Plano de aula
• Bens públicos, bens privados
• Evolução recente do papel da pesquisa pública
• Pesquisa pública no Brasil – trajetórias dos institutos de pesquisa
perguntas
• A que tipo de atividade deve se dedicar a pesquisa pública?
• Qual a função da pesquisa pública no processo de inovação?
• Como ela deve se relacionar com empresas?
• qual a divisão de tarefas entre público e privado?
• Em economia, um bem público é um bem que não pode ou não será produzido pelo interesse privado exatamente porque é difícil (ou impossível) obter retorno pelos benefícios gerados
Economia dos bens públicos
Economia dos bens públicos
• A questão fundamental seria a da incapacidade de apropriação dos benefícios por parte dos agentes privados em níveis que tornariam o investimento não atraente
• Esta incapacidade de apropriação implicaria o efeito free rider
Economia dos bens públicos
• Free rider são aqueles que pegam carona no investimento dos outros, auferindo benefícios em proporção maior do que sua participação relativa nos custos
• O problema free rider é o problema de como evitar este tipo de ação (ou pelo menos minimizar seus efeitos)– Formas coercitivas
– Formas alternativas
– Não rivalidade: o consumo de um não
diminui a possibilidade de consumo por
outro
– Não excludabilidade: uma vez produzido
é impossível (ou muito difícil) evitar que
se tenha acesso a ele
Bens públicos puros têm 2 características básicas:
Economia dos bens públicos
Grau de rivalidade Excludabilidade
Não rival Rival
Não exclusivo Bens públicos
típicos Bens quase
públicos
Exclusivo Bens clube - de acesso restrito
Bens privados típicos
A ciência é um bem público?
• O conhecimento científico é exclusivo, ou
apropriável?
– Depende do grau de codificação
– Depende do grau de dependência para com o
contexto
A ciência é um bem público?
• O conhecimento é não rival, ou seja, o
consumo de um não impede o de outro
– Até que ponto é assim?
Então...
• Ciência não pode ser definida como um bem
público, não a priori
• Há graus variáveis de apropriabilidade e de
rivalidade que serão resultado:
– Das formas de desenvolvimento
– Dos mecanismos de apropriação
• Portanto: um bem público se define ex-post:
depende das decisões e ações anteriores e
posteriores
O espaço original da pesquisa pública
Grau de rivalidade Excludabilidade
Não rival Rival
Não exclusivo Bens públicos
típicos Bens quase
públicos
Exclusivo Bens clube - de acesso restrito
Bens privados típicos
O espaço da pesquisa privada com fins de lucro
Grau de rivalidade Excludabilidade
Não rival Rival
Não exclusivo Bens públicos
típicos Bens quase
públicos
Exclusivo Bens clube - de acesso restrito
Bens privados típicos
O espaço da pesquisa privada sem fins de lucro
Grau de rivalidade Excludabilidade
Não rival Rival
Não exclusivo Bens públicos
típicos Bens quase
públicos
Exclusivo Bens clube - de acesso restrito
Bens privados típicos
O espaço atual da pesquisa pública
Grau de rivalidade Excludabilidade
Não rival Rival
Não exclusivo Bens públicos
típicos Bens quase
públicos
Exclusivo Bens clube - de acesso restrito
Bens privados típicos
O espaço atual de competição
Grau de rivalidade Excludabilidade
Não rival Rival
Não exclusivo Bens públicos
típicos Bens quase
públicos
Exclusivo Bens clube - de acesso restrito
Bens privados típicos
ESPAÇO DE COMPETIÇÃO
Modo 1, modo 2 e a pesquisa pública
• Missões ampliadas das instituições públicas de pesquisa
– Universidades no modo 2
– Institutos de pesquisa no modo 2
– Centros privados sem fins lucrativos no modo 2
– Centros privados com fins lucrativos no modo 2
Marcos da institucionalização da C&T no BrasilI
Vinculação entre economia urbana, economia rural e ciência e tecnologia
Soluções de problemas práticos
1808 Jardim Botânico do Rio de Janeiro
1808 Escola de Cirurgia da Bahia
Academia de Cirurgia e Medicina RJ
1827 Escolas de Direito (São Paulo e Recife)
1885 Museu E. Goeldi
