Fechamento da edição: 21h
Lajeado, sexta-feira,1º de julho de 2016Ano 13 - Nº 1625
Avulso: R$ 2,00
Fundado emjulho de 2002
Nevoeiro pela manhã, sol
entre nuvens à tarde
Mínima: 14°C - Máxima: 24ºC
TEMPONO VALE
FONTE: CIH/UNIVATES
DÉBITO COM O IPVA
CRUZEIRO DO SUL
ESTRELA
Região pode
ter 14 mil em
dívida ativa
Motociclista
morre
na RSC-453
Debate
trata uso
do porto
Hoje é o último dia para os
proprietários de veículos quita-
rem o IPVA para evitar a inscri-
ção na dívida ativa do Estado.
Governo ainda espera arreca-
dar R$ 5,4 milhões com o tribu-
to no Vale do Taquari.
Morador de Venâncio Ai-
res, Jair da Silva, 33, foi en-
contrado morto pelo grupo
da Polícia Rodoviária Estadu-
al de Cruzeiro do Sul por vol-
ta de 0h30min de ontem. Ele
teria sido atingido por mais
de um veículo.
Painel organizado pela
Faculdade La Salle trouxe
especialistas e autoridades
para avaliar a ociosidade do
Porto. Evento marcou o iní-
cio do curso de Logística da
instituição.
Página 4
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Sem reforma, pista da BR deteriora
PROMESSA AOS GAÚCHOS
Estado lança plano para reforçar polícias
Páginas 8 e 9O
governador José Ivo Sartori anunciou o investimento de R$ 166 milhões até 2018. O dinheiro será usado para con-
tratações de policiais militares e civis, peritos
para o IGP, compra de equipamentos, paga-mento de horas extras e aumento no número de vagas nos presídios. Sartori admitiu que me-didas são insuficientes.
ANDERSON LOPES
ROCA SALES
Dália inaugura complexo robotizado
Páginas 12 e 13
Baseada em modelo europeu, a cooperativa Dália apresentou
ontem o segundo condomínio de leite. Sistema dispensa mão de
obra humana.
ALERTA NA BR: desde o fim dos pedágios, manutenção da BR-386 voltou para o Dnit. Desde março,
não há contrato para o serviço e a ponte sobre o Taquari expõe risco aos motoristas
ANDERSON LOPES
MARCELO GOUVÊA
Editorial
2 A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]
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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,2118 3,2124
Dólar Turismo 3,1500 3,3400
Euro 3,5641 3,5648
Libra 4,2487 4,2511
Peso Argentino 0,2147 0,2148
Yen Jap. 0,0312 0,0312
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25
IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31
IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15
INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60
INCC 05/2016 0,19 2,25
IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 51527 1,03
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.843 1,33
DAX 30 (ALE) 9.680 0,71
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1323.9 cotação do dia 30/06/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 50,61 em 30/06/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,2043 0,9361
CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955
Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
O anúncio do governa-dor José Ivo Sartori sobre o pacote para a Segurança Pública traz
alento frente a crescente onda de crimes que atinge os gaúchos. Em meio à confirmação de um novo parcelamento nos salários do funcionalismo, o chefe do Piratini promete investir R$ 166,9 milhões até 2018. As medidas contem-plam chamamento de aprovados em concurso público para BM e PC, pagamento de horas extras e abertura de vagas nos presídios.
Mais do que necessário, o investimento atende uma das principais reivindicações da so-ciedade gaúcha, tendo em vista o avanço da criminalidade. Por outro lado, causa desconfiança aos policiais e demais agentes dos órgãos de segurança. Na cerimônia de ontem de manhã, o governador manteve um dis-curso realista e admitiu que as medidas ainda são insuficientes.
Mesmo sem estar previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias,
Pacote de segurança ou a caixa de Pandorada Brigada Militar e da Polícia Civil. A razão é simples, visto a redução contínua no número de policiais. É essencial uma mu-dança na postura do governo. O relacionamento turbulento com o quadro da segurança interfere no trabalho. Inclusive, mais uma vez, os comandos adotam restri-ção nos atendimentos.
Quebrar com a ausência do Estado nos serviços básicos à sociedade gaúcha perpassa diversas ações. Talvez a principal seja a renegociação da dívida com a União. Os juros compostos esfacelam o cofre. O débito inicial era de R$ 9 bilhões. Mesmo tendo pago R$ 25 bilhões, pelo cálculo do Banco Central, ainda resta quitar R$ 52 bilhões.
Por mês, o Estado repassa cerca de 13% da receita, algo próximo dos R$ 280 milhões. Apesar disso, a dívida cresce a juros de 6%. Uma bola de neve. O formato do pagamento foi instituído durante o governo Britto (PMDB), entre 1996 e 98. Na época, foi
anunciado como a solução dos problemas.
Os reflexos de um arranjo mal--elaborado atingem a sociedade gaúcha até hoje. Com o Estado quebrado, Sartori tenta dar uma resposta à sociedade. O clamor popular e a mancha sobre o Piratini na falta de medidas efetivas na segurança pública obrigam a uma reação. Como na mitologia grega, em uma alusão à caixa de Pandora, sabe-se o que há dentro do jarro, mas não o que sairá dele. Na fantasia, Zeus deu à Pandora um artefato com todos os males do mundo. Ela abriu a tampa e as doenças, a ganância, a arrogância e a vio-lência se alastraram pelo mundo. Dentro da caixa, sobrou apenas a esperança.
No plano de Sartori, sabemos o que tem dentro dele. Mas o que será efetivamente cumprido? Essa é uma pergunta que só será respondida ao fim de 2018, prazo estipulado para conluir as três etapas das medidas anunciadas.
Na cerimônia de ontem de manhã,
o governador manteve um
discurso realista e admitiu que as
medidas ainda são insuficientes.
Adão Villaverde, deputado estadual pelo PTArtigo
Evitando a violência e a omissão
O desfecho dos recentes episó-dios que culminaram com a pacífica saída de professores
da rede pública gaúcha do Centro Administrativo do estado, na sexta--feira, 17, renovou uma lição funda-mental do exercício democrático: o valor da negociação e do diálogo em contraposição aos extremismos da truculência e da omissão.
De fato, diálogo e negociação pavimentaram o caminho escolhi-do pelo Parlamento rio-grandense perseguindo uma solução para o impasse da ocupação do prédio do CAFF por educadores com reivindi-cações legítimas e imprescindíveis para a melhoria do ensino público do nosso estado.
Havia a ameaça de um desalo-jamento efetuado por ato de força militar, como aconteceu dias antes com os estudantes secundaristas na Secretaria Estadual da Fazenda, onde houve violência contra os jo-vens e, inclusive, inusitada prisão de jornalista em pleno exercício tra-balhista, que só aconteceu, em solo
adepta da intolerância e do ódio que defendia a brutalidade física, que afinal ficaram isolados em sua beligerância raivosa.
A liderança responsável e com-prometida da presidenta do Cpers Sindicato, Helenir Schurer, e dos demais dirigentes foi vital para le-gitimar a situação negocial que se sobrepôs à violência que natural-mente sempre viceja em confrontos de interesses. Revelando que confli-tos não são problemas, pertencem à natureza da democracia, sobre-tudo, quando existem embates de posições divergentes. Mas podem se tornar dificuldades quando não se sabe enfrentá-los de forma respei-tosa, seja partindo para a violência ou criminalização dos movimentos de um lado, seja pela intransigência ou omissão por outro.
Assim, imbuídos da convicção de que a democracia se constrói com o encontro de denominadores co-muns que aproximam divergências polarizadoras, envidamos todos os esforços para conversamos com re-
presentantes do governo estadual, com seu líder no Legislativo, com o chefe da Casa Civil, com comando da Brigada Militar e com o Ministé-rio Público Estadual, para que pu-déssemos recompor uma mesa de negociação.
Por fim, o governo propôs aten-der as reivindicações de não votar, neste ano, o PL 044/2016, que pri-vatiza serviços públicos; revogar a portaria do difícil acesso e ne-gociar as horas paralisadas para reorganizar o calendário escolar. Firmou-se, assim, um esforço de construção de um acordo provei-toso para os professores, os estu-dantes, a educação e a sociedade gaúcha, que será avaliado pelos professores, em assembleia geral, nos próximos dias.
Precisamente como devem fa-zer aqueles que defendem a de-mocracia: reafirmá-la permanen-temente nas suas instâncias de decisão, como, aliás, sempre prati-cou, historicamente, o magistério gaúcho.
gaúcho, na época da ditadura (mais precisamente em 1982 com quatro profissionais da Coojornal).
A negociação final não preservou apenas os manifestantes desarma-dos da ingestão forçada de doses de spray de pimenta, mas contribuiu para a própria integridade institu-cional da autoridade executiva do Estado, pois que definição pública se aplica a um governo que ataca estudantes, prende profissionais de imprensa e é intransigente com pro-fessores? Que repercussão teriam no imaginário da sociedade atitu-des de violência ordenadas a solda-dos armados, contra professores, a maioria mulheres?
Por isso, tal como havíamos feito na terça-feira em relação aos estu-dantes que ocuparam a Assembleia, nos empenhamos em desbloquear o confronto, mediar, negociar, rene-gociar e dialogar com todos os en-volvidos, autorizados pelo consenso majoritário de deputados estadu-ais. Que, com sabedoria, repeliam fortemente a minoria intransigente
aprovada pela Assembleia Legis-lativa nessa terça-feira, Sartor anunciou abertura de concurso público para o próximo ano.
Falar em formas de reduzir o avanço da criminalidade é confirmar incremento no quadro
Opinião 3A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
Se um torrão for levado pelo mar, a
Europa ficará menor, não importa se for um promontório, a
casa do seu amigo ou a sua própria.”
Ney Arruda [email protected]
Todo homem é uma ilha?
Nne
Alguém disse, algum dia,
que hoje nada se cria
tudo se copia. A frase
rimada, não por acaso,
me remonta ao país que constru-
ímos, especialmente a partir da
Constituição de 1988. Muitas no-
vidades, muitos avanços foram
extremamente benéficos. Outros
tantos geraram consequências
que somente agora, passados
quase 30 anos da promulgação
da Lei Maior, temos condições de
mensurar. Copiamos alguns mo-
delos europeus, especialmente
dos direitos fundamentais, a ideia
de um estado comunitário, com
ênfase à soberania, à dignidade
da pessoa humana, aos valores
sociais e da livre iniciativa. Co-
piamos também alguns modelos
norte-americanos.
