PRINCIPAIS CONCEITOS:
ATITUDES:
Cada indivíduo pode ser caracterizado como sendo orientado para o seu interior ou para o seu exterior.
INTROVERSÃO: Energia focada no mundo interior (subjetivo). EXTROVERSÃO: Energia focada no mundo exterior (objetivo).
Cada indivíduo tende a favorecer uma ou outra atitude, mas ninguém é puramente introvertido ou extrovertido. A atitude favorecida, chamada de função superior, é dominante e consciente, enquanto a atitude desfavorecida, chamada de inferior, é subordinada e inconsciente.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
FUNÇÕES PSICOLÓGICAS FUNDAMENTAIS:
*Cada função pode ser experimentada de uma maneira introvertida
ou extrovertida.
PENSAMENTO: É ideacional e intelectual. Está relacionado
com a verdade, com julgamentos derivados de critérios
impessoais, lógicos e objetivos. A consistência e princípios
abstratos são altamente valorizados. Os tipos reflexivos
são os maiores planejadores. Utilizam-se do pensamento
para compreender o mundo e a si mesmos.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
FUNÇÕES PSICOLÓGICAS FUNDAMENTAIS:
SENTIMENTO: É uma função de avaliação, que determina as
experiências de prazer e dor, raiva, medo, tristeza, alegria e amor.
Implica na tomada de decisão de acordo com valores próprios.
Tipos sentimentais são orientados para os aspectos emocionais da
experiência.
* PENSAMENTO e SENTIMENTO são maneiras alternativas de elaborar
julgamentos e tomar decisões. São chamadas de funções racionais,
pois utilizam a razão, o julgamento, a abstração e a generalização.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
FUNÇÕES PSICOLÓGICAS FUNDAMENTAIS:
SENSAÇÃO: É uma função perceptual ou de realidade. Refere-se a
um enfoque na experiência direta, na percepção de detalhes, de
fatos concretos. Os tipos sensitivos tendem a responder a situação
imediata e lidam de forma eficiente com momentos de crise.
INTUIÇÃO: É uma forma de processar informações em termos da
experiência passada, objetivos futuros e processos inconscientes. A
pessoa intuitiva vai além dos fatos em busca da essência da
realidade.
* SENSAÇÃO e INTUIÇÃO são formas de apreender informações. São
consideradas funções irracionais por se basearem na percepção.
“A fim de nos orientarmos, temos que ter uma função
que nos assegure de que algo está aqui (sensação),
uma segunda função que estabeleça o que é
(pensamento), um terceira função que nos declare se
isto é ou não apropriado, se queremos aceitá-lo ou não
(sentimento), e uma quarta função que indique de onde
isto veio e para onde isto vai (intuição)” (Jung, 1942).
A combinação das quatro funções resulta numa abordagem equilibrada do mundo:
TIPOLOGIA FUNCIONAL DE JUNG:
As duas funções
racionais
(pensamento e
sentimento) são
opostas entre si, assim
como são as duas
funções irracionais
(percepção e intuição)
PRINCIPAIS CONCEITOS:
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE:
A personalidade total, ou a psique, consiste em vários sistemas
diferenciados, mas interatuantes.
O INCONSCIENTE COLETIVO: É o sistema mais poderoso e
influente da psique. Reservatório de traços de memória
latentes herdados de nosso passado ancestral. É o resíduo
psíquico do desenvolvimento humano. Seus conteúdos são
essencialmente os mesmos em qualquer lugar e não variam
de homem para homem. Seus conteúdos, arquétipos, são
condições ou modelos prévios da formação psíquica em geral.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE:
ARQUÉTIPO: Estruturas psíquicas situadas no inconsciente
coletivo. Podem ser chamados também de imagens
primordiais ou imagos. São formas sem conteúdo próprio que
servem para organizar ou canalizar o material psicológico(ex:
o bebê herda uma imagem pré-formada de mãe genérica
que determina, em parte, como ele perceberá sua mãe real).
Cada uma das principais estruturas da personalidade são
arquétipos, incluindo o Ego, a persona, a sombra, a anima
(nos homens) e a animus (nas mulheres) e o self.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE:
PERSONA: “Arquétipo da conformidade”. É a máscara adotada
pela pessoa em resposta às demandas das convenções e
tradições sociais e às suas próprias necessidades arquetípicas
internas. É a forma como nos apresentamos ao mundo, o caráter
que assumimos. Através dela nos relacionamos com os outros. A
persona inclui nossos papéis sociais, o estilo pessoa de cada um.