1887 Imperial Estação Agronômica de Campinas (IAC)
1893 I. Bacteriológico (A. Lutz)
1900 Manguinhos
IPT
1901 Escola Agrícola Luiz de Queiroz
Marcos da institucionalização da C&T no BrasilII
1920 UFRJ (Universidade do Brasil)
1934 USP
1930 -1949
160 IES no Brasil
1948 -1951
CTA - ITA
SBPC
CBPF
CAPES
CNPq
1956 IPEN
1955; 1963
CENAP
CENPES
CNAE (INPE)
Formação universitária superior
Formação da pesquisa universitária
Ampliação dos centros de pesquisa
Institucionalização da política de C&T
Marcos da institucionalização da C&T no BrasilIII
1961 UNB
1962 FAPESP
1966 UNICAMP
1967 FINEP
1969 FNDCT
1973 -1985
EMBRAPA (73)
PBDCTs I, II e III
CPqD (76)
1985 -1999
Criação MCT (85)
PADCTs
1999 Fundos Setoriais
Expansão do financiamento
Programas governamentais multi-setoriais
Generalização da pesquisa científica
Ambição tecnológica e de inovação
25
Governo Federal
Governo Federal
Ministério da Ciência e Tecnologia
CNPq FINEP
CNEN AEB
MPEG MAST
INPA ON
CBPF LNA
CETEM CenPRA
IBICT INSA
INT INPE
LNCC LNLS
IMPA RNP
CGEE IDSM
Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento
EMBRAPA
Ministério da Defesa
CTA
IPqM
IME
CTEx
CTMSP
Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior
Inmetro
INPI
Ministério da Educação
CAPES
INEP
Ministério do Meio Ambiente
IBAMA
Instituto Chico Mendes
Instituto de Pesquisas
Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão
IBGE
IPEA
ENAP
Ministério da Saúde
Fiocruz
Legenda
Entidade Vinculada
Organização Social
26
MCT - Unidades de pesquisa
• Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF
• Centro de Pesquisas Renato Archer - CenPRA
• Centro de Tecnologia Mineral - CETEM
• Inst. Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT
• Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPA
• Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE
• Instituto Nacional de Tecnologia - INT
• Instituto Nacional do Semi-Árido - INSA
• Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA
• Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC
• Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST
• Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG
• Observatório Nacional - ON
28
Institutos Privados Principais áreas de atuação
– Eletrônica
– TI
– Telecomunicações
– Energia
– Biotec
4.000 pesquisadores (2007) (maioria graduados)
Mais artigos técnicos que patentes
Orçamento anual médio: R$ 350 milhões + outros R$ 300 milhões com os Fundos Setoriais
(Fonte: M. Bergerman, 3a CNCTI, mar 2005 e outros)
29
ICPs não públicos
• Brisa Sociedade para o Desenv. da TI
• Atlântico
• Centro Internacional de Tecnologia de Software (CITS)
• Centro de Tecnologia Canavieira (CTC)
• Centro de Est. e Sistemas Avançados do Recife (CESAR)
• CPqD
• Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL)
• Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (COPPETEC)
• Fund. Centro de Referência em Tecn. Inovadoras (CERTI)
• Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (FINATEC)
• Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (NUTEC)
• Fundação para Inovações Tecnólogicas (FITEC)
• Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDETEC)
• Genius Instituto de Tecnologia
• Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC)
• Instituto de Pesquisa Eldorado
• Instituto Nokia de Tecnologia
• Sapientia
• Venturus Centro de Inovação Tecnológica
• Werner Von Braun Centro de Pesquisas Avançadas
• ....
2003 2004 2005 2006
Número total de docentes 1.688 1.736 1.752 1.761
Número de docentes com doutoramento 1.601 1.653 1.673 1.690
Graduação - alunos matriculados 15.001 16.313 17.275 17.275
Pós-graduação - alunos matriculados 14.740 15.393 15.696 22.044
Graduação - alunos formados 1.864 2.089 2.608 2.688
Dissertações de mestrado 1.297 1.200 1.187 1.150
Teses de doutorado 743 739 873 791
Número de publicações indexadas (ISI) 1.760 1.898 2.065 2.112
Tabela 2.1: Indicadores gerais e de desempenho acadêmico
da Unicamp entre 2003 e 2006.
