Desenvolvimento de Fornecedores para o Setor
Petróleo e Gás
Santos Offshore
Alfredo Renault
Santos, 10 de abril de 2014.
Sumário
PERSPECTIVAS E INVESTIMENTOS DO SETOR I
A CADEIA DE FORNECEDORES II
DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES III 2
PERSPECTIVAS E INVESTIMENTOS DO SETOR I
3
Demanda Mundial – Petróleo (milhões de barris/dia)
4
87,4
94,2 100
0
25
50
75
100
2011 2020 2035
Fonte: EIA, World Energy Outlook, 2012
Participação por Fonte Primária de
Energia - Mundo
5
2010 2015 2020 2030 2035
Petróleo 32,4% 31,1% 29,9% 27,9% 27,1%
Carvão 27,3% 28,2% 27,4% 25,5% 24,5%
Gás 21,5% 21,4% 21,9% 23,3% 23,9%
Bioenergia 10,0% 10,1% 10,3% 10,7% 10,9%
Nuclear 5,6% 5,4% 6,0% 6,5% 6,6%
Hidroelétrica 2,3% 2,4% 2,5% 2,8% 2,8%
Outras renováveis 0,9% 1,4% 2,0% 3,3% 4,2%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: EIA, World Energy Outlook, 2012
Matriz Energética Brasileira Evolução da Oferta Interna de Energia - %
6
Fonte 1995 2000 2005 2010 2011
2012
Energia não Renovável 55,1 58,9 55,6 54,5 55,8
56,9
Petróleo e Derivados 43,6 45,5 38,7 37,7 38,6
38,5
Gás Natural 3,4 5,4 9,4 10,2 10,1
11,0
Carvão Mineral e Derivados 7,5 7,1 6,3 5,2 5,6
6,0
Urânio (U3O8) e Derivados 0,6 0,9 1,2 1,4 1,5
1,4
Renovável 44,9 41,1 44,4 45,5 44,2
43,1
Derivados da Cana 14,0 10,9 13,8 18,0 15,7
16,4
Hidráulica e Eletricidade 14,6 15,8 14,8 14,0 14,7
14,2
Lenha e Carvão Vegetal 14,5 12,1 13,0 9,5 9,7
8,2
Outros 1,8 2,3 2,8 4,0 4,1
4,3
Coeficiente de Conversão da Hidroeletricidade e Eletricidade - 0,08 tEP/MWh (equivalência física)
Fonte: MME
Perspectiva da Matriz Energética Nacional (%)
7
Fonte 2012 2016 2021 2030
Energia não Renovável 56,9 55,6 55,0 55,1
Petróleo e Derivados 38,5 33,9 31,9 29,2
Gás Natural 11,0 13,7 15,5 15,8
Carvão Mineral e Derivados 6,0 6,1 6,1 7,0
Urânio (U3O8) e Derivados 1,4 1,9 1,5 3,1
Renovável 43,1 44,4 45,0 44,9
Derivados da Cana 16,4 19,2 21,2 18,2
Hidráulica e Eletricidade 14,2 13,0 12,6 13,8
Lenha e Carvão Vegetal 8,2 7,2 6,0 5,9
Outros 4,3 5,0 5,2 7,0
Fonte: EPE
Investimentos
2013 - 2016
8
Fonte: BNDES
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Petróleo e Gás
Demais da Inds.
Automotivo
Extrativa Mineral
Papel e Celulose
Química
Siderurgia
Eletroeletrônica
Têxtil e Confecções
CIS
Aeronáutica
Sucroenergético
Total (Indústria + Petróleo): R$ 1.033 bilhões Setor Petróleo: 39%
0,5
2018
30,1
2,3 4,7
2012
22,3
1,7
6,0
2,7 1,0
2010
2,4
2020
33,8
5,0
25,1
1,5
7,5
1,0
2008
0,6
2014
30,3
1,9 5,0
0,5 0,5
2016
33,6
2,1 4,7
Nota: Inclui sondas e unidades produtivas já arrendadas
Fonte: Agenda da Competitividade. ONIP (2010).
Sísmica
Construção de Sondas
Exploração e Avaliação
Construção de Unidades Produtoras
Desenvolvimento da Produção
Construção de Petroleiros e Barcos de Apoio
GASTOS E INVESTIMENTOS NO SETOR DE E&P OFFSHORE (US$ bi 2009)
Investimento
consolidado
do setor
DISPÊNDIO TOTAL (INVESTIMENTO E GASTOS OPERACIONAIS)
INVESTIMENTO ACUMULADO
3,8
5,3
6,0
4,2
6,8
4,7
9,5
8,7
14,5
5,3
10,1
10,9
5,7
9,4
7,6
6,0
10,2
9,8
25
30 86
71
155
129 191
231
255
312
324
400
O investimento do setor é uma
oportunidade para o país.