Tem como função proteger o Ego das diversas forças e atitudes
sociais que nos invadem.
Se o Ego se identifica com a persona, o indivíduo se torna mais
consciente do papel que está desempenhando do que de seus
sentimentos genuínos.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE:
O EGO: É o centro da consciência e um dos maiores
arquétipos da personalidade. Fornece um sentido de
consistência, direção e identidade ao indivíduo. O Ego
emerge do inconsciente e reúne numerosas experiências e
memórias. Não há conteúdos inconscientes no Ego,
somente conteúdos conscientes derivados da experiência
pessoal.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE:
INCONSCIENTE PESSOAL: Região adjacente ao Ego.
Consiste em experiências que outrora foram conscientes,
mas que agora estão reprimidas, suprimidas, esquecidas
ou ignoradas. É um material acessível à consciência.
* COMPLEXOS: Grupo organizado ou uma constelação de
sentimentos, pensamentos, percepções e memórias que
existem no inconsciente pessoal. Tem uma espécie de
núcleo que atrai ou constela várias experiências.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE:
SOMBRA: É o centro do inconsciente pessoal, o núcleo do
material que foi reprimido da consciência. Inclui aquelas
tendências, desejos, memórias e experiências que são
rejeitadas pelo indivíduo como incompatíveis com a
persona e contrárias aos padrões sociais. Representa
aquilo que negligenciamos e nunca desenvolvemos na
personalidade, o lado animal da natureza humana.
Quanto mais o material da sombra se torna conhecido,
menos efeito ele tem sobre o sujeito.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE:
ANIMA e ANIMUS: Diz respeito ao ser humano como um
animal bissexual. Estrutura inconsciente que representa a
parte sexual oposta de cada indivíduo. Anima é o arquétipo
feminino no homem e Animus o arquétipo masculino na
mulher. Essas duas estruturas básicas funcionam como um
ponto de convergência para todo material psíquico que não
se adapta à auto-imagem consciente de um indivíduo como
homem ou mulher.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE:
SELF: Arquétipo central, da ordem da totalidade da
personalidade, em trono do qual todos os outros sistemas estão
constelados. Ele mantém esses sistemas unidos e dá unidade,
equilíbrio e estabilidade à personalidade. Segundo Jung, a fim de
atingir a totalidade é necessário diminuir as distâncias e
oposições entre consciente e inconsciente, fazendo com que
estas instâncias possam completar-se mutuamente para formar
uma totalidade, o self. Este abarca todo o consciente e o
inconsciente. Assim como o Ego é o centro da consciência, o self
é o centro da totalidade da consciência e inconsciente.
Jung propunha três
níveis de consciência
dentro da estrutura
da psique:
1)1) consciência,
2)2) inconsciente
pessoal e
3)3) inconsciente
coletivo
FCC TJ – Amapá 2009:
A abordagem junguiana identificou quatro funções psicológicas fundamentais – pensamento, sentimento, sensação e intuição –, sendo que:
(A) cada função pode ser experienciada tanto de uma maneira
introvertida quanto extrovertida.
(B) pensamento e sentimento podem ser experienciados de maneira introvertida somente.
(C) sensação e intuição podem ser experienciados de maneira introvertida somente.
(D) pensamento e sentimento podem ser experienciados de maneira extrovertida somente.
(E) sensação e intuição podem ser experienciados de maneira extrovertida somente.
FCC TJ – Sergipe 2009:
Carl Gustav Jung identificou quatro funções psicológicas fundamentais: pensamento, sentimento, sensação e intuição. Jung via o pensamento e o sentimento como maneiras alternativas de
(A) apreender informações, ao contrário das formas de tomar decisões.
(B) elaborar julgamentos e tomar decisões.
(C) enfoque na experiência direta, na percepção de detalhes, de fatos concretos.
(D) processar informações em termos de experiência passada, objetivos futuros e processos inconscientes.
(E) processar informações muito depressa e de relacionar, de forma automática, a experiência passada e formações relevantes à experiência imediata.
