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Página 2 Sexta-feira, 7 de dezembro de 19*5 (TGLOBO SPORTIVO

|ÍpU5À-5E COnOLOÇÁD

Diretores: Roberto Marinho e Mario Rodrigues Filho. — Geicnle; Henrique Tavares.

Secretario: Ricardo Serran. — Redação, administração e oficinas: rua Bethcncourt

da Silva, 21, 1.° andar. Rio de Janeiro. — Proço do número avulso para lodo o Brasil:

CtS 0,50 — Assinatura: anual. CrS 25,00: semestral, Cr$ 15,00

ARTIGOS DE ESPORTES

CASA

18, Praça Tiradentes, ti?ABERTA ATÉ 22 HORAS

Já se acha mui Io bem encaminhada a campanha

iniciada pelos empresários do pugilismo, a fim de sele-

cionar o meio-medio que deverá enfrentar Freddie

(Red) Cochrane, o valoroso campeão da categor ia. Torneios eliminatórios já se acham em anda-

mento, por Ioda a extensão do território dos Estados Unidos.Cochrane ganhou o título de Fritzie Zivic, em julho de 1941, alislando-se na Marinha ime-

diatamente. A coroa ficou "mofando" durante a guerra. Hoje chegou a oportunidade para o

campeão-marinheiro encher-se de ouro, tantas são as "bolsas" que lhe têm sido oferecidas parauma luta em que o campeonato seja posto e m jogo. /

No terreno dos meio-medios se encontram 1 utadores de alia classe. Não há dúvida de que an-

daram acertados os maiorais do box, procurando escolher o primeiro entre os grandes, num "rank"

onde se notam pugilistas do valor de Ray Robin son, Tominy Bell, Jimmy Doyle, Al Davis, Roc-

ky Graziano e Tony Janiro, sem citar todos.O empresário Larry Atkins ofereceu a'Cochrane uma garantia de 50.000 dólares. E' quase

certo que o famoso Mike Jacobs não deixará a s orna chegar às mãos do campeão sem uma bata-

lha previa í

¦/.no, as.i.n. ¦¦...-.¦....:.. V-#*-i"—í ""Si.

li •PREPARATIVOS INTENSOS PARA A CONQUISTA DOPELA REHABILITACAO DO FOOTBALL DOS TR1-CAMP

Os uruguaios já selecionaramos jogadores que formarão oteam incumbido de deíenderfrente aos brasileiros a CopaRio Branco. Foram escolhidostrinta e três jogadores, a maio-ria dos quais, já conhecida dopúblico brasileiro e -outros, re-velados há pouco, que estão àaltura de defender as cores doseu país. A Comissão de Sele-ção Uruguaia, composta dos se-nhores Fermin Sorhnetz. JúlioV Canessa e Manoel Magan-no está tratando de resolver

áÈÊíU ;«• mWm ' íãm'^'\WB&&£ 'mÊÊmy

.-.;¦ .- ¦: yRwiZX&ràiVJÊBiMUXifUE^.ttítt -,-yyy.-yy.. yyyy. .-.:-:*Sf%!; ,¦ ' *§Ai %-}'M< - >- -

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[''-^¦iwMMJuawMiwBM—iii»1—iiwiwi'11111 mi mim i ' "i—ti—wmwmmmmummWÊmwkMmwmwwmMwmwm

algumas dúvidas quanto aosjogadores que foram convoca-dos, para evitar mais tarde dis-pensas que atrapalharão amarcha normal do preparo daseleção. Os jogadores seleciona-dos para participar dos treinoscom que contará o team quedisputará a Copa Rio Branco,em janeiro, e, posteriormente,o campeonato extra de BuenosAires, são os seguintes:Paz, Maspoli, Barrios (arquei-ros) — Mario Lorenzo, Tej era,Lopez (do Liverpool), Posamai,

TRIUNFO — TUDOEÕES DO MUNDO-

Raul Pini, Prado (zagueiros; —Culture, Sabatel (Rampla Jrs i,Obdulio Varela, Duran, Wash-ington Gomez, Manay, Capi-ga, Cruz (Wanders), L. Abeleira(halves) — Ortiz, L. Castro,Ramon Castro, W. Gomez, Jo.séGarcia, Schiaffino, Palero, Cia-vares, J. Medina, Gonzalez (doMiramar), Piengelíta (Defen-sor) Riepholf, Terés (Defen-sorj, Zapirain e D. Borges(íorwards).

Barrios, um dos ar-

queiros convocados

do fígado. estai bilioso, abster-sedos prazeres da mesa Levai avida sem saúde. Regularize assuas funções hepáticas com ENOe tudo isso se normalizará.Não sendo em vidros, não é "Salde Fructa".

r*S

PRÍNCIPES DO GOLF — Depoisque o profissional Al Ciuci tornou coube-cidas as verdadeiras estatísticas relativasao "layout" do Fresh Meadow CountryClub, cenário de memoráveis partidas en-tre Byron Nelson e Sammy Snead, resol-vemos explorar o "course", em toda a suaextensão, embora sabendo que, medindoo mesmo 6.800 jardas, nossa missão se-ria árduo problema.

As pesquisas indicaram que o sargentoFrank Strafaci, recentemente chegado doPacífico, usou um "iron" n. 6 para o seusegundo tiro, esclarecendo que "deste mo-do conseguiu ele ir alem do "tee" cin-coenta jardas". Tivemos ainda uma des-crição completa de todo o jogo de Slra»Jací, tiro por tiro, o que faz crer que oensinamento não passe despercebido aNelson ou Snead.

O sargento Strafaci esteve competindoem provas de amadores e profissionais,embora atacado pelo que se chama "jun-

gle feet", moléstia asiática que ataca ospés, o que, talvez, determinou seu liecn-çiamento. Durante mais de seis mesesStrafaci não pôde usar sapatos.

O jovem e delgado golfista, que temganho grande número de campeonatos,desde antes da guerra, deverá fazer umestacionamento num centro recreativo doExército, para curar os pés, com exerci-cios constantes, porem moderados.

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O «LOBO SPORTIVO Sexta-feira, 7 de dezembro de 19*46 Página 3i

. ___„-- ^^j^|^(niaCTM1>pPtM»»MMl»«»^^

EAfíiO

FILHO gi™^^^^^^"^-^*^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ 1II

__„ -,-, --^-==^^ss^| pa r-ftlWiEli%Ã FILA _|_sll

_ nianfe da porta do Hofel FZórida parará o ônibus en-

1 nZndado Por Tirso Cabalero. Havia gente na cal-1J

PalZts slara n enquanto os jogadores subiam O^nlrflafmra o"elevador, fora lambem para a calçada cManolo largara o „

ônibus seguiu pe:a%T flórtáí Ninguém talou durante alguns minutos.

ifinlàalÓ quebrou o"Menlio quando o ônibus começou a

inr rvela Calle 18 de Júlio. "Hoje eu comerei a bola

vltofSe: "Eu quero ver se algum uruguaio e capa, dellt marcar um goal". Domingos trincou os dentes era

melhor ficar calado, não dizer nada. Foi ai que Vi,Unes11, L l\ «uma parede riscada a carvão: Uruguaios cin-

ZVhràÍüefroT^ero "Olhe ali, ali" - Vinhaes apontou.™nhn,ifteul-pare" - Alarico Maciel quase deu um gritoftotsvèamo palpite de um torcedor de MontevidéuE,.„S' na parede: Uruguaios cinco, brasileiros zero.9"cZuhevr Iode seguir - Vinhaes ordenou virando-sc a

Chaufjeur, vuu: _ E a(/ora cantemos todos a

seguir^ Pa™ ^.A0/™°ym/ dois três. Nós somos da Pátria

Tamrda0 Ws^oidZs^r' ela 'amados,

nas cores de

iossa farda1, rebrilha a gloria, fnlge a vitoria .

