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SETEMBRO DE 2014
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
ABERTURA DA
BOLSA NACIONAL
p.5
LAR DO PATRIOTA
A ALTERNATIVA
p.8
NOVO KERO EM
ALVALADE
p.18
LUANDA SHOPPING
EM 2015
p.17
TORRES DO CARMO
GRACIANO
DOMINGOS NA GPL
p.21
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Índi
ce
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
A AIM — Angola Imobiliário Magazine é uma revista digital e online, com edições mensais. A partir de Maio 2014 existirá também o respectivo website
www.angolaimobiliariomagazine.com, assim como a sua página no Facebook.
A revista tem como base diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: Angop, Jornal de Angola, Digital News, Angonoticias, TPA, Expresso,
Sol, Zimbo, Novo Jornal, Público, Exame, Exame Angola, Angola Global, O Pais, Expansão, Semanário Ecnomico, Dinheiro Vivo, Distribuição Hoje e diversos press-
releases.
Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade instituicional, agradecemos o contacto via o email
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TEMA—TORRES DO CARMO
INAUGURAÇÃO
4 ECONOMIA, 7 IMOBILIÁRIO, 16 INDUSTRIAL & LOGÍSTICA,
17 RETALHO & DISTRIBUIÇÃO, 19 ARQUITECTURA & CONSTRUÇÃO,
20 HABITAÇÃO & URBANISMO, 23 INFRAESTRUTURAS,
24 SAFETY, 25 HOTELARIA & TURISMO,
26 UTILITIES, 27 PROJKETO ARQ
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OURO É A NOVA APOSTA
A exploração mineral em Angola é caracteri-
zada por uma indústria montada em torno do
petróleo – considerado um recurso mineral
energético – e dos diamantes, perfazendo só
estas duas actividades cerca de 50 por cento
do Produto Interno Bruto (PIB) angolano.
Agora, o país investe em outro dos minerais
mais valiosos do mundo: o ouro. Com projec-
tos já em fase de prospecção, a produção
industrial de ouro em Angola deverá arran-
car até 2017. De acordo com Francisco Quei-
roz, ministro da Geologia e Minas, as provín-
cias da Huíla e do Huambo são as de maior
interesse, sendo que existem já prospecções
em curso nas regiões de Chipindo e Mpopo,
mineral no continente africano. A província
de Cabinda já testemunha a extração de ouro,
mas de forma artesanal. Agora, a aposta
estende-se, de forma industrial, a todo o
país. O investimento neste sector levou à
criação da Agência Reguladora do Mercado
do Ouro de Angola, de forma a coordenar os
processos de exploração e a evitar ilegalida-
des. "Uma vez que se trata de um mineral
estratégico, não podemos deixar que seja
comercializado sem regras", afirma o minis-
tro. A agência deverá garantir e salvaguar-
dar os interesses dos produtores e do Execu-
tivo.
prevendo-se também um “grande projecto”
para Kassinga e Kassala Kitungo. "Os dois
projetos [mais avançados] poderão estar na
fase de industrialização, com mais seguran-
ça, a partir de 2017", afirmou o responsável
pela pasta do sector geológico. O governante
acrescentou que o levantamento geológico-
mineiro que decorre em todo o país permiti-
rá recolher informações de grande impor-
tância sobre a localização de ouro em Angola.
"O ouro será seguramente um dos minerais
que vai surgir no mapa geológico de Angola,
entre outros", admitiu Francisco Queiroz,
acrescentando que o objectivo do país é
tornar-se num dos principais produtores do
Economia
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
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BOLSA ABERTURA NO FINAL DO ANO
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O presidente da Bolsa da Dívida e de Valores
de Angola (Bodiva), António Furtado, afirmou
que o país dispõe de um ambiente macroeco-
nómico favorável, caracterizado pela redu-
ção da taxa de inflação a um dígito e a robus-
tez das reservas internacionais líquidas, para
o arranque da bolsa até finais do ano. Segun-
do o gestor, o mercado tem outros instru-
mentos eficazes para “enxugar” a liquidez,
como as Obrigações do Tesouro, indexadas
às taxas de câmbios e ao Índice de Preços do
Consumidor (IPC). “Pensamos que o ambiente
macroeconómico está agora melhor para o
arranque da Bolsa, em finais de Novembro.
As Reservas líquidas internacionais estão
robustas. Tivemos pela primeira vez uma
taxa de inflação de um dígito e temos outros
instrumentos eficazes para “enxugar” a liqui-
dez, como as Obrigações do Tesouro, indexa-
das às taxas de câmbios e ao Índice de Pre-
ços do Consumidor (IPC). Tudo isso é favorá-
vel à criação da Bolsa”. Para António Furtado,
vel à criação da Bolsa”. Para António Furtado,
a conjuntura económica do país impõe agora
a decisão para abertura da bolsa, porque há
uma diversificação da economia e a elevação
do PIB do sector não petrolífero, assim como
o aumento de bancos, companhias de segu-
ros, sociedades gestoras de fundos de pen-
sões, fundos de investimentos imobiliários e
mobiliários. Disse estar a conduzir todo um
processo para o arranque da Bodiva, ainda
este ano, contando com parceiros, interme-
diários financeiros, emitentes e operadores,
com a intenção de começar com a emissão
de instrumentos representativos da dívida
pública. “A intenção é começar com instru-
mentos representativos da dívida pública.
Mas é preciso admitir que o problema da
criação da Bolsa não se resolve apenas com
recursos financeiros. Podíamos neste mo-
mento comprar as plataformas, mas depois
não termos mercado. É preciso ver a dimen-
são do mercado, o nível de literacia dos cida-
são do mercado, o nível de literacia dos cida-
dãos, a cultura de poupança e a ausência de
uma cultura para a prestação de contas,
embora tenha havido melhorias substanciais
nesse sentido". Explicou que pretendem inici-
ar com a emissão de títulos da dívida pública,
por existir já a Unidade de Gestão da Dívida
Pública, um sistema de negociação e pós
negociação, gerido pelo BNA, cujas Obriga-
ções do Tesouro são geridas nessa platafor-
ma. A pretensão, é que se faça a migração do
sistema de negociação e pós negociação
existente no BNA e respectiva dívida para a
Bolsa. Relativamente à listagem das empre-
sas na bolsa, António Furtado disse que as
empresas devem passar por processo de
preparação para serem admitidas à cotação
e essa preparação passa pela boa governa-
ção corporativa, boas práticas, prestação
regular de contas e apresentação dos órgãos
sociais bem definidos.
Economia
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SONANGOL — RECEITAS DE MAIS DE 4 MILHÕES Mais de quatro milhões e meio de dólares, foi
quando a concessionária estatal Sonangol
arrecadou com a exportação de petróleo no
primeiro trimestre de 2014. Nos valores, já
está incluída a dedução do montante referen-
te à taxa de supervisão, de sete por cento,
para fiscalização das operações petrolíferas.
