FORA DE SÉRIE — BARROCO
4 MAR1 E 2 ABR6 MAI17 JUN15 JUL12 AGO16 SET11 NOV9 DEZ
Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Aliança Energia apresentam
Barroco francês
Vivaldi
Barroco alemão
Barroco mineiro
Haendel
Bach
Barroco através do tempo
Barroco italiano
Bach e cia.
QUEM APRECIA A MÚSICA , AJUDA A PROMOVÊ-LA .
FO
TO
: E
UG
ÊN
IO S
ÁV
IO
E QUEM PROMOVE A NOSSA FILARMÔNICA É MUITO IMPORTANTE:
O PÚBLICO QUE NOS HONRA COM SUA PRESENÇA E ENTUSIASMO,
OS AMIGOS DA FILARMÔNICA E OS PARCEIROS QUE CONTRIBUEM
DIRETAMENTE COM A PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA.
A TODOS, NOSSO MUITO OBRIGADO.
C A : 0 0 2 0 / 0 0 1 / 2 0 1 6
4 5
FOTO
DAN
IELA
PAO
LIEL
LO
O talento musical é sempre associado a uma possível herança genética que predetermina a habilidade ou não de um indivíduo. Frequentemente escutamos as frases “nasceu pra isso”, “é um talento natural” etc.
Obviamente a exposição precoce e contínua de uma pessoa a um ambiente que propicie a apreciação e fruição de uma determinada atividade, seja ela artística ou não, pode conduzir a um destino inevitável. Mas, na prática, existem relativamente poucos exemplos na história da música em que essa teoria pode ser facilmente reconhecida. Alguns dos maiores gênios da música não tiveram em sua progênie uma sequência de talentos comparáveis. Os filhos de Mozart, Schumann, Dvorák ou Wagner, por exemplo, não seguiram o talento especial da família.
Mas o mesmo não pode ser dito da família Bach. Tanto os ascendentes quanto os descendentes de Johann Sebastian foram músicos e compositores de genuíno talento, embora talvez não da mesma genialidade. No concerto de hoje, passaremos um tempo com essa importante família, viajando por décadas e seguindo a produção bachiana dos primórdios do Barroco alemão até o pré-classicismo representado pelos filhos mais jovens do grande mestre.
A todos, um bom concerto.
CAROS amigos e amigas
FABIO MECHETTIDiretor Artístico e Regente Titular
6 7
Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.
Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.
No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.
Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.
FOTO
: EUG
ÊNIO
SÁV
IO
FABIO MECHETTIdiretor artístico e regente titular
Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos.
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.
Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.
8 9
Bach e cia.
PROG
RAM
A
FABIO MECHETTI, regenteLINA MENDES, sopranoFLÁVIO LEITE, tenorCARLOS EDUARDO MARCOS, baixo
JOHANN LUDWIG BACHSuíte em Sol maior• Abertura • Ária • Minueto • Gavota • Ária • Bourrée
WILHELM FRIEDEMANN BACHSinfonia em Fá maior• Vivace • Andante • Allegro • Minueto I • Minueto II
CARL PHILIPP EMANUEL BACHSinfonia em si menor, H. 661 (W. 182/5)• Allegretto • Larghetto • Presto
INTERVALO
JOHANN CHRISTIAN BACHSinfonia em Si bemol maior, op. 18, nº 2• Allegro assai • Andante • Presto
JOHANN SEBASTIAN BACHCantata nº 211, “Do Café”
9 DE DEZEMBRO
Lina MendesFlávio Leite
Carlos Eduardo Marcos
IMAGEM: "BACH FAMILY MORNING", EDWARD ROSENTHAL
10 11
A soprano Lina Mendes recebeu o
Prêmio Concerto 2014, concedido
pelo júri popular, na categoria Jovem
Talento. Nesse mesmo ano, integrou
o Centre Perfeccionament Plácido
Domingo, na Espanha.
Ela fez o papel de Gilda em Rigoletto
de Verdi, Blonde em O rapto do serralho
de Mozart, Marzelline em Fidelio de
Beethoven, Oscar em Un ballo in
maschera de Verdi, Cunegundes em
Candide de Berstein, Nannetta em
Falstaff de Verdi, Micaela em Carmem
de Bizet, Eurídice em Orfeu e Eurídice
de Gluck. Foi solista em Carmina
Burana de Orff, em A Criação de Haydn
e no Messias de Haendel.