0 A medida que se aproximava a hora ãairraMaçãx>P nhindavia Corrêa Meyer sentia maior necessidade deJnr _>w Si''**« dsse "Fique quieto, Riva. Você nao

a ¦%' nívadavilfoi ata o portão. Aquela casa da rua

Carandafal-e^a o número nove - tinha uma varandannl^rtn bem larga A ama empurrava o carro do Raul-C-Sho

o RaulSnho chorava. Do outro lado da rua, o aj-

vi farlte Raul Tavares perguntou alto se a Copa comomiranie £"¦*¦• respondeu Rivadavia. "E você acha

Sa ginTpodc vencer?" Rivadavia achava. "Com aguc-

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vüizaçáo Brasileira, rua do Ou ¦

I vidor n. 94. JgLbsbsse^^

le scratch?" - o almirante Raul Tavares ^uvt^ com acabeça, atravessou a rua, veio conversar no portão comRivadavia O Raulzinlto continuava chorando. Esta qua-se na hora" — Rivadavia achava que falando ficaria me-nos nervoso "Eu, por mais boa vontade que queira tercZioscra%.h, Riva- o almirante Raul Tavares deixavasubentendido: o scratch c de você, Rwavocè^é meu gen-ro - não há jeito". "Que tem o Raülzinho?"- Rim-davia voltou-se para a ama do menino, ™ao sei —disse

a ama. Rivadavia pediu: "Entre um pouco álmirante Euvou ver se calo o Raülzinho". O almirante Raul Tavaresentrou, Rivadavia empurrou o carro para cima c parabaixo, na varanda, o speaker anunciou que os uruguaiostinham acabado de entrar em campo.

• * •O Quando os brasileiros chegaram ao Estádio do Cen-ó ienario ainda se disputava a preliminar, havia poucagente cobrindo os degraus de cimento. Também às duase pouco começara a chover, o torcedor retardou o momen-to de ocupar um lugar nas tribunas. Sem que ninguémsentisse, o Estádio se foi vestindo de público. Acabara apreliminar, os uruguaios entraram em campo. Durantedois minutos a multidão não deixou de bater palmas. Vi-vhaes e Irineu Chaves deram as últimas ordens. Mar Umseguraria uma das pontas da bandeira uruguaia, devia cor-rer na frente, como canitão que era do team, a bandeiraprecisava ficar bem esticada, sem uma dobra. Pronto?Pronto Mariim segurou uma ponta da bandeira, Dcmtn-gos outra, a bandeira uruguaia cobriu a cabeça dos jo-gaâores brasileiros, assim o scratch apareceu diante damultidão. De cima, a torcida uruguaia via a bandeira azule branco correndo em volta do campo. Os gritos de Brasilecoaram nas tribunas AmSterãam, Antuérpia, Còlombes cAmérica Os brasileiros pararam no centro do campo, Mar-Um, Vitor, Domingos e Itália ficaram segurando a ban-deira, os outros jogadores formaram um circulo em voltadelas e ergueram três burras ao Uruguai.

» * *jb Apareceu Tejada, de "short", com um paletó esporte_¦ azul debrnado de branco, um "cache-col" branco, um

boné enterrado na cabeça. Vinhaes cumprimentou-o, apre-sentou Mariim, "capitão de Ia equipe, serior Tejada emuma mistura de castelhano e português. Irineu Chavesentregou a bola Mar Grenor. Tdada apertou-a entre asmãos Em volta joaadores brasileiros e uruguaios se abra-cavam Nazzazzi só se lembrara de Domingos. "E Nilo?Não vio? Foi bom Nilo não ter vindo". Vinhaes exnli-cava que pela combinação entre a CP.D e a Associar.tónUruguaia, vodia haver substituição de jogadores. Teia-da conhecia o acordo. Os fotógrafos surpreenderam Vi-nhaes e Tejada, Tejada entre Martim e Nazzazzi, Domin-gos apertando a mão de Nazzazzi, depois pediram uma posedo team Os uruguaios posaram com a defesa em pe, oalaauc de cócoras, os brasileeiros bolaram no centro a "cor-

beille" de flores oferecida pelos uruguaios. Vinhaes ficounuma ponta Irineu Chaves na outra,metade dos jogadoresde pé, metade ajoelhada. Parará de chover. O campo, po-reni, estava molhado e fazia frio. O tempo era uruguaio.Tudo ali era uruguaio.

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5 Martim é Nazzazzi pararam diante de Tejada. Che-

nara o momento do "toss". Tejada tirou do bolso uniamoeda de "di?z centésimos", exibiu-a na palma da mao.Martim disse: cara. Nazzazzi disse: "Ia cruz". Tejada ali-rou a moeda no ar, quis apará-la. a moeda, caiu na q-a-ma Cara. Martim olhou em volta. Soprava o vento madireção norte-sul. Martim não respondeu logo. A banda-ra da CBD tremulava na torre olímpica, se o Brasil ven-cesse, acabado o match, a bandeira brasileira subiria. so--inha e sozinha ficaria lá no alto da torre olímpica. Mar-tim apontou para a tribuna Amsterdam. "Eu fico comaquele lado" Nazzazzi deu as costas, dirigiu-se paro.^ olado da torre de Còlombes. Còlombes lembrava o primeirocampeonato olímpico, vencido pelos uruguaios, Amsterdamlembrava o s:ounáo. Martim também rodou sobre os cal-Tãnhares Com um pouco os dois teams estavam forma-dos Quem estava no goal uruguaio nao era Ballesieros,era Machiavelo. Os outros, porem, se chamavam Na^auí,Mascheroni, Gestiâo, Castro, Duharte, Cea...

r* O coração de Rivadavia Corrêa Meyer bateu mais

6 torte quando o speaker, depois de um m^»5*gs„ L os dois teams prontos, so faltava o apito de Tejada

disse-'"Duharte movimenta a bola. dá um passe pvaCéa atacam os uruguaios". O Raülzinho calara a boca

douaSiilvia sorriu para Rivadavia. Rivadavia empur ou o

cano do Raülzinho até a garagem, depois voltou A voz ao

Zeakei se afastava, se aproximava: "Castro passa a Ga-

Sa Ivan torna a bola de Garcia, avançam os brasileirosntniun ia varou o Raülzinho ameaçou chorar de novo.Rivadavia Paiou, rro mais devagar, paranãovTderumZ letSdo ataqle dos brasileiros. "Gra-

dZ rZebea bola. passa a Leonidas, Leonidas emenda um

teVaço, MacVavelo defende". Rivadavia s^™:^™*"" , '. ¦ . j,„. „,,„ mmtp auase os hrasdeiros tinhamSulvia veio dizer que quase, iiuuòl. v,

respondeu: "Eu ficaria admirado se o senhor ministro naotorcesse" O ministro Araújo Jorge não olhava mais paraCastelo Branco ou Alarico Maciel. Os brasileiros volta-vam a atacar. A bola veio alta, Graãim pulou com hoz-zazli a cabeça de Graãim foi mais alto do que a cabeçade Nazzazzi, Graãim girou o corpo no ar, ficou de costa,para o goal, cabeceou para Irás, para Leonidas. LeonidasPsoltouopé Machiavelo abraçou a bola. ^ma coisa i^eu lhe queria dizer, doutor Castelo Branco" Cast^wu.-ro nrestou atenção. "Eu — continuou o ministro. Aimi]oforae - desde ontem desisti de mandar seguir oswja-^dores" "Por Que?" - Alarico Maciel perguntou. "Porque

todas as informações que recebi í^l^-^hoZ^rãacompanhados e às nove e meia estavam no hotel paiadormir", * * ;.

o "Eu não dizia, Irineu? - Cabelero segurou oibrà^ò

O de Irineu Chaves, sem tirar os olhos da bola - Veja _•>Gradim" Irineu Chaves via o Graãim, via o Leomda.,

vlaoPauUnho, via Iodos os jogadores. Martim tomara con-Ta do campo Um uruguaio perto de Irineu Chaves res-.

muwoir tivera se parece con Zibbecclii A' Onde Martim

TomgbÈcartanã jogo? - era 0 que irineu Chaves queriasaber De Domingos ele não se espantava. Houve uni mo-mento em que Duharte ficou a três jardas do goal Ouan-do ele ia chutar, .quando a multidão se ergueu, abrindo aboca, para o grito de triunfo. Domingos surgiu botoua£na frente, deu um dribling de um ^ni^etr0J^U]\^%saiu com a bola, andando devagar, como se nao l^esse

pressa9 Cabalero leve que arrancar um lenço do bolse e

passá-lo pela lesta, Irineu Chaves soltou um suspiro que

lárecàsaido do fundo palmados /;oeí«sv5c^^t°gia^spirar à vontade. "Domingos nao falha -fez Irineu Chaves- Mas um dia cie me mata antes âe salvar o goal .