E o que me leva a abordar esse
tema, num momento tão instável
da vida brasileira, é a recente de-
cisão da Grã Bretanha de deixar
a União Europeia. O que me leva
a refletir sobre isso são as conse-
quências que o retorno da ilha
ao status de mera ilha causará
à sociedade mundial num futu-
ro próximo. E, penso eu, o Brasil
também sofrerá com as novas
ondas que o rompimento do bloco
europeu gerará.
Pois bem, até o fim da década
de 1980, havia no mundo três
modelos de estado, basicamente:
o estado social europeu (represen-
tado pelo então Mercado Comum
Europeu), o estado socialista do
leste europeu (representado pelo
bloco soviético e Cuba) e o esta-
do liberal capitalista (represen-
tado pelos Estados Unidos). Com
a derrocada do estado socialista,
restaram os outros dois, quase
antagônicos em seus princípios.
Educação, saúde, segurança e li-
vre circulação de pessoas como re-
gra, como deveres do estado para
um, enquanto para outro a redu-
ção do tamanho do estado e a ini-
ciativa privada ditando as regras,
de acordo com os movimentos do
mercado. Quem já experimentou
as duas realidades, como cidadão
ou estudante, não como turista,
sabe bem o quanto marcantes são
as diferenças.
O poeta inglês John Donne
(1572-1631) viveu na pobreza
muitos anos, mas sempre convi-
veu com a aristocracia da época.
Vivendo entre a miséria e riqueza,
sentindo a desigualdade na pró-
pria pele, certa vez sentenciou:
“Nenhum homem é uma ilha,
completamente iso lado. Cada ho-
mem é um pedaço do continente,
uma parte do todo. Se um torrão
for levado pelo mar, a Europa fica-
rá menor, não importa se for um
promontório, a casa do seu amigo
ou a sua própria. A morte de qual-
quer homem me diminui, porque
sou parte da humanidade.”
Agora, os seus conterrâneos,
majoritariamente, decidem que
a ilha quer ser só uma ilha no-
vamente. Os motivadores dessa
decisão são puramente econômi-
cos, que suplantaram os apelos
humanitários e comunitários. A
decisão aponta para uma apro-
ximação com as diretrizes do
mercado e, de outro lado, um ine-
vitável rompimento com os prin-
cípios do estado comunitário.
Para mim, a ilha que se despede
do bloco torna o mundo menor,
menos humano. Qualquer rom-
pimento me diminui, porque sou
parte da humanidade.
A Quinta Turma do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), em
decisão unânime, manteve a
prisão preventiva de um pro-
gramador acusado de liderar
organização criminosa, que
fraudava instituições financei-
ras por meio da internet. Ele foi
preso no âmbito da Operação
Lammer, deflagrada pelo Mi-
nistério Público Federal e pela
Polícia Federal em Vitória da
Conquista (BA).
As investigações identifica-
ram que o golpe vinha sendo
praticado desde 2010, mediante
a captação de dados bancários,
invasão da conta corrente das
vítimas e a realização de saques
e transferências de valores, que
eram depositados em outras
contas bancárias.
O programador estava preso
preventivamente desde dezem-
bro do ano passado. Em pedido
de habeas corpus impetrado no
STJ, a defesa requereu a ime-
diata soltura do acusado por
ausência de fundamentação na
prisão, excesso de prazo e viola-
ção do princípio da presunção
de inocência.
O pedido foi negado, segun-
do o relator, e a prisão cautelar
foi mantida, em razão da sua
periculosidade e da liderança
exercida em organização cri-
minosa, voltada para o cometi-
mento de fraudes bancárias por
intermédio da internet. Para o
STJ, solto, ele poderia continuar
praticando os crimes.
A 2ª Seção de Dissídios Indi-
viduais do Tribunal Regional
do Trabalho da 4ª Região (RS)
anulou um processo, ajuiza-
do contra a Transportadora
Sentinela. No entendimento
dos desembargadores, a ação
trabalhista foi simulada,
com o objetivo de desviar re-
cursos da empresa, conside-
rada falida desde 2011, para
não pagar seus verdadeiros
credores, principalmente a
Fazenda Pública.
A decisão resulta de ação res-
cisória, ajuizada pelo procura-
dor regional do Trabalho, Luiz
Fernando Mathias Vilar, do
Ministério Público do Trabalho
(MPT). O procurador denun-
ciou a fraude e pediu a nulida-
de do acordo, ocorrido entre a
empresa e um suposto ex-em-
pregado, o reclamante. Para o
MPT, houve conluio entre o au-
tor da ação, a transportadora,
seus sócios e os advogados que
atuaram no feito, acusação e
defesa. Cabe recurso ao Tribu-
nal Superior do Trabalho (TST).
Acordo simulado na Justiça do Trabalho:
TRT decide que é nulo
Hacker acusado de fraudar contas bancárias
continuará preso
CidadesProvas de seletiva iniciam em outubro
ARROIO DO MEIO – As avaliações para contra-
tação de dois estagiários de Direito para atuar
na Promotoria de Justiça iniciam no dia 8 de
outubro. As inscrições encerraram ontem, 30. Os
candidatos também passam por entrevistas cer-
ca de dez dias após a publicação dos resultados
das provas.
Na seletiva, serão aceitos matriculados no curso
de Ciências Jurídicas e Sociais/Direito de institui-
ções de ensino conveniadas com o MPE-RS.
A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 20164
DÍVIDA PELA REGIÃO
Vale do Taquari
Contribuintes em atraso
com o IPVA têm até hoje
para quitar o tributo e
evitar a inclusão no ca-
dastro de dívida pública da Fa-
zenda Estadual. Até ontem, 13,8
mil veículos da região seguiam
inadimplentes. Somadas, as dí-
vidas alcançam 5,6 milhões.
Caso não paguem, os proprie-
tários terão a incidência de mul-
ta moratória no valor de 25%
do imposto devido e correção da
taxa Selic. Titular da 13ª Dele-
gacia da Receita Estadual, Jorge
Humberto Pozza afirma que, logo
após a inclusão na dívida ativa,
a relação será enviada para pro-
testo em cartório, com possibili-
dade de cobrança judicial.
“A inadimplência do IPVA re-
sulta em prejuízos para a arre-
Receita inclui quase
14 mil em dívida ativa Prazo para pagamento do IPVA encerra hoje
cadação no estado, mas atinge
os municípios de forma ainda
mais expressiva”, aponta. Lem-
bra que metade do tributo arre-
cadado é diretamente enviada
às administrações das cidades
onde o veículo foi emplacado.
No caso dos municípios meno-
res, o tributo divide com o IPTU
e o FPM o posto de principal
fonte de arrecadação. Segundo
Pozza, a Receita Estadual reali-
zará operações de fiscalização
tão logo encerre o calendário de
vencimento dos licenciamentos,
no dia 31.
Em todo o RS, 16% da frota
tributada segue inadimplen-
te, em um total de 582 mil ve-
ículos. Juntos, representam R$
255,8 mil ainda não recolhidos.
Conforme a Receita, a primeira
leva de inclusão na dívida ativa
atingirá 210 mil contribuintes
Dívidas com o tributo na região alcançam R$ 5,6 milhões. Nomes serão encaminhados para protesto em cartório
ANDERSON LOPES
Município Débito (R$)Atraso por veículos
Anta Gorda 70.790,05 156
Arroio do Meio 223.745,41 626
Arvorezinha 141.521,36 322
Bom Retiro do Sul 176.936,33 564
Boqueirão do Leão 58.813,10 227
Canudos do Vale 6.522,62 27
Capitão 18.509,80 67
Colinas 36.458,99 89
Coqueiro Baixo 5.583,33 19
Cruzeiro do Sul 151.129,50 415
Dois Lajeados 43.584,04 76
Doutor Ricardo 22.927,09 50
Encantado 375.786,83 911
Estrela 545.256,20 1.351
Fazenda Vilanova 82.080,79 210
Foquetinha 11.789,95 32
Ilópolis 47.619,56 93
Imigrante 38.083,59 89
Lajeado 2.008.401,39 3.945
Marques de Souza 36.869,91 97
Muçum 33.298,62 97
Nova Bréscia 44.959,85 76
Paverama 73.663,37 262
Poço das Antas 15.505,14 52
Pouso Novo 20.021,23 48
Progresso 32.838,58 107
Putinga 26.722,72 81
Relvado 9.664,96 39
Roca Sales 92.291,87 260
Santa Clara do Sul 46.151,98 127
Sério 8.157,40 28
Tabaí 72.693,48 213
Taquari 548.059,26 1.646
Teutônia 455.943,51 1.282
Travesseiro 12.069,23 50
Vespasiano Corrêa 21.709,59 42
Westfália 29.707,35 90
Total 5.645.867,98 13.866
que juntos devem um total de
R$ 166 milhões.
Multa diáriaO calendário de pagamento do
IPVA encerrou no fim de abril. Na
época, mais de 718 mil veículos
não tiveram o imposto pago, nú-
mero que reduziu para 580 mil
com a realização de blitze no fim
de maio, principalmente em Por-
to Alegre e Região Metropolitana.
O atraso no pagamento repre-
senta multa diária de 0,33% por
dia, até o limite de 20% do im-
posto devido. O Piratini preten-
de arrecadar R$ 2,45 bilhões com
o IPVA 2016.
LicenciamentosA quitação do IPVA é um dos
requisitos para a renovação do
Certificado de Registro e de Licen-
ciamento de Veículo (CRLV). Moto-
ristas flagrados transitando sem
o documento em dia cometem
infração gravíssima, com pena
de multa no valor de R$ 191,53,
perda de sete pontos na carteira e
recolhimento do veículo.
Diante da antecipação dos
pagamentos do IPVA neste ano,
o prazo para quitação do licen-
ciamento diverge do tributo. En-
quanto o calendário do imposto
começou e encerrou em abril, o
da taxa iniciou em abril e vai até
o fim deste mês.
5A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
Cidades6 A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
Teutônia
Encontro entre empresá-rios, representantes dos órgãos de segurança e municípios que compõem
a Comarca apresentaram orien-tações para impedir o avanço da criminalidade. Por meio de painéis de 15 minutos, cada convidado ex-planou sobre a situação regional e medidas para inibir criminosos. O evento promovido pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) ocorreu no auditório 3 na en-tidade. O objetivo foi apresentar respostas à comunidade.
