdeiros
Responsabilidade até as forças da herança. Até a partilha espólio responde. Após a
partilha cada herdeiro, no limite de seu quinhão
Abertura do Inventário
O art. 1.796 prevê que 30 dias após a abertura da sucessão deve-se instaurar o inventário.
O CPC/2015 prescreve no art. 611 o prazo de dois meses a contar do óbito (abertura da
sucessão) para a instauração do inventário.
Vocação hereditária. Art. 1.787.
Pessoas naturais ou jurídicas
Capacidade do nascituro de herdar
Na sucessão testamentária, a regra é um pouco diferente:
Art. 1.799. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder:
I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas
estas ao abrir-se a sucessão;
II - as pessoas jurídicas;
III - as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a forma
de fundação.
Pessoas que não podem ser nomeados herdeiros testamentários, nem legatários (art.
1.801)
Aceitação da herança
a) Expressa. b) Tácita - ato que demonstre a intenção de aceitar a herança
c) Presumida - É o que ocorre no caso do art. 1807, CC, quando algum
interessado em saber se o herdeiro aceita ou não a herança faz requerimento ao
juiz, após passados 20 dias da abertura da sucessão, para que lhe intime a dizer,
em prazo não superior a 30 dias, se aceita ou não a herança. Forma que a pessoa manifesta a aceitação: a) Direta: oriunda do próprio herdeiro b) Indireta: quando alguém faz pelo herdeiro.
oriunda de sucessores (art. 1809, CC) – se o herdeiro falecer antes de aceitar a herança, seus sucessores é que deverão aceitar ou renunciar.
Ex.: A falece e deixa dois sucessores: B e C. Antes que houvesse a aceitação da herança por estes, B falece e deixa os herdeiros X e Y. Neste caso, X e Y:
Podem recusar a herança do avô e aceitar a do pai; Podem recusar a do pai (e, neste caso, recusar a do avô); Não podem recusar a do pai e aceitar a do avô – seria, de certa forma, um aceite
“parcial” da herança!
Renúncia
Através dela o herdeiro abre mão da herança, não criando, para ele, qualquer direito de
herdeiro. Trata-se de um ato unilateral (só depende da vontade do herdeiro) e, a partir
da realização da renúncia, o herdeiro é considerado como se nunca tivesse sido herdeiro.
NÃO ADMITE CONDIÇÃO OU TERMO - art. 1808
Não beneficia ninguém – em favor do monte.
Herdeiro renunciante é excluído da sucessão. Seus filhos não herdam por
representação. RENÚNCIA e REPRESENTAÇÃO são INCOMPATÍVEIS. Os descendentes do
renunciante não podem representá-lo porque ele nada recebeu.
Se todos os herdeiros da mesma classe renunciarem, os da classe subsequente serão
chamados a suceder por direito próprio.
ART. 1812 – São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança, a não ser
que se comprove que o renunciante obrou por um vício que aderiu a sua vontade.
EXAME V - Heitor, solteiro e pai de dois filhos também solteiros (Roberto,
com trinta anos de idade, e Leonardo, com vinte e oito anos de idade), vem
a falecer, sem deixar testamento. Roberto, não tendo interesse em receber a
herança deixada pelo pai, a ela renuncia formalmente por meio de
instrumento público. Leonardo, por sua vez, manifesta inequivocamente o
seu interesse em receber a herança que lhe caiba. Sabendo-se que
Margarida, mãe de Heitor, ainda é viva e que Roberto possui um filho, João,
de dois anos de idade, assinale a alternativa correta.
(A) Roberto não pode renunciar à herança, pois acarretará prejuízos a seu
filho, João, menor de idade.
(B) Roberto pode renunciar à herança, o que ocasionará a transferência de
seu quinhão para João, seu filho.
(C) Roberto pode renunciar à herança, e, com isso, o seu quinhão será
acrescido à parte da herança a ser recebida por Leonardo, seu irmão.
(D) Roberto pode renunciar à herança, ocasionando a transferência de seu
quinhão para Margarida, sua avó, desde que ela aceite receber a herança.
