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ANTONIO UM BRASILEIRO DE RIACHO DAS ALMAS
EM CORDEL
Por: Celso Corrêa de Freitas
Nota do Autor: Celso Corrêa de Freitas www.portalpoetico.blogspot.com Este modesto Cordel, não representa bem sei, tudo aquilo que absorvi de Antonio, quando o entrevistei, é só uma pequena homenagem! Pessoas como Antonio, possuem uma história que merecem mais, algo além...uma narrativa maior, mais fundamentada , como registro definiti vo para que outros também possam absorver verdadeiras lições de vida(CCF). C e l s o C o r r ê a d e F r e i t a s
BIOGRAFIA CE L S O CO R R Ê A D E F R EIT AS - C CF CELSO CORRÊA DE FREITAS (CCF), poeta e articulista, nasceu em Itaperuna (RJ), aos 26 de agosto de 1954.
Presidente da CASA DO POETA BRASILEIRO DE PRAIA GRANDE (SP) (2007/2013).
Membro da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro - Cadeira nº 38, atuando ativamente em outras entidades literárias sediadas no Brasil.
Criador do OVERTRIP, uma nova forma de se fazer um poema. www.overtrip.blogspot.com
Colaborador ativo nos jornais e demais meios de comunicação (Blogs e Sites).
Participante, prefaciante e organizador de antologias.
Delegado cultural de Praia Grande-SP
Contatos:
[email protected]@hotmail.com
E - B O O K P / V E N D A
I
Meu povo Rotariano, pelo santo amor divino. Prestem muita atenção,
na história deste menino. Que nasceu lá no sertão,
de Padim Ciço e Virgulino. Amparado pela sorte,
guardiã do seu destino.
II
Nascido no dia 12 do Seis. Três anos antes da revolução.
Quando o Brasil mais uma vez, corria o risco de ficar então,
nas mãos de oportunistas. Que queriam a todo custo,
transformar a nossa nação, numa casa de comunistas.
III
Dona Helena na sua dor, comum naquela aridez de chão, vê seu João a preparar o caixão, daquele que acabará de nascer. Mas sua madrinha atenta sente,
no menino, fraca respiração. E diz, gente Antonio está vivo!
Por glória de São Sebastião.
IV
No começo Riacho das Éguas. Em Das almas, transformou-se.
Cidade lá do nosso agreste, No Estado de Pernambuco.
Que com o tempo elevou-se, como produtora de abacaxi
Foi lá que esse milagre se deu, anos depois da terrível peste(*).
V
O povo grato a São Sebastião, ergue-lhe uma capela.
Em sinal de eterna devoção. E é nesta capela que Antonio,
faz seus votos de cristão. E cresce com muita disposição,
de se por no balcão para ajudar, seu pai e seus 7 irmãos.
VI
Terra de rasga-beiços e Sairás,
Marmeleiros e Maniçobas. Também lá estavam as abelhas.
E o menino vendo-as voar, Encantado vê chegar a hora, de para outras terras viajar.
E assim voa sem medo. E em São Paulo vem parar.
VII
São Paulo de tanta gente, o recebe e lhe cobra o preço. Dos que chegam diariamente.
Terra do dinheiro e apreço. Grana a permitir sobrevivência. Apreço para suportar a saudade Daqueles que estavam distantes
Vivendo lá no seu berço.
VIII
Favelado, foi sim senhor! Onde aprendeu uma lição,
a tudo que é bom dar valor. Camelô, também por que não!
Abrindo seus olhos ao comércio. E o seu coração para o amor, por tudo que lhe caia a mão.
Assim viveu Antonio sem temor.
IX
Tinhoso quanto a seus objetivos. Não pensou muito e decidiu,
comprar um carrinho de praia. A para isso vendeu sua F1000.
Enquanto nos negócios ousava, o seu peito não tardou,
a se dar a quem lhe amava, e que uma filha lhe presenteou.
X
O tempo passa depressa.
E põe Antonio numa tormenta. Mas logo seu coração em festa,
um novo amor lhe apresenta. É Glaucia com sua alegria.
Que encanta aquele que vive, a trabalhar com afinco,
sem demonstrar covardia.
XI
Passam-se assim 30 anos. Antonio vê sua vida,
do jeito que sempre quis. O que tem foi conquistado.
E dessa forma se sente feliz. Não plantou sementes sem grãos.
Soube preservar a raiz, mantendo limpas suas mãos.
XII
Que fizeram da Casa do Norte,
um lugar bom para se comer. E agora com novo nome,
tal como Riacho das Almas fez, lá está o Toninho restaurante,
bem no centro da nossa cidade, num ambiente aconchegante,
a nos oferecer qualidade.
XIII
Não deixem de conhecer. Pois lá vão encontrar Dona Gláucia.
Para a cada um receber, e demonstrar a sorrir,
O seu prazer em lhe ver. E ao lado dela o Toninho.
Os dois formam um casal porreta, na arte do bem servir.
XIV
E aqui termina esta história.
Para a qual pedi sua atenção. Que fala de um menino,
que acreditando na sua sorte, fez valer a palavra de Euclides,
que disse não faz muito tempo, que o sertanejo nordestino,
é antes de tudo, um forte.
XV
E a este homem tão forte, que agora ao nosso Novo Tempo,
empresta sua força e suporte, e traz para nosso convívio, seu mais sublime relicário,
sua amável e simpática consorte. Digo-lhes, bem vindos sejam!
Ao nosso clube Rotário. (*) A peste foi introduzida no Brasil em 1899 pelo porto de Santos-SP, e os primeiros casos ocorreram em outubro, devidamente documentados por Vital Brasil e OswaldoCruz. Apartir daí, a zoonose disseminou se pelo país: portos do Rio de Janeiro e de Fortaleza, em 1900; de Pernambuco e do Rio Grande do Sul, em 1902; do Pará e Maranhão, em 1903; da Bahia, em 1904; do Paraná, Espírito Santo e Sergipe, em 1906; da Paraíba, em 1912 e de Alagoas, em 1914, pelo sertão.
FIM Ou seria apenas o começo de uma bela história a ser
contada?
Celso Corrêa de Freitas
TONINHO RESTAURANTE, é o organizador da:
Para adquirir o seu convite, ligue para: Celso: 3592-2713 e 8151.8084