CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIADISCIPLINA: GEOLOGIA
Prof. Ms. Waldir Wagner Campos
TECTÔNICA DE PLACAS
FACULDADE SUMARÉCURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: GEOLOGIA
Prof. Ms. Waldir Wagner Campos
CALENDÁRIO – DATA DAS ATIVIDADES
Caros Alunos:ANOTEM – URGÊNCIA MÁXIMAAs datas são impreteríveis. Não serãoadmitidos atrasos em hipótese alguma.
Prova: 07 / 04.
Trabalho – questões dissertativasreflexivas (para ser realizadas em grupode até 5 integrantes. Entrega dia 07 / 04.
DERIVA CONTINENTAL
Formulada pelo alemão Alfred Wegener, queobservou o “encaixe” aparentemente perfeito queexiste entre o continente africano e a América do Sul.
Observou que as rochas destes dois continentes sãotambém muito parecidas em relação à idade ecomposição mineralógica.
Também foi encontrado pólen e fósseis de espéciesque só existem atualmente na América em soloafricano.
A partir disso, Wegener pensou que os continentesnem sempre estariam dispostos da maneira fixa.
TEIXEIRA , et al., 2000.
DERIVA CONTINENTAL
Wagener não conseguiu explicar como estas massascontinentais se moviam. As forças envolvidas e a velocidadedo movimento não foram comprovadas.
FIGURA 1 : Pangeia.
Alfred Wegener considerou que, há mais de 200 milhões de anos, todas as massas continentais existentes estavam concentradas em um supercontinente, que ele denominou como Pangeia (todas as terras).
TEIXEIRA , et al., 2000.
DERIVA CONTINENTAL: EVIDÊNCIAS DE WEGENERF
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.FIGURA 3: Geográfica – encaixedas linhas de costa.
FIGURA 4: Paleontológica –fósseis de glossopteris(gimnosperma primitiva).
FIGURA 5: Climática – Glaciaçõeshá 300 milhões de anos AP.
PRESS et al., 2006; TEIXEIRA , et al., 2000.
Wegener acreditava que os continentes flutuavamcomo barcos sobre a crosta oceânica sólida.
As evidências convincentes começaram com aexploração do fundo oceânico ocorrida após aSegunda Guerra Mundial (1939-1945). O uso desonares possibilitou o mapeamento da DorsalMesoatlântica submarina e a descoberta de um valeprofundo em forma de fenda, ou rifte. Os terremotosno oceano Atlântico ocorrem próximos a esse valeem rifte. A maioria dos terremotos é gerada porfalhamento tectônico, esses resultados indicaramque o rifte era uma feição tectomcamente ativa.
TECTÔNICA DE PLACAS
PRESS et al., 2006; TEIXEIRA , et al., 2000.
FIGURA 6: Assoalho oceânico destacando vales em rifte com formade fendas.
TECTÔNICA DE PLACAS
PRESS et al., 2006; SUERTEGARAY, 2003; TEIXEIRA , et al., 2000.
TECTÔNICA DE PLACAS
FIGURA 7: Ambiente geologicamente mais ativo. Intenso fluxotérmico e atividade sísmica e vulcânica. TEIXEIRA , et al., 2000.
TECTÔNICA DE PLACASFIGURA 7: Círculo de fogo com
vulcões ativos (círculos
vermelhos grandes) e terremotos (círculos pretos
pequenos). Onde ocorre a reciclagem do assoalho
oceânico.
PRESS et al., 2006
TECTÔNICA DE PLACAS – PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS
FIGURA 8: Geocronologia indicando que as rochas dofundo oceânico eram cada vez mais jovens conformese aproximavam da dorsal.
TEIXEIRA , et al., 2000.
TECTÔNICA DE PLACAS – PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS
FIGURA 9: Rochas guardam um registro magnético (do campo vigente), da época de sua formação, em seus minerais ferromagnéticos. Expansão do assoalho oceânico e Reversões do campo geomagnético.
PRESS et al., 2006.
Estabelecida em definitivo em 1968, tendo como base osestudos e evidencias divulgadas por Harry Hess e RobertDietz.
TECTÔNICA DE PLACAS – PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS
FIGURA 10: Arthur Holmes, em 1928, foi o primeiro a considerar que ascorrentes de convecção arrastaram os continente com a consequente formaçãode montanhas na borda onde as correntes estão descendo e desenvolvimentode assoalho oceânico no lugar da abertura, onde as correntes estãoascendendo. PRESS et al., 2006; TEIXEIRA , et al., 2000.
TECTÔNICA DE PLACASA teoria conseguiu explicar, satisfatoriamente, osprocessos geológicos.
