AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVEIRO
ESCOLA BÁSICA JOÃO AFONSO
ROTEIRO GEOLÓGICO NO GEOPARQUE DE AROUCA.
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Roteiro Geológico no Geoparque de Arouca.
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO 3
1. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DA SAÍDA DE CAMPO 4
2. ENQUADRAMENTO GEOMORFOLÓGICO DA SAÍDA DE CAMPO 5
3. ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO DA SAÍDA DE CAMPO 6
3.1. INTRODUÇÃO 6
3.2. GEOLOGIA SIMPLIFICADA DA REGIÂO DE AROUCA 6
4. OBJETIVOS DA SAÍDA DE CAMPO 8
5. MATERIAL A UTILIZAR NA SAÍDA DE CAMPO 8
6. ATIVIDADES PRÉ-SAÍDA DE CAMPO 8
7. ATIVIDADES PÓS-SAÍDA DE CAMPO 9
8. NOTAS FINAIS 9
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
ANEXOS 13
GUIÃO DE SAÍDA DE CAMPO 14
ANEXO A: ESCALA CRONOESTRATIGRÁFICA 26
ANEXO B: EXTRACTO DA FOLHA 155 (AROUCA) DA CARTA
TOPOGRÁFICA DE PORTUGAL (1: 25 000)
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ANEXO C: CARTA GEOLÓGICA DE PORTUGAL 28
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Roteiro Geológico no Geoparque de Arouca.
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“Uma visita ao Geopark de Arouca desestabiliza as ideias-feitas que possamos
ainda guardar sobre rochas: longe de serem todas iguais, se umas parecem parir,
outras contam várias histórias, numa epopeia natural vertida em milhões de anos
de evolução.”
Jorge Gomes, In Rochas Desiguais, reportagem publicada na revista Parques e
Vida Selvagem Nº 27 (21/3/2009 a 20/6/2009).
INTRODUÇÃO
Esta saída de campo, para alunos do 3º ciclo, está programada para duas áreas
distintas do Geoparque de Arouca (Geoparque da UNESCO desde 2009, com 328 km2 e
41 geossítios identificados) – Canelas, por um lado, e aldeias da Mizarela e Castanheira,
em plena serra da Freita, por outro –, com um conjunto diversificado de atividades de
cariz geológico a desenvolver em cada uma.
Durante o período matinal, na região de Canelas, nos arredores de Arouca, ir-se-á
realizar um percurso pedestre com cerca de 2,5 km, denominado Rota do Paleozóico,
em virtude de ao longo do mesmo ser possível a observação de rochas, minerais e
fósseis do Proterozóico Superior e da Era Paleozóica e visitar o Centro de Interpretação
Geológica de Canelas, um espaço museológico que expõe um espólio natural de fósseis
de grande relevância a nível europeu e mundial, um dos 41 geossítios classificados
(convém assinalar que para a realização de ambas as atividades é imprescindível o
contacto com o CIGC – http://www.cigc-arouca.com –, dado que carecem de marcação
prévia).
Durante a tarde, na serra da Freita, nomeadamente nas localidades de Mizarela e
Castanheira, efectuar-se-ão paragens em 5 geossítios, para observação de afloramentos
(rochas e minerais) e estruturas geológicas (dobras), formados, de igual modo, no
Proterozóico Superior e na Era Paleozóica, num período da História da Terra em que os
continentes de outrora se aproximaram progressivamente uns dos outros para formarem
o supercontinente Pangea e uma cordilheira montanhosa, nas suas fronteiras de colisão
– a Cadeia Varisca –, que se prolongava então desde os Apalaches aos Urais (Ribeiro et
al., 2009).
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1. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DA SAÍDA DE CAMPO
A região de Canelas e as localidades de Mizarela e Castanheira – freguesia de
Albergaria da Serra – integram o concelho de Arouca, localizado no extremo nordeste
do distrito de Aveiro, distando cerca de 60 km de Aveiro e 65 km do Porto.
Figura 1.1. Enquadramento geográfico dos locais a visitar (mapas extraídos de
http://igeo.pt/atlas/cap1/Cap1c_p42_image.html e http://webcarta.pt).
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2. ENQUADRAMENTO GEOMORFOLÓGICO DA SAÍDA DE CAMPO
Esta região foi bastante condicionada pela tectónica varisca e tardi-varisca,
formando-se vários conjuntos de falhas com direcções NW-SE a NNW-SSE e NE-SW a
NNE-SSW (Pereira et al., 1980).
