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Assuntos:
- Lei do Bem (11.196/2005), Dec. 5.602/2005 e Dec. 5.798/2006;
- Lei de Inovação (10.973/2004) e Dec. 5.563/2005; e
- Lei do FNDCT (11.540/07) e Dec. 6.938/2009.
- Lei 9.279/1996 (Propriedade Industrial).
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Inovação Tecnológica
Concepção de novo produto ou processo de fabricação.
Agregação de novas funcionalidades ou características ao
produto.
Processo que implique melhorias incrementais e efetivo
ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior
competitividade no mercado.
ConceitosLei 11.196/2005 e Dec. 5.798/2006
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Gestão da Inovação Tecnológica:
Conjunto de ações que captam recursos para:
- Atividades de inovação e tecnologia;
- Avaliação de desempenho;
- Levantamento de necessidades;
- Premiação pela qualidade em gestão; e
- Desenvolvimento de metodologias para atuação do Sistema.
Conceitos
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Agência de fomento:
Órgão ou instituição de natureza pública ou privada.
Desde que objetive o financiamento de ações que
visem a estimular e promover o desenvolvimento da
ciência, da tecnologia e da inovação.
ConceitosLei nº 10.973/2004
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Criação:
Invenção, modelo de utilidade, desenho industrial,
programa de computador, topografia de circuito integrado,e qualquer outro desenvolvimento tecnológico que
acarrete ou possa acarretar o surgimento de novo
produto, processo ou aperfeiçoamento incremental, obtida
por um ou mais criadores;
ConceitosLei nº 10.973/2004
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Criador:
Pesquisador que seja inventor, obtentor ou autor de
criação;
Inovação:
Introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente
produtivo ou social que resulte em novos produtos,
processos ou serviços;
ConceitosLei nº 10.973/2004
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Instituição Científica e Tecnológica - ICT:
Órgão ou entidade da administração pública quetenha por missão institucional, dentre outras,
executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de
caráter científico ou tecnológico;
ConceitosLei nº 10.973/2004
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Núcleo de inovação tecnológica:
Núcleo ou órgão constituído por uma ou mais ICT com a
finalidade de gerir sua política de inovação;
Instituição de apoio:
Instituições com a finalidade de dar apoio a projetos de
pesquisa, ensino e extensão e de desenvolvimento
institucional, científico e tecnológico;
ConceitosLei nº 10.973/2004
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Pesquisador público:
Ocupante de cargo efetivo, cargo militar ou emprego
público que realize pesquisa básica ou aplicada de carátercientífico ou tecnológico;
Inventor independente:
Pessoa física, não ocupante de cargo efetivo, cargo
militar ou emprego público, que seja inventor, obtentor ou
autor de criação.
ConceitosLei nº 10.973/2004
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Pesquisa básica dirigida: os trabalhos executados com
o objetivo de adquirir conhecimentos quanto à
compreensão de novos fenômenos, com vistas ao
desenvolvimento de produtos, processos ou sistemas
inovadores; Pesquisa aplicada: os trabalhos executados com o
objetivo de adquirir novos conhecimentos, com vistas ao
desenvolvimento ou aprimoramento de produtos, processos
e sistemas;
ConceitosDec. 5.798/2006
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Desenvolvimento experimental: os trabalhos
sistemáticos delineados a partir de conhecimentos pré-
existentes, visando a comprovação ou demonstraçãoda viabilidade técnica ou funcional de novos produtos,
processos, sistemas e serviços ou, ainda, um evidente
aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos;
ConceitosDec. 5.798/2006
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Tecnologia industrial básica: aquelas tais como a
aferição e calibração de máquinas e equipamentos, o
projeto e a confecção de instrumentos de medida
específicos, a certificação de conformidade, inclusive os
ensaios correspondentes, a normalização ou a
documentação técnica gerada e o patenteamento do
produto ou processo desenvolvido;
ConceitosDec. 5.798/2006
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Serviços de apoio técnico: aqueles que sejam indispensáveis à
implantação e à manutenção das instalações ou dos equipamentos
destinados, exclusivamente, à execução de projetos de pesquisa,
desenvolvimento ou inovação tecnológica, bem como à capacitaçãodos recursos humanos a eles dedicados;
Pesquisador contratado: o pesquisador graduado, pós-
graduado, tecnólogo ou técnico de nível médio, com relação formal
de emprego com a pessoa jurídica que atue exclusivamente em
atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação
tecnológica;
ConceitosDec. 5.798/2006
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Reflete a necessidade de dispositivos legais
eficientes que contribuam para o delineamento de
um cenário favorável ao desenvolvimento
científico, tecnológico e ao incentivo à inovação.