De acordo com o Relatório de Balanço de
Execução do Orçamento Geral do Estado, a
que a agência Lusa teve acesso, a empresa
garantiu mais de metade das receitas petro-
líferas totais provenientes da exploração de
petróleo em Angola, que ascenderam aos
7.392 milhões de dólares, nos primeiros três
meses do ano. A concessionária foi respon-
sável pela exportação de 47.617.646 barris de
petróleo, que perfazem um total de mais de
meio milhão de barris por dia. Entre Janeiro
e Março, a Sonangol canalizou 1.167 milhões
de dólares, destinados à "aquisição de bens e
serviços em nome do Estado e a obras do
Programa Habitacional nacional, Refinaria de
Lobito e Zona Económica Especial. A empresa
terá sido também responsável pela amortiza-
ção de financiamentos concedidos ao Estado,
relacionados com a dívida externas, tendo em
conta carregamentos de crude para Brasil,
Israel e China que totalizaram 1.201 milhões
de dólares, também no primeiro semestre de
2014.
Economia
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THE REAL ESTATE ADVISOR — OPINIÃO
Quem é o nosso Real Estate Advisor?
Arqt.º/ Eng.º Paulo Cruz formado na Universida-
de Técnica de Delft na Holanda e na ISEG em
Lisboa, é especialista em montar operações
imobiliárias, com um percurso profissional pas-
sando pelas maiores multinacionais e consulto-
ras na Europa e em Africa.
O tema central desta edição centre-se no
empreendimento TORRES DO CARMO, situado
na Rua Lopes de Lima junto do Governo Pro-
vincial de Luanda e mesmo ao lado do hotel
Skyna. No passado dia 5 de setembro, o com-
plexo foi inaugurada com uma cerimónia
elegante pela seu co-promotor imobiliário
petrolífera a BP, que para além de escritó-
rios, também tem apartamentos para os seus
funcionários. Abordamos diversos interveni-
entes sobre o seu envolvimento neste em-
preendimento, de forma a poder chegar a um
fio condutor no desenvolvimento das Torres
do Carmo. A conclusão a que chegamos, é
que houve um projecto inicial do promotor
original, a Living, desenvolvido por uma equi-
pa liderado por um gestor brasileiro, bem
como as diversas especialidades eram oriun-
das de terras de Vera Cruz. Com a entrada
da equipa da petrolífera, iniciou-se uma pro-
funda remodelação do projecto, para alcan-
çar os mais altos padrões de qualidade, en-
genharia, controlo orçamental e segurança &
saúde, bem como a introdução de um projec-
to de fit-out do interior dos escritórios.
À especialidade de Segurança & Saúde foi
dado grande enfoque, tendo em conta os
padrões internacionais e as melhores práti-
cas no segmento. Assistiu-se a um envolvi-
mento de diversas entidades governamentais
para cumprir com todas as legalidades em
vigor, entre outros as áreas de Ambiente,
Bombeiros, Saúde e Mobilidade & Transpor-
tes. É de louvar estas boas práticas das pe-
trolíferas, que não somente lideram o ranking
de contribuição para com o OGE, mas tam-
bém no ranking em savoir faire de elabora-
ção de projectos, uma construção cuidada,
com fiscalização independente, escolha de
materiais e equipamentos, dialogo constante
e cumprimento com as entidades oficiais e
last but not least zelar desde o inicio pela
segurança de tudo e de todos! Os promoto-
res Living e a BP, assessorado pelos arqui-
tectos OPERA, o gabinete técnico PROSIRTEC,
com obra executada pelo empreiteiro geral
ARC, fiscalizado pela Engexpor, mostraram de
como também em Angola se começa a execu-
tar projectos exemplares, viáveis do ponto de
vista orçamental e de tempo, mas sobretudo
seguros.
Quem segue?
Imobiliário
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com dezenas milhares de viaturas por dia,
permitindo uma óptima exposição bem como
publicidade. O promotor imobiliário
PARAURBANA dinamizou de uma forma
profissional esta zona, recorrendo aos
serviços da prestigiada consultora imobiliária
WORX para a comercialização. Estão
igualmente previstas unidades da Casa dos
LAR DO PARTIOTA A ALTERNATIVA Nasceu uma nova zona prime em Luanda Sul.
A Estrada do Lar do Patriota está em franco
desenvolvimento comercial e imobiliário. A
âncora para este desenvolvimento foi a
colocação estratégica dos principais agentes
da Banca Nacional, tais como o BESA,
Standard Bank, Millenium BCP, Banco Privado
do Atlântico, Banco KEVE e o Banco Angolano
de Negócios e Comércio, assim como o Poupa
Lá, Unitel, e a Movicel, permitindo assim a
facilidade de se estar a tornar um novo polo
empresarial da cidade de Luanda. Com
acesso directo á Via Expresso e à Nova
Centralidade do Kilamba, a Estrada do Lar do
Patriota está a tornar-se a alternativa ao
trânsito caótico da cidade, para quem quer
ter os seus escritórios e lojas. Bem perto da
zona residencial de Talatona, esta zona conta
Imobiliário
Frescos, Seaside Banco KEVE, EDEL e
outras repartições de instituições do
estado. Para garantir a resposta a estas
novas necessidades, infraestruturas de
primeira linha estão a ser construídas,
permitindo que novos escritórios, lojas e
restauração possam ali se estabelecer,
aumentado deste modo a notoriedade.
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WORX — LAR DO PATRIOTA EM COMERCIALIZAÇÃO
A WORX Angola Real Estate Consultants, des-
de 2007 em Angola, cujas áreas de negocia
se centram, na avaliação imobiliária, consul-
toria, investimento, comercialização e gestão
de património, obteve o exclusivo de comer-
cialização do novo complexo de escritórios
da promotora imobiliária PARAURBANA, res-
ponsável pelo projecto e construção da Zona
Financeira do Patriota (ZFP). A ZFP conta com
edifícios de primeira linha que irão permitir
aos investidores que ali se venham a estabe-
lecer, tenham acesso a todas as qualidades e
comodidades arquitectónicas e logísticas e
contar também com diversos serviços do
Imobiliário
sector terciário, bem como excelentes locali-
zação e visualização para os seus negócios.
De acordo com o director geral para Angola,
“Esta operação representa a grande aposta
dos investidores e dos clientes de referência,
tais como a banca, instituições públicas e
entidades privadas, nas periférias e os seus
acessos de visibilidade de primeira linha
combinado com projectos e construções de
qualidade. A sua localização numa zona calma
e segura ao longo de uma via que liga a cida-
de e Talatona a Via Expresso, por onde pas-
sam dezenas de milhares de viaturas por
dia, tem sido um factor que tem sido
por si argumentos fortes que dispen-
sam qualquer aditivo comercial para
colocar este produto no mercado.”
A WORX Angola Real Estate Consultants
com este exclusivo de comercialização,
dá assim mais um importante passo
para a sua consolidação no sector
imobiliário angolano., onde é actual-
mente um dos players principais deste
mercado emergente.
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INAUGURAÇÃO TORRES DO CARMO
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A nova sede da BP Angola, um edifício de 25
andares, denominado “Torres do Carmo”, foi
inaugurada hoje, em Luanda, com o objectivo
de albergar toda a estrutura administrativa
d a c o m p a n h i a p e t r o l í f e r a .