O relevo atual ter-se-á formado a partir da evolução de uma superfície de
aplanamento formada durante o Paleogénico (Ferreira, 1978). Este autor refere que a
região apresenta três níveis de aplanação, em degraus, em consequência de três ciclos
erosivos: um acima dos 1050 m – eventualmente formado durante o Paleogénico –,
outro entre os 600 e os 610 m – com génese no Miocénico inferior –, e o inferior entre
os 300 e os 350 m – provavelmente formado durante o Pliocénico superior.
Na região da serra da Freita o ponto mais elevado corresponde ao vértice geodésico
de S. Pedro Velho, situado a uma cota de 1077 m, enquanto na área de Canelas os
relevos mais vigorosos estão relacionados com a existência de quartzitos, do
Ordovícico, que por serem mais resistentes à erosão originaram cristas residuais com a
direcção NW-SE.
Figura 2.1. Geomorfologia da região de Arouca, adaptada da Carta
Geomorfológica de Portugal à escala 1:500.000 (adaptada de Ferreira, 1981, in
Rocha, 2008).
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3. ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO DA SAÍDA DE CAMPO
3.1. INTRODUÇÃO
As rochas da região de Canelas, no percurso da manhã, integram-se no flanco oeste
do Anticlinal de Valongo, um megadobramento varisco que se estende de Valongo a
Castro Daire segundo a direcção NW-SE (e.g. Aguado et al., 1993, 1994; Rocha et al.,
2006). Estas formações abrangem materiais rochosos de idade compreendida entre o
Proterozóico Superior-Câmbrico e o Carbonífero, com a eventual excepção de rochas do
Devónico (Sá & Valério, 2005). Estes autores salientam, pela sua importância, o
conteúdo fossilífero das ardósias do Ordovícico Médio da Formação de Valongo.
O percurso a realizar durante a tarde enquadra-se em rochas metassedimentares
pertencentes ao Super-Grupo Dúrico-Beirão (Proterozóico Superior-Câmbrico),
constituídas por alternâncias de micaxistos e metagrauvaques, e em rochas granitoides
pertencentes aos plutonitos da Freita e Castanheira, que intruíram as rochas
metassedimentares encaixantes no Paleozóico Superior, durante a orogenia varisca
(Aguado et al., 1993,1994, 2006; Mendes, 2007).
3.2. GEOLOGIA SIMPLIFICADA DA REGIÃO DE AROUCA
A história geológica desta região iniciou-se no final do Proterozóico Superior/início
do Período Câmbrico, nas proximidades do Pólo Sul, com a sedimentação de materiais
arenosos e argilosos, posteriormente sujeitos a metamorfismo com génese de rochas
metassedimentares – xistos e grauvaques – que integram o Super Grupo Dúrico-Beirão.
Há sensivelmente 480 Ma, no Período Ordovícico, nas margens pouco profundas do
paleocontinente Gondwana, ocorreu a deposição de areias, precursoras dos quartzitos da
Formação de Santa Justa. Em virtude da subida das águas do mar, depositaram-se siltes
e argilas, que originaram as ardósias da Formação de Valongo, onde se destacam por
fossilização as trilobites, ocorrendo ainda Braquiópodes, Gastrópodes, Bivalves,
Cefalópodes, Equinodermes, Hyolitídeos, Cnidários e Graptólitos, entre outros.
Há mais ou menos 445 Ma a Terra sofreu uma glaciação, formando-se após o degelo
formações rochosas (“diamictitos glácio-marinhos”) constituídas por rochas xistentas
intercaladas por pequenos seixos oriundos da fusão dos icebergs, que caíram no fundo
do mar misturando-se com os sedimentos que se transformaram nestas formações.
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No Silúrico (443 a 416 Ma), a profundidade do oceano aumentou com deposição de
sedimentos em condições de escassez de oxigénio, formando-se xistos grafitosos com
graptólitos: fósseis estratigráficos de seres planctónicos coloniais.
No Devónico (416 a 359 Ma), diminuiu a profundidade dos oceanos depositando-se
materiais arenosos, que originaram quartzitos, com restos de trilobites e de peixes.
Entretanto, ocorreu a orogenia varisca que dobrou todos estes materiais e levou à
instalação de granitoides e à formação de cassiterite, volfrâmio e ouro, entre outros
minerais. Esta deformação tectónica gerou uma bacia de sedimentação continental há
cerca de 300 Ma, no final do Período Carbonífero, onde se formaram xistos com fósseis
de vegetais intercalados com arenitos, depósitos de carvão e conglomerados.