Visão geral da Lei de InovaçãoLei nº 10.973/2004
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Objetivos principais:
Melhorar a eficiência de setor produtivo do país de
forma a capacitá-lo tecnologicamente para acompetição externa, assim como na necessária
ampliação de suas exportações, mediante a inserção
competitiva de bens e serviços com base em padrões
internacionais de qualidade, maior conteúdo tecnológico
e, portanto, com maior valor agregado.
Visão geral da Lei de InovaçãoLei nº 10.973/2004
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Objetivos principais: (Cont.)
Ampliar e agilizar a transferência do conhecimento
gerado no ambiente acadêmico para a sua
apropriação pelo setor produtivo, estimulando a
cultura de inovação e contribuindo para o
desenvolvimento industrial do país.
Visão geral da Lei de InovaçãoLei nº 10.973/2004
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Vertente I - Constituição de ambiente propício às
parcerias estratégicas entre as universidades,
institutos tecnológicos e empresas:
Estruturação de redes e projetos internacionais de
pesquisa tecnológica;
Ações de empreendedorismo tecnológico; e
Criação de incubadoras e parques tecnológicos.
Visão geral da Lei de InovaçãoLei nº 10.973/2004
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 18
Vertente I - Constituição de ambiente propício às
parcerias estratégicas entre as universidades,
institutos tecnológicos e empresas: (Cont.)
São também criadas facilidades para que as ICT, possam
compartilhar, mediante remuneração, seus laboratórios,
instalações, infra-estrutura e recursos humanos com
empresas e organizações privadas sem fins lucrativos, seja
para atividades de incubação ou de pesquisa.
Visão geral da Lei de InovaçãoLei nº 10.973/2004
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 19
Vertente II - Estimulo à participação de instituiçõesde ciência e tecnologia no processo de inovação:
A Lei faculta as ICT:
- Celebrar contratos de TT e de licenciamento de
patentes de sua propriedade;
- Prestar serviços de consultoria especializada em
atividades desenvolvidas no âmbito do setor produtivo; e
- Estimular a participação de seus funcionários em
projetos onde a inovação seja o principal foco.
Visão geral da Lei de InovaçãoLei nº 10.973/2004
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Vertente II - Estimulo à participação de instituições
de ciência e tecnologia no processo de inovação:(Cont.)
Com o propósito de viabilizar a situação acima e gerir de
forma geral a política de inovação da ICT, especialmente
no que tange proteção do conhecimento, a lei determina
que cada ICT, constitua um Núcleo de Inovação
Tecnológica (NIT) próprio ou em associação com outras
ICT.
Visão geral da Lei de InovaçãoLei nº 10.973/2004
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Vertente II - Estimulo à participação de instituições de
ciência e tecnologia no processo de inovação: (Cont.)
Os pesquisadores vinculados as ICT poderão, beneficiar-se
do resultado financeiro dos serviços prestados,
independentemente da remuneração percebida em face do
vínculo com a instituição. Da mesma forma, enquanto criador
ou inventor, o pesquisador poderá fazer jus a uma parcela
dos ganhos pecuniários auferidos por sua ICT, quando da
exploração comercial de sua criação.
Visão geral da Lei de InovaçãoLei nº 10.973/2004
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Vertente II - Estimulo à participação de instituições
de ciência e tecnologia no processo de inovação: (Cont.)
Dentro do mesmo espírito, a lei faculta também os
servidores públicos das ICT, a receber como estímulo àinovação, bolsa diretamente de instituição de apoio ou de
agência de fomento, envolvida nas atividades
empreendidas em parceria com sua instituição.
Visão geral da Lei de InovaçãoLei nº 10.973/2004
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Vertente III - Incentivo à inovação na empresa:
Concessão, por parte da União, das ICT e das agências
de fomento, de recursos financeiros, humanos, materiaisou de infra-estrutura, para atender às empresas nacionais
envolvidas em atividades de pesquisa e desenvolvimento.
