8/19/2019 Afecções Benignas e Malignas Da Vagina Ok
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Afecções Benignas e Malignasda VaginaDra. Gita
• Vagina
A vagina é um canal virtual que conecta o colo ao vestíbulo davulva é um !rg"o que mede de # $%arede anterior& a 11cm $%arece%osterior&. A lin'a de (art delimita desde a vulva até a vagina $foi s!isso que ela citou sobre essa lin'a ent"o %eguei essa de)niç"o dainternet* +,ateralmente o vestíbulo vulvar é delimitada %ela lin'a de(art $lin'a de transiç"o entre e%itélio escamoso n"o queratini-ado ee%itélio queratini-ado logo antes do início dos %equenos lbios&./ Avagina tem a camada e%itelial muscular e a fscia. Geralmente oe%itélio que recobre a vagina é aquele e%itélio rugoso escamosoestrati)cado é o mesmo e%itélio que reveste o colo.
0istem as afecções benignas e as malignas da vagina.
Malformações:
2emos as malformações $%or eem%lo se%to ou atresia devagina 3 que causam amenorreia&4 Geralmente é aquela %aciente quea m"e leva ao consult!rio %orque n"o menstrua mas sente dor equando voc5 fa- o eame físico voc5 v5 a regi"o toda avermel'ada%elo ac6mulo de sangue tendo como tratamento a%enas a aberturado se%to com um bisturi. 0 quando tem atresia é %orque 'ouve faltada canali-aç"o do trato vaginal %odendo levar a 'ematométrio.
Septos: Longitudinais, transversais, incompletoscompletos(Hematocolpo)
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Aplasia: Ausência pela não fusão dos ductos de Miller
Atresia: !alta de canali"ação do trato vaginal( #ematometrio )
8s dois terços su%eriores da vagina s"o formados %elos ductosde m9ller e o terço inferior %elo seio urogenital.
2emos também*
Adenose 3 :"o células glandulares que %odem acontecer navagina ao invés de serem formaç"o do seio urogenital s"oformaç"o dos ductos de M9ller a%arecendo na vagina. 2ambémé alteraç"o benigna mas %ode levar a %aciente a ter neo%lasiade%ois. ;ortanto tem que acom%a'ar essas %acientes.
8corre em ? das mul'eres sendo caracteri-ado %ela%resença de elementos glandulares ou de seuscorres%ondentes meta%lsicos nas %aredes vaginais
Geralmente ocorre %elo uso de Dietilestilbestrol $estr!genosintético&. Antigamente as mul'eres usavam %ara quando 'aviaameaça de abortamento $'o@e em dia é usado %rogesterona%ara isso&. (o@e em dia essa substncia est sendo relacionada tumors vaginais e adenose
C assintomtico tendo seu diagn!stico através da col%osco%ia econtrole através da %revenç"o e col%osco%ia $lembrando que a%aciente deve sem%re ser acom%an'ada uma ve- que sendorea glandular est su@eito a surgir uma neo%lasia&
Adenose
• $reas %&S'L& $ bem comum %odemos %egar em %acientes @ovens com um ano que %ratica relações seuais. A%resenta=se
como um e%itélio aceto=branco. C feita a bi!%sia e nada éencontrado. 0 ela vai %ulando de ginecologista em ginecologista. C
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im%ortante que ela se@a acom%an'ada %or um$a& s! %ro)ssional%ara que este averigue se a les"o est ou n"o aumentando %oisrealmente n"o ' como diferenciar a n"o ser %ela bi!%sia eavaliaç"o contínua. uando esta %aciente migra %ara outro%ro)ssional o segundo %ro)ssional %ode n"o )car seguro da coleta
do material %ara a bi!%sia e re%etir o %rocedimento.&
*resença de epit+lio pavimento estraticado nãoglicogenado
&tiologia: epit+lio mulleriano metapl-sico primitivo nãosu.stitu/do pelo epit+lio do seio urogenital
0isco de 123 para 45 e 46A
%iagn7stico: colposc7pico
Seguimento da paciente com prevenção e colposcopia
A %eculiaridade desta afecç"o é que a rea n"o aumenta%ermanecendo sem%re deste mesmo taman'o.
