• Infância• Carlos Drummond• Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.• Minha mãe ficava sentada cosendo.• Meu irmão pequeno dormia.• Eu sozinho menino entre mangueiras Lia a história de Robinson Crusoé.• Comprida história que não acabava mais.• No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu a ninar nos longes da senzala – e• nunca se esqueceu chamava para o café• Café preto que nem a preta velha café gostoso café bom.• Minha mãe ficava sentada cosendo olhando para mim: - Psiu...• Não acorde o menino.• Para o berço onde pousou um mosquito.• E dava um suspiro... que fundo!• Lá longe meu pai campeava no mato sem fim da fazenda.• E eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robson Crusoé.
AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA
Avaliação Geriátrica Ampla• Reino Unido - Dra Marjory Warren - “mãe da
geriatria”:– Em 1936 assume a chefia do hospital londrino
de doentes crônicos,– cria a avaliação geriátrica especializada e– introduz a reabilitação, objetivando melhora da
qualidade de vida.
• Atualmente e estabelecida como:– Avaliação Multidimensional e frequentemente
interdisciplinar que utiliza escalas e testes
Avaliação Geriátrica Ampla
• DEFINICÃO:– Método multidimensional de avaliação do idoso.– Aborda os aspectos clínico, funcional, psicológico
• OBJETIVO– Planejamento do cuidado– Acompanhamento a longo-prazo
• AGA ≠ Exame Clinico Padrão– Enfatizar a avaliação da capacidade funcional e da
qualidade de vida– Basea-se em escalas e testes quantitativos
BENEFÍCIOS E UTILIDADES DA AGA:
NÍVEL INDIVIDUAL: complementa o ex. clinico tradicional e melhora
a precisão diagnostica; determina o grau e a extensão da incapacidade; identifica risco de declínio funcional; permite avaliação de riscos no estado
nutricional; serve de guia para a escolha de medidas que
visam restaurar e preservar a saúde (farmacoterapia, fisioterapia, TO,psicoterapia);
identifica fatores que predispõem a iatrogenia e permite estabelecer medidas para sua prevenção;
serve de orientação para mudanças e adaptações no ambiente em que o paciente vive para preservar sua independência;
estabelece critérios para a indicação de internação hospitalar ou em ILP.
NÍVEL POPULACIONAL serve como uma medida precisa em estudos
clínicos onde se avalia a capacidade funcional e a qualidade de vida;
identifica populações de risco; permite um investimento em saúde, qualidade
de vida e bem-estar; serve para planejamento de ações e políticas de
saúde.
Avaliação Geriátrica Ampla
DecisãoDecisão ExecuçãoExecução
Avaliação Geriátrica Ampla
Os “Is” da geriatria
ncapacidade cognitiva
nstabilidade postural
mobilidade
ncapacidade Comunicativa
ncontinência urinaria
atrogênia
nsuficiência familiar
Avaliação Geriátrica Ampla
• Equilíbrio e mobilidade• Função cognitiva• Deficiências sensoriais• Condições emocionais/sintomas depressivos• Disponibilidade e adequacão de suporte familiar
e social• Condições ambientais• Capacidade funcional – AVD • Estado e risco nutricional
EQUILIBRIO E MOBILIDADE
O envelhecimento altera equilíbrio e mobilidade provocando instabilidade postural, alterações da marcha e risco aumentado de quedas.
• Instrumento:– “Timed up and go test” (levantar e andar 3metros).– ≥20 segundos indica instabilidade postural e alto risco
de quedas.
FUNCAO COGNITIVA
POR QUE RASTREAR DEFICIT COGNITIVO?• Alta Prevalência de Doença de Alzheimer -
10% daqueles com 65 anos ou mais e quase 50% daqueles com 85 anos ou mais
• A maioria das pessoas com demência não apresenta queixa de perda de memória
• Déficit cognitivo aumenta o risco de acidentes, não aderência ao tratamento e incapacidade
FUNCAO COGNITIVA
Mini-Exame do Estado Mental (Folstein et al., 1975)
usado largamenteavalia orientação, fixação, evocação,
atenção, calculo, linguagem, habilidades visuo-espaciais
Testes de funções executivasteste do relógiofluência verbal
Teste do relógio
• Avalia melhor a função visuo-espacial e a função executiva, mas sofre influência de todas as funções cognitivas. Outra grande vantagem é a menor influência do grau de alfabetização na realização do teste, aumentando a fidedignidade do teste em pacientes com baixo nível de escolaridade. É um teste eminentemente qualitativo e, portanto, não necessita de score.
