Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância- Passo Fundo/ RS
ADMINISTRAÇÃO
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Prof.ªMa. Simone Maria Menezes Dias
PASSO FUNDO
2012
Etapa 01:
COMPANHIA BETA
I - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
ATIVO 2010 Em R$ 1,00
CIRCULANTE 120.000,00 DISPONIBILIDADE 30.000,00 Caixa 30.000,00 CRÉDITOS 90.000,00 Clientes 180.000,00 (-) Provisão para Credito de Liquidação Duvidosa 33.000,00 (-) Duplicatas Descontadas 57.000,00
PERMANENTE IMOBILIZADO 600.000,00 Máquinas e Equipamentos 270.000,00 Móveis e Utensílios 285.000,00 Veículos 45.000,00
TOTAL DO ATIVO........................... 720.000,00
COMPANHIA BETA
I - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
PASSIVO 2010 Em R$ 1,00
CIRCULANTE 150.000,00 DÉBITOS DE FUNCIONAMENTO 150.000,00 Fornecedores 90.000,00 Duplicatas a Pagar 54.000,00 Dividendos a Pagar 6.000,00 NÃO CIRCULANTE 45.000,00
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 45.000,00Emprestimos 45.000,00
PATRIMÔNIO LIQUIDO 525.000,00 CAPITAL 294.000,00 Capital Social 294.000,00
LUCROS/PREJUIZOS ACUMULADOS 231.000,00Reserva de Lucro 60.000,00
Resultado do Exercício 171.000,00
TOTAL DO PASSIVO..................... 720.000,00
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRECOMPANHIA BETA
Total(Em R$ 1,00)
RECEITA OPERACIONAL 477.000,00
(-) Deduções da Receita Bruta 253.500,00
(-) Depreciação 37.500,00
(-) Despesas com vendas 27.000,00
(-) Despesas com salários 189.000,00
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 223.500,00
- Total do Ativo Circulante em 31- 12- 2010 é de R$ 120.000,00 (soma da conta caixa + créditos a receber).
ETAPA 2
Regime de Caixa
Sob o Regime de Caixa, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente.Este método é frequentemente usado para a demonstração de operações financeiras de entidades publicas. Isto é devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebido e utilizado os recursos, e para manter o controle orçamentário da citada atividade.Em resumo neste critério de avaliação, analisa – se o fluxo no período, ou seja,analisam-se as entradas e as saídas de dinheiro com seus respectivos saldos diário.
Regime de competência
O Regime de Competência é um principiocontábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem.Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.Isto permite que as transações sejam registradas nos livros contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens ou serviços foram entregues e executados ou recebidos. É apresentada assim uma associação entre as receitas e os gastos necessários para gera – las.Em resumo neste critério de avaliação, analisa – se o real desempenho da empresa, considerando as operações de venda com os respectivos custos para sua realização.
Exemplos que demonstram que a sobra de dinheiro no caixa não é sinônimo de lucro:
- Venda avista de itens comprados a prazo.- Venda de itens disponíveis em estoque e que já tenham sido pagos em períodosanteriores.
- Recebimento em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da compra é superior ao do recebimento das vendas)- Entrada de dinheiro originado de outras fontes que não seja a venda (venda de um bem imobilizado,empréstimos... )
Exemplos que demonstram de que a falta de dinheiro em caixa não é sinônimo de prejuízo:- Pagamento da compra de um lote de mercadorias ou matéria prima que ainda não fora vendida.- Pagamento de contas que não façam parte da movimentação operacional ( empréstimos , financiamentos ,...)- Compra de bens imobilizados (veículos , móveis, máquinas,...)- Retirada realizada por sócios.- Atraso no recebimento de contas.- Inadimplências.
Considerações finais:
Não se avalia uma empresa pela simples percepção da falta ou sobra de dinheiro no caixa, é necessário montar um demonstrativo de resultados no período para verificar tecnicamente se ocorreu lucro ou prejuízo.Também é necessário montar um demonstrativo de fluxo de caixa deste mesmo período para verificar a sobra ou falta de dinheiro.Aquele que demonstra o resultado através do lucro ou prejuízo demonstra o seu desempenho pelo regime de Competência, e, aquele que demonstra o resultado através do saldo em caixa, demonstra o seu desempenho pelo regime de Caixa.
