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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESPIRITO SANTO FACULDADE DO ESPIRITO SANTO ENGENHARIA DE PRODUÇAO 2° PERIODO DANIELE FONTE DE ASSIS RAISA SEDANO COLA TAMARA DE FREITAS BERTOLI ONDAS DA WEB CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 2012

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESPIRITO SANTOFACULDADE DO ESPIRITO SANTO

ENGENHARIA DE PRODUÇAO2° PERIODO

DANIELE FONTE DE ASSISRAISA SEDANO COLA

TAMARA DE FREITAS BERTOLI

ONDAS DA WEB

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM2012

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Web 1.0

Web 1.0 foi uma fase inicial do conceito de evolução da World Wide Web, centrada em torno

da abordagem para o uso da web e sua interface com o usuário. Socialmente, os usuários

 podem apenas visualizar páginas da Web sem contribuir para o conteúdo. De acordo com

Cormode e Krishnamurthy (2008), os criadores de conteúdo eram poucos em Web 1.0 com a

grande maioria dos usuários simplesmente agindo como consumidores. Tecnicamente,

informações de sites na Web 1.0 estão fechadas para edição externa. Assim, a informação não

é dinâmica, sendo atualizada somente pelo webmaster (criador da página). Tecnologicamente,

a Web 1.0 é concentrada na apresentação.

Esta foi a primeira geração da internet comercial. Seu grande trunfo era a quantidade de

informações disponíveis, porém, pouco interativa. Era apenas mais um espaço de leitura ondeo usuário ficava no papel de mero espectador da ação que se passava na página que ele

visitava, não tendo autorização para alterar seu conteúdo, pois apesar de já existirem

hiperlinks, os aplicativos da web 1.0 eram fechados.

Elementos de design da Web 1.0

Alguns elementos de design de um site Web 1.0 incluem:

 

Páginas estáticas em vez de conteúdo gerado pelo usuário dinâmico;  O uso de conjuntos de quadros;

  O uso de tabelas para posicionar e alinhar os elementos de uma página;

  Botões em formato GIF, normalmente 88x31 pixels de tamanho, usados para

 promover os navegadores web e outros produtos.

  Formulários HTML enviado via e-mail.

Seguem as estratégias que O'Reilly considera parte da filosofia da Web 1.0:Os sites da Web 1.0 são estáticos - eles contêm informações que podem ser úteis mas não

existe razão para que um visitante retorne ao site mais tarde. Um exemplo pode ser uma

 página pessoal que ofereça informações sobre o dono do site, mas que não mude nunca. Uma

versão Web 2.0 dessa ideia seria um blog ou perfil no MySpace, que os proprietários

 pudessem atualizar frequentemente.

Os sites da Web 1.0 não são interativos - os visitantes podem visitá-los, mas não modificá-

los ou contribuir com eles. A maioria das organizações têm páginas de perfis que visitantes

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 podem consultar, mas sem fazer alterações, enquanto um wiki permite que qualquer visitante

realize mudanças.

Os aplicativos da Web 1.0 são fechados  - sob a filosofia da Web 1.0, as empresas

desenvolvem aplicativos de software que os usuários podem baixar, mas não são autorizados

a ver como o aplicativo funciona, ou a alterá-lo. Um aplicativo da Web 2.0 é um programa de

fonte aberta, o que significa que todos veem o código-fonte do programa. Os usuários podem

ver como o software funciona e modificá-lo, ou até mesmo construir novos aplicativos com

 base em programas antigos. O Netscape Navigator, por exemplo, era um aplicativo fechado

da era da Web 1.0. O Firefox segue a filosofia da Web 2.0 e oferece aos criadores de software

todas as ferramentas que eles precisam para criar novos aplicativos para o Firefox.

A mudança da Web 1.0 para a Web 2.0 pode ser vista como resultado de melhorias

tecnológicas, que incluem adaptações como banda larga, navegadores melhorados, AJAX e

outros. Bem como tais ajustes para a Internet, são consequências diretas da mudança no

comportamento das pessoas que usam a World Wide Web.

Tendências da web 1.0 incluem preocupações com questões de privacidade, resultando em um

fluxo unidirecional de informação, através de sites que continham material "read-only". Para

dar um exemplo, páginas web pessoais eram comuns na Web 1.0, e estas consistiam de páginas estáticas.

Hoje em dia, são gerados dinamicamente blogs e perfis de redes sociais como o MySpace e o

Facebook, que são mais populares, permitindo que os leitores comentam sobre as mensagens

de uma forma que não estava disponível durante a Web 1.0.