Lina Mendes apresentou-se sob a
regência de Jamil Maluf, Abel Rocha,
Alejo Perez, Isaac Karabtchevsky, John Neschling, Silvio
Viegas, Ricardo Bologna, Carlos Spierer, Alan Guingal, Marin
Alsop e Federico Maria Sardelli. Trabalhou sob direção cênica
de André Heller-Lopes, Fernando Bicudo, Jorge Takla, Livia
Sabag, Stefano Poda e Davide Livermore nos principais
teatros e salas de concertos do Brasil.
Em 2015, no Palau de les Arts de Valencia, na Espanha,
fez seu debut como Musetta em La Bohème de Puccini. No
ano seguinte, nessa mesma casa de ópera, estreou como Ilia
em Idomeneo de Mozart, sob regência de Fabio Biondi. Foi
solista com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
(Osesp) no ciclo Les nuits d’été de Berlioz, sob regência do
maestro suíço Thierry Fischer. Além disso, fez seu debut
como Delia na ópera Fosca de Carlos Gomes, no Theatro
Municipal de São Paulo, em uma nova produção de Stefano
Poda. Recentemente, solou com a Osesp o oratório As sete
últimas palavras do Redentor na cruz de Haydn, sob regência
de Valentina Peleggi. Em 2017, com a Filarmônica de Minas
Gerais, sob regência de Marcos Arakaki, apresentou o Te
Deum de Lobo de Mesquita e o Requiem de Nunes Garcia.
FOTO
HEN
RIQU
E PO
NTUA
L
LINAMENDES
Diplomado pelo Conservatório Superior
del Liceu, em Barcelona, Espanha,
o tenor gaúcho tem se firmado como
um dos mais atuantes e versáteis
cantores líricos brasileiros.
Cantou Rei Roger de Szymanowski
e A raposa astuta de Janácek no
XVII Festival Amazonas de Ópera,
em Manaus. Interpretou também
a Sinfonia de Luciano Berio com
a Amazonas Filarmônica, o Magnificat
de Bach com a Orquestra Unisinos,
Fidelio de Beethoven com a
Orquestra Sinfônica de Porto Alegre,
além de Macbeth de Verdi no
Teatro Solis, em Montevidéu,
Uruguai, e Falstaff de Verdi no
Theatro São Pedro, em São Paulo.
Realizou a estreia mundial de
O menino e a liberdade, de
Ronaldo Miranda, e da Sinfonia Metaphisica de Meneghetti
com a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro.
Flávio Leite é presença frequente nas temporadas das
principais casas de espetáculo brasileiras, como o
Theatro Municipal de São Paulo, Theatro Municipal
do Rio de Janeiro, Palácio das Artes, Teatro Amazonas,
Theatro da Paz e Theatro São Pedro – tanto o de
São Paulo como o de Porto Alegre.
O artista acumula experiência em títulos como
Lulu de Berg, Diálogos das Carmelitas de Poulenc,
A Flauta Mágica, Così fan tutte e O barbeiro de Sevilha
de Mozart, Cenerentola de Rossini, La fille du régiment e
Rita de Donizetti, Romeu e Julieta de Gounod, A viúva alegre
de Lehár, Turand de Puccini, Il combattimento di Tancredi
e Clorinda de Monteverdi, Maria Golovin de Menotti,
A menina das nuvens de Villa-Lobos, Ariadne auf Naxos
de Richard Strauss e Iphigènie en Tauride, totalizando
mais de quarenta papéis em seu repertório.
Flávio Leite desenvolve, ainda, ampla atividade
como solista em oratórios e obras sinfônicas,
entre elas O Messias de Haendel, A Criação de
Haydn, a Nona Sinfonia de Beethoven, Stabat Mater
e Petite Messe Solennelle de Rossini, Messa di Gloria
de Puccini, Carmina Burana de Orff, tendo se
apresentado com as principais orquestras brasileiras.
Com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresentou,
em 2017, o Te Deum de Lobo de Mesquita e o Requiem
de Nunes Garcia, sob regência do maestro Marcos Arakaki.