Passo 3:
Ajudar o contador da empresa Beta a contabilizar a operação adiante apresentada, de acordo com o Regime de Competência, e resolver as questões a seguir.
“A companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incêndio para sua fabrica, com prazo de cobertura de três anos e vigência imediata. O premio foi de R$27.000,00, pago em três parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a ultima paga em 01/11/2010.”
Com base nas informações apresentadas:
1) Responder de acordo com o regime de Competência, a companhia Beta devera ter lançado em sua escrituração contábil, com despesa de seguro, no exercício findo em 31/12/2010, o total de 3.750,00.Justificativa:O valor total do seguro para três anos, ou seja, 36 meses são de R$27.000,00.Se dividirmos este valor pelo numero de meses, teremos o resultado de R$750,00 que devera ser apropriado mensalmente como despesa. Deste modo teremos o seguinte prospecto:
01/08/2010 á 31/12/2010 = 5 meses01/01/2011 á 31/12/2011 = 12 meses01/01/2012 á 31/12/2012 = 12 meses01/01/2013 á 31/07/2013 = 7 meses
Sendo assim o regime de Competência refere-se ao ano calendário a que se refere à conta, no caso acima ao fechamento do exercício foi contabilizado apenas cinco meses, totalizando 5x R$750,00.
2) Elaborar os lançamentos das seguintes operações:
a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)
D: Despesa antecipada com premio de seguro (curto prazo) :R$1.275,00D: Despesa antecipada com premio de seguro (longo prazo) :R$14.250,00C: Premio de seguro a pagar: R$27.000,00
b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)
D: Premio de seguro a vencer(despesa paga antecipadamente) :R$9.000,00C: Caixa: R$9.000,00
c) Apropriação como despesa da primeira parcela (em 31/08/2010 ):
D: Despesas com seguro: R$750,00C:Premio do seguro a vencer: R$750,00
Etapa 03:
Passo 01:
Existem contas retificadoras no Passivo? Quais?
R: Sim. Contas retificadoras do passivo são contas que possuem um saldo
contrário ao saldo do grupo a qual pertence, ou seja, no caso do passivo que é
devedor (-), elas reduzem o saldo total do grupo em que aparecem, as quais
destacamos a seguir as principais delas:
- Deságio a Amortizar (Emissão de debêntures abaixo do par), juros a vencer,
encargos financeiros a transcorrer, custo de exercícios futuros.
Contas retificadoras do Patrimônio Líquido:
- Capital a realizar, prejuízos acumulados, ações em tesouraria, dividendos
antecipados.
Passo 02:
CÁLCULO DA EXAUSTÃO REAL: O critério adotado na determinação da quota anual de exaustão é o mesmo aplicado no cálculo da quota de depreciação. Desta forma, à medida que os recursos minerais vão se exaurindo, registra-se na contabilidade, simetricamente à possança conhecida da jazida, a quota de exaustão. - Cálculo da quota anual de exaustão da Mineração Brasil período de 2010: Valor contábil da jazida: R$ 1.050.000,00Valor residual: R$ 210.000,00Possança conhecida da jazida: 5.000 toneladasProdução do período: 400 toneladasPrazo para término da concessão: sem prazo 1) Relação entre a produção no período e a possança conhecida da mina: 400 toneladas x 100 / 5.000 = 8% (taxa do ano de 2010) 2) Valor contábil da jazida: R$ 1.050.000,00 - Valor residual: R$ 210.000,00 = R$ 840.000,00 x 8% (taxa do ano de 2010) = R$ 67.200,00 - Encargo de exaustão a ser apropriado como custo do período de 2010: R$ 67.200,00. Este valor deve ser contabilizado em uma conta de resultado de Exaustões de Recursos Minerais e lançado no Balanço patrimonial no Imobilizado permanente, como Exaustão acumulada.
