_________________SMR, ITA-28/02/2005
A Ciência, a Física e a Tecnologia
no Desenvolvimento do Brasil
Razões para o desenvolvimento tardio: Razões para o desenvolvimento tardio: comparações Brasil x EUAcomparações Brasil x EUA
Desenvolvimento tardio em C&T no BrasilDesenvolvimento tardio em C&T no Brasil
Contribuições dos físicos e da físicaContribuições dos físicos e da física
Sistema federal de C&T no Brasil:Sistema federal de C&T no Brasil:Papel da FINEPPapel da FINEP--Balanço e perspectivasBalanço e perspectivas
Sumário
Brasil e EUA: Comparações históricas
Descobertos e colonizados por europeus no Século 16
Colombo chega à América em 1492
Cabral chega ao Brasilem 1500
Brasil e EUA: Comparações históricas
EUA no Século 17
Território ocupado por peregrinos ingleses e por holandeses no Norte-Nordeste (agriculturafamiliar) e por espanhóis e franceses no Sul
1636- Fundada a Universidade de Harvard
Brasil e EUA: Comparações históricas
EUA: Século 18
Benjamin Franklin (1706 – 1790)
Primeiro físico americano: conservação da carga elétricaFundou jornal na Filadélfia (1730)Deputado na Assembléia da Filadélfia (1751)Redigiu declaração da independência (1776)
Tornou-se herói e ganhoutela no Museu de Versailles
Grandes latifúndios, trabalho escravoEconomia agrícola e de mineração
Engenhos de cana no Nordeste no Sudeste
Brasil: Século 18
Ouro e diamantes em Minas Gerais
Fazendas de café no Sudeste
Brasil: Século 18
A Coroa Portuguesa não permitia o funcionamento de gráficas, imprensa, etc
5 de Janeiro de 1785: Alvará da Coroa ordena o fechamento de todas as fábricas
Brasil e EUA: Comparações históricas
Brasil: ainda no Século 18
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792), que exercia práticas médicas, era técnico em solos e em minérios, inspirado no movimento americano, liderou uma conspiração em favor da independência.....
....mas foi denunciado porum companheiro e ganhou
A FORCA
Brasil e EUA: Comparações históricas
EUA Século 19: Inventores empreendedores
Inventou a lâmpada incandescente (1879)Também: microfone a carvão, fonógrafo, sistema de
telegrafia, etc
Thomas Edison(1847 – 1931)
Brasil e EUA: Comparações históricas
EUA Século 19: Inventores empreendedores
E criou a Edison Electric, que contratou os primeiros PhDs emfísica de Harvard, MIT, Yale, etc, para seu lab de pesquisa
Brasil e EUA: Comparações históricas
EUA Século 19: Inventores empreendedores
Inventou o telefone (1876)E criou a Bell Telephone (AT&T), que também contratou os primeiros PhDs em física de Harvard, MIT, Yale, etc, para seus laboratórios de pesquisa
Alexander Graham Bell (1847 – 1922)
D. Pedro I chega ao Brasil com a família real em 1808, após sair dePortugal ameaçado por Napoleão
Surto de desenvolvimento concedido1808- Criação da imprensa régia e de editoras
1808- Faculdades de Medicina: Rio e Salvador
1810- Academia Real Militar Escola Politécnica (1874)
1827- Faculdades de Direito: São Paulo e Recife-Olinda
Brasil: Século 19