FOTO
LEA
NDRO
ROD
RIGU
ES
FLÁVIOLEITE
12 13
Carlos Eduardo Marcos é presença
constante nas principais casas de
ópera do Brasil. No extenso repertório
operístico do baixo estão papéis como
Padre Guardiano em A força do destino
de Verdi, Zaccaria em Nabucco de Verdi,
Ramfis em Aída de Verdi, Dom Basílio
em O barbeiro de Sevilha de Rossini,
Fígaro em As bodas de Fígaro de
Mozart, Sarastro em A Flauta Mágica
de Mozart, Dulcamara em O exilir do
amor de Donizetti, Arkel em Pelléas
et Mélisande de Debussy, Escamillo
em Carmem de Bizet, Dom Antônio de
Mariz em O Guarani de Carlos Gomes
e Nick Shadow em The Rake’s Progress
de Stravinsky.
Carlos Eduardo Marcos fez as
estreias mundiais das óperas
brasileiras O anjo negro de
João Guilherme Ripper, A tempestade de Ronaldo Miranda,
Eros!Ion de Paulo Chagas, Olga de Jorge Antunes e
O rei que ninguém viu de Alexandre Travassos.
Na música sacra e sinfônica destacam-se as suas atuações
em O Messias e Saul de Haendel, Elias de Mendelssohn,
A Paixão segundo São João e A Paixão segundo São Mateus
de Bach, A Criação de Haydn, A child of our time de
Tippett, A infância de Cristo de Berlioz, Cenas de Fausto
de Goethe de Schumann, Les noces de Stravinsky,
Sinfonia nº 9 de Beethoven, o Requiem nas versões dos
compositores Fauré, Hidas, Liszt, Mozart e Garcia, além
do Stabat Mater de Rossini e o de Dvorák.
O artista apresentou-se com a Orquestra Filarmônica de
Minas Gerais em 2009, no oratório A Criação de Haydn,
sob regência do maestro convidado Aylton Escobar.
Em 2017, sob regência de Marcos Arakaki, interpretou o
Te Deum de Lobo de Mesquita e o Requiem de Nunes Garcia.
Carlos Eduardo Marcos apresentou a ópera Aída de Verdi
e o concerto Les noces de Stravinsky no Teatro Municipal
de Santiago do Chile. Cantou o Te Deum de Bruckner no
Theatro Municipal de São Paulo e as óperas Tosca de
Puccini, Nabucco de Verdi e O amor das três laranjas de
Prokofiev no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Sobre a
obra de Prokofiev, encenada na temporada 2011, o crítico
Leonardo Marques, do site movimento.com, escreveu:
“Ótima atuação ofereceu Carlos Eduardo Marcos [como] o
Rei de Paus (...) o baixo foi o principal destaque da tarde,
com uma voz segura e muito bem projetada”.
FOTO
ACE
RVO
PESS
OAL
CARLOS EDUARDO MARCOS
JOHANN LUDWIG BACHEisenach, Alemanha, 1677
– Meiningen, Alemanha, 1731
Suíte em Sol maior1715 — 12 min
2 oboés, fagote, cravo, cordas.Editora: Hänssler Edition
WILHELM FRIEDEMANN BACHWeimar, Alemanha,1710
– Berlim, Alemanha, 1784
Sinfonia em Fá maior1746 — 12 min
Cravo, cordas.Editora: Breitkopf & Hartel
CARL PHILIPP EMANUEL BACHWeimar, Alemanha, 1714
– Hamburgo, Alemanha, 1788
Sinfonia em si menor, H. 661 (W. 182/5)
1773 — 10 minCravo, cordas.
Editora: Nagel Music Verlag
JOHANN CHRISTIAN BACHLeipzig, Alemanha, 1735
– Londres, Inglaterra, 1782
Sinfonia em Si bemol maior, op. 18, nº 2
1779 — 11 min2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes,
2 trompas, cordas.Editora: Edition Peters
JOHANN SEBASTIAN BACHEisenach, Alemanha, 1685 –
Leipzig, Alemanha, 1750
Cantata nº 211, “Do Café”1735 — 26 min
Flauta, cordas, cravo.Editora: Breitopf & Hartel
J ohann Sebastian Bach teve em vida a reputação
de exímio mestre de todos os teclados
conhecidos na época e excelente professor.