Depreciação de Equipamento em 2010:
Valor do Bem – valor residual / nº de anos
R$ 168.000,00 – R$ 21.000,00 = R$ 147.000,00 / 6 anos = R$ 24.500,00 ao ano
D - Despesa de DepreciaçãoR$ 24.500,00
C - Depreciação AcumuladaR$ 24.500,00
Amortização de Benfeitorias em 2010:
Valor do Investimento / nº de anos
R$ 92.400,00/ 15 anos = R$ 6.160,00 ao ano
D - Despesa de AmortizaçãoR$ 6.160,00
C - Amortização Acumulada R$ 6.160,00
Livro RazãoEmpresa -------------------Ltda. CNPJ:00.000.000/0000-00
Conta – Clientes (Duplicatas a Receber) Em R$ 1,00a) Recebimento de clientes classe A
D- Caixa R$ 109.450,00
C- Contas a receber classe A R$ 109.450,00
Realização da PCLD
D- PCLD classe A R$ 550,00
C- Contas a receber classe A R$ 550,00
b) Recebimento de clientes classe B
D- Caixa R$ 93.000,00
C- Contas a receber classe B R$ 93.000,00
Reversão da PCLD
D- PCLD classe B R$ 930,00
C- Outras receitas operacionais
( Ou recuperação de despesas) R$ 930,00
c) Recebimento de clientes classe C
D- Caixa R$ 130.000,00
C- Contas a receber classe C R$ 130.000,00
Realização da PCLD
D- PCLD classe C R$ 4.350,00
C- Contas a receber classe C R$ 4.350,00
Reconhecimento das perdas da classe C
D- Perdas incobráveis R$ 10.650,00
C- Contas a receber classe C R$ 10.650,00
d) Recebimento de clientes classe D
D- Caixa R$ 0,000,00
C- Contas a receber classe D R$ 0,000,00
Realização da PCLD
D- PCLD classe D R$ 80.000,00
C- Contas a receber classe DR$ 80.000,00
Reconhecimento das perdas da classe D
D- Perdas incobráveis R$ 80.000,00
C- Contas a receber classe D R$ 80.000,00
Etapa 04:
Calculo para Folha de Pagamento
Base para conhecimento
Dados da Empresa:Atividade ComércioOptante pelo Simples Nacional SimCota Patronal Previdenciária NãoOutros Dados Não
Dados dos Sócios e Colaboradores:
NomeSalário
Mensal
Pró Labore
DependentesVale
TransporteSócio 1 xxxxxx 1.000,00 - xxxxxxxxxSócio 2 xxxxxx 1.500,00 - xxxxxxxxx
Colaborador 1 600,00 xxxxxxxx 02** SimColaborador 2 630,00 xxxxxxxx - SimColaborador 3 700,00 xxxxxxxx - Não Optante
**Filhos menores de 14 anosR: Cálculos Preliminares:1) INSSa) Sócio 1
= Pró-Labore 1.000,00X Alíquota INSS 11%= INSS a Reter 110,00
b) Sócio 2
= Pró-Labore 1.500,00X Alíquota INSS 11%= INSS a Reter 165,00
c) Colaborador 1
= Salário 600,00X Alíquota INSS 8%= INSS a Reter 48,00
d) Colaborador 2
= Salário 630,00X Alíquota INSS 8%= INSS a Reter 50,40
e) Colaborador 3
= Salário 700,00X Alíquota INSS 8%= INSS a Reter 56,00
2) Cálculo de IRRFa) Sócio 2
= Pró-Labore 1.500,00- Retenção de INSS (item 1, letra b) (165,00)- Dependentes (dados) (0,00)= Base de Cálculo 1.335,00
Nota 1: Após o abatimento do INSS a base de cálculo ficou abaixo do limite de isenção, portanto não é devido IRRF neste caso.Nota 2: Os rendimentos dos colaboradores 1,2,3 e do Sócio 1 estão dentro do limite de isenção da tabela.3) Cálculo do Salário-Famíliaa) Colaborador 1
= Valor da Cota conforme tabela 18,08X Filhos menores de 14 anos ( vide dados) 2= Valor do Salário-Família 36,16
Nota: Para os demais colaboradores não é calculado o salário-família devido ao fato dos mesmos não terem filhos menores de 14 anos.