Mais recentemente, há 60-50 Ma, a Orogenia Alpina (que originou, entre outras
cadeias montanhosas, os Alpes) fraturou a crusta terrestre com reactivação de fraturas
que já existiam, dando origem ao relevo atual característico desta região.
NOTA: Texto baseado no documento “A Geodiversidade da região de Arouca: o
“minério” do século XXI?”, da autoria de Sá et al., 2005.
Figura 3.1. Carta geológica simplificada de Arouca (elaborada com software
freehand a partir das Folha 13-B, 13-D, 14-A e 14-C, da Carta Geológica de
Portugal 1: 50 000, in Rocha, 2008).
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4. OBJETIVOS DA SAÍDA DE CAMPO
Desenvolver as capacidades de observação dos materiais geológicos;
Reconhecer aspetos essenciais da geologia regional e compreender a sua evolução
geodinâmica;
Observar e interpretar os diferentes aspetos geomorfológicos;
Analisar os contactos geológicos entre diferentes tipos de rochas (metamórficas e/ou
magmáticas);
Observar e analisar estruturas geológicas, como por exemplo, dobras, falhas e
diaclases;
Utilizar algumas técnicas de obtenção de dados de campo: mapas, cartas geológicas
e topográficas e bússola;
Discutir os efeitos da intervenção humana na paisagem;
Sensibilizar para a preservação do património geológico.
5. MATERIAL A UTILIZAR NA SAÍDA DE CAMPO
Martelo de geólogo (para servir de escala);
Cartas geológicas (1:50000): 13-B e 13-D;
Cartas topográficas (1:25000): 145 e 155;
Lápis, lápis de cor, borracha e régua;
Bússola e lupa;
Guião de saída de campo e máquina fotográfica (facultativa).
6. ATIVIDADES PRÉ-SAÍDA DE CAMPO
Enquadramento geológico e geomorfológico da região, por intermédio de filmes,
fotografias, slides, pósteres e desdobráveis;
Estudo das litologias aflorantes mais frequentes – rochas magmáticas e
metamórficas;
Estudo de noções básicas sobre deformação frágil e tipo de estruturas resultantes;
Utilização de mapas topográficos tendo em linha de conta a escala, simbologias,
conversão de distâncias do mapa para o terreno, interpretação de curvas de nível e
de pontos de referência, bem como a eventual elaboração de perfis topográficos;
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Utilização de mapas geológicos com especial incidência para a interpretação da
distribuição espacial das diferentes litologias – e respectivas posições, atitudes e
idades relativas ou absolutas –, em superfície e em profundidade e para os acidentes
tectónicos – falhas, fraturas e dobras;
Manuseio da bússola (com clinómetro) em medição de orientações espaciais de
estruturas geológicas.
7. ATIVIDADES PÓS-SAÍDA DE CAMPO
Confirmar as respostas e os esquemas elaborados durante a saída de campo por
intermédio de uma discussão aberta com os elementos de todos os grupos de
trabalho;
Solicitar a organização de uma exposição, por exemplo sob a forma de cartazes,
desdobráveis, power point, movie maker, prezi, entre outros, sobre os afloramentos,
as estruturas geológicas (falhas e dobras) e os aspectos paisagísticos observados,
utilizando as imagens obtidas e os apontamentos coligidos (incluindo título, nome
dos autores, data da saída, objectivos), com convite a alunos e professores de outras
turmas para a visitarem.
8. NOTAS FINAIS
Este roteiro geológico integra, provavelmente, os geossítios mais famosos do
Geoparque de Arouca, mas o seu património geológico de excepção, reconhecido pela
UNESCO, distribui-se por outros geossítios, com carácter mineralógico, tectónico,
geomorfológico, sedimentológico, estratigráfico, paleogeográfico, paleontológico e
arqueológico, que podem ser visitados graças aos vários programas educativos, para
todos os níveis etários, que o Geoparque disponibiliza, numa perspetiva de divulgação e
preservação.
Aos professores, aconselha-se vivamente a consulta da página da Internet do
Geoparque de Arouca – http://www.geoparquearouca.com – onde se dão à estampa as
coordenadas GPS e as informações científicas detalhadas sobre os geossítios aqui
incluídos, bem como sobre outros que também podem ser referenciados e estudados
noutras saídas de campo, já que, ao fim e ao cabo, há muitos mais geossítios para
conhecer e preservar…
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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUADO, B. V.; ARENAS, R. & MARTÍNEZ-CATALÁN, J. R. (1993). Evolución
metamórfica hercínica en la región de la serra de Arada (Norte de Portugal). Comun.