O major-comandante do 40º Ba-talhão de Polícia Militar, Marcelo de Abreu Fernandes, atribui a fra-gilidade no setor à falta de efeti-vo. Como o controle de insumos e recursos humanos é competêncis do governo, a BM fica refém da instabilidade econômica do Es-tado. Outro fator de lamento é o fim da Patrulha Tático Móvel, co-nhecida como boinas pretas, que fazia serviço repressivo nas ruas até 2015. “Infelizmente, no mo-mento é impossível retomar este trabalho”, afirma.
Embora exista a preocupação da guarnição em fazer patru-lhamento preventivo, registros de acidentes de trânsito tomam tempo. Conforme a capitã da BM de Teutônia, Carmine Brescovic Fontoura, é necessária análise integral para mudar as estatísti-
Fórum recebeu 976 processos criminais este ano. Homicídios totalizam 22 casos
Órgãos de segurança orientam empresários
cas. “Teutônia possui, em média, 400 acidentes de trânsito por ano, 35% deles com lesão corporal e até morte”. Outro dado em cres-cimento é de furtos a residências. Desde o início do ano, foram seis registros. Para a capitã, existe quadrilha especializada com in-formações privilegiadas.
Para o promotor Jair João Franz, existe ruptura nos deveres do Es-tado, amparados pela Constitui-ção Federal. “Os investimentos são obrigação, dever do Estado, e a sociedade tem direito à assistên-cia, ao mesmo tempo que a res-ponsabilidade em auxiliar.” Franz destaca a prisão domiciliar como um câncer na sociedade e a rein-cidência como incentivadora da criminalidade.
preocupados com a segurança, atraiu o perigo. “Teutônia vi-rou 'filé mignon' para a crimi-nalidade, cresceu muito e tende a piorar.”
Para a juíza da 1ª Vara, Ânge-la Lucian, o ingresso de jovens no crime é outro fator a ser estu-dado. Depois de permanecerem por curto período na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul (Fase), re-tornam para a Comarca com fi-cha limpa, diz.
Segundo ela, a infraestrutura defasada dos presídios contri-bui para a agressividade dos criminosos. Como sugestão, apresenta oportunidades de res-socialização para a comunidade carcerária. “O que vamos fazer com esses presos quando volta-rem para cá, até pelo fato de que as penas não são eternas? Se os presídios são ruins, os presos voltam para cá muito piores do que foram.”
Olhar sobre o crimeDesde janeiro deste ano, o Fó-
rum recebeu 976 processos cri-minais. Além disso, analisa 22 casos de homicídio. O municí-pio aguarda conclusão do novo prédio da Brigada Militar para instalar câmeras de videomo-nitoramento na cidade. A infra-estrutura permitirá dedicação integral de um profissional no monitoramento das ruas.
Perfil criminosoA juíza da 2ª Vara do Fórum,
Patrícia Stelmar Netto, relatou que a maioria dos processos
julgados é oriunda do tráfico de drogas ou roubo. O antigo perfil da cidade, caracterizado por moradores do interior des-
Entre as sugestões para inibir e amenizar a reinci-dência de crimes, os repre-sentantes pediram o enga-jamento e investimento da comunidade. A aquisição de câmeras de vigilância para identificar assaltantes e con-tribuir para a investigação da Polícia Civil é crucial. A contratação de seguranças particulares para dias com maior fluxo de clientes e
movimentação de dinheiro também foi mencionada.
Para os moradores, é necessário manter atenção e criar rede de contato para supervisionar e alertar os órgãos de segurança em caso de movimentações sus-peitas. Aos comerciantes, foi solicitado que não circulem com grande quantidade de dinheiro.
COMUNIDADE EM PROL DA SEGURANÇA
Autoridades do Judiciário, MP, da Polícia Civil e da Brigada mIlitar apresentaram medidas para inibir a criminalidade
LEANDRO AUGUSTO HAMESTER
Mato Leitão
A prefeita Carmen Goerck se reuniu com o responsável pela Emater, Claudiomiro de Olivei-ra, para discutir assuntos rela-cionados à implantação de uma unidade de terminação da coo-perativa Cosuel.
Durante o encontro, foi de-finido o grupo de 15 interes-sados em se associar ao em-preendimento instalado no município. Quem escolheu os novos associados foi o gerente do Projeto de Frango de Corte
Pedro Raul Mallmann.Também foi realizada a eleição
de três representantes do grupo de associados de Mato Leitão para manter contato com a em-presa e obter informações sobre o avanço nas tratativas para im-plantação do empreendimento. Os representantes são: Edo Alf, João Machry e Vilson Becker.
Carmen agendará reunião com a cooperativa para tratar sobre os próximos passos da ins-talação da Unidade de Termina-ção e do Incubatório de aves no município.
Implantação de unidade de terminação da Cosuel
Estado
Com recursos de R$ 3 bilhões do sistema financeiro estadual – Banrisul, Badesul e BRDE –, foi lançado nessa quarta-feira, 29, no Palácio Piratini, o Plano Safra Gaúcho 2016/17. São R$ 2,1 bilhões do Banrisul, R$ 550 milhões do BRDE e R$ 350 mi-lhões do Badesul. O montante total destinado pelo governo do Estado é recorde. Em 2015, o Plano Safra ofereceu R$ 2,8 bilhões, volume superior ao ano anterior: R$ 2,74 bilhões.
Dos R$ 2,1 bilhões que po-dem ser aportados via Ban-risul, R$ 1 bilhão é destinado para custeio, R$ 600 milhões para comercialização e R$ 500 milhões para investimento. Estão previstos financiamen-tos para agricultores familia-res (Pronaf), médios produto-res (Pronamp) e agricultores empresariais, cooperativas, agroindústrias, beneficiado-res, cerealistas e demais em-presas do setor.
A maior parte das opera-ções envolvendo os R$ 500
milhões disponibilizados pelo BRDE é relacionada a projetos de irrigação e de armazena-gem; aquisição de máquinas e equipamentos; pesquisas e tecnologia; obras civis; e pro-jetos sanitários e ambientais. Recursos para compra de má-quinas, equipamentos e im-plementos também podem ser financiados dentro dos R$ 350 milhões viabilizados pelo Badesul, que ainda oferece li-nhas de crédito para projetos de açudes, correção de solo e armazenagem.
Plano Safra 2016-17 dispõe de R$ 3 bilhões para custeio e investimento
7A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
8
“Acho que não dará em nada”Para um governo que fez quase nada parece muito”
Governador responde ao apelo dos gaúchos e promete R$ 166 milhões até
2018. Dinheiro garante compra de equipamentos, horas extras e contratações
Sartori lança plano para fortalecer
segurança pública
José Ivo Sartori
Governador
Hoje cumprimos
um papel
importante [...]. Mas
sou muito claro e
transparente ao
dizer: é insuficiente
e temporário
Na tentativa de reduzir
os problemas das últi-
mas gestões, o gover-
nador José Ivo Sartori
anunciou ontem investimentos
de R$ 166 milhões na segurança
pública. As medidas vão de con-
tratações à ampliação de vagas
em presídios. No Vale do Taquari,
profissionais da área esperam re-
duzir o déficit de pessoal.
O anúncio do Plano Estadual
de Segurança Pública ocorreu um
dia após o governo determinar o
quinto atraso seguido no paga-
mento dos servidores. Na mesma
semana, os deputados estaduais
aprovaram a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) para 2017
em que está previsto apenas o
crescimento vegetativo da folha
para o próximo ano, sem prever
incremento nos custos.
Mesmo assim, Sartori garantiu
durante a apresentação que com
a suspensão do pagamento da dí-
A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
Autor do livro A Síndro-me da Rainha Vermelha: policiamento e segurança pública no século XXI e um dos principais espe-cialistas em Segurança Pública do país, o jorna-lista e doutor em Sociolo-gia Marcos Rolim avalia o pacote anunciado como insuficiente.
A Hora – Como o se-nhor avaliou os investi-mentos anunciados pelo governo do Estado?
Marcos Rolim – No quadro de enormes dificuldades enfrentadas na área, o anúncio de investimentos produz um certo distensionamento nas polícias e cria uma expectativa na opinião pública de que algo está sendo feito. Para um go-verno que fez quase nada na área, parece muito.
O déficit de servidores é recorrente em todas as regiões. As contrata-ções anunciadas podem reduzir o problema?
Rolim – Não irão resol-ver, da mesma forma que todas as contratações an-teriores não resolveram. O que ocorre é que as polícias nunca completam seus efetivos porque nos-so modelo não assegura carreira única em cada corporação. Em todo o mundo, cada polícia possui uma só carreira. Vale dizer: todos os poli-ciais entram pela mesma porta (a de patrulheiro). Por esta razão, todos os chefes de polícia foram, um dia, patrulheiros. No Brasil, temos um modelo sem paralelo no mundo, que dividiu o ciclo de policiamento – impedindo que as PMs investiguem – e que criou, em cada po-lícia, um “andar de cima” e um “andar de baixo”, cada qual com sua porta de entrada. Enquanto não se resolver isso, não conseguiremos reter os policiais nas corporações.
Tempo de formação
dos policiais. Os cursos de seis meses são sufi-cientes?
Rolim – Quando pensamos nas atividades exercidas pelas polícias, devemos nos dar conta de que elas são arriscadas e complexas. O que faze-mos é recrutar pessoas sem qualquer formação e, depois, passamos a vida inteira tentando formar essa mão de obra. Deve-ríamos passar a recrutar pessoas formadas em segurança pública. Hoje, não exigimos nível supe-rior nas PMs e seguimos excluindo candidatos por requisitos como a baixa estatura, por exemplo. Na base desses equívocos, está uma concepção an-tiga a respeito do policia-mento centrado na força e na obediência. Nesse modelo, inteligência e educação não contam.
Os anúncios tam-bém apontam para a reestruturação do IGP. Como o senhor avalia as necessidades da in-vestigação científica?
