Modelo de Auto-Avaliação
Das Bibliotecas EscolaresDas Bibliotecas Escolares
Modelo de Auto-Avaliação
Das Bibliotecas Escolares
O papel e mais valias da auto-avaliação da BE;
O processo e o necessário envolvimento da escola/ agrupamento;
A relação com o processo de planeamento;
A integração dos resultados na auto-avaliação da escola.
Modelo de Auto-Avaliação dasBibliotecas Escolares
O papel e mais valias da O papel e mais valias da auto-avaliação da BEauto-avaliação da BE
Modelo de Auto-Avaliação dasBibliotecas Escolares
O papel e mais valias da auto-avaliação da BE
Numa época em que as tecnologias e as pressões económicas acentuam a necessidade de fazer valer o papel e a necessidade de bibliotecas, a avaliação tem um papel determinante, permitindo:
Validar o que se faz na BE;
Como é que é feito;
Qual o ponto da situação;
As metas que se pretendem atingir;
Mas sobretudo o papel e intervenção, as mais-valias que a BE acrescenta.
O papel e mais valias da auto-avaliação da BE
• A criação de um Modelo para avaliação das bibliotecas escolares permite dotar as escolas/ bibliotecas de um quadro de referênciaquadro de referência e de um instrumento que lhes permite a melhoria contínua da qualidadequalidade, a busca de uma perspectiva de inovaçãoinovação.
• Pretende-se induzir a transformação das bibliotecas escolares em organizações capazes de aprender e de crescer através da recolha recolha sistemática de evidências de uma auto-sistemática de evidências de uma auto-avaliação sistemática.avaliação sistemática.
O papel e mais valias da auto-avaliação da BE
• A auto-avaliação deve ser encarada como um processo processo pedagógico e reguladorpedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da BEmelhoria contínua da BE.
• Destaca as áreas nucleares, determinantes e com um impacto positivo no ensino e na aprendizagem, sobre as quais a BE deverá reflectir de forma a originar mudanças concretas na prática.
• A auto-avaliação, ao apontar os pontos fortes e fracospontos fortes e fracos, deverá contribuir para a definição de um novo plano de desenvolvimento, estabelecendo objectivos e prioridades, tendo em conta o uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em que se insere.
O papel e mais valias da auto-avaliação da BE
O Modelo de Auto-Avaliação das BE constitui um instrumento pedagógico e de melhoria contínua. Permite ao órgão de gestão e aos coordenadores:
Avaliar o trabalho da biblioteca escolar; Identificar o grau de eficiência e de
eficácia dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE;
Identificar o impacto desse trabalho no funcionamento global da escola e nas
aprendizagens dos alunos.
O papel e mais valias da auto-avaliação da BE
Identificação das áreas de sucesso e aquelas que, por apresentarem resultados menores, requerem maior investimento, determinando, nalguns casos, uma inflexão das práticas.
A necessária regulação como veículo promotor da qualidade da biblioteca escolar e da melhoria das práticas, torna imperiosa a existência deste Modelo.
Desta forma, as bibliotecas escolares adquirem visibilidade e permitem uma maior integração na escola com a qual interagem e mantêm uma relação orgânica.
O processo e o necessário O processo e o necessário envolvimento da escola/ envolvimento da escola/
agrupamentoagrupamento
Modelo de Auto-Avaliação dasBibliotecas Escolares
O processo e o necessário envolvimento da escola/ agrupamentoO processo de auto-avaliação deve enquadrar-se no contexto da escola e ter em conta as diferentes estruturas com as quais é necessário interagir, essas estruturas têm interesses e níveis de intervenção diversos.
Director• Deve envolver-seDeve envolver-se desde o primeiro momento,
• Ser líder coadjuvantelíder coadjuvante no processo e aglutinar vontades e acções, de acordo com o poder que a sua posição lhe confere
O processo e o necessário envolvimento da escola/ agrupamentoO processo de auto-avaliação deve enquadrar-se no contexto da escola e ter em conta as diferentes estruturas com as quais é necessário interagir, essas estruturas têm interesses e níveis de intervenção diversos.
Professores
O processo e o necessário envolvimento da escola/ agrupamentoO processo de auto-avaliação deve enquadrar-se no contexto da escola e ter em conta as diferentes estruturas com as quais é necessário interagir, essas estruturas têm interesses e níveis de intervenção diversos.
Alunos
O processo e o necessário envolvimento da escola/ agrupamentoA maior ou menor aceitação e envolvimento dependem também da crença na utilidade do processo por parte do Professor BibliotecárioProfessor Bibliotecário que tem de desempenhar a função de catalizador junto da equipa e de todos os outros agentes.
Professor Bibliotecário
A sua capacidade de comunicar e capacidade de comunicar e de gerirde gerir a situação serão fundamentais.
O processo e o necessário envolvimento da escola/ agrupamento
A escolha do domínio a avaliar deve assim partir do Professor Bibliotecário / equipa, mas deve resultar de uma decisão fundamentada, por forma a poder ser validamente justificada junto dos órgãos executivos e de decisão pedagógica. Deve ser discutida com o órgão directivo e ser determinada pelas prioridades e restantes processos existentes na escola.
