“Capa negra usei, por Coimbra me apaixonei.”
Coimbra, nossa Coimbra, tens escritas nas pedras seculares histó-rias de outros tempos. Foste o marco da juventude de um país. Serás so-bretudo um marco na nossa juventude. Com o Mondego aos pés e a pra-ça cheia de estudantes. Com as infinitas Monumentais e o badalar da velha Cabra. A capa aos ombros ao passar no Arco de Almedina. O fado que as gui-tarras tocam durante as serenatas. A Queima das Fitas e a Festa das Latas.
Da alta até à baixa, não há nada que manche mais as tuas paredes se não esta saudade. Este amor que entristece por se conhecer o seu fim, por se saber que por muito eterna que sejas, em breve pertencerás a outros e o que nós em ti vivemos será vivido por eles. Não me interpretes mal, não há maior orgu-lho do que sentir que abraçamos uma herança de gerações perdidas no tem-po e que a passamos aos que vêm depois, tal como nos foi entregue a nós.
É respirar-te Coimbra! É o orgulho de vestir de negro e ver as tuas ruas varridas constantemente pelas nossas vestes. Iremos sempre emocionar-nos com o luar espelhado no Mondego. Por tudo o que nos deste, por todos os que nos deste, terás sempre lugar em nós. Cegos não seremos, porque te vimos, com os olhos e com o coração, e viveremos para sempre, porque sabemos que te amámos.
Saudações Académicas
A Comissão Central da Queima das Fitas 2014
Vazios entrámos, vazios saímos tudo por um rasgo solene de eu-foria que em nós está patente. No começo, assentados na desconfiança entre o ir e o ficar. Fomos e juntos. Ao longo de quatro anos, partilhámos tudo. Partilhámos aquilo que contam em histórias, quase que em fábulas, de todos os estudante em Coimbra. Disso, contámos e contaremos episó-dios que por nós foram lapidados com toda a nossa ignorância, cumpli-cidade e javardice - com todo o nosso ser. Segue-se este momento, uma união fortalecida, um objetivo comum. Focados partimos, outra vez, juntos. Para isso sabíamos, a tormenta ia chegar e chegou. Soubemos, no entanto, estar à altura que nem soldados ou marinheiros. Não faltaram os grandes obstáculos e as experiências compar-tilhadas num percurso até aqui alavancado na alegria de chegar onde chegámos, ao destino projetado. Isso é tudo, quando por essa viagem suámos juntos, trabalhámos, discutimos, nos enfadámos, pragas rogámos, mas no final sempre nos abraçamos. Não choro lugares, nem mares, nem rios. Talvez chore a saudade. Talvez chore o tempo. Talvez chore a amizade. Talvez chore o que se passou. No fim alguém proclamará que história irrelevante essa, entre malhada na confusão de tantas outras. Por certo, mas meus amigos, esta é a Nossa história.
Os eternos, Ohms de Negro
Queima das Fitas de Coimbra, ano de 2014
Novos Fitados de Engenharia Electrotécnica de Computadores
Alexandre Marques JerkeAndré Filipe Vieira Seabra
António Carlos Gomes Rodrigues Marques SimõesCláudio Eduardo Sousa Carvalho Araújo
Diogo Filipe Pereira RemígioDiogo Manuel de Almeia Martins
Diogo Ribeiro MartinsFrancisco Gonçalves Cerqueira Bnoun
Gonçalo Heleno BarbeiroHugo Rafael Gonçalves Martins Coelho
João André Pereira AmaroJoão António Toscano Gouveia Ferreira
João Daniel da Silva CardosoJoão Ricardo Rodrigues Carocha
José Daniel Ferreira NevesJosé Pedro da Silva Figueiredo Medeiros
Luís Miguel Rocha JacintoMarco José Pires Ferreira
Mário Alberto Soares CastanheiraPaulo Jorge Cardoso CarrasqueiraRicardo Manuel Salvador BorgesRuben Gustavo de Oliveira Rita
Ruben Miguel Lages DuarteRui Daniel Ribeiro Peliteiro
Telmo Gabriel Simões FernandesTiago da Silva Oliveira
Tiago José Rebelo Pinheiro
Alexandre Jerke André Seabra António Simões
Diogo Remígio Diogo M.A. Martins Diogo R. Martins
Francisco Bnoun Gonçalo Barbeiro Hugo Coelho
João Amaro João FerreiraJoão Cardoso
João Carocha José NevesJosé Medeiros
Luís Jacinto Marco Ferreira Mário Castanheira
Paulo Carrasqueira Ricardo Borges Ruben Rita
Ruben Duarte Rui Peliteiro Telmo Fernandes
Tiago Oliveira Tiago Pinheiro
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José Daniel Ferreira Neves
José Pedro da Silva Figueiredo Medeiros
Luís Miguel Rocha Jacinto
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Mário Alberto Soares Castanheira
Paulo Jorge Cardoso Carrasqueira
Ricardo Manuel Salvador Borges
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