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A Sonangol — Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, E.P. — é a concessionária exclusiva para a exploração de hidrocarbonetos líquidos e gasosos no subsolo e na plataforma continental de Angola e responsável pela exploração, produção, fabricação, transporte e comercialização de hidrocarbonetos em Angola. Operamos de maneira eficiente, segura, transparente e comprometida com a protecção ambiental, tendo por finalidade promover o desenvolvimento harmonioso do país e reforçando a utilização sustentável dos recursos nacionais de hidrocarbonetos..

Criada em 1976, a partir da nacionalização da Angol, o decreto-lei nº 52/76 estabeleceu a Sonangol U.E.E como sendo uma empresa estatal vocacionada para gerir a exploração dos recursos de hidrocabonetos em Angola. No entanto apesar de ter como único accionário o estado Angolano, desde sempre a Sonangol é gerida como se fosse uma empresa privada, sob padrões de desempenho rigídos, de modo a assegurar total eficiência e produtividade.

Neste contexto, a Sonangol trabalha para se tornar uma referência no mercado internacional e, em particular, no mercado africano e cumprir a dupla tarefa de se realizar como empresa integrada e competitiva e actuar como força transformadora de Angola. Com esse objectivo, concretiza pressupostos fundamentais de uma empresa inserida na economia de mercado, como o investimento em tecnologia, a orientação para o cliente e uma conduta estritamente ética, engajada nas comunidades em que actua de forma responsável em relação à saúde, à segurança e ao meio ambiente.

As nossas principais actividades abrangem a prospeção, pesquisa, desenvolvimento, comercialização, produção, transporte e refinação dos hidrocarbonetos e dos seus derivados e podem ser desempenhadas de forma autónoma ou em associação com outras empresas — nacionais ou estrangeiras. Para além disso, a Sonangol assume, integralmente, o seu papel de empresa pública, cujas conquistas devem reverter directamente a favor do desenvolvimento sustentado do seu País.

Concentrada nesta visão, a Sonangol orienta-se para: a diversif◾ icação das suas actividades, de forma a diminuir a dependência em relação às oscilações do preço do petróleo;

◾ o desenvolvimento da refinação, da comercialização de petróleo e da distribuição de derivados como negócios competitivos;

◾ a criação do negócio de GNL e o desenvolvimento do negócio de produtos petroquímicos; e

◾ a geração de opções para o reposicionamento das áreas de suporte ao negócio da Sonangol.

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ONSHORE

A primeira licença de consessão para a prospeção e pesquisa de hidrocarbonetos em Angola data de 1910 e foi concedida à firma Canha & Formigal, tendo como operadora a companhia Pesquisas Mineiras de Angola (PEMA). Esta concessão cobria uma área de 114,000 km2 e compreendia a totalidade da parte terrestre das zonas sedimentares do Congo e do Kwanza, localizadas entre as actuais cidades do Soyo, a Norte, e do Sumbe, a Sul.

O primeiro poço perfurado nesta concessão foi o Dande n.º1, situado na margem esquerda do rio com o mesmo nome e teve início a 25 de Março de 1915, tendo atingido a profundidade de 602 metros sem quaisquer resultados positivos. A primeira descoberta comercial de petróleo veio a acorrer 40 anos mais tarde, em 1955, embora com proporções relativamente modestas na zona denominada na altura como ‘Jazigo de Benfica’. Esta área fica na Bacia do Kwanza, nas proximidades da cidade de Luanda, a descoberta foi um feito da Missão de Pesquisas de Petróleo, uma subsidiária do Grupo Belga Petrofina ou Purfina.

Em Julho de 1961, no prosseguimento dos trabalhos iniciados pela Missão de Pesquisas, a então companhia operadora Petrangol descobriu o primeiro jazigo de dimensão importante, o Campo de Tobias, na região de Cabo Ledo, que não só garantiu a auto-suficiência de Angola, em termos de petróleo bruto como também conseguiu destruir definitivamente o ceticismo de muitos relativamente à existência do precioso ‘ouro negro’ no subsolo angolano.