Segue mapa conceitual sobre a Web 1.0:

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Web 2.0

Web 2.0 é utilizada para descrever a segunda geração da World Wide Web - tendência que

reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços

virtuais. Sua essência é permitir que os usuários sejam mais que meros espectadores: eles são

 parte do espetáculo. Os melhores sites são ferramentas para que os internautas gerem

conteúdo, criem comunidades e interajam. Alguns, como a Wikipédia, possibilitam a

construção coletiva do conhecimento.

É difícil lidar com o excesso de informação inútil. Na Web 2.0 os softwares funcionam pela

Internet, não somente instalados no computador local, de forma que vários programas podem

se integrar formando uma grande plataforma. Os programas são corrigidos, alterados e

melhorados o tempo todo, e o usuário participa deste processo dando sugestões, reportandoerros e aproveitando as melhorias constantes. Na web 2.0 os programas são abertos, ou seja,

uma parte deles pode ser utilizada por qualquer pessoa para que se faça outro programa.

O'Reilly sugere algumas regras que ajudam a definir sucintamente a Web 2.0:

  O beta perpétuo - não trate o software como um artefato, mas como um processo de

comprometimento com seus usuários.

 

Pequenas peças frouxamente unidas  - abra seus dados e serviços para que sejamreutilizados por outros. Reutilize dados e serviços de outros sempre que possível.

  Software acima do nível de um único dispositivo  - não pense em aplicativos que

estão no cliente ou servidor, mas desenvolva aplicativos que estão no espaço entre

eles.

  Lei da Conservação de Lucros, de Clayton Christensen - lembre-se de que em um

ambiente de rede, APIs abertas e protocolos padrões vencem, mas isso não significa

que a ideia de vantagem competitiva vá embora.  Dados são o novo “Intel inside”  - a mais importante entre as futuras fontes de

fechamento e vantagem competitiva serão os dados, seja através do aumento do

retorno sobre dados gerados pelo usuário, sendo dono de um nome ou através de

formatos de arquivo proprietários.

O conteúdo dos websites também sofreu um enorme impacto com a Web 2.0, dando ao

usuário a possibilidade de participar, geralmente gerando e organizando as informações.

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Mesmo quando o conteúdo não é gerado pelos usuários, este pode ser enriquecido através de

comentários, avaliação, ou personalização.

Algumas aplicações Web 2.0 permitem a personalização do conteúdo mostrado para cada

usuário, sob forma de página pessoal, permitindo a ele filtrar as informações que ele considera

relevante.

O conceito usado é comparável com o do software livre: se há muitas pessoas olhando, todos

os erros são corrigidos facilmente. Para isso existem comunidades que se auto moderam,

através da participação dos usuários indicando ao sistema qual usuário não deve mais

 participar da comunidade.

A seguir, mapa conceitual para melhor entendimento da Web 2.0:

Web 3.0

Em pouco tempo passou-se da WEB 1.0 para a WEB 2.0 e agora já estamos começando a

entrar na WEB 3.0. Este é um neologismo usado para descrever a evolução do uso e a

interação na rede através de caminhos diferentes. Isto inclui a transformação da rede em uma

 base de dados, um movimento para tornar os conteúdos acessíveis por múltiplas aplicações

non-browser, o surgimento de tecnologias de inteligência artificial, a Web Semântica, a Web

Geoespacial ou a Web 3D. É frequentemente utilizada pelo mercado para promover melhorias

a respeito da Web 2.0.

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O termo Web 3.0 surgiu em 2006, em um artigo de Jeffrey Zeldman, crítico da Web 2.0 e

associado a tecnologias como AJAX. Atualmente há um grande debate sobre o que significa a

Web 3.0 e qual é a definição correta. Embora as tecnologias da Web 3.0 sejam difíceis de

definir com precisão, o esboço de aplicações emergentes tornou-se claro com os anos. A

WEB 3.0, também chamada de Web Semântica, por sua vez se caracterizará como a Internet

inteligente, que transformará o conteúdo ainda desorganizado da internet em informação

relevante para a tomada de decisão, através do cruzamento de dados. Isso evitará que

recebamos uma “enxurrada” de páginas inúteis a cada busca realizada, por exemplo. Ao

mesmo tempo, haverá cada vez mais sintonia entre o perfil de quem realiza a busca e as

ofertas a ele apresentadas.

Ainda há uma longa jornada a ser percorrida, pois essa nova etapa depende de maisinvestimentos em tecnologia, para processadores cada vez mais potentes, e da unificação de

 padrões, o que não é nada fácil de ser obtido.

As principais características que consolidam a Web 3.0 são:

  Transparência;

  Autenticidade;

 

 Navegabilidade;  Velocidade da Informação;

  Inovação.