Consiste em solicitar ao paciente desenhar os números do relógio, marcando determinada hora (2:40), sem mencionar a necessidade de ponteiros. O círculo pode ou não ser oferecido previamente. O teste é considerado completo quando o paciente desenha todos os números do relógio, espacialmente bem distribuídos, e os ponteiros marcando 2:40. O teste não é cronometrado e pode ser repetido quantas vezes forem necessárias.
Teste do relógioInterpretação do teste segundo Shulman:
1. Inabilidade absoluta de representar o relógio;
2. O desenho tem algo a ver com o relógio mas com desorganização visuo-espacial grave;
4. Distribuição visuo-espacial correta com marcação errada da hora;
5. Pequenos erros espaciais com dígitos e hora corretos;
6. Relógio perfeito;
3. Desorganização visuo-espacial moderada que leva a uma marcação de hora incorreta, perseveração, confusão esquerda-direita, números faltando, números repetidos, sem ponteiros, com ponteiros em excesso;
Teste de Fluência Verbal (Brucki e col, 2004)
Instruções
“Agora o(a) Sr.(a) vai me falar nomes de animais, o máximo de nomes possíveis. Pode ser qualquer tipo de animal (bicho). Fale o mais rápido que puder. Pode começar.” (Marque um minuto)
Pontuação de acordo com a escolaridade– *Analfabetos: 12 palavras– *1-4 anos: 13 palavras– *5-8 anos: 14 palavras– *9-11 anos: 16 palavras– *>11 anos: 18 palavras
Mini Exame do Estado Mental (MEEM)
Folstein, Folstein & McHugh, 1975 – Bertolucci e col., 1994 – Brucki e col., 2003ORIENTAÇÃO NO TEMPO:
( ) ANO ( ) SEMESTRE ( ) MES ( ) DIA DO MES ( ) DIA DA SEMANA
ORIENTAÇÃO NO ESPAÇO:
( ) ESTADO ( ) CIDADE ( ) BAIRRO ( ) LOCAL (nome, função) ( ) ANDAR
MEMÓRIA IMEDIATA:
Repita as palavras: (um segundo para dizer cada ima, depois pergunte ao idoso todas as três)
( ) CANECA ( ) TIJOLO ( ) TAPETE
ATENÇÃO E CÁLCULO:
O Sr. Faz cálculos? ( ) Sim ( ) Não
Se “sim” faca cinco contas de subtrações de “7” seriadas.
( ) 100-7 ( ) 93-7 ( ) 86-7 ( ) 79-7 ( ) 72-7
Se “não” peca para soletrar a palavra “MUNDO” de tras para frente.
( ) O ( ) D ( ) N ( ) U ( )M
MEMÓRIA DE EVOCAÇÃO:
Repita as três palavras que disse há pouco
( ) CANECA ( ) TIJOLO ( ) TAPETE
Mini Exame do Estado Mental (MEEM)
Folstein, Folstein & McHugh, 1975 – Bertolucci e col., 1994 – Brucki e col., 2003LINGUAGEM:
Mostre um relógio de pulso e pergunte: O que e isto? Repita com uma caneta
( ) RELOGIO ( ) CANETA
Repita o seguinte:
( ) “NEM AQUI, NEM ALI, NEM LA”
Realize uma tarefa em três estágios:
( ) “PEGUE ESTE PAPEL COM SUA MAO DIREITA...,
( ) ...COM AS DUAS MAOS DOBRE-O AO MEIO...,
( ) ...EM SEGUIDA PONHA-O AO CHAO.”
