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ibutação de ganhos auferidos por não-residentes m relação a bens localizados no Brasil Tributação de ganhos auferidos por não- residentes na alienação de bens localizados no Brasil – Análise do art. 26 da Lei nº 10.833/03 Simone Dias Musa Renata Ramos Teixeira

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Tributação de ganhos auferidos por não-residentes com relação a bens localizados no Brasil

Tributação de ganhos auferidos por não-residentes na alienação de bens localizados no Brasil – Análise do art. 26 da Lei nº 10.833/03

Simone Dias Musa

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de bens localizados no Brasil – Análise do art. 26 da Lei nº 10.833/03

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ANÁLISE:

DE ACORDO COM O SISTEMA TRIBUTÁRIO EM VIGOR, É POSSÍVEL O LEGISLADOR ORDINÁRIO IMPOR A RESPONSABILIDADE PELA RETENÇÃO NA FONTE A UM PROCURADOR BRASILEIRO DE NÃO-RESIDENTE, QUANDO O ÚLTIMO COMPRA DE OUTRO NÃO-RESIDENTE BENS LOCALIZADOS NO BRASIL?

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Esquematização da operação analisada

COMPRADORVENDEDOR

BEM

Exterior

Brasil

$$

PROCURADOR RESPONSÁVEL

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Regra-Matriz de Incidência do Imposto sobre a Renda: Critério material

-Art. 153, III, da Constituição Federal: “Compete à União Federal instituir impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza;”.

-Art. 43, do Código Tributário Nacional: “O imposto, de competência da União Federal, sobre a renda e proventos de qualquer natureza, tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I – de renda, assim entendido a produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II – de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior”.

-Critério material: adquirir disponibilidade jurídica ou econômica de renda ou de proventos de qualquer natureza.

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Regra-Matriz de Incidência do Imposto sobre a Renda: Critério pessoal (sujeito passivo)

- Art. 45 do Código Tributário Nacional: “Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o art. 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis”.

- Critério pessoal (sujeito passivo): Pessoa física ou jurídica titular da disponibilidade jurídica ou econômica de renda ou de proventos de qualquer natureza, bem como o possuidor dos bens responsáveis pela produção de renda ou proventos tributáveis.

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Regra-Matriz de Incidência do Imposto sobre a Renda: Responsável Tributário (sujeito passivo)

- Parágrafo único, art. 45, do Código Tributário Nacional estabelece que: “lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam”.

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Regra-Matriz de Incidência do Imposto sobre a Renda: Critério pessoal x Critério Espacial -

Residente-Pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil, ainda que de outra nacionalidade, que auferir renda dentro ou fora do Território Nacional está sujeita à tributação pelo Imposto de Renda de acordo com as normas brasileiras (critério pessoal: residente ou domiciliado no país é tributado independentemente da fonte de produção ou pagamento serem brasileiras)

PF ou PJRESIDENTE

Operação no exterior

Operação no Brasil

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- DOIS CRITÉRIOS CUMULATIVOS:

-CRITÉRIO 1 - Fonte de produção no País.

Artigo 682 do RIR/99 (Decreto-Lei No. 5.844 de 1943 – Art. 97, “a”)

“Estão sujeitos ao imposto na fonte, de acordo com o disposto neste capítulo, a renda e os proventos de qualquer natureza provenientes de fontes situadas no país quando percebido:

I – pelas pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior”

II – omissis

III – omissis”

Regra-Matriz de Incidência do Imposto sobre a Renda: Critério pessoal x Critério Espacial

- Não-residente (1)

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Regra-Matriz de Incidência do Imposto sobre a Renda: Critério pessoal x Critério Espacial

- Não-residente (2)

- DOIS CRITÉRIOS CUMULATIVOS:

-CRITÉRIO 2 - Fonte de pagamento no País.

Artigo 685 do RIR/99 (Decreto-Lei No. 4.178 de 1942 – Arts. 97 a 100)

“Os rendimentos, ganhos de capital e demais proventos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, por fonte situada no País, a pessoa física ou jurídica residente no exterior, estão sujeitos à incidência na fonte: (...)