Des=liEe
5istos de 0es/duos &m.rion-rios
Voc5 observa ti%o uma bol'a no fundo de saco ou na %aredeanterior é um cisto benigno que %ode ser drenado mas %odevoltar. Algumas %acientes referem n"o sentir nada até %orque oterço su%erior da vagina é menos inervado.
Mesonéfrica s"o os mais frequentes
Fomum na %arede vaginal anterior
;odem se encontrados desde o fundo de saco vaginal até o
intr!ito na rea corres%ondente ao ducto de Gartner
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:"o claros e aquosos 6nico ou m6lti%los
Assintomticos
2ratamento* eérese $ou s! acom%an'amento&
Geralmente as %acientes n"o se queiam. +eu s! soube %orqueuma doutora disse que tin'a outra drenou e voltou do mesmo @eito./
5isto de 8artner
5istos vaginais
Fistos de inclus"o
Fistos endometri!ticos
5istos de nclusão $Geralmente se forma quando a mul'er fa-a e%isiotomia. 0les )cam ali numa area-in'a esverdeada.Geralmente em %acientes que v"o fa-er %eríneo encontramos. 2ambém s"o benignos.&
8correm na %orç"o inferior da vagina
:urgem a%!s %rocedimentos invasivos
0* e%isiotomia ou cirurgias vaginais %révias
Varia de 1 a < cm
Hormados %or inclusões de e%itélio escamoso estrati)cado que
descama %ara o interior do cisto o que leva degeneraç"o e aformaç"o de conte6do amarelo e caseoso $ou esverdeado&
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I
2ratamento* eérese
5istos endometri7ticos
0aros $lembrança da aula de endometrioses em que a %rofessor
disse que estes %oderiam ocorrer no colo na vagina...&1 a 93 dos casos de endometriose
%ispareuniasinusiorragias;lceras sangrantes $;acientesangrando sangrando voc5 n"o sabe o que é J:G normal(ormKnios em taas normais daí a im%ortncia de eaminar a%aciente fa-er eame es%ecular e ins%eç"o da vagina que se devefa-er sem%re no ato de retirada do es%éculo girando este %arains%ecionar as %aredes e corando=as com Lodo e cido acético.
Lncomoda um %ouco a %aciente o ato de girar mas é im%ortante.&%iagn7stico < colposc7pico = #istopatol7gico
5onduta: e>+rese, caf, laser
5istos endometrioticos
?umores .enignos da 6agina
Leiomioma
Linfangioma
?umor de c+lulas glandulares
%iagn7stico: #istopatol7gico
?ratamento: e>+rese
MA8&4S:
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N
Ao ser visuali-ada a vagina e se nesta for %ercebida durante a
avaliaç"o alguma alteraç"o deve=se fa-er a bi!%sia e enviar esta%ara o 'isto%atol!gico %ara que se@am feitas as devidasdiferenciações.
46A4eoplasia ntra'epitelial 6aginal
Lesões assintom-ticas
!orte associação com 45
5ausa: H*6
Avaliação vaginal (19 superior) durante a colposcopia
@As mul#eres com *apanicolaou persistentementepositivos ap7s tratamento de 45 devem ser e>aminadascom cuidado em .usca de uma 46
MA8&M:
Aquela %aciente na qual voc5 ol'a o colo mas fa- citologia e nesta
OdeuP QLF re%ete e o resultado continua. Deve=se %ersistir no eamede fundo de saco usando até um es%éculo maior ou dois es%éculos. C
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R
im%ortante que voc5 ol'e %ois ela %ode ter essa les"o no fundo desaco de difícil visuali-aç"o.
%A84BS?5C
&>ame colposc7pico e Di7psia dirigida Lesões $geralmente s"o no& 19 superior
$De carter& Cv7ide e ligeiramente elevadas
!reEuentemente com esp/culas na superf/cie
Aceto.ranEueamento
4egativas ao lugol (Sc#iller positivo)
Do mesmo @eito do colo )ca na vagina.