4) Cálculo do Vale-Transportea) Colaborador 1= Salário 600,00X Alíquota para desconto 6%= Vale-Transporte a descontar 36,00
b) Colaborador 2= Salário 630,00X Alíquota para desconto 6%= Vale-Transporte a descontar 37,80
Nota: Não calculado para colaborador 3, pois conforme informação (vide dados) o mesmo não utiliza vale-transporte.5) Cálculo do FGTSa) Colaborador 1= Salário 600,00X Alíquota 8%= FGTS a Pagar 48,00
b) Colaborador 2= Salário 630,00X Alíquota 8%= FGTS a Pagar 50,40
c) Colaborador 3= Salário 700,00X Alíquota 8%= FGTS a Pagar 56,00
Feito os cálculos preliminares, temos:I) Folha de PagamentoSócio 1= Pró-Labore 1.000,00- INSS retido (item 1, letra a) (110,00)= Pró-Labore Líquido 890,00
Sócio 2= Pró-Labore 1.500,00- INSS retido (item 1, letra b) (165,00)= Pró-Labore Líquido 1.335,00
Colaborador 1+ Salário 600,00+ Salário-Família (item 3, letra a) 36,16= Total de Proventos 636,16- Vale-Transporte (item 4, letra a) (36,00)- INSS (item 1, letra c) (48,00)= Total de Descontos 84,00= Salário Líquido (636,16 – 84,00) 552,16
Colaborador 2+ Salário 630,00= Total de Proventos 630,00- Vale-Transporte (item 4, letra b) (37,80)
- INSS (item 1, letra d) (50,40)= Total de Descontos 88,20= Salário Líquido (630,00 – 88,20) 541,80
Colaborador 3+ Salário 700,00= Total de Proventos 700,00- INSS (item 1, letra e) (56,00)= Total de Descontos 56,00= Salário Líquido (700,00 – 56,00) 644,00
II) Guia de INSS (GPS) a Recolher+ INSS retido sócio 1 (item 1, letra a) 110,00+ INSS retido sócio 2 (item 1, letra b) 165,00+ INSS retido Colaborador 1 (item 1, letra c) 48,00+ INSS retido Colaborador 2 (item 1, letra d) 50,40+ INSS retido Colaborador 3 (item 1, letra e) 56,00= Soma 429,40- Salário-Família (item 3, letra a) (36,16)= INSS a Recolher 393,24
Nota: Não calculado os percentuais do empregador, pois a empresa é optante pelo simples nacional e isenta da cota patronal previdenciária (vide dados).III) FGTS a Pagar+ FGTS - Colaborador 1 (item 5, letra a) 48,00+ FGTS - Colaborador 2 (item 5, letra b) 50,40+ FGTS - Colaborador 3 (item 5, letra c) 56,00= FGTS a Pagar (soma) 154,40
Fontes Pesquisadas: Artigos 81,82,83,198,214 e 225 do Decreto 3.048/99, Art. 30 da Lei 8.212/91, Decreto 3.000/99, Art. 4º da Lei 7.418/85, Art. 27 do Decreto 99.684/90 e art. 7º da Portaria MPS/MF Nº 48/2009.
Passo 1:
1. Insalubridade
Conceito legal de insalubridade é dado pelo artigo 189 da Consolidação das Leis do Trabalho, nos seguintes termos;
"Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos".
É um adicional instituído conforme o grau de risco existente na empresa e exercido pela função do empregado, podendo variar entre 10% (mínimo), 20% (médio) e 40% (máximo) sobre salário mínimo, CLT art. 192 e Norma Regulamentadora 15.
O grau de risco é verificado conforma o Código Nacional e Atividade Econômica – CNAE o qual é atribuído no CNPJ e confirmado no anexo V do Decreto Regulamentador nº 3.048/99. O médico do trabalho pode auxiliar na interpretação do grau de risco, bem como o acompanhamento de tabelas do Ministério do Trabalho, após avaliação das condições de risco que a saúde do empregado encontra-se exposta. O referido adicional é base integrante dos cálculos trabalhistas, férias, décimo terceiros, fgts,aviso prévio, horas extras, etc. É devido pelo dias trabalhados, ocorrendo faltas, atrasos, interrupção ou suspensão, o adicional é calculado pela proporção.
Agentes agressivos possíveis de levar o empregado a adquirir doença profissional, quais sejam:
— Agentes físicos — ruído, calor, radiações, frio, vibrações e umidade.— Agentes químicos — poeira, gases e vapores, névoas e fumos.— Agentes biológicos — microorganismos, vírus e bactérias.Assim, por exemplo, um empregado exposto ao agente ruído, em certas
condições, pode adquirir surdez permanente.
1.1 Periculosidade
As atividades e operações que impliquem no contato permanente com inflamáveis, em condições de risco acentuado. Nos termos do art. 193, somente haverá periculosidade quando houver o somatório dos dois fatores: risco acentuado + contato permanente.
É um adicional específico recebido pela empregado que trabalho na função de inflamável ou explosivo.