Brasil e EUA: Comparações históricas
Brasil no Século 19
Surto de desenvolvimento concedido
1808- Faculdades de Medicina: Rio e Salvador1810- Academia Real Militar –Escola Politécnica (1874) 1827- Faculdades de Direito: São Paulo e Olinda-Recife1887 - Estação Agronômica de Campinas – (Dafert)1892 - Instituto Vacinogênico de São Paulo e
Inst. Bacteriológico - Butantã (Adolfo Lutz, Vital Brasil) 1889 - Instituto Soroterápico Municipal -
Instituto Manguinhos (Oswaldo Cruz, Carlos Chagas)
Brasil e EUA chegam ao Século 20 com enormes diferenças na sociedade, dentre elas:
Classe políticaSistema educacional e de C&TSetor empresarial
(1907) De Forest inventa a válvula triodo
EUA Século 20: C&T: Fator decisivo para a riqueza dos EUA
Exemplo: Setor de Eletrônica
(1913-1918) Armstrong desenvolve o rádio receptore cria empresa para fabricar rádio para amadores
A tecnologia torna a América uma potência industrial
Mas ela precisava desenvolver a ciência e importou cientistas europeus nos anos 1930
Albert Einstein (1879-1955)Símbolo da ciência pura
C&T: Fator decisivo para riqueza atual
C&T: Fator decisivo para riqueza atual
Em Dez. 1947, Shockley, Bardeen e Bratain anunciam, nos Laboratórios Bell, a invenção do transistor
C&T: Fator decisivo para riqueza atual
Em 1958, Jack Kilby desenvolve o circuito integrado
C&T: Fator decisivo para riqueza atual
O chip revolucionou a eletrônica
A era do computador pessoal
Microprocessador
A eletrônica e a optoletrônica revolucionaram a sociedade
C&T: Fator decisivo para riqueza atualFaturamento anual da indústria americana de eletrônica (US$ bilhões)
020406080
100120140160180200220240260280300320
75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95
Ciência: fundamento da tecnologiaNúmero de referências por patente
0
2
4
6
8
10
12
Química Fármacos &Medicina
ComponentesEletrônicos
Instrumentos
198519901995
______________Cortesia- C.H. Brito Cruz
C&T: Fator decisivo para riqueza atual
Geração de novo produto ou processo
CONHECIMENTO
US QEP ASI
P&D em produtos deinteresse tecnológico
Desenvolvimento doproduto ou processo
SISTEMA DE C&T&I NOS PAÍSES CENTRAIS
POLÍTICAFINANCIAMENTO
Pesquisa&Serviços
$
$ $
Empresas
Governo
UniversidadesFormação de RHPesquisa básicae aplicada
InovaçãoP&D
InstitutosCentros de P&D
C&T: Fator para má distribuição da riqueza
Produtos dealto valor agregado
Matérias primas
O País chega ao Século 20 com
economia ruralparque industrial incipienteenorme dependência dos países europeussem universidadespopulação pouco instruída
De volta ao Brasil
Pde Roberto Landel de Moura: Transmissão a distância
Brasil Século 20: Inventores independentes
Patente de 1904Patente de 1904
Albert Santos Dumont: Aviação
1901: o No 61901: o No 6
1906: o 14 bis1906: o 14 bis
Albert Santos Dumont: Aviação
Estas e outras contribuições de brasileiros para o avanço da tecnologia
não foram importantes para gerar riqueza no Brasil pois não havia cultura
de inovação e empreendedorismo
Antes tarde do que nunca!