Fonte: Lemos (2008)
Extra Orçamentário Pesquisa (R$ milhões)
0
50
100
150
200
250
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Mil
lio
ns
Inst. Internacionais
Finep/Fundos
FAPESP
CNPq
CAPES
Empresas Privadas
Empresas Públicas
Orçamento Total da Unicamp em 2006 (ICMS): R$ 931,7 milhões
Fonte: Anuário de Pesquisa da Unicamp, PRP, 2006; apud Lotufo (2008)
Evolução Distribuição Extra-Orçamentária de Pesquisa
• (Nota)Unidade # licenciamentos patentes• (7) Instituto de Química 8 200• (7) Faculdade de Eng. de Alimentos 5 29• (7) Faculdade de Engenharia Mecânica 4 56• (7) Fac. de Eng. Elét. e de Computação 4 48• (7) Instituto de Biologia 4 25• (5) Faculdade de Ciências Médicas 3 18• (5) Faculdade de Engenharia Agrícola 3 20• (7) Faculdade de Engenharia Química 2 34
• Fonte:http://www.prpg.unicamp.br; apud Lotufo (2008)
Avaliação pós-graduação pela CAPES com Licenciamento
Inovação oriunda da Universidade está relacionada com Qualidade Acadêmica e Científica
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
julho 1972Criação do Centro de Tecnologia – CT
março 1992Criação do Centro de Qualidade e Certificação da Unicamp – CQC
novembro 1976Criação da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico - CODETEC
março 1977Criação da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp - FUNCAMP
julho 1984Criação da Comissão Permanente de Propriedade Industrial - CPPI
julho 1998Extinção da CPPI , ETT , CQC , CIPE , CCT e CEFI -COM com a criação do EDISTEC
outubro 1986Criação do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas , Biológicas e Agrícolas - CPQBA
agosto 1990Criação do Escritório de Transferência de Tecnologia - ETT
março 1992Unicamp associa -se ao Escritório de Integração Universidade -Empresa - UNIEMP
agosto 1994Criação do CEFI -COM
novembro 1994Criação do Centro de Incentivo à Parceria Empresarial - CIPE
novembro 1994Criação do Conselho Tecnológico da Unicamp - CCT
setembro 2001Criação da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica - INCAMP
julho 2003Extinção do EDISTEC com a criação da Agência de Inovação da Unicamp – INOVA
(A INCAMP passa a ser subordinada à INOVA )
Órgão
(fundação)Principais papéis exercidos Avanço na relação U-E
CT
(1972) Prestação de serviços e assistência tecnológica assistência técnica
CODETEC
(1976)
Desenvolvimento e transferência de tecnologia às
empresas nacionais (fábrica de tecnologia)
Incubadora de empresas
Captação de recursos financeiros para desenvolvimento
de pesquisas e projetos
Concebida para desenvolver tecnologias
orientada pela demanda
Primeira incubadora do Brasil
FUNCAMP
(1977)
Administração de recursos provenientes de convênios de
pesquisa e contratos de prestação de serviços
Primeiro órgão da Unicamp a centralizar
a relação com o meio externo
CPPI
(1984)
Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de
propriedade industrial (elaboração, registro e
acompanhamento dos pedidos)
Pioneiro na definição e regulação de
uma política de proteção aos direitos de
propriedade industrial na Unicamp
CPQBA
(1986)
Realização de projetos tecnológicos e industriais e
prestação de serviços especializados nas áreas de
Química, Biologia e Agrícola
Pioneiro na Unicamp no suporte à
realização de projetos de P&D
tecnológico e industrial e à prestação de
serviços especializados nas áreas de
Química, Biologia e Agrícola
ETT
(1990)
Levantamento e divulgação do potencial de
tecnologia da Unicamp, visando à transferência de
produtos e processos e à prestação de serviços
Assessoria jurídica aos pesquisadores para a
formulação de contratos com o setor de produção
Um dos mecanismos pioneiros
no Brasil voltado à interação