FCC TJ – Pará 2009:
Jung descreveu dois estados da mente inconsciente. Um pouco abaixo da consciência estaria o inconsciente pessoal local em que se
(A) contém as experiências herdadas das espécies pré-humanas.
(B) as tendências herdadas contidas no inconsciente coletivo e que levam o indivíduo a comportar-se de forma semelhante aos seus ancestrais.
(C) armazena o que em algum momento foi consciente, mas que foi esquecido ou suprimido.
(D) contém as experiências herdadas das espécies humanas.
(E) se definem os tipos psicológicos introversão e a extroversão.
FCC TJPE 2007:
Anima e animus representam o reconhecimento por Jung da
(A)mandala e do círculo mágico.
(B)energia instintiva presente nos humanos.
(C)energia racional presente nos humanos.
(D)bissexualidade humana.
(E)máscara latente e presente apresentada pelos indivíduos na sociedade.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
Ao contrário de Freud e Jung que postulavam que os
comportamentos eram motivados por questões intrínsecas (pulsão e
arquétipos, respectivamente), Adler supôs que os seres humanos são
motivados primariamente por impulsos sociais e que a adaptação ao
meio ambiente é o aspecto mais fundamental da vida.
Interesse social (“senso de sociabilidade”): Os seres humanos se
relacionam com outras pessoas, envolvem-se em atividades sociais
cooperativas, colocam o bem-estar social acima do interesse egoísta
e adotam um estilo de vida de orientação predominantemente social.
O interesse social é inato, ou seja, os seres humanos não se tornam
sociais meramente por estarem expostos aos processos sociais.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
Psicologia voltada para o Ego: O centro da personalidade é a
consciência. Os seres humanos geralmente estão conscientes
das razões de seu comportamento.
Ênfase na singularidade da personalidade: Adler via cada pessoa
como uma configuração única de motivos, traços, interesses e
valores.
Self criativo: Sistema subjetivo altamente personalizado, que
interpreta e torna significativas as experiências do organismo. O
Self busca experiências que ajudar a realizar o estilo de vida
único das pessoas. Se essas experiências não são encontradas
no mundo o Self tenta criá-las.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
COMPLEXO DE INFERIORIDADE:
Designa, de um modo bastante abrangente, o conjunto das
atitudes, representações e comportamentos que são expressão
disfarçadas de um sentimento de inferioridade ou das reações
deste.
O sentimento de inferioridade surge de um senso de
incompletude ou imperfeição em qualquer esfera da vida. Não
são considerados um sinal de anormalidade e sim as causas de
toda melhora na condição humana, uma vez que o ser humano é
impulsionado pela necessidade de superar sua inferioridade e
pressionado pelo desejo de ser superior.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
PROTESTO MASCULINO:
Adler relacionava o sentimento de inferioridade com o lado feminino do
ser humano, qualificando a sua compensação de "protesto masculino". O
homem deseja a todo custo ser ou se sentir superior aos outros. Essa
super-afirmação masculina pelo poder seria causa de possíveis
incompatibilizações pessoais em sociedades muito patriarcais, nas quais
o lado feminino do homem seria muito refreado e isolado, podendo gerar
uma extra ação do protesto masculino beirando à agressividade.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
BUSCA DE SUPERIORIDADE:
Destacam-se três estágios do pensamento de Adler com relação à
meta final dos seres humanos:
1908: Reconheceu a grande importância da agressividade em
detrimento à sexualidade.
1910: A relevância teórica do conceito de impulso agressivo foi
substituída pelo relevância do conceito de “desejo de poder”.
Últimos escritos de Adler: abandonou o conceito de “desejo de poder”
em favor do conceito de “busca de superioridade”, que pode ser
entendido como a busca pela completude perfeita.
PRINCIPAIS CONCEITOS:Erich Fromm
ERICH FROMM: Tentativa de fazer uma síntese entre o marxismo
e a psicanálise, utilizando-se da psicanálise para preencher as
lacunas do marxismo.
O tema essencial de sua obra é que a pessoa se sente isolada
e solitária porque se separou da natureza e das outras
pessoas. Essa condição de isolamento não é encontrada em
outras espécies animais, ela é distintiva da condição humana.
Conforme os humanos conquistaram mais liberdade,
passaram a se sentir mais sozinhos. A liberdade se torna,
então, uma coisa negativa da qual tentam escapar.