O edifício, inaugurado pelo Secretário de
Estado dos Petróleos, Aníbal Silva, é um in-
vestimento da BP Angola cerca de 18 biliões
de kwanzas (180 milhões de dólares) e possui
pisos dedicados para salas de reuniões, for-
mação, ginásio, centro médico, salas de vide-
oconferência, piso de exposição tecnológica e
c inco caves de estacionamento.
O novo edifício de escritório é constituído por
duas torres (uma torre residencial com 59
apartamentos e a outra de escritórios), cuja
edificação observou os mais altos parâme-
tros de qualidade, segurança e de construção
internacional. De acordo o responsável deste
empreendimento, o Luso-Holandês Paulo
Cruz, o projecto original teve diversos
"upgrades", tais como a implementação de
um estabilizador de energia de 3MW, mais de
1MW de energia alternativa de UPS, sistema
adaptado de renovação de ar, sistemas de
ultima geração de detecção e combate a
incêndio, aumento de capacidade de "high
traffic" elevadores da Schindler, sistemas
integrados de multimédia com interligação ao
"Outlook" para entre outros a marcação de
salas de reunião, bem como a concepção de
um "fit-out" e "lay-out" flexível a condizer
com as necessidades actuais e preparado
para facilmente se adaptar as exigências
corporativas futuras da petrolífera.
Por sua vez, o director-geral da BP Angola,
Martyn Morris, disse na ocasião que a inau-
guração do novo edifício representa uma
evidência do compromisso de estabelecer
parcerias sólidas e duradouras com a con-
cessionaria nacional, os parceiros dos blocos
18 e 31, colaboradores bem como o testemu-
nho de investimento a longo prazo em Angola.
As Torres do Carmo começaram a ser cons-
truídas em 2009 seguindo o design inicial do
arquitecto Schieber e só a partir de 2011 a BP
tornou-se parte do projecto, facto que levou
a uma profunda redefinição do seu conceito,
incluindo as demais especialidades, alterando
-se com isso alguns segmentos para que se
observassem todos os requisitos ligados a
segurança e a saúde ocupacional no edifício,
confirmou o responsável do projecto, Paulo
Cruz,, que foi assessorado pelos técnicos
internos dos departamentos de HSE, Com-
pras, Juridico e IT e externamente pelo corpo
de Bombeiros de Luanda, Coordenação e
Fiscalização de Obras pela Engexpor e Opera
A r q u i t e c t o s .
Tema
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
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de fiabilidade e mantendo uma expansão sólida e
progressiva. Alguns exemplos dos principais
projectos em que tem estado envolvida, são:
· Execução das instalações da BMW - Luanda;
· Condomínio Oceano Sul - Talatona;
· Edifício Baía - Luanda;
· Torres do Carmo - Luanda;
· Centro Empresarial Living - Projecto Nova
Vida;
· Sede da BP Angola nas Torres do Carmo -
Luanda;
· Oficinas e Stand Sadasa (BMW e MAN) -
Viana;
· Agência Millennium - Edifício Baía - Luanda;
· Construção da Estrada EN220 Alfândega-
Macocola – Sanza Pombo – Uíge (80 km);
· Construção da Estrada EN220 Macocola-
Quimbela – Sanza Pombo – Uíge (60 Km);
· Construção da Estrada EN180 Lumbala
N’Guimbo – Neriquinha – Moxico (214 Km);
. Construção das pontes da Estrada EN180
Lumbala N’Guimbo – Neriquinha – Moxico;
· Pavimentação dos Postos de Abastecimento
de Cabo Ledo e Bom Jesus – Luanda;
· Agência Clientes Particulares e Empresas e
EMPREITEIRO GERAL TORRES DO CARMO
AIM: Quem é a ARC e o que fazem?
A Construções ARC, S.A., fundada em 2006, é uma
empresa que se dedica à indústria da construção
em contratação pública e privada, tanto na
especialidade de estradas, aeródromos e
urbanizações, como no ramo de edificações. É
uma empresa de direito angolano, de capital
privado, que resulta da associação entre a Alves
Ribeiro SA e a Cluster, do grupo angolano Génius.
Aliando o “know-how” de uma construtora
internacional à experiência e determinação de um
grupo com grande diversidade de actuação no
território, a Construções ARC, tem desenvolvido a
sua actividade procurando afirmar-se como uma
referência no mercado da construção, através da
formação continua dos seus colaboradores e
apostando nos mais elevados padrões de
qualidade e segurança.
AIM: Qual é o seu histórico em Angola e como
grupo?
A Construções ARC, S.A tem estado presente nos
mais variados empreendimentos, trabalhando
quer isoladamente quer com outras empresas
nacionais e estrangeiras, possuindo uma imagem
Novos Escritórios BPC – Edifício Baía -Luanda;
· Escritórios Famar – Edifício Baía - Luanda;
· Instalações Para Produção de
Documentação de Alta Segurança – Imprensa
Nacional - Luanda;
· Escritórios Banco Desenvolvimento
Angolano – Edifício Baía - Luanda;
· Clínica Coluani – Projecto Nova Vida;
· Agência BPA – Viana Park;
· Loja Du Carmo – Torres do Carmo - Luanda
AIM: Quem é o responsável pela ARC em Angola
e qual é o seu percurso profissional?
A gestão corrente da Construções ARC, SA foi
atribuída a uma comissão executiva, constituída
por três administradores executivos: Nuno
Teixeira, Rogério Moitas e Luís Mendonça. Todos
os membros da comissão executiva têm estado
presentes no desenvolvimento do projecto da
Construções ARC desde o início de 2006, data da
constituição da sociedade. O forte conhecimento
dos princípios fundadores da sociedade e a vasta
experiência no ramo da atividade no mercado
nacional e internacional dos seus membros,
permitiu dotar a empresa de mecanismos sólidos
Tema
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
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Fiscalização seja mais um dos agentes
responsáveis pelo sucesso da empreitada, o que
só é possível entendendo-se a Fiscalização como
parte activa da equipa de construção, ao lado do
empreiteiro, procurando os mesmos objectivos:
segurança, cumprimento dos prazos, custos
controlados e qualidade. A equipa de Fiscalização
- Engexpor, presente nesta empreitada, contribuiu
em larga medida para o sucesso deste
empreendimento.
AIM: Como foi a relação com os Donos de Obra?
Um dos fatores preponderantes para o sucesso
de uma empreitada é, sem dúvida, o grau de
determinação do dono de obra nas várias fases
que constituem a empreitada, determinação essa
que, associada à firmeza que caracteriza a
Construções ARC, resultou, naturalmente, numa
simbiose perfeita para êxito do desafio.
AIM: Esta satisfeito com o resultado final da
EMPREITEIRO GERAL TORRES DO CARMO para enfrentar os desafios futuros que se
afiguram no mercado nacional e internacional.
AIM: Como entraram na construção das Torres
do Carmo?
O dono da obra, desenvolveu diversas consultas
de mercado para a selecção do empreiteiro geral
para a construção das Torres do Carmo, tendo
optado por escolher a Construções ARC, uma vez
ponderados os factores custo, qualidade e
capacidade técnica de execução, de cada um dos
concorrentes.
AIM: Quais foram os maiores desafios durante
a construção?