Mediante contratos ou convênios específicos, tais recursos
serão ajustados entre as partes, considerando ainda as
prioridades da política industrial e tecnológica nacional.
Visão geral da Lei de InovaçãoLei nº 10.973/2004
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Vertente III - Incentivo à inovação na empresa:(Cont.)
Os recursos financeiros em específico poderão vir sob a
forma de subvenção econômica, financiamento ou
participação societária, sendo que no caso da subvençãoeconômica, os recursos deverão se destinar apenas ao
custeio, sendo exigida ainda contrapartida da empresa
beneficiária.
Visão geral da Lei de InovaçãoLei nº 10.973/2004
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Vertente III - Incentivo à inovação na empresa:(Cont.)
O apoio à realização de atividades de pesquisa e
desenvolvimento, que envolvam risco tecnológico, para
solução de problema técnico específico ou obtenção de
produto ou processo inovador também está contemplado,
assim como a implementação pelas agências de fomento,
de programas com ações dirigidas especialmente à
promoção da inovação nas micro e pequenas empresas.
Visão geral da Lei de InovaçãoLei nº 10.973/2004
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 26
A União, as ICT e as agências de fomento promoverão
e incentivarão o desenvolvimento de produtos e
processos inovadores em empresas:
Nacionais.
Entidades nacionais de direito privado sem fins lucrativos
voltadas para atividades de pesquisa.
Mediante a concessão de recursos financeiros, humanos,
materiais ou de infra-estrutura.
Inovação nas EmpresasLei 10.973/2004
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 27
A União, as ICT e as agências de fomento promoverão
e incentivarão o desenvolvimento de produtos e
processos inovadores em empresas: (Cont.)
Ajustados em convênios ou contratos específicos.
Objetivo: apoiar atividades de pesquisa e
desenvolvimento, para atender às prioridades da política
industrial e tecnológica nacional.
Inovação nas EmpresasLei 10.973/2004
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 28
É facultado solicitar a adoção de sua criação por ICT,
que decidirá livremente quanto à conveniência e
oportunidade da solicitação, visando à elaboração de
projeto voltado à sua avaliação para futurodesenvolvimento, incubação, utilização e
industrialização pelo setor produtivo.
Estímulo ao inventor independenteDec 5.563/2005
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A invenção será avaliada pelo Núcleo de Inovação
Tecnológica, que submeterá o projeto à ICT para
decidir sobre a sua adoção, mediante contrato.
Adotada a invenção por uma ICT, o inventor
independente comprometer-se-á, mediante contrato, a
compartilhar os ganhos econômicos auferidos com a
exploração industrial da invenção protegida.
Estímulo ao inventor independenteDec 5.563/2005 (Cont.)
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 30
Implementar ações que visem dotar a pesquisa e o
sistema produtivo regional de maiores recursos humanos e
capacitação tecnológica, priorizando as regiões menos
desenvolvidas do País e a Amazônia;
Atender a programas e projetos de estímulo à inovação na
indústria de defesa nacional e que ampliem a exploração e
o desenvolvimento da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e da
Plataforma Continental;
DiretrizesDec 5.563/2005
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 31
Assegurar tratamento favorecido a empresas de
pequeno porte; e
Dar tratamento preferencial, na aquisição de bens e
serviços pelo Poder Público, às empresas que invistam
em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no
País.
DiretrizesDec 5.563/2005 (Cont.)
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 32
Referem-se a mecanismos de apoio direto e indireto
às empresas ou aos empreendedores, sob a forma de
financiamento, subvenção econômica, incentivos
fiscais, capital de risco e bolsas.
Apoio tecnológico financeiro
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Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico – (FNDCT).
Órgão de natureza contábil.
Objetivo: financiar a inovação e o desenvolvimento
científico e tecnológico, com vistas a promover o
desenvolvimento econômico e social do País.
Apoio tecnológico financeiroLei 11.540/2007 e Dec. 6.938/2009
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 34
Composição do FNDCT:
Apoio tecnológico financeiroLei 11.540/2007 e Dec. 6.938/2009
MCT
MEC
MDICE
MPOG
MD
MF
FINEP (Sec Exec)
CNPq
BNDES
EMBRAPA
3 - Com cient/tec
3 - Set Empres
1 - Trab área
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 35
Objeto da destinação dos recursos do FNDCT:
Apoio a programas, projetos e atividades de Ciência,
Tecnologia e Inovação - C,T&I;
Compreendendo a pesquisa básica ou aplicada, a
inovação, a TT e o desenvolvimento de novas
tecnologias de produtos e processos, de bens e de
serviços.
