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ea''^"'»'^ ¦*-W*ii.r..^B(-;.l_i....'- .Ií,!.-**' -.¦-¦11 '-¦¦I--.IHU ANO.HI Maranhao—Quinta-feira 19 de julho de 1917 , NUM. 809 ZOJORNÂL TELEGRAMAS ftttiW.V _....:i.i<* SÍACIOIVAIS Viagem de instrução RIO. 17.—0 navio-eacola iBen- iamin Constant» sae amanha em viagem de instrução de guardas- marinha. Irá á Ilha da Trindade levar guarnição. Ai lidou dc rumo . A estação de Babilônia assina- lou hontom o paquete italiano «Tomaso Savoia» que. á ultima hora, mudou de rumo, seguindo ¦ÉÉgÉ-ÉÉi álÊÊÊÊ!SÊmWÉ Yullsos e cenas da guerra -r»tailiHiiiiiiii ';¦ V.\ií*V. ".* quatro vaporea, ficando o 1 |W na fiscalização gorai da na» çao, sem interferência et mica. A entrega dos vapores alo ao Lloyd deve regularizar l os serviços da navegação; A futura Câmara Corra nos círculos poli quo na futura Gamará,o Ai nas manterá a bancada alu para o sul; todavia a Companhia mandou tirar o passo do saida, visto esperar o «.Tomaso» no sa- bado., . A compulsória Na projetada reforma compul- soria do exorcito, serio atingidos 3 generaes de divizão, 2 do bn- cada, 12 coronéis, 13 tenentes coronéis, 29 majores, 45 capitães, 44 lo» tenentes, 31 2"" tenentes, acarretando uma despeza anual do 1.755 coutos. A defeza das costas Os cruzadores «Floriano» o «Deodoro» e outros, reunidos á divizão sob o comando de um contra-almirante, ficarão no sotor norte entre Bahia e Pará. O setor do centro, entre Bahia e Sí_ntos, será confiado a uma divizão de couraçados. No setor do sul ficara uma divizão do cruzadores. Cobrança judicial O procurador gorai da fazenda publica remeteu á Justiça Federal, para cobrança executiva e penho- ra, certidões de dividas dos vapo* res alemães provenientes de es- tadias em diversos portos nacio- naes. A divida atinge a milharos de contos. Uma renuncia Dizem que um governador do norte renunciará para ser eleito deputado. Politica da Parahiba Consta que o senador Epitacio Pessoa fará eleger senador pela Parahiba o sr. Antônio Massa. Falam também que o senador Epitacio faz questão de ser o sr. Pessoa Queiroz eleito deputado por Pernambuco. A prezidencia da Câmara Asseguram que o sr. Astolpho Dutra não mais renunciará a pre- zidencia da Câmara para dar lo- gar ao sr. Sabino Barroso, dizen- do que foi eleito pelos dezejos do dr. Wenceslau Braz sem ter pe- dido, nem sob condições. A saida do gMarscllaisct O cMarsellaise» saiu, hontem, com destino a Santos, levando o ministro Glaudel. Em Santos desembarcarão 101) marinheiros que irão em trem es- pecial ao Rio Grande do Sul para tripular os rebocadores compra- dos ali. O sr. Glaudel assistirá a inau- guração do trecho ferrovia de S. Paulo ao Rio Grande do Sul. O «Marsellaise» regressará ao Rio dentro de 12 dias. Talvez se realize então no Club Naval uma receção em honra ao comandante e aos oficiais do * Marsellaise». O controle de navegação Consta que o controle de nave- gação sofrerá grande modificação A Companhia Costeira receberá Pará fará grandes modifica o Muranhão dará nin log:< dr. Nina Parga.; o Piauhy i dará gente nov:.\; Coará oli ires novos: um àpnadói o deputados: o Uio Grando dp to não fará alteração; a Pari não mandará o sr. Walfredo I Pernambuco reelegerá u ml da bancada; Alagoas reeli tudo, vindo o sr. Eticlyilos hfs em lugar do sr. Traipü; Sorrio mandará o sr. Serapião Aguiar par» o Senado; Bahia reelegerá todos. O Distrito Federal pouca alteração terá de fazor; Rio do Ja- neiro daiá mandato a muita gon- to nova; Minas mandará alguns noviços; S. Paulo não modillea- a bancada; o sr. Cincinàto Braga expontanearnonto deixará o lugar para ir viajar; Goyaz, Paraná e Sta Catharina não alie- rarão; o Rio Grande do Sul abri- duas vagas, para servidores do partido;' Matto Grosso ó pro- vavel quo do lugar para a opo- zição, na Gamara e no Sonado. EST.lt ANGflillOg Guerra submarina nas costas americanas WASHINGTON, 17.- O gover- no está informado do quo a Alo- manha trará a guerra submarina ás costas americanas. U socrola- rio da Marinha ordenou severa vigilancia.porque a ostação radio- grafica Ghosapeako anunciou quo os submarinos alemães se diri- gem para as águas americanas. Disfarçado, mas prezo PETROGRADO, 1.7.-Doscol_or- to em Novgororod o almirante Dubnoir disfarçado om camponez, foi prezo o enviado para Petro- grado, acuzado de irregularidades na administração da Marinha. Russos e austro-alemães Os russos repelom os aual.ro- alomães nas margens do Lom- nica. i.i—i.i- m* I «n lil IU «npo^ili» l^>llllfil'Ui''»'»'******* ' "''yjfcfl^»" .''T? ^JW^^I *'¦ i. " ' ' BBi 11 Ft Tbm * TíTBmlIlnffwn ' 1 ' X' ir i' r nHa mm ffi__tttfBiíi hti í wilI fAíàm í^m^.^mmWxlSmmmWÊm, 1 íkr fiHrfTrrHwmmc^éFSWáíH WÍftl^AmW^^^tW WsF&Mi KW. TI8m¥-\ K[¦ ^mtmmWmmfirmmwmiíwrÊ tSLÍ im *ê^AiiiWBr ' il19 ¦ \ \\im m lil lllIlH F Ti I ÈlmWm^SlmWW^mWã 1 tlt R ^' mafmm\ T-F-h ' vWpHHiHÍHB^rT^-tfiJlf^fc^*^-*-*' *"\m' ¦ \ HL. J^1^ H ^m\ ' mm ______________¦____________¦ "%^Vr "_dV B-KlV* '' ¦ r*- ' mm^mMmm^WHS^mW^mP^^^*^Xlli^itf?™»**?^in M _. VI ' \ iwJm , jb**. f:P(l'ly\ ^mn^Ai>'í:':\¦¦ '<*¦'. BI-toI»'*"' * '^WPBÉHrW J^ 1 W-W¦-V* llllWMinMlMiJjWr _ Tii i f rI»«r.7*". *.y ,_,•,,*.*___. './ . ¦¦ ,•. ' *,* I 1 ',.,\: \ .***--*'.>. **¦¦ , ft /y.. U '. ¦¦IPli»lll(*!,*iMfW'W»,!--*---*»r. ,**. ¦. L *•' ª. '.ii B fiiili/iu ///• li'i'iili'"mimi if4v&mxO!*mM0^ -.*., Hospedes e viajante /l imprensa londrina LONDRES, 17.-A imprensa co- montando a renuncia de Betu- mann Hollereg diz que a dezigna- ção de Michaelis ó um expedièn- te político para dar novo pi azo a vida do militarismo. No grande Oriente ROMA, 17. •— 0 grande Oriente tomou conhecimento da carta do grão-mestre Ilector Ferrari, re- nunciando o cargo. Novos contingentes portuguezes LISBOA, 17Chegaram á Fran- ça novos contingentes portugue* zes que vão seguir para a frente. Reclamando resposta BUENOS-AIRES, 17.-0 gover- no telegrafou ao ministro argenti* noem Berlim reclamando urgente resposta á nota sobro os afunda- mentos do «Toro» e nDriont>. Dn, Uiniíino Vikg\s Chegou, liontem, dtr CürurnpiV, o dr. Ribeiro Vicgns, diretor cio Apren- dizido Agricola Christino Cruz. S. s. que para ali havia seguido adoentado, de rçgrèssou períeitamenle restabe- lecido. --Chegou, hontem, de Ctirurupn, o sr. Miguel Jorge Fariiy, importante negociante de inlluencia politica na- quclc municipio, onde goza de real prestigio. Lista dos passageiros conduzidos pelo vapor «Victoria» pnra,.Caxias e escala:. . Manuel Carlos Godinho, |osó'lra- jano Urandào, J. Silva, Hermani Ne- ves, José Marques, senhora, i filha e acreadas, Jorge Amorim, d. Flora N. Coelho, Miguel Jorge, Manuel Nciva de Souza, Vicente Souza Calltza, Alexandre Menlol e i irmão, llene- dicto Agostinho dos Santos, Francisco Macludo, André Pinto e 6 de convés. A tarde ria Policia A tarde de honlcm, na Policia, íoi dc uma calma assombroza : os dele- gados entregavam-se a outros afazeres, que não o de atender rcclámaçõis, porque não havia reclamantes. Os escrivãis, para passar o tempo escreviam versos; o.s ajentes espera- vam ordens e os soldados recompen- savam o sono petdido no patrulha* mento da noite. CASCA DE COCÕBABASSÚ No Hotel Central compra scfqiHilqucr quan- tidadc.piigánclo por cuia lonellada t í$oo'o,[*osr no Hotel.