9
Investimento em E&P no Brasil
2013-2017
10 Fonte: Petrobras e IBP.
US$ 174 bilhões
Petrobras US$ 139 bilhões
Otras US$ 35 bilhões
80%
20%
Petrobras
Outras Empresas
Investimentos no Setor de O&G
2013-2017
11 Fonte: Petrobras e IBP.
US$ 285 bilhões
Petrobras US$ 225 bilhões
Otras US$ 60 bilhões
79%
21%
Petrobras
Outras Empresas
A CADEIA DE FORNECEDORES II
12
Desafio
13
Como utilizar os recursos minerais para desenvolver a indústria local?
RECURSOS MINERAIS (FINITOS)
DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL
• DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO • INOVAÇÃO • QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA • COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA
VENDA DA PRODUÇÃO
RESULTADO DE CURTO E LONGO PRAZO RESULTADO DE CURTO PRAZO
Principais elos da Cadeia Produtiva
OPERADOR
Apoio Logístico
Módulos/Sistemas
Equipamentos Mecânicos
Petroquímicos
Outros Setores Relacionados
Drivers da Cadeia
Fornecedores Diretos
Setores Relacionados 14
PRINCIPAIS PROCESSOS - E&P OFFSHORE
Levantamento de
informações geológicas,
geofísicas e ambientais
dos reservatórios
Construção de unidades
de transporte e apoio
(perfuração e operação)
Execução do
revestimento , avaliação
e completação do poço
de produção
Fabricação e integração
de infraestrutura
submarina
Construção de navios de
transporte e estocagem
de petróleo
Construção de Unidades
de Perfuração Offshore
Suprimento e apoio das
atividades de
perfuração Offshore
Construção de Unidades
de Produção Offshore
Operação de Produção
Construção de dutos
para transporte de Óleo
e Gás
Operação e
Gerenciamento das
Unidades de Perfuração
Execução do
revestimento, avaliação
e completação do poço
exploratório
Instalação de
equipamentos de
superfície em unidades
de produção
Serviços e
equipamentos de
Manutenção de poços
Desativação e
abandono das
atividades de produção
PRINCIPAIS PARTICIPANTES DA CADEIA
Operadores
Serviço de Campo / Poço
Estaleiros
EPCistas
Sistemistas / Moduleiros
Fabricantes de Equipamentos
Prestadores de Serviços de Apoio
Fabricantes de Componentes para Equipamentos
Principais elos da cadeia de
suprimentos de E&P
15
EMBARCAÇÕES E INFRA-ESTRUTURA DE E&P
Bens de Capital
Bombas
Válvulas
Tubos
Vasos
Trocador de Calor
Brocas
Compressores
Sistemas Elétricos
Sistemas de Controle
Equipamentos Submarinos
Motores Caldeiras
Fornos Separadores
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS SETOR DE BENS DE CAPITAL
Unidades de Produção
Unidades de Perfuração
Navios de Apoio
Infra-estrutura Submarina
Processos de E&P
16
Cadeias indiretamente relacionadas
FLUXOGRAMA DOS SETORES DA CADEIA DO PETRÓLEO
APOIO / SUPORTE
Indústria e Varejo de Bens de Consumo Duráveis: móveis, eletro-eletrônicos, equipamentos de informática,
Indústria e Varejo de Bens de Consumo Não-duráveis: vestuário, alimentos e bebidas, higiene, farmacêutica
Indústria e Varejo de Insumos, Ferramentas Básicas e Maquinário
Insumos Básicos em Geral: petroquímica, metais não-ferrosos, cimento
Serviços especializados: instituições financeiras, seguros, advocacia, engenharia, tecnologia da informação
Educação e Capacitação Técnica: escolas, universidades, centros de formação profissional, centros de pesquisa
Infra-estrutura: telecomunicações, energia, transportes
FORNECEDORES DIRETOS
Equipamentos Elétricos
Siderurgia, Forjaria, Fundição
Integradores
Tubulações
Produtos Químicos
Equipamentos Mecânicos
Módulos / Sistemas
HSE / EPI
EPC
OPERADOR DA
PRODUÇÃO DE
PETRÓLEO
Serviços de Poços
Apoio Logístico
DRIVERS DA CADEIA
Sísmica
