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DICA

Comunicado de vendaevita transtornos

Depois de vender o carro, o ex-proprie-tário deve providenciar a transferênciacom urgência, pois do contrário pode terproblemas. Saibacomoevitartranstornos:● A primeira providencia é pedir a comu-nicação de venda ativa. Basta preencher oformulário de comunicação de venda, quepodeserobtidopela internet (www.detran-net.mg.gov.br), informando os dados donovo proprietário, endereço e CPF.●Deve-se juntar cópia do recibo de trans-ferência preenchido e assinado, com firmareconhecida e autenticada. Se for feito em30 dias, não há custo. Passados 30 dias, pa-ga-se uma taxa de R$ 4,96.●Em BH, a documentação deve ser entre-guenoDetran,naunidadedaAvenidaJoãoPinheiro,417,noCentro.Nascidadesdoin-terior, nas delegacias de trânsito.● Depois de fazer o comunicado, o moto-rista deve acessar o site do Detran, clican-do em ‘veículos’, ‘consulta infração/mul-ta/impedimento/licenciamento’, digitan-do a placa do carro e verificando se consta“veículopossuicomunicaçãodevendaati-va”. Estando tudo certo, deve imprimir atela e guardar o documento.

As novas armas de Hugo Chávez em sua pirraça par-ticular contra o império capitalista são a essência da-quilo que ele briga: automóveis, supra-sumo do capi-tal. A salada populista do presidente da Venezuela via-bilizou a companhia Venirauto, uma corruptela entreVenezuela, Irã e automóveis. No país do Oriente Mé-dio, são produzidos os modelos Turpial e Centauro.

PASSARINHO Turpial é o nome de uma ave na Vene-zuela,queno IrãéchamadodeSaipa.Nomundodosau-tomóveistemaplataformadovelhoKiaPride,umsedãdequatroportasproduzidoentre1986e2000.Aindafa-bricado no Irã, é equipado com motor 1.3 de quatro ci-lindros e potência máxima de 62cv. Preço: R$ 16 mil.

ALAZÃO O Centauro é chamado no Irã de Samand,nome de um cavalo de corrida. Apesar do apelo à ve-locidade, a potência do bólido é de 100cv e a veloci-dade máxima, de 185km/h. Equipado com o motor1.8 de quatro cilindros. O carro é o mais vendido dopaís do Oriente Médio e baseado no arcaico Peugeot405. Preço na Venezuela: R$ 22 mil.

FORÇA ESTATAL O governo do Irã tem 51% das açõese o da Venezuela 49%, e o plano da companhia é ven-der 26 mil carros até 2010. Pelo menos 300 unidadesestão com distribuição garantida, pois foramentregues pelo governo da Venezuela para cadetesdas Forças Armadas no início da última semana. (aci-ma). A mão do governo não pára aí. Os modelos são

isentos de Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) e, porisso, são mais baratos do que os rivais produzido pe-las multinacionais.

DÉJÀ-VU Marcarposiçãoeser firmediantedeumidealtem objetivo político e social, mas, quando o assunto éautomóvel, a ligação com o atraso é certa. Os modelosiranianos, com tecnologia européia ultrapassada, quedesembarcaram na Venezuela, são déjà-vu para o queaconteceu em Cuba com os modelos produzidos pelaLada, da extinta União Soviética.

ADAPTAÇÃO Após a revolução deflagrada por CheGuevara, Fidel Castro e companhia, em 1959, e o con-seqüente bloqueio comercial imposto pelo EstadosUnidos, os modelos americanos que rodavam na ilhacontam com a habilidade dos mecânicos locais, quepromovem misturas inusitadas, como xampu e óleode cozinha para fazer as vezes de um eficiente fluidode freio. Além de transformarem qualquer pedaço delata em recortes de antigos modelos da Chevrolet,Ford, Chrysler, Buick, Cadillac e outras marcas quedesfilavam por Havana nos tempos de opulência edesigualdade dos cassinos de Fulgêncio Baptista eque ainda rodam como táxi.

GAMBIARRA Assim, além de consertar os antigosamericanos, a opção era importar os soviéticos. Hoje,carros importados da Europa e do Japão já rodam pe-lo país. Mas é cena corriqueira encontrar mecânicosde ocasião embaixo dos automóveis fazendo umajuste, ou melhor, uma gambiarra, como este Ply-mouth consertado.

MAIQUEL TORCATT/AFP

O LADO VERMELHO DA FORÇA

JOSE GOITIA/AP-17/2/00

JORGE SILVA/REUTER-26/8/00

JOHN MOORE/AP-12/3/01

R O L I M Ã