PRINCIPAIS CONCEITOS: Erich Fromm
O ser humano tende a utilizar-se de estratégias para lidar com a liberdade:
Alternativa sadia: O sujeito unir-se com outros no espírito do amor e do trabalho compartilhado.
Alternativa não-sadia: Tentar escapar da liberdade. Fuga pelo autoritarismo: ou por submissão masoquista
a uma autoridade ou por uma busca sádica em se tornar uma autoridade poderosa.
Fuga pela destrutividade: Promovendo a destruição dos agentes e das instituições sociais que produzem o senso de desamparo e isolamento (violência gratuita).
Fuga pela conformidade de autômato: A pessoa renuncia ao estado de ser ela mesma adotando um pseudo self com base nas expectativas alheias.
* No caso sadio, o ser humano usa sua liberdade para desenvolver uma sociedade melhor. Nos casos não-sadios, ele passa a viver uma nova servidão.
PRINCIPAIS CONCEITOS: Erich Fromm
Necessidades específicas inerentes a condição humana:
Necessidade de relacionar-se: Em lugar dos laços instintivos que os animais possuem com a natureza, o homem precisa criar seus próprios relacionamentos.
Necessidade de transcendência: Refere-se a necessidade do homem de transcender a sua natureza animal, tornando-se uma pessoa criativa ao invés de uma criatura.
Necessidade de enraizamento: Uma vez perdida a ligação animal do homem com a natureza, passa a existir a necessidade dele Identificar-se com outras pessoas ou grupos.
Necessidade de identidade: ser indivíduos únicos. Necessidade de uma estrutura de orientação: uma maneira
estável e consistente de perceber e conceber o mundo.
PRINCIPAIS CONCEITOS: Karen Horney
KAREN HORNEY: Tentativa de, a partir dos pressupostos
psicanalíticos freudianos, propor sua própria psicologia
feminina. Aspirava eliminar as falácias do pensamento de
Freud – falácias que, segundo ela, tinham raízes na
orientação biológico mecanicista de Freud – para que a
psicanálise pudesse realizar suas plenas potencialidades
como ciência dos seres humanos.
Acreditava que a pouca ênfase de Freud nos
relacionamentos interpessoais o levara a uma ênfase
excessiva e errônea na motivação sexual e no conflito.
PRINCIPAIS CONCEITOS: Karen Horney
Para Horney, todos os conflitos psíquicos decorrentes do
desenvolvimento infantil são evitáveis e solucionáveis se a
criança for criada em um lar em que existe segurança,
confiança, amor, respeito, tolerância e carinho.
Neste sentido, Horney não achava que o conflito estivesse inserido
na natureza humana e sim como decorrente das condições
sociais.
“A pessoa que tende a se tornar neurótica é aquela que
experiencia de forma acentuada as dificuldades culturalmente
determinadas, principalmente por meio da infância” (1937).
PRINCIPAIS CONCEITOS: Karen Horney
Para Horney a preocupação dialética com a segurança e com a
alienação no outro são as preocupações em torno das quais se
constitui a personalidade.
“Tendências neuróticas”: Tentativas inconscientes de lidar com a
vida apesar dos medos, do desamparo e do isolamento.
Ao contrário de Freud que postulou a “inveja do pênis”, Horney
acreditava que a psicologia feminina baseia-se na falta de
confiança e em uma ênfase exagerada no relacionamento
amoroso e tem pouco a ver com a anatomia dos órgãos sexuais.
PRINCIPAIS CONCEITOS: Karen Horney
Ansiedade básica: Principal conceito desta autora. As crianças
experienciam naturalmente ansiedade, desamparo e
vulnerabilidade (em Adler, corresponde à inferioridade como uma
experiência naturalmente infantil). Sem a orientação amorosa
para ajudar as crianças a lidar com as ameaças impostas pela
natureza e pela sociedade, as crianças podem desenvolver a
ansiedade básica. Refere-se ao sentimento da criança de estar
isolada e desamparada em um mundo potencialmente hostil.
Essa ansiedade pode ter sido produzida por indiferença dos
adultos, comportamento inconstante, atitudes depreciativas,
admiração demais por parte da criança, ter que tomar partido das
discórdias parentais, responsabilidade exagerada ou
superproteção, falta de orientação real...