Inst. geol. min., 79: 41-61.
AGUADO, B. V. & MARTÍNEZ-CATALÁN, J. R. (1994). Contribuición para el
conocimiento del Complejo Esquisto-Grauváquico de la región de Arouca (N de
Portugal). Comun. Inst. geol. min., 80: 27-34.
AGUADO, B. V.; MEDINA, J. & SÁ, A. A. (2006). Geologia da Serra da Freita e
Visita ao Centro Interpretativo Geológico de Canelas (Arouca). In: Livro Guia de
Campo do XXVI Curso de Actualização de Professores de Geociências. Universidade
de Aveiro. Aveiro: 43-62.
ASSUNÇÃO, C. T. & TEIXEIRA, C. (1954). Un remarquable phenoméne de
granitisation. La roche granitique à nodules biotitiques de la serra de Freita, Arouca
(Portugal). Bol. Mus. Lab. Min. Geol. Fac. Cienc. Univ. Lisboa, 22 (7.ª ser.): 7-17.
BOTELHO, S.; VALÉRIO, M.; ROCHA, D. & SÁ, A. A. (2007). Os Tesouros
Geológicos da Pedreira do Valério. Desdobrável editado no âmbito da Geologia no
Verão.
Carta Militar de Portugal na escala 1:25.000 editada pelo Instituto Geográfico do
Exército. Lisboa: Folha: 145 (Nespereira).
Carta Militar de Portugal na escala 1:25.000 editada pelo Instituto Geográfico do
Exército. Lisboa: Folha: 155 (Arouca).
FERREIRA, A. B. (1978). Planaltos e Montanhas do Norte da Beira. Estudo de
Geomorfologia. Memórias do Centro de Estudos Geográficos, 4. 1-374.
GOMES, J. (2009). Rochas Desiguais. In: Revista Parques e Vida Selvagem, Nº 27.
Edição do Parque Biológico de Gaia. Porto: 44-47.
LIMA, A.; VASCONCELOS, C.; MENDONÇA, A. & MARTINS, T. (2006). Minas de
Ouro de Castromil: dos Romanos à Actualidade. In: Guia de Campo do XXVI Curso de
Actualização de Professores de Geociências. Universidade de Aveiro. Aveiro: 203-223.
MEDEIROS, A. C.; PILAR, L. & FERNANDES, A. P. (1964). Carta Geológica de
Portugal na escala 1/50.000. Notícia explicativa da folha 13-B Castelo de Paiva,
Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa, 58 p.
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MENDES, M. H. (1997). Processos metamórficos variscos na Serra da Freita (Zona
Centro-Ibérica - Portugal). Tese de doutoramento. Universidade de Aveiro. Aveiro, 288
p.
MORGADO, M. M. (2001). O Trabalho de Campo em Geociências: Um Percurso de
Investigação com Materiais Didácticos de Orientação Construtivista. Dissertação de
Mestrado. Universidade de Aveiro. Aveiro.
Página da Internet do Geopark de Arouca: http://www.geoparquearouca.com
(consultada em 3/ 4/2013).
PEREIRA, E., SEVERO, L. & GONÇALVES, M. (1980). Carta Geológica de Portugal
na escala 1/50.000. Notícia explicativa da folha 13-D Oliveira de Azeméis, Serviços
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FONSECA, P.E.; ARAÚJO, A.; OLIVEIRA, J.T.; ROMÃO, J.; CHAMINÉ, H. I.,
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RIBEIRO, A.; PEREIRA, E.; FONSECA, P.; MATEUS, A.; ARAÚJO, A.; MUNHÁ,
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127-139.
ROCHA, D. M. T. (2008). Inventariação, Caracterização e Avaliação do Património
Geológico do Concelho de Arouca. Dissertação de Mestrado, Universidade do Minho,
Braga, 159 p. + CD-ROM.
ROCHA, D.; SILVA, L.; ALFAMA, V.; BRILHA, J.; VALÉRIO, M. & SÁ, A. A.
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SÁ, A. A.; BRILHA, J.; CACHÃO, M.; COUTO, H.; MEDINA J.; GUTIÉRREZ-
MARCO, J. C.; RÁBANO, I.; VALÉRIO, M. (2005). A Geodiversidade da região de
Arouca: o “minério” do século XXI?. Jornadas da Terra 2005. “Ordenamento do
Território, Turismo e Desenvolvimento Sustentável”. Arouca.