sistemática entre a
Universidade e o setor de
produção
CQC
(1992)
Órgão de emissão de certificados de conformidade
às normas de qualidade
CEFI-com
(1994)
Promoção de ações voltadas ao fomento do
comércio internacional
CIPE
(1994)
Captação de demandas de P&D
Incentivo a parcerias com o setor produtivo
Divulgação do conhecimento da Unicamp
Sistematização da relação da
Unicamp com o setor produtivo
divulgação de leis de incentivos
fiscais às empresas
CCT
(1994)
Sugestão de políticas referentes às relações U-E
Orientação às atividades dos demais órgãos de
relação U-E
EDISTEC
(1998)
Divulgação do conhecimento da Unicamp
Captação de demandas sociais e de P&D
Assessoria aos pesquisadores para a formulação de
contratos ou convênios com o setor de produção
Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de
propriedade industrial (elaboração, registro,
acompanhamento dos pedidos e comercialização)
Concepção e Implantação da Incubadora de Empresas
da Unicamp (INCAMP)
Congregação das atividades voltadas à
interação da Unicamp com o setor
produtivo em um mesmo espaço
administrativo
Conscientização e divulgação da
importância das patentes e outras formas
de proteção intelectual aos pesquisadores e
às empresas
Comercialização de patentes
INOVA
(2003)
Incentivo a parcerias
Divulgação do conhecimento da Unicamp
Apoio técnico na preparação de projetos cooperativos e
obtenção de financiamentos
Assessoria aos pesquisadores para a formulação de
contratos ou convênios com o setor de produção
Estímulo à formação de recursos humanos em parcerias
com outras instituições
Planejamento e implantação do Parque Tecnológico de
Campinas
Apoio e estímulo a novas empresas de base tecnológica
(implantação da pré-incubação)
Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de
propriedade intelectual (elaboração, registro,
acompanhamento dos pedidos, comercialização)
Disseminação da cultura da inovação e do
empreendedorismo entre alunos e docentes
Promoção do relacionamento entre as empresas filhas da
Unicamp e do estreitamento da relação dos
empreendedores com a Universidade
Visão sistêmica do processo de
incubação de empresas (implantação da
pré-incubação)
Aproximação e sinergia de ações com as
empresas juniores, divulgando a cultura
de inovação e empreendedorismo
Aproximação e sinergia de ações com as
empresas filhas da Unicamp
Aprimoramento da gestão da
propriedade intelectual (forte ênfase na
comercialização e realização de estudos
de viabilidade técnica e econômica)
Capacitação de alunos na avaliação do
potencial de aplicação mercadológica de
pesquisas e patentes
Fortalecimento da relação com
instituições externas por meio da difusão
das práticas da INOVA e da formação de
recursos humanos
Licenciamento Diabetes II
Título: “Uso Farmacológico para o Tratamento de Diabetes Mellitus.
Autores: Prof. Lício Augusto Velloso e Cláudio Teodoro de Souza, FCM - Unicamp
Melhor Tese Área Biológicas CAPES 2006
Diferencial: Dupla ação: aumenta a produção de insulina e melhora sua ação em tecidos periféricos
Patente: depositada no INPI em 23mar2005
Licenciada: agosto 2006
Empresa: Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Mercado: Previsão 2013 a 2016
Vantagens:
• Análise em loco (não é preciso enviar para o laboratório) e imediata
• Pode fazer análise do combustível em veículos e na indústria
Sensor para qualidade de combustíveisDescrição:
• Sistema de avaliação de combustíveis por meio de sensores de fibra ótica
• PI 0703260-9
• Inventor: Carlos Kenichi Suzuki, FEM
• Empresa Licenciada: Click Automotiva
• Data de assinatura: dezembro 2007
Aplicação:
• Tratamento de lesões oculares e síndrome do olho seco
