A Resolução nº 125/2010, do
Conselho Nacional de Justiça e o
NUPEMEC – Núcleo Permanente de
Métodos Consensuais de Solução de
Conflitos – Criado pelo Provimento
CSM 1868/2011, revogado.
Provimento CSM 2348/2016
*
planejar,
implementar,
manter e
aperfeiçoar as
ações voltadas
ao cumprimento
da política e suas
metas
atuar na
interlocução
com outros
Tribunais
(FONAMEC) e
com os órgãos
integrantes da
rede
mencionada na
Resolução 125
instalar Centros
Judiciários de
Solução
de Conflitos e
Cidadania -
CEJUSCs que
concentrarão a
realização das
sessões de
conciliação e
mediação que
estejam a cargo de
conciliadores e
mediadores, dos
órgãos por eles
abrangidos
Incentivar ou
promover
capacitação,
treinamento e
atualização
permanente de
magistrados,
servidores,
conciliadores e
mediadores nos
métodos
consensuais de
solução de
conflitos
criar e manter cadastro estadual de
conciliadores e mediadores, de forma a
regulamentar o processo de inscrição e de
desligamento – disponível no Portal do Tribunal
de Justiça do Estado de SP
Regulamentar, se for o caso, a remuneração
de conciliadores e mediadores
* requisitos gerais para a instalação
Indicação do nome do juiz coordenador do centro
judiciário;
Definição de local (prédio do fórum ou prédio de
terceiros) atendendo a estrutura mínima necessária,
que depende do tamanho expectativa de
atendimento, relacionada ao tamanho da Comarca ou
região a ser atendida;
Aprovação da planta baixa pela coordenadoria de
Apoio Administrativo do NUPEMEC;
Assinatura e homologação dos “Termos de
cooperação” com os parceiros para a instalação e/ou
funcionamento da unidade;
Cadastro no sistema informatizado no
Portal do TJSP – Auxiliares da Justiça de
mediadores judiciais e conciliadores
capacitados nos termos da Resolução
125/2010 do CNJ que irão atuar no centro
judiciário;
Indicação do servidor que irá atuar como
gestor da unidade;
Autorização da instalação do centro
judiciário pela Presidência;
Placa de instalação. Recomendação: Capacitação prévia do servidor responsável pelo
CEJUSC no “Curso de Gestão de CEJUSCs” realizado pelo Escola de Capacitação de
Servidores do TJSP (EJUS)
* requisitos gerais para a instalação
Ou seja: qualquer pessoa física ou jurídica que tenha interesse em contribuir com a
cidadania!
Empresas ou órgãos públicos ou de caráter
público:
• Secretarias do Governo do Estado, Prefeituras
Municipais, Defensorias Públicas, Associações
Comerciais, Cartórios Extrajudiciais, PROCON etc.
Instituições de ensino:
• Faculdades, Universidades etc.
Empresas privadas:
• lojas, supermercados, prestadoras de serviços,
entre outras;
Pessoas físicas.
* parceiros para a instalação
Faculdades;
Prefeituras Municipais;
Empresas Privadas;
Pessoa físicas;
Cartórios de registro civil, imóveis e
tabeliães;
Sindicatos;
Associações Comerciais;
Câmaras Municipais;
Procons.
* principais entidades parceiras para a
instalação de CEJUSCs de 2011 a 2017
instalação:
Local para instalação dos centros
judiciários;
Equipamentos de informática, instalação
de rede, mobiliário, entre outros;
funcionamento: Colaboradores que irão trabalhar nas
unidades;
Água, luz, telefone, suprimentos de
escritório e de limpeza, internet;
* como os parceiros podem contribuir
Ceder espaço físico e cuidar de sua manutenção, inclusive
com serviços de vigilância e limpeza.
Fornecer móveis e material de consumo.
Arcar com as despesas de água, energia e telefone.
Fornecer computadores, impressoras e scanners.
Disponibilizar funcionários e estagiários.
Disponibilizar o acesso à rede INTRAGOV, para instalação do
sistema SAJ/PG5, totalmente digital.
