PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE 2018–2021
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Índice
PREÂMBULO ......................................................................................................................................................... 2
QUEM SOMOS? ...................................................................................................................................................... 3
A MISSÃO E OS VALORES MATRICIAIS DO NOSSO PROJETO ................................................................... 4
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E DO AGRUPAMENTO ............................................................................. 4
DIVULGAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO ...................................................................................................... 5
FORMAS DE DIVULGAÇÃO: .......................................................................................................................... 5
PLANO ESTRATÉGICO ........................................................................................................................................ 6
METODOLOGIA UTILIZADA .......................................................................................................................... 6
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DO AGRUPAMENTO ...................................................................... 7
ANÁLISE PEST .............................................................................................................................................. 7
ANÁLISE SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) ............................................................ 12
CRUZAMENTO DAS ANÁLISES EFETUADAS ....................................................................................... 13
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO ...................................................................................................................... 16
EIXOS ESTRATÉGICOS .................................................................................................................................. 16
EIXO ESTRATÉGICO 1 (E1): AÇÃO PEDAGÓGICA ....................................................................... 16
EIXO ESTRATÉGICO 2 (E2): ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE SERVIÇOS ................................. 16
EIXO ESTRATÉGICO 3 (E3): LIDERANÇA E VISÃO ESTRATÉGICA ......................................... 16
AVALIAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO ................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................... 25
LEGISLAÇÃO CONSULTADA ........................................................................................................................... 25
PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE 2018–2021
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Por que tão longe ir pôr o que está perto –
A segurança nossa? Este é o dia,
Esta é a hora, este é o momento, isto
É quem somos, e é tudo.
Ricardo Reis
PREÂMBULO
Nas palavras de Barbier (1993:18), Projeto “palavra mágica e cheia de promessas, parece ocupar o essencial da
renovação das práticas sociais”.
O Projeto Educativo nasce da vontade de programa legal e político de reforço de autonomia das escolas (Decreto-
Lei nº 43/89 de3 de fevereiro, no âmbito de políticas de desconcentração e descentralização da educação. Seguem-
se vários normativos legais entre os quais o Decreto-Lei nº 137/2012 de 02 de julho, onde se pode ler, no seu artigo
9º, ponto 2, alínea a) “No projeto educativo, que constitui um documento objetivo, conciso e rigoroso, tendo em
vista a clarificação e comunicação da missão e das metas da escola no quadro da sua autonomia pedagógica,
curricular, cultural, administrativa e patrimonial, assim como a sua apropriação individual e coletiva”,
aparecendo o Projeto Educativo como um dos instrumentos de gestão que deve integrar uma lógica de articulação
e integração com outros documentos como o Plano Plurianual de Atividades, o Regulamento Interno, o Projeto
Curricular e o Plano Estratégico do Agrupamento.
A própria etimologia da palavra Projeto é significativa, já que aponta para um tempo projetivo, um futuro que se
quer fazer acontecer. E nesta antecipação da ação, tornou-se imperioso saber o que queremos e o modo como
desejamos alcançá-lo. Tratar-se-á, pois, não de um mero documento, mas de um documento estratégico, orientador
da ação do Agrupamento, bem como de um instrumento operatório de toda a ação educativa, para todos os que
nele trabalham. Ele é, também, um guia informativo para os pais e encarregados de educação acerca das opções
escolares e profissionais para o futuro dos seus filhos e um indicador relevante para o tecido empresarial dos
recursos humanos disponíveis, potenciador de emprego e do desenvolvimento económico e social local.
Para a sua construção teve-se em linha de conta alguns documentos referenciais. Internamente, o relatório de
avaliação interna, o projeto de intervenção do Diretor, o último Projeto Educativo e o Plano Estratégico 2017/2021
que apresenta um diagnóstico do Agrupamento baseado numa análise PEST e SWOT de cujo cruzamento das
análises efetuadas permitiu aferir as oportunidades que se oferecem de forma a empreender e capitalizar os nossos
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE
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recursos e, simultaneamente, detetar as ameaças existentes para podermos defender o que temos e melhorar a
situação orgânica do Agrupamento. Externamente, constituíram-se como fontes o último relatório de avaliação
externa, o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória, a Estratégia Nacional de Educação para a
Cidadania, o Projeto Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, o Projeto de Autonomia e Flexibilidade, as
Aprendizagens Essenciais e a Educação para a Inclusão, todos sustentados na legislação emanada pela tutela.
Imbuídos da certeza da missão de serviço público que reveste o ensino público, move-nos a vontade de tornar o
Agrupamento num espaço de aprendizagem e de interação, onde os alunos encontrem as condições propícias a um
ensino de qualidade e onde possam “crescer” enquanto cidadãos ativos, responsáveis, autónomos, participativos,
com espírito crítico e respeitadores dos princípios democráticos e da diferença. Nesta linha de vontades, adotámos
o lema CONHECIMENTO E HUMANISMO. Norteiam-nos valores éticos, de solidariedade, igualdade e respeito
pela diferença. Queremos um Agrupamento ajustado às necessidades da sociedade, alicerçado não só em princípios
de rigor, justiça, eficiência e responsabilidade, mas também cooperação, criatividade e autonomia.
QUEM SOMOS?
A história de cada uma das escolas que constituem este Agrupamento remonta a 1935, ano de inauguração da
EB/JI da Bela, segue-se 1967 (EB/JI de Sampaio), 1970/71 – Escola Técnica de Ermesinde, depois Escola
Secundária de Ermesinde (instalações atuais inauguradas em 1989), 1978 (EB/JI da Gandra), 1990/91 a Escola D.
António ferreira Gomes. Em 2003, esta escola agrupou com a EB1/JI da Bela e eb1/ji DE Sampaio. Três anos mais
tarde, juntou-se-lhes a EB1/JI da Gandra, tomando a designação de Agrupamento Vertical de Escolas D. António
Ferreira Gomes – Ermesinde – Valongo. Em 2012/13, a Escola Secundária de Ermesinde (até aí escola não
agrupada) integrou o agrupamento que passou a chamar-se Agrupamento de Escolas de Ermesinde, sendo também
a sua sede.
Embora geograficamente não muito distantes entre si (cerca de 3 km a distância maior da escola sede), a realidade
atual, produto desta junção decretada, trouxe alterações profundas, resultantes, nomeadamente, da diversidade de
níveis de ensino, de faixas etárias dos alunos e de práticas.