Colírio à base de insulinaDescrição:
• Formulação de medicamento na forma de colírio de insulina
para olho seco
• PI 0401186-4
• Inventores: Eduardo Melani Rocha e Lício Augusto Velloso, FCM
• Empresa Licenciada: Incrementha P,D&I
• Data de Assinatura: maio 2007
Vantagens:
• material é capaz de absorver corantes, promovendo sua retirada de meios líquidos
• pode ser reutilizado
Tecnologia de tratamento de efluentesDescrição:
• Material poroso bidimensional para a descoloração de efluentes têxteis contendo corantes aniônicos e sua reciclagem
• Inventores: Oswaldo Luiz Alves e Odair Pastor Ferreira; IQ
• PI 0200354-6
• Empresa Licenciada: Contech
• Data de assinatura: setembro 2007
Vantagens:
• Tecnologia mais barata do que os métodos convencionais
• Reagentes biodegradáveis e não deixam rastro de aplicação
Tecnologia de descontaminação
Descrição:
• Reagente para a Destruição IN-SITU e EX-SITU de Contaminantes Ambientais
• PI 0501652-5 e marcas FENTOX e FENTOX TPH
• Inventores: Wilson Jardim e Juliano de Andrade (IQ)
• Empresa Licenciada: Contech
• Data de assinatura: dezembro 2007
Prof. Wilson Jardim, Instituto de Química
Spin-offs
• Definição usada na dissertação:
• “spin-offs da Unicamp são definidas como empresas que possuem ao menos um dos sócios-fundadoresdentro de uma das seguintes categorias: – (1) alunos ou ex-alunos, de graduação ou pós-graduação;
– (2) professores ou ex-professores;
– (3) funcionários ou ex-funcionários;
– (4) incubadas ou graduadas na Incubadora da Unicamp;
– (5) empreendedores que tenham licenciado tecnologia da Unicamp e esta tecnologia seja parte fundamental da empresa”
Amostra
• Universo de 150 empresas• Foram obtidas 47 respostas, ou seja, cerca de
31% das empresas retornaram o questionário preenchido
• seis temas de pesquisa– I - Identificação da Empresa– II - Perfil da Empresa– III - Perfil dos Sócios-Fundadores– IV - Perfil dos Colaboradores– V - P&D e Inovação– VI - Relacionamento da Empresa com a Unicamp
Fonte: Lemos (2008)
Campinas
-SP; 36;
77%
São Paulo -SP; 4; 9%
Indaiatuba -SP; 1; 2%
Itupeva-SP; 1; 2%
Holambra -SP; 1; 2%
Valinhos -SP; 1; 2%
Vinhedo -SP; 1; 2%
Paulínia -SP; 1; 2%
Goiânia -GO; 1; 2%
Localização geográfica das matrizes
Fonte: Lemos (2008)
Avaliação dos fatores que influenciaram sobre a decisão de localização das empresas
Indústria E
mp
resa
s n
a R
MC
Co
nsi
der
aram
a
loca
liza
ção
pró
xim
a
à U
nic
amp
Existência de
RH
capacitado na
Unicamp
Possibilidade de
realizar P&D
em colaboração
Possibilidade de
obter
informações
para P&D
Possibilidade de
capacitar
continuamente
os
colaboradores
Utilização
das
instalações
da Unicamp
Alimentos 3 0 − − − − −
Biotecnologia 4 4 4,25 4,25 4,25 2,25 3,50
Consultoria em
engenharia 2 1 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00
Consultoria em
gestão 1 0 − − − − −
Eletrônica 7 4 3,75 4,00 4,00 3,75 2,25
Ensino 1 1 4,00 0,00 0,00 1,00 2,00
Máq. e equip. 3 1 4,00 2,00 2,00 2,00 3,00
Química 1 0 − − − − −
TIC 19 15 4,73 3,67 3,67 3,47 2,33
Total 41 26
Média 4,46 3,65 3,65 3,23 2,62
Fonte: Lemos (2008)
Distribuição das empresas analisadas segundo a CNAE (seção e divisão)
Divisão
Em
pres
as
Setor de atividade
Atividades dos serviços de tecnologia da informação
17 TIC
1 Consult. em gestão
1 Consult. em eng.
1 Biotecnologia
Atividades de consultoria em gestão empresarial 1 Consult. em gestão
1 Consult. em eng.
Serviços de arquitetura e engenharia; testes e análises técnicas
1 Eletrônica
1 Química
1 Biotecnologia
Pesquisa e Desenvolvimento Científico 1 TIC
1 Biotecnologia
Fabricação de produtos alimentícios 3 Alimentos
Fabricação de máquinas e Equipamentos 3 Máq. e equip.
