FOTOGRAFIA ANALÓGICA (FAN)
Prof.ª MSc. Fernanda Pozza
Aula 03Objetivas
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A objetiva
A objetiva é a parte mais importante de qualquer câmera, que orienta os raios de luz, de forma a convergirem para o filme.
Para obtenção de uma imagem de qualidade são necessárias várias espécies diferentes de vidros ópticos especiais, e diversos elementos precisamente polidos.
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A objetiva tem duas importantes propriedades:
. permitir a entrada de luz na câmera;
. focalizar a luz, produzindo uma imagem nítida.
Uma das características mais importantes da objetiva é sua distância focal.
A objetiva
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A distância focal controla a ampliação (tamanho da imagem produzida pela lente) e o ângulo de visão (a porção da cena incluída na imagem).
Quanto maior a distância focal, menos os raios são desviados, maior a ampliação da imagem e mais longe da lente esta se forma.
A objetiva> Distância focal
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O tamanho da imagem é diretamente proporcional à distância focal.
Se uma lente de 25 mm forma uma imagem de 1,2 cm de um homem, uma lente de 50 mm formará uma imagem de 2,4 cm.
Então, se trocarmos uma objetiva por outra, com o dobro da distância focal da primeira, cada imagem dobrará de tamanho.
A objetiva> Distância focal
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Todas as objetivas de mesma distância focal produzem imagens de mesmo tamanho de um dado objeto a uma dada distância.
A objetiva> Distância focal
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A objetiva> Distância focal
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A objetiva> Distância focal
A distância focal também influencia nos efeitos da perspectiva.
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ABERTURA
FAN - Fotografia analógica
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A abertura da objetiva indica a quantidade de luz que a objetiva transmite a filme, através do Diafragma, indicado pelo número ƒ.
A regulagem dessa abertura é feita girando-se o anel da objetiva.
A objetiva> Abertura
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Nas câmeras SLR não é possível ver a abertura mudar enquanto se gira o anel da objetiva. Geralmente, nessas câmeras o diafragma permanece completamente aberto até o momento da exposição.
No entanto, algumas câmeras ou objetivas possuem um botão de “visualização” que permite fechar a abertura antes da exposição.
A objetiva> Abertura
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Os números ƒ seguem o que é uma sequência padrão definida internacionalmente em relação ao brilho da imagem.
Cada mudança para o próximo número mais alto diminui pela metade a luz que passa pela objetiva. Como a abertura é posicionada no centro da lente, ele escurece ou ilumina a imagem inteira homogeneamente.
A objetiva> Abertura
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O sistema de números ƒ significa que qualquer objetiva configurada com o mesmo número fornece um brilho de imagem padrão, independente da distância focal ou do tamanho da câmera.
As configurações de número ƒ também são chamadas de “stops” (“paradas”).
A objetiva> Abertura
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PROFUNDIDADE DE CAMPO
FAN - Fotografia analógica
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A abertura do diafragma também tem efeito na nitidez total, quando os elementos a serem fotografados estão a diversas distâncias da lente.
Essa zona de nitidez é chamada profundidade de campo.
Abertura menor = mais nitidez nos diversos planos da cena.
Abertura maior = menos nitidez nos diversos planos da cena.
A objetiva> Profundidade de campo
FAN - Fotografia analógica
A objetiva> Profundidade de campo
FAN - Fotografia analógica
A objetiva> Profundidade de campo
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A profundidade de campo é inversamente proporcional em relação à abertura do diafragma.
A objetiva> Profundidade de campo
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A objetiva> Profundidade de campo
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Pode-se produzir maior profundidade de campo quando:
. o número ƒ for alto (a abertura da lente estiver mais fechada);. o tema estiver distante;. a distância focal for pequena.
A objetiva> Profundidade de campo
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A objetiva> Profundidade de campo
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TIPOS DE OBJETIVAS
FAN - Fotografia analógica
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Existem vários tipos de objetivas, cada uma para um propósito.
Dentre os tipos existentes, as mais comuns são:
. Objetiva normal
. Teleobjetiva
. Grande angular
. Olho-de-peixe
. Macro objetiva
A objetiva> Tipos de objetiva
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OBJETIVA NORMAL
Sua distância focal é aproximadamente igual à diagonal do negativo, por isso é chamada “normal”.
Quando apontada para um motivo (O), capta raios luminosos num ângulo de aproximadamente 50º - o mesmo do olho humano.
A objetiva> Tipos de objetiva
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OBJETIVA NORMAL
Além do ângulo abrangido pela lente, outros aspectos são similares aos nossos olhos:
. tamanho relativo do objetos;
. nitidez dos objetos distantes e próximos.