As instalações da escola sede foram alvo de uma intervenção de reparação/modernização. Também a Escola Básica
D. António Ferreira Gomes precisa urgentemente de obras de reparação/modernização. A escola sede, porque não
foi contemplada com o equipamento a que tinha direito no âmbito do PTE (Plano Tecnológico de Educação),
apresenta uma insuficiência de meios informáticos e áudio visual. Também as escolas básicas do pré-escolar e do
primeiro ciclo necessitam de mais e melhores equipamentos informáticos.
Este Agrupamento tem uma importância crucial no meio em que se insere, abrangendo os vários ciclos de ensino
e um número significativo de população infanto/juvenil da cidade, do concelho de pertença e dos concelhos
limítrofes. A escola sede é um dos maiores estabelecimentos de ensino do concelho de Valongo e a única escola
pública com ensino secundário regular e profissional da cidade. A sua longevidade e a diversidade de respostas
que sempre deu à população (inclusivamente na formação de adultos) fazem com que se confunda com a própria
urbe.
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A MISSÃO E OS VALORES MATRICIAIS DO NOSSO PROJETO
Assumindo como a nossa missão identitária proporcionar condições igualitárias de um serviço público educativo
de qualidade, valorizando conhecimentos, capacidades e atitudes facilitadoras do prosseguimento de estudos, do
acesso ao mercado de trabalho e da integração social plena, colocamos no centro do processo educativo a
aprendizagem, exigimos a inclusão como uma prioridade e estabelecemos o desafio de contribuirmos para o
desenvolvimento sustentável.
A nossa visão, enquanto instituição pública, é constituirmo-nos como uma organização aprendente e de referência
pela excelência do ensino e da formação ministrada.
Este projeto Educativo alicerça-se numa equipa que assume uma intencionalidade clara de formar cidadãos cultos,
autónomos, interventivos e solidários, num compromisso coletivo (de pais, alunos, orientadores educativos,
professores, assistentes operacionais, parceiros e outros agentes educativos) que sustente uma ação educativa
sustentada nos valores da humanidade, dignidade, autonomia e solidariedade.
O Projeto Educativo constitui-se como um referencial, um guia orientador da ação de toda a comunidade educativa,
exigindo a intervenção de todos e de cada um, de forma democrática, comprometida e responsável e posicionando-
se, de forma clara e inequívoca, quanto aos seus princípios fundadores, face à administração educativa e às outras
instituições educativas.
Este Projeto concretiza-se num Plano Estratégico que, respeitando a sua intencionalidade e as linhas mestras de
um futuro que se quer ver acontecer, procurará viabilizá-lo de forma coerente e eficaz.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E DO AGRUPAMENTO
A organização do trabalho na escola gravitará em torno do aluno e, em todas as atividades desenvolvidas, impõe-
se o objetivo de ajudar cada educando a alicerçar o seu próprio projeto de vida ajudando-o a aprender a estar, a
ser, a conhecer e a agir. A melhor educação é a que prepara para o novo, o imprevisto e que desenvolve a vontade
de aprender ao longo da vida. Neste sentido, o grande desafio da educação no século XXI é realizar aprendizagens
equilibrando os quatro domínios fundamentais: conhecimento, compreensão, criatividade e sentido crítico. Nesta
dinâmica assumem um papel preponderante o aluno /formando que tem um projeto de aprendizagem e o
professor/formador que tem um projeto para ensinar.
A escolaridade obrigatória de 12 anos obriga a considerar percursos educativos diferenciados atendendo à
variedade de públicos e respetivos objetivos formativos. Esta diversidade de percursos de aprendizagem dos alunos
exige a mobilização e consequentemente disponibilização de materiais de trabalho e recursos educativos capazes
de lhes oferecer respostas adequadas e efetivamente especializadas. Assim, não tendo sentido unificar o que à
partida é diverso, impõe-se possibilitar a aquisição de um nível de educação e formação facilitadoras da sua plena
inclusão social. Esta prioridade vem concretizar o direito de cada aluno a uma educação inclusiva que proporcione
a todos a participação e o sentido de pertença em efetivas condições de equidade, contribuindo, assim,
decisivamente, para maiores níveis de coesão social.
A dificuldade de gestão de vários percursos individualizados de aprendizagem implica uma reflexão crítica sobre
o currículo a objetivar que conduza à explicitação das aprendizagens e das atitudes estruturantes essenciais ao
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desenvolvimento de competências. Este currículo objetivo, cruzando com metodologias que utilizem ferramentas
como a aprendizagem através de projetos, as aulas dadas de forma cooperativa, com ferramentas de avaliação
diversificadas e compromissos de aprendizagem celebrados entre aluno e professor, induzirá ao desenvolvimento
de muitas outras competências, atitudes e objetivos que tenderão, necessariamente, a qualificar o percurso
educativo dos alunos.
O trabalho do aluno será supervisionado por uma equipa multidisciplinar na condução do processo de identificação
das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão, em função das características de cada aluno, no
acompanhamento e na monitorização da eficácia da aplicação dessas mesmas medidas, reforçando o envolvimento
dos docentes, dos técnicos, dos pais e encarregados de educação e do próprio aluno.
DIVULGAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
O PEA constitui um documento estratégico e orientador da política do Agrupamento, o que torna a sua discussão
e divulgação indispensável ao envolvimento de toda a comunidade educativa na sua implementação e
concretização.
FORMAS DE DIVULGAÇÃO: - Reuniões de departamento,
- Aulas de Educação para a Cidadania,
- Reuniões das Associações de Pais e Encarregados de Educação
- Reuniões dos Diretores de Turma com os Pais e Encarregados de Educação
- Apresentação do projeto às autarquias e a outros parceiros locais,
- Reuniões com o pessoal não docente
- Disponibilização do documento nas BE do agrupamento, nos Serviços Administrativos e na página eletrónica do
Agrupamento.
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PLANO ESTRATÉGICO
METODOLOGIA UTILIZADA
Tendo por referência o ciclo de melhoria contínua constituído por cinco fases sequenciais
representadas na figura 1, a nossa proposta assenta na ideia da criação e implementação de uma
estratégia que se constitua como um processo sistemático de melhoria, partindo de um diagnóstico da
situação atual do Agrupamento, que mobilize toda a organização para a mudança através da
concretização de objetivos tangíveis e mensuráveis reconhecidos por todos e promovendo, assim, a
participação alargada, maximizando o compromisso de todos, com o objetivo global de promover uma
cultura de excelência na organização.
