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Page 1: [AUTOS&ACESSORIO - 6] EST … · McLaren 570S, Honda Civic ConcepteonovoPorscheBoxs-ter Spyder são as estrelas do Sa-lão de Nova York, que começou na sexta-feira. O primeiro é

570S. McLaren de entrada vai de 0 a 100 km/h em 3,2 s.

Boxster. Conversível temmotor de seis cilindros

Protótipo. Civic Conceptantecipa próxima geração

Esportivos e conceito são asestrelas do Salão de Nova York

KEVIN HAGEN/AFP

FOTOS: JASON SZENES/EFE

Efêmero.Puma DKWfoi fabricadoapenas em1967 pelaVemag, combase noMalzoni GT.Foram 135exemplaresproduzidos

FOTOS: FELIPE RAU/ESTADÃO

Esportivo.Carro é bomde curva etem ótimasarrancadas,segundoJurkevics.Cor brancaera usadapela equipeVemag

Puma DKW 1967 evoca corridas do passadoO engenheiro químico Robert Jurkevics realizou o sonho de ter um exemplar do modelo que consagrou sua equipe favorita, a Vemag

McLaren 570S, Honda CivicConcept e o novo Porsche Boxs-ter Spyder são as estrelas do Sa-lão de Nova York, que começouna sexta-feira. O primeiro é onovo modelo de entrada da mar-ca inglesa. Equipado com mo-tor 3.8 V8 de 562 cv, o superes-portivo acelera de 0 a 100 km/hem apenas 3,2 segundos, confor-me dados da fabricante.

O conversível Boxster tem ca-pota com acionamento parcial-mente manual e para-choqueherdado do Cayman GT4. Seumotor, também 3.8, mas comseis cilindros, o leva de 0 a 100km/h em 4,5 segundos.

O Civic Concept, por sua vez,antecipa as linhas da próximageração do modelo, nas versõescupê (como o protótipo) e se-dã. A versão final do carro é es-perada para o ano que vem.

Na mostra, que abriuas portas ao público nasexta-feira, 570S, CivicConcept e BoxsterSpyder se destacam

Thiago Lasco

O programa favorito do enge-nheiro químico Robert Jurke-vics durante a adolescência erafrequentar o Autódromo de In-terlagos, na zona sul da capitalpaulista. Ali, ele assistia às gran-des corridas da época, como aMil Milhas e a 24 Horas de Inter-lagos, e vibrava com as vitóriasda equipe Vemag, que se consa-grou com os pequenos e ágeisMalzoni GT e Puma DKW.

Com a independência finan-ceira trazida pela maturidade,ele pôde finalmente colocar nagaragem o modelo que seus ído-los pilotaram, em uma versão“de rua”. Primeiro o engenhei-ro quis comprar um Malzoni,mas logo viu que a tarefa era in-grata – pouco mais de 30 exem-plares haviam sobrevivido equem possuía um não estavadisposto a vender. O PumaDKW era só um pouco menosraro: foram feitas apenas 135 uni-dades, até que a Volkswagen ad-quirisse a Vemag e encerrasse aprodução.

Mas a sorte sorriu para Jurke-vics e ele recebeu a indicação deum exemplar de Puma DKWcom apenas 36 mil km rodados,que pertencia a um mecânicoda própria DKW e estava des-montado em uma oficina. Semvidros e com um buraco no as-soalho, a carroceria passou poruma reconstrução completa.

“A restauração da cabine é ar-tesanal, porque não há um catá-

logo da época que sirva comoreferência. Felizmente, o Do-mingos Avallone, que foi res-ponsável pelo serviço, havia tra-balhado na Puma e garantiu queo resultado ficou bem pareci-do”, diz o engenheiro. “Até po-deria receber a placa preta, masnão tenho essa preocupação.”

Simples e robusto, o motor1.0 tricilíndrico de dois tempos

estava intacto. Os bancos fo-ram adaptados para receber cin-tos de quatro pontos e a pinturaperdeu o tom vermelho originalpara ganhar a cor branca – nãopor acaso, a mesma da equipeVemag. “Eu quis me sentir na-quela época novamente”, justi-fica Jurkevics.

E o engenheiro conseguiu:basta rodar com o esportivo pa-

ra sua mente viajar de volta aotempo das competições. “O car-ro arranca rápido, freia bem e aestabilidade, que sempre foi odiferencial do modelo, é exce-lente”, derrete-se. “Quando en-tro um pouco mais forte nas al-ças de acesso às Marginais, elefaz a curva direitinho. É um pra-zer que nem dá para descrever.”

Mesmo com tanta paixão pe-

lo Puma, Jurkevics está propen-so a vendê-lo. “Chega uma horaem que sua vida entra em umafase diferente”, filosofa. “Atéque surja uma proposta séria eviável, serei paciente. Mas às ve-zes torço secretamente paraninguém querer este carro.”

História. O Puma DKW foi pro-duzido pela Vemag em 1967 ten-

do como base a versão de pas-seio do Malzoni GT, do qual her-dou a base mecânica.

Com a aquisição da Vemag pe-la Volkswagen e o fim da produ-ção de motores e chassis daDKW, o modelo recebeu mecâ-nica da marca alemã e passou aser conhecido como Puma GT.Foram vendidas mais 423 unida-des até 1970.

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