Adeus, infância1- Colaboração social
2- Desenvolvimento intelectual
3- Desenvolvimento afetivo e moral
Instituto Estadual de Educação Deputado Ruy Ramos
A idade em que a maioria das crianças entra para a escola, sete anos, coincide com o inicio da última fase da infância. Ao mesmo tempo em que começam as quatro primeiras séries - têm início também os anos finais da
infância.
E a escola tem muito a ver com o término da infância: os regulamentos e as
exigências escolares fazem com que diminua o tempo livre da criança; os padrões comportamentais adultos -
"Fique sentada", "Fique em silêncio", "Respeite o professor e seus colegas",
''Estude", etc - impostos na escola, levam o aluno, aos
poucos, a despedir-se da infância.
Desenvolvimento social
Duas conquistas importantes marcaram o desenvolvimento social dos sete aos doze anos:
• A criança torna-se capaz de refletir sobre sua ação e de concentrar-se individualmente;
• A criança torna-se capaz de discutir e de colaborar socialmente, quando trabalha em grupo.
A mudança da linguagem mostra que, a partir dos sete anos, a criança vai ser capaz de compreender o ponto de vista dos outros, de escutar os outros, de discutir e
conversar, comunicando-se com os outros.
Desenvolvimento intelectual
No campo de desenvolvimento intelectual, a criança torna-se capaz de realizar operações racionais concretas o que fica evidenciado pela:
• Compreenção da conservação de substância, peso e volume;• Capacidade de formação de séries completas;
• Capacidade de estabelecimento de relações simétricas;• Capacidade de classificar.
A Seriação é o processo pelo qual se comparam os objetos e se estabelecem as diferenças entre eles.
Na Relação simétrica a criança vai ser capaz de compreender a igualdade de pesos.Classificar significa situar partes num todo e identificar partes de um todo. Assim, por
exemplo, ao afirmar que banana é uma fruta, estamos dizendo que a banana é uma parte de um todo, que é o conjunto das frutas.
Desenvolvimento afetivo e moral
Quanto á afetividade e á moral, observamos, entre
outras, as seguinte tendências:
• A passagem da moral heterônoma* para a moral autônoma*, no
que diz respeito á formulação e
interpretação das regras;
• A passagem do critério objetivo ou real ao critério subjetivo ou intencional, no julgamento moral;
• O início da organização da vontade, como reforço á
tendência superior.
*Heterônoma: Aquele que está sujeito à vontade de outra pessoa.*Autônoma: Independente.
A moral heterônoma ou restrita predomina nas crianças que têm de quatro a dez anos. No exemplo dos jogos, observa-se que a criança aceita as regras como imutáveis,
criadas por um ser superior, como o pai.
Veja o diálogo de Piaget com uma criança de cinco anos:
" -Como você aprendeu as regras?- Quando eu era bem pequeno, meu
irmão me ensinou. Meu pai ensinou meu irmão.
- E como seu pai aprendeu a jogar?- Ele sempre soube. Niguém ensinou
para ele.- Quem nasceu primeiro: seu pai ou seu
avô?- Meu pai nasceu antes do meu avô.- Quem inventou o jogo de bolas de
gude?- Meu pai. "
A moral autônoma ou de cooperação desenvolve-se a partir do início do primeiro grau, com aumento de tempo de convivência da criança com companheiros da mesma idade.
Julgamento moral, paralelamente á evolução na compreenção das regras, verifica-se também uma mudança no julgamento moral. Para criança com menos de sete anos, por exemplo, é mais culpado quem causa um dano maior,
mesmo que não ivesse a intenção de fazê-lo.
Instituto Estadual de Educação Deputado Ruy Ramos
PsicologiaAdeus, Infância
Turma 101Nomes: Beatris de Quadros Santos
e Cheron Raissa Santos Severo
Rosário do Sul - RS2014 By: Liany