Figura 1: Cinco fases sequenciais do ciclo de melhoria contínua.
A articulação entre o Plano Estratégico plurianual (a 4 anos) e a planificação de atividades a curto
prazo consubstanciadas nos Planos de Melhoria Anuais possibilita a avaliação contínua das estratégias
definidas através da articulação entre os objetivos estratégicos e os indicadores de desempenho. Esta
monitorização regular das iniciativas empreendidas e o acompanhamento dos Planos de Atividades
anuais são essenciais para a concretização do Plano Estratégico.
1. Orientação
Estratégica
2. Análise
Estratégica
3. Planeamento
Estratégico
4. Execução
5. Avaliação
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DO AGRUPAMENTO
ANÁLISE PEST
A análise PEST faz um diagnóstico qualitativo da envolvente externa do Agrupamento, analisando os
contextos políticos, legais, sociais, económicos e tecnológicos que, embora estejam fora do seu âmbito
direto de intervenção, exercem influência na sua atividade e podem constituir ameaças ou, pelo
contrário, oportunidades para o seu desempenho.
Desta envolvente externa, destacam-se aquelas que parecem constituir um entrave à ação do
Agrupamento, constituindo-se, assim, como ameaças.
AMEAÇAS
Instabilidade legislativa do Ministério da Educação;
Contexto económico nacional e local desfavorável;
Insuficiente investimento nacional e local na educação;
Dificuldade em acompanhar a rápida evolução tecnológica;
Escasso e frágil tecido empresarial local;
Oferta de transporte público/municipal insuficiente e não adaptada à rede escolar do Argumento
(horários e localização geográfica);
Utilização do Programa CEI (Contratos, Emprego Inserção), do IEFP, para os Assistentes
Operacionais das Escolas Básicas, dado ter sido identificado como causa de instabilidade de ação
educativa devido a fatores, tais como, ausência de formação específica e rotatividade por ano letivo
com evidente perda de sucesso para a organização);
Número de Cursos Profissionalizantes;
Perda de alunos que resulta da baixa natalidade, da emigração e da competitividade entre os
agrupamentos de ensino público.
A política educativa e a legislação são os principais constrangimentos com um forte impacto no
desempenho do Agrupamento. Por outro lado, a crise económica prolongada que tem afetado o nosso
país, teve também reflexos na educação, assistindo-se a um crescente e persistente desinvestimento no
sistema de ensino. A escassez de recursos financeiros do Ministério da Educação tem um forte impacto
negativo na vida do Agrupamento e na impossibilidade que este tem de dar respostas às diversas
necessidades para o seu funcionamento. De igual forma, o poder local, também “sufocado” pela asfixia
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financeira tem que fazer opções dentre as várias áreas de intervenção e a educação não tem sido uma
aposta forte da sua ação. A rede de transportes claramente insuficiente é um exemplo desta
condicionante. Apesar da disponibilidade e boa vontade que é continuamente manifestada, as
iniciativas concretas que possibilitem a melhoria das condições físicas dos vários equipamentos
escolares continuam a ser manifestamente insuficientes. Outro exemplo é a utilização quase exclusiva
dos programas CEI no recrutamento dos assistentes operacionais e técnicos atribuídos aos
Agrupamentos escolares obstaculizando a sua permanência e investimento na formação profissional,
daí resultando a perda do que seria uma mais-valia de capital de conhecimento e experiência para a
organização escolar. De igual modo, a escassez e fragilidade do tecido empresarial do concelho é uma
limitação à possibilidade de estabelecer parcerias essenciais à consolidação das vias profissionalizantes
da educação.
O ininterrupto desenvolvimento tecnológico apresenta exigências relativamente ao acesso à
informação e à disponibilização de serviços e somos continuamente ultrapassados e muitas vezes
impotentes face às expectativas. Esta incapacidade de acompanhar o desenvolvimento tecnológico
condiciona o nível de satisfação de colaboradores e utentes em geral. Finalmente, a forte redução da
natalidade verificada nos últimos anos tem-se traduzido numa redução do número de alunos do ensino
básico e secundário.
Outros fatores podem, no entanto, ser vistos como oportunidades para o desempenho do Agrupamento.
Identificam-se as que se evidenciam mais pertinentes.
OPORTUNIDADES
Possibilidade de participação em programas de formação europeia;
Possibilidade de alargamento da rede de parceiros;
Fortalecimento da empregabilidade da região;
Melhores condições físicas da escola sede do Agrupamento (requalificação dos edifícios e
substituição de equipamentos);
Possibilidade de atrair novos alunos;
Possibilidade de garantir a permanência dos alunos na totalidade do seu percurso escolar;
Reforço da autonomia das escolas (até 25% da oferta curricular é da responsabilidade da escola);
Reforço dos recursos tecnológicos.
Os Programas Operacionais Portugal 2020 aposta fortemente na qualificação e no conhecimento.
Entendemos que a possibilidade de o Agrupamento se candidatar a programas como Erasmus+ EF é
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uma enorme oportunidade não só de internacionalização como de aperfeiçoamento e inovação. Estes
programas extensíveis a professores, alunos e funcionários constituem-se como um estímulo ao
desenvolvimento pessoal e profissional.
Perspetiva-se, também, a implantação de grandes empresas de logística na região aumentando a
empregabilidade e a possibilidade do alargamento da nossa rede de parceiros, o que é um fator muito
positivo.
De igual forma, a tão ansiada requalificação da escola sede foi concretizada no biénio 2017/2019, dela
decorrendo potencialmente o aumento da procura de alunos e a sua permanência ao longo de todo o
percurso escolar, bem como o grau de satisfação de todos os que trabalham neste estabelecimento. Esta
enorme vantagem será também complementada com o reforço dos recursos tecnológicos, tão
importantes na sociedade do século XXI.
Por último, o reforço da autonomia dos Agrupamentos será claramente uma possibilidade de adequar
a oferta formativa às necessidades e características concelhias, bem como de fazer opções pedagógicas
consideradas favoráveis para o sucesso escolar dos nossos alunos.