Avanços em Ciência no Brasil
O desafio de inserir C&T na sociedade
“ Meditai se só as nações fortes podem fazer ciência, ou se é a ciência que as fazem fortes”
Século 20: Marcos importantes paraa Ciência e a Tecnologia no Brasil
Século 20: Marcos importantes paraa Ciência e a Tecnologia no Brasil
1930 – Criação do Ministério da Educação e Saúde
1934 – Fundação da USP
1939 – Faculdade Nacional de Filosofia no RJ
(antiga Universidade do Brasil)
1946- Cesar Lattes participa da descoberta do
Meson Pi em Bristol
1946 – José Leite Lopes obtem o PhD em
Princeton com Pauli
Século 20: Marcos importantes paraa Ciência e a Tecnologia no Brasil
1946Chegada de Lattesao Brasil
O impacto da descoberta de Lattes e a volta dos pioneiros ao Brasil
1948FNFI/Un. Brasil
Demonstração da desintegraçãodo meson pi
LattesLeite Lopes
Lattes, Leite Lopes, Tiomno, Schenberg e outros cientistas foram decisivos para a criação do CNPq
1951Decreto de Dutra
1948 – Criação da SBPC1950 – Fundação do ITA1951 – Criação do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) e da CAPES
Avanços recentes no Sistema Federal de C&T
CNPq apoia estudantes e pesquisadores individuais (bolsas auxílios à pesquisa)
A atuação do CNPq nas décadas de 1950 e 1960 foi decisiva para a criação e manutenção dos primeiros grupos de pesquisa no Brasil
Avanços recentes no sistema de C&T1962 – Criação do FUNTEC/BNDES
apoio institucional para pós-graduação1968 - Reforma universitária criação do tempo
integral nas universidades
Avanços recentes no sistema de C&T no Brasil
Universidades Federaisem todos os Estados
Desenvolvimento da Física do Estado Sólido no BrasilSimpósio em São Carlos organizado por Mascarenhas-1969
Avanços recentes no sistema de C&T1962 – Criação do FUNTEC/BNDES
apoio institucional para pós-graduação1968 - Reforma universitária criação do tempo
integral nas universidades1967 – Criação da FINEP1971 - Início da operação efetiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-FNDCT, através da FINEP
1973 - Criação da EMBRAPA
Avanços mais recentes no Sistema Federal de C&T
1985 – Criação do Ministério da Ciência e Tecnologia e incorporação da FINEP e do CNPq (e seus institutos)
1999 – Início da operação dos primeiros Fundos Setoriais de C&T e alocação ao FNDCT
Estrutura de C&T do Governo Federal
Min. Meio Ambiente
Ministério da Defesa
Ministério das Comunicações
Cons. Nac. C&T - CCT
Min. Ciência e Tecnologia
Ministério da Agricultura
Min. Ind, DesCom. Ext.
Ministério da Saúde
Ministério da
EducaçãoFINEPCNPqUnidades Pesquisa
CAPESUniversidadesEscolas Técnicas
EMBRAPA Sec. C&TFIOCRUZ
CTA, ITA CPqD
INMETROINPI
Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT
Cons. Nac. C&T - CCT
Ministro
Secretarias
Com. Nac. Energia Nuclear
CNEN
Agência Espacial Brasileira
AEB
Cons. Nac. Des. Científico e Tecnológico
CNPq
Unidades de PesquisaInstitutos
Tecnológicos(Total de 22)
Financiadora de Estudos e Projetos
FINEP
Marcos históricos da FINEP
• 1967 — Criada a FINEP
•1971 - FINEP torna-se Secretaria Executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT)
• 1971 – 1990 — FINEP foi o principal responsável na área federal pela implantação da infra-estrutura de C&T do País
Tradicionalmente a FINEP tem duas linhas de atuação
Agência de Fomento de C&T
Financiamento não-reembolsável de C,T&I
Somente para instituições sem fins lucrativos
Banco de Fomento
Crédito Reembolsável
Financia projetos de inovação em empresas
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002
Doutores/AnoDoutores/Ano
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
14 000
16 000
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002
Artigos/AnoArtigos/Ano
Avanços em Ciência no Brasil
Laboratório Nacional de Luz Laboratório Nacional de Luz Síncrotron Síncrotron (Campinas)(Campinas)
EMBRAER / ITAAviões para o mundo: Jato EMB 145
FINEP financiou o desenvolvimento do avião Tucano e várias atividades da Embraer
Aviões da Embraer tornaram-se importante item da pauta de exportações do País
FINEP tem contribuído para viabilizar os principais resultados econômicos de C&T
Cortesia C.H. Brito Cruz
FINEP financiou formação de RH e pesquisa na UFBA, COPPE, PUC e outras universidades e projetos na área do petróleo
Exploração de petróleo na plataforma continental torna o Brasil quase auto suficiente
Cortesia C.H. Brito Cruz
PETROBRÁS /UFBA/ COPPE-UFRJ/PUC-RJExploração de petróleo em águas profundas
FINEP tem contribuído para viabilizar os principais resultados econômicos de C&T
EMBRAPA / UFRRJEconomia de fertilizantes na cultura da soja
FINEP financiou o desenvolvimento da Embrapa e diversos projetos na área do agronegócio
Projeto na UFRRJ traz economia na importação de fertilizantes superior a US$ 1 bilhão / ano
Agronegócio: maior item da pauta de exportações do Brasil
FINEP tem contribuído para viabilizar os principais resultados econômicos de C&T
3oFrutas3oMilho2oFrango2oCarne bovina2oSoja1oCafé1oSuco de laranja1oAçúcar
Fontes: CONAB e IBGE
Principais produtos agrícolasdo Brasil e sua colocação
no mundo
Agronegócio Brasileiro na Atualidade
Agronegócio Brasileiro na Atualidade
42,340,137,739,432,9
116,3
39,4
59,5 79,4
96,6
0
20
40
60
80
100
120
1975 1985 1995 2002 2003Área colhida – milhões ha Produção – milhões t.