O onshore actual

Actualmente, o onshore angolano é composto pelas partes terrestres das Bacias do Congo, Kwanza, Benguela, Namibe e pelas Bacias interiores de Kassanje, Okawango e Owango. Na fase actual, a única bacia em produção é a do Baixo Congo, da parte terrestre do Congo, também denominada área do Soyo.

A Bacia do Congo encontra-se em fase plena de exploração, estando dividida em dois blocos: o Cabinda Norte, cujo operador é a Sonangol Pesquisa & Produção, e o Cabinda Sul, que tem a Rakoil como operador.

A zona do Soyo tem sido operada pela companhia francesa Total. Porém, brevemente, toda sua operação será transferida para uma empresa angolana, a Somoil, assegurando como parceiro técnico de relevo a Sonangol P&P. Na Bacia do Kwanza foram admitidos a concurso público, em 2007, para licenciamento dois novos Blocos o 11 e o 12 e foram feitos estudos de exploração, estando prevista a realização, pela Sonangol, de trabalhos de sísmica 2D.

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Concernente às Bacias de Benguela e do Namibe, desenvolvem ambas trabalhos de exploração, sobretudo, trabalhos de campo, recolha de amostras e reconhecimento geológico.

Nas Bacias interiores de Kassanje, Okawango e Owango iniciaram-se m 2006 os estudos de reconhecimento geológico, estando agora em curso estudos aerogravimétricos em cerca de 100,000 Km2, ou seja, em toda extensão das bacias, com o objectivo de se analisar o potencial dos mesmos em termos de produção. De realçar que, segundo o Director de Exploração da Sonangol, Severino Cardoso, “Angola dispõe de um enorme potencial também no onshore”.

Aguarda-se para breve a divulgação da política de exploração que deverá ser seguida na actividade de exploração petrolífera em terra, uma vez que estão agora criadas as condições, quer da parte do Governo quer da Sonangol, para se intensificar a exploração no onshore com vista à exploração efetiva de todo o seu potencial produtivo e, consequentemente, económico

Petróleo: A hora do onshore

Pluspetrol, companhia argentina que explora o on shore angolano. (Foto: D.R.)

Pluspetrol, companhia argentina que explora o on shore angolano.

(Foto: D.R.)

A inauguração oficial do campo petrolífero Castanho/Coco, localizado em São Vicente, 10 quilómetros a leste da cidade de Cabinda, foi (mais) um dia histórico para a indústria petrolífera angolana. Afinal, trata-se da primeira exploração de crude em terra (onshore) na província de Cabinda. Trata-se também do primeiro onshore a operar após a independência de Angola, cuja primeira descoberta de petróleo, ocorrida nos anos 50, também teve lugar num campo onshore (em Benfica, bacia do Kwanza).

Mais cedo ou mais tarde, o campo Castanha/Coco, que faz parte do bloco Cabinda Sul, deixará de ser o único onshore em operação, dado que a Sonangol já anunciou a intenção de leiloar dez novos blocos em terra, sete na bacia do Kwanza e três no Baixo Congo. Até lá, há razões para celebrar.

E foi nesse clima festivo que decorreu a cerimónia de inauguração, que contou com a presença de ilustres convidados, caso das autoridades provinciais através da governadora Aldina Matilde da Lomba e do vice-governador para a economia, Romão Macário Lembe; a gestão de topo da

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operadora argentina Pluspetrol, liderada pelo director-geral em Angola, Ricardo Teja, e duas figuras históricas da indústria petrolífera angolana, Hermínio Escórcio, actual embaixador de Angola na Argentina, e Desidério Costa, antigo ministro dos Petróleos (em representação dos accionistas privados Force Angola). Também compareceram no evento — que incluiu a bênção tradicional, a visita às instalações e os inevitáveis discursos — outros membros do Governo, entidades eclesiásticas, autoridades tradicionais, trabalhadores e membros da comunidade vizinha e, claro, a imprensa.

Campo petrolífero Massambala, em Cabinda. (Foto: D.R.)

Campos petrolíferos Massambala, descoberto em 2007 e Coco, em 2008, Cabinda.

(Foto: D.R.)