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Roteiro Geológico no Geoparque de Arouca.
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SÁ, A. A. & VALÉRIO, M. (2005). Uma jazida excepcional no Ordovícico do SW da
Europa: a “Pedreira do Valério” em Canelas (Arouca, Portugal). In: C. N. Carvalho
(ed.). Cruziana ’05, Actas do Encontro Internacional sobre Património Paleontológico,
Geoconservação e Geoturismo. Idanha-a-Nova: 23-25.
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Roteiro Geológico no Geoparque de Arouca.
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ANEXOS
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GUIÃO DE SAÍDA DE CAMPO
Nome do aluno: __________________________________________________ Nº___
Ano: ____º Turma: ____ Data: ____ / ____ / ___
ROTEIRO GEOLÓGICO NO GEOPARQUE DE AROUCA
ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DA SAÍDA DE CAMPO
A região de Canelas e as localidades de Mizarela e Castanheira – freguesia de
Albergaria da Serra – integram o concelho de Arouca, localizado no extremo nordeste
do distrito de Aveiro, distando cerca de 60 km de Aveiro e 65 km do Porto.
Figura 1. Enquadramento geográfico da saída de campo (mapa extraído de
http://webcarta.pt).
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MATERIAL DA SAÍDA DE CAMPO
Martelo de geólogo (para servir de escala);
Cartas geológicas (1:50000): 13-B e 13-D;
Cartas topográficas (1:25000): 145 e 155;
Lápis, lápis de cor, borracha e régua;
Bússola e lupa;
Guião de saída de campo e máquina fotográfica (facultativa).
PROCEDIMENTOS DA SAÍDA DE CAMPO
Durante as atividades previstas deves acompanhar e colaborar com os elementos do
teu grupo de trabalho e concentrar-te nas respostas às questões deste guião de saída
de campo. Se surgir alguma dúvida deves solicitar o apoio do professor, sendo
conveniente não esquecer que no final de cada paragem se procederá a uma síntese
do trabalho desenvolvido que deve ser registada neste guião;
No início da saída de campo cada grupo receberá algum material (guião de saída de
campo, bússola, martelo de geólogo, lupa, régua…) a utilizar nas várias atividades
previstas, que será da inteira responsabilidade de todos até ao final do trabalho de
campo;
No final da saída de campo todos os elementos do grupo devem entregar o material
recebido no seu início e o guião de saída de campo completamente preenchido.
TAREFAS A DESENVOLVER NA SAÍDA DE CAMPO
1. ATIVIDADES NA ROTA DO PALEOZÓICO.
A fotocópia do mapa topográfico (1:25.000) da região (folha nº 145) enquadra as
paragens a efectuar durante a Rota do Paleozóico.
1.1. Orienta o mapa da figura com a ajuda da bússola e identifica a rocha da 1ª paragem.
R: Rocha metassedimentar, mais vulgarmente designada por Xisto (Grupo do
Douro do Super-Grupo Dùrico-Beirão: Formação da Desejosa).
1.2. A rocha da 2ª paragem chama-se quartzito, sendo formada por quartzo.
1.2.1. Compara a dureza da rocha da 2ª paragem com a da paragem anterior.
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Roteiro Geológico no Geoparque de Arouca.
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R: A rocha desta paragem é mais dura do que a da paragem anterior.
1.2.3. Assinala na fotocópia do mapa topográfico, com cores diferentes, a localização
dos dois tipos de rochas e o contacto entre elas.
1.3. Da 3ª paragem observam-se geradores eólicos na serra de Montemuro.
1.3.1. Indica, com a ajuda da bússola, em que direcção se localiza este relevo.
R: Observação da bússola.
1.3.2. Indica uma vantagem e uma desvantagem da implantação das torres eólicas em
paisagens como a que desfrutas deste ponto.
Vantagem:
R: Recurso renovável não poluente.
Desvantagem:
R: Impacto ambiental e paisagístico.
1.4. Na 5ª paragem podes observar icnofósseis (marcas) de animais marinhos, formados
de acordo com a figura 2.
Figura 2. Esquema da génese dos icnofósseis de Cruziana isp. (in Sá & Preto, 2007).