PRINCIPAIS CONCEITOS: Karen Horney
“Tudo que perturba a segurança da criança em relação aos pais produz
ansiedade básica”. Os fatores adversos que podem provocar ansiedade
básica foram chamados de mal básico. O mal básico experienciado pela
criança provoca naturalmente ressentimento e hostilidade básica. O
conflito primordial na criança é, portanto, o conflito entre a necessidade
de amor e o ressentimento que provoca hostilidade.
As formas como as crianças lidam com o sentimento de desamparo e
com a hostilidade decorrente deste são diversas e podem tornar-se um
aspecto mais ou menos permanente da personalidade, implicando em
necessidades neuróticas que surgem na tentativa de compensar esses
sentimentos.
PRINCIPAIS CONCEITOS: Karen Horney
Necessidades neuróticas: De afeição e aprovação: desejo indiscriminado de agradar os
outros. De prestígio. De admiração pessoal. De realização pessoal: buscam incessantemente ser as
melhores. De um parceiro que assuma sua vida: supervalorização do
amor e medo extremo de ser abandonada. De restringir a vida a limites estreitos. De poder: Implica no desrespeito essencial pelos outros. De exploração do outro. De auto-suficiência e dependência. De perfeição e invulnerabilidade.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO: o
desenvolvimento psicossocial dos seres humanos se dá a partir de
estágios que se sucedem enquanto o organismo está interagindo
com influências sociais.
1) Confiança básica x desconfiança básica.
2) Autonomia x Vergonha e dúvida.
3) Iniciativa x Culpa.
4) Diligência x Inferioridade.
5) Identidade x Confusão de identidade.
6) Intimidade x Isolamento.
7) Generatividade x Estagnação.
8) Integridade x Desespero.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
1º estágio do desenvolvimento: Período do bebê.
CONFIANÇA BÁSICA X DESCONFIANÇA BÁSICA: O bebê
precisa desenvolver uma confiança básica de que a mãe
irá retornar . O bebê aprende a confiar nos adultos e em si
mesmo. A esperança surge a partir do estabelecimento
dessa relação de confiança e diz respeito à crença na
possibilidade de se atingir desejos fervorosos.Crises psicossociais: Confiança x Desconfiança
Raio de relações significativas
Pessoa maternal.
Forças básicas Esperança
Patologia central Retraimento
Em Freud corresponde à:
Fase oral
PRINCIPAIS CONCEITOS:
2º estágio do desenvolvimento: Infância inicial.
AUTONOMIA X VERGONHA E DÚVIDA: A criança aprende o
que se espera dela, quais os seus privilégios, obrigações e
limitações que precisa aceitar. Diante do desejo do outro,
portanto, utiliza sua vontade de forma autônoma ou de
forma reticente, apresentando vergonha e dúvida. A
vontade implica na força crescente de fazer livre escolhas.Crises psicossociais: Autonomia x vergonha e dúvida
Raio de relações significativas
Pessoas parentais
Forças básicas Vontade
Patologia central Compulsão
Em Freud corresponde à:
Fase anal
PRINCIPAIS CONCEITOS:
3º estágio do desenvolvimento: Idade do brincar.
INICIATIVA X CULPA: A criança está mais autônoma e
determinada e capaz de planejar suas tarefas e metas.O
sentimento de culpa, no entanto, pode obstacularizar o
desenvolvimento de uma perspectiva autônoma. A
principal atividade da criança nesta idade é o brincar e o
propósito é o resultado de seu brincar, está relacionado a
sua capacidade de imaginar.
Crises psicossociais: Iniciativa x culpa
Raio de relações significativas
Família básica
Forças básicas Propósito
Patologia central Inibição
Em Freud corresponde à:
Fase fálica ou “infantil genital”
PRINCIPAIS CONCEITOS:
4º estágio do desenvolvimento: Idade escolar.
DILIGÂNCIA X INFERIORIDADE: A criança precisa controlar
sua imaginação e dedicar-se à educação formal. O perigo
deste estágio é a criança desenvolver um senso de
inferioridade se for, ou fizerem ela se sentir, incapaz de
dominar as tarefas propostas. Emerge a virtude da
competência (livre exercício da destreza e da inteligência). Crises psicossociais: Diligência x Inferioridade
Raio de relações significativas
Vizinhança e escola.
Forças básicas Competência.
Patologia central Inércia.