*Qual é o papel dos parceiros?
Designar um juiz coordenador e, quando possível, um juiz adjunto
para o CEJUSC.
Nomear um servidor como Chefe de Seção exclusivamente para ser
o responsável pelo CEJUSC.
Desenvolver materiais de divulgação gráficos e de outras naturezas
para que possam auxiliar na divulgação dos CEJUSCS e na cultura da
pacificação.
Capacitar conciliadores e funcionários para que a unidade seja um
exemplo de atendimento ao público e de eficiência.
Instalar o sistema SAJ/PG5 digital e realizar o suporte necessário.
*Qual é o papel do TJ nessa parceria?
Agilizar a prestação jurisdicional em 1ª e 2ª Instâncias,melhorando a produtividade e a qualidade dos serviços comredução de processos pendentes e acervo.
Além disso, há gradativamente uma diminuição de custospara o Tribunal de Justiça, na medida em que os CEJUSCs emsua maioria são financiados por parceiros institucionais comoPrefeituras, Faculdades, Associações, etc.
Expandir a rede de conciliação no Estado.
*Objetivos
Aprimorar o sistema informatizado SAJ.
Aprimorar o desempenho dos CEJUSCs já instalados:aumentar quantidade de processos de conciliação retiradosde cartório; aumentar a porcentagem de sucesso nasconciliações.
Aperfeiçoar o atendimento prestado nos CEJUSCs: apresentare adotar boas práticas que otimizem a organização dosserviços internos; aprimorar o atendimento da Rede Social eCidadania (mutirões, itinerantes)
Implantar a pesquisa de satisfação dos usuários dos serviços,bem como operacionalizar obtenção de dados e sua análise(hoje piloto em andamento em Embu das Artes).
*Objetivos Complementares
São unidades do Poder
Judiciário que podem ser
instaladas por meio de
parcerias com entidades
públicas e privadas;
Oferecem a
mediação
judicial e
conciliação aos
cidadãos como
forma de
resolução de
seus conflitos;
Podem ser
instalados: em
prédios do Tribunal
de Justiça ou em
imóveis de terceiros.
Conciliação e mediação pré-processual• antes do ajuizamento do processo judicial;
Conciliação e mediação processual• durante o curso do processo judicial
Serviços de Cidadania• os CEJUSCS oferecem ou prestam orientações às
partes sobre onde encontrá-los (emissão de
documentos, assistência social e psicológica,
orientação jurídica etc.).
Quais são os benefícios para o cidadão
com a instalação do CEJUSC?
As partes resolvem as questões em conjunto, de modo que
todos saem ganhando;
É mais rápido que o trâmite normal de um processo, até
porque existe a possibilidade de se resolver tudo sem
produção de provas;
O resultado da conciliação tem força de decisão judicial,
sendo o acordo homologado por um juiz de direito;
O serviço é gratuito!
1.
1
Distribuidor
1.
1
CEJUSC
Cartório1.
1
• Não havendo acordo o juiz deve “tentar a qualquer tempo
conciliar as partes.” (Art. 125, IV, CPC)
PROCESSUAL
1.
1
Distribuidor
1.
1
Cartório1.
1
• Não havendo acordo o juiz deve “tentar a qualquer tempo
conciliar as partes.” (Art. 125, IV, CPC)
PROCESSUAL
Câmaras
Privadas
PRÉ-
PROCESSUAL
CEJUSC
• Regulada pela Resolução 125/10 do CNJ;
• Presença dos advogados é facultativa;
• Ausência de taxas ou custas;
• Sem limite de valor ou natureza do litígio;
• Ausência de distribuição.
EXTRA PROCESSUAL
CEJUSC
• Regulada pela Lei da Mediação nº 13.140/2015;
• Contrato de honorários;
• Ausência de distribuição.
*SETOR DE CIDADANIA
ORIENTA AS PARTES NA BUSCA DE SERVIÇOS
PARA RESOLVER SUAS QUESTÕES
3• Emissão de documentos;
• Serviços de assistência social;
• Serviços de auxílio ao
consumidor, plataforma
consumidor.gov.br (Cejusc
Sorocaba) etc
Causas de família
divórcio, pedido de pensão
alimentícia, guarda de
filhos, regulamentação de
visitas, entre outros
Todos os acordos homologados pelo juiz tem eficácia de título executivo judicial.
