ECONOMIA A 10º ANO | EXERCÍCIOS UNIDADE 2 – NECESSIDADES E CONSUMO
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Exercícios de Exames – Proposta de Correção
(2014-2020)
2. Necessidades e consumo
1. Considere que, em 2018 e em 2019, num determinado país, existem apenas duas
famílias, A e B. A Tabela 1 apresenta, para essas famílias, dados relativos à despesa em
consumo não alimentar e à poupança.
Com base na situação descrita, podemos afirmar que, neste país, em 2019, face a 2018,
para que ambas as famílias, A e B, se tivessem comportado de acordo com a lei de
Engel, seria necessário que o rendimento disponível das famílias tivesse
(A) diminuído para a família A e tivesse aumentado para a família B.
(B) aumentado para ambas as famílias.
(C) diminuído para ambas as famílias.
(D) aumentado para a família A e tivesse diminuído para a família B.
(1ª fase, 2020)
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2. Considere que, em 2019, num determinado país, o valor da poupança média das
famílias foi 2800 euros e que a poupança, em percentagem do rendimento disponível
médio das famílias, correspondia a 8%. Nesse ano, o coeficiente orçamental da
despesa em consumo alimentar foi 15%.
Calcule, com base nos dados fornecidos, o valor da despesa média em consumo
alimentar das famílias, neste país, em 2019.
Na sua resposta, apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados.
(1ª fase, 2020)
Rendimento disponível das famílias (RDF) = Despesas em Consumo + Poupança
Poupança = 2800 euros [Se Poupança = 8%, então Despesas em Consumo = 92%]
Despesas em Consumo = (92 x RDF) / 100 = 0,92 x RDF
RDF = 0,92 RDF + 2800 <=>
<=> RDF – 0,92 RDF = 2800 <=>
<=> 0,08 RDF = 2800 <=>
<=> RDF = (2800/0,08)
<=> RDF = 35 000
Coeficiente orçamental da despesa em consumo alimentar = (Despesas em consumo
alimentar/Total da despesa em consumo) x 100
Total da despesa em consumo = 35 000 – 2800 = 32 200 [ou 0,92 x 35 000 = 32 200]
(Despesas em consumo alimentar / 32 200) x 100 = 15 <=>
<=> Despesas em consumo alimentar / 32 200 = 0,15 <=>
<=> Despesas em consumo alimentar = 4830 euros
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3. Num determinado país, em 2019, face a 2018, o rendimento disponível médio das
famílias aumentou, sendo a poupança das famílias nula quer em 2018 quer em 2019.
Sabendo-se que, neste país, as famílias se comportaram de acordo com a lei de Engel,
e considerando-se tudo o resto constante, podemos afirmar que o valor do coeficiente
orçamental das despesas em
(A) consumo alimentar aumentou, em 2019, face a 2018.
(B) consumo alimentar foi igual em 2018 e em 2019.
(C) consumo não alimentar aumentou, em 2019, face a 2018.
(D) consumo não alimentar foi igual em 2018 e em 2019.
(2ª fase, 2020)
4. Considera-se que existe um consumo intermédio quando uma família utiliza arroz
para preparar o seu jantar. A afirmação anterior é
(A) verdadeira, pois o arroz, ao ser utilizado na confeção dessa refeição pela família, é
considerado um bem material.
(B) falsa, pois o arroz, ao ser utilizado na confeção dessa refeição pela família, é
considerado um bem de produção.
(C) falsa, pois a família, ao utilizar o arroz na confeção dessa refeição, satisfaz uma das
suas necessidades.
(D) verdadeira, pois a família, ao utilizar o arroz na confeção dessa refeição, realiza um
processo produtivo.
(2ª fase, 2020)
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5. A Tabela 1 apresenta dados relativos à estrutura da despesa anual média das famílias
de um determinado país, em 2010 e em 2018. Essas famílias não efetuaram poupança,
nem em 2010, nem em 2018.
Com base nos dados apresentados na Tabela 1, podemos afirmar que, em 2018, face
a 2010,
(A) diminuíram o rendimento médio das famílias e o coeficiente das despesas em
produtos alimentares e bebidas.
(B) diminuíram o rendimento médio das famílias e o coeficiente das despesas em lazer,
recreação e cultura.
(C) aumentou o rendimento médio das famílias e diminuíram as despesas em produtos
alimentares e bebidas.
(D) aumentou o rendimento médio das famílias e diminuíram as despesas em lazer,
recreação e cultura.
(1ª fase, 2019)
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6. Uma câmara municipal fornece aos alunos das escolas básicas um lanche
constituído por um pacote de leite e uma sandes. O João, aluno de uma das escolas
básicas, ao consumir o referido lanche, satisfaz uma necessidade
(A) individual e primária.