A principal particularidade na construção de um
edifício em Luanda, com a dimensão e a exigência
técnica como as Torres do Carmo, um edifício de
vanguarda em todos os aspectos, prende-se
essencialmente com a logística associada à
aquisição de equipamentos e materiais, uma vez
que a grande parte das aquisições resultam de
processos de importação oriundas de mercados
exteriores. Naturalmente que este factor
associado à exigência de excelência na
construção, representaram os maiores desafios
na gestão da empreitada.
AIM: Quais foram os subempreiteiros nas
diversas especialidades e como foi feita a sua
selecção?
A seleção dos subempreiteiros resultou de
consultas exaustivas e da análise realizada a
empresas das mais diversas especialidades,
preferencialmente com créditos firmados no
mercado nacional e com a dimensão necessária
para o desafio que se impunha. Os principais
subempreiteiros envolvidos na construção das
Torres do Carmo foram:
· Monofásica: Instalações hidráulicas e
Instalações eléctricas
· Thermoclima: AVAC e Água Gelada
· Moinhos EF: Tratamento de águas
· Plantão: Instalações de segurança
· Sensys: Alimentação ininterrupta – UPS e
Estabilizadores de tensão
· Enerser: Building Manegement System
· Pinto & Cruz: Elevadores
· Moninhas Alumínios: Caixilharia e
Serralharia
· Making Place: Pavimentos elevados,
Alcatifas e Vinílicos
· Mercantlis: Assentamento do revestimento
da fachada exterior
· Poggenpohl: Cozinhas
· Encisa: Divisórias
AIM: Como foi a relação com a fiscalização?
A Construções ARC, em todas as empreitadas em
que está envolvida, procura sempre que a
vossa obra e o que faria diferente se voltasse a
repetir?
O resultado final do empreendimento terá de ser
repartido por todas as entidades que, de uma
forma directa ou indirecta, estiveram envolvidas
neste processo. A dinâmica dum empreendimento
desta natureza resulta em muitas alterações às
soluções inicialmente preconizadas, o que obriga
a uma permanente capacidade de adaptação das
equipas intervenientes. A contínua procura da
melhoria dos processos adoptados na
Construções ARC, leva-nos a um estado de
insatisfação permanente, mesmo em projectos de
sucesso como o das Torres do Carmo, o que nos
impulsiona para melhor fazermos no desafio
seguinte. Se voltássemos a construir outras
Torres do Carmo, muito do que fizemos
repetiríamos mas, seguramente, outro tanto
inovaríamos.
Tema
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IMAGENS TORRES DO CARMO
Tema
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FISCALIZAÇÃO TORRES DO CARMO
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AIM: Quem é a Engexpor e o que fazem?
O Grupo Engexpor é constituído por diversas
empresas associadas à empresa-mãe, a
Engexpor, Consultores de Engenharia, S.A.
com sede em Portugal. Trata-se de uma em-
presa com vocação internacional, prestadora
de serviços de Gestão de Projectos e da
Construção de Empreendimentos, actuando
ainda em outras áreas ligadas ao sector,
nomeadamente Estudos de Viabilidade, Audi-
torias Técnicas e Gestão de Manutenção. Em
Portugal colaborou activamente na coorde-
nação da construção de mais de 35 centros
comerciais, retails e hipermercados, de um
grande número de edifícios de escritórios,
hotéis, estâncias turísticas, edifícios residen-
ciais, sede de bancos e expansão das suas
redes de balcões. A Engexpor Angola, empre-
sa de direito angolano, está associada à
empresa-mãe, tendo sido constituída e im-
plementada no ano de 2006. A sua actividade
tem sido desenvolvida na área da Consulto-
ria de Gestão e Coordenação de Projectos e
de Construção de empreendimentos imobiliá-
rios, Auditorias Técnicas e Gestão de Manu-
tenção. Por fim poderemos adiantar que
desde 2010 foram constituídas e tiveram o
seu início de actividade mais duas empresas
do grupo, a Engexpor Brasil e a Engexpor
Moçambique, onde o crescimento tem sido
até à presente data bastante positivo e sus-
tentável. Tem também no seu currículo parti-
cipações pontuais em Itália, Espanha, Romé-
nia e Turquia em projectos de coordenação
da construção centros comerciais e lojas
comerciais. Desde que foi criada, a Engexpor
tem colaborado com alguns dos maiores e
mais conhecidos Investidores e Promotores
portugueses e internacionais, fidelizando
muitos deles, num claro espírito de parceria
e de confiança mútua que se foi fortalecendo
ao longo do tempo e que se mantém, nalguns
casos, há praticamente 2 décadas.
AIM: Qual é o seu histórico em Angola ?
Em Angola, a empresa tem desenvolvido a
sua actividade na Gestão de Projectos e
Construção de edifícios de escritórios e
residenciais, participando também num pro-
grama de expansão de redes de agências
bancárias, telecomunicações e gestão da sua
manutenção. Neste sentido importa desta-
car a intervenção alargada nas Torres Atlân-
tico na marginal de Luanda e nas Torres do
Carmo onde a seu envolvimento teve o seu
início em 2011 mantendo-se até à presente
data. Ambas as prestações foram para 3
importantes empresas petrolíferas
(Sonangol, BP e ESSO).
AIM: Quem é o responsável pela Engexpor
em Angola e qual é o seu percurso profissio-
nal?
O responsável pela empresa em Angola é o
Engº Luis Garcez, sendo a gerência da res-
ponsabilidade do Engº António Barata. A acti-
vidade profissional do Engº Luis Garcez como
engenheiro civil passou pela África do Sul
onde trabalhou com projectista de estruturas
durante 4 anos, tendo-se a fase seguinte
passado pela produção durante 24 anos e
seguindo-se a fase de gestão até à presente
data, tudo dentro da área da engenharia. A
Tema
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
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FISCALIZAÇÃO TORRES DO CARMO
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actividade profissional do Engº António Bara-
ta como Engº Electrotécnico passou também
pela África do Sul tendo passado para a fase
de consultoria desde 1991.
AIM: Como entraram na construção das
Torres do Carmo?
A entrada da Engexpor Angola no empreendi-
mento Torres do Carmo passou pelo convite
formal por parte da BP em participarmos no
empreendimento e nas suas diferentes fases
(Due Diligence Técnica, Gestão/Coordenação
do Projecto, Estimativa de Custos, Concurso
da Empreitada e Fiscalização da Construção).
Como é sabido o projecto era essencialmente
constituído pela transformação e alteração
de uma das torres de habitação das Torres
do Carmo (Torre 2) em edifício de escritórios
de modo a cumprir os exigentes critérios de
qualidade e segurança da BP.
AIM: Quais foram os maiores desafios du-
rante a construção?
Tratando-se de uma obra com alterações
profundas e significativas, nomeadamente
nas várias vertentes da área da segurança,
por vezes a “luta contra o tempo” foi o maior
desafio, uma vez que os prazos contratuais
definidos muitas vezes entravam em conflito
com as alterações solicitadas e os conse-
quentes prazos de entrega dos projectos.
AIM: Como foi a relação com o empreiteiro?