Apoio tecnológico financeiroLei 11.540/2007 e Dec. 6.938/2009
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 36
Objeto da destinação dos recursos do FNDCT:
(Cont.)
Bem como a capacitação de recursos humanos,
intercâmbio científico e tecnológico e a
implementação, manutenção e recuperação de infra-
estrutura de pesquisa de C,T&I.
Apoio tecnológico financeiroLei 11.540/2007 e Dec. 6.938/2009
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Fundos de Investimento:
Fica autorizada a instituição de fundos mútuos de
investimento em empresas cuja atividade principal seja a
inovação, caracterizados pela comunhão de recursos
captados por meio do sistema de distribuição de valores
mobiliários.
A CVM editará normas complementares sobre a
constituição, o funcionamento e a administração dos
fundos.
Apoio tecnológico financeiroLei 10.973/2004
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 38
Parceria para PD&I
Empresa de Propósito Específico (EPE)
Incubação = Proeta
Parques Tecnológicos
Consórcio de Pesquisa
Licenciamento/Transferência
Modalidades de Parcerias
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 39
As ICT poderão compartilhar:
Laboratórios;
Equipamentos;
Instrumentos;
Materiais; e
Demais instalações.
Noções de gestão de negócios tecnológicos
Dec. 5.563/2005
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 40
É facultado à ICT, a título exclusivo e não exclusivo,
celebrar contratos de:
TT; e
Licenciamento para outorga de direito de uso ou de
exploração de criação por ela desenvolvida:
- Se for reconhecida, em ato do Presidente da
República ou de Ministro de Estado por ele designado,
como de relevante interesse público somente poderá ser
efetuada a título não exclusivo.
Noções de gestão de negócios tecnológicos
Dec. 5.563/2005
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O edital conterá, dentre outras, as seguintes
informações:
Objeto do contrato de TT ou de licenciamento (descriçãosucinta e clara);
Condições para a contratação:
- Comprovação da regularidade jurídica e fiscal do
interessado.
- Sua qualificação técnica e econômico-financeira
para a exploração da criação.
Noções de gestão de negócios tecnológicos
Dec. 5.563/2005
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 42
O edital conterá, dentre outras, as seguintes
informações: (Cont.)
Critérios técnicos objetivos para qualificação da
contratação mais vantajosa; e
Prazos e condições para a comercialização da
criação.
Noções de gestão de negócios tecnológicos
Dec. 5.563/2005
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 43
É facultado à ICT celebrar acordos de parceria
com instituições públicas e privadas para
realização de atividades conjuntas de:
Pesquisa científica e tecnológica; e
Desenvolvimento de tecnologia, produto ou processo.
Noções de gestão de negócios tecnológicos
Dec. 5.563/2005
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 44
As partes deverão prever, em contrato:
A titularidade da propriedade intelectual;
A participação nos resultados da exploração das
criações resultantes da parceria;
Assegurando aos signatários o direito ao
licenciamento.
Noções de gestão de negócios tecnológicos
Dec. 5.563/2005
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Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 45
A bolsa de estímulo à inovação:
Constitui-se em doação civil;
Os resultados não revertam economicamente para o
doador nem importem em contraprestação de serviços.
Devem estar expressamente previstas, identificadosvalores, periodicidade, duração e beneficiários, no teor dosprojetos.
Isenta do imposto de renda.
Não integra a base de cálculo de incidência da contribuiçãoprevidenciária.
Noções de gestão de negócios tecnológicos
Dec. 5.563/2005
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 46
A ICT poderá ceder seus direitos sobre criação:
Mediante manifestação expressa do órgão ou
autoridade máxima da ICT, ouvido o NIT;
Para que o respectivo criador os exerça em seupróprio nome e sob sua inteira responsabilidade.
Noções de gestão de negócios tecnológicos
Dec. 5.563/2005
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 47
É vedado a dirigente, ao criador ou a qualquer
servidor, militar, empregado ou prestador de
serviços de ICT: Divulgar, noticiar ou publicar qualquer aspecto de
criações de cujo desenvolvimento tenha participado
diretamente ou tomado conhecimento por força de
suas atividades.