Safra Brasileira de Grãos
Central de comutação TrópicoTelebras/Unicamp
Cortesia Carlos H. B. Cruz
0
200
400
600
800
1.000
1.200
12/ 1987 12/1988 12/1989 12/1990 12/1991 12/1992 12/ 1993
Cu
sto
po
r T
erm
ina
l (U
S$) Jul/90: entrada da Central Trópico RA nas
licitações.Terminais instalados até Jul/97: 2.442.000
A FINEP também financiou
atividades de P&D&I em cerca de
5.000 empresas privadas dos mais
diversos setores
Exemplo de grande empresa que cresce com inovação
Em 2002 a FINEP concedeu à Natura financiamento R$ 39 milhões para desenvolver novos produtos
Exemplo de pequena empresa que se torna grande com inovação
FINEP financiou a inovação em processos da MINERVA: 1997 – R$ 6,9 milhões;
1999 – R$ 4,6 milhões2001 – R$ 9,5 milhões
640.000
493.266
298.294
229.038
118.02374.69733.248
14.78911.611
800.000
693.711
467.524
370.200
248.004
170.681120.241
98.26368.975
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Estimativapara 2004
Val
ores
em
R$
Mil
Evolução das Exportações Evolução do Faturamento
Produtos industrializados de carne
exportações
faturamento
Exemplo de empresa que foi viabilizada com apoio da FINEP
FINEP financiou o início da operação e expansão da
OPTO-ELETRÔNICA SÃO CARLOS
0
5
10
15
20
25
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Val
ores
em
R$
Milh
ões
exportações
faturamento
US$ 600 milUS$ 1,1 milhões
Importante valorizar o Importante valorizar o desenvolvimento, mesmo que tardio, desenvolvimento, mesmo que tardio, do sistema de C,T&I no Brasil. Hoje do sistema de C,T&I no Brasil. Hoje
ele tem mais de 50000 pesquisadores ele tem mais de 50000 pesquisadores e é o maior e mais qualificado da e é o maior e mais qualificado da
América Latina!! América Latina!!
