Associação de Futebol do Porto
RUA ANTÓNIO PINTO MACHADO, 96 / 112 4100 – 068 PORTO
COMUNICADO OFICIAL
Circular n.º 402 = 2016/2017 =
IX EDIÇÃO “ A MAGIA DO FUTEBIOL DE RUA“
2016/2017
REGULAMENTO ESPECIAL DA COMPETIÇÃO
Para o conhecimento e orientação dos clubes filiados, órgãos de Comunicação Social e demais
interessados, em anexo se divulga o REGULAMENTO ESPECIAL DA COMPETIÇÃO da IX “A MAGIA DO
FUTEBOL DE RUA”, que decorrerá entre 29 e Abril de 10 de Junho de 2017.
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Porto e A.F.P., 24 de Abril de 2017
ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL REALIZAÇÃO
COLABORAÇÃO
MENSAGEM
PRAÇA D. JOÃO I
ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DO PORTO
IX “A MAGIA DO FUTEBOL DE RUA”
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«Saudade e Esperança»
O Futebol, como um desporto coletivo, apareceu, (embora sem regras próprias), decorria o ano de
2500 a. C. Foi-se desenvolvendo, em vários países, como modalidade ligada ao desenvolvimento físico
dos seus praticantes desde a infância até à idade adulta.
Mas o verdadeiro futebol surgiu em Londres, em finais do ano de 1863, como manifestação desportiva
e festiva.
Por força da sua competitividade (já naquela época distante despertava emoções) a juventude
londrina a ele aderiu, criando o “Hurling over Country”, que era o jogo disputado entre freguesias e
bairros, com número limitado de jogadores, surgindo, pela primeira vez, as balizas “Hurling and Goals”
como cita Elizabeth Nascimento Silva, (in Educação Física na Escola, pág. 69).
Rapidamente esta modalidade desportiva ganhou adeptos e praticantes fervorosos, estendendo-se
para outros lugares fora da Inglaterra (provavelmente, a todo o mundo), surgindo em Portugal há mais
de um século, no ano de 1888, trazido por um português que fez grande parte da sua vida naquele
país, Guilherme Pinto Basto.
Uma vez implantado em Portugal, o futebol, como desporto de massas, passou a ser a modalidade
mais apetecida do povo, sobretudo dos mais carenciados, visto ser um desporto que não acarretava
encargos para os seus praticantes.
A ele aderiu, freneticamente, a nossa juventude, procurando todos os tempos livres e locais propícios
para realizar jogos de futebol: fosse na modalidade de 11, de 7, ou de 5, de 4 ou de 3. Imperativo é a
realização do jogo.
Foi a época do futebol de rua no seu esplendor.
Que saudade nos causa aquele tempo em que os jovens procuravam as ruas, os largos e todos os
locais total ou parcialmente disponíveis para levar a efeito um jogo de futebol.
Porém as dificuldades eram enormes.
De facto, aqueles locais, de então, eram de piso térreo ou empedrado, desalinhado, o que não
impedia, apesar disso, a marcação do campo (através de simples riscos ou ranhuras no solo), sendo as
balizas assinaladas, muitas vezes, pelo próprio calçado dos intervenientes.
Mas a juventude (pelo menos na sua grande maioria) não podia disputar o jogo, nem pontapear a
bola, com o calçado que tinha, sob pena de, ao chegar a casa, denunciar a prática do jogo, ou os
estragos causados no calçado, o que poderia resultar em severa sanção aplicada pelos pais ou
educandos.
Todavia a dificuldade mais se agudizava se, ao tirarem o calçado, jogassem descalços, pois nesse caso
lá se iam as unhas ou se esfacelavam os dedos dos pés, o que se traduzia em sofrimento maior,
igualmente sancionado.
Para agravar a situação e suas consequências, lá aparecia, de quando em vez, o “senhor polícia” que
aplicava uma multa de “cinco coroas” (vinte e cinco tostões) por os jovens andarem descalços! Por
isso, havia que fugir, acabando o jogo ou suspendendo-o por momentos.