*)°lzl± Crônica social Aniversários lloje-():ir. i-Iònicrp Jãtiscn 1'c'rrclriii fun* cioiiarlo ila Societária do Cotigresso LeglJ- lativo. 'Praiiscorrc, hoje, o aniversário natalicio, do ínteligetu. müiiltio Jozú de Souza Ito/.a Mã.r- liivi, exiremozo lill.o do sr. Joaquim AlTo.riso Uo/.a Martin:;. Parabéns, Bodas Con-orciarain-se, hoje, ás 9 lioras do din, sr. Cândido da Silva Santos e a ei.ina. sra. d. IJdilia Izaiua de Souza Silveira; 1'oraiu liara- riníos: por parte do coiitraenli*,( íniídiçlo Aleixo [•'eireira e a senhoiila Jiulilli da Silva Irrreira, e por parte da noiva, Joaiiuim de OlWòtra Santos 1: a C-*.mii. sra. if. Euimrdti M. D. l'cr- iei'';i. Aos jovens iitibctltcs os nossos parabéns. ? * ? O sr. coronel Gniias 'LVrrcilo Leite e sua eximi; consorte d, Coiina 'torrei Leite, parti- cipnrnin-i-ps o nacimcnio de seu filho Rai- mundo Benedicto, ocorrido nesta capital aíi do corrente. Gratos pela j-entileza, dozejamos ao pequer- tuclio um futuro leli/.. . .<..¦¦-.*• m 'c.<-»*•_¦ dom I li lioiloíreilo Desmentido Um caria dirigida a um amigo, nesta capital seu partien- lar amigo, nesta capital, declarou o ilustrei senador dr. Ribeiro Gonçalves que absolutamente não concedeu en- trevisla a jornal algum sobre a politica maranhense. «li' falsissimo»), disse ele, tudo quan- to me atribuíram, relativamente á su- cessão governamental do Maranhão;*» Delegacia Fiscal Pagará liójo :—pohsionlstns do muniu- pio dos sór.vliloíes <lo Justado. Leilões O agente Elias Tavares lará hoje, ás 13 horas, em sua agencia á rua do Sol n. 15, leilão do predio n. 118 a rua de Sant'Anna. -O egente Machado fará leilão sa- bado, ás 13 horas.de um motor e uma bomba para água e a caza onde se acham as referidas peças; como tam- bem venderá diversos prédios. —Amanhã, ás 13 horas, o agente Garibaldi fará venda de moveis. Credito; Mutuo ReligiozasLivros & revistas r 1 l__. m:«« ««.«nlií Ac f. 111Dos srs. Gomes de Castro & Novas, h___%ESSSSmnt _!_£m*m***r = «po.udoT, r m noras, na W*\*™y*. CX Vn,t„_na CaD tal do Paiz. á rua do Acre, 96, de d. Anna Francisca da Silva Fortu na, 3* aniversário de seu falecimento. —Reza-se missa sábado, ás 6 1*2 horas, na matriz da Conceição, por ai- ma de Crescendo Morais. O assucar Na proposta orçamentaria que o governo da Republica vem de enviar ao Congresso Nacional íi- gura a lembrança de am impôs- to de 50 réis por quilograma de assucar. na capital do Paiz, á rua do Acre, 96, recebemos um folheto (lista n. 31,) contendo os preços de objetos de ar- marinho, ferragens, papeis, artigos de ferro esmaltado e de lolha, drogas.tin- tas e perfumarias.e condiçõis de venda. —«Brazil Medico*)—ano XXXI, n. 25, junho Rio—Mais ura exemplar deste importante periódico de Medicina e Cirurgia, que, como as demais vezes, vem repleto de noticias de alto inte- resse para a classe. Gratos. "A Sul America" Publicamos na seção competente um anuncio d'A Sul America em que se encontram, pelos dados exibidos, os progressos dessa importante companhia de seguros de vida, c para o qual cha- mamos a atenção dos nossos leitores. CluY/Pax Hoje, ás 18 horas, se reunirão os sócios do Clube Pax, sendo pedido o comparecimento de todos. Não ha mais BsgE^SL S caz para debelar o Paludismo em todas as suas diferentes manifestações, tais como: Fe- bres intermitentes, (Sezões) Febres permeio- zas. Paludismo crônico etc. .Encontra-se na FARMÁCIA AMERICA, à rua do Sol, n* 14.-*73*l—4 . Eleições Terá lugar no dia 30 de agosto pro- Mino, conjuntamente com a Je gover- nador e vice governadores, a eleição de um deputado estadual, na vaga do coronel Lago Júnior. Ilonlem, ás r$ hora;:, prezente o Fiscal do Governo Federal, altas auto- ridades e crescido numero de pessoas, procedeu se a extração do 2" sorteio deste mez da Credito Mutuo, cabendo o prêmio no valor de Rs. 2: .40^000, á caderneta sob N. 2035, peitencente ao sr. Alipio Pernet Filho, rezidente r.Ü> Estado do Amazonas. liontem mesmo esta acreditada so- ciedade providenciou sobre a entrega do prêmio, que será feita por interme- dio da conceituada firma Aranha Si C. que a reprezenta naquele Estado. Nas remissões foram contlempadas as cadernetas sob ns. 1095, o6.|6, 4317, 1406 c 6043. A Credito Mutuo Predial de dia para dia vae se impondo ao conceito publico, distribuio o valor dc Rs. 134:852.^500, r.ada devendo em pre- mios, sendo a única que manda levar o prêmio na rezidencia do felizardo, logo após a extração do sorteio. O pre* mio a ser distribuído no sorteio de 4 de Agosto próximo 2;3So$ooo. .mmm-M ^rx_» Tiro Maranhense Heuncin-se hojo ás 19 horas em assem- blea geral os membros dessa associado. (CÓIiUNA K8JPBC1AI.) Teíegn-faram tambom aderindo á candidatura do dr. Godofredo Vianna; De Imperatriz -os. sra. Ilornar- dino Milliomotn, João Josó Milho- mem, Joaquim Pinheiro- IS/.kjuiol Pinheiro, Adfio Parente, Louren- 00 MailiiiH, Vítbrihp Olivoira, Ua- •_ilío Slrfiueira, Josó Milhornom, Manuel Motta, [renió Aguiar, Cie- mon lino Rodrigues; Lòontlno Mi- lliomorn, Nicolau Ito/.omi, Fran- cif-co lío/.orra, Josó Bandeiraj Pe- tronilio Snnlos, Crescéncip Tor- reito. Máríjál Azevedo, Louren«;o Azavetio, Apolonio Barbosa, Joilo Coelho, João Miranda, Emílio Mi* randu.üeriül BjjrgBB.J.òaq Barros, Emilianò Barros, Juvonal Barros, Sübaslião Cosia, Joilo Sanlos.Ma- nuel Silva, Gozar Máltós, Clornen- tino Silveira, Trajano Santos, Es* levam Gomes, Sâlüsliarió Gomes, Raimundo Prazeres,Ovidio Melo, Emilianò Morais, Domingos Ma- rinho, JÒaciüím Morais, Conrado Garcia, Emílio Garcia, Eziquiel Garcia, Gezariò Bricio, Auionio Borborema. João Pinlo, Emilianò Camilo Romeu, Raimundo Cha- ves, Apolunio Souza, Antônio Fi- guéifedõi Simplicio Costa, José Cavalcanti, Josó Almeida, Grego- rio Cnrancho, Manuel lloremo, Pedro Trixetru,Luiz l.iurboza.Josó Pimetitel, Manuel Lopes, Ciaria- do Moll.ii,Augusto Milliomem.Joa- ciuim Bandeira, Galdino Souza, Pedro Gálúábâ, Teóplsta Parente, Cuslodio Barboza, João Nonato, Apolinário Milliomem, Josó Mi- llinmein, João Rodnguos, Voris- siinò Milliomein, Manuel Milho- mem, Antônio Bandeira, Paulino Ctsl.ro, João Baddeira; Josó Pin- to, Antônio Gregorio, Francisco Paixão, Antônio Morais, Cinuto Souza, Izidoro Siuza, Lino Cavai- canti. Antônio Chaves, üeoclecia- no Miranda, Augusto Bandeira e Coriolano Milliomem.2925 TANTAS VEZES VAI O pnHtp POTE A' FONTE,, PLANTÃO ^ Faiá plantão, hoje, a farmácia Fon- seca, á rua do Sol, n. 19. A SAUDH DO HOMEM é o paraizo dos velhos c não contem absolutamente canthari- dasC.-ioj Ila dias (jue eles andavam do rusgas. O Procopio Josó Martins, velho canr;ado, mal saía de sua oíicina do carapina, tomava rumo de caza com a idóa fita no socego de uma rede, depois de um jan- tar suculento. O M-muel Gonzaga Costa não se conformava corn a pacatez da ,„i .ui _,-._- u,.» vida de Procopio e todas as vezes £ jc rs, que o carapina lhe passava pela caza, ele se levantava de detrás do seu balcão com frutas, vinha á porta e dizia desaforos ao velho. liontem,poróm, a coiza encren- cou. O Manuel repetiu a cena e o Procopio, que não estava conten- te da vida, fez da cana que levava no hombro um valente cajado e malhou de rijo as costas do pro- vocante. O fato deu-se oa Barraquinba, s*.