Causas cíveis
acidentes de trânsito,
cobranças, dívidas bancárias,
conflitos de vizinhança, entre
outros
*Legislação – Câmaras Privadas
Novo Código de Processo Civil
Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015
Lei da Mediação
Lei nº 13.140 de 26 de junho de 2015
Provimento CSM 2.348/2016
*Câmaras Privadas
Cadastradas no Tribunal de Justiça;
Compostas por mediadores e conciliadores
cadastrados no NUPEMEC;
Vinculadas ao CEJUSC indicado para
atendimento;
Eventuais composições extraprocessuais e
processuais serão homologadas pelos juízes dos
CEJUSCs e varas, respectivamente.
*Câmaras Privadas
Juízes indicarão câmaras como local de
resolução de conflitos;
As partes envolvidas no litígio poderão
escolher a câmara;
Participação de advogados acompanhando
seus clientes.
*Câmaras Privadas
Advogados capacitados e nomeados poderão
compor a câmara como mediadores e
conciliadores, desde que atuantes no CEJUSC
*Reflexão
Ampliação da atividade do advogado;
Importância do domínio de técnicas que
capacitem os advogados a auxiliar
adequadamente seus clientes;
*
O programa, de adesão voluntária, consiste na
subscrição, por parte da empresa participante, de
um compromisso público de redução do número de
ações judiciais em que figure como autora ou ré,
mediante, entre outros, a adoção de soluções
adequadas de resolução de conflitos.
*
*PRINCIPAIS OBJETIVOS
Incentivar a utilização dos métodos adequados de
solução de disputas pelas empresas,
especialmente os grandes litigantes, enfrentando
conjuntamente a litigiosidade e reduzir o número
de ações judiciais em estoque e os novos casos.
*
-MUTIRÕES:
-SABESP
-ELETROPAULO
-ESCOLAS PARTICULARES
-MAFRE e Eletropaulo – mediadora Maria Cristina
* CURSO DE GESTÃO DE CEJUSC
A Escola Judicial dos Servidores (EJUS), em parceria
com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de
Solução de Conflitos (NUPEMEC), concluiu o 3º Curso
de Gestão de Centros Judiciários de Solução de
Conflitos e Cidadania – Cejuscs, coordenado pela
servidora Maria Cristina Fraguas Leal e
DISPONIBILIZADO PARA TODO O PAÍS, GRATUITAMENTE,
a partir de novembro
* CURSO DE GESTÃO DE CEJUSC
Os pontos fundamentais sobre a função do gestor do CEJUSC:
- o aumento da confiança do cidadão no serviço prestado;
- a crença de que o CEJUSC elevará a humanização do
Poder Judiciário;
- o investimento pessoal no CEJUSC como uma inovação;
- o apoio ao juiz coordenador por meio do alinhamento de
procedimentos e organização do serviço;
a elaboração de dados estatísticos e análise qualitativa da
atuação de mediadores e conciliadores;
* CURSO DE GESTÃO DE CEJUSC
- a implementação de atividades indicadas na Recomendação
50/2014 do CNJ:
- como a adoção da oficina de parentalidade
- e o incentivo aos juízes para que encaminhem processos à
mediação.
- Inscrições pelo e-mail: [email protected]
Vamos em frente, pois esta é uma política pública importante,
pela qual podemos ajudar o cidadão, e sobretudo o Poder
Judiciário, a mostrar uma face nova, que não é a do conflito,
e sim a da pacificação.
CEJUSC de Assis
Instalações
CEJUSC de Catanduva
Sala de conciliação
CEJUSC de São Caetano do
Sul
Brinquedoteca
CEJUSC de Amparo
Triagem
ALGUNS CEJUSCS
INSTALADOS
*Maria Cristina Coluna Fraguas Leal
Coordenadora de Apoio Administrativo do
NUPEMEC do TJSP