130 Fórum de Economia FGV12 e 13 de setembro de 2016
SEMIESTAGNAÇÃO DESDE 1981. POR QUÊ?
Taxa de Juro e Semiestagnação
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Agenda
1. Juro fixo e variável: teoria e prática
2. Dívida pública e política monetária: estrutura e evolução
3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas
4. Juro real
5. Perguntas e respostas
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1. Juro fixo e variável: teoria e prática
Modelo monetário com juros de curto prazo e expectativas (Simonsen)1:
i. “…a garantia de liquidez e rentabilidade oferecida pelo Banco Central nas aplicações de overnight diminui a demanda M1. Em nosso modelo isso equivale a aumentar o coeficiente µ, o que acelera a taxa de inflação.” (pag. 120);
ii. Com: a) taxa real de curto prazo diferindo da taxa real de longo prazo, b) potencialização do amortecimento da demanda de M1, e c) desvalorização da dívida pública com o aumento da taxa real de juro, as operações de mercado aberto são eficientes no combate à inflação.
1 Simonsen, M. H. Aspectos Técnicos do Plano Collor, Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, jan. 1991.
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1. Juro fixo e variável: teoria e prática
Fonte: Gestão da Dívida Mobiliária, Operações de Mercado Aberto e Swap Cambial, Banco Central do Brasilhttp://www.bcb.gov.br/conteudo/home-ptbr/FAQs/FAQ%2006-Gestão%20da%20Divida%20Mobiliária%20e%20Operações%20de%20Mercado%20Aberto.pdfSelic: Sistema Especial de Liquidação e Custódia, administrado pelo Bacen.Cetip: Central de Custódia e de Liquidação de Ativos Financeiros, companhia de capital aberto integradora do sistema financeiro
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1. Juro fixo e variável: teoria e prática
Indexação dos depósitos compulsórios: remuneração correspondente ao rendimento do ativo.
.Fonte: Depósitos Compulsórios, Banco Central do Brasil, http://www4.bcb.gov.br/pec/gci/port/focus/faq%2012-dep%C3%B3sitos%20compuls%C3%B3rios.pdf1. Adicional: compulsório adicional sobre recursos a prazo e poupança
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1. Juro fixo e variável: teoria e prática
Fonte: Depósitos Compulsórios, Banco Central do Brasil, http://www4.bcb.gov.br/pec/gci/port/focus/faq%2012-dep%C3%B3sitos%20compuls%C3%B3rios.pdf
2. Dívida pública e política monetária: estrutura e evolução
Fonte: Bacen SGS. Elaboração própria.
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Evolução da Dívida Mobiliária e Compromissadas (R$ 1.000)
Prefixados Selic Índice de preços Compromissadas
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Estrutura da dívida mobiliária por indexador
Prefixados Selic Índices de preços Câmbio
Palocci Mantega LevyMalan
2. Dívida pública e política monetária: estrutura e evolução
Fonte: Bacen SGS. Elaboração própria.
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Estrutura dívida mobiliária por indexador com Compromissadas
Prefixados Selic Índices de Preços Câmbio Compromissadas
Henrique Meireles Alexandre TombiniArmírio Fraga
2. Dívida pública e política monetária: estrutura e evolução
Fonte: Bacen SGS. Elaboração própria.
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» Efeito riqueza, eficácia e risco» Duration zero aumenta a eficácia da política
monetária» Efeito riqueza é nulo em primeira ordem (riqueza e
consumo)» Risco sistêmico e tateio
2. Dívida pública e política monetária: estrutura e evolução
Arida, P. Bacha, E. L. e Lara-Resende, A. Credit, Interest and Jurisdictional Uncertainty: Conjectures on the Case ofBrazil. Instituto de Estudos de Política Econômica, Casa das Garças, Rio de Janeiro, 2004.Bacha, E. L. e Oliveira, L. C. Mercado de Capitais e Dívida Pública. Rio de Janeiro, Contracapa, 2006.Barboza, R. de M. Taxa de juros e mecanismos de transmissão da política monetária no Brasil, Revista de Economia Política, vol. 35, no 1, p. 133-155, jan./mar. 2015. Costa, F. N. da. Câmbio, Juros e Inflação: Tateio. Observatório da Economia Global, no 8, setembro 2011.Franco, G.; Resende, A. L.; Pessoa, S. e Nakane, M. Por que os juros são altos no Brasil? CLP Papers, no 6, 2011.Cunha, D. C.; Leite, L. G. e Leister, M. D. A gestão da dívida pública, o efeito riqueza e a transmissão da política monetária. Texto para Discussão n0 023 Tesouro Nacional. 2016.Oreiro, J. L. e Amaral, R. Q. A relação entre o mercado de dívida pública e a política monetária no Brasil. Revista de Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, pp. 491-516, set./dez. 2008.Oreiro, J. L. et alli Por que as taxas de juro são tão elevadas no Brasil? Uma avaliação empírica. Revista de Economia Política, vol. 32, no4 (129), pp. 557-579, out./dez. 2012.