(C) Roberto pode renunciar à herança, e, com isso, o seu quinhão será acrescido à parte da
herança a ser recebida por Leonardo, seu irmão.
EXAME XIV - Segundo o Código Civil de 2002, acerca do direito
de representação, instituto do Direito das Sucessões, assinale
a opção correta.
A) É possível que o filho renuncie à herança do pai e, depois,
represente-o na sucessão do avô.
B) Na linha transversal, é permitido o direito de representação
em favor dos sobrinhos, quando concorrerem com sobrinhos-
netos.
C) Em não havendo filhos para exercer o direito de
representação, este será exercido pelos pais do representado.
D) O direito de representação consiste no chamamento de
determinados parentes do de cujus a suceder em todos os
direitos a ele transmitidos, sendo permitido tanto na sucessão
legítima quanto na testamentária.
A) É possível que o filho renuncie à herança do pai e, depois, represente-o
na sucessão do avô. CUIDAR A DIFERENÇA DA ACEITAÇÃO PARCIAL – QUE
SERVE PARA SITUAÇÕES EM QUE O REPRESENTADO NÃO CHEGOU A ACEITAR
A HERANÇA!!!!!
EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO
Indignidade - Art. 1.814.
a) atentados contra a vida (dolo); (I)
b) atentados contra a honra (II)
c) atentados contra a liberdade do de cujus. (III)
A enumeração é taxativa.
O reconhecimento da indignidade pressupõe uma declaração judicial (art. 1.815).
Prazo – 4 anos da abertura da sucessão.
REABILITAÇÃO DO INDIGNO: Possibilidade de reabilitação do herdeiro pelo autor da
herança, em testamento. Mesmo que o testamento seja anulado, a cláusula que
reabilita o indigno permanece válida.
Pena personalíssima
Deserdação - art. 1.814, art. 1.962 e art. 1.963, CC
É declarada por testamento, devendo mencionar a causa.
RESTRITA aos herdeiros necessários (descendentes e ascendentes, e, desde 2002,
ao cônjuge), que ficam privados de sua legítima.
Testamento que é invalidado torna ineficaz a cláusula de deserdação;
AÇÃO DE DESERDAÇÃO – art. 1.965 – necessidade de comprovar o motivo mencionado
pelo testador.
Ordem da vocação hereditária
Há uma relação preferencial, quando uns excluem os outros de classe subsequente – art.
1.833, CC
Ordem do art. 1.829, CC: descendente, ascendente, cônjuge, colaterais (até 4.º grau) +
1.790, CC (companheiro).
Os parentes mais próximos excluem os mais remotos, salvo direito de representação.
Direito de representação – quando houver diversidade de graus, ou seja, a lei chama a
suceder certos parentes do falecido em todos os direitos que ele sucederia se vivo fosse –
art. 1.851.
“A” (falecido)
“B” – premorto (morreu antes de “A”)
“D” – neto vivo – recebe 25% –direito de representação
“E” – neto vivo – recebe 25% –direito de representação
“C” – Filho vivo (descendente) – recebe 50% da herança
Sucessão dos descendentes – concorrência com o cônjuge
sobrevivente
Cônjuge sobrevivente concorre com descendentes condicionado ao regime.
CUB – não há concorrência – cônjuge recebe meação. Descendentes herdam.
SOB - não há concorrência – SÚMULA 377, STF - cônjuge recebe meação dos bens
adquiridos onerosamente. Descendentes herdam bens particulares e o restante do
comuns.
CPB, SEM BENS PARTICULARES - não há concorrência –cônjuge recebe meação dos bens
comuns. Descendentes herdam o restante do comuns.
SCB – há concorrência – cônjuge herda, em concorrência com descendentes, sobre bens
particulares.
CPB, COM BENS PARTICULARES – há concorrência - cônjuge recebe meação sobre os bens
comuns + concorrência sobre bens particulares.
PFA – há concorrência –
havendo bens particulares e aquestos = participação (espécie de meação) sobre os
aquestos e concorrência sobre os particulares.
havendo bens particulares e não havendo aquestos = concorrência sobre os
particulares, sem participação.
havendo apenas aquestos = apenas participação, sem concorrência.