NOTA: Estas marcas apresentam dois lóbulos paralelos em relevo ornamentados
por cristas oblíquas, que correspondem às estrias deixadas pelos apêndices
locomotores de animais artrópodes (Sá & Preto, 2007). Estes autores referem que
estes vestígios foram traçados abrindo um duplo sulco em sedimentos argilosos
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Roteiro Geológico no Geoparque de Arouca.
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sobre o fundo, com posterior colmatação por areias bem calibradas a que se seguiu
litificação (transformação em rocha). Por erosão da camada argilosa, menos
resistente, o duplo sulco de Cruziana conservou-se até aos nossos dias, moldado em
relevo inverso na face inferior dos estratos quartzíticos.
1.4.1. Identifica os animais que originaram as marcas fósseis da 5ª paragem.
R: Trilobites.
1.4.2. Em que Era da história da Terra viveram estes animais?
R: Era Paleozóica.
1.4.3. “Estes animais são bons fósseis estratigráficos”.
1.4.3.1. Justifica esta afirmação.
R: Permitem estabelecer uma datação relativa das formações geológicas onde se
encontram.
1.4.3.2. Indica as características que estes fósseis possuem para serem considerados
bons fósseis estratigráficos.
R: Período de vida curto; grande área de dispersão e abundância de seres vivos.
1.5. Lê com atenção o sinalizador da mina da Gralheira D’Água e responde às questões
que se seguem:
1.5.1. Que mineral foi explorado pelos romanos nesta mina?
R: Ouro (resposta no sinalizador).
1.5.2. Indica o modo de extracção do ouro.
R: Utilização do fogo como método de desmonte (resposta no sinalizador).
1.5.3. Qual era a função dos vários poços contíguos à mina?
R: Os poços corresponderiam a uma lavaria primitiva (resposta no sinalizador).
1.6. Na 6ª paragem podes ver uma rocha sedimentar formada no Período Carbonífero,
que por vezes apresenta fósseis de plantas.
1.6.1. Identifica a rocha em causa.
R: Conglomerado.
1.6.2. Consulta a escala do tempo geológico do anexo A e indica há quanto tempo se
formaram estas rochas.
R: Entre 363 Ma a 290 Ma atrás.
1.6.3. Atendendo ao tipo de fósseis que por vezes surgem nestas rochas identifica o
ambiente em que se terão formado.
R: Ambiente continental.
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Roteiro Geológico no Geoparque de Arouca.
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1.7. Nas rochas da 7ª paragem é possível observar fósseis de graptólitos (figura 3),
animais que viviam associados formando colónias, em antigos mares calmos e
profundos do Silúrico.
Figura 3. Fotografia (imagens da esquerda e centro) e esquema (imagem da
direita, extraída de Lima et al., 2006) de graptólitos do género Monograptus.
1.7.1. Identifica a rocha.
R: Xisto negro (trata-se de um xisto grafitoso do Silúrico formado em meio pobre
em oxigénio).
1.7.2. Indica as diferenças entre esta rocha e a da 1ª paragem.
R: A cor (ambiente de formação diferente) e a granulometria.
1.7.3. Consulta novamente a escala cronoestratigráfica do anexo A e indica a idade
relativa destes fósseis.
R: 439 a 409 Ma, pois as rochas são do Silúrico, logo os fósseis também.
1.7.4. Identifica o tipo de ambiente nesta região no período em que viveram os
graptólitos.
R: Ambiente marinho.
1.7.4.1. Justifica a resposta.
R: Os fósseis eram de seres marinhos que viviam em mares calmos e profundos.
1.7.5. Seria possível encontrar graptólitos nas rochas da paragem anterior?
R: Não.
1.7.5.1. Justifica com dados da escala cronoestratigráfica do anexo A.
R: Os graptólitos extinguiram-se no final do Devónico.
1.8. A 9ª paragem associa a Geologia a uma figura lendária do século XIX: Zé do
Telhado.
Rabdossoma
Teca
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1.8.1. Identifica a rocha associada a tal lenda.
R: Quartzito.
1.8.1.1. Identifica as paragens em que já foi observada.
R: Foi observada nas paragens 2, 3 e 5.
1.8.2. Durante a visita ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas está
particularmente atento à designação científica dos fósseis (duas palavras em itálico) e
transcreve o nome do que:
1.8.2.1. No segundo nome científico (restritivo específico) apresenta uma palavra
semelhante à designação do concelho a que pertence Canelas (Arouca):
Rotundusichnium arouquensis sp. n.