A relação com o empreiteiro foi institucional
não deixando de ser de entreajuda, sempre e
quando estavam em causa os objectivos
contratuais nomeadamente de custo, prazo e
qualidade da construção. Esta relação ficou
bastante mais facilitada pelo facto do em-
preiteiro ARC ser de reconhecida credibilida-
de e competência profissional.
AIM: Como foi a relação com os donos de
Obra?
Os profissionais da BP sempre valorizaram o
trabalho de todos os intervenientes no pro-
cesso conjunto do empreendimento Torres
do Carmo, pelo que a nossa relação foi pro-
dutiva e eficaz para além de bastante cordial.
AIM: Está satisfeito com o resultado final da
vossa obra e o que faria diferente se voltas-
se a repetir?
Julgamos que foi entregue ao cliente BP um
produto final de qualidade e dentro dos pra-
zos e “budget” acordados. Como sugestão de
melhoria de todo o processo e atendendo a
que se tratou de uma obra com um dinamis-
mo próprio e essencialmente de alterações e
adaptações, teríamos melhorado a coorde-
nação e calendarização das mesmas entre
todos os intervenientes o que teria aligeirado
a constante luta contra o tempo”:
Tema
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CAXITO — NOVA FÁBRICA
Industrial & Logística
A região do Caxito receberá, até ao final de
2014, a primeira unidade de transformação
de banana do país, que terá uma capacidade
total de transformação de 800 quilogramas
do fruto por hora. É estimado que esta nova
área de actividade venha a render ao país
uma facturação anual de cerca de 25 milhões
de dólares. A unidade industrial será instala-
da na província do Bengo, através da empre-
sa Caxito Rega, recorrendo a financiamento
chinês. A construção envolverá também uma
ciamento chinês. A construção envolverá
também uma infraestrutura para a transfor-
mação de quatro toneladas de tomate em
concentrado por hora, que deverá entrar em
funcionamento a partir de 2015. De acordo
com o administrador da Caxito Rega, João
Mpilamossi Domingos, citado pela imprensa
pública angolana, a transformação da fruta
em banana desidratada é destinada a meren-
das escolares, hospitais, unidades militares e
companhias aéreas. Este investimento será
companhias aéreas. Este investimento será
também uma forma de incentivar a produção
de banana na província, constituindo uma
alternativa aos produtores. A província do
Bengo é hoje a maior produtora de banana
em Angola, com uma produção acima das
300 toneladas. A localização geográfica da
região, a apenas cerca de 50 quilómetros de
Luanda, tem desenvolvido e impulsionado
esta área de actividade.
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17 Página 17
LUANDA SHOPPING — ABERTURA EM 2015
Retalho & Distribuição
O Luanda Shopping, projecto inserido no
Empreendimento Gika, deverá abrir portas no
mês de Fevereiro de 2015, revelaram os seus
responsáveis em comunicado. O projecto que
conta com uma área de 276.435 m2, será o
mais grandioso e inovador centro comercial
de Luanda, com 6 pisos, sendo 3 de estacio-
namento e os restantes dedicados às áreas
do comércio, lazer e entretenimento. No
total, o Luanda Shopping contará com mais
de 240 lojas, com 10 grandes lojas âncora,
oito modernas salas de cinema, 32 cafés e
restaurantes nacionais e internacionais e um
food-court com 1.750 lugares sentados, he-
alth club e um imenso parque de diversões
fazem parte da planta do shopping que vai
oferecer 60 marcas nacionais e 50 interna-
cionais dedicadas aos mais diversos secto-
res. Os responsáveis do Luanda Shopping
preveem mais de 430 mil carros mês e 12
milhões de visitantes ano, num volume de
negócios estimado em mil milhões de USD. O
Luanda Shopping está inserido no Empreendi-
mento Gika, maior projecto imobiliário de
Angola e um dos maiores de África, totalizan-
do mais de 800 milhões USD de investimento,
e será composto, para além do centro co-
mercial, por duas torres de escritórios, duas
torres de apartamentos e um hotel de cinco
estrelas. Este projecto, situado em Luanda,
no bairro de Alvalade, ocupa um enorme
quarteirão que totaliza 483.637 m2 de área
de construção e vai criar 10 mil postos de
trabalho, atraindo um milhão de visitantes/
mês face à dinâmica das suas duas torres de
escritórios do centro empresarial e do cen-
tro comercial. Para Sónia Campos, adminis-
tradora do empreendimento o Comandante
Gika vai trazer importantes mudanças na
vida de milhares de angolanos que aqui irão
trabalhar, fazer as suas compras ou usufruir
de serviços e aceder a momentos de lazer e
entretenimento, ao nível do que de mais so-
fisticado existe.
SPAR — ASSOCIOU-SE AO GRUPO WEBCOR O grupo Spar South Africa associou-se ao
grupo Webcor, com uma grande presença em
África, para inaugurar a sua primeira loja em
Cabinda, norte de Angola, noticiou a imprensa
sul-africana.
O supermercado, com uma área construída de
2700 metros quadrados, oferece os serviços
habituais neste tipo de estabelecimento,
como padaria, pronto a comer e talho, além
de electrodomésticos e um pastelaria/
restaurante. O sistema de pagamentos foi
encomendado à igualmente sul-africana
Arch Retail Systems, que estabeleceu um
acordo para fornecer as suas soluções
informáticas no ambicioso processo de
crescimento do Spar South Africa em An-
gola. A solução “Arch In-store” está já a
funcionar no Mercado “Kamba”, em Viana,
sendo a marca Kamba a designação dada à
cadeia de pequenos supermercados do
grupo Webcor.
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KERO ALVALADE — O MAIOR HIPER DE ANGOLA abrir um hipermercado no centro de Luanda.
Embora já disponha de dois supermercados,
este é um marco histórico para nós e espe-
remos que seja igualmente para muitos luan-
denses, referiu. Com mais de 40.000 refe-
rências, para além de cerca de 200 referên-
cias de marca própria, admitindo João San-
tos que até ao final do ano o retalhista espe-
ra atingir as 500 referências, os consumido-
res irão encontrar neste espaço zonas como
zona de têxtil de homem, senhora e criança;
um espaço de tecnologia com as últimas
novidades do mercado e a possibilidade de
testar os equipamentos na loja; um balcão de
perfumaria, com manicura e maquilhagem;
um espaço Sushi com a possibilidade de
degustar na loja; um espaço Gourmet para os
gostos mais requintados; e um restaurante,
com espaços dedicados a fast food e take-
away, além de comida tradicional com um
atendimento de excelência. Na apresentação
oficial, o diretor-geral destacou, igualmente,
o projecto Kero Kandengue, apadrinhando o
Lar Kuzola que alberga cerca de 227 crian-
ças, em regime de internato. Actualmente, o
retalhista ajuda cerca de 1.200 crianças com
bens alimentares e não alimentares, tendo
atingido, até ao final de Julho de 2014, os 72
milhões Kz. O ministro da Economia, referiu,
por sua vez, que o hipermercado tem contri-
buído de forma directa para o crescimento
da economia nacional, dando empregos di-
rectos aos jovens e na aposta da venda de
produtos nacionais.