Rolim – Esta talvez seja a melhor parte dos inves-timentos. O RS precisa in-vestir muito no IGP. Temos uma carência imensa, a começar por instalações físicas para exames e laboratórios. Sem perícia, não teremos prova robus-ta e sem ela não haverá condenação. Perícia fraca significa impunidade. Ao contrário do que o senso comum imagina, a impunidade pouco tem a ver com a legislação. O problema central segue sendo a fragilidade das investigações. Investir no IGP é apostar em maior qualidade da prova.
vida para a União, o estado con-
seguirá cumprir com a proposta.
As medidas preveem o chama-
mento de 661 policiais civis e
dois mil brigadianos, aprovados
no concurso de 2014. A convo-
cação será feita em três etapas,
sendo a primeira marcada para o
fim de 2016 e início de 2017.
O calendário de contratações
Na primeira fase, 530 briga-
dianos e 220 policiais civis serão
nomeados e iniciam o curso de
preparação com seis meses de
duração. A previsão é que meta-
de desses seja para a Região Me-
tropolitana e os demais distribuí-
dos onde há mais crimes.
No Vale, a Brigada Militar e a
Polícia Civil clamam por mais
agentes. O comandante interino
do Comando Regional de Polícia
Ostensiva (CRPO), major Ivan Ur-
quia, garante não ter informação
sobre envio de homens à região.
O major está pouco otimista
em relação à chegada de novos
Medidas foram consideradas insuficientes pelo próprio governador. Por outro lado, afirmou ser o possível no momento
LUIZ CHAVES/PALÁCIO PIRATINI
Órgão Prazo Investimento O quê
Brigada Militar Até o 2ºsemestre de 2017 R$ 70.19543 Nomeação de 2 mil PMs e compra de equipamentos
Polícia Civil Até o 2ºsemestre de 2017 R$ 17.281.489 Nomeação de 661 mil agentes e compra de equipamentos
SusepeEntre 2016 e primeirosemestre de 2017
R$ 19.468.951Realização de concurso e chamamento de 700novos agentes e compra de equipamentos
IGPEntre 2016 e primeirosemestre de 2017
R$ 7.690.978Realização de concurso e chamamento de 106novos servidores e compra de equipamentos
Sistema penitenciário
Sem prazo nem valor estipuladoCriação de 4884 vagas no regime fechadoe 1464 no semiaberto
EM TEMPOENTENDA O PLANO
9
Reportagem: Eduardo Amaral
A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
agentes. A razão é o baixo índice de criminalidade em compara-ção com outras regiões. “O que sabemos é que metade vai para as regiões mais violentas.” Mes-mo assim, reivindica a necessida-de de ampliar o efetivo. “O déficit atual é de 47%. Se nos enviarem entre 10% ou 20% a mais do que temos, já poderemos prestar um serviço melhor.”
A falta de pessoal é apontada pelo policial como o principal problema enfrentado pela BM. “O baixo efetivo traz um desgas-te psicológico para quem está em serviço.”
Pressão sobre ospolíticos, diz delegado
O baixo efetivo é também o principal problema da PC. Segun-do o delegado regional do Vale do Taquari, João Antônio Peixoto, desde 2011 o número de agentes decai. “Antes tínhamos 111 poli-ciais, se recebermos o mínimo de 20 ainda não recuperamos o efe-tivo de quatro anos atrás.”
Muitos se aposentaram e não foram substituídos. “Temos 19 delegacias. Dessas, nove têm ape-nas um funcionário. É a região com mais delegacias com apenas um agente em todo o estado”, afirma Peixoto.
O cenário será usado pelo delegado para convencer os go-vernantes a enviar mais agen-tes ao Vale. Apesar disso, Peixo-to defende ações conjuntas. “A região terá que se mobilizar”, convoca o delegado.
De acordo com ele, dois cri-térios serão usados para a dis-
tribuição dos novos servidores. O primeiro é questão técnica, levando em conta os índices de criminalidade. O segundo será a pressão por parte de políticos e da comunidade. Hoje, o de-legado Peixoto se reúne com o diretor de Departamento de Po-lícia do Interior, João Goulart. Um dos assuntos é a necessida-de de reforço na PC.
Otimismo na SusepeMesmo sem previsão de envio
de agentes para o Vale, o delega-do da 8ª Delegacia Penitenciária
Regional, Eugenio Elizeu Ferreira, se mostra satisfeito com o pacote anunciado pelo governo. “Rece-bemos com otimismo (o plano) pois tem a proposta de incremen-to de servidores.”
Além de contratações, o plano apresentado por Sartori também prevê a criação de 4,88 mil vagas no regime fechado e 1,64 mil no semiaberto.
Para isso, está prevista a cons-trução de três novos presídios e reformas nos atuais. De acordo com Ferreira, mesmo sem o pro-jeto determinar onde e quando
as novas unidades serão constru-ídas, dificilmente alguma será feita no Vale do Taquari.
Mesmo assim, o delegado afir-ma que os problemas de super-lotação do presídio de Lajeado devem ser superados com as ações em outras regiões. “Assim que abrir vagas em Canoas, en-viamos em torno de 115 detentos que são daquela região.”
Governo reconheceinsuficiência
Apesar do tom de comemora-ção na apresentação dos inves-timentos, Sartori afirmou que as medidas ainda estão longe do ideal. “Hoje cumprimos um papel importante e necessário. Mas sou muito claro e transparente ao di-zer: é insuficiente e temporário.”
O governador defendeu uma mudança de cultura para que os problemas não se repitam. “Ou o Estado brasileiro se volta para a maioria da população ou ficará apenas refém do seu processo de retroalimentação.”
SAIBA MAIS
Cidades10 A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
Vale do Taquari
Depois de quatro meses
do término do contra-
to de manutenção no
trecho entre Soleda-
de e Tabaí da BR-386, a ponte
sobre o Rio Taquari apresenta
desgastes próximo ao encaixe
com a pista. Há problemas nos
dois sentidos. No Estrela-Lajea-
do, a situação é mais crítica e
as ferragens da estrutura estão
aparentes. Na direção contrá-
ria, depressão e buracos exigem
atenção dos condutores.
Segundo o funcionário público
Werne Hartmann, 54, a situação
prejudica quem precisa transi-
tar pelo trecho. Ele chega a fazer
o trajeto entre a casa e o tra-
balho até seis vezes ao dia faz
cerca de 21 anos. De acordo com
Hartmann, a situação da pista
se agravou nos últimos dois me-
ses, com trechos cedendo.
No período, afirma, apenas
manutenções paliativas foram
realizadas e a situação leva risco
Motoristas alertam para perigo e cobram medidas emergentes
Falta de manutenção agrava desgaste da pista na BR-386
Em abril deste ano, a superintendência estadual do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trans-portes (Dnit) dependia da liberação de recursos para firmar o novo contrato de manutenção da via, en-cerrado um mês antes. Na época, cortes do Ministério dos Transportes limitavam a execução de serviços, apesar de uma licitação para investimento de R$ 75 milhões em dois anos no trecho Soledade a Tabaí.
Um agravante para a situ-ação foi o anúncio de corte no orçamento destinado à manutenção de 5,4 mil qui-lômetros de rodovias. Ele foi feito pelo ministério no início do ano e passava de R$ 400 milhões para R$ 192 milhões. A medida motivou a ida do superintendente Hiratan Pi-nheiro da Silva para Brasília,
na tentativa de reduzir os impactos da alteração.
O imbróglio envolvendo o contrato de manutenção e restauração da BR-386 ocorre desde 2015. Em dezembro, Dnit e Conpasul debatiam uma antecipação do encerramento do con-trato devido a um desequi-líbrio nos valores dos custos dos serviços.
Em pesquisa da Confede-ração Nacional do Transpor-te, lançada no mês passado, foram avaliadas as condi-ções de 461 quilômetros da BR-386. A rodovia teve o es-tado geral classificado como regular, mesmo índice deter-minado para sinalização e geometria. Já o pavimento, está bom, de acordo com o estudo. Até o fechamento da edição, a Superintendência Estadual do Dnit não havia se posicionado sobre o caso.
aos condutores. “O asfalto está se
despedaçando e as cabeceiras es-
tão cedendo. Qualquer dia, uma
pessoa pode sofrer um acidente
ao tentar desviar ou por cair em
um desses buracos.”
Segundo ele, é comum trocar de
pista para evitar transitar sobre
as depressões. Teme avarias nos
pneus ou amortecedores do veícu-
lo. Além do problema, indica que
os pontos de acesso a bairros tam-
bém exigem atenção.
RELEMBRE
Werne Hartmann
Funcionário público
Qualquer dia,
uma pessoa pode
sofrer um acidente
ao tentar desviar
ou por cair em um
desses buracos
No sentido Estrela-Lajeado, o encaixe da ponte sobre o Rio Taquari está danificado e ferragens ficam à mostra. Contrato para reformas acabou em março
MARCELO GOUVÊA
Santa Clara do Sul
O primeiro encontro presen-
cial dos alunos matriculados
no projeto de Educação de Jo-
vens e Adultos (EJA) para En-
sino Médio ocorreu ontem no
Salão Paroquial. O programa
foi viabilizado pela adminis-
tração municipal e agora é
coordenado pelo Instituto Defi-
nitivo de Educação.
O projeto funciona na moda-
lidade de educação a distân-
cia (EAD), com uma noite de
aula presencial por semana e
o restante do curso realizado a
distância. Além de todo o ma-
terial didático, os alunos terão
acesso a uma plataforma di-
gital na qual estarão reunidos
todos os conteúdos das disci-
plinas.
Eles poderão usufruir de bi-
blioteca, laboratório de infor-
mática e laboratório de ciên-
cias para o desenvolvimento
das atividades. Interessados
ainda podem se inscrever na
Escola Municipal Sereno Afon-
so Heisler, que sediará as au-
las, de segunda a sexta-feira,
das 14h às 19h. A idade míni-
ma é de 18 anos.
São exigidos os seguintes
documentos: RG, CPF, compro-
vante de residência, histórico
escolar original do Ensino Fun-
damental e parcial do Médio,
caso o estudante tenha inicia-
do o segundo grau, além de
uma foto 3x4. Mais informa-
ções pelo 8941-0734 (Amanda).
EJA inicia
aulas no
município
A modalidade de ensino por meio do EJA começou em 2006 em Santa Clara do Sul, na época viabilizando o Ensino Fundamen-tal. Desde então, em torno de 180 alunos se formaram. Agora é oferecida mais uma oportunidade para que esses estudantes, assim como toda a comuni-dade regional interes-sada, também conclua o Ensino Médio.