Quinhão do cônjuge que concorre com descendentes
Art. 1.832, CC.
FILHOS COMUNS = herdará em partes iguais (até 3 filhos) ou, se tiver mais de
3 filhos (4, por exemplo), o cônjuge sobrevivente herdará, no mínimo, ¼ da
herança.
FILHOS EXCLUSIVOS DO AUTOR DA HERANÇA = o cônjuge sobrevivente herda
em partes iguais (independentemente do número de filhos).
FILHOS COMUNS E EXCLUSIVOS DO AUTOR DA HERANÇA = FILIAÇÃO HÍBRIDA
= o cônjuge sobrevivente herda em partes iguais (independentemente do
número de filhos). Neste caso, mesmo havendo filhos comuns, não lhe é
reservada a quarta parte da herança.
SE O FALECIDO NÃO TIVER CÔNJUGE DESCENDENTES HERDAM A
TOTALIDADE.
Sucessão dos ascendentes - concorrência do cônjuge
sobrevivente
Art. 1.837, CC.
Cônjuge recebe 1/3, em concorrência com os ascendentes ou, se for apenas
um genitor vivo ou maior grau (avós ou bisavós), tocará ao cônjuge ½ da
herança.
Não importa o regime de bens!
Pai e Mãe vivos meação + concorrência sobre a totalidade da herança (1/3)
Apenas 1 genitor vivo meação + concorrência sobre a totalidade da herança
(1/2)
Maior o grau de parentesco (avós ou bisavós) meação + concorrência sobre a
totalidade da herança (1/2)
NÃO EXISTE REPRESENTAÇÃO NA LINHA ASCENDENTE.
NÃO HAVENDO CÔNJUGE ASCENDENTES HERDAM A TOTALIDADE.
NÃO HAVENDO ASCENDENTES CÔNJUGE HERDA A TOTALIDADE – não pode
estar separado de fato há mais de 2 anos ou divorciado.
CÔNJUGE tem direito real de habitação.
Sucessão do companheiro
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens
adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes:
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for
atribuída ao filho;
II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que
couber a cada um daqueles;
III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança;
IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança.
CONCORRÊNCIA:
FILHOS COMUNS: ½ - meação + divisão da herança em partes iguais (inclusive com o
convivente).
FILHOS UNILATERAIS DO AUTOR DA HERANÇA: ½ - meação + atribuição de peso 1 ao
convivente e peso 2 ao filho do falecido.
FILHOS COMUNS E UNILATERAIS DO AUTOR DA HERANÇA: ½ - meação + divisão
proporcional.
COLATERAIS: ½ - meação + 1/3 da herança.
Bens adquiridos onerosamente após a união.
O inciso IV do artigo 1.790 proclama que “não havendo parentes sucessíveis, terá direito à
totalidade da herança”.
Sucessão dos colaterais
Art. 1.839 CC e Art. 1.840
Refere-se à família nuclear em substituição à patriarcal = limitação 4º grau.
Ordem:
1º) os irmãos (parentes em 2º grau);
2º) tios e sobrinhos (parentes em 3º grau);
3º) primos e tios avós e sobrinhos-netos (parentes colaterais em 4º grau).
Irmão bilaterais e unilaterais:
Art. 1.841.(CC/02) Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com
irmãos unilaterais, cada um destes herdará metade do que cada um daqueles
herdar.
Representação na linha colateral – filhos de irmãos (sobrinhos), quando com irmãos
concorrerem.Pai de A
(falecido)
B – bilateral (premorto)
E – sobrinho – 1/5 da herança
F – sobrinho – 1/5 da herança
A (falecido)C – bilateral
– 2/5 da herança
D –unilateral (premorto)
G – 1/5 da herança
EXAME VI - José, solteiro, possui três irmãos: Raul, Ralph e Randolph. Raul era
pai de Mauro e Mário. Mário era pai de Augusto e Alberto. Faleceram, em
virtude de acidente automobilístico, Raul e Mário, na data de 15/4/2005.
Posteriormente, José veio a falecer em 1º/5/2006. Sabendo-se que a herança
de José é de R$ 90.000,00, como ficará a partilha de seus bens?