ZOJORNÂL ANO.HI NUM. 809 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720593/per720593_1917_00809.pdf · savam o sono petdido no patrulha* mento da noite. CASCA DE COCÕBABASS ... o prêmio

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ANO.HI Maranhao—Quinta-feira 19 de julho de 1917 , NUM. 809

ZOJORNÂLTELEGRAMAS ftttiW.V _....:i.i<*

SÍACIOIVAIS

Viagem de instruçãoRIO. 17.—0 navio-eacola iBen-

iamin Constant» sae amanha emviagem de instrução de guardas-marinha. Irá á Ilha da Trindadelevar guarnição.

Ai lidou dc rumo .A estação de Babilônia assina-

lou hontom o paquete italiano«Tomaso Savoia» que. á ultimahora, mudou de rumo, seguindo

¦ÉÉgÉ-ÉÉi álÊÊÊÊ!SÊmWÉ

Yullsos e cenas da guerra-r»tailiHiiiiiiii';¦ V.\ií*V. ".*

quatro vaporea, ficando o 1 |Wna fiscalização gorai da na»çao, sem interferência etmica.

A entrega dos vapores aloao Lloyd deve regularizar los serviços da navegação;

A futura CâmaraCorra nos círculos poli

quo na futura Gamará,o Ainas manterá a bancada alu

para o sul; todavia a Companhiamandou tirar o passo do saida,visto esperar o «.Tomaso» no sa-bado. , .

A compulsóriaNa projetada reforma compul-

soria do exorcito, serio atingidos3 generaes de divizão, 2 do bn-cada, 12 coronéis, 13 tenentescoronéis, 29 majores, 45 capitães,44 lo» tenentes, 31 2"" tenentes,acarretando uma despeza anualdo 1.755 coutos.

A defeza das costasOs cruzadores «Floriano» o

«Deodoro» e outros, reunidos ádivizão sob o comando de umcontra-almirante, ficarão no sotornorte entre Bahia e Pará. O setordo centro, entre Bahia e Sí_ntos,será confiado a uma divizão decouraçados. No setor do sul ficarauma divizão do cruzadores.

Cobrança judicialO procurador gorai da fazenda

publica remeteu á Justiça Federal,para cobrança executiva e penho-ra, certidões de dividas dos vapo*res alemães provenientes de es-tadias em diversos portos nacio-naes. A divida atinge a milharosde contos.

Uma renunciaDizem que um governador do

norte renunciará para ser eleitodeputado.

Politica da ParahibaConsta que o senador Epitacio

Pessoa fará eleger senador pelaParahiba o sr. Antônio Massa.

Falam também que o senadorEpitacio faz questão de ser o sr.Pessoa Queiroz eleito deputadopor Pernambuco.

A prezidencia da CâmaraAsseguram que o sr. Astolpho

Dutra não mais renunciará a pre-zidencia da Câmara para dar lo-gar ao sr. Sabino Barroso, dizen-do que foi eleito pelos dezejos dodr. Wenceslau Braz sem ter pe-dido, nem sob condições.

A saida do gMarscllaisctO cMarsellaise» saiu, hontem,

com destino a Santos, levando oministro Glaudel.

Em Santos desembarcarão 101)marinheiros que irão em trem es-pecial ao Rio Grande do Sul paratripular os rebocadores compra-dos ali.

O sr. Glaudel assistirá a inau-guração do trecho ferrovia de S.Paulo ao Rio Grande do Sul.

O «Marsellaise» regressará aoRio dentro de 12 dias. Talvez serealize então no Club Naval umareceção em honra ao comandantee aos oficiais do * Marsellaise».

O controle de navegaçãoConsta que o controle de nave-

gação sofrerá grande modificaçãoA Companhia Costeira receberá

Pará fará grandes modificao Muranhão dará nin log:<dr. Nina Parga.; o Piauhy idará gente nov:.\; Coará oliires novos: um àpnadói odeputados: o Uio Grando dpto não fará alteração; a Parinão mandará o sr. Walfredo IPernambuco reelegerá u mlda bancada; Alagoas reelitudo, vindo o sr. Eticlyilos hfsem lugar do sr. Traipü; Sorriomandará o sr. Serapião Aguiarpar» o Senado; Bahia reelegerátodos. O Distrito Federal poucaalteração terá de fazor; Rio do Ja-neiro daiá mandato a muita gon-to nova; Minas mandará algunsnoviços; S. Paulo não modillea-rá a bancada; o sr. CincinàtoBraga expontanearnonto deixaráo lugar para ir viajar; Goyaz,Paraná e Sta Catharina não alie-rarão; o Rio Grande do Sul abri-rá duas vagas, para servidoresdo partido;' Matto Grosso ó pro-vavel quo do lugar para a opo-zição, na Gamara e no Sonado.

EST.lt ANGflillOgGuerra submarina nas costas

americanasWASHINGTON, 17.- O gover-

no está informado do quo a Alo-manha trará a guerra submarinaás costas americanas. U socrola-rio da Marinha ordenou severavigilancia.porque a ostação radio-grafica Ghosapeako anunciou quoos submarinos alemães se diri-gem para as águas americanas.

Disfarçado, mas prezoPETROGRADO, 1.7.-Doscol_or-

to em Novgororod o almiranteDubnoir disfarçado om camponez,foi prezo o enviado para Petro-grado, acuzado de irregularidadesna administração da Marinha.

Russos e austro-alemãesOs russos repelom os aual.ro-

alomães nas margens do Lom-nica.

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Hospedes e viajante

/l imprensa londrinaLONDRES, 17.-A imprensa co-

montando a renuncia de Betu-mann Hollereg diz que a dezigna-ção de Michaelis ó um expedièn-te político para dar novo pi azo avida do militarismo.

No grande OrienteROMA, 17. •— 0 grande Oriente

tomou conhecimento da carta dogrão-mestre Ilector Ferrari, re-nunciando o cargo.Novos contingentes portuguezesLISBOA, 17 Chegaram á Fran-

ça novos contingentes portugue*zes que vão seguir para a frente.

Reclamando respostaBUENOS-AIRES, 17.-0 gover-

no telegrafou ao ministro argenti*noem Berlim reclamando urgenteresposta á nota sobro os afunda-mentos do «Toro» e nDriont>.

Dn, Uiniíino Vikg\sChegou, liontem, dtr CürurnpiV, o

dr. Ribeiro Vicgns, diretor cio Apren-dizido Agricola Christino Cruz. S. s.

que para ali havia seguido adoentado,de lá rçgrèssou períeitamenle restabe-lecido.

--Chegou, hontem, de Ctirurupn,o sr. Miguel Jorge Fariiy, importantenegociante de inlluencia politica na-

quclc municipio, onde goza de realprestigio.— Lista dos passageiros conduzidospelo vapor «Victoria» pnra,.Caxias eescala: . .

Manuel Carlos Godinho, |osó'lra-jano Urandào, J. Silva, Hermani Ne-ves, José Marques, senhora, i filha eacreadas, Jorge Amorim, d. Flora N.Coelho, Miguel Jorge, Manuel Ncivade Souza, Vicente Souza Calltza,Alexandre Menlol e i irmão, llene-dicto Agostinho dos Santos, FranciscoMacludo, André Pinto e 6 de convés.

A tarde ria PoliciaA tarde de honlcm, na Policia, íoi

dc uma calma assombroza : os dele-

gados entregavam-se a outros afazeres,

que não o de atender rcclámaçõis,porque não havia reclamantes.

Os escrivãis, para passar o tempoescreviam versos; o.s ajentes espera-vam ordens e os soldados recompen-savam o sono petdido no patrulha*mento da noite.

CASCA DE COCÕBABASSÚNo Hotel Central compra scfqiHilqucr quan-

tidadc.piigánclo por cuia lonellada t í$oo'o,[*osrtá no Hotel. *)°lzl±

Crônica socialAniversários

lloje-():ir. i-Iònicrp Jãtiscn 1'c'rrclriii fun*cioiiarlo ila Societária do Cotigresso LeglJ-lativo.

'Praiiscorrc, hoje, o aniversário natalicio, doínteligetu. müiiltio Jozú de Souza Ito/.a Mã.r-liivi, exiremozo lill.o do sr. Joaquim AlTo.risoUo/.a Martin:;.

Parabéns,

BodasCon-orciarain-se, hoje, ás 9 lioras do din,

sr. Cândido da Silva Santos e a ei.ina. sra. d.IJdilia Izaiua de Souza Silveira; 1'oraiu liara-riníos: por parte do coiitraenli*,( íniídiçlo Aleixo[•'eireira e a senhoiila Jiulilli da Silva Irrreira,e por parte da noiva, Joaiiuim de OlWòtraSantos 1: a C-*.mii. sra. if. Euimrdti M. D. l'cr-iei'';i.

Aos jovens iitibctltcs os nossos parabéns.?

* ?

O sr. coronel Gniias 'LVrrcilo Leite e suaeximi; consorte d, Coiina 'torrei Leite, parti-cipnrnin-i-ps o nacimcnio de seu filho Rai-mundo Benedicto, ocorrido nesta capital aíido corrente.

Gratos pela j-entileza, dozejamos ao pequer-tuclio um futuro leli/..

. .<..¦¦-.*• m 'c.<-»*•_¦

domI li lioiloíreilo

DesmentidoUm caria dirigida a um

amigo, nesta capitalseu partien-

lar amigo, nesta capital, declarou oilustrei senador dr. Ribeiro Gonçalvesque absolutamente não concedeu en-trevisla a jornal algum sobre a politicamaranhense.

«li' falsissimo»), disse ele, tudo quan-to me atribuíram, relativamente á su-cessão governamental do Maranhão;*»

Delegacia FiscalPagará liójo :—pohsionlstns do muniu-

pio dos sór.vliloíes <lo Justado.

LeilõesO agente Elias Tavares lará hoje,

ás 13 horas, em sua agencia á rua doSol n. 15, leilão do predio n. 118 arua de Sant'Anna.

-O egente Machado fará leilão sa-bado, ás 13 horas.de um motor e umabomba para água e a caza onde seacham as referidas peças; como tam-bem venderá diversos prédios.