11A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
Felipe Gedoz investe em Lajeado
Nessa quarta-feira, 29, o atacante do Club Bru-gge, da Bélgica, Felipe Gedoz, 23, provocou
surpresa no bairro São Cristóvão, ao se deslocar com helicóptero nas imediações da Unimed.
Em visita aos familiares, o jo-gador passou por Lajeado, onde investiu R$ 1,2 milhão no Resi-dencial Guanabara, no bairro São Cristóvão, empreendimento em construção pela Lyall Construto-ra. “Escolhi Lajeado para investir, pois sei do potencial de crescimen-to, além da qualidade de vida que se tem aqui”, comenta. Natural de Muçum, o jogador está faz dois anos na Bélgica. “Venho ao Brasil a cada seis meses”, diz.
Após brindar a assinatura do contrato na companhia da namo-rada estrelense Bárbara Becker, Gedoz voou de helicóptero até o aeroporto Salgado Filho e embar-
cou para a Bélgica.Para o construtor Roberto Lu-
chese, da Lyall Construtora, o Vale começa a ser percebido diferente. “Ficamos felizes porque é dinheiro de fora investido aqui”, resume. O empreendimento está com as últi-mas unidades à venda e a previsão de entrega é para o fim do ano que vem, início de 2018. “São 42 apar-tamentos (2 e 3 dormitórios) com vista privilegiada, três salas co-
merciais, num local considerado o novo centro da cidade”, avalia.
Novos projetosConforme Luchese, está previs-
to um novo investimento imobi-liário da construtora no bairro Conventos. “Será um empreendi-mento importante que se soma a outros projetos relevantes de-senvolvidos por outras empresas naquela região”, antecipa.
Gedoz brindou a assinatura do contrato na companhia da namorada Bárbara Becker e do construtor Roberto Luchese
Gedoz retornou de helicóptero a Porto Alegre e embarcou para a Bélgica à noite
Arroio do Meio
A Girando Sol, referência em soluções de produtos de higiene e limpeza, participou da 29ª Fei-ra de Produtos, Serviços e Equi-pamentos para Supermercados e Convenção Catarinense de Su-permercadistas (Exposuper).
A fábrica, sediada em Arroio do Meio e com filial em Lajea-
do, obteve crescimento de 10% na comercialização dos produ-tos durante o evento, que ocor-reu entre 21 e 23 de junho em
Joinville (SC). “O consumidor está cada vez mais exigente, querendo produtos com quali-dade e preço justo”, avaliou o diretor da Girando Sol, Gilmar Borscheid.
A premiação foi entregue ao diretor Gilmar Borscheid e ao gerente comercial de vendas em SC, Marcelino Sigmar Borscheid. Além da Região Sul, a empresa atua no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e exporta para países da América do Sul, Amé-rica Central e África.
Girando Sol registra
crescimento na
Exposuper
Lajeado
Estão abertas as inscrições para o curso de Eletricistas de Redes Aéreas, promovido pela AES Sul. A empresa disponibiliza 50 vagas para as turmas deste mês. As aulas ocorrem em São
Leopoldo e Santa Maria. Os candidatos não precisam
comprovar experiência, mas devem ter, no mínimo, 18 anos, Ensino Médio completo, Carteira Nacional de Habilitação (no mí-nimo categoria B, para carros) e residir ou estar disponível para morar em Lajeado e região, uma vez que os aprovados no curso poderão ser contratados pela AES Sul.
Para se inscrever, é preciso en-viar o currículo para o [email protected] colocando no as-sunto “curso de eletricista”. Os selecionados serão contatados pela empresa por meio dos tele-fones informados no currículo. O curso é gratuito e durante os estudos o aluno receberá hospe-dagem e alimentação.
AES Sul promove curso de eletricistas
País
O Sicredi, instituição finan-ceira cooperativa com mais de 3,2 milhões de associados, apoiará o Dia de Cooperar, co-nhecido como Dia C, amanhã. Serão 176 iniciativas promovi-das pelo Sicredi em 11 estados.
Na programação, atividades como palestras sobre educação financeira, campanhas de arre-
cadação de donativos e presta-ção de serviços à comunidade, sempre com o objetivo de pro-mover a responsabilidade so-cial. “Alinhados aos princípios cooperativistas, os voluntários desenvolvem cada vez mais projetos estruturados que pro-movem uma transformação social”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Sicredi apoia o Dia C
Lajeado
O Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Taquari (Sincovat) pro-move, no dia 8, a qualificação Gestão de Pessoas e Equipes.
A atividade será conduzida pela bacharel em Ciências Con-tábeis e pós-graduanda em Ad-
ministração de Pessoas, Kelly Borges. Ela apresenta conceitos e ferramentas que podem ser utili-zadas na gestão de pessoas.
O curso ocorre das 8h30min ao meio-dia e das 13h às 17h30min. Inscrições podem ser feitas na sede do Sincovat, na rua Venceslau Brás, 55, bairro São Cristóvão.
Sincovat promove curso de gestão de pessoas
FOTOS DIVULGAÇÃO
Sigmar e Borscheid comemoram conquista
DIVULGAÇÃO
12
Captação mais
eficiente, menos
mão de obra e
mais produtivi-
dade são os dife-
renciais do projeto
idealizado pela
Dália Alimentos,
de Encantado.
Pioneiro na Améri-
ca Latina, reúne no
mesmo espaço va-
cas de diferentes
produtores, onde a
ordenha é realiza-
da por robôs.
Sistema automatizado reduz trabalho braçal
Pasqual BertoldiPresidente
O projeto
A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
Roca Sales
O casal Nilson, 65, e
Lourdes Gonzatti, 66,
desistiu da produção
de leite em janeiro,
após 40 anos. Entre os motivos,
citam ausência de sucessores,
problemas de saúde e intenso
trabalho braçal.
A partir de segunda-feira, reto-
mam a atividade, agora no siste-
ma associativo. Eles integram as
16 famílias do condomínio Flo-
rença, da Dália Alimentos, inau-
gurado ontem, na Linha Barão
do Triunfo. “Vamos ter 20 vacas.
Esse projeto é a única maneira de
manter a produção no meio rural.
Os produtores estão velhos, can-
sados de trabalhar sem ter folgas
ou férias. Agora teremos como
descansar e mesmo assim manter
nossa renda mensal.”
Além das vacas leiteiras, o casal
mantém 700 suínos na proprieda-
de. Segundo o presidente do con-
domínio, Pasqual Bertoldi, a ideia
surgiu em 1998, após integrantes
da cooperativa conheceram mo-
delos associativos de produção
na Europa, operados por ordenha
robotizada, com produtores reuni-
dos em grupos.
Das 16 famílias unidas, apenas
cinco ainda atuam na cadeia lei-
teira. A idade média é de 55 anos.
Esse modelo é o futuro, aqui nos-
sos filhos e netos podem voltar
a ser agricultores, sem precisar
deixar o emprego na cidade, argu-
menta. “São 16 produtores, 27 fi-
lhos e sete netos. Quatro gerações
representadas. Produzir, indus-
trializar e vender. Esse é o segredo
para manter o emprego, a renda
e obter mais qualidade de vida.”
O gerente-adjunto da Emater
Regional de Lajeado, Carlos Au-
gusto Lagemann, destaca a im-
portância de aliar tecnologia e
infraestrutura adequada para
manter a produção leiteira na
agricultura familiar. “Esse mode-
lo supre a deficiência de trabalha-
dores, aumenta a qualidade e a
produtividade, além de manter a
renda das famílias.”
16 famílias
262 vacas alojadas
R$ 5 milhões de
investimento
três robôs fazem
a ordenha
3 funcionários e
um gerente
capacidade de
produzir 6,5 mil
litros por dia
Com o sistema associativo,
o casal Nilson e Lourdes
retoma a atividade leiteira
da qual desistiu em janeiro
por falta de mão de obra e
problemas de saúde
ANDERSON LOPES
[...]aqui nossos
filhos e netos
podem voltar a ser
agricultores, sem
precisar deixar o
emprego na cidade
13
Reportagem: Giovane Weber
A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
De acordo com o presidente-
executivo, Carlos Alberto de Fi-
gueiredo Freitas, o projeto é fruto
da cooperação de pessoas. “Alia
qualidade de vida, viabilidade
econômica, tecnologia e escala.”
O condomínio Florença é o segun-
do empreendimento, de um total
de quatro, a iniciar as atividades.
A Dália Alimentos investiu R$ 5
milhões numa área de 7,2 hecta-
res. A estrutura tem capacidade
de alojar 262 animais, cuja produ-
ção diária está estimada em 6,5
mil litros, em quatro anos, média
de 30 litros por vaca. A ordenha
será feita com auxílio de três ro-
bôs, importados da Suécia em
parceria com a DeLaval.
Produção aumenta 30% O prefeito Nédio José Vuaden
enfatiza o incremento de até 30%
na produção de leite e um au-
mento de 7% no rebanho após a
instalação e o funcionamento do
condomínio. No município, o setor
abrange 213 produtores, respon-
sáveis por 7,1 milhões de litros
por ano. “Muitos voltarão a pro-
duzir neste formato, sendo exem-
plo para o país.”
Vuaden avalia que a robotiza-
ção do processo facilita a vida do
produtor, gera novos empregos e
desenvolvimento no setor primá-
rio, responsável por mais de 40%
da arrecadação municipal. O va-
lor adicionado pelo setor chegou a
R$ 122,2 milhões em 2015.
A participação do condomínio
no orçamento representa um
acréscimo de R$ 75 mil ao ano até
2019. Após esse período, o valor
passa a R$ 95 mil. O diretor-execu-
tivo do Instituto Gaúcho do Leite,
Oreno Ardêmio Heineck, comenta
sobre a movimentação financeira
mento econômico e social para o
estado e beneficiam milhares de
gaúchos, destaca o presidente do
Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergi-
lio Perius.
As cooperativas adquirem 45%
do leite produzido no RS com o
processamento de 1,7 bilhão de
litros de leite por ano. Na região, é
industrializada 35% da produção
total do estado. O Vale produz 7%
do montante total do RS.
Cooperativas investem R$ 1,5 bilhão
Conforme dados da Federação
das Cooperativas Agropecuárias
do Rio Grande do Sul (FecoAgro/
RS), nos últimos três anos, só de
recursos do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e So-
cial (BNDES), foram R$ 1,5 bilhão
investidos pelo sistema no esta-
do, além de, pelo menos, R$ 250
milhões em recursos próprios de
cada cooperativa.