* * *Entre a grade e o campo havia uma pista de quatro

metros. Era âe lá que Vinlíaes Aymoré farino

Benedito e Canali assistiam^ao jogo, deitados, ™<u>l°fdo outro "Es como se tuvieran hambre " — foi o queViJiáes ouviu. Sim, era como se os brasileiros

fstive^sancom. fome, fome de bola. A impressão de que ia ser ummatch fácil para os uruguaios se fora de,vez l™ia,*ainda tratava de animar mais os jogadores. Jaróas!Ss voltava-se, escutava Vinhaes. "Procure-centrar

gj-„ „ r,-,hrca de Gradim". Jarbas acenava um sim, a pnmefra bia que éle pegasse, Vinhaes haveria de ver ma

S£ pTa a cabeça de Gradim. "O que eu gosto Je

rrn-tim — Vinhaes entrelaçou as mãos, fez um pequeno?rr rsciro de osso e carne para descansar o queixo, Os-

SoSafa que Vinhaes <^!^dfiaag£$L:more também — O que eu gosto de Graãim e que cie en

Tasobreosbacks, iodo mundo imagina que ele vai caber

cear pára o goal e ele cabeceia para trás. Em uma dessasl-rondas faz um goal'. Martim avançou com a bola. a

Sí dos pés "de

Martim, foi para os pês de Jartjaj.larbãs mandou a bola direitinho na cabeça de GraãimrrndhJr^odoUo corpo no ar, ficou de costas para o goal.fe?frmâ-paraleonidas. Os braços de Aymoré e Oscanno%laam o pescoço de Vinhaes, Vinhaes recebeu beijosvn rosto os corpos de Benedito, de Canali, rolaram pela

pitei StbVawíS», a bola estava no fundo das redes. Ma-

chiavelo ainda não se levantara.

Podiam-se contar as palmas, localiza-las Elas par-X v liam de onde estavam alguns brasileiros A niuUiãao

ficou quieta, sem saber o que fazer com o goal deLco-iMas achando exagerado o entusiasmo que ^ apossara

dos iogddores da camisa branca com a gola azul. Valaaue Leonidas saltasse de braços abertos, que gritasse yoa,.'Até

o keeper, porem, atravessara o campo para abraçarLeonidas Leonidas caiu, os jogadores brasileiros amon-toaram-se em cima dele. Por alguns momentos ninguémviu Leonidas, depois Leonidas apareceu de novo, foi car-regado em triunfo, havia jogadores — o half direito, a¦multidão não sabia o nome dele, nem o nome do extremaesquerda, o do center-forward, sim, porque ele usava uninome que todos os uruguaios guardavam: Gradim — eu-xugando lágrimas com as costas da mão. A bola ficara nofundo das redes. Machiavelo já se levantara, Nazzazzi, âecabeça baixa, apanhou a bola, chutou a bola para o meiodo campo. Um'a zero não queria dizer nada. Daqui apouco os uruguaios fariam um goal, e depois outro, e de-pois outro. Òs brasileiros iam ver.

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fSWgoádnvocl quer s-aber de uma coisa Riva? -

o almirante Raul Tavares estava ^"odortó^t',1 — Fu acho que esse scratch nao e tao num quanto se

™ns\7" O carro de rodas de borracha do Raulzmho desh-1oZela°varanda o «^«^^S^leí°' ^^ ^tar escutando também a vos^do^ speaker.

~ o ministro Araújo Jorge torceu o corpo pregado na

7 cadeira Jarbas chutou, a bola passou raspando a ia

SSTXgS&fS!^ iUtón.». castelo Branco

A redação estava quase vazia. Eu ouvi o speakerdescrever o goal âe Leonidas — o Otaviano ligara o

radio perto da janela — e sorri para Roberto Marinho, queentrava "Como vai o match?" — perguntou Roberto Ma-rinhô "Por enquanto, vai bem. — eu respondi — O Leo-vidas acaba de marcar um goal". "Você acha que os bra-sileiros podem vencer?" Eu queria achar, bem que ,miavontade de achar. "Relo menos de zero, Roberto, ^gçn.cnão perde mais". Roberto Marinho devia ver: Quando osbrasileiros tinham partido para Montevidéu, ninguém, n.n-

guem acreditava que eles fizessem alguma foisa E o

goal de honra foi feito, Roberto" aberto Marinho disseentão que, como não havia jeito de uma vitoria dosorasileiros, o melhor seria pensar em uma pnm eu a paginaforade football O "Asturias" levara de manha o Arthui cser

nardTparaoexilio. E era isso que o Santana vinha mos-

Ztcomum punhado de provas fotográficasaindavm^das. -Vamos fazer um "pass-partout" de

7?naJf™ 'Ses

sobre « partida do Bernardes. A Copa, ^inoelGonçaive^_ o Manezinho aproximara-se fJ^r^SoüriJa:

Õycrites".

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Página 4 .sexta-feira, 7 de dezembro de 1945 O G1ÍOBO SPOFTSYO

OS MAIORES ASES DO FOOTBALL BRASILEIROIM

LU L...-L-U-U-LX 1.1. I I lll.tlll ItiwaMiMaaWWIatalaOT ^^m^^^^s^^^^samsmBmmwtmmms^s^ssm^B^^^sss^.

Domingos, Tim e Leonidas, cm companhia de Hermôgenes e Johnson

te

CAXAMBÚ, i.ovOltibro fEspecial para O GLOBOSPORTIVO j — Há um grande ás do passado eiiírb osirranães uses do f«.oVnaíi brasileiro do presente. £' eleííern-íOgenes Fonseca. Quase não se necessita recordara passagem desse magnífico crack americano pelos gra-sriidos nacionais. Koiniogenes. que não é, evidentemen-te, de tão lctigc, já Íoi scratchman brasileiro e car:oca,

•e como scratchman jogou com Leonidas e Domingos.Hoje eles se acham juntos, mais uma vez, na expec-(ativa, de acontecimentos que poderão perfeitamenteKchsagràr o rosso despoiío. Encontram-se juntos, é vet-4r«,de, mas com missões diferentes. Domingos e Leoni-<-'as ainda jogam, ainda são cracks. Hermôgenes, porem,<orve a ambos, sen indo ao nosso football, como audliar•Je Flavio.

UM HOMEM QUE VOLTA OS OLHOS PARA TRÁS

Se a vida ícvcrvou para outros, inferiores a ele emqualidades técnicas e em caráter, um destino mais pro-missor, Herniogenes não se zanga. Não é homem decomplexos, nem de revivescencias que pouco resultadotrazem na tiáíka. Senão é só vê-lo, todo desvelo.s. to-flo carinho, saindo de seu mister para servir um joga-dor à mesa, paia atendê-lo em seu leito, quando en-

-fermo, para fazer por seu semelhante tudo aquilo queJutn homem de bom coração pode e sabe fazer.ÍJ O yassedo para ele é passado.* Não descansa osfjòlhos nos títulos iceebidos; não lhe preocupam a !-maSft#o prestigio de ter sido, numa época em que se joga-a.^football msnos com o cérebro do que com a inclinação,Sp-jprecursor de uma tática, que com o tempo receberia|^p; título ve "marcação cerrada". Este é o Hermôgenes de^güe iremos falar.WÊ&t -'*c SEMPRE

T77I71AR. ATÉ OS 36 ANOS

£%f Hermôgenes é filho do Rio de Janeiro, tendo nas-

f.eTdo no cenvro da cidade, em 1902.Jogou football no América, de 1925 a 1932. Foi an-

tes do Andaraí, clube 'jue o revelou como half-back, cen-tcr-half c centcr-fCrtard

Caso curioso: He:n.«ogenes jogou até os 36 anos deidade e sempre em primeiros quadros. Depois ie terdisputado um Camj < '.nato do Mundo, de ser caraptáocarioca e brasileiro, íoi parar numa sub-liga. Onde en-cerrou sua carreira.

TRINTA E DOIS JOGOS INTERNACIONAIS

Quantos jogos internacionais disputei ?Hermogeics responde:

Trinta e dois jogos internacionais. Depois fuitreinador do América, do Andaraí, do São Cristóvão c daPortuguesa.