—Amanhã, ás 13 horas, o agenteGaribaldi fará venda de moveis.

Credito; Mutuo

Religiozas Livros & revistasr 1 l__. ,« m:«« ««.«nlií Ac f. 111 Dos srs. Gomes de Castro & Novas,

h___%ESSSSmnt _!_£ m*m***r = «po.udoT, r

mnoras, na W*\*™y*. CX Vn,t„_ na CaD tal do Paiz. á rua do Acre, 96,de d. Anna Francisca da Silva Fortuna, 3* aniversário de seu falecimento.

—Reza-se missa sábado, ás 6 1*2horas, na matriz da Conceição, por ai-ma de Crescendo Morais.

O assucarNa proposta orçamentaria que

o governo da Republica vem deenviar ao Congresso Nacional íi-gura a lembrança de am impôs-to de 50 réis por quilograma deassucar.

na capital do Paiz, á rua do Acre, 96,recebemos um folheto (lista n. 31,)contendo os preços de objetos de ar-marinho, ferragens, papeis, artigos deferro esmaltado e de lolha, drogas.tin-tas e perfumarias.e condiçõis de venda.

—«Brazil Medico*)—ano XXXI, n.25, junho Rio—Mais ura exemplardeste importante periódico de Medicinae Cirurgia, que, como as demais vezes,vem repleto de noticias de alto inte-resse para a classe.

Gratos.

"A Sul America"Publicamos na seção competente um

anuncio d'A Sul America em que seencontram, pelos dados exibidos, os

progressos dessa importante companhiade seguros de vida, c para o qual cha-mamos a atenção dos nossos leitores.

CluY/PaxHoje, ás 18 horas, se reunirão os

sócios do Clube Pax, sendo pedido ocomparecimento de todos.

Não ha mais BsgE^SL Scaz para debelar o Paludismo em todas assuas diferentes manifestações, tais como: Fe-bres intermitentes, (Sezões) Febres permeio-zas. Paludismo crônico etc.

.Encontra-se na FARMÁCIA AMERICA,à rua do Sol, n* 14. -*73*l—4 .

EleiçõesTerá lugar no dia 30 de agosto pro-

Mino, conjuntamente com a Je gover-nador e vice governadores, a eleiçãode um deputado estadual, na vaga docoronel Lago Júnior.

Ilonlem, ás r$ hora;:, prezente oFiscal do Governo Federal, altas auto-ridades e crescido numero de pessoas,procedeu se a extração do 2" sorteiodeste mez da Credito Mutuo, cabendoo prêmio no valor de Rs. 2: .40^000,á caderneta sob N. 2035, peitencenteao sr. Alipio Pernet Filho, rezidenter.Ü> Estado do Amazonas.

liontem mesmo esta acreditada so-ciedade providenciou sobre a entregado prêmio, que será feita por interme-dio da conceituada firma Aranha Si C.que a reprezenta naquele Estado.

Nas remissões foram contlempadas ascadernetas sob ns. 1095, o6.|6, 4317,1406 c 6043.

A Credito Mutuo Predial de diapara dia vae se impondo ao conceitopublico, já distribuio o valor dc Rs.134:852.^500, r.ada devendo em pre-mios, sendo a única que manda levaro prêmio na rezidencia do felizardo,logo após a extração do sorteio. O pre*mio a ser distribuído no sorteio de 4de Agosto próximo2;3So$ooo.

.mmm-M ^rx_»Tiro Maranhense

Heuncin-se hojo ás 19 horas em assem-blea geral os membros dessa associado.

(CÓIiUNA K8JPBC1AI.)Teíegn-faram tambom aderindo

á candidatura do dr. GodofredoVianna;

De Imperatriz -os. sra. Ilornar-dino Milliomotn, João Josó Milho-mem, Joaquim Pinheiro- IS/.kjuiolPinheiro, Adfio Parente, Louren-00 MailiiiH, Vítbrihp Olivoira, Ua-•_ilío Slrfiueira, Josó Milhornom,Manuel Motta, [renió Aguiar, Cie-mon lino Rodrigues; Lòontlno Mi-lliomorn, Nicolau Ito/.omi, Fran-cif-co lío/.orra, Josó Bandeiraj Pe-tronilio Snnlos, Crescéncip Tor-reito. Máríjál Azevedo, Louren«;oAzavetio, Apolonio Barbosa, JoiloCoelho, João Miranda, Emílio Mi*randu.üeriül BjjrgBB.J.òaq Barros,Emilianò Barros, Juvonal Barros,Sübaslião Cosia, Joilo Sanlos.Ma-nuel Silva, Gozar Máltós, Clornen-tino Silveira, Trajano Santos, Es*levam Gomes, Sâlüsliarió Gomes,Raimundo Prazeres,Ovidio Melo,Emilianò Morais, Domingos Ma-rinho, JÒaciüím Morais, ConradoGarcia, Emílio Garcia, EziquielGarcia, Gezariò Bricio, AuionioBorborema. João Pinlo, EmilianòCamilo Romeu, Raimundo Cha-ves, Apolunio Souza, Antônio Fi-guéifedõi Simplicio Costa, JoséCavalcanti, Josó Almeida, Grego-rio Cnrancho, Manuel lloremo,Pedro Trixetru,Luiz l.iurboza.JosóPimetitel, Manuel Lopes, Ciaria-do Moll.ii,Augusto Milliomem.Joa-ciuim Bandeira, Galdino Souza,Pedro Gálúábâ, Teóplsta Parente,Cuslodio Barboza, João Nonato,Apolinário Milliomem, Josó Mi-llinmein, João Rodnguos, Voris-siinò Milliomein, Manuel Milho-mem, Antônio Bandeira, PaulinoCtsl.ro, João Baddeira; Josó Pin-to, Antônio Gregorio, FranciscoPaixão, Antônio Morais, CinutoSouza, Izidoro Siuza, Lino Cavai-canti. Antônio Chaves, üeoclecia-no Miranda, Augusto Bandeira eCoriolano Milliomem. 2925

TANTAS VEZES VAI O pnHtpPOTE A' FONTE,,

PLANTÃO ^Faiá plantão, hoje, a farmácia Fon-

seca, á rua do Sol, n. 19.A SAUDH DO HOMEM é o paraizo dos

velhos c não contem absolutamente canthari-das C.-ioj

Ila dias (jue eles andavam dorusgas. O Procopio Josó Martins,já velho canr;ado, mal saía de suaoíicina do carapina, tomava rumode caza com a idóa fita no socegode uma rede, depois de um jan-tar suculento.

O M-muel Gonzaga Costa nãose conformava corn a pacatez da

,„i .ui _,-._- u,.» vida de Procopio e todas as vezes£ jc rs , que o carapina lhe passava pela

caza, ele se levantava de detrásdo seu balcão com frutas, vinhaá porta e dizia desaforos ao velho.

liontem,poróm, a coiza encren-cou.

O Manuel repetiu a cena e oProcopio, que não estava conten-te da vida, fez da cana que levavano hombro um valente cajado emalhou de rijo as costas do pro-vocante.

O fato deu-se oa Barraquinba,

s*.

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O JORIVATv Quinta-feira, .9 de'julho de jfn

O JORNALRedação e administração

PRAÇA JOÃO LISBOA* N. 4End. Tkikgiafico—JORNAL

Maaranhà*-ASSINATURAS-

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Numero do dia . . . 100 rs.c anterior ... 200 rs.Contrata-so a publicação do anúncios

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O DIASanta Justa.

Toma posse da capitania doRio do Janeiro como seu 14' go-vernador, Ruy Vaz Pinto, 1017.

Os novosToujour a toi

Ao Lauro Serra

Amo tudo o que ó teu—teu nobre gesto;A tua fala—terna syiiiphonia;O teu olhar sensivelmente honesto,Doce olhar que e minha única alegria;

Os teus cabellos—minha idolatria,Sobre os quaes, com fervor, me manifesto;A Terra Proiueuida da utopiaH' para mim o teu sorriso mesto.

E's a alvorada rubra do meu sonho IVehtíira desejada que se espalmaNo peito meu de sonhador tristonho I

Fito-te sempre, ai. formosa Dina,Com os arroubos sinceros de minha alma,Como se lita uma mulher divina.

S. Lüi-_-gi_.

Ribamar Pinheiro.

De tudoLeite coalhado

Quando o celebre chefe do la-boratorio do Instituto Pasteur dePariz, Elias Metchnikof, lançou ápublicidade a convicção a que ti-nha chegado de que a cauza davelhice humana encontrava a suaprincipal justificativa numa autoin-toxicação, cauza próxima ou futu-ra da morte, houve largo debatea respeito e grande foi o numerodos que negaram em absoluto adoutrina. t

Entretanto, o progresso feitoem bacteriologia, um melhor co-nhecimento dos órgãos digestivose uma serie de concluzões outrasa que chegaram vários competen-tes e estudiozos, vieram novamen-te pôr em foco as teorias daqueleprofessor.

Metchnikof, como se sabe, es-tudou a longevidade em váriospaizes europeus e chegou à eu-rioza concluzão de que na Bulga-ria o numero de pessoas que atin-giam a edades elevadas montavaa uma cifra que eqüivalia a quazitodos os demais paizes somados.Era espantozo.

A que atribuir semelhante coi-za ? O celebre professor desceu apesquizas e chegou á concluzãosegura de que o fato não podia teroutra explicação senão no uzo doleite coalhado, que, na Bulgária,tem um consumo extraordinário.