Os recursos foram aplicados
em infraestrutura, industriali-
zação e modernização. Segundo
o presidente da FecoAgro, Paulo
Pires, uma das razões para a am-
pliação é o aumento na origina-
ção da soja em 16% na última sa-
fra, na qual representa um total
de 45% do que foi colhido no es-
tado, ou seja, sete milhões de to-
neladas. “Isso se deve também à
credibilidade que as cooperativas
têm junto ao produtor mesmo
neste momento de incertezas.”
Destaca o faturamento obtido
pelas cooperativas agropecuárias
no último ano, R$ 22,1 bilhões, in-
cremento de 11,6% em relação a
2014. O setor reúne 327,4 mil asso-
ciados em 132 cooperativas e gera
33,3 mil empregos.
– O sistema gera econo-mia no uso de equipamen-tos, mão de obra e tempo. A vaca circula livremente pelo galpão e, ao passar pelo robô, um sensor iden-tifica se está apta para ser ordenhada, se precisa de alimento, água, suplemento ou apresenta um sintoma anormal.
– Quando a vaca for en-caminhada para a ordenha, o equipamento limpa as tetas, estimula as mamas, retira os primeiros jatos de
leite e seca. Em seguida, ini-cia a ordenha por completo.
– Um braço robótico coloca as teteiras, um laser identifica o posicionamento e se adapta ao tamanho. Caso uma teta esteja com problema como bactérias ou febre, a matéria-prima é desviada para um outro tanque.
– Ao fim da ordenha, um spray é espalhado no úbere para evitar o contato com fungos, bactérias ou contrair
doenças. Todos equipamen-tos são lavados entre a or-denha de uma vaca e outra para manter um padrão de sanidade.
– Todas as informações coletadas durante o proces-so são encaminhadas para a tela do computador. Elas podem ser acessadas no local ou a distância. Apre-sentam relatório completo sobre produção individual de cada vaca, conforme registrado no sistema infor-matizado.
Como funciona a ordenha robotizada
no município com o pleno funcio-
namento da estrutura. Com uma
produção diária de 6,5 mil litros
de leite, o complexo gera um mon-
tante de R$ 8,1 milhões na econo-
mia local ao ano.
Segurança na crise Na contramão de um cenário de
austeridade e recessão econômi-
ca, o sistema cooperativista gaú-
cho continua atuando como um
agente propulsor de desenvolvi-
mento socioeconômico do estado.
Em 2015, as 434 cooperativas
ativas apresentaram crescimen-
to de 15,75% em relação ao ano
anterior e registraram um fatu-
ramento de R$ 36,1 bilhões. Nos
últimos seis anos, o número de as-
sociados cresceu 94,6%. “Esse de-
sempenho favorável só respalda o
trabalho e o papel fundamental e
insubstituível realizado pelas coo-
perativas, que geram desenvolvi-
•A Dália Alimentos tem 2.178 produtores de leite, de um total de 4.310 famílias associadas. A matéria-prima é oriunda de 130 municípios do RS. As indústrias insta-ladas em Arroio do Meio (Palmas e Aimoré) benefi-ciam por mês cerca de 18,5 milhões de litros.
•Nos próximos meses, inaugura estruturas em Ar-roio do Meio e Candelária. Além disso, a cooperativa projeta investir R$ 95 mi-lhões na construção de um frigorífico de aves, fábrica de ração, farinhas e incuba-tório.
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Cidades14 A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
Estrela
As possibilidades para a utilização do Porto do município e da hidrovia do Rio Taquari foram
abordadas em mesa-redonda pro-movida pelo curso de Logística da La Salle. O encontro que ocorreu ontem à noite deu início às ativi-dades do curso de Logística da ins-tituição e foi aberto ao público.
De acordo com o coordenador da formação, Marciano Bruch, o tema escolhido visou mostrar, tan-to para acadêmicos quanto para a comunidade, a situação do Por-to e o contexto em que se insere o modal na região. “Diante da im-portância do tema, é nosso papel enquanto instituição trazer à tona esse assunto.”
Para o prefeito Rafael Mallmann, o interesse da faculdade em dis-cutir o Porto demonstra que as mobilizações regionais em torno de um melhor aproveitamento da estrutura têm fundamento. “Con-seguimos avançar bastante com a mudança da administração, que passou da União para o Estado, mas ainda não foi possível reto-mar as operações.”
Segundo ele, para a utilização de todo o potencial do modal, é preci-so reorganizar toda a estrutura de operadores portuários, empresá-rios e donos de embarcações. “É ne-cessário refazer toda uma adequa-ção que se perdeu ao longo de mais
Painel abordou a ociosidade do Porto e melhor aproveitamento da hidrovia
Debate abre curso de Logística da La Salle
de 20 anos. Não será da noite para o dia, mas estamos trabalhando para isso.”
Diretor de Portos da SPH, Cláudio José das Neves falou sobre a neces-sidade de fazer um trabalho con-junto com o empresariado local. Segundo ele, o Estado identificou os gargalos e tem recebido empre-endedores interessados em utilizar não só o Porto de Estrela, como ou-tros do interior do RS.
“Aqui na região temos uma si-tuação diferenciada devido a uma estrutura pronta para uso imedia-to”, aponta. Segundo Neves, um
dos motivos para a demora do desenvolvimento de projetos na estrutura é a crise econômica que afetou o setor produtivo.
Estruturação O diretor de Portos da SPH ressal-
ta a necessidade de estruturação dos portos que não têm atividade comercial, como é o caso de Estrela. “Tudo começa com a montagem da logística com embarcações, operador portuário e volume de carga”, alega.
Para que isso ocorra, afirma, é preciso um conjunto de empresas
que faça regularmente o escoa-mento da produção até o Porto de Rio Grande. “É um modelo mundialmente consagrado, no qual os portos de interiores abas-tecem os grandes portos. Isso que buscamos.”
Segundo ele, em um ano e meio de administração estadual, foram recuperados equipamentos e re-alizadas dragagens no calado de forma a permitir a retomada das atividades nas hidrovias do RS. “Vale lembrar que a autoridade portuária não faz as operações, e sim o dono da carga.”
Afirma que a SPH tem conversa-do com diferentes operadores por-tuários e armadores, do RS e ou-tros estados, tentando restabelecer a cadeia e viabilizar as operações em Estrela.
Conforme Neves, existem empresários com interesse em movimentar o Porto de Estrela em tra-tativas com a SPH. “Es-trangeiros que contataram conosco pediram mais um mês para adequações na proposta e também tive-mos a visita de um grupo holandês interessado em trabalhar a questão das embarcações.”
De acordo com o diretor, a morosidade do processo é natural diante da mu-dança de cultura envolvida na utilização do modal. “É preciso primeiro demons-trar confiabilidade nessa nova alternativa.”
Segundo ele, o Esta-do está pronto para dar condições para as em-presas interessadas em operar no local. Também participaram do debate o vice-presidente da CIC regional, Henrique Purper, e o presidente da Cacis, Pedro Antônio Barth.
Investimentos privados
THIAGO MAURIQUE
Diretor do curso de Logística da La Salle, Marciano Bruch ressaltou a relevância do tema para a comunidade local
Estrela
O prefeito Rafael Mallmann e o secretário estadual dos Transpor-tes, Pedro Westphalen, assinaram na tarde de ontem convênio que vai possibilitar o asfaltamento de três quilômetros da ERS-129, em Arroio do Ouro.
A estrada, que faz a ligação entre Estrela e Bom Retiro do Sul, é uma das principais vias de escoamento da produção daquela região e o as-falto é reivindicado pela comuni-dade faz mais de de 30 anos. A assinatura ocorreu na Secre-taria dos Transportes, em Porto Alegre, com a presença do secretá-
Convênio garante asfalto em Arroio do Ouro
rio estadual da Fazenda, Giovani Feltes, dodiretor-geral do Departa-mento Autônomo de Estradas de
Rodagem (Daer), Ricardo Nuñez. e do presidente da Câmara de Estrela, Adriano Scheeren.
Os recursos para obra são prove-nientes do município. São neces-sários para execução do serviço um total de R$ 3.083.995,09. O Daer ficará responsável pela fisca-lização da execução do convênio, com a prerrogativa de orientar e administrar as ações.
No dia 17, o secretário dos Trans-portes esteve em Estrela e visitou a localidade de Arroio do Ouro. O prefeito Rafael Mallmann assinala que o asfalto só poderia ser realiza-do com a assinatura do convênio. “É a única forma de não sermos apontados pelo Tribunal de Contas por investir em uma via de respon-sabilidade do Estado.”
Lajeado
Uma área verde usada de forma irregular para depósi-to de lixo, localizada na rua Albino Korndorfer, foi limpa pela Secretaria de Agricultu-ra e Urbanismo (Saurb).
Em uma parceria com a Associação de Moradores do Bairro Montanha, foi execu-tada a drenagem com ins-talação de canalização plu-vial, viabilizando uma área de lazer para a comunidade local.
Depósito vira área de lazer
Assinatura ocorreu ontem. Investimento parte de recurso do município
DIVULGAÇÃO
Duas casas pegam fogo na região
A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
Polícia
15
VALE DO TAQUARI – Duas residências pegaram fogo entre a noite de quarta-feira e a madrugada de ontem em Lajeado e Encantado. Por volta das 19h30min, os bombeiros foram chamado para combater um sinistro na rua
Rio de Janeiro, bairro Santo André. Por volta de 0h40min de ontem, o CB de Encantado contro-lou incêndio no centro. Em ambas ocorrências os bombeiros controlaram as chamas impedin-do que se alastrassem para outras peças.
Cruzeiro do Sul
O morador de Venâncio
Aires, Jair da Silva, 33, foi encontrado morto por agentes da Polícia
Rodoviária Estadual (PRE) por vol-ta das 0h30min de ontem. O corpo do motociclista estava próximo ao acesso do distrito industrial, no quilômetro 23 da RSC-453. A ví-tima conduzia uma CG 150 Titan.