Estão em evidência alguns estudos e metodologias, como:

  Behaviour Targeting (Segmentação Comportamental);

  Reputação Digital;

 

Identidade Digital;  Infotopia (Como as mentes produzem conhecimento);

  Web Semântica;

  Web em celulares;

  Marketing de influência social;

  Web Mobile.

Vale lembrar que o avanço da tecnologia, juntamente com a WEB, possibilita o acesso àInternet cada vez mais rápido, de localidades cada vez maiores, e dos mais diversos

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equipamentos. Podemos citar como o maior exemplo de tecnologia empregada para o uso de

Internet atual, os celulares e smartphones. Os mesmos representam a grande virada, onde a

informação tende a chegar com maior rapidez a seu destino.

De acordo com Berners-Lee (2007), o modo mais simples de explicar a Web Semântica é o

seguinte: “A Web Semântica é sobre a colocação de arquivos de dados na Web. Não é apenas

uma Web de documentos, mas também de dados. A tecnologia de dados da Web Semântica

terá muitas aplicações, todas interconectadas. Pela primeira vez haverá um formato comum de

dados para todos os aplicativos, permitindo que os bancos de dados e as páginas da Web

troquem arquivos”. 

Segundo Berners-Lee et al. (2001), grande parte do conteúdo da Web atual é projetada para o

entendimento humano apenas, não para programas de computador, pois as máquinas aindanão possuem um método seguro para processar a semântica. De acordo com ele, o objetivo da

Web Semântica é trazer estrutura para o conteúdo das páginas Web, aumentando-lhes o

significado, criando assim um ambiente onde agentes de software podem fluir de página a

 página, realizando sofisticadas tarefas para seus usuários.

Ainda de acordo com Berners-Lee et al. (2001), e citado em Ramalho (2006), a primeira etapa

 para o desenvolvimento da Web Semântica é a inclusão de dados em um formato que sistemas

computacionais possam compreender naturalmente de forma direta ou indireta, tendo ummelhor aproveitamento das potencialidades do ambiente Web como principal objetivo, onde

 por meio do uso intensivo de linguagens computacionais e instrumentos de meta dados

espera-se obter o acesso automatizado às informações de maneira mais precisa, utilizando

 para isso processamentos semânticos de dados e heurísticas automáticas. Em contraste com a

Web 2.0, a Web Semântica é um esforço mais consciente em nome da World Wide Web

Consortium (W3C, a organização por trás dos padrões da Web) para tornar a Web mais

amigável para as máquinas. A Web Semântica permite camadas adicionais de arquitetura Web para descrever conteúdo utilizando vocabulários compartilhados: as Ontologias. Não há

semântica sem os seres humanos e isso faz da Web Semântica um sistema tanto social como

tecnológico (Mika, 2007).

Veja o mapa conceitual sobre a Web 3.0:

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BIBLIOGRAFIA

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entre a Web 1.0 e a Web 2.0. Volume 13, Número 6.

JARDIM, A. D. Aplicações de Modelos Semânticos em Redes Sociais. Dissertação

apresentada para a obtenção do grau de Mestre em Ciência da computação. Pelotas, Março de

2010.

Linha de código. Disponível em <http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/1775/web-30-o-

que-ha-de-novo.aspx> Acesso em 01 de nov de 2012.

MIKA, P., Social Networks and the Semantic Web. Springer Science+Business Media

LCC, 2007.

O’REILLY, T., O que é Web 2.0: Padrões de design e modelos de negócios para a

nova geração de software. Publicado em O'Reilly (http://www.oreilly.com/)

Copyright 2006 O’Reilly Media, Inc., 2006. Disponível em:

<http://www.oreilly.com>. Acesso em novembro de 2012.

Portfólio Digital. Disponível em <http://portfoliodigital.blogspot.com.br/2007/04/web-10-

web-20-web-30.html> Acesso em 01 de nov de 2012.

RAMALHO, R. A. S., Web Semântica: aspectos interdisciplinares da gestão de

recursos informacionais no âmbito da Ciência da Informação. Dissertação deMestrado, Faculdade de Filosofia e Ciências, Mestrado em Ciência da Informação.

Universidade Estadual Paulista, 2006.

Wikipédia. Web 2.0. Disponível em < http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0> Acesso em 23

nov 2012.

Wordpress. Disponível em <http://web20pt.wordpress.com/2008/02/17/the-changing-

intraweb-from-10-to-30/> Acesso em 02 de nov de 2012.

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FORMULÁRIO ONLINE SOBRE ONDAS DA WEB

Segue o link para um formulário sobre o assunto referido.

https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?fromEmail=true&formkey=dG4zakJfaGQ3MTJ6OUx3UTJqTlcwNnc6MQ