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AS PALAVRAS CANTAM
FRANCISCO CNDIDO XAVIERCARLOS AUGUSTO
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IDENTIFICAO
Carlos Augusto, tambm conhecido pelo nome de Gugu, chama-se Carlos Augusto Fer-
raz Lacerda, filho do mdico Dr. Oswaldo Lacerda, de saudosa memria e de D. Ynay
Ferraz Lacerda, residente na Capital do Rio de Janeiro.
Carlos Augusto faleceu no desabamento do cine Rink, em Campinas, Estado de S. Pau-
lo, em 16 de setembro de 1951.
Nota do Mdium
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PENSAMENTOS DE CARLOS AUGUSTO
IAlicerces demandam segurana.E, por isso, no se justificam decises apressadas.
IIO amor gravitao sem cativeiro.
IIINo se renda s sugestes da tristeza e nem s requisies do desalento.
IVSomos jardineiros, colhendo rosas no espinheiral, semeadores compelidos lama da
Terra, a fim de que a nossa lavoura produza para o Bem, e operrios da Luz, constrangidos a
sofrer o assdio da sombra para que a nossa tarefa se faa proveitosamente cumprida.
VDesculpemos o espinheiro da senda e esqueamos o pedregulho do caminho... Espinhos
espirituais do rosas de pacincia e renncia e pedras morais trazem consigo o ouro do Co-nhecimento Superior.
VIDesculpemos sem condies.
VII preciso servir sem desanimar e compreender sem exigncia.
VIIIAme, tolere, aguarde, trabalhe, auxilie e perdoe...Seis verbos to simples na formao labial e to importantes nossa felicidade!...
IXO triunfo na Terra pede o esquecimento de qualquer sombra, para que a luz da Divina
Providncia no nos encontre inabordveis.
XCom Jesus, a saudade anseio sem ser angstia, sede espiritual sem ser desespero...
XINo fosse a noite e jamais saberamos identificar os esplendores do dia.
XII
Somos associados de muitas empresas, batalhadores de muitos combates, irmos de ide-al e de alegria, de aflio e de luta em muitas jornadas na Terra.
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XIIIConfiemos no Cristo para que o Cristo confie em ns.
XIVContinuemos caminhando sob a inspirao do Divino Mestre. tudo o que nos ser
possvel fazer de melhor.
De ns mesmos, atentos insegurana de nossas aquisies, nosso passo seria vacilanteentre a luz e a sombra, entre o bem e o mal... Com Cristo, porm, cessam as dvidas.O sacrifcio de nossos desejos aos Desgnios do Senhor a chave de nossa felicidade re-
al.
XVSomos na Terra confiados ao cadinho purificador do sofrimento e talvez que a estabili-
dade no mundo fosse apenas estagnao. Zurzem sobre ns azorragues expiatrios e regene-radores, por todos os lados e, por essa razo, ainda mesmo alcanando o desejvel equilbrio
material e espiritual no campo da experincia humana, o sofrimento alheio no nos permitiriarepouso.
XVINo servio aos nossos semelhantes, vamos descobrindo a estrada necessria nossa
prpria elevao.
XVIITodos estamos no mundo em processo de renovao.
XVIIIEm torno de nossa embarcao, h muitos nufragos a se debaterem no perigo e no te-
mor, na necessidade e na aflio...Exeramos a coragem de auxili-los.
XIXA Providncia Divina tudo renova para que se faa o Bem, e com isso as nossas espe-
ranas renascem.
XXTenhamos serenidade e confiana em Deus na travessia do grande mar, em que simboli-
zamos a existncia na Terra.
XXIO amor vence e morte.
XXIIA evoluo caminha na pauta dos sculos, no entanto, podemos seguir adiante, passo a
passo, nas linhas sinuosas do aprendizado.
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XXIIICabe-nos estudar e servir, lutar e enriquecermo-nos com a luz do Conhecimento Superi-
or, tanto quanto se nos faa possvel, seja no mundo fsico ou na Vida Espiritual.
XXIVAinda mesmo, a preo de lgrimas e sacrifcios, avancemos para diante, trabalhando e
servindo.
XXVO sofrimento o sinal dos que trabalham pela evoluo comum e pelo crescimento espi-
ritual de todos.
XXVIAtendamos s exigncias da jornada evolutiva, recebendo a dor por nossa instrutora di-
vina.
XXVIINo apagues o sorriso de entendimento nos lbios e conserva, sempre acesa, a chama da
esperana no corao.
XXVIIITodos ns, dentro da Lei, somos impelidos a seguir juntos, segundo os compromissos
que esposamos. Em conjunto, adquirimos dbitos pesados que, em conjunto, devemos res-sarcir.
XXIXNingum se renda s sugestes do desalento.
XXX preciso servir sem desanimar e compreender sem exigncia.
XXXIO triunfo na Terra pede esquecimento de toda sombra, para que a luz no nos encontre
inabordveis.
XXXIIEm qualquer dificuldade, asilemos o pensamento na orao. Ante a luz da prece, os pro-
blemas se reduzem e a paz triunfa, invarivel.
XXXIIIA existncia no Plano Fsico , na essncia, um ato de f em Deus e em ns mesmos se
anelamos a vitria total, no rumo do Plano Superior.
XXXIVO presente apenas um ponto de passagem no Espao e no Tempo, ao qual estamos
chegando, de muito longe, de viagem para o Grande Futuro...
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XXXVA morte vida em um novo modo de ser.
XXXVIFerramentas no nos faltam para lavrar a terra com eficincia e beleza.Saibamos suportar as chuvas de suor que nos encharcam no trabalho e tolerar sem re-
clamao a cancula das provas que tantas vezes procuram ressecar-nos o corao, para que ottulo de cultivadores fiis nos fulgure, um dia na fronte.
XXXVIIDoar, aprender, trabalhar e servir sempre so verbos a conjugar em nossa caminhada.
XXXVIIINo lhes surpreendam os percalos da marcha. Onde se fecha um caminho, abre-se ou-
tro.
XIXNos dias de temporal, por dentro do corao, refugiemo-nos no santurio da prece. A
prece fora da vida ao nosso dispor; por ela, anjos e homens se encontram, facilitando-nosa comunho com Jesus para a execuo de nossas tarefas.
XLNo nos arrependeremos de auxiliar, porque os dias se desdobraro, imperturbveis, re-
pondo cada pessoa no crculo que lhe cabe e cada situao no lugar que lhe prprio.