O maior hipermercado de Angola e um dos
maiores de África já abriu portas. O Kero
Gika, 10.ª loja do retalhista angolano no país,
foi inaugurado na passada Sexta-feira, con-
tando o espaço com uma área bruta de cons-
trução de 14.000 m2, uma área de venda de
cerca de 10.000 m2, 54 caixas de pagamento
e mais de 700 lugares de estacionamento
após conclusão do centro comercial, num
investimento que rondou os cinco mil milhões
Kz (cerca de 50 milhões USD). Na inaugura-
ção oficial do maior hipermercado de Angola,
João Santos, director-geral do Kero, frisou
que esta é a maior infraestrutura do género
no país e uma referência no continente afri-
canos. Tendo criado 950 postos de trabalho
directos e mais 300 indirectos, João Santos
justificou esta aposta na ambição do Kero de
Retalho & Distribuição
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19
Arquitectura & Construção
SOARES DA COSTA — CENTRO DE DECISÕES
Depois de o centro de decisão da construtora
portuguesa Soares da Costa ter passado
para a capital angolana, onde residem quatro
membros do conselho de administração da
empresa, o grupo pretende agora reforçar a
sua posição em Angola, bem como no Brasil,
em Moçambique e noutros países do conti-
nente africano. António Castro Henriques,
presidente da construtora Soares da Costa,
afirmou em entrevista, que a empresa reali-
zará este mês a sua primeira assembleia
geral em Luanda e que prende apostar num
crescimento mais forte em Angola. A Soares
da Costa quer “crescer nos mercados nucle-
ares (Angola, Moçambique, Portugal e Bra-
sil) e avaliar outros países africanos”, bene-
ficiando das ligações dos accionistas, agora
maioritariamente angolanos. A construtora
portuguesa passou por períodos de instabili-
dade financeira até que o empresário angola-
no António Mosquito avançou com um investi-
mento de 70 milhões de euros na empresa,
que o tornaram no sócio maioritário e lhe
deram controlo do capital. Os centros de
competência da empresa continuam em Por-
tugal, mas o centro de decisão passou para
Luanda, onde estão quatro membros do con-
selho de administração da empresa, incluindo
Mosquito que detém 67% do capital. De acor-
do com a ANIP, Angola é o principal mercado
da Soares da Costa, com um peso de cerca
de 60% na facturação da empresa, estimada
em 560 milhões de euros depois da entrada
de capital e de uma reestruturação operacio-
nal. A sucursal da construtora vai agora
evoluir para uma sociedade de direito ango-
lano, presidida por um quadro local – Rober-
to Pisoeiro – herdando os activos e os passi-
vos da empresa.
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PERÍMETROS URBANIZADOS
Habitação & Urbanismo
A procura e o interesse das pessoas colecti-
vas e singulares em construir em perímetros
já urbanizados, onde se pode tirar maior
partido das infraestruturas já existentes,
aumentou nos últimos anos em Angola, consi-
derou hoje, em Luanda, presidente da Ordem
dos Arquitectos de Angola (OAA), Victor Leo-
nel. Em declarações, Victor Leonel afirmou
que os perímetros com serviços instalados
de fornecimento de energia eléctrica, abas-
tecimento de água, sistema de esgotos, de
recolha de resíduos, são elementos primordi-
ais para a instalação de qualquer projecto
socio-económico, uma tendência que se
socioeconómico, uma tendência que se as-
siste nos últimos tempos em Angola, em
particular em Luanda. “ Se estas infra-
estruturas tiverem que ser ainda criadas, os
recursos necessários para tal serão signifi-
cativos, para quem estivesse interessado em
se instalar numa determinada localidade,
visto que este teria de comprar quase tudo a
preços altos”, observou o arquitecto. Es-
tas infraestruturas que, nos últimos di-
as começam a surgir em vários pontos do
país, estão a permitir a melhoria da quali-
dade de vida da população, assim como a
qualidade ambiental, reconheceu. “ Nos últi-
qualidade ambiental, reconheceu. “ Nos últi-
mos tempos a tendência de ocupar terrenos
com infraestruturas básicas é maior, desde
particulares e colectivos, porque encontra-
se mais vantagens nestes espaços”, referiu.
Para Victor Leonel, as autoridades de direito
devem sempre construir infraestrutu-
ras básicas num determinado perímetro, e
depois o resto. Mais de 65% da população
mundial vive hoje em meios urbanos, devi-
do às novas oportunidades, melhor qualidade
de vida, entre outros benefícios, de acordo
com a fonte
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PR — NOMEIA NOVO GOVERNADOR PARA LUANDA
Habitação & Urbanismo
O Presidente da República, José Eduardo dos
Santos, nomeou em decreto, nesta segunda-
feira, Graciano Francisco Domingos para o
cargo de governador da província de Luanda,
em substituição de Bento Joaquim Sebastião
Francisco Bento. Segundo uma nota da Casa
Civil do Presidente da República, o titular do
Poder Executivo nomeou também Jovelina
Alfredo António Imperial para o cargo de vice
-governadora da província de Luanda para o
Sector Político e Social. No uso das prerro-
gativas que lhe confere a Constituição, José
Eduardo dos Santos exonerou, além de Bento
Joaquim Sebastião Francisco Bento, Adriano
Mendes de Carvalho, do cargo de vice-
governador da província de Luanda para o
sector político e social. De igual modo, exone-
rou Judite Armando Pereira, do cargo de vice
-governadora de Luanda para o Sector Eco-
nómico.
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PR — Comissão de Reestruturação do GPL
Habitação & Urbanismo
De acordo com uma nota de imprensa da
Casa Civil do Presidente da República distri-
buída hoje, sexta-feira, esta comissão foi
criada pelo facto da província de Luanda
albergar a capital e se tratar da mais povoa-
da, mais urbanizada e mais estruturada do
país. No referido Despacho, o Titular do Po-
der Executivo realçou que o modelo de de-
senvolvimento do espaço urbano da Província
de Luanda assenta em novos entes territori-
ais e em diferentes modelos de gestão, exi-
gindo a prestação de um serviço público mais
eficiente às populações e a criação das me-
lhores soluções para a futura administração
autárquica. A Comissão ora criada é coorde-
nada pelo Ministro de Estado e Chefe da Casa
Civil do Presidente da República, tem como
coordenador – adjunto o Ministro da Adminis-
tração do Território e integra os Ministros
das Finanças e do Planeamento e Desenvolvi-
mento Territorial, o Secretário do Presidente
da República para os Assuntos Económicos, o
jurista Carlos Feijó e o Engenheiro Manuel
VanDúnem. Entre as suas atribuições, a Co-
missão deve acompanhar a implementação
do processo de reestruturação do Governo
Provincial de Luanda; orientar e organizar de
acordo com o novo quadro legal o funciona-
mento dos órgãos da administração local na
província de Luanda. Acompanhar a elabora-
ção de toda a legislação referente à adminis-
tração dos municípios e também do orça-
mento, dos planos e programas económicos
e sociais e da programação financeira dos
municípios, são outras das atribuições da
referida Comissão. O coordenador da Comis-
são deve informar pontualmente o Presidente
da República sobre o andamento dos traba-
lhos e apresentar um relatório final no prazo
de noventa dias, considerando-se a mesma
extinta logo após a aprovação desse docu-
mento.