O policiamento suspeita que a neblina tenha sido um dos fatores do acidente e que mais de um ve-ículo tenha atingido o motociclis-ta. Conforme o registro feito na Delegacia de Pronto Atendimento de Lajeado, testemunhas teriam visto o momento da colisão. Na ocorrência, consta que seria um caminhão Ford Cargo branco. Ne-nhum motorista parou para pres-tar socorro. O corpo de Silva foi encaminhado para necropsia no DML de Lajeado.
Risco sobre duas rodasConforme estatística do Detran
tabulada até maio, os acidentes com óbitos envolvendo motocicle-tas representam 20,5% do total. Nos primeiros cinco meses do ano, 216 motociclistas morreram nas
Acidente vitimou Jair da Silva e aconteceu na RSC-453, na localidade de São Rafael
Motociclista é encontrado morto pela PRE
MORTES DE
MOTOCICLISTAS
NO RS
Causa número
Atropelamento 25
Choque em
objeto fixo15
Colisão frontal 106
Colisão lateral 44
Tombamento 20
Outros 6
Total 216
Fonte: Detran/RSOBS: nas estatísticas são tabu-ladas apenas motociclistas que morreram no local. Condutores enviados para atendimento hospitalar e que depois foram a óbito não constam nos dados do departamento.
vias gaúchas.No país, o número de acidentes
fatais com motocicletas aumentou 263,5% em dez anos. A informa-ção é do Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). Em 2011, 11.268 motociclistas morreram. Em 2001, foram 3,1 mil.
Conforme pesquisa da Confede-ração Nacional do Transporte, a circulação de motocicletas cres-ceu 402% em 15 anos. Em 2001, eram quatro milhões, contra 20,2 milhões registrados em 2015. O incremento é três vezes maior se
comparado com o de carros, cujo aumento alcançou 134,6% no mesmo período. De acordo com o Detran, há 55.290 motocicletas em circulação no Vale do Taquari.
Frota ultrapassa 55 mil no Vale
Corpo do venâncio-airense Jair da Silva passou por necropsia no DML de Lajeado. Acidente aconteceu na madrugada
MARCELO GOUVÊA
Teutônia
Embora esteja acostumada a registrar acidentes de trânsito da comunidade, a Brigada Militar foi vítima do principal problema da cidade. Às 16h45min dessa quarta--feira, a guarnição se deslocava pela rua 3 de Outubro, bairro Languiru, para atender uma ocorrência de roubo em Teutônia. No cruzamento com a rua 25 de Julho, foi atingida na traseira por um táxi. Apenas danos materiais foram registra-dos. Como há sinaleira em ambas as ruas, a BM investiga para saber
BM entra para estatística de acidentesquem ultrapassou o sinal amarelo ou vermelho.
Devido ao acidente, a guarnição não conseguiu chegar a tempo para a ocorrência em Teutônia. Segundo
relato, dois jovens ingressaram na Casa Schaeffer e anunciaram o as-salto. Um deles portava uma arma na cintura e pediu dinheiro e celula-res. Os assaltantes fugiram.
Acidente com viatura impediu aten-dimento em ocorrência de assalto
DIVULGAÇÃO
13ª RODADA
A HORA · SEXTA-FEIRA,
1º DE JULHO DE 2016
PATROCÍNIO:
Liga Nacional
Partida contra o Concórdia Futsal ocorre hoje à noite
Alaf busca recuperação em Santa Catarina
Depois de empatar
com o Florianópolis
Futsal e cair para a
17ª colocação, a Alaf
enfrenta mais um time catari-
nense pela Liga Nacional. Hoje,
às 20h15min, a equipe encara o
Concórdia Futsal, em Concórdia,
em busca da recuperação.
Na tabela de classificação, a
Alaf está com 9 pontos, 5 a me-
nos que o adversário desta noi-
te. O time lajeadense também
está 1 ponto atrás do Marreco
Futsal, primeiro na zona de
classificação para a próxima
fase.
Para o confronto, a Alaf en-
frenta o desfalque do goleiro
Chico, que se recupera de lesão.
Com isso, Cristian permanece
Com a lesão de Chico, Cristian permanece como titular no gol da Alaf
EZEQUIEL NEITZKE
Hoje20h15min – Alaf x Concórdia Futsal20h15min – ADC Intelli x Corinthians20h15min – Copagril x Minas Tênis Clube20h15min – São José Futsal x Jaraguá Futsal
Amanhã19h – Cascavel Futsal x Magnus Futsal20h15min – Assoeva x Florianópolis Futsal
Domingo11h – Atlântico x CAD11h – AFSU x ACBF
CLASSIFICAÇÃO
Equipes PG
1º – Copagril 25
2º – Atlântico 22
3º – JEC/Krona 21
4º – ACBF 19
5º – ADC Intelli 19
6º – Florianópolis Futsal 18
7º – Jaraguá Futsal 17
8º – Corinthians 17
9º – Assoeva 16
10º – AFSU 16
11º – São José Futsal 14
12º – Concórdia Futsal 14
13º – Magnus Futsal 13
14º – Minas Tênis Clube 12
15º – CAD 10
16º – Marreco Futsal 10
17º – Alaf 9
18º – Cascavel Futsal 7
19º – Unisul 5
no gol. O restante da equipe é
o mesmo que empatou em 4 a
4 com o Florianópolis Futsal:
Cristian, Marcelo Giba, Adriano,
Batalha e Rafinha.
Categorias de base
Após somar apenas 3 pon-
tos em 12 disputados, o Laje-
adense busca a reabilitação
na competição. Amanhã, a
equipe do Vale do Taquari re-
cebe o Progresso, de Pelotas,
em partida válida pela 11ª
rodada.
Até o momento, o time de
Lajeado venceu cinco jogos
e perdeu outros cinco. Marcou
17 gols e sofreu 15. O adver-
sário deste fim de semana
está na 11ª colocação com 9
pontos. O time venceu ape-
nas dois jogos, empatou três
e perdeu outros cinco jogos.
Marcou 15 gols e sofreu 18.
A classificação tem o Grêmio
com 28 pontos, Internacional
(25), Cruzeiro (18), Ivoti (17),
Três Passos e Juventude (16),
Lajeadense (15), Novo Ham-
burgo e São José (13), Caxias
(11), Progresso e Apafut (9),
Ypiranga (8), Passo Fundo (7),
Esportivo (6) e Osoriense (1).
Além de Lajeadense versus
Progresso, a rodada tem: In-
ternacional versus Cruzeiro,
Osoriense versus São José,
Passo Fundo versus Caxias,
Novo Hamburgo versus Ypi-
ranga, Apafut versus Três
Passos, Juventude versus Ivo-
ti e Esportivo versus Grêmio.
Juvenil BNa quarta-feira à tarde, o
Esporte Clube Encantado go-
leou o AGE por 4 a 0 e se con-
solidou na liderança da Cha-
ve C do Estadual Juvenil B. O
time é líder isolado do grupo
com 19 pontos, 7 a mais que
o segundo colocado Gaúcho.
O próximo compromisso da
equipe é no dia 30, diante do
Passo Fundo.
Lajeadense
quer se
reabilitar
CHAVES
Chave A
Brocadores – TeutôniaSaidera – TeutôniaLibofa – Boa Vista do SulMunicípio de Brochier – BrochierTaquari Futsal – Taquari
Chave B
Internacional de Conser-vas/Coorevat – LajeadoMunicípio de Encantado – EncantadoCMD Muçum – MuçumMunicípio de Vespasia-no Corrêa – Vespasiano CorrêaRiograndense – Imigrante
17A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
Regional de Futsal
Rodada ocorre no Ginásio da Água
Competição iniciahoje, às 20h
E ze q u i e l N e i t z k e
e ze q u i e l @ j o r n a l a h o r a . i n f. b r
Perda para o esporteNesta semana, o esporte Regional per-
deu dois grandes apoiadores. No domin-go, morreu Vitor Hugo Gerhardt, o “Koki-nho”, campeão do Regional como goleiro do União Campestre. Na segunda-feira, quem nos deixou foi o ex-presidente da Aslivata, Sérgio Serafini. Expresso aqui minhas condolências para amigos e fa-miliares de ambos.
Bastidores do Regional* O leitor Marquinhos Follmer corrige o colunista e in-
forma que o centroavante Ruimar Kunzel assinou com o Ser São Cristóvão.
* Peixe, Vanderlei Pech e Tadeu Scherer estão acertados com o Ouro Verde, do bairro Alesgut, Teutônia.
* Jardel Fischer e Willian Kochenborger assinaram no atual campeão 25 de Julho.
* Moisés Kich será o goleiro do Saídera.* Jeferson Backes, destaque do Juventude, de Brochier,
na temporada passada, deve assinar com o 11 Amigos, de Poço das Antas.
* O goleiro Carlos Musskopf ainda não acertou com al-guma equipe.
Faltou braçoO centroavante Júnior Simonetti,
18, conquistou três prêmios indivi-duais no municipal de Marques de
Souza. Simonetti foi o artilheiro da competição com 11 gols. Foi eleito o melhor jogador sub-21, além de in-tegrar a seleção do campeonato. Ele é a grande aposta do EC Brasil para disputar na categoria aspirante do Regional.
RevelaçãoCom apenas 16 anos, Artur Stoll
Gaspar foi eleito a revelação do muni-cipal de Marques de Souza. O atleta foi lateral-direito do Juventude, dei-xando no banco atletas de destaques na cidade como Diego Provinelli e Maicon Wiland.
Na edição de ontem, escrevi sobre as difi-culdades que a Alaf enfrenta para se manter. Os jogadores estão há quase dois meses com o salário atrasado e comissão técnica, há quase três. Acredito que empresas de Lajeado e re-gião poderiam colaborar mais com a equipe, pois a visibilidade que ela traz para o Vale é grande. Depois não adianta reclamar se a enti-dade deixar de existir.
Do leitorRecebi do amigo Carlos
Musskopf, de Teutônia, a seguinte reclamação: “Teutônia com três times participantes do Regional e um monte de jogadores sobrando, os mesmos são proibidos de jogar em ou-tros municípios. Até quan-do vão seguir com essa fórmula? Saudades do Regional, que se chamava Regional mesmo. Grande abraço.”
Vamos ajudar
A primeira edição do Regio-nal de Futsal – Copa Via Espor-tes inicia hoje à noite com três partidas. A rodada inaugural ocorre a partir das 20h, no Gi-násio da Água, bairro Langui-ru, em Teutônia.