Agora, casado e pai de dois filhos, continua presoã sua paixão da infância. A C. B. D., que nele de-posila a máxima confiança, não deixa de chamá-lo nes-tes momentos. Hermôgenes atende ao chamado paratrabalhar. E' dos que mais trabalham e dos que maisficam no coração dos "astros" de hoje.

NUNCA FEZ PENALTY E NUNCA FEZ GOAL!

Pergunto a Hermôgenes se, como half, ele havia c'>-metido muitos pcnalties. Sorriu e afirmou;

Nunca cometi penalty em minha vida!Depois salientou:

Em compensação, nunca marquei goals. Tenhoa honra de, por outro lado, jamais haver sido chamadoà ordem ou citado como agente provocador, como indis-ciplinado ou coisa parecida.

O APELIDO "LON CHANEY"

Em sua época de crack, o nome não era o principal.Quase que o conheciam por "Lon Chancy". A alcuabafoi arrajada por Mario Filho. E pegou. Até os mais in-timos chamavam-i:o pelo apelido. Por outro .lado, elenão se zangava. Aceitava o cognome como uma co^«diiiples. Estrilar seria pior...

A MAIOR GRATIFICAÇÃO: 50 CRUZEIROS

Quando indago se guardou muito dinheiro do foot-bali, Hermôgenes sorri com um ar terrível de des - in-solo.

Não tive muita sorte porque fui crack na ép»' ado amadorismo.

Depois revela:Contudo, a gente arranjava uns "bichos". Aliá<?,

a maior gratificação que recebi foi de 50 cruzeiros Foinuma peleja com os uruguaios (campeões do mundo),disputada no campo cio Vasco. Não me recordo de lerganho coisa melhor...

O MEU MAIOR DESGOSTO E UMA CALUNIAHISTÓRICA

A conversa que mantenho com Hermôgenes é longae não terminaria já te fôssemos esmiuçar outros aspec-tos do football ca:loca de sua época. Ele recorda comcerta tristeza. apVíar dos anos, já terem passado:

O meu maior desgosto esportivo foi o de haverperdido para o Vasco aquela "melhor de três", dispu-tada cm 1929. Nui.ca üipus que pudesse amargar Mi.toum revés !

E você rcredit . que Floriano houvesse, como sedisse, traído os companheiros, Hermôgenes?

Não. O que se disse sobre Floriano, não passoude vil calunia. Foi a calunia que fez historia e cuiaúnica virtude íoi a de derrubar um pobre homem, pcv-que Floriano pedira três mil cruzeiros ao clube, na vfr>-pera do jogo. sofreu a maior tragédia que se pode sofrer,dentro como fo*a do esporte.

TRÊS FENÔMENOS INDISCUTÍVEIS;LEONIDAS E FAUSTO

DOMINGOS.

Antigo companheiro de Fausto. Leonidas e Domingo*,Hermôgenes tem por eles grande admiração. Venera nes-mo o espírito do primeiro. Rccordantlo a passagem dostrês pelos campos nacionais, Hermôgenes salienta:

— Foram trê; autênticos fenômenos. Classifico, no en-tanto. Domingos, como o mais privilegiado. Nasceu parao football c ainda chegará a avô jogando o que joga...

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 7 de dezembro de 1915Página 5

\, ._* \_^fl X. ÍImJ Mm ^m \+mJ m\ m\y 3*mJP Mm-*® ________—,

r— ——' . .,__, || "Ura tico *

v*nrAS NETTO — Cessaram os últimos estouros da propaganda, veio a eleição, fecharam-se as

li Aoora começou a apuração ão pleito... O resultaâo da apuração será a vontade nacional. Vamos

rtar esá página na historia da vida brasileira. Agora é preciso lembrar a campanha âas Copas, que es-"amos

às vésperas de realizar.

vuriiAitnn TOPES — Por isto mesmo as atenções — as atenções que puderam sobrar do pleito —

Zt nu. Caxambú Ali havia bola, apesar de votação também. Deste modo, assim que o pleito con-

SwSSaru^se saber o que houvera na concentração dos cracks. As noticias foram am-

madoras.

ARY BARROSO

*<r

rena i leiComo'' Pois causou profunda tristeza nos círculos desportivos cariocas a noticia

do fracasso üo segundo ensaio dos scratchmen bra-sileiros. Sobretudo porque esse fracasso revestiu-seãe cores decepcionantes e ãe estranhas finalidadesde desinteresse por parte de alguns jogadores, querepresentam autênticas esperanças ãe todos os quequeremos o triunfo de nossa representação.

LINS DO REGO — Flavio Costa este ano nãoestá contando com as mesmas possibilidades ãe .944.Uá uma certa crise ãe cracks, alguns csgotaâos, ou-iros âoentes. O (jrande Domingos apela para umdescanso com a tocante desculpa âe que os novosprecisam aparecer. Biguá não pôâe ajudar os seuscompanheiros, premido pelas circunstancias.

MARIO FILHO — Cabe ao Brasil, também, pre-parar-se para organizar o Campeonato âo Mundo.Se a necessidade de um Estaâio Nacional ja_ Unhaprovocaâo um movimento âe vasta repercussão, foi-canâo a apresentação de maquetes. estudos ãe pro-jetos e uma promessa formal do Governo .agora naose poâe perâer mais tempo. Nem Pacaewibv nemSão Januário os ãois maiores estaãws âe que ãis

põe o Brasil,'estão à altura de um campeonato do

mundo. .

"TT"^ || "Ura tico * 1

~ " |

—¦—•

:-i

\ febre de inovações que neste após-guerra

domina os meios de transporte, ^crahnen-. . nn lorreno automobilístico, produziu <» ve»

' >l» nue vemos acima, denominado auto-ciclo,

„m cavalo. Seu preço, s£»teJ^™Mas oultrapassará a quatro mA *e>r >s

mal« provável é que¦ ¦gJJSaoVpS coEsti-

_r_mm-?~%£tt " WWt"'çoamento.

_m^t%%^^iWmh tparo de terreno, sem afastar a

palmo dos seus pés. _ /nni/,,,0. Tã0O MAIOR IMPROVISADO*^ ?m

carreiraimprovisador que no inicio*«« f fooibaU.foi dito que introduziu o futurismo

,,c DPirr^n — S' diücil surgi,O DE TIRO MAIS P«J£TSU * rfc Ruhen!

um jogador ãe tiro mais g«g mcdkh foi um

Saltes. Tão preciso que, como ce Df> ,_dos maiores "artilheiros A^jua precisão

0 D, chute »e Bjcor^rsr0/a:

Campeões Caro Fluminense Foot^L ^^'ffiífJS

10(M5 _ 1903 - 1909 - 19" - «u1940 e 184*Uj. O

_ 1924 _ 1936 - 1937-T hMJ __ w21 _ 1925 -Flamengo em 1914 - 1915 - 19-° Q Botafogo1927 - 1939 - 1942" "igaa - 1934 e 1935... Oem 1910 - 1930 - 1932 -

J933_ 1928

_ vamos poro juiz em apuros!Troc are mos oapito!_ penalty, juiz!

Que faz que nãoapita?

— Já apitei.

portiva cie McGuire, tanto sob a dueçao 00 Rourke, na.Uni-versidade de Syracuse, W*>g*Conhecida Foi em Colgate que Jrmmyversidade de Colgate ^basí,^cnsC^" asCensão. Foi ali que ele bateucomeçou a dar os primeiros passos paia.a• asc«\ egundos>

na Prima-„ campeonato cio ouarto

J^^^^^^e^nhoaquinze cor-

vera. Durante a Primavera e o Verão de ia« ^

ridas, sucessivamente, nas ^™^M^e „ ma tarde chuvosa,siões em que venceu «toc°/r°v" n* "^ *£?

correu 100 metros raso*

cm „„e se chutavam diversas provas Campeonato na „oade *g£*^

recorae.JS 10 segundos, 220 metros em 22 segundos e 440 metros *M»-£ e* .^

QuandQ esta guerratm '"b-notavel^ne

esse Jovem ««^^_^__\ __1__%£%£m, feitos de McGuire serão propala-

dos aos quatro ventos".