A objetiva> Tipos de objetiva
Henri Cartier-Bresson
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OBJETIVA NORMAL
. distância focal fixa de 50 mm (+ comum em SLRs)
. muito versátil, utilizada em retratos de meio corpo, paisagem, produtos em geral.
A objetiva> Tipos de objetiva
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TELEOBJETIVA
A distância focal é maior que a diagonal do negativo. Assim, a luz entra na câmera segundo um ângulo mais agudo que o da visão humana, obtendo uma imagem aumentada de uma pequena área.
A objetiva> Tipos de objetiva
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TELEOBJETIVA
Causam distorção da profundidade.
Para as câmeras 35 mm, indica-se teles com distâncias focais 85mm e 105 mm - ótimas para retrato.
A objetiva> Tipos de objetiva
John Dominis
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TELEOBJETIVA
. Para captação de temas distantes;
. Fotos de moda e retratos - não deformam o rosto;
. grandes teles (superteles) - esportes, ciências, vida selvagem;
. ideal para criar imagens com fundo desfocado.
A objetiva> Tipos de objetiva
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A objetiva> Tipos de objetiva
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GRANDE ANGULAR
A distância focal da objetiva é cerca de 2/3 da diagonal do negativo.
Tem um ângulo de visão de 75º, ou cerca de 50% mais que o olho humano.
A objetiva> Tipos de objetiva
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GRANDE ANGULAR
. Permite captar a cena inteira, mesmo a curta distância;
. Enorme profundidade de campo;
. afasta o assunto e aumenta o ângulo de visão;
. imagens distorcidas nas bordas;
. muito usada para panoramas, paisagens, fotos aéreas e de interiores estreitos.
A objetiva> Tipos de objetiva
Ronald Mesaros
Vinicius Matos
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OLHO DE PEIXE
. Super grande angular.
. Enorme profundidade de campo.
. Imagens distorcidas e arredondadas nas bordas;
. Ideal para áreas muito pequenas, onde não há recuo e para efeitos especiais.
A objetiva> Tipos de objetiva
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MACRO OBJETIVA
. Para fotografias a distâncias muito pequenas;
. Distância focal equivalente a de uma objetiva comum;
. Propicia grandes ampliações.
A objetiva> Tipos de objetiva
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A objetiva> Tipos de objetiva
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OBTURADOR
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O obturador controla o tempo em que a luz incidirá sobre o filme.
Existem dois tipos de obturador:
. obturador central (tipo compour)
. obturador de plano focal (de cortina)
Obturador
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A velocidade do obturador é medida por números, em segundos ou frações de segundo.
Cada aumento de velocidade diminui pela metade a quantidade de luz admitida.
SLRs, em geral, utilizam obturadores que oferecem configurações de até 30s e B (Bulb).
Obturador
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Velocidades baixas:
1s, 1/2s, 1/4s, 1/8s, 1/15s.
Velocidades médias:
1/30, 1/60, 1/125
Velocidades altas:
1/250, 1/500, 1/1000, 1/2000
Obturador
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O tempo em que a luz incide sobre o filme, influenciará diretamente na exposição da fotografia.
Obturador> Controle da luz
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A velocidade do obturador é determinante na fotografia de um motivo em movimento.
Velocidade lenta + motivo em movimento = fotografia “borrada”.
Velocidade alta + motivo em movimento = fotografia congelada.
Obturador> Controle do movimento
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Obturador> Controle do movimento
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Obturador> Controle do movimento
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Obturador lento (velocidade baixa) = longa exposição.
Obturador> Controle do movimento
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Obturador lento (velocidade baixa) = longa exposição.
Obturador> Controle do movimento
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Obturador lento (velocidade baixa) = longa exposição.
Obturador> Controle do movimento
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Obturador rápido (velocidade alta) = curta exposição.
Obturador> Controle do movimento
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Obturador rápido (velocidade alta) = curta exposição.
Obturador> Controle do movimento
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CONJUGANDOOBTURADOR + DIAFRAGMA
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Ambos, diafragma e obturador, controlam a intensidade de luz que atinge o filme. O diafragma pelo tamanho da abertura. O obturador pelo tempo de exposição.
À medida que se aumenta a velocidade, é preciso aumentar a abertura.
Conjugando obturador e diafragma
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Conjugando obturador e diafragma
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Conjugando obturador e diafragma
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Referências
ADAMS, Ansel. A câmera. 4 ed. São Paulo: Editora SENAC, 2006.
LANGFORD, M.; FOX, A.; SAWDON, R. Fotografia básica de Langford. 8 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
TIME-LIFE. Manual completo de arte e técnica. São Paulo: Abril Cultural, 1981.