Sua percentagem é de 30% sobre o salário base, CLT art. 193 § 1º. O Médico do Trabalho tem importante participação na definição do quadro periculoso, mas também devem ser utilizado os anexos Norma Regulamentadora 16.
Alguns acordos coletivos determinam o pagamento do adicional, independente da função na atividade de combustão, devendo ser observado tal exigência. É devido pelos dias trabalhados, ocorrendo faltas, atrasos, interrupção ou suspensão, o adicional é calculado pela proporção.
Passo 2
2.1 Horas extras
Hora extra, hora suplementar ou hora extraordinária é todo período de trabalhado excedente à jornada contratualmente acordada. Podendo ocorrer antes do início, no intervalo do repouso e alimentação, após o período, dias que não estão no contrato (sábado, domingo ou feriado). Não se faz necessário o exercício do trabalho, mas estar à disposição do empregador ou de prontidão, configura-se a hora extra.
Para caracterizar horas extras, o legislador determinou um período mínimo de trabalho – CLT art. 58 § 1º “Não serão descontadas nem
computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.(Parágrafo acrescentado”. Assim, só teremos a existência das horas extras quando excedido o limite previsto na norma jurídica.
Fundamento Legal: Constituição Federal de 1988 consagrou as horas extras quando dispôs no inciso XVI art.7º “remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal” Dessa forma permitiu que o empregado pudesse executas horas extras, mediante o pagamento de 50% a mais do valor da hora normal nos dias úteis.
Já tínhamos previsão legal no art. 59º da CLT “A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho”. A execução das horas extras está vinculada à autorização previamente acordada. Este acordo pode se dar entre as partes – empregador e empregado – ou ainda estar previsto no acordo ou convenção coletiva da categoria a qual o empregado pertence.
É prudente, quando da assinatura do contrato de trabalho, firmar o referido termo de prorrogação de horas o qual define a forma e valor das horas extras, dando ciência explícita ao empregado dos detalhes. Este termo é um formulário emitido por um programa de gestão de pessoa ou adquirido numa papelaria, devendo conter os dados do empregador, do empregado e as informações do valor e adicional das horas extras. A emissão do termo deve ser realizada por empregado e não de forma coletiva.
Hora extra, hora suplementar ou hora extraordinária é todo período de trabalhado excedente à jornada contratualmente acordada. Podendo ocorrer antes do início, no intervalo do repouso e alimentação, após o período, dias que não estão no contrato (sábado, domingo ou feriado). Não se faz necessário o exercício do trabalho, mas estar à disposição do empregador ou de prontidão, configura-se a hora extra.
2.2Adicional Noturno
CLT preceitua no art. 73 § 2º que o horário noturno é aquele praticado entre as 22:00 horas e 05:00 horas, caracterizando assim para o trabalhador urbano, já em outra relação de trabalho, exemplo rural ou advogado, este horário sofre alteração, porém a legislação, entendendo haver um desgaste maior do organismo humano, criou algumas variantes em relação à hora diurna.
A exemplo dessas variantes surge o seguinte quadro:
PERÍODOTEMPO
REDUÇÃO TEMPO EFETIVO
Das 22:00 às 23:00 horas
1:00 h 7 minutos e 30 segundos
52,30 minutos e segundos
Das 23:00 às 24:00 horas
1:00 h 7 minutos e 30 segundos
52,30 minutos e segundos
Das 24:00 às 01:00 horas
1:00 h 7 minutos e 30 segundos
52,30 minutos e segundos
Das 01:00 às 02:00 horas
1:00 h 7 minutos e 30 segundos
52,30 minutos e segundos
Das 02:00 às 03:00 horas
1:00 h 7 minutos e 30 segundos
52,30 minutos e segundos
Das 03:00 às 04:00 horas
1:00 h 7 minutos e 30 segundos
52,30 minutos e segundos
Das 04:00 às 05:00 horas
1:00 h 7 minutos e 30 segundos
52,30 minutos e segundos
Total 7:00 h 52,30 minutos e segundos
Dessa forma a legislação definiu que às 7 (sete) horas noturnas trabalhadas equivalem a 8 (horas). Nesse caso um trabalhador só pode ter mais 1 (uma) hora acrescida à sua jornada, visando o período para descanso ou refeição.