• \

S AB 1

_ Qual o cluue que teve adefesa vazada menor n<n*oerode vezes, no campeonato quefindou _

— Quantos goals fez .era-cio na "Copa do Mundo ? -

1.-0 — 3-4 — 6?_ Que clube carioca fez

ama excursão ao Uruguai e a\rcentina, em 19-9. .

_ ror quantos jogadores cintegrado um team de vollcy-bali? „ f,r, Como se chama o 1»moso general ™rte-america«odesta iiltima guerra que pa tcipou como atleta nas Olim-

píldas de 1912. na Sueca?

(Respostas na página 11)

judicado Pei» chum « caxwcaB P c&m_os paranaenses de ]jlr

^.™» carioca. _peonato Brasileiro

& Sá fez o

jo pQr ^O Vasco^da Gama venc

5x3. _ O

peito, com 6 o** j- »«-^^,

H O Boca Juniors sa^ra-se campeão^arge eras de seu em-onteo «>m de pn .

s^^„iSofím^o;£n»Âs^de luta, Gracie c Ono empataram. .

pÍTdo, adotado ^^SS^Si^Sáí • ** b-dos. Os teams podem ser constitmdos^^^^ mcios dc fazer pontoias entram em Jogo. Vale tudo. como no ™^« c ™

mesm0 temp0. Prova-é atingir a meta contraria com uma bola ou, « se

encontrosvclmente, varias ambulâncias ostaconam por per.o, au

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Páírina <> Soxta-feirái 7 de dezembro de 1ÍU5 O ULOltO SPORTÍVO

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ÉÈÈSÊm-Silf*li

Xguí está o trio final dos juvenis do Fia-mengo. Esse "trio" conseguiu manter-se in-vulnerável em onze dos vinte e dois jogosdisputados. E apresentou a magnífica pro-va dc segurança de ter deixado passarapenas treze bolas cm todo o

campeonato

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m%ihiM\mttWuiif'''<f"MmL'mM*L'**''-'*'i*' ç*^*»-fw«-^^rr!síí3trír»sr ".-íMsaBwwte"--**' 'Ki*M

IUma das circunstancias que maior brilho em-

prestaram ao título de campeão de 1945, con-quistado pelo Vasco, foi sem dúvida a de

ter sido esse titulo conseguido sem derroto. Prin-eipalmcntc porque desde o advento do profissão-nalismo não se havia verificado até este ano noscampeonatos da cidade um campeão invicto. Masnão é do Vasco que vamos tratar nesta reporta-gem. O que vamos focalizar aqui é o outro teamque conseguiu também em 1945 um titulo de cam-peão invicto, sem que ao mesmo até agora fosse,todavia, dada a projeção merecida. Trata-se cioteam juvenil do Flamengo, que numa árdua cam-panha de vinte e dois jogos, manteve-se invicto,perdendo apenas Ires pontos em outros tantos em-pates. Nesse ponto, aliás, a jornada dos juvenisrubro-negros foi até mais apurada do que a dosprofissionais cruzmaltinos que só disputaram de-zoito partidas e tiveram quatro empates.

RESULTADO DE UM TRABALHO CUIDADOSO

O brilhante feito dos "Garotos" da Gávea re-flete, aliás, o trabalho cuidadoso que o Flamengotem tido com a sua seção juvenil nestes últimosanos. Poucos são os clubes, em verdade, que tem"acreditado" tanto em que a renovação de valoresdeve partir dos teams juvenis como o Flamengo. Ecabe aqui nestas linhas uma referencia especial, ede inteira justiça ao trabalho do Dr. Amado Ee-nigno nesse particular.

Eis o trio médio dos juvenis rubro-negros.Os três jovens assim formaram um setor degrande eficiência, que muito rendeu para o

conjunto e para a conquista do títulomáximo

O antigo campeão rubro-negro, carioca ebrasileiro tem se desvelado no preparo téc-nico e tático dos juvenis do seu clube, auxi-

liado nessas funções por um outro dedicado ru-bro-negro, qual é Nelson Ayres. Graças, em grandeparte, aos esforços dedicados de Amado Benigno eNelson Ayres é que o Flamengo tem conseguidofigurar, sempre com destaque, nos certames juve-nis de football, tendo sido campeão em 42 e vice-campeão no ano passado.

|>AsilsA

sWMwraxJW-^SBSSttTBíSS^^

O ataque não destoou da eficiência do con-junto campeão. Rápido, controlado e agres-sivo, o quinteto dianteiro dos juvenis ru-bro-negros assinalou nada menos de seten-ta e dois goals durante o campeonato, sendoquarenta e dois no primeiro turno e trintano segundo. Foi assim, fora de qualquer_dúvida, um setor positivo com uma media

de três goals por jogo

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fO GLOBO SPORTIVO Sexta-feira^»7 de dezembro de 19á5

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L_ Volante dando instruções aos players do Lanus

BUENOS AIRES, dezembro (De Carlos tle La Barça, especial para O

ri or<) SPORTIVO) — Carlos Volante continua pensando no football bra-

sileira Depois de prestar serviços ao Flamengo durante tantos anos, regres-

Jou ísua terrà para descansar. Acabou, porem, aceitando om convite do

Lanus para treinar a eqnipe ue profissionais. O team não desenvolvia boa

;f- nranJe c precisava evitar o descenso. Carlos Volante t«nojt conta dos

jg dores começou a trabalhar. Lançou, com absoluto sucesso o s.st^na de

L? lcílo cm diagonal. Desconhecido na Argentina o método de Flavio, o™üSod-cr

do Flamengo surpreendeu os adversários. River, Boca e In-

:Ílic, os quadros que obtiveram melhore, classificações ,a empo-

rada de 45 não conseguiram vencer o modesto esquadrão do Uanus E o.

íetnador Carlos Volante teve a alegria de ver a sua eqüino colocada em

sexto Saí. no final do primeiro turno. Ameaçado de ficar em ultimo lugar,

o Lanus passava a figurar entre os contendores difíceis.

No segundo turno, porem, as coisas não correram da mesma forma

contusões, Volante sofreu alguns reveses. No final, poiem, recompôs a cqi

o pôTe memorar a situação, deixando para trás seU «on^te. J-unfa^

ra assim, a diagt nal e Volante começou a ser colado como prepararei ü*

equipes de football.SUBIU A COTAÇÃO

.!, nfirinl da Associação de Football da Argentina,Encerrada a temporada oficial tia ass. „,MVirito e

r-i-l • Votante iá pensa no futuro. O Lanas quer renovar o seu contrato eCarlos \oL.mc j~ pi •«...» técnico v.uc emprega aoutros clubes argentinos voltaram a atenção para o' t*n»° *J

^J su_tática brasileira. Mas não só em Buenos Aires a

^^^u a0bindo. Do Chile, o Everton de Valparaiso acaba «L nj«^

^^veterano esportista Com a sa, a de «oJLa Im c -

^ ^^ ^ ^obícr o concurso de Volante. O M\et nau, u^ 5;„„„,rii

ber as condições em que o técnico do Lanus ma para o U.ugu.u.

BRASIL, O SONHO DOURADO

- wsair nada Pensa no football brasileiro. Rio ouMas Volante nao qu^dccHhia^Pc ^ ^ ^ Q

Rão Paulo é o seu destino. Nao faz segreao _ bandeirante

Bra,il. Pretendia ser o treinador deuma cqu.pc^caiioc^ ^^ q ^

Acredita, mesmo, em viajar para a c.u»u

n.iais prático de concretizar esse sonho.

iJltSO

>Sfc

LéiiicoFamoso linimento,

, combate as doresmusculares, torce-duras, inflamações,clátlca, lumbago.