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3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas
Fonte: Relatório de Inflação – Setembro/2010, Bacen. http://www.bcb.gov.br/htms/relinf/port/2010/09/ri201009b6p.pdf
“No processo de formulação e de implementação da política monetária,assume papel relevante a taxa de juros real de equilíbrio1 da economia,definida como a taxa de juros consistente com o produto no seu nível potencial etaxa de inflação estável2. Quando a taxa de juros real está acima do nível deequilíbrio, a política monetária é contracionista e, portanto, reduz a demandaagregada e a inflação. Por outro lado, quando a taxa de juros real está abaixo donível de equilíbrio, a política monetária é expansionista, o que produz efeitoinverso sobre a demanda e sobre a inflação. Assim como outras taxas de jurosde uma economia, a taxa de equilíbrio varia com o tempo. Reduções da taxaneutra podem ser um reflexo, entre outros, de maior estabilidade econômica; deaumento da credibilidade do banco central e do governo; e de maiordesenvolvimento do sistema financeiro3.”
1/ Neste boxe, os termos “taxa de juros de equilíbrio” e “taxa neutra” são utilizados indistintamente. 2/ Ver Laubach e Williams (2003), Cuaresma et al. (2003), European Central Bank (ECB) (2004), Basdevant et al. (2004), Mésonnier e Renne (2004). 3/ Para uma discussão sobre fatores que afetam a taxa de juros real de equilíbrio, vide ECB (2004).
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3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas
1. Modelos de Equilíbrio Geral Dinâmico Estocástico (DSGE) novo-keynesiano com preços flexíveis
2. Modelos de séries temporais
3. Filtro Hodrick-Prescott (HP). Band-Pass (BP). Filtro de Kalman, (Laubach e Willians, 2003)
4. Vetores Autoregressivos e Filtro de Kalman, (Brzoza-Brzezina, 2004)
5. Filtro de Kalman com regra de Taylor.
6. Modelo Capital Asset Pricing Model (CAPM), (Browne e Everett, 2005; Fuentes e Gredig, 2007)
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3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas
Fonte: Relatório de Inflação – Setembro/2010, Bacen. http://www.bcb.gov.br/htms/relinf/port/2010/09/ri201009b6p.pdf1. Em box no Relatório de Inflação de Setembro de 2012 o Bacen descreve novos modelos mas não apresenta estimativas.
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3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas
Borges, B. L. e Silva, M. B. da. Estimando a Taxa de Juro Natural para o Brasil: Uma Aplicação da Metodologia VAR Estrutural, Estudo Econômicos, São Paulo, V. 36, N. 1, p. 87-114, Janeiro-Março 2006, pg. 87.
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3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas
Borges, B. L. e Silva, M. B. da. Estimando a Taxa de Juro Natural para o Brasil: Uma Aplicação da Metodologia VAR Estrutural, Estudo Econômicos, São Paulo, V. 36, N. 1, p. 87-114, Janeiro-Março 2006, pg. 87.
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3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas
Ribeiro, A. e Teles, V. Taxa de Juros Natural no Brasil. Texto para Discussão 276, FGV - EESP, Abril de 2011.
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3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas
Goldfajn, I. Bicalho, A. A Longa Travessia para a Normalidade: os Juros Reais no Brasil. Texto para Discussão Itaú 02/2011.
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3. Taxa de juro natural: teoria e estimativas
Goldfajn, I. Bicalho, A. A Longa Travessia para a Normalidade: os Juros Reais no Brasil. Texto para Discussão Itaú 02/2011.
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4. Juro real
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Juro real corrente1
Taxa Selic - IPCA
1. Taxa Selic no mês – IPCA mesmo mês. Fonte Bacen. Elaboração própria.
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Taxa Selic e Expectativa Antecedente IPCA1
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1. Expectativa nos anos antecedentes para o IPCA do ano, nas datas da reunião do Copom. Fonte Bacen. Elaboração própria.
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Juro Real Esperado x Efetivo
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4. Juro real
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Resultado Primário e Expectativas
Juro Real Esperado Resultado Primário Expectativa IPCA Anual