CAMPO CASTANHA/COCO

Localização Bloco Cabinda Sul

Operadora Pluspetrol Angola Corporation (55%)

Parceiros Sonangol Pesquisa e Produção (20%); Force Petróleos Angola (20%) e Cupet Cuba Petróleos (5%).

Descoberta do campo Fevereiro de 2010

Início da produção Setembro de 2013

Capacidade instalada 20 mil barris diários

Produção actual 7 mil barris diários, em dez poços

Investimento (2005 a 2013) 600 milhões de dólares

Ficámos a saber um pouco mais sobre a história do campo Castanha/Coco que, entre 2005 e 2013, representou um investimento de 600 milhões de dólares, repartido por três fases: prospecção, desenvolvimento e produção. A argentina Pluspetrol só assumiu a liderança do

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consórcio em 2009. Antes, o bloco Cabinda Sul era operado pela australiana Roc Oil que alienou o activo, na altura detido a 60%, após a morte do seu fundador, John Doran, em Junho de 2008. A operação, que implicou a venda de 55% do capital à Pluspetrol (45% em 2009 e 10% em 2011) e 5% à estatal cubana Cupet, teve o aval da Sonangol que já detinha 20% do bloco cabendo os restantes 20% à Force Angola (posições accionistas que ainda hoje se mantêm).

Pouco tempo depois, em Fevereiro de 2010, surgiu a descoberta do campo Castanha, após sondagem a uma profundidade de 2200 metros, cuja viabilidade comercial foi declarada a Novembro de 2011. Seguiu-se a construção da fábrica de tratamento, que inclui uma rede de oleodutos com 27 quilómetros que termina na central de Malongo. A obra demorou 18 meses e envolveu cerca de 700 pessoas. “Com zero acidentes”, acrescentou Ruben Alvarado, director-geral de operações, com orgulho.

O sempre ambicionado first oil foi declarado a Setembro de 2013. Hoje, já estão a operar dez poços que produzem cerca de 7 mil barris diários. Mas a capacidade é de 20 mil barris por dia para reservas estimadas de 14 milhões de barris (MMboe).

Finda a primeira etapa com sucesso, o consórcio tem dois novos projectos em pipeline. No campo Noz, cerca de 11 quilómetros a sul do Castanho/Coco, foi descoberto gás natural. A Pluspetrol está em negociações com a Sonangol para montar uma unidade de tratamento e recuperação de gás que poderá abastecer a central térmica de Malembo (inaugurada em Agosto de 2012 e que fornece energia eléctrica à cidade de Cabinda e à vila de Lândana). “Trata-se de um investimento que poderá rondar os 80 milhões de dólares, que inclui a construção de um gasoduto de 35 quilómetros, mas que poderá significar uma poupança energética de 30 milhões de dólares, por ano”, diz Ricardo Teja.

O projecto aguarda a luz verde do Executivo, prevendo-se que possa estar concluído dois anos depois do início das obras. Para já, a Pluspetrol vai recuperar algum gás que resulta da exploração petrolífera no campo Castanho para alimentar os geradores que hoje funcionam a gasóleo. Trata-se de uma área de negócio que a Pluspetrol conhece bem. Cerca de 70% do volume de negócios desta multinacional argentina, com uma presença forte noutros países da América Latina (veja caixa), referem-se ao gás e os restantes 30% ao petróleo.

Novas prospecções em 2015

Campo petrolífero Castanha, descoberto em 2010, Cabinda. (Foto: D.R.)

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Campo petrolífero Castanha, descoberto em 2010, Cabinda.

(Foto: D.R.)

Em fase mais adiantada (já para o início de 2014) está o projecto-piloto no campo Massambala (herdado da Roc Oil, ao invés dos restantes, Castanha e Noz, que já foram descobertos pela Pluspetrol) que será destinado à exploração de óleos pesados.