Destarte, o empregado trabalha 7 (sete) horas, mas recebe 8 (oito) horas para todos os fins legais. Foi uma forma encontrada pelo legislador para repor o desgaste biológico que enfrenta quem trabalha à noite, sendo considerado um período penoso de trabalho.
O Estado entende que é impossível que algumas funções não sejam exercidas no horário noturno, acresceu à jornada diurna um adicional para compensar o exercício penoso nesse horário.
Destarte, visando a apuração do valor, a hora noturna recebe um adicional especial, determinado como adicional noturno. Esse adicional é no mínimo 20% (vinte por cento) (CLT art. 73), sendo certo que alguns acordos ou convenções coletivas determinam percentual maior. Se um trabalhador com mesmo cargo diurno ganha R$ 10,00 (dez) reais por hora, esse mesmo cargo no período noturno ganhará R$12,00 (doze) reais (R$ 10,00 + R$ 2,00 [R$ 10,00 x 20%] de adicional noturno).
Se o empregado trabalha o mês todo no período noturno e ganha R$ 1.000,00 (mil) reais de salário, ele receberá seu salário total acrescido dos 20% (vinte por cento) do adicional noturno (R$ 1.000,00 + R$ 200,00 de adicional noturno = R$ 1.200,00).O empregado pode exercer horas extras no período noturno, devendo ser remunerado com base nas regras das horas extras e acrescido dos 20% do adicional noturno.
2.3. Vale-Transporte
O Vale-Transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa. Entende-se como deslocamento a soma dos segmentos componentes da viagem do beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua residência e o local de trabalho.Não existe determinação legal de distância mínima para que seja obrigatório o fornecimento do Vale-Transporte, então, o empregado utilizando-se de
transporte coletivo por mínima que seja a distância, o empregador é obrigado a fornecê-los.
Utilização: O Vale-Transporte é utilizável em todas as formas de transporte coletivo público urbano ou, ainda, intermunicipal e interestadual com características semelhantes ao urbano, operado diretamente pelo poder público ou mediante delegação, em linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente. Excluem-se das formas de transporte mencionadas os serviços seletivos e os especiais.
Beneficiário: São beneficiários do Vale-Transporte os trabalhadores em geral e os servidores públicos federais, tais como:
2.4. Salário-Família
Benefício pago aos segurados empregados, exceto os domésticos, e aos trabalhadores avulsos com salário mensal de até R$ 915,05, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade. (Observação: São equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que não possuam bens suficientes para o próprio sustento, devendo a dependência econômica de ambos ser comprovada).
Quem tem direito ao benefícioO empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade;O empregado e o trabalhador avulsos aposentados por invalidez, por
idade ou em gozo de auxílio doença;O trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha
se aposentado por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher;Os demais aposentados, desde que empregados ou trabalhadores avulsos, quando completarem 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher).
Pesquisar na CLT e na Constituição Federal, os temas a seguir:
1. Previdência Social
Em primeiro plano, o artigo 29 da CLT, dispõe que a Carteira de
Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra
recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de
quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a
remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção
de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem
expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Logo, as anotações concernentes à remuneração devem especificar o
salário, qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em
utilidades, bem como a estimativa da gorjeta. Ainda, as anotações na Carteira
de Trabalho e Previdência Social serão feitas a qualquer tempo, por solicitação
do trabalhador, no caso de rescisão contratual; ou necessidade de
comprovação perante a Previdência Social. É de destacar que é vedado ao
empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em
sua Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Já os artigos 30 a 34 do mesmo Diploma Legal apregoam que os
acidentes do trabalho serão obrigatoriamente anotados pelo Instituto Nacional
de Previdência Social na carteira do acidentado e que aos portadores de
Carteiras de Trabalho e Previdência Social serão assegurados o direito de as
apresentar aos órgãos autorizados, para o fim de ser anotado o que for cabível,
não podendo ser recusada a solicitação, nem cobrado emolumento não
previsto em lei. As anotações relativas a alterações no estado civil dos
portadores de Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas mediante
prova documental. As declarações referentes aos dependentes serão
registradas nas fichas respectivas, pelo funcionário encarregado da
identificação profissional, a pedido do próprio declarante, que as assinará. As
Delegacias Regionais e os órgãos autorizados deverão comunicação ao
Departamento Nacional de Mão-de-Obra todas as alterações que anotarem nas
Carteiras de Trabalho e Previdência Social. As Anotações nas fichas de
declaração e nas Carteiras de Trabalho e Previdência Social serão feitas
seguramente sem abreviaturas, ressalvando-se no fim de cada assentamento
as emendas. Entrelinhas quaisquer circunstâncias que possam ocasionar
dúvidas. Tratando-se de serviço de profissionais de qualquer atividade,
exercido por empreitada individual ou coletiva, com ou sem fiscalização da
outra parte contratante, a carteira será anotada pelo respectivo sindicato
profissional ou pelo representante legal de sua cooperativa.