(A) Como José não possui descendente, a partilha deverá ser feita entre os
irmãos. E, como não há direito de representação entre os filhos de irmão,
Ralph e Randolph receberão cada um R$ 45.000,00.
(B) Ralph e Randolph devem receber R$ 30.000,00 cada. A parte que caberá a
Raul deve ser repartida entre Mauro e Mário. Sendo Mário pré-morto, seus
filhos Alberto e Augusto devem receber a quantia que lhe caberia. Assim,
Mauro deve receber R$ 15.0000,00, e Alberto e Augusto devem receber R$
7.500,00 cada um.
(C) Ralph e Randolph receberão R$ 30.000,00 cada um. O restante (R$
30.000,00) será entregue a Mauro, por direito de representação de seu pai
pré-morto.
(D) Ralph e Randolph receberão R$ 30.000,00 cada um. O restante, na falta de
outro colateral vivo, será entregue ao Município, Distrito Federal ou União.
(C) Ralph e Randolph receberão R$ 30.000,00 cada um. O restante (R$ 30.000,00) será
entregue a Mauro, por direito de representação de seu pai pré-morto.
EXAME VII - Edgar, solteiro, maior e capaz, faleceu deixando bens, mas sem
deixar testamento e contando com dois filhos maiores, capazes e também
solteiros, Lúcio e Arthur. Lúcio foi regularmente excluído da sucessão de Edgar,
por tê‐lo acusado caluniosamente em juízo, conforme apurado na esfera
criminal. Sabendo‐se que Lúcio possui um filho menor, chamado Miguel,
assinale a alternativa correta.
A) O quinhão de Lúcio será acrescido à parte da herança a ser recebida por seu
irmão, Arthur, tendo em vista que Lúcio é considerado como se morto fosse
antes da abertura da sucessão.
B) O quinhão de Lúcio será herdado por Miguel, seu filho, por representação,
tendo em vista que Lúcio é considerado como se morto fosse antes da abertura
da sucessão.
C) O quinhão de Lúcio será acrescido à parte da herança a ser recebida por seu
irmão, Arthur, tendo em vista que a exclusão do herdeiro produz os mesmos
efeitos da renúncia à herança.
D) O quinhão de Lúcio se equipara, para todos os efeitos legais, à herança
jacente, ficando sob a guarda e administração de um curador, até a sua
entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.
B) O quinhão de Lúcio será herdado por Miguel, seu filho, por representação, tendo em vista
que Lúcio é considerado como se morto fosse antes da abertura da sucessão.
EXAME VIII - Com relação ao direito sucessório, assinale a
afirmativa correta.
A) O cônjuge sobrevivente, mesmo se constituir nova
família, continuará a ter direito real de habitação sobre o
imóvel em que residiu com seu finado cônjuge.
B) A exclusão por indignidade pode ocorrer a partir da
necessidade de que o herdeiro tenha agido sempre com
dolo e por uma conduta comissiva.
C) A deserdação é forma de afastar do processo sucessório
tanto o herdeiro legítimo quanto o legatário.
D) Os efeitos da indignidade não retroagem à data da
abertura da sucessão, tendo, portanto, efeito ex nunc.
A) O cônjuge sobrevivente, mesmo se constituir nova família,
continuará a ter direito real de habitação sobre o imóvel em que
residiu com seu finado cônjuge.
EXAME IX - José, viúvo, é pai de Mauro e Mário, possuindo um
patrimônio de R$ 300.000,00. Casou-se com Roberta, que tinha um
patrimônio de R$ 200.000,00, pelo regime da comunhão universal
de bens. José e Roberta tiveram dois filhos, Bruno e Breno.
Falecendo Roberta, a divisão do monte seria a seguinte:
A) José recebe R$ 250.000,00 e Mauro, Mário, Bruno e Breno
recebem cada um R$ 62.500,00.
B) O monte, no valor total de R$ 500.000,00, deve ser dividido em
cinco partes, ou seja, José, Mauro, Mário, Breno e Bruno recebem,
cada um, R$ 100.000,00.
C) José recebe R$ 250.000,00 e Bruno e Breno recebem, cada um,
a importância de R$ 125.000,00.