Leia e faça o que esta escrito no papel:
( ) FECHE OS OLHOS (Mostrar a folha com o comando)
Escreva uma frase:
( ) Dar uma folha em branco (Verso)
Copiar os pentágonos:
( ) Mostrar a folha com os pentágonos que se cruzam
Mini Exame do Estado Mental (MEEM)
Folstein, Folstein & McHugh, 1975 – Bertolucci e col., 1994 – Brucki e col., 2003
PONTUACÃO PELA ESCOLARIDADE: Analfabetos: 20 pontos 1-4 anos: 25 pontos 5-8 anos: 26 pontos 9-11 anos: 28 pontos ≥12 anos: 29 pontos
DEFICIENCIAS SENSORIAIS
• 50% dos idosos tem deficiência auditiva/visual que comprometem sua capacidade para AVD e aumentam o risco de declínio funcional.
DEFICIENCIAS SENSORIAIS
AVALIACAO AUDITIVA– A perda auditiva e comum entre idosos– O déficit auditivo provoca depressão e isolamento– A principio, devemos sempre descartar cerume– Encaminhar para audiometria se necessário
• Rastreamento anual• Teste do susurro:
– Avalia a compreensão de sons de baixa intensidade e alta freqüência. O examinador permanece de pé, fora do alcance do campo visual do paciente, a uma distancia equivalente ao comprimento do braço do paciente estendido (60cm). O examinador susurra um conjunto de 3 letras/números,enquanto massageia o tragus da orelha contralateral. O teste e considerado positivo, caso o paciente não consiga repetir corretamente o conjunto de letras/palavras.
DEFICIENCIAS SENSORIAISHHIE - Percepção do prejuízo Auditivo (Wieselberg)
O sr(a) escuta bem? ( ) Sim ( ) Não
01 - A dificuldade em ouvir faz o sr(a) se sentir constrangido (a) ou sem jeito quando é apresentado as pessoas desconhecidas?
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
02 - A dificuldade em ouvir faz o sr(a) se sentir frustrado ou insatisfeito quando conversa com as pessoas da sua família?
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
03 - O sr sente dificuldade em ouvir quando alguém fala cochichando?
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
04 - O sr. se sente prejudicado em função do seu problema auditivo?
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
05 - A diminuição da audição lhe causa dificuldades quando visita amigos, parentes ou vizinhos?
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
06 - A dificuldade em ouvir faz com que o sr. freqüente menos o ambiente religioso?
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
07 - O sr. acha que a dificuldade em ouvir limita de alguma forma a sua vida pessoal ou social?
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
08 - A dificuldade em ouvir faz o sr. ter discussões ou brigas com a família?
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
09 - A dificuldade da audição lhe causa problema para assistir TV ou ouvir rádio?
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
10 - A diminuição da audição lhe causa dificuldade quando o sr. está num restaurante com familiares ou amigos?
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
Resultado: 0 a 9: normal; 10 a 23: percepção moderada; 24 a 40: percepção significativa
Resultado: 0 a 9: normal; 10 a 23: percepção moderada; 24 a 40: percepção significativa
DEFICIENCIAS SENSORIAIS
AVALIACAO VISUAL– Catarata, Glaucoma, Degeneração Macular
aumentam com a idade– Perguntar sobre dificuldades no dia-a-dia,
dirigir, assistir a TV, ler
• Se necessário, usar instrumentos para avaliação– Pedir para ler uma revista ou jornal– Quadro de Snellen
Pacientes que lêem ate 20/40 são considerados sem disfunção visualPacientes que lêem ate 20/40 são
considerados sem disfunção visual
CONDICOES EMOCIONAIS/SINTOMAS
DEPRESSIVOS• Os idosos tem alto risco de apresentar
depressão.• Manifesta-se de forma atípica, o que
dificulta o seu reconhecimento• Importante pesquisar depressão em todos
os idosos• Escala de Depressão Geriátrica de
Yesavage (GDS) completa e/ou abreviada.