Saidera e Brocadores, ambos de Teutônia, fazem o jogo de abertura. Após, Município de Vespasiano Corrêa e Riogran-dense, de Imigrante, se en-frentam. Fechando a rodada, Internacional de Conservas/Coorevat, de Lajeado, encara o CMD Muçum, de Muçum.
A competição reúne dez equi-pes divididas em duas chaves com cinco clubes. Classificam--se os quatro primeiros para as quartas de final.
Futsal
O Ginásio de Esportes do Grê-mio Esportivo Gaúcho, recebe, a partir das 19h, mais uma ro-dada do Campeonato Municipal de Futsal de Progresso. São cinco jogos pela categoria masculino e um pela feminino.
Móveis Vettorazzi e EC Laran-jeiras abrem a rodada pelo mas-culino. A competição segue com Flamengo de Xaxim versus São João, O terceiro embate é pelo fe-minino entre Última Hora e Vai que Cola. Na sequência, três jo-
gos masculinos: Tintas Progres-so versus Crestani, Alto Cons-tantino versus Agrocomercial/Rodoviária e Cruzeiro de Tiririca versus BS Precisão/Morro Azul.
Na sexta-feira passada, a roda-da registrou 30 gols em quatro jogos, média superior a sete por confronto. A maior goleada foi no feminino – Vai que Cola 11 a 0 Amigas do Salão. A rodada teve ainda Sempre Unidos de Apetiri 1 a 5 Achados e Perdidos, D'Casa Materiais de Construção 2 a 3 Mó-veis Progresso e BS Precisão/Em-baixada 5 a 3 Brutamontes.
Municipal de Progresso
realiza nesta noite
seis partidas
JOGOS
18 A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
Quadra 1 – Ginásio velho
Hora
13h Alaf X CEF
13h55min Futura FC X Estrela FC
14h30min Futura FC X Gol De Placa
15h5min Cia Da Bola X Rui Barbosa/Marques De Souza
15h40min Águia Futsal X Fazenda Vilanova
16h15min CEF X Estrela FC
16h50min Aerc Juventus X Rui Barbosa
17h25min Aerc Juventus X Prata da Casa/Cruzeirinho
18h Cia Da Bola X CEM São Cristóvão
Quadra 2 – Ginásio velho
Hora
13h AFAB X Imigrante
13h55min AGE X Rui Barbosa/Marques De Souza
14h30min Oficina De Futsal X CEF A
15h5min EM Capitão X AGE
15h40min Guarani/ALE/Pumas X Rui Barbosa
16h15min Nota 10 X Rui Barbosa
16h50min Fazenda Vilanova X Cruz Azul
17h25min ALE/Pumas/Sebben AE X Escolinha Do Brizola
18h Ale/Pumas X Aerc Juventus
Quadra 1 – Ginásio novo
Hora Equipe "A"
13h São José/Móveis Gottens X Nota 10
13h55min EM Capitão X Imigrante
14h30min Cia Da Bola X Estrela F.C.
15h5min Fazenda Vilanova B X Imigrante
15h40minJuventude Unidos da Bola B
X CEF B
16h15min EM Capitão X Gol De Placa
16h50min Juventude-Conventos X Nova Estrela/Ajes
17h25min Santa Clara X CEF
18h EM Capitão X Nota 10 B
Quadra 2 – Ginásio novo
Hora Equipe "A"
13h EM Capitão X Estrela FC
13h55min AGE X ALE/Pumas/Sebben AE
14h30min Imigrante X Fazenda Vilanova
15h5min Oficina De Futsal X Prata Da Casa/Rest. Da Gringa
15h40min EM Capitão X ALE/Pumas
16h15min Ale/Pumas X Estrela FC
16h50min São Luis X Estrela FC
17h25min Juventude Unidos da Bola X Escolinha Do Brizola
A última rodada da fase
classificatória do Cam-
peonato Piá 2016 ocorre
neste fim de semana. As
partidas iniciam às 13h nas quatro
quadras do Parque do Imigrante.
A rodada passada teve a pior
média de gols até o momento.
Em 30 jogos, as redes balan-
çaram em 195 oportunidades
– média de 6,5 gols por jogo. A
maior goleada foi aplicada pelo
São Luis – 22 a 0 sobre o Oficina
Futsal na categoria 2001.
Copa Piá
Última rodada ocorre amanhãPartidas iniciam às 13h nas quatro quadras do Parque do Imigrante
FÁBIO KUNH
Partidas definem os classificados e os confrontos da fase eliminatória. Rodada passada registrou 195 gols em 30 jogos
Intercomunitários
O Intercomunitários conhe-
ceu mais um campeão. No fim
de semana passado, o São Jacó
venceu o Linha Lenz por 2 sets
a 0 e conquistou a modalidade
de voleibol misto. A terceira po-
sição ficou com Linha Geraldo
Alta, que venceu Glória A, tam-
bém por dois sets a zero. No
futebol de campo, o Arroio do
Ouro conquistou o título após
superar São Luiz por 3 a 0.
Amanhã, ocorrem as finais
do futsal feminino, em Costão,
a partir das 15h. No primeiro
jogo, Lenz B e Delfina disputam
o terceiro lugar. Após Lenz A e
Costão disputam o título.
Hoje, as comunidades de Arroio
do Ouro e Geraldo Alto sediam as
rodadas do futsal nas categorias
master, veterano e livre.
São Jacó conquistao voleibol
Teutônia
O Troféu Teutônia de Atle-
tismo premiou 49 atletas do
Colégio teutônia, dentre eles
Deivid Nunes, ouro nos 800m
rasos; Tiago Ahlert, ouro no
lançamento de disco; Fabiano
Backendorf, ouro nos 60m com
barreiras e no salto em altura;
Abighail Brune, ouro nos 60m
com barreiras; Adrian Lanius,
ouro nos 75m rasos; e Lucas
Nobre, ouro nos 50m.
Equipeganha 42 medalhas
RESULTADOS
Primeira divisão
Cataluña 0 x 3 Alcatraz
Polêmicos 3 x 1 Tabajara B
Mercenários 2 x 0Viracopos/Imobiliária Antares
Viracopos/Lebber Imóveis
5 x 4 Galera
Renegados 1 x 1Real Madruga
Dinamite 0 x 4 R7
Xtotz United 0 x 1 Saidera
Segunda divisão
Galáticos 4 x 5 Debilitados
Renegados 1 x 2 Mercenários
Coringa 2 x 2 Só Na Sorte
Barsemlona 9 x 1 Só Pela Ceva
Arranca Toco 2 x 1 Dogs United
Cervejetarianos 3 x 1 Sobras
Xtotz United 0 x 1 Saidera
AGENDA16ª rodada
Primeira divisão
12h15min Tabajara x JéDuCa
13h15min Futebolzinho x Alcatraz
14h15min FuteBar Avaí x Tabajara B
15h15min Cataluña xViracopos/Imobiliária Antares
16h15min Polêmicos x Galera
17h15min Mercenários xViracopos/Lebber Imóveis
18h30min Boka Bier x Alambique
Segunda divisão – Campo 1
12h15min Alcatraz x Copeiros
13h15min Kamikaze x Debilitados
14h15min UFC x Mercenários
15h15min Renegados x SNS
16h15min Galáticos x Só Pela Ceva
17h15min Coringa x Barsemlona
18h30min Super 10 x Brocadores
Primeira divisão
Equipes PG JG
1º – Mercenários 28 11
2º – Tabajara 25 11
3º – Galera 23 11
4º – Viracopos/Lebber Imóveis 22 11
5º – Renegados 21 12
6º – Tabajara B 20 11
7º – Polêmicos 18 11
8º – Futebolzinho 18 11
9º – Real Madruga 18 12
10º – Alcatraz 16 11
11º – R7 15 12
12º – Futebar AVAÍ 14 11
13º – JéDuCa 9 11
14º – Cataluña 5 11
15º – Viracopos/Imobiliária Antares
2 11
16º – Dinamite 1 12
Primeira divisão
Equipes PG JG
1º – UFC 28 11
2º – Arranca Toco 26 12
3º – Barsemlona 23 11
4º – Sobras 21 12
5º – Dogs United 20 12
6º – Coringa 20 11
7º – Cervejetarianos 18 12
8º – Debilitados 17 11
9º – SNS 17 11
10º – Kamikaze 15 11
11º – Copeiros 13 11
12º – Mercenários 13 11
13º – Galáticos 7 11
14º – Alcatraz 7 11
15º – Renegados 5 11
16º – Só Pela Ceva 4 11
19A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016
Informe www.setelajeado.com.br
Contagempara o gol mil
A Copa Sete de Minifutebol
tem até o momento 894 gols.
Para atingir o milésimo da
temporada, faltam 106. Na se-
gunda divisão, os clubes mar-
caram 495 vezes. Na elite, o
número cai para 399.
16ª rodadaocorre amanhã
CLASSIFICAÇÃO
A primeira fase da Copa Sete/CBM Materiais Elétricos/STR Supermer-
cados entra na reta decisiva. A cinco rodadas do fim da fase clas-
sificatória, as equipes seguem na briga por vagas na Série Ouro.
Confira alguns destaques da competição.
Classificados para Série Ouro
A primeira equipe da elite
a se classificar para a Série
Ouro é o Mercenários. No sá-
bado passado, venceu o Vi-
racopos/Imobiliária Antares
por 2 a 0.
Equipes garantidasna Série Prata
Pela primeira divisão, Cata-
luña, Viracopos/Imobiliária An-
tares e Dinamite não têm mais
chance de classificação para a Sé-
rie Ouro e estão garantidos para
a Série Prata. Na segundona, Re-
negados (foto) e Só Pela Ceva dis-
putam a Série Prata.
Maior goleadaA marca do Dogs Uni-
ted, de maior goleada da
competição, durou pouco.
Na semana passada, o Bar-
semlona (foto) aplicou 9 a
1 no Só Pela Ceva e agora
detém o maior escore da
competição.
Torneio de padelA segunda etapa do Circuito
Integrado de Padel Sete/Soges
inicia hoje, às 19h, na Soges.
Amanhã, os jogos começam às
8h30min. As duplas que se clas-
sificarem disputam o título no
dia 9. No fim da etapa, ocorre
jantar com entrega da premia-
ção e sorteio de brindes.
FOTOS EZEQUIEL NEITZKE
Lajeado,sexta-feira, 1º de julhode 2016
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