A análise Swot constitui um instrumento de análise referente à envolvente interna e externa do
Agrupamento, permitindo identificar as oportunidades de melhoria. Apresentam-se os pontos fortes e
fracos da organização, correspondendo os pontos fortes a aspetos que devem ser preservados por
constituírem bons desempenhos, enquanto os pontos fracos correspondem a aspetos que devem ser
melhorados.
Surge, neste ponto, do percurso do trabalho realizado pela Comissão de Autoavaliação (CAA), o que
apelidaríamos “Invasão de Ideias e Contributos” de intervenientes das Escolas Básicas EB1 da Gandra,
EB1 de Sampaio, EB1 da Bela, EB23 Dom António Ferreira Gomes DAFG) e Escola Secundária de
Ermesinde (ESE).
Elaborou-se um Survey (método de inquérito para recolha de informações baseado em ideias,
sensibilidades e convicções de índole social, educativa e financeira3, composto com itens de resposta
aberta e fechada para que os intervenientes fossem convidados a refletir de acordo com o binómio
“Opinião Pública Vs. Opinião Pessoal.
3 Fink & Kosecoof (1995)
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Selecionou-se como público-alvo Pais e Encarregados de Educação (EE), Assistentes Operacionais,
Professores, Coordenadores de Estabelecimento, Presidente do Conselho Geral e Diretor, os quais
responderam aos seguintes itens estruturantes:
O que cita (em modo resposta rápida) como pontos fortes de reconhecimento do mérito da
escola e do agrupamento;
O que aponta (em modo resposta rápida) como pontos fracos de reconhecimento de mérito da
escola e do agrupamento;
Recomendaria a (s) escola (s) do agrupamento a outros EE;
Colocaria os seus filhos e filhas na (s) escola (s) do agrupamento;
Consideraria importante a existência de atividades de prolongamento escolar de caráter lúdico;
Na sua opinião o que considera importante valorizar na (s) escola (s) do agrupamento.
CONCEPTUALIZAÇÃO DAS RESPOSTAS
Pontos Fortes
(enumeram-se, a seguir, pela ordem de concordância das opiniões coletadas)
A estabilidade e excelência do Corpo docente.
Pessoal não docente muito colaborativo, empenhado e que denota muito esmero na vigilância
dos alunos.
Proximidade da escola à residência.
Bom ambiente de trabalho entre grupo de pares, principalmente o do pessoal não docente.
Boas condições dos espaços (interiores e externos) - condição exclusiva das escolas EB1 de
Sampaio e EB1 da Bela.
Horários de acolhimento e prolongamento em todas as escolas básicas.
Bibliotecas bem equipadas e organizadas (exceção da escola EB1 da Gandra).
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Pontos Fracos
(enumeram-se, a seguir, pela ordem de concordância das opiniões coletadas)
Número insuficiente de assistentes operacionais.
Falta de formação dos assistentes operacionais colocados ao abrigo do Programa de Inserção
Profissional do Centro de Emprego de Valongo (IEFP).
Aumento da indisciplina, principalmente, nos espaços exteriores, relacionado com o número
insuficiente de assistentes operacionais em todas as Escolas do Agrupamento.
Deficiente comunicação e articulação de informação entre as escolas do Agrupamento.
Insuficiência da rede de transportes públicos dentro da área territorial do Agrupamento.
Localização dos serviços administrativos para todas as escolas do Agrupamento (exceto ESE).
Degradação acentuada de alguns espaços e equipamentos escolares, nomeadamente interior e
exterior da Escola DAFG.
Desconhecimento de Documentos estruturantes do Agrupamento (nomeadamente do Projeto
Educativo) pelo Pessoal não docente das Escolas Básicas.
Fraca representatividade das Associações de Pais e Encarregados de Educação na organização
da escola, nomeadamente nas Escolas Básicas.
Interdição de alguns espaços exteriores, por falta de funcionários, em todas as Escolas Básicas.
Falta de material de auxílio à ação educativa e de manutenção de higiene e limpeza em todas
as escolas do Agrupamento.
Falta de um coberto à entrada das Escolas EB1 da Gandra, EB1 de Sampaio e DAFG
Inativação/deficiente utilização de espaços bem equipados na escola DAFG, principalmente
Secretaria.
Escassa colaboração do Programa Especial Escola Segura, nas entradas e saídas dos alunos) na
Escola EB1 da Gandra e da EB1 da Bela.
Com base neste trabalho, foi possível aferir com mais rigor os elementos a incluir na análise SWOT.
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ANÁLISE SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats)
PONTOS FORTES
Competência técnica, especializada e a estabilidade do corpo docente;
Elevado empenho e baixa taxa de absentismo do pessoal docente;
Empenho e a dedicação do pessoal não docente;
Flexibilidade e capacidade de adaptação às necessidades da organização do pessoal não docente;
Dinamismo das atividades extracurriculares;
Riqueza da rede de parceiros de caráter científico, pedagógico e social;
Centralidade geográfica da Escola Sede.
O Agrupamento possui pessoal docente altamente qualificado e experiente nas tarefas pelas quais são
responsáveis. O capital acumulado dos seus saberes e competências é uma referência para alunos, pais
e público em geral. O seu forte sentido de responsabilidade comprovado pela baixa taxa de absentismo
e pelos resultados escolares, bem como o empenho demonstrado no acompanhamento e preparação
dos alunos são, sem dúvida, um dos maiores pontos fortes do Agrupamento. Também o pessoal não
docente do quadro do Agrupamento é suficientemente ágil, apesar da sobrecarga de trabalho a que por
vezes são sujeitos e das dificuldades a ele associadas, adaptando-se às necessidades da organização,
seja em termos de horários seja em termos de flexibilização de tarefas e serviços.
O dinamismo e riqueza das atividades extracurriculares ao longo de todo o ano letivo, a participação
de toda a comunidade escolar e a representatividade premiada no exterior, são um fator que atrai alunos
e motiva a sua permanência ao longo do percurso escolar. Esta faceta do Agrupamento é
complementada com uma rede de parceiros alargada a vários níveis, dando-lhe credibilidade e enormes
potencialidade de crescimento e melhoria.
É, igualmente, um fator positivo a centralidade geográfica da escola sede e, talvez, por isso, procurada
por muitas famílias e parceiros.