Pe a Óleo Elétricodo Dr. Charles dcGrath

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¦Um pouco de basket, como treino para football

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Conhecedor cios segredos da de/esa ceíTO^wwnírodtteiu modificações no sistema de jogar

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JPaii-Jna 12 Sexta-feira, 7 de dezembro d* 1945 O GLOBO SFOJCTIVO

L% CONCENTRAÇÃOU 0 BRIGADEI

t-m1."--? yyi"-p- ¦_0_aS3aa_a_aaWa*aaaaaBaíB_C?^*Talvez se encontre uma justificativa para aaparente apatia dos scratchnieà concentrados emCaxambú no desvio das atenções da populaçãolocal para outro assunto muito diferente do foot-bali. Quem esteve aqui em 1!)33, quando jogado-res se concentraram para disputar o campeonatodo mundo, pode sentir bem a metamorfose doscenários. Os "cracks" deixaram de ser ídolos, deser .seguidos pela garotada, de serem apontadosna rua. A vaidade humana, sem querermos serprofundos, é uma coisa muito seria, e a de uniídolo das multidões mais seria ainda. Imagine-mos o Heleno, por exemplo (a despeito de suaboina, dos '!swcaters" espetaculares e do ar cine-matogrâfico) deixar de assinar autógrafos, porqueas "üeautles" de Caxambú estão com o pensa-mento voltado para o brigadeiro "que é bonito esolteiro?"DEPOIS DO DIA 2 AS COISAS IAM MELHORAR

Na verdade, desta feita Caxambú era todinbado Dutra, do Brigadeiro e do Fiúza. Dizer todinbado llolim Telles, também, parece-nos exagero. Apopulação — mau grado a tradicional hospitall-dade — estava decidida a só tomar conhecimentodos Ademir, Domingos, Leonidas e a ser "amigado Lelé" depois do dia 2. Era duro admitir talIndiferença, mas era a realidade. Os ressentimen-tos não foram maiores porque os scratchnien tam-bem sofriam da mesma febre partidária.

A LÍDER PESSEDISTANão obstante, o brigadeiro deter as maiores

simpatias entre os cracks, o general Dutra tinhae tem seus adeptos tão fervorosos como os ude-nistas. E sabem quem era 0 lider da campanhapessedista? A Sra. Florita Costa. A esposa de Flavio,outro dutrista, trouxe farto material de propa-ganda do Rio, fala no microfone e ainda faz pro-paganda direta em prol do seu candidato. Naohá exagero cm afirmar-se que se o P.S.D. ven-cer em Caxambú (aliás vem mantendo a licleran-ça) isso deve, em parte, ao trabalho entusiásticoda Dra. Florita.

OS BRIGADEIKISTASO cabo udenista é Heleno, que transformou

seu apartamento em verdadeiro escritório eleito-ral. Dali, com a ajuda de "correligionários poli-ticos" como Ary, Octavio, Caju e Tim, vem dls-tribuindo folhetos e fabricando cartazes de pro-paganda do candidato nacional. A coisa chegoua um tal ponto que Flavio resolveu tomar medi-das de precaução para que o preparo do scratchnfio fosse atingido. Assim, às horas das refei-çóes e dos treinos foi observado o silencio. Re-servaram os cracks as horas de "footing" no par-que, de repouso na sala de estar e intervalos en-tre os exercícios para as discussões.

OS FIUZISTASTambém o candidato civil apresentado pelo

Partido Comunista do Brasil conquistou simpa-tias entre alguns dos 32 scratchmen concentradosna estância mineira. Leonidas, como se sabe, éo cabeça da legião fiuzista. Por que? E' o pró-prio "Diamante" quem responde: "por que souum homem Uo povo". Em compensação, Zezê Pro-copio revela-se um feroz antt-comunista: "sou ca-tólico apostólico romano; convicto. Seria uma in-coerência de minha parte se, assim procedendo,fosse tolerar o comunismo".

Mas alem de Leonidas bá outros fiuzistas.Por exemplo: Johnson, Tesourinha, Danilo.

VITORIA DA U.D.N. NA CONCENTRAÇÃOHá também os neutros comodiatas, para quem

tanto faz um como outro candidato. Oberdan,Lima e Ávila. Mas a maioria estava apaixonada.E chegou o dia das eleições. Apesar do voto sersecreto sabe-se que no seio da concentração avitoria pertenceu ao brigadeiro por 14x5. Os flu-zistas não puderam votar porque são dos Estados.E votaram apenas os cariocas.

O calor partidário não afetou, felizmen- \,te, a harmonia na concentração. Bri- |gaãeiristas, dutristas e fiuzistas sem Iabandonar suas convicções políticas 1confraternizam-se, quando apenas está |o football em jogo. No clichê vemosOctavio, um ardoroso udenista, assinan-do antes de penetrar na cabina indevas-

| savel. Jayme, Newton e Jair aguardama vez

Com Florita e Flavio à frente não se poderia estranhar que os cracks doFlamengo manifestassem suas simpatias pelo general Dutra. O flagran»

te acima, mostra-nos Jayme quando depositava o envelope na urna.Mais um voto para o candidato do P. S. D.

Agora é a vez de Êigode. Fiuza? Não. Dutra? Não. O leitor lo ignora que o voto é secreto! A título de esclareci-mento, porem, diremos que o , . ~ - ... -lor não votou, também, em Rolim Telles. Logo...

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0 GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 7 de dezembro de 1945 Página li!

U eposita? o que se ga-e B*es?£g<

bali peruanore o

ao e para«

gua os1 a&&sit€aica"

CAXAMBU'. novembro (Especial para O CLO-

BO SPORTIVO) — Froniitica-sc Leonidat, sem se

íazer de muito rogado, a revelar espcclor- de sua vida

(niima Fá-lo com naluralidade e começa pelo lar,

pe, D. Maria - sua velha e carinhosa geniiora^

D Maria è ludo para ele. Levou-a do Rio para Sao

Paulo e acha que não seria capaz de v.ver som da

sabendo-a pensando em si. ainda que para ganhar

milhões.

PORQUE NUNCA DEIXOU O BRASIL

Mias. Leonidas vai mais longe A«rrra pori~ r,„o. uma das razoes mais folies p-ra «"

que para ganhar milboes !

DINHEIRO JUNTO PODE SER GASTO DEPRESSA

Í^QWlos contos você tem economizados, Leo-

nÍdal? Não tenho dinheiro junto. O q-^j**^

,o de reverter em propriedade, em qualquer imov

que inspire segurança.Depois observa: - é facl! de_ O dinheiro junto, ao alcance dama00

er malbaratado. Pode ser gasto muno dep.essa...

JOGO, SO' O FOOTBALL

zsz bBsraAou,?,,amE •<*- «..»«• —amenor atração pela roleta. .. £ quando cie

_ Sò jogo um jogor o toott.auterminar passarei ao domino...

ESTA' POR TERMINAR O MELHOR CONTRAIO

E vai se sabendo de outras novid^^ím o^âõnidas está à beira de concluir seu con raio-- ^Paulo. Quando conclui-lo. muita coisa P

der, inclusive mudar de clube. lricolor. Leo-— Mas você não se encontra nem nu

nidas? . auCStâo. no entanto.- Como em minha casa A q ;nuará aUmen-

é que eu não sei se o Sao fam manter em suastando os mesmos propósitos deon7deasmlinaii2arà estefileiras. O compromisso de „LC° N,Q ialta tquiano. Dizem que com passe i ¦

clube pauhsiaquem assegure que ¦*££«£

If- quem sustente serinteressado em arregimenta 10. na ho Coríntians. Será? . m todos

_ Leonidas limüa-se a sorrir^ E soiri

os dentes claros que Deus lhe deu...

O FOOTBALL PARAGUAIO E O *OOTBALL

PERUANO

w. «ara o football peruanoDepois a pale*»£ ^aS, recentemente, .

e paraguaio. Leonidas-jr» mesmos.traz uma impressão definitiva soDre üo que

_ O football paraguaio nao passa ^ mcsm0conhecemos. Não avançou nem ««J^ com vida"soecer" de combate, de lança isoiados.assentada em três ou quatro valore*

_ E c peruano? oaraguaio. Os va-_- Tecnicamente é ^upei.or ao parag^

^ outrolores apreciáveis são maiores.lado, muito mais difundido.