Foi também amplamente reconhecido como
expert na construção de órgãos e avaliador de instrumentos.
Embora suas composições fossem consideradas, por seus
contemporâneos, complexas e de difícil compreensão,
J. S. Bach foi extremamente respeitado, o que demonstra
sua primeira biografia publicada em 1802 por Forkel,
baseada em depoimentos e cartas de seus filhos mais velhos.
Teve vinte filhos em dois casamentos: do primeiro, com
sua prima Maria Bárbara, cinco homens e duas mulheres.
Do segundo, com a cantora Anna Magdalena, seis homens
e sete mulheres. Muitos deles morreram precocemente.
Dos seis filhos homens sobreviventes, apenas um não
seguiu a carreira musical.
A família Bach foi um extraordinário exemplo de
hereditariedade musical, com várias gerações de músicos
profissionais. Johann Ludwig Bach, compositor e violinista,
era primo em segundo grau de Johann Sebastian, que copiou
e fez executar várias de suas obras. Compôs muitas cantatas
e outras obras sacras, suítes e concertos.
Sobre a formação musical do filho mais velho de
Johann Sebastian, Wilhelm Friedemann, temos informações
valiosas através do livro de partituras preparado para ele
pelo pai. Continha tabelas de leitura de claves, resolução
de ornamentos e uma compilação de obras para teclado,
na maioria da autoria de Johann Sebastian, em ordem
crescente de dificuldade. Além da formação musical,
estudou Matemática e também Direito, talvez como uma
forma de evitar a posição de serviçal por excelência, ocupada
pelos músicos na época. Ocupou cargos de organista nas
igrejas principais de Halle e Dresden, mas decidiu-se
relativamente cedo pela carreira de músico autônomo.
Muito conceituado como professor, um dos seus alunos foi
J. Nikolaus Forkel, o primeiro biógrafo de J. S. Bach. Devido
1514
OUVIR, ASSISTIR E LERpara
Roland de Candé – Os Músicos:
a vida, a obra, os estilos – Editora WMF
Martins Fontes – 1985
WILHELM FRIEDEMANN BACH
Sinfonia em Fá maior – Combattimento
Consort Amsterdam – Jan Willem de Vriend,
regente | Acesse: fil.mg/wfbsinffa
CARL PHILIPP EMANUEL BACH
Sinfonia em si menor, H. 661 –
Orchestra of the Age of Enlightenment –
Gustav Leonhardt, regente
Acesse: fil.mg/cpebsinfsi (Allegretto)
JOHANN CHRISTIAN BACH
Sinfonia em Si bemol maior, op. 18, nº 2 –
Failoni Orchestra – Hanspeter Gmür, regente
Acesse: fil.mg/jcbsinf2
JOHANN SEBASTIAN BACH
Cantata nº 211, "Do Café" – Concentus
Musicus Wien – Nikolaus Harnoncourt, regente
– Janet Perry, soprano – Peter Schreier, tenor –
Robert Holl, baixo | Acesse: fil.mg/jsbcafenh
The Amsterdam Baroque Orchestra and
Choir – Ton Koopman, regente – Anne Grimm,
soprano – Lothar Odinius, tenor – Klaus
Mertens, baixo | Acesse: fil.mg/jsbcafetk
www.allofbach.com
a problemas financeiros, acabou por
vender alguns manuscritos do pai no
final da vida, para angariar fundos.
Carl Philipp Emanuel, o mais ilustre
dos filhos de Johann Sebastian, quatro
anos mais novo que o irmão Wilhelm
Friedemann, iniciou sua vida profissional
como cravista da corte da Prússia,
sob Frederico II. Viveu em Berlim por
quase trinta anos e construiu fama de
incomparável cravista e professor de
cravo. Paralelamente compôs para cravo
e música de câmara. Após tanto tempo
em Berlim, transferiu-se para Hamburgo
como substituto de seu padrinho de
batismo, Georg Philipp Telemann, no
cargo de diretor musical da cidade.