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PONTOS FRACOS
Número insuficiente de pessoal não docente;
Ausência de formação específica do pessoal não docente associado ao programa CEI;
Falhas nas práticas da comunicação interna e externa;
Débil efetivação dos processos de acompanhamento, controle e articulação entre os setores, registo
e correção de falhas e reformulação de processos;
Fragilidades na infraestrutura física de algumas escolas do Agrupamento (DAFG, JI/EB1 da Gandra);
Fraca representatividade da Associação de Pais e Encarregados de Educação face ao número de
alunos da organização.
O número claramente insuficiente de pessoal não docente para as necessidades de segurança,
manutenção e qualidade dos serviços é um fator altamente penalizador para o Agrupamento. De igual
forma, recebemos funcionários inseridos nos Programas CEI (principalmente nas escolas EB1) que
chegam sem qualquer formação específica para o contexto escolar e que, no final de cada ano letivo,
levam consigo o conhecimento e a experiência que obtiveram. Este ganho de competências não pode
ser capitalizado a favor da organização, porque ao abrigo do Programa CEI não é permitida a
recolocação destas pessoas nas mesmas escolas.
A comunicação interna e externa continua a ser um aspeto a melhorar, sendo necessário reforçar a
articulação entre as várias estruturas do Agrupamento. É necessário, também, redesenhar os processos
internos com vista a melhorar a sua eficácia e eficiência, criando valor e simplificando os circuitos
internos de comunicação.
Seria igualmente importante melhorar as condições físicas de algumas escolas do Agrupamento e
reforçar o papel dos Encarregados de Educação e da Associação de Pais na vida escolar.
CRUZAMENTO DAS ANÁLISES EFETUADAS
A interposição da envolvente externa com a envolvente interna é essencial para se perceber qual a
orientação a tomar aquando da realização de um plano a longo prazo. A interação das oportunidades
com os pontos fortes permite identificar estratégias para potenciar os pontos fortes tirando proveito das
oportunidades identificadas. Por outro lado, a interação das oportunidades com os pontos fracos,
permite obter orientações para os minimizar, atendendo às oportunidades existentes.
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A interação das ameaças com os pontos fortes favorece o encontro de mecanismos de defesa perante as
ameaças identificadas. Dessa interação surgem formas de ultrapassar as vulnerabilidades detetadas nos
pontos fracos para fazer face às ameaças.
Deste cruzamento resulta o seguinte panorama: (ver também quadro 1)
CAPITALIZAR (OPORTUNIDADES + PONTOS FORTES)
Competência e motivação dos recursos humanos;
Conhecimento decorrente da participação em projetos nacionais e internacionais;
Rede de parceiros com aumento da capacidade de trabalho instalada no concelho.
Continuação da Oferta Complementar de Programação para o 3.º ano de escolaridade;
EMPREENDER (OPORTUNIDADES + PONTOS FRACOS)
Modernização dos sistemas de informação e dos processos de suporte ao serviço educativo;
Inovação das práticas pedagógicas em consonância com as exigências do século XXI;
Gestão flexível dos currículos, desde o 1º ciclo e para todos os anos de escolaridade, numa
implementação progressiva da Autonomia e Flexibilização Curricular.
MELHORAR (AMEAÇAS + PONTOS FRACOS)
Rentabilizar espaços suscetíveis de garantir sustentabilidade financeira e a melhoria das instalações;
Sistematização de canais de comunicação interna e externa;
Iniciativas de melhoria com base em Programas Europeus (Erasmus + EF);
Iniciativas de melhoria da articulação entre as diferentes estruturas do Agrupamento (físicas,
pedagógicas e tecnológicas).
DEFENDER (AMEAÇAS + PONTOS FORTES)
Ações de formação sobre diferenciação pedagógica/inovação/competências linguísticas e tecnológicas;
Retenção do conhecimento organizacional;
Gestão da comunicação com o exterior;
Promoção e divulgação dos serviços prestados pelo Agrupamento.
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Quadro 1 - Cruzamento
das análises efetuadas.
Pontos Fracos Pontos Fortes
O número insuficiente de pessoal não
docente.
Ausência de formação específica do pessoal
não docente associado ao programa CEI.
Falhas nas práticas de comunicação interna e
externa.
Débil efetivação dos processos de
acompanhamento, controle, articulação entre
setores, registo e correção de falhas e
reformulação de processos.
Fragilidades na infraestrutura física de
algumas escolas do Agrupamento
(DAFG, JI/EB1 da Gandra).
Fraca representatividade da Associação de
Pais e EE, face ao número de alunos da
organização.
Competência técnica, especializada e
estabilidade do pessoal docente.
Elevado empenho e baixa taxa de
absentismo do pessoal docente.
O empenho e a dedicação do pessoal
docente e não docente.
Flexibilidade e capacidade de adaptação
às necessidades da organização do
pessoal não docente.
O dinamismo das atividades
extracurriculares.
Riqueza da rede de parceiros de carácter
científico, pedagógico e social.
Centralidade geográfica da Escola
Sede.
Op
ort
un
ida
des
Possibilidade de participação em
programas de formação europeus.
Possibilidade de alargamento da rede
de parceiros.
Fortalecimento da empregabilidade
da região.
Melhoramento das condições físicas
da escola sede do Agrupamento
(requalificação dos edifícios e
substituição de equipamentos).
Possibilidade de atrair novos alunos.
Possibilidade de garantir a
permanência dos alunos na totalidade
do seu percurso escolar.
Reforço dos recursos tecnológicos.
Reforço da autonomia das escolas,
(25 % da oferta curricular será da
responsabilidade da Escola).
EMPREENDER (OPORTUNIDADES +
PONTOS FRACOS)
Modernização dos sistemas de informação e
dos processos de suporte ao serviço educativo.
Inovação das práticas pedagógicas em
consonância com as exigências do século XXI.
CAPITALIZAR
(OPORTUNIDADES+PONTOS
FORTES)
Competência e motivação dos recursos
humanos.
Conhecimento decorrente da
participação em projetos nacionais e
internacionais.
Rede de parceiros com aumento da
capacidade de trabalho instalada no
concelho.
Am
eaças
Instabilidade legislativa do
Ministério da Educação.
Contexto económico local
desfavorável.
Insuficiente investimento local na
educação.
Dificuldade em acompanhar a rápida
evolução tecnológica.
Escasso e frágil tecido empresarial.
Oferta de transportes
públicos/municipal insuficiente e não
adaptada à rede escolar do
Agrupamento (horários e localização
geográfica).