Passou Metchnikof a fazer expe-riencias com o leite coalhado echegou á concluzão de que nãohavia outra substancia capaz dealterar as funções digestivas paramelhor como a coalhada. Existeuma porção de deziufetantes in-testinaes, mas todo3, no dizer dequem tem feito estudos a respei-to, matam não somente os máosgerraens como os bons, evitandomuitas infecções, mas deixandoos intestinos em condições de nãopreencher como devem as suasfunções.

A coalhada não; ela substituo aflora intestinal ruim por umaflora intestinal apta a cumprir to-das as funções. Quer isto dizerque, com o uzo da coalhada, osdiversos alimentos sofrem umaassimilação completa, evitando

que varias substancias entrem nacirculação de uma fôrma que sópôde prejudicar o organismo.

No Rio de Janeiro, houve umtempo em que estiveram muitoem voga as opiniões de Metch-

' nikof e grande foi o consumo doleite coalhado; passou, porem, oentuziasmo em curto prazo.

Entretanto, nos campos da tre-menda luta que ha trez anos setrava no velho continente, os bul-goros, consumidores de leite coa-lhado, tem cauzado extraordina-ria surpreza, pela sua rezistenciae pela facilidade com que se eu-ram de ferimentos recebidos,con-trariamenteao que sucede com osalemães, bebedores de cerveja.

Aos médicos alemães não tempassado despercebida semelhantecoiza, havendo ja vários relatóriosem que o assunto o exposto e emque são narradas varias obser-vações.

Uma concluzão tem sido portodos alcançada—e o a do que to-dos os indivíduos livres de into-xicaçôes, seja de sangue, ligado,rins ou intestinal, aprezentamuma rezistencia que vao ao duplodos que estão sujeitos ao domíniode taes intoxicações.

Os conhecedores da persisten-cia alemã preveni que, terminadaa guerra, uma das reformas «maisradicaes>que vão ser operadas nanação germânica ó a substituiçãoda cerveja pelo leite coalhado...

Pezames aos bebedores de cer-veja e felicitações aos que bebemleite...

Consultório e Laboratório Clinico—d.s Dks.—

Aehiles Lisboa e Herbert JansenConsultas diárias das * as !» da tarde

Exames de escarros, fozes, urina, sangue, etc.Diagnostico

da siphiles pela reacào _L> W.isserir.auuHtiu *» de Julho aa. I*

por cima da hPlumiacia Confiança» 2850—31-8 —17

Registo CivilNASCIMENTOS

Dia 13Almir Rodrigues dos Santos, filho

natural de Honorata Rodrigues dosSantos.

Marciana Gomes dos Santos, filhalegitima de Felippe Benicio Gomes dosSantos.

Dia 16Francisco Silva, filho natural de

Raimunda Silva.Maria do , Carmo

'Conceição, filha

natural de Maria Antonia Conceição.Uma criança do sexo feminino, filha

natural de Almerinda Gonçalves.Raimundo Beneicto Leite, filho le-

gitimo de Enéas Torreão Leite.Benedicto Sigisnando Lima, filho

reconhecido de José Roberto de LimaBarata.

írene Furiati, filha legitima de Fran-cisco José Furiati.

Raimundo José de Souza, filho le-gitimo de Tito José de Souza.

Helena Adelaide de Champoudry,filha legitima de Alfredo Henry Cham-poudry.

Maria José, filna natural de CelinaChagas.

ÓBITOSDia 16

Dolores Alves da Silva, maranhen-se, 5 mezes, gastro enterite.

Pedro Rodrigues, piauhyense, 3Sannos, beri-beri.

Maria da Conceição Mello, mara-nhense, 85 annos, cachexia senil.

José Autonio de Moura, maranhen-se, 49 annos, diarrhéa inteciosa.

Maria Luiza Mendonça Novaes, ma-ranhense,52 annos.cachexia cancerosa.

Alzira Sodré de Barros, maranhense,53 annos, lezão cardíaca.

Vicencia Pires dos Reis, maranhen-se, 89 annos, lezão cardíaca.

Antônio Moura, 8 mezes, gastroenterite.

VidrosGrossos e finos para vidraças,

em caixas de cem pés e a reta-lho, vende com grande abatimento—Paula Barros & C.

RUA DO SOL, 17 A2839-3

43" Balaio de CaçadoresEDITAL

De ordem do sr. tenente-coronelCommandantc laço saber aos inferes-sados que, da presente data até 20 docorrente,aclia-sc aberta a inscripçâo paravoluntários de manobras nos termosdo art. 65 do Regulamento approva-do por decreto sob n. (Í9.17 de 8 demaio de 190S, conlorme determinouosr. Comindante da i.» Região Mili-tar em telegramma de 7 do corrente.

Para mais rápido conhecimento dosinteressados, fa_-.se publico o referidoart. 6*5:

Att. 65. O candidato ao voluntária-do para manobras devora, antes daépocha das ditas manobras, apresen»tar-se ao quartel da autoridade militarque com mandar a força do exercito ac-tivo na localidade,011 na inspeção per-manente, a inscrever seu nome no li-vro ahi existente para taes declarações,que constarão do anno do nascimento,filiação, naturalidade, residência, esta-do e profissão.

Parágrafo 1.' Quando o candidatolôr de menor idade deverá apresen-tar permissão de seus pães 011 tu-tor, ou lazer-se acompanhar destes,que no livro de declarações consigna-rão a respectiva permissão.

Parágrafo 2.- A prova dc habilita-ção na instrução de recrutas será pu-ramente pratica e prestada conjnncta-mente por todos os candidatos, peran-te uma cpmmissãó de três olficiaes,no-meados pelo inspectòr permanente cem dias c logarcs previamente desig-nados, e versará sobre o programmaconstante do art. 173.

Parágrafo 3.0 O exame deverá seefetuar de 20 a 30 dias antes clã dataafixada para o inicio das manobras, demodo a habilitar a autoridade a fazero abatimento de qo? trata o art 49''.

Parágrafo 4 " Os commandantes deunidades de infanta ria permitirão aesses candidatos freqüentarem a ins-itiçáo de recrutas, afim de se prepara-

rem para os exames.Parágrafo 5." Dj resultados das

provas será lavrado um termo declaran-do quaes os habilitados e inhabilitadòs,termo que será immcdiãtamcnte reme-tido ao comnundanie da guarnição dalocalidade.

Parágrafo 6." Publicados cm ordemdo dia os nomes dos habilitados, serãoincorporados nas unidades de infan-taria que tiverem de éfletüár as mano-bros auriuaés na região.

O voluntário pata manobras desdeque tenha completado a instrução dereservista, incluzive a do tiro, receberásua caderneta, ficando licenciado con-forme solução dada pelo Ministério daGuerra ao Commandante da Região cmtelegramma de 29 de Dezembro doanno findo.

Quartel em São Luiz do Maranhão,em 9 de Julho de 1917.

Rodolpho Figueiredo de Souza.Segundo Tenente Secretario 2922—1

ELIXIR DE NOGUEIRALntciotiicnto das ar-

tcilns do pescoço,liilltimin.içflcs do «ter

ro,Corrlmciilo dos ouvi-

dos.Ulieiimatismoem ge-

ai,

Curo :>«_J3P!_tTí>mmIfif|?" ímÊm

11 SI" li\ Manchas da rcl-

/tf^:f^^^ltí;'J\ AUccçta do*à-K&:,:'?-i?'. -i-'l',-i'-.'.i: '¦ A«5 finado.Wp^^&^y-m Dores no pel-

Ul _bí»ft&A_\,í^ Tumores mosmmmm ~

3& dcpuràlivolioSimmo \v&$

li I ¦Qónoríltíns.Cnrbitnciiiua.l'1-.tulas.I-Splnhas.Racliltismo,I-Iolcs brah-

|fcyrj F|0IC» bri"'-

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Reprezentantes em S. Luiz-iMaranhão: SIRINO DIAS RIÜIifRO e OLIVEI-RA NliVES & C—Acceitam-sc agentes no interior do Estado.

2928-2

Dez annos de atrosessoffrimentos

Pieito de gratidãolllmo. Snr. Dr. Muximiliano Go-

mos Machado.—Ijahia.Abonçbadó sej 1 o dia om quo Uvo

a feliz Io 111 branca do comprar,por simples experiência, umvidro do seu preparado dono-

. minado ANTIGALSofrendo durante dez anos de

uns darlhros e erupções syphili-ficas ora com extrema amarguraque via decorrer o tempo a ingo-

. rir xaropes o elixires innumerossom tirar o menor resultado,apesar de já lor gasto quase umafortuna iniprolicuamente.

A minha vida ora uni eternodesgosto; as minhas ocupaçõessolVriain conseqüências do meumal o não havia um medicoque lizesse o milagre de faze.ipurificar o meu sangue viciado.

lísso milagre porém fez o AN-T1GAL ao qual em boa hora re-corri, tomando alguns frascos eficando completamente bom. Ho-jo vivo alegre, são e forte.

A vida corre-mo suave e ale-gre o graças a tão santo reme-dio, sou um homem apto paraviver longamente, sem receio doreapparecimònto de tão nefandamoléstia. Ittíi;

Aqui ficam os meus protestosde estima e eterna gratidão.

Recife, 14 de setembro de 1910.Manoel Cavalcanti Coelho, 2-

Officiai Aduaneiro.—Joaquim Jo-£Ó do Oliveira Lima, k2- Officiai.Arthur Torres da Silva, teste-munhas. 2877—24

Ao Commercio b9mcomo ao Publico declaramosque cs nossos empregados Srs.Antônio de Almeida Nunes eJosé da Silva Coutinho se achamrevestidos de todos os poderesque lhes conferimos por nossaprocuração geral lavrada em olivro de notas do tabelliào Sr.Domingos Barbosa,

Maranhão, lüde julho de 1917.Carvalho, Coutinho tk C.