Aqui Ruben Alavarado viu-se obrigado a uma explicação técnica. Quanto mais leve (logo, mais valioso) é o crude, maior o nível de API (acrónimo de American Petroleum Institute, que define a densidade a uma temperatura de 15,6 graus). O campo Castanho tem um API de 33 a 35, em linha com o dos blocos offshore (0 e 14, o chamado Cabinda Blend). Já o de Massambala tem um API entre 18 e 19 e uma viscosidade elevada. Logo, para ser viável, será necessário usar técnicas, como a perfuração horizontal, por exemplo, que permitem aumentar a produtividade. “Trata-se de um processo mais complexo, para o qual precisaremos de contratar pessoal especializado. Tencionamos investir 15 milhões de dólares nesta primeira fase. As obras vão exigir cerca de 500 a 600 pessoas. Quando o campo estiver a operar recrutaremos mais 20 ou 30 trabalhadores”, complementa Ricardo Teja.

Hoje, já estão a operar dez poços, os quais produzem cerca de 7 mil barris diários. Mas a capacidade bruta é de 20 mil barris por dia

Mas as ambições da Pluspetrol em Angola não se limitam aos campos já existentes. Este ano, a Pluspetrol tenciona participar no referido leilão de novos blocos onshore. Em 2015, tenciona investir noutros poços exploratórios no bloco Cabinda Sul. Mas o sonho dos accionistas, tal como confessou o director-geral à EXAME, seria entrar num campo offshore. Ou como operador, ou como simples parceiro num dos blocos actuais. Para já, os responsáveis estão orgulhosos da sua primeira operação em África.

Ambiente e responsabilidade social

Equipa Pluspetrol, perfurando um poço. (Foto: D.R.)

Equipa Pluspetrol, perfurando um poço.

(Foto: D.R.)

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Em primeiro lugar, porque crêem estar a contribuir para a propalada “angonalização” do sector. “Em 2009, quando assumimos o consórcio, havia 40% de expatriados, Quatro anos depois, há apenas 25%. Hoje, os cargos de chefia já são ocupados em 35% por trabalhadores nacionais. A nossa meta é chegar a 50% nos próximos cinco anos.”

Aliás, a visita guiada às instalações foi conduzida por jovens especialistas angolanos que tinham acabado de chegar de um estágio nas unidades da Argentina e Peru. Os responsáveis da Pluspetrol acrescentam que a empresa tem dois programas de bolsas de estudo em curso. O primeiro, dirigido ao ensino médio, permitiu que oito jovens de Cabinda frequentem os cursos do Instituto Nacional de Petróleo, no Sumbe, num investimento de 150 mil dólares durante os três anos de formação. O segundo, para o ensino superior, no mesmo valor de 150 mil dólares por ano, beneficia 33 jovens em Luanda e Cabinda, dos quais 11 concluíram com êxito a licenciatura em Engenharia de Petróleos, Geologia, Construção Civil, Medicina, Ambiente ou Gestão.

Existe ainda um programa de “conteúdo local”, segundo o qual 50 empresas, grande parte delas de Cabinda, estão envolvidas na prestação de serviços de apoio, em áreas como o aluguer de maquinaria, recrutamento, fornecimento de bens de consumo, catering, manutenção, segurança e saúde.

A segunda razão de orgulho, é a política ambiental e de inserção na comunidade. O projecto para o bloco Cabinda Sul foi objecto de um estudo de impacto ambiental discutido em sessão de consulta pública, em Abril de 2012. Jorge Palacios, um peruano que é o superintendente de produção em Angola, acrescenta que a Pluspetrol faz perfurações próximas umas das outras para minimizar esse impacto. “Temos muitos poços, em poucas plataformas. Assim fazemos menos condutas”, justifica. Acrescenta que a rede de oleodutos, enterrada a 2 metros de profundidade nas áreas mais sensíveis, procura seguir o traçado já existente da linha de transmissão

A Pluspetrol tenciona investir 15 milhões de dólares na primeira fase de Massambala e mais 80 milhões no campo Noz

eléctrica. Outra particularidade interessante é o facto de se cultivarem produtos agrícolas junto às zonas de exploração. “Levámos três líderes da comunidade a visitarem a nossa unidade onshore de Neuquén, na Argentina, para testemunharem que é possível produzir petróleo onde há gente a morar e a cultivar”, exemplifica Ruben Alvalado. O director-geral da Pluspetrol também enfatizou esse ponto durante o seu discurso. “Temos excelentes relações

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com os vizinhos, a quem solicitámos a permissão para estar aqui. Nós somos os convidados. Nós é que temos de nos adaptar e respeitar os costumes locais”, afirmou.