Utilização do programa CEI do IEFP
para os assistentes operacionais das
Escolas Básicas
Número e tipologia de cursos
profissionalizantes.
Perda de alunos resultante de baixa
natalidade, emigração e
competitividade entre agrupamentos.
MELHORAR (AMEAÇAS + PONTOS
FRACOS)
Rentabilizar espaços suscetíveis de garantir
sustentabilidade financeira e a melhoria das
instalações.
Sistematização de canais de comunicação
interna e externa
Iniciativas de melhoria com base em
Programas Europeus (Erasmus + EF).
Iniciativas de melhoria da articulação entre as
diferentes estruturas do Agrupamento (físicas,
pedagógicas e tecnológicas).
DEFENDER (AMEAÇAS + PONTOS
FORTES)
Ações de formação sobre diferenciação
pedagógica/inovação/competências
linguísticas e tecnológicas.
Retenção do conhecimento
organizacional.
Gestão da comunicação com o exterior.
Promoção e divulgação dos serviços
prestados pelo Agrupamento.
PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE 2018–2021
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PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
Com base na articulação entre os resultados obtidos na análise efetuada, formulamos uma estratégia,
definindo eixos estruturantes da ação e objetivos operacionais enquadrados na missão da escola
pública: “garantir que todas as crianças e jovens têm acesso às aprendizagens que lhes permitem
concluir a escolaridade com os saberes, as competências, as atitudes e os comportamentos necessários
à vida em sociedade” (Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar).
EIXOS ESTRATÉGICOS
Estes eixos definem as grandes linhas de ação que deverão orientar o Agrupamento durante o período
de vigência do Projeto Educativo e do Plano Estratégico.
Tendo por base uma análise efetuada às envolventes interna e externa e ao desempenho do serviço
prestado pelo Agrupamento ao longo do último quadriénio, identificam-se os seguintes eixos
estratégicos: (ver também quadro 2).
EIXO ESTRATÉGICO 1 (E1): AÇÃO PEDAGÓGICA correspondendo às exigências do perfil dos
alunos à saída da escolaridade obrigatória, à educação inclusiva e à autonomia e flexibilização
curricular.
EIXO ESTRATÉGICO 2 (E2): ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE SERVIÇOS em adequação com
o sistema educativo, otimizando os recursos humanos e materiais, simplificando processos e
promovendo a transparência e fluidez na comunicação interna e externa.
EIXO ESTRATÉGICO 3 (E3): LIDERANÇA E VISÃO ESTRATÉGICA potenciando os
conhecimentos e experiência dos recursos humanos através de formação que permita o
ajustamento às rápidas mudanças tecnológicas, orientando a organização para uma atitude
sustentável e capaz de se renovar de acordo com as exigências da escola e da sociedade do século
XXI.
PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE 2018–2021
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EE1 – AÇÃO PEDAGÓGICA
DOMÍNIOS OBJETIVOS METAS/INICIATIVAS INDICADORES/OPERADORES
ESTRATÉGICOS
INO
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ÇÃ
O
Prevenir o abandono, o absentismo e a
indisciplina
Fortalecer a parceria com a CPCJ de
Valongo e com as famílias.
Desenvolver projetos que contemplem
atividades educativas alternativas.
Promover a inovação nas áreas das
Ciências, das Humanidades e das
Artes.
*Aplicar e reforçar o Projeto MAISUCESSO como medida de
combate ao insucesso e abandono escolar precoce.
* Dar continuidade ao Projeto Núcleo de Mediação Escolar em
todos os níveis de ensino.
*Envolver turmas do pré-escolar e 1º ciclo em práticas de
autorregulação da atenção e concentração: Gestão do Stresse e
Mindfulness.
* Dinamizar a Sala do Futuro no 1º ciclo.
* Incentivar Projetos Inovadores: Projeto de Programação e
Robótica; Art T
*Investir em equipamento para os laboratórios científicos, na
Oficina Multimédia, Programação, Robótica e Fotografia.
Número de turmas envolvidas.
Número de turmas envolvidas.
Número de turmas envolvidas.
Número de salas e/ou espaços com
recursos tecnológicos.
PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE 2018–2021
18
RE
SU
LT
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ES
CO
LA
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CIA
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Apoiar a melhoria das aprendizagens
nas várias áreas de competências
previstas no Perfil dos Alunos à Saída
da Escolaridade Obrigatória.
Desenvolver projetos pedagógicos que
desenvolvam a proficiência da leitura e
escrita, na língua materna.
Desenvolver projetos pedagógicos e
atividades que promovam o
multiculturalismo e interculturalismo.
Desenvolver projetos pedagógicos que
promovam a educação ambiental.
*Privilegiar critérios científicos e pedagógicos sobre quaisquer
outos.
*Reorganizar a estrutura da sala de aula em grupos de trabalho
para conseguir uma efetiva diferenciação pedagógica.
*Reformular os critérios e instrumentos de avaliação,
valorizando a avaliação formativa.
*Aplicar e reforçar o Programa Nacional de Promoção do
Sucesso Escolar.
*Promover o Ensino das Artes e a prática de Desporto.
*Diversificar a oferta formativa.
*Promover a formação de <Equipas Educativas> no 2º e 3º ciclo
(e secundário?) de forma a trabalharem, em conjunto, as
diferentes fases do processo de ensino e aprendizagem, bem
como de avaliação.
*Incentivar o trabalho interdisciplinar, a interseção curricular na
abordagem a temas/problemas, privilegiando uma visão
globalizante dos saberes.
*Envolver toda a comunidade educativa no trabalho
desenvolvido pelas Bibliotecas Escolares.
* Criar/manter uma Sala de Estudo na ESE e DAFG.
*Dinamizar o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família
*Divulgar e alargar o Projeto LER+.
*Manter e alargar o Projeto “SELF”
*Fortalecer o Projeto “Da Letra à Palavra”.
*Incentivar a participação em atividades artísticas, culturais,
desportivas e científicas que permitam a partilha de saberes,
tradições e padrões culturais.
*Assegurar a participação de alunos de diferentes etnias,
religiões e culturas em atividades integradoras e divulgadoras
da diversidade cultural, promovendo o espírito de tolerância no
Agrupamento.
*Dinamizar o Projeto Direitos Humanos/Amnistia
Internacional
*Envolver a comunidade educativa no Projeto Agenda XXI.