Em Freud corresponde à:
Período de latência
PRINCIPAIS CONCEITOS:
5º estágio do desenvolvimento: Adolescência.
IDENTIDADE X CONFUSÃO DE IDENTIDADE: O adolescente
passa a experienciar a sensação de que o ser humano
deve estar preparado para se encaixar em algum papel
significativo na sociedade. Torna-se consciente do que
gosta, valoriza e distingue do que não gosta. Desenvolve-
se a virtude da fidelidade à valores e ideologias por ele
selecionadas.
Crises psicossociais: Identidade x Confusão de identidade
Raio de relações significativas
Grupos de iguais e modelos de liderança
Forças básicas Fidelidade
Patologia central Repúdio
Em Freud corresponde à:
Organização genital
PRINCIPAIS CONCEITOS:
6º estágio do desenvolvimento: Idade adulta jovem.
INTIMIDADE X ISOLAMENTO: Os jovens adultos estão preparados
e dispostos a unir sua identidade com outras pessoas. Buscam
relacionamento de intimidade, parceria e associação e estão
preparados para desenvolver as forças necessárias para
cumprir com estes compromissos. Quando a pessoa não está
pronta para comprometer-se com a intimidade, ela passa a
evitá-los e a isolar-se. O amor, aqui, diz respeito a mutualidade
de dedicação, amor compartilhado.
Crises psicossociais: Intimidade x Isolamento
Raio de relações significativas
Parceiros de amizade, sexo, competição, cooperação.
Forças básicas Amor
Patologia central Exclusividade
PRINCIPAIS CONCEITOS:
7º estágio do desenvolvimento: Idade adulta.
GENERATIVIDADE X ESTAGNAÇÃO: Preocupação com o que é
gerado (progênie, produtos, idéias) e com o estabelecimento de
orientações para as gerações que vão chegar. Quando a
generatividade é fraca, a personalidade regride e sente-se
empobrecida e estagnada. A virtude do cuidado se desenvolve
durante este estágio. O cuidado se expressa pela preocupação
com os outros, por querer cuidar das pessoas que precisam e
compartilhar com elas o conhecimento.
Crises psicossociais: Generatividade x Estagnação
Raio de relações significativas
Trabalho, família e lar.
Forças básicas Cuidado.
Patologia central Rejeição.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
8º estágio do desenvolvimento: Velhice.
INTEGRIDADE X DESESPERO: Um estado que a pessoa atinge
depois de ter cuidado de coisas e pessoas, produtos e idéias, e
de ter adaptado-se aos sucessos e fracassos da existência. Por
meio destas realizações, os indivíduos podem colher os
benefícios dos primeiros sete estágios e perceber que sua vida
teve uma ordem e significado dentro de uma ordem maior, o
universo. O contraponto é um certo desespero em função da
finitude da vida.
Crises psicossociais: Intimidade x Isolamento
Raio de relações significativas
Gênero humano.
Forças básicas Sabedoria
Patologia central Desdém
PRINCIPAIS CONCEITOS:
CARÁTER: Composto das atitudes habituais de uma pessoa e de
seu padrão consistente de respostas para as mais variadas
situações. Inclui atitudes e valores e estilos de comportamento.
COURAÇA CARACTEROLÓGICA: O caráter se forma como uma
defesa contra a ansiedade criada pelos intensos sentimentos
sexuais da criança e o conseqüente medo de punição. A
primeira defesa contra este medo é a repressão, que refreia os
impulsos sexuais. À medida que as defesas do Ego se tornam
cronicamente ativas e automáticas, elas evoluem para traços ou
couraças caracterológicas.
* traços de caráter diferem de sintomas neuróticos, pois os primeiros são
ego-sintônicos, e os últimos ego-distônicos.
PRINCIPAIS CONCEITOS:
BIOENERGIA: A perda da rigidez crônica dos músculos
resultava em sensações físicas e num despertar emocional.
Reich concluiu, então, que essas sensações eram devidas a
movimentos de uma energia vegetativa ou biológica liberada.
A bioenergia do organismo individual, segundo Reich, não é
nada mais do que um aspecto de uma energia universal.
ENERGIA ORGÔNICA: é a energia primordial da vida. Funciona
no organismo vivo como uma energia biológica específica,
governando o organismo total e expressando-se nas emoções
e nos movimentos puramente biofísicos dos órgãos.
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