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Mas se havia vontade de se levar a cabo uma partidinha de futebol, mesmo em lugares térreos ou
empedrados, descalços e sujeitos a sequelas (ferimentos), com a ameaça de uma multa ser aplicada
pelo “senhor polícia”, a tarefa da realização do jogo era dificultada por falta do elemento essencial: a
bola.
A bola era um objeto caro e fora do alcance dos jovens (quase todos carecidos) e, como tal, de difícil
aquisição. Então a solução ideal era “rapinar” um par de meias de seda ou de “nylon” e enchê-las de
trapos, também desviados de casa, confecionando-se uma bola: a bola de trapos do futebol de rua.
Que bela saudade! Quantos jovens despertaram para o futebol e se tornaram grandes atletas através
do jogo, disputado em lugares pobres, por juventude carecida, mas rica de valores e de espírito.
É esta realidade, que recordamos com saudade, a que pretendemos implantar agora na nossa cidade
e, amanhã, no nosso distrito, com a forte esperança de que veremos aparecer (dos muitos jovens
entre os 6 e 8 anos que vamos ter em tal competição) novos ídolos que venham a fazer parte dos
nossos clubes e da nossa seleção, para condignamente representarem o país.
Há que criar condições para que os nossos jovens pratiquem o futebol.
Temos de os cativar para a prática da modalidade.
Devemos levar a nossa juventude a entusiasmar-se por este desporto, ocupando-a com uma atividade
de desenvolvimento e formação.
Para isso há que criar as condições necessárias.
É o que estamos a fazer, ao levar a efeito este evento:
“A magia do Futebol de Rua”, com fair-play e respeito pelos outros.
Outro motivo, também meritório, que esperamos atingir com este e posteriores eventos, levados a
efeito nos mais emblemáticos locais da Baixa da nossa urbe, Património Mundial da Humanidade, é
fazer que as pessoas comecem a frequentar, com mais assiduidade, o centro do Porto, que tão
desertificado se encontra.
Eis a saudade que nos magoa e a esperança em que jubilosamente acreditamos. Oxalá o futuro
confirme a nossa recordação e corporize a nossa fé.
José Lourenço Pinto, Dr.
Presidente da A.F. do Porto
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APRESENTAÇÃO DA A. F. DO PORTO
A Associação de Futebol do Porto, é uma Instituição de Utilidade Pública, fundada oficialmente em
10 de Agosto de 1912 por ação do Futebol Clube do Porto e do Leixões Sport Clube
Desde aí, até à data, tem-se dedicado com afinco à promoção do Futebol Distrital e Nacional,
proporcionando o desenvolvimento Desportivo a milhares e milhares de Jovens.
• Total de 30.709 Atletas
• 23.832 Atletas Jovens
• 1.322 Atletas Femininas
• 10.308 Dirigentes
• 2.730 Treinadores
• 2.435 Massagistas
• 1.638 Equipas
• 723 Jogos semanais
• 38 Campeonatos
• 17 Provas Extraordinárias
• 9 Seleções Distritais
• 813 Árbitros Femininos e Masculinos de F11 e Futsal
Os Fins principais desta A. F. Porto são: Promover, fomentar, incentivar, dirigir e regulamentar a prática do
futebol não profissional em todas as especialidades no distrito do Porto.
APRESENTAÇÃO DA MAGIA DO FUTEBOL DE RUA
Nos tempos atuais as nossas crianças não dispõem de condições para brincar e jogar futebol na rua
como outrora faziam e se deliciavam a fugir às autoridades, contribuindo dessa forma para o seu
desenvolvimento físico e mental.
Hoje, as ruas e os largos das nossas cidades e vilas estão repletas de viaturas, impedindo o movimento
das crianças e adultos, levando-as ao sedentarismo e à obesidade.