*Incentivar a criação de projetos que sensibilizem para a
preservação dos recursos naturais e ambientais.
*Potenciar o Plano de Gestão de Resíduos.
Registo de diferentes planificações
do espaço de aula.
Aprovação e aplicação de novos
instrumentos e critérios de avaliação.
Dados estatísticos sobre evolução do
sucesso no percurso escolar dos
alunos.
Número e variedade de cursos
implementados.
Número de turmas com criação de
equipas pedagógicas implementadas.
Número de alunos envolvidos em
projetos.
Número de alunos envolvidos.
Número de atividades e alunos
envolvidos.
Número de professores e alunos
envolvidos.
Número de projetos, alunos e
professores envolvidos.
Desenvolvimento do plano de gestão
de resíduos.
PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE 2018–2021
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EE2 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE SERVIÇOS
CO
MU
NIC
AÇ
ÃO
Garantir apoio aos parceiros locais em
atividades e iniciativas promotoras da
qualidade educativa concelhia.
Aperfeiçoar os sistemas informáticos
com vista à simplificação de processos
e a tornar mais eficaz a comunicação.
Criar na escola espaços e tempos para
que os alunos intervenham livre e
responsavelmente.
*Divulgar em diversas plataformas, os horários de
permanência dos elementos da Direção do Agrupamento nas
Escolas ESE e DAFG.
*Divulgar de forma adequada e periódica as atividades do
PAA nas várias escolas do Agrupamento (alunos, professores
e assistentes operacionais).
*Elaborar newsletters regulares para divulgação de atividades
a realizar (alunos, professores e assistentes operacionais).
*Implementar formação anual sobre as funcionalidades do
programa Inovar ou outro que venha a surgir em substituição,
para capitalizar as potencialidades do programa.
*Definir um espaço próprio para as atividades letivas do 2º
ciclo, de forma a melhorar o ambiente escolar.
*Instalar uma Caixa de Sugestões em cada uma das escolas
do Agrupamento.
*Assegurar as condições logísticas e humanas para o
funcionamento do projeto Jornal Online.
Registo de consultas das plataformas
institucionais.
Número de participantes transversais
nas atividades das várias escolas
Número de participantes nas ações de
formação.
Registo de ocorrências disciplinares.
Inquérito de satisfação periódico.
Registo de utilizadores.
Análise da melhoria dos resultados dos
utilizadores.
Número de notícias e visualizações.
PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE 2018–2021
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E
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IZA
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NA
IS
*Fortalecer uma rede de relações
externas que garantam ao Agrupamento
a sustentabilidade e qualidade da oferta
formativa de via profissionalizante
*Diversificar a oferta formativa de
forma a corresponder às necessidades
concelhias e aos interesses e talentos
individuais.
*Proporcionar a internacionalização do
Agrupamento e o contacto com outras
práticas e saberes através da mobilidade
de alunos, docentes e assistentes
técnicos e operacionais
*Promover um modelo de supervisão
pedagógica de cariz colaborativo, em
todos os ciclos de ensino.
*Estabelecer critérios rigorosos e
equitativos de constituição de turmas
*Criar ofertas complementares para os
níveis de escolaridade não abrangidos
pelo projeto AFC
*Realizar contactos com empresas e serviços da área
concelhia para contratualização de estágios profissionais.
*Convidar instituições de ensino superior para colaborar com
o Agrupamento na dinamização dos cursos Científico-
Humanísticos.
*Realizar candidaturas Erasmus+ KA1 e KA2
- New skills for innovation (2017/2019)
- Innovation in Action (2018/2020)
- Together we can (2018/2020)
*Criar um sítio digital de partilha de informação e
documentos por área disciplinar.
*Estimular a reflexão sobre a temática da supervisão
pedagógica
*Envolver, anualmente, 10% dos docentes do Agrupamento
na observação de aulas em parceria
*Garantir a equidade etária e de género e a manutenção do
grupo-turma ao longo do ciclo de escolaridade.
*Distribuir equilibradamente pelas turmas os alunos com
retenções
*Garantir a implementação das condições exigidas para a
inclusão de todos os alunos.
*Implementar no pré-escolar o projeto “Funny English”, no 2º
ano o Projeto VALer, no 3º ano os Projetos de Programação e
Baú de Matemática e no 4º ano o Projeto Aprender a
Aprender.
Número de empresas contactadas e
estágios realizados.
Número de sessões de sensibilização e
intercâmbio com instituições de ensino
superior
Registo do número de projetos
concretizados e de candidaturas
apresentadas.
Desenvolver sessões temáticas sobre
Supervisão pedagógica.
Registos de observação partilhada.
Registo da constituição das turmas em
todos os ciclos de ensino.
*Registo de avaliação dos projetos
implementados.
PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE 2018–2021
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EE3 – LIDERANÇA E VISÃO ESTRATÉGICA A
UT
ON
OM
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Otimizar recursos, reforçando a
sustentabilidade financeira e a
melhoria da qualidade na prestação de
serviços.
Fomentar lideranças participativas.
Formalizar um projeto de Autonomia e
Flexibilidade Curricular para o
Agrupamento.
*Rentabilizar os espaços físicos disponíveis (desportivos,
informáticos, refeitório e cantina e espaços multiusos), em
sistema de cedência e/ou aluguer;
*Dinamizar feiras temáticas, workshops e atividades lúdicas
e desportivas, em colaboração com as Associações de Pais e
organizações locais;
*Promover regularmente reuniões de coordenadores de
departamento, de projetos e coordenadores de
estabelecimento com a Direção
Implementar anualmente estratégias diversificadas de acordo
com a avaliação das medidas já desenvolvidas, com o crédito
horário disponível e os recursos humanos existentes.
Registo de atividades realizadas e
organizações participantes
Registo das verbas angariadas
Número de reuniões realizadas.
Análise das atas de conselho de turma e
consequente recolha de dados.
Análise dos relatórios dos Projetos /
estratégia de ENEC.
Análise dos registos de classificações
quantitativas e qualitativas dos alunos
nos vários anos de escolaridade em que
se implementou AFC em 2018/2019 e
anos subsequentes.
PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE 2018–2021
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CA
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Garantir a formação científica, técnica
e pedagógica do pessoal docente e não
docente do Agrupamento.
Desenvolver uma gestão eficaz dos
recursos humanos garantindo o apoio
técnico e formativo que permita o
desenvolvimento profissional e a
gestão de carreiras.