As responsabilidades do cargo
abrangiam providenciar e supervisionar
a música executada nas cinco igrejas
mais importantes da cidade e também
no Johanneum, principal escola latina lá
existente. Assim como o irmão mais velho,
ele também estudou Direito. Além
de uma obra musical extremamente
significativa para os teclados, escreveu
um tratado abrangente a respeito da
técnica para esses instrumentos –
A verdadeira arte de tocar o cravo.
Este se tornou básico na formação de
cravistas e pianistas até o século XIX
e inspirou professores como Clementi
e Cramer em seus métodos de piano.
Johann Christian, o filho mais novo,
teve a maior parte da sua primeira
educação musical orientada por JOSINEIA GODINHO Mestre em Música,
organista da Catedral da Sé de Mariana.
Carl Philipp Emanuel, por ser muito
jovem quando da morte do pai.
Concluiu sua formação na Itália, com
o célebre Padre Martini, enquanto
trabalhava para a família Litta em
Milão. Foi nomeado organista da
Catedral de Milão, o que implicou sua
conversão ao Catolicismo, rompendo
com a forte tradição luterana da família
Bach. Em Milão estabeleceu-se como
bem-sucedido compositor de óperas.
Suas obras chamaram a atenção da
rainha da Inglaterra, Charlotte, que lhe
ofereceu o cargo de professor particular
real e, posteriormente, compositor do
Teatro Real de Londres. Em Londres
associou-se a seu amigo de infância,
o gambista Carl Friedrich Abel, na
organização de séries de concertos
públicos, provavelmente as primeiras de
modelo próximo às conhecidas hoje. Em
Londres conheceu Mozart, então com
oito anos de idade, influenciando-o e
iniciando com ele uma sólida amizade.
Se a música de Johann Sebastian
alcançou, em vida, pouco
reconhecimento, seus filhos
Wilhelm Friedemann, Carl Philipp
Emanuel e Johann Christian
conseguiram agradar o público por
adotarem a tendência da época,
o estilo galante, ao escrever música
que o futuro designou como clássica.
17
Dê uma assinatura de presente.
FOTO
: B
RU
NA
BR
AN
DÃ
O
Informaçõeswww.filarmonica.art.br
(31) 3219-9009
[email protected] partir de R$ 203 (meia-entrada para 9 concertos).
Você e seus amigos merecem um ano inteiro de música.Faça parte, assine!
T E M P O R A DA 2 0 1 8
Até 27/01/2018Este período poderá ser reduzido
caso os assentos disponíveis
para Assinaturas se esgotem.
19
Filarmônica onlineWWW.FILARMONICA.ART.BR
Concertos — dezembro
VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA
filarmonica.art.br/concertos/agenda-de-concertos
CONHEÇA TODAS AS APRESENTAÇÕES
filarmonica.art.br/filarmonica/sobre-a-filarmonica
ASSESSORIA DE RELACIONAMENTO (31) 3219-9009 | [email protected]
AMIGOS DA FILARMÔNICA (31) 3219-9029 | [email protected]
Contribua para o programa Amigos da Filarmônica.
ÚLTIMOS DIASDestine parte do seu imposto de renda
até 29/12 e contribua para a realização
dos Concertos Didáticos, Concertos para a
Juventude, Festival Tinta Fresca e Laboratório
de Regência.
JUNTOS PODEMOS TRANSFORMAR A VIDA DE MILHARES DE JOVENS.
PARA CONTRIBUIR OU PARA MAIS INFORMAÇÕES, acesse o site
www.filarmonica.art.br/amigos
ou ligue para 3219-9029.
Para melhor apreciar um concerto
CONVERSA O silêncio é o espaço da
música. Por isso, evite conversas ou
comentários durante a execução das obras.
CRIANÇAS Não é recomendável a
presença de menores de 8 anos
nos concertos noturnos. Caso
traga crianças, escolha assentos
próximos aos corredores para que
você possa sair rapidamente se elas
se sentirem desconfortáveis.
COMIDAS E BEBIDAS Não são permitidas
no interior da sala de concertos.
TOSSE A tosse perturba a concentração.
Tente controlá-la com a ajuda
de um lenço ou pastilha.
PONTUALIDADE Seja pontual. Após o
terceiro sinal as portas de acesso à
sala de concertos serão fechadas.
APARELHOS CELULARES Não se esqueça
de desligar o seu celular ou qualquer
outro aparelho eletrônico. O som e a luz
atrapalham a orquestra e o público.