A Iitosfera é fragmentada em aproximadamente 15grandes placas, que deslizam, convergern ou seseparam. Movendo-se sobre a astenosfera.
Tipos básicos de limites:• Em limites divergentes, as placas afastam-se e uma
nova litosfera é criada (a área da placa aumenta).• Em limites convergentes, as placas juntam-se e uma
delas é reciclada, retornando ao manto (a área daplaca diminui).
• Em limites transformantes, as placas deslizamhorizontalmente uma em relação à outra (a área daplaca permanece constante).
TECTÔNICA DE PLACAS – FORÇAS INDUTORAS
FIGURA 11: Correntes convectivasmantélicas responsáveis pelomovimento da litosfera sobre aastenosfera.
PRESS et al., 2006; SUERTEGARAY, 2003;TEIXEIRA , et al., 2000.
TECTÔNICA DE PLACAS
FIGURA 12: Detalhe das principais placas tectônicas.
TECTÔNICA DE PLACAS
FIGURA 13: Mosaicoatual e tipos de limitesde placas. Esta vistacartográfica da Terrae do relevo do fundodo mar mostra os trêstipos básicos delimites de placas.
PRESS et al., 2006.
TECTÔNICA DE PLACAS
FIGURA 14: Detalhe do contato entre as Placas deNazca e Sul-Americana e Africana. PRESS et al., 2006.
TECTÔNICA DE PLACAS – FORMAÇÃO DE OCEANOS
Figura 15: Fragmentação de uma massa continental edesenvolvimento de margens continentais passivas.
LIMITES DIVERGENTES
Figura 16: Dorsais oceânicas ou “montanhas submarinas”.Mesoatlântica Sudeste IndianoLeste-Pacífico
LIMITES CONVERGENTES
Oceano-oceano: uma placa desce abaixo da outraem um processo conhecido como subducção, dandoorigem à fossas submarinas. A fossa das Marianas,no Oeste do Pacífico, o oceano atinge sua maiorprofundidade. de cerca de 10 km.
PRESS et al., 2006;TEIXEIRA , et al.,2000.
Figura 17: Limiteoceano-oceano.Formando arco deilhas.
LIMITES CONVERGENTES
Oceano-continente: a placa continental, mais leve,monta (cavalga) a placa oceânica. O enrugamento eo soerguimento da borda continental produz umcinturão de montanhas paralela à fossa de marprofundo. As fortes colisões produzem terremotos.
PRESS et al., 2006
Figura 18: Limite oceano-continente.
LIMITES CONVERGENTESContinente-continente: não há subducção do tipooceânica, já que as placas têm a mesma densidade.Há um regime compressivo com terremotos eenrugamento da crosta.
Figura 19: Limite continente-continente.
PRESS et al., 2006.
LIMITES CONVERGENTES
Figura 20: Himalaia.
LIMITES CONVERGENTES – COLISÕES
A. Oceânica – Continental
B.Oceânica – Oceânica
C.Continental – Continental
Figura 21: Tipos de colisões convergentes. PRESS et al., 2006; TEIXEIRA , et al., 2000.
LIMITES TRANSFORMANTES
Em limites onde as placas deslizam uma em relaçãoà outra, a litosfera não é nem criada nem destruída.Esses limites são faIhas transformantes: fraturas aolongo das quais ocorre um deslocamento relativo àmedida que o deslizamento horizontal aconteceentre blocos adjacentes.. Alterações brusca develocidade de deslocamento podem ocasionargrandes terremotos, como o que destruiu a cidade deSão Francisco em 1906.
PRESS et al., 2006; TEIXEIRA , et al., 2000.
LIMITES TRANSFORMANTES
Figura 22: Modelo da Falha de Santo André. PRESS et al., 2006.
LIMITES TRANSFORMANTES
Figura 23: Falha de Santo André.
LIMITES – CONSEQUENCIAS NA LITOSFERA
Figura 24: Limites.
RECONSTRUÇÕES: A DANÇA DOS CONTINENTES
Figura 25: Posições das massas continentais.PRESS et al., 2006; TEIXEIRA , et al., 2000.
RECONSTRUÇÕES: A DANÇA DOS CONTINENTES
Figura 26: Posiçõesrelativas das massascontinentais.
SUERTEGARAY, 2003
RELEVO E VEGETAÇÃO
Figura 27: Formação do relevo terrestre – solo, vegetação eclima.
REFERÊNCIAS
PRESS, et al. Para entender a Terra. Tradução de Rualdo Menegat(Coord.) et al. Porto Alegre: Bookman, 2006.
SUERTEGARAY, (ORG.) Terra: feições ilustradas. Porto Alegre: Ed.UFRGS, 2003.
TEIXEIRA , et al. (Org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Texto,2000.