1.8.2.2. Foi descrito em 1843 por um investigador chamado Burmeister:
Ectillaenus giganteus
1.9. Por que razão se chamam trilobites a alguns dos fósseis observados?
R: Têm o corpo dividido em três partes (ou lobos: cefalão, tórax e pigídeo).
1.10. Quantas espécies de trilobites estão representadas no acervo deste espaço
museológico?
R: 20 espécies.
NOTAS/SÍNTESES:
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2. ATIVIDADES NA SERRA DA FREITA
O excerto do mapa topográfico (folha nº 155) da figura 4 diz respeito às paragens a
efetuar durante o período da tarde na serra da Freita.
Figura 4. Extracto da folha nº 155 (Arouca) da Carta Topográfica de Portugal
(escala 1: 25 000) com a localização das paragens na serra da Freita e do percurso
pedestre (a tracejado) entre a quarta e a quinta paragem.
2.1. Da 1ª paragem – “Miradouro da Frecha da Mizarela” – consegues visualizar a
maior queda de água de Portugal Continental e uma das maiores da Europa, a aldeia da
Castanheira, onde se encontram as famosas “Pedras Parideiras”, o marco geodésico de
S. Pedro Velho e, em dias de boa visibilidade, o litoral de Aveiro.
2.1.1. Orienta o mapa que se encontra no anexo B deste guião com o auxílio da bússola
e assinala, com um X, o miradouro onde te encontras, com um Y a cascata da Mizarela
e com um Z a localidade de Castanheira.
2.1.2. Depois de observares a paisagem circundante, percebes, certamente, que a cascata
da Mizarela, onde o rio Caima se precipita, se localiza no contacto entre duas rochas
diferentes: granito e micaxisto.
1
3
5
4
Granito da Freita
Contacto
Xisto
2
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2.1.2.1. Tendo em conta que o desnível do rio que origina a cascata se deve
essencialmente ao facto de uma das rochas ser menos resistente e acabar por sofrer
erosão pela água, identifica a rocha que é mais resiliente à acção da linha de água.
R: O granito.
2.2. Atravessa a estrada com cuidado e dirige-te para a aldeia da Mizarela. Antes da
primeira curva para a direita faz um pequeno percurso pedestre para a esquerda até
encontrares o contacto (com direcção NW-SE e pendor de aproximadamente 90º) entre
o granito da serra da Freita e o micaxisto do Super Grupo Dúrico-Beirão, na 2ª paragem.
2.2.1. Assinala no mapa (devidamente orientado) do anexo B com uma linha este
contacto geológico e as duas litologias com cores distintas, devidamente identificadas.
R: Ver figura 4.
2.2.2. Observa o granito com o auxílio da lupa e identifica os seus minerais.
R: Quartzo, feldspato e micas.
2.2.3. Classifica as rochas que observaste quanto à sua génese.
Granito: magmática plutónica.
Micaxisto: metamórfica.
2.2.4. Repara agora num mineral acastanhado que se destaca (porfiroblasto) na rocha
metassedimentar, chamado estaurolite, um silicato indicador de metamorfismo regional
de grau médio.
2.2.4.1. Como se designam este tipo de minerais, indicadores de metamorfismo?
R: Minerais índice ou tipomorfos.
2.2.5. Observa a paisagem que te rodeia e as suas semelhanças com a figura 5.
Figura 5. Processo de alteração do granito (Soeiro et al., 1998, in Morgado, 2001).
As diaclases vão-se alargando ao longo do tempo. granito.
A dimensão do caos de blocos diminui devido à acção
dos agentes erosivos.
Na fase inicial formam-se diaclases. ngranito.
Os blocos vão-se separando e dando origem ao
caos de blocos.
D A
B C
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2.2.5.1. Ordena corretamente a sequência das imagens.
R: C, B, D, A.
2.2.5.2. Com base na figura identifica as descontinuidades que observas no granito.
R: Diaclases.
2.2.5.3. Identifica alguns agentes erosivos responsáveis por, daqui a alguns milhões de
anos, esta serra se encontrar ao nível do mar.
R: Chuva, vento, diferenças de temperatura, seres vivos, etc.
2.3. Na 3ª paragem deste percurso – “Pedras Boroas” do Junqueiro –, um geossítio
localizado no planalto de Albergaria da Serra, só tens que responder a uma questão,
após observação atenta da curiosa formação rochosa reproduzida na figura 6.
Figura 6. Uma das “Pedras
Boroas” do Junqueiro.
2.3.1. Por que motivo se
designa este afloramento por
“Pedra Boroa”?