CUIDADOS COM A SALA Abaixe o assento
antes de ocupar a cadeira. Também evite
balançar-se nela, pois, além de estragá-la,
você incomoda quem está na sua fila.
APLAUSOS Deixe os aplausos para o final
das obras. Veja no programa o número
de movimentos de cada uma e fique de
olho na atitude e gestos do regente.
EM ÁUDIO E VÍDEOFOTOS E GRAVAÇÕES
Não são permitidas
durante os concertos.
RUA PIUM-Í, 229 CRUZEIRO
RUA JUIZ DE FORA, 1.257 SANTO AGOSTINHO
RUA LUDGERO DOLABELA, 738 GUTIERREZ
Nos dias de concerto,
apresente seu ingresso em um
dos restaurantes parceiros e
obtenha descontos especiais.
DIA 1, 20h30VELOCESchwantnerE. ÁlvaresTchaikovsky
DIA 9, 18hFORA DE SÉRIE / BACH E CIA.J. L. BachW. F. BachC. P. E. BachJ. C. BachJ. S. Bach
DIAS 14 E 15, 20h30ALLEGRO / VIVACEIvesC. FacóHolst
23
Instituto Cultural Filarmônica
Conselho Administrativo
PRESIDENTE EMÉRITO
Jacques Schwartzman
PRESIDENTE
Roberto Mário Soares
CONSELHEIROS
Angela Gutierrez
Arquimedes Brandão
Berenice Menegale
Bruno Volpini
Celina Szrvinsk
Fernando de Almeida
Ítalo Gaetani
Marco Antônio Pepino
Marco Antônio Soares da
Cunha Castello Branco
Mauricio Freire
Octávio Elísio
Paulo Brant
Sérgio Pena
Diretoria Executiva
DIRETOR PRESIDENTE
Diomar Silveira
DIRETOR ADMINISTRATIVO-
FINANCEIRO
Estêvão Fiuza
DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
Jacqueline Guimarães Ferreira
DIRETORA DE MARKETING
E PROJETOS
Zilka Caribé
DIRETOR DE OPERAÇÕES
Ivar Siewers
Equipe Técnica
GERENTE DE COMUNICAÇÃO
Merrina Godinho Delgado
GERENTE DE
PRODUÇÃO MUSICAL
Claudia da Silva Guimarães
ASSESSORA DE
PROGRAMAÇÃO MUSICAL
Gabriela de Souza
PRODUTORES
Luis Otávio Rezende
Narren Felipe
ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO
Marciana Toledo
Mariana Garcia
Renata Gibson
Renata Romeiro
ANALISTA DE MARKETING
DE RELACIONAMENTO
Mônica Moreira
ANALISTAS DE
MARKETING E PROJETOS
Itamara Kelly
Mariana Theodorica
ASSISTENTE DE MARKETING
DE RELACIONAMENTO
Eularino Pereira
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Rildo Lopez
Equipe Administrativa
GERENTE ADMINISTRATIVO-
FINANCEIRA
Ana Lúcia Carvalho
GERENTE DE
RECURSOS HUMANOS
Quézia Macedo Silva
ANALISTAS ADMINISTRATIVOS
João Paulo de Oliveira
Paulo Baraldi
ANALISTA CONTÁBIL
Graziela Coelho
SECRETÁRIA EXECUTIVA
Flaviana Mendes
ASSISTENTE ADMINISTRATIVA
Cristiane Reis
ASSISTENTE DE
RECURSOS HUMANOS
Vivian Figueiredo
RECEPCIONISTA
Meire Gonçalves
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
Pedro Almeida
AUXILIARES DE
SERVIÇOS GERAIS
Ailda Conceição
Rose Mary de Castro
MENSAGEIROS Bruno Rodrigues
Douglas Conrado
JOVEM APRENDIZ
Yana Araújo
Sala Minas Gerais
GERENTE DE
INFRAESTRUTURA
Renato Bretas
GERENTE DE OPERAÇÕES
Jorge Correia
TÉCNICOS DE ÁUDIO
E DE ILUMINAÇÃO
Pedro Vianna
Rafael Franca
ASSISTENTE OPERACIONAL
Rodrigo Brandão
FORA DE SÉRIE
Bach e cia. dezembro 2017
COORDENADORA
DA EDIÇÃO Merrina
Godinho Delgado
EDIÇÃO DE TEXTO
Berenice Menegale
GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Fernando Damata Pimentel
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Antônio Andrade
OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003
SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS
Angelo Oswaldo de Araújo Santos
SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS
João Batista Miguel
DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR
Fabio Mechetti
REGENTE ASSOCIADO
Marcos Arakaki
* PRINCIPAL ** PRINCIPAL ASSOCIADO *** PRINCIPAL ASSISTENTE **** PRINCIPAL ASSISTENTE SUBSTITUTA
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
PRIMEIROS VIOLINOS
Anthony Flint – Spalla
Rommel Fernandes – Spalla
associado
Ara Harutyunyan –
Spalla assistente
Ana Paula Schmidt
Ana Zivkovic
Arthur Vieira Terto
Bojana Pantovic
Dante Bertolino
Joanna Bello
Roberta Arruda
Rodrigo Bustamante
Rodrigo M. Braga
Rodrigo de Oliveira
SEGUNDOS VIOLINOS
Frank Haemmer *
Hyu-Kyung Jung ****
Gideôni Loamir
Jovana Trifunovic
Luka Milanovic
Martha de Moura Pacífico
Matheus Braga
Radmila Bocev
Rodolfo Toffolo
Tiago Ellwanger
Valentina Gostilovitch
VIOLAS
João Carlos Ferreira *
Roberto Papi ***
Flávia Motta
Gerry Varona
Gilberto Paganini
Juan Díaz
Katarzyna Druzd
Luciano Gatelli
Marcelo Nébias
Nathan Medina
VIOLONCELOS
Philip Hansen *
Robson Fonseca ***
Camila Pacífico
Camilla Ribeiro
Eduardo Swerts
Emilia Neves
Lina Radovanovic
Lucas Barros
William Neres
CONTRABAIXOS
Nilson Bellotto *
André Geiger ***
Marcelo Cunha
Marcos Lemes
Pablo Guiñez
Rossini Parucci
Walace Mariano
FLAUTAS
Cássia Lima*
Renata Xavier ***
Alexandre Braga
Elena Suchkova
OBOÉS
Alexandre Barros *
Públio Silva ***
Israel Muniz
Moisés Pena
CLARINETES
Marcus Julius Lander *
Jonatas Bueno ***
Ney Franco
Alexandre Silva
FAGOTES
Catherine Carignan *
Victor Morais***
Andrew Huntriss
Francisco Silva
TROMPAS
Alma Maria Liebrecht *
Evgueni Gerassimov ***
Gustavo Garcia Trindade
José Francisco dos Santos
Lucas Filho
Fabio Ogata
TROMPETES
Marlon Humphreys *
Érico Fonseca **
Daniel Leal ***
Tássio Furtado
TROMBONES
Mark John Mulley *
Diego Ribeiro **
Wagner Mayer ***
Renato Lisboa
TUBA
Eleilton Cruz *
TÍMPANOS
Patricio Hernández Pradenas *
PERCUSSÃO
Rafael Alberto *
Daniel Lemos ***
Sérgio Aluotto
Werner Silveira
HARPA
Cleménce Boinot *
TECLADOS
Ayumi Shigeta *
GERENTE
Jussan Fernandes
INSPETORA
Karolina Lima
ASSISTENTE ADMINISTRATIVA
Débora Vieira
ARQUIVISTA
Ana Lúcia Kobayashi
ASSISTENTES
Claudio Starlino
Jônatas Reis
SUPERVISOR DE MONTAGEM
Rodrigo Castro
MONTADORES
André Barbosa
Hélio Sardinha
Jeferson Silva
Klênio Carvalho
Risbleiz Aguiar
DIVULGAÇÃO
SALA MINAS GERAIS
Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG
(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030
COM
UNIC
AÇÃO
ICF
WWW.FILARMONICA.ART.BR
/filarmonicamg @filarmonicamg /filarmonicamg
PATROCÍNIO MÁSTER APOIO CULTURAL
APOIO INSTITUCIONAL
MANTENEDOR
REALIZAÇÃO
/filarmonicamg