D) A herança deve ser dividida em três partes, cabendo a José,
Bruno e Breno 1/3 do monte, ou seja, R$ 166.666,66 para cada
um.
C) José recebe R$ 250.000,00 e Bruno e Breno recebem, cada um,
a importância de R$ 125.000,00.
Sucessão testamentária
Cláusulas patrimoniais ou pessoais:
Reconhecimento de filhos fora do casamento (art. 1.609, III)
Nomeação de tutor para filho menor (art. 1.729, § único)
Reabilitação do indigno (art. 1.818)
Instituição de fundação (art. 62)
Imposição de cláusulas restritivas se houver justa causa (art. 1.848).
Ato personalíssimo;
Ato revogável. Pode o testador, modificar o testamento a qualquer momento e quantas
vezes quiser (art. 1.858). Exceção: o testamento é irrevogável com relação a cláusula na
qual eventualmente o testador tenha reconhecido filho fora do matrimônio (art. 1.609, III).
Capacidade
Exigida no momento de testar (capacidade superveniente).
Incapacidade – incapazes e os que não tiverem discernimento (alcóolatras, p. ex.). Podem
testar: cegos e analfabetos (1.866, 1.867, CC), deficiente mental – Estatuto da Pessoa com
Deficiência.
Testamento público
Escrito público – tabelião ou substituto legal.
2 testemunhas
Podem testar na forma pública: surdos, alfabetizados, analfabetos (1865) e cegos (1867). Não
podem testar na forma pública: mudos e surdos mudos por não poderem fazer declarações
orais ao tabelião (1864, I).
Testamento cerrado
Redigida manualmente ou mecanicamente e submetida a termo de aprovação do tabelião,
presentes ao testador e a duas testemunhas, seguindo-se o fechamento e costura do instrumento.
O testador deverá saber ler, pois não há a leitura do testamento pelo tabelião.
Art. 1.873 – O surdo-mudo pode fazer testamento cerrado, desde que escreva e assine.
Testamento particular
Art. 1.876 – escrito pelo testador de próprio punho ou por processo eletrônico.
Leitura e assinatura de 3 testemunhas
Art. 1.879. Em circunstâncias excepcionais declaradas na cédula, o testamento particular de
próprio punho e assinado pelo testador, sem testemunhas, poderá ser confirmado, a critério do
juiz. (ex.: pessoa perdida na mata)
Testemunhas instrumentárias
Qualquer pessoa, desde que não esteja na relação do art. 228, CC: menor de 16 anos,
interessado, cônjuge, ascendente, descendente, colateral até o 3.º grau. A pessoa com
deficiência poderá testemunhar em igualdade de condições com as demais pessoas, sendo-lhe
assegurados todos os recursos de tecnologia assistida.
Rompimento do testamento
Ruptura = perde validade.
Superveniência de descendente sucessível (art. 1.973) – aparece após a elaboração do testamento.
Subsistência do testamento se conhecida a existência de herdeiros necessários (1.975)
Se o testador dispõe somente de sua metade disponível, a exclusão dos herdeiros necessários
não implica na ruptura do testamento.
Se o testador avançou na legítima do herdeiro necessário de que tinha conhecimento, o
testamento não se rompe, mas reduz-se a liberalidade, para o efeito de restaurar por inteiro a
quota legalmente reservada.
Reduções testamentárias
Em se verificando excederem as disposições testamentárias a porção disponível, será
proporcionalmente reduzidas as quotas do herdeiro ou herdeiros instituídos, até onde bastem.
Revogação do testamento
Revogar = modificar ou desconstituir, através de novo ato de vontade.
Pode revogar quantas vezes quiser.
Testamento novo revoga anterior (se dispuser de forma diferente ou se disser
expressamente)
Caducar = o ato perde a validade por uma causa que o esvazia, ou em razão de um fato
que lhe retira o objeto.
Nulidade = onde há um vício, embora as consequências sejam idênticas: deixa de existir a
disposição testamentária. Depende de declaração judicial, enquanto a revogação é ato
unilateral.