A Constituição Federal de 1988, em seu título VIII: Da Ordem Social,
capítulo II: Da Seguridade Social, seção I: Disposições Gerais, Art. 194, definiu
o Sistema de Seguridade Social brasileiro como constituído por conjunto
integrado de ações que tem por objetivo assegurar os direitos relativos à
saúde, à Previdência e à Assistência Social. A par disso, a Carta da República
pode ser considerada como a primeira experiência brasileira de
reconhecimento da universalidade dos direitos sociais de cidadania. Foi
verdadeiro desaguadouro de várias demandas sociais, o que não deixa de
influir nos rumos da Previdência Social.
O texto constitucional é claro, em seu artigo 194, quando se refere aos
objetivos da Seguridade Social no tocante à universalização da cobertura e do
atendimento – inciso I –, uniformidade e equivalência entre populações urbanas
e rurais – inciso II –, irredutibilidade no valor do benefício – inciso IV –,
diversidade da base de financiamento – inciso VI – e caráter democrático e
descentralizado da gestão – inciso VII. A primeira vista, pensando-se em
termos de Previdência Social, universalidade da cobertura e atendimento pode
significar incluir todos os segmentos da população até então excluídos, mas
não era isto que estava previsto na CF/88. Isto pode ser concluído a partir da
redação original do artigo 201 que em seu caput afirmava que a Previdência
Social atenderá à população mediante contribuição. Ou seja, apenas os que
contribuem terão direito aos benefícios.
2. Imposto de Renda
O imposto de renda encontra respaldo no artigo 153, III, da Constituição
Federal de 1988 ao dispor que “Compete à União instituir impostos sobre renda
e proventos de qualquer natureza”. Já a CLT assegura aos trabalhadores o
direito a férias. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou
recentemente a súmula 386 que trata do imposto de renda sobre férias
proporcionais e tem o seguinte enunciado: “São isentos de imposto de renda as
indenizações de férias proporcionais e respectivo adicional”. A orientação
isenta do tributo as férias e o um terço adicional recebidos por trabalhador que
deixa o emprego ou atividade com o período não gozado.
3. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
O artigo 7º,III, da CF/88, dispõe que “São direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social o
fundo de garantia do tempo de serviço”.
4. Contribuição Confederativa
A Contribuição Confederativa é uma contribuição prevista na
Constituição Federal, em seu artigo 8º, inciso IV, que determina o pagamento
de 2% do montante da folha de pagamento dos meses de janeiro e julho de
cada ano. O recolhimento é realizado até o dia 10 de fevereiro, relativo ao
primeiro semestre, e até o dia 10 de agosto, referente ao segundo semestre.
Em síntese, a Contribuição Confederativa é uma contribuição ao
sindicato da categoria do empregado. No entanto, não é uma contribuição
obrigatória. Em que pese à insistência dos Sindicatos ao exigirem o
recolhimento por parte das empresas, fundando-se no que dispõem alínea “e”
do artigo 513, e alíneas “a” e “b” do artigo 548 da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, e na disciplina contida no Inciso IV do artigo 8º da Constituição
Federal de 1988, o entendimento doutrinário e jurisprudencial, majoritário, é no
sentido de que tais contribuições não são devidas pelos empregados.
Logo, havendo a manifestação do empregado de que não deseja ser
descontado de tais valores, a empresa atender àquele desejo, caso contrário
estará agindo em desacordo com a vontade do empregado e por isso
contrariando dispositivo legal vigente no artigo 462 da CLT que proíbe ao
empregado efetuar quaisquer descontos nos salários do empregado. Enfim,
qualquer desconto em favor do sindicato, exceto o da contribuição sindical,
previsto no Capítulo III, artigo 578 e seguintes, da CLT, depende de prévia
autorização dos empregados, cabendo, inclusive, ao Sindicato notificar o
empregador dessa situação.