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PONTE MOLHADA ENCERRADA
Infraestruturas
A ponte molhada, no município de Belas, em
Luanda, suspendeu a circulação automóvel no
passado dia 9 de Setembro para dar início às
obras de construção de uma nova ponte. Em
Maio, o Governo aprovou o contrato de cons-
trução de uma nova ponte sobre o rio Cam-
bamba para substituir a problemática Ponte
Molhada. Os trabalhos, que vão custar cerca
de 970 milhões Kz, estarão a cargo da Tecno-
via Angola. Em época de chuvas, a Ponte
Molhada tem criado alguns riscos aos seus
utilizadores, cujo número tem vindo a aumen-
tar como consequência do crescimento de-
mográfico das zonas adjacentes. Além de ser
a principal via dos moradores do Benfica, é
também, actualmente, o escape para o cen-
tro da cidade dos moradores da centralidade
do Kilamba devido ao mau estado de outras
opções. Construída como passagem alterna-
tiva à via entre o Benfica e o antigo Futungo
de Belas, a via é inúmeras vezes interditada,
no período de chuva, por não oferecer condi-
ções de segurança. Em tempo chuvoso, a
actual ponte não suporta a quantidade de
água, acabando sempre submersa. A futura
ponte terá uma estrutura de betão, e vai
contemplar três faixas de rodagem, dois
passeios e bermas, devendo a sua constru-
ção ser feita em 7 meses, estando a conclu-
são da obra prevista para Março de 2015.
Como alternativa, foi feita uma passagem
provisória junto da antiga ponte na qual será
proibida a circulação de veículos pesados.
BAIRRO MILITAR — OBRAS DE RESTAURO As ruas do interior do bairro Militar, no dis-
trito da Maianga, em Luanda, estão a receber
obras de melhorias, visando o conforto e
segurança dos automobilistas e peões. Os
trabalhos, que tiveram inicio esta semana,
consistem na colocação de novo tapete as-
fáltico, passeio em betão, recuperação de
lancis e novos tampos de caixa de drenagem,
instalação de tubagens para rede de ilumina-
ção pública, criação de espaços verdes, ins-
talação de sinalização vertical e horizontal. A
empreitada está inserida no programa da
Direcção Nacional de Infra-estrutruas Públi-
cas, que prevê a urbanização e embeleza-
mento da zona. Várias localidades do distrito
da Maianga já beneficiaram de restauro com
destaque para as ruas Marien Ngouabi, Co-
mandante Stona, Tomé Agostinho das Neves,
Alexandre Peres, Augusto Tadeu Bastos,
Manuel Pombo e Cordeiro da Mata, dentre
outras ração de lancis e novos tampos de
caixa de drenagem, instalação de tubagens
para rede de iluminação pública, criação de
espaços verdes, instalação de sinalização
vertical e horizontal.
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Safety
HEALTH & SAFETY OPINIÃO
Telmo dos Santos, Técnico Superior de Saúde
e Segurança Ocupacional e Mestrando em
Gestão Ambiental, Saúde e Segurança Ocupa-
cional, pela Universidade de Sunderland,
Inglaterra. Tem a Certificação e Diploma
internacional em Saúde e Segurança Ocupa-
cional NEBOSH, e a Certificação em Higiene
Ocupacional pela Faculdade de Higiene Ocu-
pacional da Inglaterra. Está a dirigir o pro-
cesso de criação da AASSO (Associação An-
golana de Segurança e Saúde Ocupacional) e
é Secretário Geral da AAMGA (Associação
Angolana de Manutenção e Gestão de Acti-
vos). É funcionário da BP Angola, responsável
pela segurança rodoviária da frota da Com-
panhia, depois de alguns anos na área de
segurança ocupacional, tendo uma experiên-
cia na Indústria de Petróleo e Gás há pouco
mais de 9 anos. É também docente de um
curso de especialização em higiene e segu-
rança no trabalho, em Luanda.
A OMS (Organização Mundial da Saúde), esti-
ma que anualmente morrem dois milhões de
pessoas entre homens e mulheres no Mundo
todo, por acidentes de trabalho e doenças
profissionais e, de igual modo anualmente
ocorrem 270 milhões de acidentes, sendo
declaradas 160 milhões de pessoas com
doenças profissionais, tendo como conse-
quências lesões ou incapacidades parciais e
em muitos casos, lesões permanentes. Infe-
lizmente todos os dias morrem em todo mun-
do 5.000 pessoas, resultantes de acidentes
de trabalho ou doenças profissionais. Em
Angola, um estudo de há dois anos do MAP-
TSS (Ministério da Administração Pública,
Trabalho e Segurança Social), Orgão de tute-
la da Saúde e Segurança no Trabalho, revelou
que foram registados 6.493 acidentes de
trabalho, dos quais, lamentavelmente 44
casos mortais, ocorridos nos seguintes ra-
mos de actividades: O sector da construção
lidera o índice de sinistralidade profissional
em Angola, sendo as causas desses aciden-
tes fundamentalmente a inobservância das
o HSE (Saúde, Segurança e Ambiente) mere-
ce toda a nossa atenção e prioridade, razão
pela qual, doravante terá neste jornal uma
parte integrante.
normas de segurança e saúde no exercício
das actividades laborais, com danos materi-
ais elevadíssimos decorrentes dos custos
directos e indirectos, fora os dias perdidos e
os referidos danos humanos registados.
Os serviços de segurança mostram-se po-
rém, de suma importância, tendo como ob-
jectivo melhorar as condições e o ambiente
do trabalho nas organizações, sendo que a
saúde no trabalho abrange a promoção e a
manutenção do mais alto grau de aspecto
físico, mental e de bem-estar social dos tra-
balhadores em todas as profissões, fazendo
a antecipação, a identificação, avaliação e o
controlo dos riscos, com origem no local de
trabalho ou decorrentes da actividade exer-
cida e que possam deteriorar a saúde dos
trabalhadores. Além disso, envolve as res-
ponsabilidades legais e morais do emprega-
dor em assegurar um local de trabalho livre
de riscos desnecessários e de condições
ambientais que possam provocar danos à
saúde física e mental das pessoas à luz do
côdigo civil e penal Angolano. Por esta razão,
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BENGUELA — COMPLEXO DE LUXO
São cerca de 5 mil lotes de terreno, parte do
projecto imobiliário Blue Ocean, que foram
recentemente colocados à venda para cons-
truções residenciais singulares, colectivas e
comerciais de alto padrão. O anuncio foi feito
por Isaac dos Anjos, governador de Benguela,
que acrescentou que o investimento está
aberto a cidadãos nacionais ou estrangeiros.