Direito de acrescer
Se o testador beneficiar 3 herdeiros e se um deles falecer antes do testador, a sua parte
será acrescida à dos demais.
Quando o testador não dispõe do percentual de cada co-herdeiro, presume-se que ele
desejava que se um faltasse, os demais ficassem com a herança.
EXAME X - Rogério, solteiro, maior e capaz, estando acometido por grave enfermidade,
descobre que é pai biológico de Mateus, de dez anos de idade, embora não conste a
filiação paterna no registro de nascimento. Diante disso, Rogério decide lavrar
testamento público, em que reconhece ser pai de Mateus e deixa para este a totalidade
de seus bens. Sobrevindo a morte de Rogério, Renato, maior e capaz, até então o único
filho reconhecido por Rogério, é surpreendido com as disposições testamentárias e resolve
consultar um advogado a respeito da questão.
A partir do fato narrado, assinale a afirmativa correta.
A) Todas as disposições testamentárias são inválidas, tendo em vista que, em seu
testamento, Rogério deixou de observar a parte legítima legalmente reconhecida a
Renato, o que inquina todo o testamento público, por ser este um ato único.
B) A disposição testamentária que reconhece a paternidade de Mateus é válida, devendo
ser incluída a filiação paterna no registro de nascimento; a disposição testamentária
relativa aos bens deverá ser reduzida ao limite da parte disponível, razão pela qual
Mateus receberá o quinhão equivalente a 75% da herança e Renato o quinhão equivalente
a 25% da herança.
C) Todas as disposições testamentárias são inválidas, uma vez que Rogério não poderia
reconhecer a paternidade de Mateus em testamento e, ainda, foi desconsiderada a parte
legítima de seu filho Renato.
D) A disposição testamentária que reconhece a paternidade de Mateus é válida, devendo
ser incluída a filiação paterna no registro de nascimento; é, contudo, inválida a
disposição testamentária relativa aos bens, razão pela qual caberá a cada filho herdar
metade da herança de Rogério.
B) A disposição testamentária que reconhece a paternidade de Mateus é válida, devendo ser
incluída a filiação paterna no registro de nascimento; a disposição testamentária relativa
aos bens deverá ser reduzida ao limite da parte disponível, razão pela qual Mateus
receberá o quinhão equivalente a 75% da herança e Renato o quinhão equivalente a 25% da
herança.
EXAME XV - Mateus não tinha mais parentes, nunca tivera descendentes e
jamais havia vivido em união estável ou em matrimônio. Há alguns anos,
ele decidiu fazer um testamento e deixar todo o seu patrimônio para seus
amigos da vida toda, Marcos e Lucas. Seis meses depois da lavratura do
testamento, por força de um exame de DNA, Mateus descobriu que tinha
um filho, Alberto, 29 anos, que não conhecia, fruto de um relacionamento
fugaz ocorrido no início de sua faculdade. Mateus reconheceu a
paternidade de Alberto no Registro Civil e passou a conviver
periodicamente com o filho. No mês passado, Mateus faleceu.
Sobre sua sucessão, assinale a afirmativa correta.
A) Todo o patrimônio de Mateus caberá a Alberto.
B) Todo o patrimônio de Mateus caberá a Marcos e Lucas, por força do
testamento.
C) Alberto terá direito à legítima, cabendo a Marcos e Lucas a divisão da
quota disponível.
D) A herança de Mateus caberá igualmente aos herdeiros.
A) Todo o patrimônio de Mateus caberá a Alberto.
RITOS/ESPÉCIES DE INVENTÁRIOS
RIT
OS
Inventário judicial pelo rito tradicional – arts. 610 a 658, CPC/2015;
Inventário judicial pelo rito do arrolamento sumário – art. 659, CPC/2015 - herdeiros são maiores, capazes e a partilha é amigável.
Inventário judicial pelo procedimento do arrolamento comum – art. 664, CPC/2015 - valor dos bens do espólio for inferior a 1.000 salários
mínimos
Inventário extrajudicial – Lei 11.441/2007 + art. 610, § 1.º, CPC/2015 - Todos capazes (capacidade de todos os interessados) e de acordo
(ausência de litigiosidade) – sem testamento.