§ 3º. O ganho de capital auferido por residente ou domiciliado no exterior será apurado e tributado de acordo com as regras aplicáveis aos residentes no País. (Art. 18 da Lei No. 9.249/95)”

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Tributação de ganhos auferidos por não-residentes com relação a bens localizados no Brasil

- EM RESUMO:

DESDE OS ANOS 40 E ATÉ O ADVENTO DA LEI Nº 10.833/03 (OU LEI Nº 9.249/95, SE ASSIM INTERPRETADO), SEMPRE EXISTIU A NECESSIDADE DE, CUMULATIVAMENTE, (I) O BEM OBJETO DO GANHO DE CAPITAL ESTAR LOCALIZADO NO PAÍS E (II) A FONTE DE PAGAMENTO SER BRASILEIRA. ISTO PORQUE OS ARTIGOS 682 E 685 COEXISTIAM SEM CONFLITO COM A LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA.

Regra-Matriz de Incidência do Imposto sobre a Renda: Critério pessoal x Critério Espacial

- Não-residente (3)

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O art. 26 da Lei nº 10.833, de 29/12/2003

• “Art. 26. O adquirente, pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil, ou o procurador, quando o adquirente for residente ou domiciliado no exterior, fica responsável pela retenção e recolhimento do imposto de renda incidente sobre o ganho de capital a que se refere o art. 18 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, auferido por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior que alienar bens localizados no Brasil.”

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Esquematização da operação analisada

COMPRADORVENDEDOR

BEM

Exterior

Brasil

$$

PROCURADOR RESPONSÁVEL

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Tributação de ganhos auferidos por não-residentes com relação a bens localizados no Brasil

Artigo 26 – Primeira interpretação (1)

-O artigo 26 da Lei nº 10.833/03 refere-se unicamente aos ganhos de capital objeto do art. 18 da Lei nº 9.249/95: “O ganho de capital auferido por residente ou domiciliado no exterior será apurado e tributado de acordo com as regras aplicáveis aos residentes no País”.

-Por sua vez, o comando do art. 26 coexistiria com o quanto disposto no art. 685 do RIR: “Os rendimentos, ganhos de capital e demais proventos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, por fonte situada no País, a pessoa física ou jurídica residente no exterior, estão sujeitos à incidência na fonte: (...) § 3º. O ganho de capital auferido por residente ou domiciliado no exterior será apurado e tributados de acordo com as regras aplicáveis aos residentes no País.”

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Tributação de ganhos auferidos por não-residentes com relação a bens localizados no Brasil

Artigo 26 – Primeira interpretação (2)

-Em outras palavras, o art. 26 da Lei nº 10.833/03 (ou, melhor, o art. 18 da Lei nº 9.249/95) não teria revogado a regra da “fonte de pagamento brasileira”, essencial para estabelecer-se a tributação de ganhos auferidos por não-residentes no País.

-Sua finalidade seria, portanto, a de adicionar à lista de responsáveis pelo recolhimento do Imposto sobre a Renda a figura do procurador do adquirente estrangeiro de bem localizado no Pais, vendido por não-residente, apenas e tão-somente quando o pagamento for efetuado por esse procurador, seja em virtude de razões negociais, seja em virtude de a fonte física do pagamento (conta-corrente) estar localizada no País.

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Tributação de ganhos auferidos por não-residentes com relação a bens localizados no Brasil

Artigo 26 – Segunda interpretação (1)

-A Lei nº 10.833/03 realmente teria criado – ou adicionado às já existentes – uma nova hipótese de incidência do Imposto sobre a Renda. Assim, a mera localização de um bem em Território Nacional seria capaz de trazer para o âmbito de incidência desse imposto os ganhos de capital auferidos por um vendedor não-residente, até mesmo quando o adquirente também é estrangeiro.

-Essa situação, em princípio, não é vedada pela Constituição Federal e pelo Código Tributário Nacional. Além disso, dada a sua natureza de lei ordinária, haveria como se alegar que o mencionado art. 685 do RIR (Fonte de pagamento) teria sido tacitamente revogado pela Lei nº 10.833/03, ou, que regra adicional teria sido introduzida no Sistema Tributário.

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Tributação de ganhos auferidos por não-residentes com relação a bens localizados no Brasil

Artigo 26 – Segunda interpretação – Argumentação em Contrário

- Mesmo nessa hipótese, o art. 26 da Lei nº 10.833/03 falhou ao conferir a condição de responsável tributário ao procurador do adquirente.

- Isso porque, o parágrafo único, art. 45, do Código Tributário Nacional estabelece que: “lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam”.

- Assim, o CTN apenas permite que a lei eleja como responsável pelo recolhimento do Imposto sobre a Renda a parte que for responsável pelo pagamento do ganho de capital a ser tributado.

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- Novamente, mesmo considerando-se essa segunda interpretação, o comando do art. 26 da Lei nº 10.833/03 somente seria aplicável quando o procurador do adquirente estrangeiro for responsável pelo pagamento do vendedor não-residente.