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Empreza Predial dr NorteAUTORIZADA E FISCALIZADA PELO

GOVERNO FEDERAL

Reslitue, ao fim de 120 sorteios,as mensalidades pagas

pelos associadosRua Aflonso Penna, n. 2 (sobra-

do)—Maranhão.

Prédios entregues de 1912—1917RS. 83it<0R7#0O0

Rezultado do 65* sorteio,da i* serie(A), a que se procedeu, hoje, na |sídeda Empreza, ás 13 horas, proporcionala 2.000 sócios: .

Prêmios do 10 izonçfles do pagamon-to dus contribuições durante

1- ino/.es:1- N. 3751—I). Maria dos Santos Fran-

ça, rua du Mizurioordia, I7.t _• N. 1012-D. Laura Roza, rua do Ri-beirtto, s|ii.

8:N. 14111—Carlos Lobato Martins, ruada Snavodra,, 39.

<!• N. 2704-Iirnacio Jozò da Rooha.ro-zidonto em ,S. Dento.

5' N. 3182—D. Débora Rocha Bessa,rua do Sol, 15.

ü- N. 1100—Antônio do Azevedo Gou-lart, rozidento em Guimarães.

7: N. 458—Rnyinunda Pia Souto doLüiiios, run daSaavedra, d. 35.

8- N. -132-Joao Cândido Cabral, ruada Estrella, ii.

9- N.-351-1). Guiomar Maria da Silva,rua do S. Pantnleao, 40.

10' N- 3375-Rnymuhdo Costa Domi-nico, rua Portugal, 30. ,_i

Caza no valor de Rs. 10:00Ü$000N. 3836—foaquim Antônio Gomes

dc Almeida, rezidente em Parna-hyba.

Maranhüo, IG de julho de 1917Claudino Netto.

Fiscal do Governo Federal.Adolpho Paraíso,

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Q,vrinu-felra, 19 de julho de iqi? O JORJgA.1^

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O

]H OS MISTÉRIOS DE NOVA-YORK

—Açora, disse ele, faça a expedição sem perdaUe um minuto...O homem sentou-se de novo, e principiou a

pôr em movimento o aparelho..*•

• ?Neste mesmo dia, no escritório do tenente Wa-ters, no forte Staten-Island, o professor Arnold tra-balhava, como na véspera, com o joven oficial c ocoronel comandante do forte, que Watcrs convoca-ra especialmente para a conferência.O professor tinha trazido na sua pasta um vo-

lumozo masso de papeis, que eram, em grande partedezenhos e plantas, reproduzindo numerozos estudosde torpedos análogos aos que outr'ora, durante tãolongas horas.cstudara eslorçadamente Justino Ciarei.

Os três oficiais estudavam com afinco havia umahora.—Entre 1 disse o tenente.Ura soltado entrou na sala, e levando a mão

ao bonnet entregou um oficio ao coronel.O homem rodou nos calcanhares, c saiu.Mal o velho oficial olhara O papel que vinha dcabrir c soltou uma exclamação.Mostrando o comunicado ao professor Arnold ca Waters:—Leiam, disse num tom cm que transparecia

certa emoção, leiam ambos... E' do ministério daGuerra.-»¦*» O tenente e seu companheiro passaram os olhospelo oficio. A emoção dos dois foi semelhante ámanifestada pelo coronel, lendo as linhas seguintes:

¦Ministro da Guerra.—Numerozos postos de te-jegrafia sem. fio me foram assinalados na sua região.Peço-lfie fazer pesquizas sobre esse assunto, e lor-necer-me imediatamente um relatório que esclareçaa questão. Q chefe do gabinete, R. L. IVaterfitld;

.—Tem razão, meu coronel, disse o professor.?^importante descobrir essas instalações...***>—Como é que o nosso serviço secreto aindanão descobriu os traidores que se entregam a seme-lhantes processos, depois é ividentemente para cor-responder com os inimigos da nossa pátria que foramestabelecidos esses postos...—Evidentemente l,Mas os que os utilizam sa-

OS MISTÉRIOS DR NOVA-YORK 181

elétrica e fez-se ouvir ao seu lado; e, quazi imedia-tamente, ha estante de livros colocada A sua direitauma almofacla movei deslizou sobre trilhos invizi-veis, deixando aparecer uma abertura que deu pas-sagein a um indivíduo de aspeto exquizito.

Esse personagem vestia um cseafandro, como sifosse um mergulhador, e sobraçava um capacete res-piratorio de forma cômica. O seu rosto enérgicoera animado por dois olhos de rellexos esverdeados,que imprimiam nas suas feições um caráter impla-cavei de rezolução e de violência.

A porta secreta fechou se depois de dar passa-gem ao recem-vindo.

Del Mar, que não se movera ao vel-o aproxi-mar-se, descançou a pena.—Esta tudo pronto, Gottlieb, conforme as or-dens dadas ? indagou o espião.

—As ordens foram pontualmente executadas,meu capitão I respondeu o interpelado.

—liem !... Dirija-sc imediatamente ao nossoposto secreto de telegrafia sem fio e transmita amensagem que lhe confiei.

Ditas as ultimas palavras, ele tocou no botãoelétrico colocado sobre a secretária. As portas da cs-tante afastaram-se e o homem transpoz a porta se-creta, que se fechou logo depois da sua passagem.Gottlieb chegara a uma escada dc caracol. Semparecer atrapalhado pelo seu vestuário, ele desceuuns cincoenta degráos, chegando assim a urrcíqbtcr-raneo em que, de espaço a espaço, umas aberturashabilmente dispostas espalhavam suficiente claridade.Durante cerca dc um quarto dc hora, o homem doescafandro caminhou sempre para a frente. Final-mente, depois de ter subido uma ladeira bastanteíngreme, o homem chegou ao orifício do subterca*nco, que se abria por entre fragmentos c destroçosde rochedos, invadidos por terra c musgo.

Uma admirável paizagem se lhe deparou á vista.liosques sem fim cercavam-no, subindo pelas

montanhas, semeadas em vários pontos, atravez damata verde, de rochedos avermelhados, simulandoformas fantásticas.

Na baze da mais elevada dc entre elas estendia-se um lago majestozo e límpido, no fundo do qual,despencando-se da montanha, penetrava em meio dc

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Sendo suuvo u sua iiilluonoiu medieainuntona ít uma oxnlcndida ÁGUADE MEZA.Nas igrandos chiados ó ossonclnl o uso do águas mineraes, mormonto daAtfuit «Iw «i.iiilHuitilru, (pio n.io ú gazoilleadu, como o sao as quo ho 011-oontram no mercado o quo sito vendidas por causa do grarido reclamo foito portoda a parto.A .tiniu «l« Ciimbii(|ulrn, qne n.io obodecò a osso rngirnori do forcadornuliimi), é procurada por enorme cllentolla dn todos os listados do llrnzil, ondeexiste a plena certeza de quo O (JAZ QUE iil.l.A CONTEM li' PURAMENTE NA-TIIltAIi.Dão testemunho do tal ali rmati vãos Srs. Veranistas quo cm numero, somprcrescente, procuram us fontes de Cambuquira pura retemperaram a suu saúde.

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Page 4: ZOJORNÂL ANO.HI NUM. 809 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720593/per720593_1917_00809.pdf · savam o sono petdido no patrulha* mento da noite. CASCA DE COCÕBABASS ... o prêmio

O JORXATy

ConversandoA propozito do quadro ultimamen-

te exposto pelo joven pintor mara-nhense Hilton Aranlu escreveu o apre-ciado sr. Daniel pelas colunas da tPa-cotilha», algumas linhas de estimulodando a perceber nos seus períodosbem feitos que conhece e ama comarte a arte de Raphael.

Disse verdades. Permita, porem,quediscordemos um tanto do seu modode entender relativamente a escraviza-ção do pincel no cativeiro das sombrase das tintas. Pensamos.não sabemos secom razão, que quando não ha umaconcep"Soe sim uma copia do natural,o pincel não pode ser independente,tem que se subordinar ao que está adi-ante d'elc. Não parece que se possatomar em absoluto o que apostolouViolet-le-Due: som independêncianão ha arte nem artistas.

Do gênio émitativo dojhomem* dizum notável beletrista, originou-se aarte.

Concordamos que mesmo na repro-dução é indiçlihavel Ò séntimentojdevehaver alma, elevação de vista, perlei-ção e não um simples molde, umafotografia chata, fria, inerte. O predi-cado essencial, poróm, ó que na pu-reza dos traços, na cor das tintas, nãohaja exageros de modo a falsear a ver-dade do que se pretende" retratar. Osegredo da arte ó saber ver e sentir,sem descurar-se de determinados prin*cipios já estudados e reconhecidos parao efeito da plástica.

Achamos que o sr. Heitor Aranha,apezar das observaçõis que de passa-gem lhe fez o sr. Daniel, sem mesmodemonstrar, deve estar jubilozo por-que apár dessas delicadas observaçõisnão popou elogios aos pontos queachou deveras merecedor.

Já e alguma couza porque, comobem diz Carlos de Laet, o publico in-felizmente, em nossa terra,nem sequeracompanha as reputaçõis já leitasquan-to mais encorajar os tímidos que ape-nas balbuciam.

Note-se, não queremos dizer que onosso pintor esteja ainda a balbuciarna sua divina arte, mas que é aindajoven, começa agora a se manifestar.

Lincol.

ANTÔNIO CORREIA LIMACIRURGIÃO-DENTISTA

Com longa pratica de sua profissãoHORÁRIO:

Das 7 ás ii da manhã e de i ás5 da tarde.