O processo e o necessário envolvimento da escola/ agrupamento
É Fundamental o envolvimento Orgão de Gestão e Departamentos no processo de auto-avaliação da BE:
Reconhecimento da pertinência do Modelo;Importância do Modelo não só para a BE mas para toda a Escola;Participação e colaboração na recolha de evidências, deve ser instituído como um compromisso da escola, na sua globalidade, já que um melhor desempenho da biblioteca irá beneficiar o trabalho de todos, docentes e alunos
A relação com o processo A relação com o processo de planeamentode planeamento
Modelo de Auto-Avaliação dasBibliotecas Escolares
A relação com o processo de planeamento
O modelo indica o caminho, a metodologia, a operacionalização.
A obtenção da melhoria contínua da qualidade exige que a organização esteja preparada para a aprendizagem contínua.
Pressupõe a motivação individual dos seus membros e a liderança forte do Professor Bibliotecário, que tem de mobilizar a escola para a necessidade e implementação do processo avaliativo.
A relação com o processo de planeamento
O Modelo adopta uma aproximação à realidade por etapas que, tendo em conta o contexto interno e externo da BE, devem levar o Professor Bibliotecário a seleccionar o domínio a ser objecto de aplicação dos instrumentos. O ciclo completa-se ao fim de quatro anos e deve fornecer uma visão holística e global da BE. Cada etapa compreende um ciclo:
Identificação de um problema ou de um desafio; Recolha de evidências;
Interpretação da informação recolhida; Realização das mudanças necessárias;
Recolha de novas evidências acerca do impacto dessas mudanças.
A relação com o processo de planeamento
Os resultados devem ser partilhados com o Director, ser divulgados e discutidos nos órgãos de gestão pedagógica. Esses resultados têm impacto no processo de planificação e na gestão, obrigando a que se:
Defina a ambiçãoambição, decidindo as melhorias, apostando na mobilização e no esforço de todos;
Definam as linhas orientadoraslinhas orientadoras dos planos de acção;
Analisem rumos estratégicosrumos estratégicos possíveis tendo em vista a melhoria;
A relação com o processo de planeamento
Os resultados devem ser partilhados com o Director, ser divulgados e discutidos nos órgãos de gestão pedagógica. Esses resultados têm impacto no processo de planificação e na gestão, obrigando a que se:
Identifiquem oportunidades e constrangimentosoportunidades e constrangimentos e definam objectivos;
Diagnostiquem possíveis áreas em que a BE pode adquirir vantagens competitivasvantagens competitivas face a outras bibliotecas;
Proceda à recolha sistemáticarecolha sistemática de informação e a metodologias de controlo.
A relação com o processo de planeamento
É fundamental a mobilização da equipa para a necessidade de fazer diagnósticos/ avaliar o impacto e o valor da BE na escola que serve;
Jornadas formativas para a equipa e para outros na escola.
Definição precisa de conceitos e processos.
Realização de um processo de formação/ acção.
A relação com o processo de planeamentoA comunicação constante com o órgão directivo,
justificando a necessidade e o valor da implementação do processo de avaliação.
A apresentação e discussão do processo no Conselho Pedagógico.
Aproximação/ diálogo com departamentos e professores.
Criação e difusão de informação/ calendarização sobre o processo e sobre o contributo de cada um no processo.
A integração dos A integração dos resultados na resultados na
auto-avaliação da auto-avaliação da escolaescola
Modelo de Auto-Avaliação dasBibliotecas Escolares
A integração dos resultados na auto-avaliação da escola
A biblioteca escolar é um recurso da escola, no cumprimento dos seus objectivos de ensino/ aprendizagem. A avaliação da BE deve, por isso, ser participada a nível da escola e ser conhecida e divulgada.
A comunicação da informação obtida através do processo de avaliação, adquire o papel de validação dos processos e das acções desenvolvidos e como impulsionadora dos serviços e da educação dos públicos para o papel da BE
A integração dos resultados na auto-avaliação da escola
• A avaliação da BE deve estabelecer ligações com a avaliação da escola.
• Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese que venha a integrar o relatório da escola.
• A avaliação externa da escola pela Inspecção poderá, assim, avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no relatório final de avaliação da escola.
A integração dos resultados na auto-avaliação da escola
A informação resultante do processo de auto-avaliação das bibliotecas escolares terá, assim, um valor estratégico para a escola, com a qual a biblioteca escolar tem intersecções e links directos, mas é também indispensável à tomada de decisões do Programa que gere a instalação e o desenvolvimento da rede de bibliotecas escolares – Programa RBEPrograma RBE.
Bibliografia• Eisenberg, Michael (2002) “This Man wants to change your job”.
Disponível em: http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html [10/11/2009]
• Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (2009). Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares. Disponível em: http://www.rbe.min-edu.pt [07/11/2009]
• Todd, Ross (2001) “Transitions for preferred futures of school libraries: knowledge space, not information space; connection, not collections; actions, not positions; evidence, not advocacy”. Keynote address, International Association of Schools Libraries (IASL) Conference. Auckland, New Zealand. <http://iasl-slo.org/virtualpaper2001.html> [16/11/2009]
• Todd, Ross (2004) “School libraries: Making them a class act.” Broome-Tioga BOCES School Library system Annual Librarian/Administrator Breakfast. Binghamton, NY. Disponível em <http://www.scils.rutgers.edu/~rtodd/WA%20School%20Libraries%20A%20Class%20Act.ppt#540> [10/11/2009]