*Garantir a frequência do pessoal docente e não docente em
ações de formação promovidas pelos Centros de Formação.
*Incentivar a presença de docentes em seminários, palestras e
formações promovidas por universidades ou outras
organizações educacionais.
*Organizar Ações de Formação para novos assistentes
operacionais recorrendo à experiência das coordenadoras de
ESE e DAFG.
*Realizar umas Jornadas da Educação – “Saberes Cruzados”
- por ano escolar.
Número de ações e elementos que
frequentaram ações de formação
anualmente.
Número de docentes envolvidos nas
ações e nas Jornadas.
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Promover a corresponsabilização de
toda a comunidade educativa no
processo de concretização do PEA e na
sua avaliação.
Incentivar o diálogo e a discussão, na
comunidade educativa, relativa à
qualidade dos serviços, ao
funcionamento dos órgãos, aos
resultados escolares e à gestão e
liderança do Agrupamento.
Assegurar formação à equipa de
Autoavaliação.
Fomentar a cooperação
interinstitucional no Concelho.
*Sistematizar práticas de autorregulação da organização.
*Organizar sessões de discussão, grupos focus e workshops
sobre os resultados e melhorias do Agrupamento.
*Implementar caixas de sugestões/melhoria online.
*Garantir a participação de pelo menos um elemento da
equipa de autoavaliação em formação especializada na área.
*Partilhar e divulgar boas práticas no Concelho.
Número de atividades realizadas
anualmente.
Número de sugestões de melhoria
recebidas.
Número de docentes e formações.
Registo de encontros e materiais
partilhados.
PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE 2018–2021
23
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Promover uma cultura organizacional
colaborativa e aprendente.
Desenvolver uma visão estratégica que
consolide o sentido de pertença e de
identificação da comunidade com o
Agrupamento.
Vincular alunos, pais e encarregados de
educação ao Agrupamento,
incentivando a participação ativa nos
órgãos de gestão intermédia e nos
documentos orientadores.
Garantir o funcionamento de diferentes
modalidades de Desporto Escolar.
*Desenvolver ações que proporcionem um clima de escola
gerador de satisfação e realização pessoal e profissional.
*Divulgar junto dos vários públicos a missão, visão e os
princípios orientadores do Agrupamento.
*Realizar Sarau de Leitura, Semana das Artes, Dia do
Agrupamento…
Criar as condições para a participação de alunos e
professores nas atividades e competições de Desporto
Escolar em representação do Agrupamento.
*Incentivar iniciativas e atividades potenciadores do espírito
identitário; coro AEE, Projeto Padrinhos, reativação do
GECI (Gabinete de Eventos, Comunicação e Imagem)…
Ações desenvolvidas nos diferentes
ciclos e anos letivos.
Criação de materiais informativos e
promocionais do agrupamento:
cartazes publicitários, newsletters,
pósteres informativos e atualização do
fluxo de informação digital.
Garantir a presença do agrupamento em
Feiras, Mostras e outros eventos em
que se prevê o contacto com o público.
Assegurar a gestão da informação na
página web, jornal do agrupamento e
criação e manutenção de suportes de
comunicação e imagem
intrainstitucionais.
Número de modalidades, de alunos e
professores envolvidos no Desporto
Escolar.
Número de elementos envolvidos.
PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE 2018–2021
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AVALIAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO
Definem-se como objetivos da avaliação que regulam o Plano Estratégico 2018-2021, os a seguir
formulados:
Responder aos interesses do Agrupamento, dos seus agentes e da comunidade em geral;
Orientar o Agrupamento na adequada aplicação dos seus recursos;
Procurar melhorar a resposta do Agrupamento aos desafios que se lhe colocam e adequar a
sua atividade às necessidades do meio;
Oferecer respostas à comunidade e à sociedade sobre a aplicação dos recursos públicos.
A avaliação far-se-á considerando os seguintes indicadores:
- a eficácia (relação entre os objetos de ação fixados e os resultados);
- a eficiência (relação dos recursos utilizados, da sua utilização e dos resultados);
- a coerência/pertinência (relação entre os objetivos estratégicos, as ações desenvolvidas e as reais
necessidades do Agrupamento);
- o impacto (consecução do objetivo central do projeto).
As metodologias adotadas serão duas: uma avaliação formativa, mais informal, com um pendor mais
descritivo, qualitativo, visando a adoção de medidas de ajustamento ou correção de estratégias; outra dita
sumativa a realizar no final de um ciclo de implementação do Projeto Educativo (avaliações periódicas
intermédias; avaliação no fim do período de vigência do projeto). Esta avaliação sumativa integrará os
dados recolhidos na avaliação formativa e será um balanço final, logo, uma visão de conjunto
contrapondo o caminho traçado e o caminho percorrido.
Assim, o projeto será monitorizado, ao longo do ano, por uma Equipa de Avaliação Interna e através da
análise e discussão, ao nível dos diferentes órgãos de gestão, de instrumentos de avaliação que o
Agrupamento elabora anualmente (exemplos: relatórios do PAA, Avaliação Interna). Esta avaliação
contínua deve conferir ao PEA o dinamismo necessário à mobilização dos atores nele implicados e ao
fortalecimento da identidade da instituição.
A sua avaliação final será da responsabilidade do Conselho Geral, conforme o estipulado na legislação
em vigor.
PROJETO EDUCATIVO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ERMESINDE 2018–2021
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Barbier, J. (1993). Elaboração de projetos de ação planificação. Porto: Porto Editora.
Fink, A., & Kosecoof, J. (1995). How to conduct surveys: a step by step guide. Beverlly Hills: Sage.
LEGISLAÇÃO CONSULTADA
Despacho n.º 6478/2017, 26 de julho. Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Despacho n.º 6478/2017, de 26 de julho. Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania.
Despacho n.º 5908/2017, de 5 de julho. Autonomia e Flexibilidade curricular.
Decreto-Lei nº 72/2015 de 11 de maio. Conselhos municipais de educação e elaboração de carta educativa
Decreto-Lei nº 51/2012 de 5 de setembro. Estatuto do Aluno e Ética Escolar
Decreto-Lei nº 55/2018 de 6 de julho. Currículo do Ensino Básico e Secundário.
Decreto-Lei nº 54/2018 de 5 de julho. Educação Inclusiva.