A terceira e última razão, são as acções de responsabilidade social. A EXAME visitou o projecto de construção do complexo educativo dos Salesianos de Dom Bosco. A infra-estrutura já tem quatro salas de aula, destinadas à alfabetização de adultos, um campo desportivo coberto e outro de futebol. Com o arranque da segunda fase da obra será contruído no mesmo local um centro de formação profissional, cujos diplomas são reconhecidos pelos INEFOP, em áreas como a informática, línguas, contabilidade, cozinha, pastelaria, serralharia, soldadura, carpintaria ou electricidade.

Chuva de inaugurações em Cabinda

No centro da cidade, porém, as festividades eram outras. No mesmo dia em que o primeiro campo petrolífero onshore abria portas, o vice-presidente angolano seguia com a sua comitiva ministerial para outras inaugurações. Foi o caso do novo centro de análises de poluição e controlo ambiental; das fábricas de sabão e detergentes e de tubos PVC; do posto principal dos fiscais do Parque Nacional do Maiombe (cuja floresta é uma das candidatas à eleição das 7 Maravilhas Naturais de Angola), e o edifício-sede do Porto de Cabinda.

Os argentinos vão concorrer ao leilão de novos blocos onshore. Mas confessam que o sonho era operar, ou participar, no offshore.

A falta de um porto condigno (ao que parece o novo porto de águas profundas já vai no quinto lançamento da “primeira pedra”) é uma das principais queixas dos locais, que lamentaram o facto de terem de recorrer a Ponta Negra (no Congo) para receberem mercadorias (as alternativas são o avião e a longa travessia por terra através da RDC). Queixam-se também que as riquezas petrolíferas offshore (no mar) deveriam melhor distribuídas aos que vivem onshore (em terra). Agora que o onshore deu os primeiros passos em Cabinda, seria desejável que a, por vezes designada, “província esquecida”, deixasse de o ser. No mês passado, saúde-se, Cabinda teve o protagonismo mediático que merece.

QUEM É A OPERADORA PLUSPETROL?

A Pluspetrol é a quarta maior produtora de gás e petróleo da Argentina e a maior do Peru, estando presente noutros países da América Latina como a Venezuela, Colômbia, Bolívia e

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Chile e tem um escritório em Houston, nos Estados Unidos. A sua primeira experiência em África surgiu, em 2009, com a aquisição de 55% do bloco Cabinda Sul, à australiana Roc Oil. Hoje, produz 417 mil barris diários, tem reservas líquidas provadas de 980 milhões de barris e emprega 1800 pessoas.

Fundada pelo carismático empresário Luis Alberto Rey (que, entre muitos outros negócios, foi sócio da Editora Abril, berço da EXAME), falecido em Fevereiro de 2005, é uma empresa de capital argentino de base familiar. No seu país natal, tem 22 concessões de exploração nas bacias Neuquina e do Noroeste, incluindo as grandes jazidas de Centenário, Ramos e Corcobo. Mas a sua operação mais importante está localizada em plena selva amazónica, em Camisea, no Peru, onde não só produz, mas também transporta gás para a capital (Lima). É um projecto de elevada exigência técnica que justifica o slogan: “Criatividade para projectos complexos.”

A Pluspetrol está presente no negócio da energia em Tucumán (Argentina) onde possui três centrais térmicas a gás (duas das quais de ciclo combinado) e tem participações estratégicas noutras áreas tais como a refinação (dona da Refinor, localizada em Salta, Argentina) e oleodutos (através da Oldeval). Possui ainda 15% da argentina YPF Gas, 12,4% da Transportadora de Gas do Peru (TGP) e cerca de 3% na Companhia Estadual do Gas (CEG) e CEG Rio, ambas do Rio de Janeiro, Brasil. (exameangola.com)

www.sonagas.co.ao/wps/portal/epNew/.../onshoreE&...


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