CONTUDO AINDA JOGAM A ANTIGA

Súbito observa: antiga. Quero dizer:_ Contudo ainda o jogado a anis jogando

*s backs marcando « '»° .^uanos. contudo, pos-no centro do gramado. Ub ir0s e um oueuem bons médios, exc-iem"outro forward categorizado

';'//¦'¦¦' y.-y-:>-.'-:*:'¦ A.-:.¦¦¦'¦¦':¦.¦.'¦:-¦" .-"¦ }'.':'''. ,v í vA-AA -'¦y'',Jvfoyí*L

WÈ'' ÉÉÉ "N*i "; :í**^Éà

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_ ..j___JM,,^^awws»lW"«'ll'lllwW',w"l"'''W'''^^^^

VlPtt CIO ÍJl?€I*II

A SEMANA TURFISTA QUE PASSOU

O TRI-CAMPEÃO SOVIÉTICORECEBEU CONVITES DO SÃOPAULO F. C. E DO BOTAFOGO

Grande repercussão vem obtendo em lodo o nitm-

do a campanha do team de football russo, Dynarno, na

Inglaterra Os ingleses, reconhecidamente, os mestresdo football, têm sido derrotados, sem conseguir que-brar a invencibilidade dos soviéticos. Os moscovitas ti-

veram seu pior resultado no match com o Rangers, de

Clasgow, quando empataram por 2x2. Sua maior par-tida foi com o Arsenal, clube consagrado mundialmente,derrotado por 4x3. Como se observa, o Dynarno, cam-

peão russo, é agora famoso em todo o mundo.Ao Brasil apresenta-se a oportunidade de conhecer

o clube russo, que faria uma temporada, disputando par-tidas no Mo e em São Paulo Ao que se_ ad.an aos*

bes interessados na sua vinda ao Rio sao o Botafogo e

o São Paulo. Nada está ainda assentado, dependendo

ainda o êxito da iniciativa de futuros entendimentos

e nue serão estipuladas as condições. Também a da a

Wa rea izacãc, da temporada será estudada podendo

ser antes do inicio das atividades de 46, ou no final das

mesmas.

por no Clássico"Jcickey Cinte

Argentino"Suspenso por dois meses,Oswaldo Feijó — A. Gu«fierrez a caminho do Chile

A semana que hoje se extingue foi mo-vimenLada para os nossos turfistas. Sur-giram algumas novidades para prender aatenção dos carreiristas, sempre dispostosa comentários sobre o que se passa navida do turfe.

O último sábado deu aos habitues doHipódromo da .Gávea momentos de emo-ção e surpresa. Foi disputado o Clássi-co Jockey Club Argentino. Na aprecia-ção das apostas, como era natural, apa-receu grande favorita a parelha Irará-Farmilio, favoritismo esse dado' ao tor-dilho. Irará era uma "barbada", segun-do a opinião dos catedráticos e da maio-ria dos profissionais. Deveria monlá-loo jockey Domingos Ferreira, lider da es-tatística. Guttierrez, que tem um con-trato com o *!stud" ao qual ele pertence,não se conforma porem com a situaçãoe reclama para si a montaria, uma vezque era uma corrida ganha. E no sá-bado apareceu no dorso de Irará.

Realiza-se a prova, e a "barbada" seapaga ante a ação de Valipor, que vtíii-ceu como quis. Ao voltarem os animaisã repesagem, o jockey de Irará é vaiado,como fora ao lazer o "cantor". A bemda verdade, a culpa do fracasso de ira-rá não está ligada à direção que teve.Guttierrez o conduziu bem. Ela deve serelacionar com o seu "entrainement .Enquanto isso, Valipor surpreendia, cor-rendo uma barbaridade.

Os comentários fervilham ainda emtorno das " performances» de Valipor eIrará.

A SUSPENSÃO DE O. FEIJÓ

Pelo anunciado nas resoluções da Co-missão de Corridas, o Remador OswaldoFeijó foi suspenso por dois meses, deacoido com o parágrafo 2° do artigo 104do Código e infração da alínea d dom^srno artigo, como responsável peloanünal Yaguarazo, na reunião do dia24 de novembro próximo P^5^0-..,...

Para melhor esclarecermos o publlccvamos transcrever o que diz o Código de

Corridas:..Art 104 - Nas provas de ocasião,

não poderá sei* inscrito o arúrnaU^d) que não estiver em períeitas con

dicões de saúde e treinamento.Parágrafo 2o) As infrações da alínea

--dPadSe0artigo serão punidas £jm Jsuspensão de dois meses a um ano ou

cancelamento de matricula do prolissional responsável e

^«^j*^meses a um ano ou desqualificarão ao

animal".•Pm face do que diz esse artigo, yenll-

caSos qúl Saldo Feijó foi purndo gomínimo. A razão dessa P^Jj^ggclaro oue se relaciona com a dispariaaoedas performances de . seu P|^f^*S£**^.*s?ffJ££írBauSSS esse animal ganhou de galope^Q

A Comissão de Corridas P^£*L°,T?Hió não fez mais do que cumprir <

EMBARCARA' PARA O CHILE O JO

CKEY AGUSTIN GUTIERREZ

Segundo informações de #te seguraretornará ao seu pais de origem o jockev Agusfin Guttierrez, que vem prestando seus serviços P^s810^^^

o público, dado a sua agitada. ^duvl*os ,

conduta, parece disposto a ^andonarnrx^n turf As vaias que mais uma ve:

Sei sábado último QU^P^ceu no dorso de Irará, e o ,fraca5f°. üef^.

paremeiro no Clássico *?*%<*"*£íentino, devem ter precipitado a reso-lucão do bridão chileno.

Não seria o caso de se dizer que J4vai tarde?...

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Piieirin 3 3 Sexta-feira, 7 de dezembro de 1946 O GLOtfb SPORTIVO

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„__ _-_-_.__„JUVENAL é realmente um grande crack.Embora contundido, atuou de formaconvincente no ensaio de Caxambú.Caso consiga ficar bom do joelho, terá

novas oportunidades para figurarno scratch

!ene®r§

!

omplexo deBFwfomíB©A

ARY foi o melhor arqueiro cario-ca na temporada de 45. Nos trei-nos de Caxambú agiu com segu-rança e é tida como certa a sua

indicação para o arco do teamnacional

Ninguém fala em Sapoleosem recordar a sua apre-seníação no scratch bati-deirante. Portador de gran-de "cartaz", a "nova ser.-sação" paulista se deixouiníJuenciajr pelos nervosnaquela peleja contra osgaúchos. Seu team perdeu,e o público, esquecendo osoutros que haviam pecadomais, ligaram o revés à suafraca produção.

Sapoleo não está alheioa isso, contudo, demoiis-trando extraordinária forçade vontade e domínio sobreos nervos, revela que con-seguiu triunfar sobre o pri-meiro mau momento, sa-iientando ainda que aqui seencontra para por à provatoda a confiança em simesmo.

Sapoleo, Cktavfo, Bauer, Juvenal, TiMoe Ary, contam as suas esperançasantes do "Batismo Internacional"

T-.Cauiia tem eáp-etauçaàna meta da 3JMafi&çj,(9.maó OctauLíú- é p-eáátmUta

CAXAMBÚ', novembro (Especialpara O GLOBO SPORTIVO) — Maisdo que o ano passado, estão raciona-dos os valores novos convocados paraa próxima temporada internacional defootball. Senão é só pegar a estatística.Para os jogos de 45-46, Flavio convo-cou apenas cinco "calouros", e são:Octavio, Ary, Bauer, Tullio e JuvenaLSão. no entanto, cinco esperanças ma-ravilhosas, de renome já firmado nosprincipais centros desportivos do pais.

BAUER, O SILENCIOSO

Com apenas 20 anos, Bauer é scrat-chmam e crack internacional. Flaviotem grandes esperanças nele, assimcomo em Otávio, muito embora o ata-cante do Botafogo pense de outra for-ma, admitindo, por exemplo, que aquise encontra tão somente para fazer nú-mero...

Pode-se dizer mesmo que. dentre osnovatos, são os que mais confiança ins-piram a Flavio Costa, sem que, nempor isto, se pretenda insinuar que osdemais não estão a merecer a atençãodo treinador.

Bauer, em seu silencio, vai compre-endendo que Flavio tem a máxima boavontade consigo. Assim, procura ir cor-respondendo plenamente a expectativado "coach", não apenas cumprindocom as suas obrigações profissionais,portando-se bem, recolhendo-se cedo,como aceitando toda e qualquer suges-tão para treinar aqui e ali, para jogarrecuado e avançado será incapaz deacusar ressentimento ou magoa diantedas experiências a que porventura forsubmetido ao correr da concentração.

OUTRO QUE VIVE PARA OSCRATCH

Outro que vive exclusivamente parao era teh é o "pivot" Tullio. Só saiobrigatoriamente, e este obrigatória-mente quer dizer ir ao parque e ao ei-nema...