GABINETE :Rua das Hortas, n. 109.

2905—20

«A Pastoral» no exercitoO general Barbedo, inspetor da 6*

Região Militar,' mandou distribuir aoscorpos militares dali, a pastoral cole-tiva dos srs. arcebispos das provínciaseclesiazticas meridionais do Brazil, so-bre a qual se encontra a seguinte ob-servação, na ordem do dia 7 do cor-rente, daquele comando .'

« E' um- documento de fé e de pa-triotismo. Concito, por isso, a todosos oficiais, a explicarem em suas pre-leçõis morais, de acordo com o capitu-to III—Instrução geral, do R. 1. S. G.,o elevado alcance da colaboração doclero nacional na organização da defe-za nacional. Convém não esquecerem,como exemplo, a epopéa de abnegaçãoque é apostolado de Nobrega e Archie-ta, no alvorecer da nacionalidade ; ainfluencia do sacerdote no dezenvolvi-mento da instrução desde os temposcoloniais; a união do clero e do exer-cito em todas as nossas conquistas libe-rais, principalmente em 1817 e no ad-vento da nossa independência; o hero-ismo dos nossos padres,em companhiados nossos batalhòis, em todos os mo-mentos em que tivemos de defendercom armas e sangue, a homa da nossabandeira.

Falando assim aos nossos soldados,srs. oficiais, não fareis uma obra desetarismo religiozo, falareis á alma ca-tolica da maioria dos soldados brazilei-ros e explicareis, aos nossos camaradas,paginas de valor, de devotamento e deheroísmo dos nossos maiores, na deli-mitação definitiva do território e naformação da nacionalidade. *

Em S. BentoUma manifestação

Recebemos o telegrama se-guinte:

Os drs. Josó Sulazar, João Mat-tos e Urbano Pinheiro, tenen-te Souza, Costa Ferreira e di-versos outros amigos promove-ram liontem uma manifestaçãode apreço ao dr. Lisboa Filho pelomotivo da sua indicação a tercei-ro vice-governador do Estado naspróximas eleieõos, tocando nessaocazião a orquestra regida pelomaestro Paulo Netto. Falaram osdrs. Salázar, João Mattos, e sr.Urbano Pinheiro, e Costa Ferrei-ra, pronunciando elogiozas pala-vras ao homenageado, agradeceu-do este comovido tamanha provade simpatia.—Joaquim Trinta.

GarrafasNa fabrica de limas do Fernandes & C,

compra-se qualquer quantidade de gárralãsvazias, pagando o melhor preço. 294 $ —15

Crônica forenseNa conferencia do dia 13,lotam jul-

gados os seguintes processos:«Habeas-corpus». — Capital. Impe-

trame, Almir Ferreira, em seu favor.Negaram, por unanimidade de vo-

tos.Crime.—Grajahü Apelante, o pre-

zidente do júri; apelado, Pedro Jozédo Valle.

Negaram provimento, para conftr-mara sentença apelada, unanimemen;te.

Crime.—Caxias. Recorrente o juizde direito; recorrido, Pedro de BarrosMourão.

Deram provimento.para reformar odespacho recorrido e pronunciar.

Crime.—Caxias. Apelante, o prezi-dente^do júri; apelado, Camillo Mus-tafá.

Deram provimento, para reformara sentença absolutoria e mandar sub-meter o réu a novo júri, unanime-mente.

Crime.—Caxias. Apelante, o pro-motor publico; apelado.João Joaquimda Silva.

Deram provimento, para relormar asentença absolutoria e mandar subme-ter o réu a novo júri, unanimemente.

Crime.—Buriti. Apelante, o prezi-dente do júri; apelado Joaquim Cha-ves de Araújo.

Deram provimento.para reformar asentença absolutoria e mandar subme-ter o réu a novo júri, unanimemen-te.

Crime.—Arayozes. Apelante,o pre-zidente do júri; apelado, BonifácioFrancisco de Salles.

Deram provimento, para reformar asentença absolutoria e mandar subme-ter o réu a novo júri, unanimemente.

Crime.—Arayozes. Apelante.o pre-zidente do júri; apelado, Jozé Deme-trio do Nascimento.

Deram provimento, para reformara sentença absolutoria e mandar su-bmeter o réu a novo júri, unanime-mente.

Crime.—Carolina. Apelante, o pre-zidente do júri; apeladas, Jozepha Pe-reira dos Santos e outras.

Deram provimento, para anular oprocesso desde a pronuncia, excluzive,unanimemente.

Telégrafo SubmarinoAcha-se retido nesta estação um te-

legrama dirigido a Etheldera, Man-gueira 35, por achar-se auzente adestinatária.

PERFIS---"--——" (A's quintas}

Murillo cinzelaria, em uma de suasmais felizes concepções, uma plásticatão harmônica e perfeita,—mas, esta-caria embevecido diante desse bemformado espirito verificando de visuo limite de sua arte e o começo da arte—divina.

E' ela um dos mais belos tipos dcjoven maranhense, patenteando noseu elegante perfil, a superioridade edonaire da raça nortista.

Emoldura-lhe o amórenadÓ do seurostinho fino e delicado, uma farta ca-beleira escura,ás vezes, oculta nas cio-zas abas de um estético chapéu.

Diz Sto. Agostinho, que os olhossão os 'espelhos da alma; assim sendo,tem a gentil senhorita, uma alma dasmais meigas c cândidas, visto que demèiguice e candura são repletos osseus olhos castanhos escuros. Alia áperegrina coireçào dos seus dotes tizi-cos, uma aprimorada educação de es-còl: — quer na doce língua de Voltairequer na de Spcncer, sabe dizer commelodia as mais buriladas e simpitti-cas expressões.

Para ella, não tom segredos a gani-ma alva do instrumento predilecto deCltopin.

Ha tempos está afastada dos nossossalões, onde com arte e garbo dansavae seduzia pela sua extrema polidez.

Ao que parece, porem, em breve,nclles reapparecerá.emprestando o seuencanto, prodigalizando as suas graçasás festas artísticas e aos nossos saráusaiistocraticos...

Coelho. Netto, sentir-sè-ia vaidoso,se visse interpretr.da por ella, a SantaIzabel da Pastoral, quando os neces-sitados da sorte, aqui, imploram a ca-ridade dos corações piedosos.

E' grande apreciadora da sublimearte que immortalizara Leonardo deVinci...

Neste ligeiro bosquejo, cm plissesincolores, tracei o seu perfil, penitèn-ciando-me, desde já, pela rudesa dasexpressões c apoucamento de arte.

Murger.

MARES E RIOSA KNTRAK

2230

2129

Do norte«Bahia», a«Manuihfio», a

Do sul«Brazil», a«Ruy Barboza», a

A SAIR«Rny Barboza», para Vianna, a 21, ás

24 Iioras. „ „«Camoeim-, para Alcântara oS. uon-t0> tt W' <,n • OI

«Brazilíj para Caxias, a 20, ás 24horas. on

«Gamoclm», pnra o Camoeim, n 20.«Gonçrilvüs Dias», paia Meurun, a il,

As 24 liorns.«Santo Antônio», para Caxias, a ii,

ás 22 horns.

O «Talisman'» e* esporado nó Pará, emmeiados da ngosto vindouro, vindo doN. York. 14' suu comandante o sr. G.Gullil-en; Regista 1878 toneladas.

O vapor norueguez «Albr. W. Sei-mer» tlea espurndo em Balem, vindo dosul, na segunda quinzena deste mu', re-¦-ressnndo, depois dn demora noeossa-rin, psirn N. York.

lti:M.*fI. IÍ. - O «Min'»*» «*-¦ ni*-» Ü«m o-aiicr-Hlo, -Miiniili», tionUm -Yuri*., hi-kiiíiiiIo pi%rí» «1 «ul(IwiiolM da (leuior-i qu** *¦»« toriiurnceeMt-áii-ln,

i:*|ti-MHÍv«'l ciue «mmo vi»|»i>r nl-j-ailli-cto parn l**«*riinuil»uco comi»«> «Aérea, qui- «lui|iii xurpaii comi-jiunl «It-MMno aomliiflo ú noite.(«O Jorunl»V

O «Bahia» deixará o porto do Pará a21, lleando esperado aqui a 22, á tardo.

1114 Ij KW, 11.—O «Palmem » e**-pernilo, hoje, d» Europn, dovcn-do nair pnrn n Amerlcn em »©011 »l. («O Jorunl»),

O "Camjcim" chegou, hontem, ú tar-de, do norte.

Sois ca-ado ? Não tendes iilhos ?Uzai A üininl»- do Homem que faz

de homens estéreis pães tle robustas crian-ças. C—105

O feijàoO prezidente do Estado do

Rio Grande do Sul, dr. Borgesde Medeiros tendo estudado de-talhadamente os dados sobre ostock do feijão preto acaba doautorizar a livre exportação des-se cereal, ató o total de 400.000sacos.

FalecimentosNo vizinho Estado do Pará, onde rezidia,

faleceu, cm 14 do corrente, o nosso conter-raneo major reformado Rayniundo llonoriuode Almeida.

Era viuvo c deixa 3 filhos, o dr. Edgar Al-meida, sr. Honorino Almeida e a exma. sra.d. Maria da Gloria Dourado Barreto, espozado sr. Amadeu Dourado, a quem, bem comoa sua veneraiula progenitora d. Maria da Luzde Almeida, aprezemamos nossos pczames.

*« «

Por telegrama particular, sabemos que fale-ecu, hontem, ás 17 horas, cm Cajapió, d.Margarida da Costa Rossi, viuva do dr. Mi-güel Rossi e irmã do sr. Vicente Gomes daCosta.