(B) final e privada.
(C) coletiva e duradoura.
(D) essencial e pública.
(2ª fase, 2019)
7. A utilização, por parte de uma família, de açúcar na confeção de uma sobremesa
para o seu jantar constitui um exemplo de um
(A) consumo intermédio.
(B) consumo final.
(C) consumo coletivo.
(D) consumo público.
(2ª fase, 2018)
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8. Num determinado país, as famílias, ao utilizarem o seu rendimento disponível,
comportam-se de acordo com a lei de Engel. Nesse país, o recurso ao crédito bancário
tem, no curto prazo, efeitos semelhantes a um aumento de rendimento. Se
afirmarmos que, nesse país, o recurso ao crédito bancário altera, a curto prazo, o nível
e a estrutura do consumo das famílias, considerando-se tudo o resto constante,
estaremos a fazer uma afirmação
(A) falsa, pois o recurso ao crédito provoca o endividamento financeiro das famílias,
sem alterar a estrutura do consumo.
(B) falsa, pois o recurso ao crédito mantém a estrutura do consumo, aumentando as
despesas de consumo das famílias.
(C) verdadeira, pois o recurso ao crédito provoca o aumento das despesas de consumo,
alterando os pesos das rubricas no total das despesas de consumo das famílias.
(D) verdadeira, pois o recurso ao crédito mantém o endividamento das famílias, sem
alterar os pesos das rubricas no total das despesas de consumo.
(1ª fase, 2017)
9. A utilização de farinha por uma fábrica produtora de biscoitos é considerada um
consumo
(A) coletivo, porque a produção de biscoitos resulta do trabalho efetuado por várias
famílias.
(B) público, porque os biscoitos são empregues na satisfação das necessidades de
várias famílias.
(C) final, porque a farinha é uma matéria-prima usada pela empresa para a produção
de biscoitos.
(D) intermédio, porque a farinha é usada pela empresa no processo produtivo dos
biscoitos.
(2ª fase, 2017)
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10. Leia o texto.
Na maioria dos casos, a aquisição de um bem pode ser classificada de vários modos
diferentes, dependendo de quem o compra e da finalidade com que o compra.
Pensemos, por exemplo, num forno de cozinha. A aquisição desse forno, por uma
família, para uso doméstico, é classificada de uma determinada maneira. A aquisição
do mesmo forno, efetuada por um restaurante, é classificada de forma diferente.
David A. Moss, Economia para todos, 2.ª edição, Alfragide, Texto, 2016, p. 130 (adaptado)
Justifique, utilizando o exemplo apresentado no texto e os conceitos de consumo e
de investimento, as diferentes classificações da aquisição do forno.
(2ª fase, 2017)
A aquisição do forno pela família, para uso doméstico, é classificada como consumo
final, porque é utilizado diretamente na satisfação das necessidades.
O forno para o restaurante é investimento (consumo intermédio), porque é usado na
produção de bens que se destinam a consumo final.
11. O consumo final consiste na utilização de bens e serviços para a satisfação direta
de necessidades humanas, quer individuais, quer coletivas. Assim, é um exemplo de
consumo final a utilização de
(A) computadores pessoais em atividades de lazer por uma família.
(B) alcatrão na construção de uma estrada por uma câmara municipal.
(C) cacau na produção de barras de chocolate por uma empresa.
(D) depósitos para a concessão de empréstimos por um banco.
(1ª fase, 2016)
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12. Em 2014, a Ana gastou 5000 euros em despesas de alimentação e 20 000 euros nas
restantes despesas de consumo, não tendo efetuado qualquer poupança. Em 2015, o
rendimento disponível da Ana aumentou 10%, em termos nominais, e a sua poupança
manteve-se nula. De acordo com a lei de Engel, será de esperar que, em 2015, a Ana
tenha gastado
(A) 20% do seu rendimento disponível em despesas de alimentação.
(B) 75% do seu rendimento disponível em despesas de consumo não alimentares.
(C) mais de 25% do seu rendimento disponível em despesas de alimentação.
(D) mais de 80% do seu rendimento disponível em despesas de consumo não alimentares.
(1ª fase, 2016)
2014: 5000 alimentação; 20 000 não alimentação. TOTAL 25 000
Coeficiente alimentação = 20%
2015: rendimento aumentou 10% - Logo, pela Lei de Engel, diminui o coeficiente de
alimentação (- de 20%)
13. Considera-se que existe um consumo final quando os bens são
(A) incorporados pelos produtores no processo produtivo de bens essenciais.