O projecto situa-se na estância turística da
Baía Azul, no município da Baía Farta em
Benguela, sendo que os lotes terão um valor
de partida de um milhão de kwanzas por cada
mil m2. Um dos objectivos do Blue Ocean é
explorar ao máximo o potencial paisagístico
do mar. Os espaços destinar-se-ão à cons-
trução de habitações singulares e colectivas,
bem como de espaços comerciais para ho-
téis e restaurantes de luxo. Os números de
habitações a serem vendidas dependerá da
procura e dos interesses manifestados em
relação ao projecto, tendo também em conta
o desenvolvimento do mercado. No entanto, o
responsável provincial afirmou estarem em
causa várias unidades habitacionais. O “Blue
Ocean” é um projecto concebido em 2008 e
2009 por um consórcio empresarial liderado
pelo Tami Investe. No entanto, após atrasos
na concretização dos planos, entendeu-se
proceder à reversão dessas terras para o
Governo. Apesar de tudo, foi mantido todo o
traço arquitectónico original do projecto,
preservando assim o esforço de todas as
equipas técnicas que já haviam trabalhado na
elaboração do complexo de luxo. Com a venda
de cerca de 5 mil lotes de terreno terá então
início o primeiro processo de construção.
Hotelaria & Turismo
O anúncio foi feito pelo ministro da Hotelaria
e Turismo, Pedro Mutindi, durante um encon-
tro de esclarecimento sobre o enquadramen-
to do sector no programa lançado há 2 anos.
Pedro Mutindi disse que a medida era muito
aguardada, por enquanto só a existência de
um fundo para o fomento do turismo estaria
em condições de facilitar um melhor posicio-
namento da classe empresarial angolana
ligada ao Turismo e Hotelaria. Com essa
medida, prosseguiu o governante, os opera-
dores do sector podem optar pela utilização
desses fundos para potenciar as áreas de
Hotelaria e Turismo em matéria de infra-
estruturas. Os empresários do sector de
ANGOLA INVESTE INCLUI HOTELARIA & TURISMO
rio da Economia ou do Inapem. Inicialmente, o
Programa Angola Investe estava estruturado
para apoiar investimentos nos ramos de
Agricultura, Pecuária e Pescas, materiais de
construção, serviços de apoio ao sector
produtivo, indústrias, transformadoras,
energia e minas. O referido programa prevê
a atribuição de montantes máximos de finan-
ciamento de 20 milhões de kwanzas (para as
micro empresas), 150 milhões de kwanzas
(pequenas empresas) e 500 milhões de
kwanzas (médias empresas).
Hotelaria e Turismo deverão ter acesso ao
financiamento do Angola Investe nas mesmas
condições que os empreendedores dos de-
mais sectores. Para tal, devem apresentar
um plano de negócios, que incluiu o estudo de
viabilidade, além de registar-se no Instituto
Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Mé-
dias Empresas (Inapem) para ser classifica-
da. Se for um empresário principiante, deve
levar já o estudo de viabilidade. Depois da
classificação, o empresário deve dar entrada
do pedido de financiamento num banco co-
mercial. Depois de 30 dias da entrada do
projecto, se não houver uma resposta, o
empresário pode reclamar junto do Ministé-
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INTERNET POSTOS PÚBLICOS
INTERNET DOMÍNIO “.ao”
Utilities
Chegado o ano de 2015, Luanda passará a
contar com 20 postos públicos de Internet
gratuita. Numa iniciativa do Executivo, o ob-
jectivo é permitir aos cidadãos o acesso às
novas ferramentas tecnológicas, impulsio-
nando a comunicação, a pesquisa e o entre-
tenimento. O anuncio foi feito por Manuel
Homem, director-geral do Centro Nacional
das Tecnologias de Informação. O responsá-
vel explicou que esta é uma iniciativa que
será depois alargada às restantes províncias
e que permitirá levar Internet de banda larga
à maioria da população. Sendo um programa
governamental, o acesso deverá ser total-
mente gratuito. Outro dos passos do Governo
para esta impulsão tecnológica pretende-se
com a construção de 25 mediatecas nos
próximos cinco anos. Esta iniciativa funciona
como um processo de inclusão, permitindo a
quem não tem telemóvel ou computador
poder utilizar as TIC gratuitamente. Desta
forma, Angola afirma-se como um país pio-
neiro no continente no que diz respeito à
criação de medicatecas e à liberalização do
acesso à Internet. Para este fim, contribuiu
também a instalação de 10 mil quilómetros de
fibra óptica, satélites e fibras submarinas,
que levaram a uma redução dos custos das
comunicações, a uma competição saudável
de mercado e à inclusão do país na evolução
tecnológica que se vem a sentir nos países
desenvolvidos à escala mundial.
A gestão do domínio “.ao” relativo a páginas
de Internet vai passar de Portugal para An-
gola a partir de 2015, de acordo com legisla-
ção recentemente aprovada pelo governo
angolano. Um despacho conjunto dos minis-
tros das Telecomunicações das Tecnologias
de Informação, José Carvalho da Rocha, e da
Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Pereira
Teixeira, de 11 de Setembro, informa que
“estando criadas as condições para a trans-
ferência da raiz do domínio de Portugal para
Angola”, é agora criada uma comissão de
acompanhamento e um grupo técnico de
trabalho para acompanhar todo o processo.
O grupo técnico tem 30 dias para apresentar
um programa que permita a transferência da
gestão do domínio na Internet, num prazo
subsequente de 120 dias. As regras e normas
para codificação geográfica de nomes de
países em domínios de topo da Internet
são definidas por uma instituição inter-
nacional de padronização.
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da Arábia Saudita seja conseguida, o edifício
ultrapassa o atual detentor do recorde do
Guinness em mais 173,13 metros de altura. A
Torre do Reino da Arábia Saudita vai localizar
-se na cidade costeira de Jidá, no Mar Ver-
melho, e terá 200 andares. A construção do
edifício vai estar a cargo do Grupo Bin Laden,
fundado pelo pai de Osama Bin Laden. Em
2011, o príncipe Alwaleed explicou que o obje-
tivo da torre é passar uma mensagem de
força ligada à "estabilidade política e econó-
mica" da Arábia Saudita. "A construção des-
ta torre em Jidá envia uma mensagem eco-
nômica e financeira que não deve ser ignora-
A Arábia Saudita quer dar sinais de
"estabilidade política e económica" e, por
isso, vai começar esta semana a construir o
edifício mais alto do Mundo. Dificilmente se
pode imaginar um edifício com 999,74 me-
tros de altura. Mas a verdade é que esta
grande obra de engenharia vai começar a
ser construída já a partir da próxima sema-
na. Quando estiver terminada, a Torre do
Reino da Arábia Saudita será o edifício mais
alto do Mundo. Inaugurado em 2010, o edifício
Burj Khalifa, no Dubai, é hoje o mais alto do
Mundo, com 828 metros. É impressionante.
Ainda assim, caso a medida da Torre do Reino
da", disse príncipe Alwaleed, sobrinho do Rei
Abdullah a repórteres. "Tem uma profundi-
dade política nisso de dizer ao mundo que
nós, sauditas, investimos em nosso país." Se
concluída, a torre substituirá a Burj Khalifa
de Dubai, que tem 828 metros, como a mais
alta do mundo. A Burj Khalifa foi construída
pela Emaar Properties pelo total de US$ 1,5
bilhão. A torre, que deverá incluir um hotel,
apartamentos tipo flat, condomínios de luxo e
escritórios, será desenhada pelo escritório
de arquitetura norte-americano Adrian Smith
+ Gordon Gill.
Projekto Arq
PROJEKTO ARQ A TORRE MAIS ALTA DO MUNDO — 1KM
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