Pczames.

Quinta-feira, 19 de julho dé 1917

Teatros & cinemasTroupe Enlreb

Com uma cau á cunha tez, hontem, a suatstròa a «troupe» Enlreb.

A primeira parte do programa, compostadc números dc prestidigitaçáo, pela slmpati»ca senhorita Evita, que sc portou a comento,foi muito palmeada.

O final do espetáculo foi com a «sonambulavagando no ar», numero de hipnotismo debom efeito.

O cenário ò bom, muito concorrendo parao sucesso da noite.

Hoje — ParA o «dou» da noitada a «Fadaencantada», numero de scnsaçio com que seteem aprezentado os Enircb nas principais ca-pitais do mundo e com ele logrado triunfo.

Miss Evita, com trabalhos novos, encherá oprimeiro ato.

E' de crer que, como hontem, logo ado,hoje, nio haja mais ingressos á venda, tal ointeresse despertado em assistir estes espeta-culos. ___ .

Um pirata no MaranhãoDevido á talta do vigilância da

draga, conseguiu entrar no portode S. Luiz, no dia 17, um subma-rino que, approveitundo-se damlró <*- <-0 Vlllt0 (1° vaPôr inglez«Manco»'; asír.estou os seus torpô-dos o granadas, contra os portu-guezes reservistas, no Maranhãoresidentes; falhando porem, ostiros e torpedos do submarino,pois que, só iam a bordo daquelevapor, refractürips do exercitoportuguez. O submarino, porten-co com toda a certeza, á classe69..., cujos servi;os só podemservir aos qacarés», a quem sem-pro procura, para lhe concertarna fundição, a culatra do -aparo-lho lança torpedos,..2940—1 Brusilof.~~"~m*ra?rrarr**rm*z*sntei&^£SS!^Z

Pedro Paulo do Rego AraújoRosa Maria do Rego Araújo, Eliza de

Araújo Torreüo, Francisca Rosa de Arou-jo Rego, Carlos Octaviano de MoraesRego e Iilhos (ausentes), João Baptistade Moraes Rego e familia, FilomenaIsaura do Moraes Rego e filha, LeopoldoAlberto do Moraes Rego e Joilo üaptlstade Moraes Rego Junior e familia, viuva,afilhada, irmã, cunhados, sobrinhos,primos e amigos o do major Pe-dro Paulo do Rego Araújo vêem poreste meio mais uma vez tornar publicaa sua profunda gratidão a todos aquelesque se dignaram confortar-lhes peloprofundo golpe por que passaram e aomesmo tempo convidal-os, assim comoa todos os demais parentes e amigos dofinado, para assistirem a missa quemandam celebrar no dia 21 do correnteás 0 horas da manha na Igreja do Car-mo, 30- dia do seu falecimento,2942-2 j

Companhia Fluvial MaranhenseA farmácia -Conceição», ú rua Os-

waldo Cruz, está fechada provizoria-mente, devido á auzencia do seu pro-prietario.

A Oficina dos NovosRealiza-se hoje, ás 15 horas, a reu-

nião da Oficina dos Novos, á rua deSant'Ana n. 30, escritório do dr. An-tonio Lopes.

Pede-se o eomparecimento de to-dos os sócios.

A SAUDE DO HOMEM ii o mais enérgicode reconstituintes todos modernos 1050

Para ViannaO vapor «Ruy Barboza» sairá no dia 21, ás 12 horas da noite. Recebe passagens

e encomendas ató ás 5 horas da tarde.Para Caxias

O vapor «BraziU sairú no dia 20, ás 1*2 horas da noito. Recebo passagons e enco-mendas ató ás 5 horas da tarde.

Para o MearimO vapor «Gonçalves Dias» sairá no dia 21, ás 12 horas da noite. Recebe passa-

gens e encomendas ató ás 5 horas da tarde.Maranhão, 19 de julho de 1917.

Lloyd MaranhensePara Caxias

O vapor «Santo Antônio» sairá no dia 21, ás 10 horas da noite,passageiros.

Maranhão, 19 de julho do Í917.

Recebe cargas

Secretaria da FazendaO coletor de Monção remeteu o ba-

lancete de abril; os de S. Vicente eCajapió e o agente do Engenho Cen-trai os de junho.—Pelo coletor de Cajapió, foi en-viado o saldo de 93$734.

Movimento do Caixa Geral:Dia 17

Arrecadação 12:0905208Importância despendida 22:e-.j4St8**Saldo existente

O AcreO ministro do interior dirigiu ao

prefeito do departamento do Acre oseguinte telegrama-circular:

«Ccmquanto seja intempestiva e pre-judicial ao Acre a autonomia, que ai-gumas pessoas dezejam vêr-lhe outor-gada, ha o iniludivel dever de prepa-ral-o para uma autonomia oportuna,acostumando os seus habitantes a pra-tica dos deveres cívicos, para a escolhados seus legisladores. Por isso, reco-mendo-vos que promovais a qualifica-cação eleitoral autorizada por leis, eque em seguida sejam eleitos os vogaisou conselheiros municipais nomeadosatualmente pelo executivo por falta deeleitores alistados*».

Os Jtfisferíosde J/eW'J/ork

A' venda na «Tipogravura Teixeira»

Os monte-pios civisDe ordem do Ministro da Fazenda

a Delegacia Fiscal neste Estado res'tabeleceu o pagamento das pensões demonte-pio civil dos novos contribu-intes de todos os Ministérios, manda-

73-2J6SC84 dos suspender ultimamente.

182 OS MISTÉRIOS DE NOVA-YORK

um formidável borbulhar de espuma uma vertiginozacascata, cujo ruido ouvia-se a quazi uma milha dedistancia.

O homem saiu do subterrâneo e dirigiu-se a umoutro individuo que parecia esperar junto a uma ar-vore.

Depois de lhe haver comunicado as ordens deDel Mar, entregou-lhe o capacete, que o outro ajus-teu hermeticamente no seu escafandro.

O tubo respiratório tendo sido atarrachado, otal individuo deu a mão ao mergulhador, e encarai-nhou-se com ele para a borda do lago.

Ai deixou o seu camarada, que resolutamenteentrou no lago, onde mergulhou pouco a pouco.

Chegando-lhe já a água ás espaduas, o raergu-lhador , dirigiu-se em linha reta para o lado da cas-cata.

Emquanto isso, o outro filiado de Julius DelMar, punha-se de joelhos e mergulhava a mão aolado de um rochedo rente ao qual parecia procuraralguma couza.

Era uma campainha submarina, cuja mola achoudificultozamente e sobre a qual calcou.

Passaram-se dois ou trez minutos, findos osquaes um singular fenômeno se produziu...A cascata, que fechava com uma gigantesca por-ta de água ao fundo da paizagem, parecia diminuirPOUCO a pouco de volume c de força.

O ruido impressionante que fazia caindo sobreos rochedos c nas ondas do lago parecia que tambemdescrescia.

Em pouco mesmo, cessou completamente, dei-xando a descoberto uma estreita garganta que pareciadividir ao meio a montanha.

Só nessa ocazião o mergulhador meteu-se nolençol liquido, onde o seu capacete não tardou a des-aparecer.

Chegado ao fundo da água caminhou ainda umacentena de passos, depois tornou a subir, segundo ainclinação do terreno.

Quando saiu completamente do largo, o esca-fandrista sacudiu-se energicamente c dirigiu-se parauma caverna, formada de um amontoado de pedras,onde penetrou sem hezitar.

Al estava assentado ura homem numa espécie

OS MISTÉRIOS DE NOVA-YORK 18-

de banco uatural formado por uma pedra. A campai-nha sub-marina agitada pelo companheiro do mer-gulhador o havia despertado.

Virando da direita para a erquerda uma pezadatrave dc madeira colocada ao seu alcance, fora eleque movimentara o maquinismo da comporta mano-'bra esta que a principio fizera diminuir c depois pa-rar completamente a colossal cascata.

Quando o viu, o homem do escafandro fez-lheum sinal. O guarda da caverna fez um gesto de as-sentimento e imprimiu .10 cabo dc madeira, já porele manejado, um movimento em sentido inverso.

Em pouco, o ruido da queda da cascata reper-cutia de novo, aumentando insensivelmente o po-der, em meio do silencio solene que pairava, sobreos dois homens.

—Está pronto I disse o guarda. A porta de águaintercepta de novo o caminho a qualquer impruden-te que quizesse transpol-o.

—Obrigado I disse o enviado de Del Mar.Depois de tirar o capacete ele começou a esca-

lar os rochedos.Afinal, passados alguns minutos, chegou a uma

anfratuozidade aberta nos imensos blocos de basaltoque a cercavam. Ai penetrou e tendo dado uns vin-te passos chegou a uma espécie de pequeno quarto,furado na própria-pedra. . .

Instrumentos e aparelhos singulares fixados, a*paredes da rocha e postos sobre uma meza de n»-deira tosca, enchiam este quarto.

Havia tudo o que cra precizo para armar umposto de telegrafia sem fio...

A' meza, estava sentado um operador, que **

levantou á chegada do escafandro.—Bem I disse este... Está preparado, Ulrich ?.••—Completamente! meu capitão.—E pôde expedir.exatamcntc a mensagem <*.<*

lhe vou ditar ?...—Exatamente I... O meu posto está em relaçaO

direta com todos aqueles que temos espalhados so*bre toda a superfície do território americano..._

—Nesse cazo, não percamos nem um minuto eescreva o telegrama que lhe vou ditar...

Palavra por palavra repetiu a mensagem jecrettque lhe tora transmitida por Julius Del Mar.