- Conseqüentemente, se o pagamento for efetuado diretamente pelo adquirente não-residente ao vendedor não-residente, ficando o procurador daquele primeiro apenas com o encargo de tomar as providências para a transferência da titularidade do bem alienado no Brasil, não haveria que se falar em tributação do respectivo ganho de capital segundo as normas brasileiras.

Artigo 26 – Segunda interpretação – Argumentação em Contrário

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Tributação de ganhos auferidos por não-residentes com relação a bens localizados no Brasil

Aspectos práticos (1)-A fiscalização federal pode, baseada no Artigo 26 da Lei No. 10.833/03, desde fevereiro de 2004, lançar o Imposto sobre a Renda sobre ganhos de capital auferidos em operações realizadas entre não-residentes, cujo objeto seja bem localizado no País.

- Questão: Poderia existir insuficiência de pagamento desde 1996, quando entrou em vigor a Lei No. 9.249/95?

-Para ter acesso às informações de não-residentes, vale lembrar que desde a Instrução Normativa nº 200, de 13 de setembro de 2002, estão obrigadas ao CNPJ as pessoas jurídicas não-residentes que possuam bens e direitos no Brasil sujeitos a registro público, inclusive imóveis, veículos, embarcações, aeronaves, participações societárias, contas-correntes bancárias, aplicações no mercado financeiro e aplicações no mercado de capitais.

- Questão: Transações com pessoas físicas não-residentes compradoras estariam alcançadas? Não há normativo que obrigue pessoas físicas a ter procurador para fins de CPF no país.

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Aspectos práticos (2)

- Vale ressaltar, contudo, que o procurador mencionado na Lei nº 10.833/03 não seria necessariamente aquele previsto na IN/SRF nº 200/02. Referida lei menciona apenas a palavra “procurador”. Nesse sentido, há a possibilidade de o procurador societário do adquirente vir a ser responsável pelo recolhimento do Imposto sobre a Renda nos termos da referida lei.

-Tendo em vista que a Secretaria da Receita Federal já havia demonstrado sua intenção em tributar referidos ganhos (IN/SRF nº 73/1998, segundo a qual o vendedor não-residente - ou o seu procurador - era o responsável pelo recolhimento do Imposto sobre a Renda auferido em operação de venda de bem localizado no País), pode-se visualizar o crescente interesse do Governo Federal em revogar o critério de “fonte de pagamento brasileira”.

- O risco de autuação existe e o assunto deverá ser discutido em nível administrativo e/ou judiciário.

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Utilização de tratados para evitar a dupla tributação

- Tratado Brasil e Japão (Decreto nº 61.899, de 14 de dezembro de 1967) - Art. 12. “3. Os ganhos obtidos por um residente de um Estado Contratante com a alienação de quaisquer outros bens diferentes dos mencionados no parágrafo 1 [bens imóveis] e 2 [estabelecimento permanente, navios e aeronaves] somente são tributáveis nesse Estado Contratante.”

- Secretaria da Receita Federal – Decisão nº 175/01 e Solução de Consulta nº 229/01, proferidas pela 8º Região Fiscal reconhecendo que a tributação de ganhos obtidos na alienação de participação societária no Brasil, por residente no Japão, sujeitam-se à tributação somente no Japão.

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Tributação de ganhos auferidos por não-residentes com relação a bens localizados no Brasil

Estruturas para discussão (A)

A

B

C

COMPRADOR

Exterior

Brasil

1

2

3

(1) “A” detém 100% do capital de “B”

(2) “A” contribui a participação em “B” para o capital de “C” (não-residentes) sem ganho – valor histórico

(3) “A” aliena “C” para o comprador a valor de mercado

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Tributação de ganhos auferidos por não-residentes com relação a bens localizados no Brasil

Posicionamento Informal da Receita Federal

- Seção Perguntas e Respostas IRPF 2004:- “Atenção: A partir de 1º de fevereiro de 2004, a fonte pagadora

adquirente, pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil, deve reter e recolher o imposto de renda incidente sobre o ganho de capital, auferido por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior que alienar bens localizados no Brasil, ou o procurador do alienante, quando este não der conhecimento à fonte pagadora de que o proprietário do imóvel é residente no exterior (Lei nº 10.833, de 2003, arts. 26 e 93, II).”

- Disposição similar à existente no §2º do art. 685 do RIR e do art. 100 do Decreto-Lei nº 5844/ 43