Porém, é preciso reconhecer que o Porém, é preciso reconhecer que o sistema de C,T&I é pequeno para as sistema de C,T&I é pequeno para as
dimensões e potencialidades do dimensões e potencialidades do Brasil, e que seus efeitos econômicos Brasil, e que seus efeitos econômicos
e sociais ainda são reduzidose sociais ainda são reduzidos
Má distribuição geográficaMá distribuição geográfica
Poucas empresas têm a cultura de P&D Poucas empresas têm a cultura de P&D e inovaçãoe inovação
Irregularidade no fluxo de recursos Irregularidade no fluxo de recursos federais para C&Tfederais para C&T
C&T: Dificuldades do País
Pesquisa concentrada nas universidadesPesquisa concentrada nas universidades
Poucos institutos tecnológicosPoucos institutos tecnológicos
Tamanho do sistema de C&T ainda Tamanho do sistema de C&T ainda pequeno para as necessidades do Paíspequeno para as necessidades do País
C&T: Dificuldades do País
Brasil tem 50 000 pesquisadores para Brasil tem 50 000 pesquisadores para 170 milhões de habitantes170 milhões de habitantes
Japão tem 500 000 para 110 milhões de Japão tem 500 000 para 110 milhões de habitanteshabitantes
C&T: Dificuldades do País
SISTEMA DE C&T&I NO BRASIL
POLÍTICAFINANCIAMENTO
Pesquisa&Serviços
$
$ $
Empresas
Governo
UniversidadesFormação de RHPesquisa básicae aplicada
InovaçãoP&D
Institutos tecnológicosInstitutos privados
Evolução Relativa do PIB Per Capita a partir de 1980 (1980=100)
-
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
700,0
800,0
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
Coréia
JapãoEUA
Brasil
Formar recursos humanos em maior número ecom maior qualificação em todas as áreas.
Grandes desafios do Sistema de C,T&I
Melhorar a produção científica e competir nafronteira do conhecimento – Nanociência e nano tecnologia, biologia molecular, etc
Universidades e Instituições de Pesquisa
Promover a divulgação e a melhoria do ensinoda ciência e a produção e difusão de tecnologia para empresas e pequenos produtores
Médias e Grandes Empresas: Desenvolver cultura interna de P,D&I para melhorar produtos e processos e criar novos produtos
Empresas novas de Base Tecnológica: Capitalizar, sobreviver e ganhar mercado (criar nova geração de empresários empreendedores de tecnologia !)
Grandes desafios do Sistema de C,T&I
Micro e Pequenas Empresas: Desenvolver parcerias com universidades e institutos tecnológicos para melhorar seus produtos e processos
Grande desafio do País Formar nova geração de empresários
empreendedores em tecnologia
Falta tradição no Brasil nacriação de empresas a partir
da tecnologia
Promover e financiar a inovação e a pesquisa científica e tecnológica em empresas, universidades, centros de pesquisa, institutos tecnológicos e
demais entidades, mobilizando recursos financeiros e integrando instrumentos,
visando o desenvolvimento econômico e social do País.
Promover e financiar a inovação e a pesquisa científica e tecnológica em empresas, universidades, centros de pesquisa, institutos tecnológicos e
demais entidades, mobilizando recursos financeiros e integrando instrumentos,
visando o desenvolvimento econômico e social do País.
A Missão da FINEP
Apoio financeiro não-reembolsávelRecursos do FNDCT (Fundos Setoriais)
Instrumentos financeiros
Financiamento reembolsável: Recursos próprios e de terceiros (FND,FAT,FUNTTEL) para inovação em C,T&I em empresas
Novos instrumentos: Equalização de juros, participação no capital, subvenção
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
R$ milhões
FNDCT - DESEMBOLSOS REALIZADOS 1970 - 2004R$ 1 mil, IGP-DI-média anual /dez.2004
FundosFundosSetoriaisSetoriais
FNDCTFNDCT-- FUNDOS SETORIAIS DE C&TFUNDOS SETORIAIS DE C&T
O que são: Instrumentos de financiamento de projetos de P,D&I em setores da economia
Receitas: contribuições incidentes sobre exploração de recursos naturais pertencentes à União ou sobre impostos/faturamentos /CIDE de empresas de setores específicos.