Pensando em tudo isto, decidiu a Direção da AF Porto, em parceria com algumas instituições e
empresas levar a efeito um mega torneio designado: A MAGIA DO FUTEBOL DE RUA
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REGULAMENTO DA PROVA
“A Magia do Futebol de Rua”
IX EDIÇÃO 2017
I CAPITULO
1 - ORGANIZAÇÃO TÉCNICA
1.1 - O Torneio designa-se “A Magia do Futebol de Rua”
1.2 - Concorrem a este torneio 25 equipas inscritas voluntariamente.
2 - SISTEMA DA PROVA
2.1 - O Torneio será disputado preferencialmente aos sábados de manhã entre os meses de Maio e
Junho de 2017.
1ª FASE
2.2 – São constituídas 5 séries Os Jacarés, Os Pinguins, Os Golfinhos, As Tartarugas, Os Tubarões de 5
equipas cada uma, cujos participantes jogam a uma volta por pontos, e destina-se apurar a
classificação dentro de cada série.
II Fase
2.3 - Nesta fase são constituídas 5 séries de 5 equipas, sendo estas designadas:
• Koalas- 1º classificado da cada série
• Canarinhos - 2º classificado de cada série
• Pandinhas - 3º classificado de cada série
• Ursinhos - 4º classificado de cada série
• Tigres - 5º classificado de cada série
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3 - DURAÇÃO DOS JOGOS
3.1 - A partida terá a duração de 25 minutos, divididos em duas partes de 12,30 minutos, sem
intervalo, mas com mudança de campo
3.2 - Cada jogo terá um árbitro/cronometrista, munido de apito.
4 - CLASSIFICAÇÃO E FORMAS DE DESEMPATE
4.1 - A classificação de cada equipa é obtida a partir da pontuação alcançada nos jogos disputados,
segundo o critério seguinte:
• 3 Pontos por VITÓRIA;
• 2 Pontos por EMPATE com golos
• 1 Ponto por EMPATE sem golos
• 0 Pontos por DERROTA;
4.2 - Se duas ou mais equipas obtiverem o mesmo número de pontos, considera-se classificada no
lugar superior a equipa que tiver alcançado o maior número de pontos no jogo efetuado entre
si.
4.3 - Em caso de nova igualdade pontual, considera-se classificada no lugar superior a equipa que
possuir a maior diferença global entre golos marcados e sofridos, também nos jogos efetuados
entre elas.
4.4 - Se a igualdade se mantiver, considera-se classificada no lugar superior a equipa que tiver obtido
maior diferença entre os golos marcados e sofridos em todos os jogos disputados.
4.5 - Em caso de igual diferença de golos, considera-se classificada no lugar superior a equipa que, em
todos os jogos disputados, tiver marcado o maior número de golos.
4.6 - Se persistir essa igualdade, considera-se classificada no lugar superior a equipa que somar maior
número de vitórias em todos os jogos disputados.
4.7 - Se nova igualdade se verificar, considera-se classificada no lugar superior a equipa cuja média de
idades de todos os jogadores for inferior.
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II CAPITULO
LEIS DE JOGO
1 - CAMPO DE JOGO
1.1 - O Campo de jogo será (em terra batida ou calçada) devendo ter forma retangular com as
seguintes dimensões:
Comprimento:
Máximo de 30m
Mínimo de 20m
Largura:
Máximo de15m
Mínimo de 10m
1.2 - As balizas têm 2 metros de largura e 1,40 metros de altura.
2 - A BOLA
2.1 - A bola deve ser a número 3.
3 - NÚMERO DE JOGADORES
3.1 - Cada equipa poderá inscrever um máximo de 12 atletas.
3.2 - A partida será jogada por duas equipas de 5 jogadores cada uma, podendo cada uma delas
apresentar para jogar o máximo de 10 jogadores, um do qual será o Guarda-Redes.
3.3 - Qualquer outro jogador da equipa poderá trocar o seu posto com o do Guarda-Redes, desde que
previna o Árbitro/Cronometristas, e este pare o jogo.
3.4 - Uma equipa só pode jogar se apresentar o mínimo de 4 jogadores e entre eles um Guarda-Redes.