Sem antes obter expressa autorização da ICT.
Noções de gestão de negócios tecnológicos
Dec. 5.563/2005
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 48
Executar as normas que regulam a propriedade
industrial, tendo em vista a sua função social,
econômica, jurídica e técnica.
Pronunciar-se quanto à conveniência de assinatura,rati ficação e denúncia de convenções, tratados,
convênios e acordos sobre propriedade industrial.
Finalidade do INPI
Lei 9.279/1996
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Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 49
Concessão de patentes de invenção e de modelo de
utilidade;
Concessão de registro de desenho industrial;
Concessão de registro de marca;
Repressão às falsas indicações geográficas; e
Repressão à concorrência desleal.
Propriedade Industrial - Abrangência
Lei 9.279/1996
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 50
Invenção patenteável: deve atender aos
requisitos de novidade, atividade inventiva e
aplicação industrial.
Modelo de utilidade patenteável: objeto de uso
prático, ou parte deste, suscetível de aplicação
industrial, que apresente nova forma ou disposição,
envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria
funcional no seu uso ou em sua fabricação.
Patenteabilidade
Lei 9.279/1996
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 51
A invenção e o modelo de utilidade são
considerados novos quando:
Não foram expostos (ou se foram, por no máximo
12 meses antes) ao público (estado da técnica)
antes da data de depósito do pedido de patente.
Patenteabilidade
Lei 9.279/1996
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 52
Requerimento;
Relatório descritivo;
Reivindicações;
Desenhos, se for o caso; Resumo; e
Comprovante do pagamento da retribuição relativa
ao depósito.
Pedido de Patente - Conteúdo
Lei 9.279/1996
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Será concedida depois de deferido o pedido, e
comprovado o pagamento da retribuição (no prazo
de 60 dias + 30 dias) correspondente, expedindo-sea respectiva carta-patente.
Vigorará no máximo por 20 anos se for patente de
invenção (mínimo 10 anos) e por 15 anos se for
modelo de util idade (mínimo 7 anos), contados da
data de depósito.
Concessão de Patente
Lei 9.279/1996
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 54
A patente confere ao seu titular o direito de impedir
terceiro, de produzir, usar, colocar à venda, vender
ou importar objeto patenteado.
Ao titular da patente é assegurado o direito de
obter indenização pela exploração indevida de seu
objeto.
O titular da patente poderá solicitar ao INPI que a
coloque em oferta para fins de exploração.
Proteção conferida pela patente
Lei 9.279/1996
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 55
O pedido de patente originário do Brasil cujo objeto
interesse à defesa nacional será processado em
caráter sigiloso e não estará sujeito às publicações.
O INPI encaminhará o pedido, de imediato, ao
órgão competente do Poder Executivo para, no prazo
de 60 dias, manifestar-se sobre o caráter sigiloso.
Patente de interesse da Defesa Nacional
Lei 9.279/1996
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Expiração do prazo de vigência;
Renúncia de seu titular, ressalvado o direito de
terceiros;
Caducidade;
Falta de pagamento da retribuição anual; e Inobservância do disposto no art. 217 (pessoa
domiciliada no exterior deverá constituir e manter
procurador devidamente qualificado e domicil iado no
País).
A patente extingue-se pela
Lei 9.279/1996
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Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 57
Desenho industrial: forma plástica ornamental de um
objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que
possa ser aplicado a um produto, proporcionando
resultado visual novo e orig inal na sua configuraçãoexterna e que possa servir de tipo de fabricação
industrial.
O desenho industr ial é considerado novo quando não
compreendido no estado da técnica ou tenha sido
divulgado durante os 180 dias que precederem a data do
depósito ou a da prioridade reivindicada.
Registro de Desenhos Industriais
Lei 9.279/1996
Prof. Leonardo Rangel Petrobras – Gestão da Inovação 58
O desenho industrial é considerado original quando
dele resulte uma configuração visual distintiva, em
relação a outros objetos anteriores.
O resultado visual original poderá ser decorrente da
combinação de elementos conhecidos.
Não se considera desenho industrial qualquer obra
de caráter puramente artístico.
Registro de Desenhos Industriais (Cont.)
Lei 9.279/1996