CT-Aeronáutico
CT-Agronegócio
CT-Amazônia
CT-Biotecnologia
CT-Energ
CT-Espacial
CT-Hidro
FUNDOS SETORIAIS ATUAISFUNDOS SETORIAIS ATUAIS
CT-Info
CT-Infra
CT-Mineral
CT-Petro
CT-Transporte
CT-Saúde
CT-Verde & Amarelo
FUNTTEL (Minicom)
Balanço da FINEP: projetos contratados através de Chamadas Públicas e
Encomendas
108 102 117
241
101
303293
321
58
183
401
102149
242
159
486
0
100
200
300
400
500
600
2001 - 2º sem 2002 - 1º sem 2002 - 2º sem 2003 - 2º sem 2004 - 1º sem 2004 - 2º sem
Chamadas Encomendas Total
Prazo médio entre aprovação e contratação
(projetos contratados em Chamadas Públicas e Encomendas – em dias corridos)
134
327
180 184208
2860
218
126151
41
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 - 2º sem 2002 - 1º sem 2002 - 2º sem 2003 - 2º sem 2004 - 1º sem 2004 - 2º sem
Chamadas Públicas Encomendas
FNDCT - execução financeira
89,8139
332,6 356,9
513
606,5
0
100
200
300
400
500
600
700
1999 2000 2001 2002 2003 2004
Desenvolvimento e financiamento de empresas
Fundadores, amigos e familia
EstágioEstágio
Bancos
Capital de risco
Empresas não financeiras
Mercado de capitais
Capital semente
InicialInicial EmergenteEmergente CrescimentoCrescimento ConsolidadaConsolidada
Nív
elN
ível
de
de ri
sco
risco
p/p/in
vest
idor
inve
stid
or
BaixoBaixo
AltoAlto
Van Osnabrugge and Robinson (2000).
PAPPE(FVA)PAPPE(FVA)CRIATECCRIATEC
INOVAR(FVA)INOVAR(FVA)
Proinovação e Proinovação e Juro Zero (FVA)Juro Zero (FVA)
Calendário de Chamadas PúblicasCalendário de Chamadas PúblicasMaiores prazos para apresentação Maiores prazos para apresentação de propostasde propostasContinuidades das ações Continuidades das ações exitosasexitosasMaior aderência à Política de C,T&IMaior aderência à Política de C,T&IMaior disponibilidades de recursos Maior disponibilidades de recursos livreslivres
Perspectivas para 2005
FFUNDOS UNDOS SSETORIAISETORIAIS Orçamento e Programação 2005Orçamento e Programação 2005FNDCT Orçamento2003
Orçamento2004
Proposta2005
SUB-TOTAL 659.040.000 601.908.063 721.899.996
CT BIOTECNOLOGIA 15.000.000 13.000.000 30.000.428CT AMAZÔNIA 10.000.000 20.642.728CT ESPACIAL 1.050.000 1.880.000CT AGRONEGÓCIO 30.000.000 26.000.000 31.200.000CT HIDRO 20.000.000 17.000.000 42.160.000CT AERONÁUTICO 15.000.000 12.000.000 15.000.000CT INFRA 120.000.000 134.828.063 145.038.363CT SAÚDE 30.000.000 27.000.000 31.200.000CT PETRO 91.040.000 75.040.000 87.086.912CT VERDE AMARELO 216.000.000 186.000.000 199.999.569CT ENERG 89.630.000 73.620.000 75.000.000CT MINERAL 5.000.000 5.000.000 6.352.109CT TRANSPORTE 2.370.000 2.370.000 207.088CT INFO 25.000.000 19.000.000 31.540.800CT AQUAVIÁRIO 4.591.999
FNDCT e Outras Ações 65.277.000 35.541.937 40.000.000TOTAL 724.317.000 637.450.000 761.899.996
Após muitos anos, o País terá uma Após muitos anos, o País terá uma Política IndustrialPolítica Industrial
31/03/2004
e Tecnológica!!e Tecnológica!!
e a FINEP e a FINEP deverá ter deverá ter
papel papel importante importante na PITCEna PITCE
A possibilidade de combinar instrumentos A possibilidade de combinar instrumentos e a experiência em financiar e articular e a experiência em financiar e articular
todo o sistema de C&T&I, num País todo o sistema de C&T&I, num País onde a pesquisa está concentrada em onde a pesquisa está concentrada em
ICTsICTs, dão à FINEP condições , dão à FINEP condições privilegiadas para fomentar a inovação privilegiadas para fomentar a inovação
nas empresasnas empresas
MUITO OBRIGADOMUITO OBRIGADO