ESCALA DE DEPRESSAO GERIATRICA (abreviada de Yesavage)
01 - Está satisfeito com a sua vida? ( ) Não( ) Sim
02 - Interrompeu muitas de suas atividades? ( ) Não( ) Sim
03 - Acha a sua vida vazia? ( ) Não( ) Sim
04 - Aborrece-se com freqüência? ( ) Não( ) Sim
05 - Sente-se bem com a vida na maior parte do tempo? ( ) Não( ) Sim
06 - Teme que algo de ruim lhe aconteça? ( ) Não( ) Sim
07 - Sente-se alegre na maior parte do tempo? ( ) Não( ) Sim
08 - Sente-se desamparado com freqüência? ( ) Não( ) Sim
09 - Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas? ( ) Não( ) Sim
10 - Acha que tem mais problemas de memória que outras pessoas?
( ) Não( ) Sim
11 - Acha que é maravilhoso estar vivo? ( ) Não( ) Sim
12 - Sente-se inútil? ( ) Não( ) Sim
13 - Sente-se cheio de energia? ( ) Não( ) Sim
14 - Sente-se sem esperança? ( ) Não( ) Sim
15 - Acha que os outros tem mais sorte que você? ( ) Não( ) Sim
Resultado: 0 a 5: normal; 6 a 10: depressão leve; 11 a 15 depressão severa
Resultado: 0 a 5: normal; 6 a 10: depressão leve; 11 a 15 depressão severa
CAPACIDADE FUNCIONAL
• Capacidade do idoso para executar atividades que lhe permitem cuidar de si próprio e viver independente em seu meio.
• Medida através de instrumentos de avaliação para executar as Atividades da Vida Diária (AVD) e Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD)
CAPACIDADE FUNCIONAL
AVD – englobam todas as tarefas que uma pessoa precisa realizar para o auto-cuidado.
• Escalas que avaliam AVDs :– Índice de Barthel– Índice de Katz– Outras
AIVD – compreendem a habilidade do idoso para administrar o ambiente onde vive.
• Escalas que avaliam AIVDs :– Lawton– Pfeffer– Outras
Atividades Básicas da Vida Diária (AVD)
Modifacado por Katz S, Downs TD, Cash HR et al. Gerontologist, 1970; 10:20-30
ATIVIDADE1. Banho: Não recebe ajuda ou somente recebe ajuda para uma parte
do corpo
2. Vestir-se: Pega as roupas e se veste sem qualquer ajuda, exceto p/ amarrar os sapatos
3. Hig. Pessoal: Vai e usa o banheiro, veste-se e retorna sem qq ajuda (andador ou bengala)
4. Transferência: Consegue deitar na cama, sentar na cadeira e levantar-se sem ajuda (andador ou bengala)
5. Continência: Controla completamente urina e fezes
6. Alimentação: Come sem ajuda (exceto p/ cortar carne e passar manteiga no pão).
SOMATÓRA DE SIMS: 6 – INDEPENDENCIA; 4 – DEPENDENCIA PARCIAL; 2 – DEPENDENCIA TOTALSOMATÓRA DE SIMS: 6 – INDEPENDENCIA; 4 – DEPENDENCIA PARCIAL; 2 – DEPENDENCIA TOTAL
Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) Lawton et al, 1982
Escala de Lawton
01 - O senhor consegue usar o telefone?
02 - O senhor consegue ir a locais distantes, usando algum transporte, sem necessidade de planejamento especiais?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
03 - O Sr. consegue fazer compras?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
04 - O Sr. consegue preparar suas próprias refeições?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
05 - O Sr. consegue arrumar a casa?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
06 - O Sr. consegue fazer trabalhos manuais domésticos, como pequenos reparos?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
07 - O Sr consegue lavar e passar sua roupa?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
08 - O Sr. consegue tomar seus remédios na dose e horários corretos?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
09 - O Sr. consegue cuidar de suas finanças?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) Lawton et al, 1982
9 – TOTALMENTE DEPENDENTE;
21 a 25 – DEPENDENCIA LEVE;
10 a 15 – DEPENDENCIA GRAVE;
16 a 20 – DEPENDENCIA MODERADA
26 a 27 – INDEPENDENCIA
ESCORE
Estado e Risco Nutricional
Avaliação nos idosos deve ser feita em 2 grupos:• Idosos de 60-69 anos apresentam perfil epidemiológico
semelhante aos adultos jovens com alta prevalência de sobrepeso.
