ANATOMIA E FISIOLOGIA
O pé e tornozelo combinam flexibilidade com
estabilidade por causa da grande quantidade de ossos
(26), suas formas e fixações.
ANATOMIA E FISIOLOGIA
A articulação do
tornozelo é bastante
estável, quando apoiado
em posição neutra -
conformação óssea.
ANATOMIA E FISIOLOGIA
A conformação óssea do
tálus (cone):
1. Promove e facilita a
velocidade articular.
2. Diminui a estabilidade
durante a flexão plantar.
(a superfície de contato da tíbia
se reduz e aumenta o espaço
livre entre os maléolos).
ARTICULAÇÕES TORNOZELO E PÉ
1. Talocrural
2. Subtalar
3. Transversa do
tarso (Chopart)
4. Tarsometatarsiana
ANATOMIA E FISIOLOGIA
1. Art. Talocrual
Uniaxial do tipo dobradiça.
Flexão plantar (45 graus)
e dorsiflexão (20 graus)
ANATOMIA E FISIOLOGIA
3. Art. Mediotársica ou
Chopart
Rotações e
deslizamentos
-Art. talonavicular
-Art. calcaneocubóidea
ANATOMIA E FISIOLOGIA
4. Art. Tarsometatársica
(Lisfranc)
deslizamentos
- Cuneiformes
- Cubóide
- Base dos cinco metatarsos
5. Art . Metatarsofalangianas
Fl, Ext, Abd, Ad
6. Art. Interfalangianas
Fl e Ext
ANATOMIA E FISIOLOGIA
Estabilidade estática
LIGAMENTOS
(estabilidade entre
a tíbia a fíbula)
1. Tibiofibular ant
2. Tibiofibular post
3. Memb interóssea
MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO NÍVEIS RADIC.
1.Gastrocnêmio 2. Sóleo 3. Fl.longo dos dedos 4. Fl. Longo do hálux 5. Fibular longo 6. Fibular curto 7. Tibial post.
1. Tibial ant.
2. Extensor longo dos dedos 3. Extensor longo hálux 4. Fibular tércio
1. Tibial 2. Tibial
3. Tibial
4. Tibial 5. Fibular superf. 6. Fibular superf.
7. Tibial
Tibial
profundo
1. S1,S2 2. S1, S2 3. L5, S1, S2
4. L5, S1, S2 5. L5, S1 6. L5, S1 7. L4, L5, S1 1. L4, L5 2. L4, L5, S1
3. L5, S1
4. L4, L5, S1
Flexão
Plantar
0 à 50°
Dorsiflexão
0 à 20°
MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO NÍVEIS RADIC.
Inversão
0 à 35°
Eversão
0 à 15°
1. Tibial post.
2. Flexor longo dos dedos 3. Flexor longo do hálux 4. Extensor longo do hálux 5. Tibial anterior 1. Fibular longo 2. Fibular curto 3. Extensor longo dos dedos 4. Fibular tércio
1. Tibial 2. Tibial
3. Tibial
4. Fibular profundo
5. Fibular profundo
1. Fibular superf.
2. Fibular superf.
3. Fibular profundo 4. Fibular profundo
1. L4, L5, S1 2. L5, S1, S2
3.L5, S1, S2
4. L5, S1
5. L4, L5
1. L5, S1
2. L5, S1
3. L4, L5, S1
4. L4, L5, S1
MOVIMENTO MÚSCULO INERVAÇÃO NÍVEIS RADIC.
Flexão dos
dedos
0 à 45°
Extensão dos
dedos
0 à 70°
Abdução do hálux
1. Flexor longo dos dedos 2. Flexor longo do hálux 3. Flexor curto dos dedos 4. Flexor curto do hálux 5. Flexor do dedo mínimo 1. Extensor longo dos dedos 2. Extensor longo do hálux 3. Extensor curto dos dedos 1. Abdutor do hálux
Tibial
Fibular
profundo
Tibial
1. L5, S1, S2
2. L5, S1, S2
3. L5, S1
4. L5, S1
5. S1, S2
1. L4, L5, S1
2. L5, S1
3. L5, S1
S1, S2
Alterações nos pés
Desequilíbrios musculares
Sobrecargas e má
distribuição do peso
corporal Alteram
consideravelmente os
arcos plantares,
aumentando-os ou
diminuindo-os
Comprometem as funções de absorção
de impactos e diminuem sua
mobilidade
ANATOMIA E FISIOLOGIA
Funções do Pé:
1. Servir como base de
apoio durante a resposta
á carga
2. Provê um mecanismo de
rotação da tíbia e fíbula
durante a fase de apoio
da marcha.
3. Provê flexibilidade para
adaptação a superfícies
irregulares.
4. Provê flexibilidade para
absorção de impactos.
5. Atua como alavanca na
fase de impulsão da
marcha.
INSPEÇÃO
Pcte. descarrega o peso ? Corretamente ?
Utiliza bengalas ou muletas?
Calosidades e cicatrizes?
Tumefações localizadas (bursas)?
Dedo em garra
- Ação ineficaz dos interósseos e lumbricais
- Pé cavo
- Prob. neurológicos
Dedo em Martelo Sapatos
Hálux valgo
Hereditários
ENTORSES
Inversão > eversão
Maléolo medial é mais baixo
Formato anatômico do tálus
Inserção do t. calcâneo
Lig. deltóide mais forte que os lig. laterais
ENTORSES
Grau I:
Sem instabilidade (um
ligamento apenas)
Edema discreto e dor a
palpação pontual
Testes negativos
Ausência de claudicação e
mínima perda funcional
2 a 10 dias (8 dias)
Grau II:
Instabilidade leve a
moderada (+ um lig.)
Edema alcançando o t.
calcâneo e dor a palpação
em torno do maléolo lat.
Testes positivos ou não
Marcha claudicante, perda
funcional mais importante
10 a 30 dias (20 dias)
ENTORSES
Grau III:
Instabilidade importante (ligg. e cápsula)
Edema difuso e dor a palpação em ambos os lados
Testes especiais positivos – Raio X (stress)
Incapaz de suportar peso e grande perda funcional (ADM’s
limitadas)
30 a 90 dias (40 dias)
TESTES ESPECIAIS
Pé plano rígido ou flexível
Sinal de Homan
Sinal de Thompson
Sinal de gaveta anterior do tornozelo
Teste de estresse em inversão
Pé plano rígido ou flexível
Arco longitudinal observado na posição em pé ou
sentado
Se presente sentado e desaparece em pé, pé plano flexível
Se sentado não tem arco visível, pé plano rígido
Sinal de Homan
Tromboflebite
Paciente em decúbito dorsal
Terapeuta leva o pé do mesmo para dorsiflexão,
estabilizando o joelho em extensão.
Teste positivo: dor na panturrilha, palidez, aumento de
volume na perna.
Sinal de Thompson
Sinal de ruptura do tendão do calcâneo.
Paciente fica de joelhos na maca com os pés sem apoio.
Terapeuta comprime os gastrocnêmicos
Teste positivo: ausência de flexão plantar
Sinal de gaveta anterior
Teste lesões do ligamento talofibular anterior
Paciente deitado em supino com pé relaxado, 20º de
flexão plantar e puxa o tálus para frente.
Teste positivo: Movimento anterior excessivo do pé e
sinal de gaveta na região do ligamento.
Teste de estresse em inversão
Teste é feito se, teste de gaveta anterior for positivo
Evidencia lesão no ligamento calcaneofibular
Paciente sentado na borda da mesa, segure o calcanhar
em sua mão e tente inverter o calcâneo e o tálus.
Teste positivo: movimento de inversão excessivo.