Tullio. que antes de ser crack defootball foi crack de corrida, está pie-namente convicto de que não saúá deCaxambú sem dar uma grande de-monstração de força.

JUVENAL CONTINUA SENDO UMAINTERROGAÇÃO

O médio mineiro Juvenal, único re-presentante do "soecer" mineiro co-mo filiado à entidade belohorizontraaé que continua sendo para todos umagrande interrogação. Veio para aquicontundido, na expectativa de conseguiro sim do médico Giffoni, porem, à pri-meira prova de campo deu mostras evi-dentes de se ter ressentido do joelboCom respeito a ele. a pergunta é: "EJuvenal, quando regressa?"

UM GRANDE ARQUEIRO EM MEICA TRÊS OUTROS GRANDES

Ary, que não pôde participar dos pre-parativos do ano pasado, está de.stafeita, entre nós, disposto como semprea todos os sacrifícios para obter umaclassificação entre os 22 selecionados.Nos treinos individuais tem se reveladode uma coragem a toda prova, ^jogan-do-se inteiro na defesa de sua cida-dela muito mais do que qualquer outro.Se ficará ou não, ninguém sabe. O téc-nico é um só e a prova final demora.Enquanto não chegar a data do tercei-ro exercício será muito difícil anteci-par qualquer coisa a respeito dele oude outro qualquer...

iRHKB>' -, ~iy..-„\v.¦.-•¦•.-¦•¦:¦.• ¦¦.•.

SAPOLEO, o zagueiro esquerdo• do Ipiranga

BAUER, a revelação do S. Paulo

I ¦""-"¦¦¦----___.¦ n

TULLIO, outro novo do footballbandeirante

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 7 de dezembro de 1945 Página 1»

p.iHFTES DO "CHUECO >b

[*&WTim do Sul-Am

Uma briitcadeira do Eamoso gum triz não comprometo uii

U ^3lotita que j

;ea?

"Chueco" Garcia \

CAXAMBÜ, no vem-bro — (Especial para OGLOBO SPORTIVO)— Onde Tim se colocapara conversar, logo aroda aumenta. El Peón,de gênio calmo e boa pro-sa, tem sempre uma aue-dota para relatar. Con-tudo, evidentemente, aque mais sucesso causouna concentração foi aque-la que o famoso meianarrou ante-ontem, re-cordando uma velha pas-sagem extra - esportivado Sul-Americano de 36.Tim relatou:

— Foi na noite do se-gundo e úStimo encontrocom os argentinos. O es-tadio do San Lorenzoestava à cunha. Entra-mos quase que no uies-mo instante, nós pelotúnel da direita, os por-tenhos pelo da esquer-da. Havia uma gritariaensurdecedora enquantobatíamos bola e posava-mos para os fotógrafos.Algumas homenagens fo-ram prestadas aos argen-tinos, e os argentinos,por seu turno, não se es-queceram de nos coníor-tar com alguns ramos deflores. . .

Tim faz uma pausa eprossegue'

— De repente Tejadasapita no centro do cam=-po. Iria ser tirado o"toss". Cumprida a for-malidade, todos busca-mos as nossas posições.Entremerates, como que

" solicitando do juiz umsegundo, o "Chueco"Garcia encaminhou-se

KnUn An calção Brito ficou espiando o "Chueco",

para Brito. Levava a mão direita no pequ«f« °°l8° "^ ao iogauor que iria marcar. Mas o

na expectativa de que algo de grave esta"» *"r com um Jeve sinal de cabeça e perguntou:"Chueco" parou bem defronte dele. Cumff»^»tou ocon

^ ^ ^ ^„ fi tirou do ^"Sos Herniinio?" Brito respondeu: Sou orno .

so um pequenino bilhete. ., foi Brito investir como uma feraTim observou: - Pois bem, o que vimos depois .

sobre o "Chueco". "Chueco", pobre, .o ta» saltar, t g , P

E após uma pausa mais longa concluiu. „aueiinado» Com o "Chueco", a ponto de_ No vesttarlo, indaKad„ P-TÍ -J"*«"â^rou!coléri»:

preiudicar o desenvolvimento do jogo, i> ronheco me dê um bilhete antes de.um jogo'

— Então vocês querem que um sujeito que

de responsabilidade, e eu não faça nada. ^ sa,ientou um da roda. . .

— Depende do que continha 9^^^°tnaâà escrito uma palavra tão feia que eu nao

Brito não se conteve: "Pois olhe, o bilhete trás

seria capaz de rcpetí-la na frente de vocês

EM QUE ESabras o campeonato

TADIOSmundial de 47 ?

Acentuam-se cada vez mais as perspectivas de queo Brasil será a sede do primeiro campeonato mundialde football de após-guerra, programado para o ano de1947. Depois dos despachos telegráficos, procedentesdo exterior, sobre o assunto, chegou agora a CBD a

palavra oficial que estava faltando, a da FIFA. A en-

tidade dirigente do football miíndial, que muita genteacreditou ter desaparecido, mas que em verdade viveu

sossegadamente em Zurique, na Suíça, todos esses tor-

mentosos anos da segunda conflagração mundial, vem

de se dirigir em oficio à Confederação Brasileira, m-

formando que o seu Comitê Executivo aprovou .* indi-

cação do Brasil para sede do próximo campeonato do

mundo. É bom que fique devidamente esc areado que

por enquanto, se trata apenas de uma ^V^f?

encaminhada, ao Congresso, o qual poderá aprovada

ou registá-la, homologando a indicação dc outro pais.Tudo está a indicar, porem, pelas.circunstancias quecercaram a indicação do Comitê Executivo da. FI1 A,

que o Brasil-terá mesmo vitoriosa a sua designação pa-ra sede do certame mundial de 47.

EM QUE ESTÁDIO OU ESTÁDIOS?

Esse fato. se por um lado nos deve encher do mais

justificado júbilo, por outro lado, todavia nos deve tra-

zer grandes preocupações. Porque a verdade e que ate

agora o Brasil não está devidamente preparado paraum certame dessas proporções. Isso porque falta-nos

o principal: estádios. Sobre todos os outros .aspectospoderíamos,' com boa vontade, aceitar a capacidade do

Brasil para promover com êxito o grandioso campeo-

nato. Temos capacidade dc organização temos publi-co capaz de acorrer com entusiasmo a todos os grandes

jogos mas o que não ê possível sofismar e que nao te-

mos estádios capazes de acolher uma massa de publicoem'condições de cobrir as enormes despesas queacar-retaria o certame. A rigor, até agora so poderíamosapontar como capazes de servir ao campeonato mim-

dS dois estádios: o do Vasco, no Rio, e o do Pacaem-

bú, em São Paulo. O do Vasco, porem, F nao e ^

ficiente para as grandes massas, e a prova foi dada

no jogo do primeiro turno Vasco x Flamengo, com uma

cnda°de 250.000 cruzeiro,, em que baston,urr, mo-

mento de pânico na massa para provocar ««desaba

mento de conseqüências desastrosas. O de tonbu

tem dado rendas bonitas, de 400 a 500.000 cruzeiros, .e

cremos que pode ser considerado suficiente para o cer-

íáme Mas o fato é que naturalmente os jogos mais

deverão ter lugar na capital da Xj^^X^fâ.tamente é que reside a falta maior de estádios a ai

tura do campeonato mundial.

QUAL SERÁ A SOLUÇÃO?

Confirmada que seja assim pelo Congresso da

FIFA a indicação do seu Comitê **^™\^**dúvida que iremos ter serias preocupações. Por isso

seria aconselhável que os mentores do nosso desporto

fossem desde já pensando a serio numa solução para o

gAve e indisirçave. problema. Ou consec,um o junto

às autoridades oficiais apressar a construção do Esta

do Nacional ou Municipal, ou então m^VK£

exemplo, o estádio de São Januário, com o fechamento

da "ferradura", por um novo e grande lance de ar-

quibancadas. , .O mesmo se poderia pensar em relação ao esta-

dio do Flamengo, que bem poderia comportar outros

lances de arquibancadas - iguais aquele que se ergue

isoladamente nas alturas da Gávea.De qualquer forma, o positivo, o inegável e que

o assunto merece ser esteado, desde ja, com atenção.

¦—• . .

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