46A 1: coilocitose signicativa $ligado com (;V&
A medida Eue evoluem para 46A F e 9 e>i.emaceto.ranEueamento mais espesso, .orda e>terna maiselevada e menor captação de iodo $C bem mais raro do que ocncer de colo geralmente é nas %acientes mais idosas.&
46A 9: a superf/cie + mais papilar, com padrões
vasculares em pontil#ado e mosaico Se #- invasão opadrão de vasos at/picos + semel#ante ao padrão vistono colo uterino
Qa %rtica essa rea em mosaico é ti%o uns ti@olin'os visuali-adosa%!s a%licaç"o de cido acético. Aqueles s"o vasos alterados tambémc'amados de mosaico ou visto também como %ontin'os. Lm%ortanteressaltar que isso é relacionado com a visuali-aç"o %!s a%licaç"o decido acético %ois se ' a%licaç"o de lugol e s"o visuali-ados%ontin'os %rovavelmente trata=se de col%ite.
46A 1 e infecção por H*6
4ão necessitam de tratamento
São lesões multifocais e regridem com freEuência setratadas por a.lação $o tratamento %or ablaç"o é o%cional %oisessas %odem regredir es%ontaneamente.&
46 F
*ode ser condu"ida de forma e>pectante
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#
?erapia a.lativa com laser de dióxido de carbono, creme de5 fuouracil 5%, crioterapia, ata $cido tricloroacético& 80%,excisão local, radioterapia
MA8&M:
QLVA 7 e < @ s"o os que a gente vai tratar.D6vida*
Qo caso do QLVA 1 voc5 tem a segurança %ara a%enas acom%an'arS
Tes%osta*
Voc5 %ode acom%an'ar e ver se regride se n"o redu-ir voc5 %odeintervir.
D6vida*
Q"o seria interessante @ fa-er intervenç"oSTes%osta*
Qa %rtica a gente fa-. A literatura di- que voc5 %ode acom%an'armas a %rofessora resolve intervir logo. :e v5 que a les"o é QLVA 1 ela @ fa- o cido. A gente %ode fa-er %elo menos o cido e )caracom%an'ando. Mas segundo a literatura voc5 %ode acom%an'ar eletem !tima taa de regress"o.
46A 9
Mais propensas a a.rigar uma lesão invasora
&studo 9F pacientes (HoGman MS, 1F) su.metidas Ivaginectomia superior por 46A 9
5arcinoma invasivo oculto em pacientes (9F3)
A vaginectomia + e>celente m+todo de tto para lesõesvaginais superiores em uma peEuena -rea Js ve"es +necess-rio uma vaginectomia total com reconstrução
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U
8u se@a no QLVA < as ve-es voc5 %ode estar deiando %assarum carcinoma oculto.
C realmente uma coisa muito ruim %ara a %aciente. 0nt"onessas %acientes é im%ortante se ter um acom%an'amento com um
%sic!logo ter todo um acom%an'amento e de%ois a %aciente terque usar aqueles lubri)cantes que n"o %ode ser acrescido de'ormKnio a%enas a base de gua. C um tratamento bem difícil.
C tratamento a.lativo na 46A 9 com laser pode ser umaopção em casos selecionados
C potencial maligno da 46A 9 parece ser menor do Euea da 45 9
0evisão de 19K casos de 5arcinoma in situ da vaginadurante 92 anos, casos (93) evoluiu para 5a invasorapesar dos tratamentos reali"ados: ent"o essas %acientestem que ter um seguimento bem de %erto.
545&0 %& 6A84A
1'F3 das neoplasias malignas do trato genital feminino:s"o bem raras
2,F 122222 N2'23 dos casos são lesões metast-ticas: ;ara ser
considerado sítio %rimrio esse indivíduo tem que ter tido 1anos antes citologia negativa e n"o %ode ter tido nen'um ti%ode QLF e (;V %orque geralmente na vagina é metstase.
5ausa descon#ecida %4A viral (H*6) + encontrado em N23 das lesões
precursoras (46A) e em K23 dos cOnceres At+ 923 das mul#eres com 5a de vagina tem #ist7ria
anterior de 5a de colo uterino nos ;ltimos P anos: essasn"o entram como cncer %rimrio mas sim como metstase.
?ipos:
5arcinoma de c+lulas escamosas (N2'23) Adenocarcinoma (123) ?umores mesenEuimais malignos- 0a.domiossarcoma em.rion-rio: é tumor de criança
associado com o uso de dietilestilbestrol. 8 quadro clínico é que
a m"e se queia que est saindo alguma coisa da vagina da
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)l'a como se fosse um +%!li%o/ que sangra. Qormalmente %orvolta de 7=Ianos.