5. Contribuição Sindical
O artigo 149 da Constituição Federal prevê a Contribuição Sindical, nos
seguintes termos: “Compete exclusivamente à União instituir contribuições
sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas
áreas, observado o disposto nos arts. 146, III e 150, I e III, e sem prejuízo do
previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o
dispositivo.Parágrafo único - Os Estados, o Distrito Federal e os municípios
poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em
benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social.”
A contribuição sindical está prevista nos artigos 578 a 591 da CLT.
Possui natureza tributária e é recolhida compulsoriamente pelos empregadores
no mês de janeiro e pelos trabalhadores no mês de abril de cada ano. O artigo
8º, IV, da Constituição da República prescreve o recolhimento anual por todos
aqueles que participem de uma determinada categoria econômica ou
profissional, ou de uma profissão liberal, independentemente de serem ou não
associado a um sindicato. Tal contribuição deve ser distribuída, na forma da lei,
aos sindicatos, federações, confederações e à “Conta Especial Emprego e
Salário”, administrada pelo MTE. O objetivo da cobrança é o custeio das
atividades sindicais e os valores destinados à “Conta Especial Emprego e
Salário” integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Compete
ao MTE expedir instruções referentes ao recolhimento e à forma de distribuição
da contribuição sindical. Legislação Pertinente: artigos 578 a 610 da CLT.
Competência do MTE: artigos 583 e 589 da CLT. A contribuição sindical está
prevista nos as:
6. Faltas
A legislação trabalhista admite determinadas situações em que o
empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário.
(Faltas justificadas). As dispensas legais são contadas em dias de trabalho,
dias úteis para o empregado. Quando a legislação menciona “consecutivos”,
este é no sentido de sequência de dias de trabalho, não entrando na contagem:
sábado que não é trabalhado, domingos e feriados. Os artigos 473, I a IX, 495
e 822, ambos da CLT preveem:
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva. VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964;VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.
Art. 495 - Reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado, fica o empregador obrigado a readmiti-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria direito no período da suspensão.
Art. 822 - As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas.
Por outro lado, as faltas não justificadas por lei não dão direito a salários
e demais consequências legais, e podem resultar em falta leve ou grave,
conforme as circunstâncias ou repetição; mas podem ter justificativa imperiosa
que, se seriamente considerada, vedará a punição. É o caso de doença grave
em pessoa da família, amigo íntimo, ou outra hipótese de força maior.
A Constituição Federal de 1988 garante no artigo 7º, XIX, “licença
paternidade nos termos da Lei” e o artigo 10, 1º do ADCT dispõe que até que a
lei venha a disciplinar o disposto no artigo 7º, XIX, da Constituição, o prazo da
licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias.
7. Pensão Alimentícia
O artigo 462 da CLT dispõe que ao empregador é vedado efetuar
qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de
adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.Os descontos
previstos em lei, na Constituição Federal ou convenção coletiva são: a)
contribuições previdenciárias; b) imposto de renda retido na fonte; c) ausências
ao serviço; d) mensalidade do sindicato; e) contribuição sindical; f) contribuição
negocial; g) pagamento de multa criminal; h) custas judiciais (art.789 da CLT);
i) pagamento de dívidas contraídas para aquisição de unidade habitacional do
sistema financeiro da habitação (Lei 5725/71); j) retenção do aviso prévio (art.
487 parágrafo 2º da CLT); k)pensão alimentícia ou judicial; l) vale transporte;
m) vale refeição.
É com base na obrigação de alimentar relacionada com o Direito de
Família, ou seja, a obrigação legal, que a Constituição Federal em seu artigo
5º, LXVII, prevê a prisão civil pelo não pagamento de dívidas de alimentos.
Existem outras obrigações de alimentar que se vinculam a outros ramos do
direito, porém, não ensejam a prisão civil pela sua inadimplência. É que a
Constituição prevê tal prisão apenas para casos inerentes ao Direito de
Família.
Referências bibliográficas
<http://www.soleis.com.br>. Acesso em: 25 ago. 2012
<http://planalto.gov.br/ccivil_03/.../ConstituicaoCompilado>. Acesso em: 25 ago.
2012.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 25
ago. 2012.
<http://www.sinodonto.org.br/legislacao_trabalhista/contribuicao_sindical.htm>.
31 ago. 2012.
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