Instalações Submarinas
CADEIA DE FORNECIMENTO DE O&G SETORES RELACIONADOS COM A CADEIA
Produtos Serviços 17
Perfil da Cadeia de Fornecimento
• Alta capilaridade – presente em diversos Estados do país
(RS, SC, PR, SP, MG, RJ, BA, PE, etc)
• Grande diversidade de porte: cadeia apresenta desde
grandes players internacionais até Micro e Pequenas
empresas
• Catalisadora do desenvolvimento tecnológico e inovação
• Intensiva em mão-de-obra qualificada 18
Fatores de Competitividade
19
• Preço
• Prazo
• Qualidade
• Tecnologia
• Recursos Humanos
• Regime Fiscal
• Financiamento
• Escala
• Continuidade
DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES III
20
Desenvolvimento de Fornecedores
21
• Ampliação da oferta no país
• Atração de investimentos
• Aumento da capacidade produtiva local
• Estruturação de joint-ventures, empresas estrangeiras e nacionais
• Cumprimento do Conteúdo Local contratado
Multifor Programa de Desenvolvimento de Fornecedores
22
Programa integrado envolvendo diversos projetos:
• Cadastros
• PLATEC - Plataformas Tecnológicas
• Fabricação Digital - Prototipagem
MULTIFOR/PLATEC
Plataformas Tecnológicas
As Plataformas Tecnológicas do projeto PLATEC:
• Temas complexos (Navios Petroleiros, Barcos de Apoio, FPSOs, Sondas Marítimas,
Equipamentos Submarinos, etc)
• Sistemas de equipamentos e tecnologias envolvidas
• Tecnologias nacionais e internacionais disponíveis (Gaps, dificuldades e viabilidades)
• Potencial de desenvolvimento de tecnologias (Empresas, ICTs, Certificadoras etc)
BRASIL
ENERGIA
24
PLATEC BARCOS DE APOIO (exemplo)
25
Elaboração da árvore de sistemas Mapeamentos – Inteligência competitiva
PLATEC BARCOS DE APOIO (exemplo)
26
Elaboração da matriz estratégica Inteligência Competitiva – Relatório Seleção dos Sistemas
27
PLATEC BARCOS DE APOIO (exemplo)
Identificação dos equipamentos – nacionais e importados Seleção dos equipamentos importados Preparação do Workshop Tecnológico
28
BARCOS DE APOIO (exemplo)
Exemplo – Compressor de ar de partida
COMPRESSOR DE AR DE PARTIDA
Empresas:
• Empresa A
• Empresa B
• Empresa C
Centros de Tecnologia:
• CT 1
• CT 2
Certificadora/Classificadora:
• Cert/Class 1
• Cert/Class 2
Financiador:
• Financiador 1
• Financiador 2
29
BARCOS DE APOIO (exemplo)
Montagem do projeto tecnológico
PTI compressor de ar de partida
COMPRESSOR DE AR DE PARTIDA
423 Componentes - total
280 Nacionalizáveis:
• 85 Usinados
• 32 Usinados precisão
• 11 Fundidos
• 6 Forjados
• 10 Juntas
• 2 Elementos filtrantes
• 1 Motor elétrico
• X “O”rings de borracha
• Y Conexões de bronze
• Z Conexões aço inox 316
• Outros ...
30
Detalhamentos
Prototipagem
31
Prototipagens diversas Equipamento protótipo
32
Centro de Prototipagem ONIP, PUC-RJ e INT Prototipagens diversas R$ 10 milhões em equipamentos
PLATEC e Prototipagem
PLATEC e Prototipagem
Processo de desenvolvimento de fornecedores
Principais gargalos observados:
• Funding
• Demanda detalhada
• Especificações técnicas detalhadas
• Tecnologias complexas importadas
• Acesso aos parceiros tecnológicos no exterior
• Acesso comercial aos demandantes
34
Resultados 2011 / 2013 - Navipeças
43 Tecnologias habilitadas
32 Identificadas no PLATEC
74,44% do edital Navipeças
36
Conclusão
• Temos demanda: 30% da demanda mundial para atividades offshore.
• Política de Conteúdo Local.
• Grande potencial para maior participação da indústria nacional.
• Diversidade de segmentos industriais envolvidos.
• Novas oportunidades para quem já é fornecedor - novos produtos.
• Oportunidades para empresas que ainda não fornecem para o setor.