Melanoma Linfoma
5arcinoma ndiferenciado
• !A?C0&S %& 0S5C
' 5olpocitologia onc7tica anormal pr+via' Histerectomia por neoplasia: %or isso que é im%ortante quandofor o%erar a %aciente fa-er o eame físico %orque voc5 vai ter asegurança de ter analisado a vagina colo. Qunca o%erar uma%aciente sem ter visto um Fol%osco%ia citologia. Mesmo se essa%aciente @ tiver feito eames com outros %ro)ssionais deve re%etir
tudo %ara ter certe-a. ;or eem%lo a %aciente fa- 'isterectomia mascontinua sangrando muito e tin'a um cncer de vagina que+deiaram %assar/.' 0adioterapia' munossupressão' 5oncomitOncia com 45, 46 ou 5A cervical invasivo
' n/cio precoce da atividade se>ual' ?a.agismo: fator de risco %ara muitas doenças
' nfecção por H*6 1N, 99, 1K: s"o os %rinci%ais ' &>posição intra'uterina ao dietilestil.estrol
1= rea acetobranca7= ao ser corada com ,ugol)cauma regi"o Lodo negativa.
8bs* em %acientes idosas énormal encontrar uma regi"o mais
branca. Qesses casos
%rescreve estrog5niodurante 7 dias e %ede %araretornar %ois %ode ser a%enas
(i%oestrogenismo. 0nt"o n"ose deve bio%siar toda mul'er
idosa.
&S?A%AM&4?C 0stgio * 2umor intra=e%itelial ou in situ
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0stgio L * 2umor limitado mucosa da vagina 0stgio LL * 2umor envolvendo tecido subvaginal mas n"o se
estende até a %arede %élvica 0stgio LLL * 2umor estendendo=se até a %arede %élvica
0stgio LV A* 2umor invadindo a mucosa da beiga eou do retoou estendendo=se %ara fora da %elve verdadeira %odendoestender=se a linfonodos inguinais se tratar de tumor comorigem no terço inferior da vagina
0stgio LV B* Metstases distncia
?0A?AM&4?C 0stgios L e LL* cir6rgico ou radioter%ico
3 2umores %r!imos ao colo uterino* Wert'ein=Meigs. ;or
isso que é im%ortante avaliar a %aciente antes fa-er bemo estadiamento. ;or eem%lo voc5 retirou o 6tero da%aciente %or mioma e ela tin'a um cncer de vaginaent"o n"o tem mais como fa-er Wert'ein=Meigs. 8u se@avoc5 fe- a %aciente %erder a c'ance de ter um %oucomais de tem%o.
3 2umores %r!imos da vulva* vulvectomia comlinfadenectomia inguinocrural
0stgios LLL e LV* radiotera%ia é o tratamento %adr"o
8bs* Wert'ein=Meigs é uma cirurgia em que retira tudo do 6tero.uando se fa- a 'isterectomia deia os $& n"o se fa- acirurgia total mas deia esses $XXXXX&. 8%erar uma mul'er que fe-Wert'ein=Meigs é bem mais difícil %orque as alças @ subiram abeiga também )ca c'eio de ader5ncia.
Fncer distorcendo o e%itélio davagina
*0C84BS?5C
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:obrevida em I anos3 0stagio L* #> ?3 0stagio LL* RI?3 0stagio avancados * IR?
A sobrevida em I anos é mel'or %ara carcinoma e%iderm!ide eadenocarcinoma do que %ara melanoma
6A54A QRA%06AL&4?& 0&5CMD4A4?& 5C4?0AC H*6 ?*CS K, 11, 1K, 1N
' Lem.rar sempre da mportOncia da vacina tetravalente' %e a FK anos: a %rofessora indica %ara todas as %acientes delainclusive as que @ tiveram (;V %ois eistem vrias ce%as. Ys ve-es oeame de ca%tura 'ibrida vem negativo mas voc5 sabe que aquela%aciente tin'a uma les"o muito característica.
' N3 de ec-cia contra o 5A do colo uterino ' 1223de ec-cia contra o 5A de vulva' 1223 de ec-cia contra o cOncer de vagina ' 3de ec-cia contra verrugas genitais' &sEuema: < doses com um intervalo de