(B) utilizados pelas famílias na satisfação das suas necessidades.
(C) incorporados pelas indústrias no processo produtivo de bens duradouros.
(D) utilizados pelas empresas ao longo de vários ciclos produtivos.
(2ª fase, 2016)
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14. A vigilância das águas territoriais portuguesas, efetuada pela Marinha Portuguesa,
com o objetivo de garantir a segurança dos cidadãos residentes, satisfaz uma
necessidade
(A) intermédia.
(B) terciária.
(C) coletiva.
(D) individual.
(2ª fase, 2016)
15. Num dado país, o rendimento disponível médio das famílias foi 21 600 euros, em
2013, e 25 000 euros, em 2014. A poupança das famílias foi 5% do seu rendimento
disponível médio, em ambos os anos. Considerando-se que o coeficiente orçamental
das despesas em alimentação foi 11%, em 2013, e 10%, em 2014, podemos afirmar que
a despesa anual média das famílias em alimentação
(A) foi 2375 euros, em 2014.
(B) foi 2500 euros, em 2014.
(C) foi 2376 euros, em 2013.
(D) foi 2052 euros, em 2013.
(1ª fase, 2015)
2013: 21 600 Poupança: 5%; Consumo: 95% = 20 520 x 0,11 = 2 257
2014: 25 000 Poupança: 5%; Consumo: 95% = 23 750 x 0,10 = 2375
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16. Em 2014, num dado país, as famílias efetuaram uma poupança de 10% do seu
rendimento disponível médio. No mesmo período, as famílias apresentaram como
coeficientes orçamentais das despesas em alimentação e em transportes,
respetivamente, 30% e 15%. Nestas condições, em 2014, por cada 100 euros do seu
rendimento disponível, as famílias despenderam, em média,
(A) 30 euros em alimentação e 13,5 euros em transportes.
(B) 30 euros em alimentação e 15 euros em transportes.
(C) 27 euros em alimentação e 15 euros em transportes.
(D) 27 euros em alimentação e 13,5 euros em transportes.
(2ª fase, 2015)
17. O António deslocou-se de autocarro, para assistir a um jogo de futebol da seleção
nacional. No intervalo, comprou um sumo, um cachecol e um livro. Então, o António,
(A) ao utilizar o livro, efetuou um consumo final e individual.
(B) ao utilizar o sumo, efetuou um consumo intermédio e individual.
(C) ao utilizar o cachecol, efetuou um consumo final e coletivo.
(D) ao utilizar o autocarro, efetuou um consumo intermédio e coletivo.
(1ª fase, 2014)
18. O uso pelo João de uma camisa que comprou recentemente constitui um consumo
(A) coletivo.
(B) individual.
(C) público.
(D) intermédio.
(2ª fase, 2014)
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19. No mês de abril, a Maria, na sequência do acréscimo de 200 euros ao seu salário
mensal, decidiu aumentar o consumo dos bens habitualmente utilizados.
Considerando-se tudo o resto constante, podemos afirmar que esta alteração no
consumo da Maria foi influenciada
(A) pela variação dos preços.
(B) pela inovação tecnológica.
(C) pelo ciclo de vida dos bens.
(D) pelo aumento do rendimento.
(2ª fase, 2014)
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20. O Quadro 5 apresenta a estrutura da despesa de consumo das Famílias de um
determinado país, em 2012 e em 2013.
Considere que o rendimento médio dessas Famílias aumentou 20%, em 2013, face a
2012, e que estas não efetuaram qualquer poupança, nem em 2012, nem em 2013.
Enuncie a lei de Engel, ilustrando a sua resposta com valores extraídos do Quadro 5.
(2ª fase, 2014)
Quando o rendimento médio aumenta, o coeficiente orçamental de despesas
alimentação e bebidas diminui e o coeficiente orçamental de lazer, distração e cultura
aumenta.
Com o aumento do rendimento em 20% entre 2012 e 2013, o peso das despesas em
alimentação e bebidas passou de 50% em 43% e o peso das despesas em lazer, distração
e cultura aumentou de 10% para 13%, ilustrando em ambos os casos os pressupostos
definidos no âmbito da lei de Engel.
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Autor: Tiago Martins
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PROGRAMA COMPLETO DE ECONOMIA A – 10º ANO INTRODUÇÃO 1 | A atividade económica e a Ciência Económica ASPETOS FUNDAMENTAIS DA ATIVIDADE ECONÓMICA 2 | Necessidades e consumo 3 | A produção de bens e serviços 4 | Comércio e moeda (moeda e inflação) 5 | Preços e mercados 6 | Rendimentos e repartição de rendimentos 7 | Poupança e investimento (utilização dos rendimentos)