R: A superfície da rocha
parece a crosta de uma
boroa.
NOTA: Estas microformas graníticas de alteração em fissuração poligonal
formaram-se depois do afloramento da rocha, sendo constituídas por uma rede
poligonal de fissuras de baixa profundidade. A sua origem estará associada a
processos complexos, relacionados com instabilidade nas plaquetas exteriores do
granito (texto adaptado da página da Internet do Geoparque de Arouca).
.
2.4. Na 4ª paragem – “Campo de Dobras da Castanheira” –, outro geossítio, e ao
longo do percurso pedestre até à derradeira paragem é possível identificar numerosas
estruturas nos metassedimentos a que os geólogos chamam dobras.
2.4.1. Desenha uma das dobras e assinala no esquema, com duas setas, o tipo de forças
(compressivas ou distensivas) que lhes deu origem, assinalando o seu plano axial.
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2.4.2. À medida que te aproximas do casario de Castanheira surgem, intercalados na
rocha metassedimentar intersectando-a, filões de quartzo, representativos da circulação
de fluidos que terá ocorrido na fase final de consolidação dos granitos da serra da Freita
e da Castanheira.
2.4.2.1. Tendo em conta o que aprendeste nas aulas, indica a idade relativa destes filões
relativamente à rocha encaixante. Justifica a resposta.
R: Formaram-se posteriormente. Toda a estrutura geológica – filão, intrusão, etc.
– que intersecta outra é mais recente do que ela (de acordo com o Princípio
Estratigráfico da Interseção).
2.4.3. Desenha no mapa do anexo B o percurso pedestre entre a 4ª e a 5ª paragem.
2.4.4. À medida que nos aproximamos da 5ª paragem vai observando (sem caíres na
tentação de os recolher) os nódulos de biotite (mica preta) que começam a aflorar, um
mineral associado às “Pedras Parideiras” (Assunção & Teixeira, 1954), destacando-se
delas por erosão diferencial. A formação destes nódulos permanece controversa no seio
da comunidade científica.
2.5. Chegámos, por fim, à última paragem deste périplo – “Pedras Parideiras” –,
também um geossítio, onde é possível observar um fenómeno único a nível mundial
(figura 7) e por isso este afloramento é um autêntico geomonumento, que deve ser
preservado como genuíno Património da Humanidade.
Figura 7. “Pedras Parideiras” no
granito da Castanheira e esquema
de um nódulo biotítico (Reavy et
al., 1993, in Aguado et al., 2006).
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2.5.1. Concordas com a ideia implícita no parágrafo anterior (alínea 2.5)?
R: Concordo/Discordo.
2.5.1.1. Justifica.
R: Resposta livre.
2.5.2. Assinala no mapa do anexo B o local onde te encontras depois de, obviamente, o
orientares.
2.5.3. Tendo em conta a escala gráfica do mapa calcula a distância, em quilómetros e
em linha recta, a que te encontras da 1ª paragem (apresenta os cálculos).
R: Medir com uma régua a distância entre as paragens e fazer uma regra de três
simples
NOTA: O plutonito da Castanheira corresponde a um corpo ovalado (figura 8)
com 1000 x 600 m, intrusivo nas formações do Grupo do Douro, que apresenta
nódulos biotíticos de forma discoidal e tamanho entre 1 e 12 cm, com um núcleo
formado por quartzo e feldspato e um revestimento externo de biotite (Assunção &
Teixeira, 1954). Estes nódulos formaram-se ao mesmo tempo que a “rocha-mãe”,
destacando-se dela por erosão diferencial, principalmente por fenómenos de
NOTAS/SÍNTESES:
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termoclastia: sendo máficos (em tons escuros) aquecem durante o dia, dilatando-
se, ocorrendo o oposto durante a noite, contraindo-se.
Figura 8. Esquema do plutonito da Castanheira com evidência dos contactos com
os metassedimentos encaixantes (modificado de Reavy et al., 1993, in Aguado et al.,
2006).
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ANEXO A: ESCALA CRONOESTRATIGRÁFICA
NOTA: Escala Cronoestratigráfica adaptada a partir de GEOPOR:
http://www.geopor.pt/imagens/Hterra.JPG.
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ANEXO B: EXTRACTO DA FOLHA 155 (AROUCA) DA CARTA
TOPOGRÁFICA DE PORTUGAL (1: 25 000)
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ANEXO C: CARTA GEOLÓGICA DE PORTUGAL
Carta geológica de Portugal com destaque para a região de Arouca.
N