Fabr. de máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos 1 Eletrônica
Fabr. de equip. de informática, produtos eletr. e ópticos 3 Eletrônica
Comércio Varejista
4 TIC
2 Eletrônica
1 Máq. e equip.
1 Biotecnologia
Comércio por Atacado 1 Alimentos
Educação 1 Ensino
Fonte: Lemos (2008)
Formação acadêmica dos colaboradores
Pós-doutores; 4; 0,2%
Doutores; 27; 1,3%
Mestres; 110; 5,5%
Graduados; 959; 47,6% Nível médio;
915; 45,4%
Formação acadêmica dos colaboradores
Nunca foram incubadas;
25; 53%
Graduadas fora da
Unicamp; 9; 19%
Incubadas fora da Unicamp; 6; 13%
Incubadas na INCAMP;
4; 9%
Graduadas na INCAMP;
3; 6%
Distribuição das empresas entre incubadas, graduadas e não-incubadas
Fonte: Lemos (2008)
Cursos de graduação dos fundadores
Tota
l d
e
fun
dad
ore
s
Ciê
nci
a d
a
Com
pu
taçã
o
En
g. E
létr
ica
En
g. d
e
Com
pu
taçã
o
En
g. d
e
Ali
men
tos
Ou
tras
engen
hari
as
Mate
máti
ca e
esta
tíst
ica
Fís
ica
Ciê
nci
as
Bio
lógic
as
Ou
tros
curs
os
Sem
res
post
a
Total 114 27 21 20 8 11 10 4 3 7 3
Total (%) 100% 24% 18% 18% 7% 10% 9% 4% 3% 6% 3%
Setor de atividades
Alimentos 8 100%
Biotecnologia 13 23% 8% 8% 23% 38%
Consultoria em eng. 7 43% 43% 14%
Consultoria em gestão 3 33% 33% 33%
Eletrônica 14 79% 7% 7% 7%
Ensino 2 50% 50%
Máquinas e equip. 5 20% 80%
Química 2 50% 50%
TIC 60 33% 8% 32% 5% 13% 5% 2% 2%
Curso de graduação dos fundadores distribuídos pelos setores de atividade
Fonte: Lemos (2008)
Vínculo dos sócios-fundadores com a Unicamp, à época de fundação das
empresas
Vínculo Quantidade (%)
Total 114 100%
Aluno de graduação 17 14,9%
Aluno de pós-graduação 15 13,2%
Ex-aluno 64 56,1%
Professor 4 3,5%
Ex-professor 2 1,8%
Funcionário 2 1,8%
Ex-funcionário 0 0,0%
Incubado INCAMP 6 0,0%
Sem vínculo 4 5,3%Fonte: Lemos (2008)
Fonte: Lemos (2008)
Tempo de fundação da empresa após
ingresso na universidade (em anos)
Número de
fundadores% do total de fundadores
Total 114 100%
Acima de 30 até 35 3 2,6%
Acima de 25 até 30 8 7,0%
Acima de 20 até 25 8 7,0%
Acima de 15 até 20 13 11,4%
Acima de 10 até 15 16 14,0%
Acima de 5 até 10 40 35,1%
Menos que 5 17 14,9%
Antes da graduação 1 0,9%
Não respondeu 8 7,0%
Não participaram de empresa junior
84
77%
Sim, como membro15
14%
Sim, como prestador de serviços
10
9%
Participação dos sócios -fundadores em empresas
juniores
Fonte: Lemos (2008)
Ano
Percentual médio do faturamento
líquido investido em P&D pelas
empresas da amostra
2005 17% - 20%
2006 18% - 21%
2007 18% - 21%
Fonte: Lemos (2008)
Patente; 55; 17%
Modelo de utilidade; 4; 1%
Marca; 244; 74%
Desenho industrial; 1; 0%
Segredo industrial; 0; 0%
Direito de autor; 5; 2%
Registro de sof tware; 20; 6%
Proteção de cultivares; 0; 0%
Registro ou depósito de PI
Fonte: Lemos (2008)
.1: Unidades da Unicamp com as quais as empresas já interagiram
Unidades da Unicamp com as quais as empresas já interagiram
Sigla Nome Quantidade de citações
FEEC Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação 16
IC Instituto de Computação 16
IFGW Instituto de Física Gleb Wataghin 6
FEM Faculdade de Engenharia Mecânica 5
FEA Faculdade de Engenharia de Alimentos 5
IMECC Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica 5
FEQ Faculdade de Engenharia Química 3
IQ Instituto de Química 3
INOVA Agência de Inovação da Unicamp 3
IB Instituto de Biologia 2
IG Instituto de Geociências 2
CBMEG Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética 2
FEAGRI Faculdade de Engenharia Agrícola 1
FCM Faculdade de Ciências Médicas 1
FE Faculdade de Educação 1
IEL Instituto de Ensino de Línguas 1
NIPE Núcleo de Planejamento Energético 1
CePOF Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica 1
CCUEC Centro de Computação da Unicamp 1
INCAMP Incubadora da Unicamp 1
EDISTEC Escritório de Difusão e Serviços Tecnológicos 1
FUNCAMP Fundação de Desenvolvimento da Unicamp 1
CT Centro de Tecnologia 1
Total 79
Fonte: Lemos (2008)