• Idosos de 70 anos e mais apresentam perfil nutricional diferenciado com alta prevalência de baixo peso;
• A avaliação e feita pelos seguintes itens:– Analise dos fatores de risco– Antropometria– Mini avaliação nutricional– Avaliação laboratorial
Estado e Risco Nutricional
Antropometria : representa as medidas das dimensões corporais usadas para avaliação do estado nutricional. Não ha consenso do uso no idoso.
As medidas avaliadas são:– Peso e altura– Índice de Massa Corporal (IMC=peso(Kg)/altura(m)2– Circunferência abdominal – cintura– Circunferência do braço– Pregas cutâneas– Altura do joelho - estimar altura dos idosos acamados
(calcanhar ate a rotula do joelho)– Outros
DISPONIBILIDADE E ADEQUACAO DE SUPORTE
FAMILIAR E SOCIAL• A falta de suporte e de adequação do idoso a vida familiar e social
e um dos fatores que contribuem negativamente para as suas condições clinicas e seu estado funcional.
• Atenção aos indicadores de violência domiciliar, abuso e maus tratos contra o idoso.
• Lesões corporais inexplicadas, descuido com a higiene pessoal, demora na busca de atenção medica, internações freqüentes por não adesão ao tratamento de doenças crônicas, ausência do familiar na consulta são extremante sugestivos de violência familiar.
• O suporte social e decisivo para o envelhecimento saudável. A capacidade de socialização e integração social e considerada fator protetor de saúde e bem-estar.
DISPONIBILIDADE E ADEQUACAO DE SUPORTE FAMILIAR E SOCIAL
Avaliar se o idoso:– sente-se satisfeito e pode contar com familiares para ajudar
a resolver seus problemas;– participa da vida familiar e oferece seu apoio quando os
outros membros tem problemas;– apresenta conflitos com as gerações que compõem a
família; tem suas opiniões acatadas e respeitadas pelos membros que compõem o núcleo familiar;
– aceita e respeita as opiniões dos demais membros da família;
– participa da vida comunitária e da sociedade em que vive;– tem amigos e pode contar com eles;– apóia seus amigos quando eles tem problemas;
Apgar da FamíliaEstou satisfeito (a) pois posso recorrer à minha família em busca de ajuda
quando alguma coisa está me incomodando ou preocupando.
Estou satisfeito com a maneira pela qual minha família e eu conversamos e compartilhamos problemas
Estou satisfeito com a maneira pela qual minha família aceita e apóia meus desejos de iniciar ou buscar novas atividades e procurar novos caminho e direções.
Estou satisfeito com a maneira pela qual minha família demonstra afeição e reage às minhas emoções, tais como raiva, mágoa ou amor.
Estou satisfeito com a maneira pela qual minha família e eu compartilhamos o tempo juntos
Resultados:
0 a 4 = elevada disfunção familiar
5 e 6 = moderada disfunção familiar
7 a 10 = boa funcionalidade familiar
Resultados:
0 a 4 = elevada disfunção familiar
5 e 6 = moderada disfunção familiar
7 a 10 = boa funcionalidade familiar
• Sempre
• 2
• As vezes
• 1
• Nunca
• 0
• 2
• 1
• 0
• 2
• 1
• 0
• 2
• 1
• 0
• Sempre
• 2
• As vezes
• 1
• Nunca
• 0
• 2
• 1
• 0
CONDICOES AMBIENTAIS
• Ambiente inadequados contribuem para a diminuição da capacidade funcional do idoso.
• Avaliar a possibilidade de introduzir modificações físicas que possam tornar a casa mais convenientes as suas limitações, para garantir o Maximo de independência possível.