Basiléia IIAmbiente normativo
Recife- PE
Dezembro/2008
Basiléia IIAmbiente normativo
Recife- PE
Dezembro/2008
Diretoria de Fiscalização - DifisDeptº de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não-Bancárias -Desuc
2
Agenda
�Gestão de Riscos
�Normas de requerimento de capital
�Pilar I – Principais normas
�Pilar II – Contexto de Supervisão
�Pilar III – Reflexões preliminares
�Considerações Finais
3
Basiléia: seus princípios e o cooperativismo
•Formação do Comitê (anos 70)Preocupação: evolução das operações bancárias internacionais acarretaria riscos até então não fiscalizados
•Acordo de Basiléia (1988)– requerimento de capital: capital mais compatível com riscos.
Por quê?
•Basiléia II– três pilares
Cooperativas de crédito - Supervisão
4
Basiléia: seus princípios e o cooperativismo
Os Três Pilares de Basiléia II
Basiléia II
1
2
3
Capital
Revisão pela Supervisão
Disciplina de
mercado
5
Basiléia: seus princípios e o cooperativismo
� Acordo construído sobre princípios pouco aplicáveis ao cooperativismo
� Porém, o conteúdo de Basiléia, que pode ser sintetizado em “conheça seus riscos, e esteja preparado para gerir e suportá-los”é plenamente válido.
Cooperativas de crédito - Supervisão
6
Acordo de Capitais
�� ProvisProvisõõeses
são critérios contábeis, reduzem o patrimônio líquido da instituição financeira e visam a cobrir uma “perda esperada”.
� AlocaAlocaçãção de capitalo de capital
é um conceito gerencial, não reduz patrimônio e visa a limitar a exposição ao risco e a cobrir principalmente as “perdas inesperadas”.
ProvisProvisãão x Alocao x Alocaçãção de Capitalo de Capital
7
Acordo de Capitais
PASSIVO
PLPRE
ATIVO
Risco deRisco de
crcrééditodito
Riscos de Riscos de
Mercado e Mercado e
OperacionalOperacional
ExigExigêência de Capitalncia de Capital
Exigência de Capital
8
Basiléia I 01/07/08 Basiléia II
� Baseado em dados contábeis
� BC define o limite
� Ação de Supervisão
reativa
�Baseado em documento extra-contábil de caráter declaratório
�Depende da avaliação de Riscos pela IF
�Ação de Supervisão proativa
Novo ambiente de regulação e supervisão
9
Agenda
�Introdução
�Gestão de Riscos
�Normas de requerimento de capital
�Pilar I – Principais normas
�Pilar II – Contexto de Supervisão
�Pilar III – Reflexões preliminares
�Considerações Finais
10
� Adoção de boas práticas de gestão de riscos:
� Atuação da alta administração e da alta gerência:
� Políticas, procedimentos e limites;
� Sistemas de informação, monitoramento e mensuração;
� Controles internos, incluindo auditoria.
Gestão de Riscos
“Risco: Medida de incerteza nos retornos
financeiros esperados de investimentos”
11
Gestão de Riscos
� Risco de Crédito
� Risco de Mercado
� Risco Operacional
12
Basiléia II – Normas Qualitativas
Regulamentação
� Melhores práticas em gestão de riscos
– Resolução 2.554/98 � Controles Internos
– Resolução 2.804/00 � Gestão de Risco de Liquidez
– Resolução 3.380/06 � Gestão de Risco Operacional
– Resolução 3.464/07 � Gestão de Risco de Mercado
– Gestão de Risco de Crédito � em estudo
13
� Premissa fundamentalPremissa fundamental
É responsabilidade da IF desenvolver um processo interno
de avaliação de capital e manter níveis de capital
compatíveis com seu perfil de risco e ambiente de controles.
��ResoluResoluçãção 3.490/07o 3.490/07
Art. 4º Os processos e os controles relativos à apuração do
PRE constituem responsabilidade de diretor responsável por
gerenciamento de risco da instituição.
Normas Qualitativas
Capital e Gestão de Riscos
14
� As estruturas de gestão de risco devem ser
compatíveis com...
... a natureza das operações, a
complexidade dos produtos e a dimensão
da exposição a risco [...] da IF
� Importante!� Estruturas e processos de gestão de riscos
existem para gerir a IF e não apenas para
cumprir a norma!
Normas Qualitativas
Conceito da Proporcionalidade
15
Gestão de risco
Regulamentação
� Estrutura mínima
– Mercado
testes de avaliação dos sistemas (anual); políticas e estratégias de
gerenciamento aprovadas e revisadas (anual).
– Operacional
testes de avaliação dos sistemas (anual); política de gerenciamento
aprovada e revisada (anual) e relatórios anuais que permitam a
identificação e correção de falhas.
16
Gestão de risco
Regulamentação
� Descrição da estrutura mínima
– Mercado
Publicada anualmente e semestral com as demonstrações contábeis
(resumo), indicando a localização do primeiro.
– Operacional
Publicada anualmente e semestral com as demonstrações contábeis
(resumo), indicando a localização do primeiro.
17
Gestão de risco
Regulamentação
� Unidade responsável
– Mercado
Segregada das unidades de negociação e auditoria interna.
– Operacional
Segregada da auditoria interna.
18
Gestão de risco
Regulamentação
� Diretor responsável
– Mercado
Exceto responsável pela administração de recursos de terceiros e de
operações de tesouraria.
– Operacional
Exceto responsável pela administração de recursos de terceiros.
19
Agenda
�Introdução
�Gestão de Riscos
�Normas de requerimento de capital
�Pilar I – Principais normas
�Pilar II – Contexto de Supervisão
�Pilar III – Reflexões preliminares
�Considerações Finais
20
Regulamentação sobre Basiléia II no Brasil
Res. 3.380 – Gestão de Risco Operacional
Circ. 3.368 – Risco de Commodities (PCOM)
Cir. 3.389 – Risco de Câmbio (PCAM)
Circulares – Risco de Tx. de Juros (PJUR)
Circ. 3.366 – Risco de Ações (PACS)
Circ. 3.360 – Risco de Crédito (PEPR)
Circ. 3.354 - Políticas Classificação Carteira Negociação
Circ. 3.362 - Cupom Moedas (Pjur2)
Circ. 3.363 - Cupom Inflação (Pjur3)
Circ. 3.364 - Demais Cupons (Pjur4)
Circ. 3.383 – Risco Operacional (POPR)
Res. 3.464 – Gestão de Risco de Mercado
Circ. 3.365 - Critério Avaliação Risco de Tx. Juros Banking Book
Resolução – Gestão de Risco de Crédito
Circ. 3.361 - Juros Pré (Pjur1)
Res. 3.490 – Definição do PRE
Res. 3.444 – Redefinição do PR
Res. 3.488 – Limite de Câmbio
Concluídas A Concluir
http://www.bcb.gov.br/?NORMASBC
21
�Papel da Supervisão:
�Avaliar e opinar sobre a efetividade do cumprimento da norma
�Avaliar a proporcionalidade em conjunto com os
gestores da IF
�O Banco Central do Brasil poderá determinar:� a adoção de controles adicionais; e� limites operacionais mais restritivos.
Normas Qualitativas
Ação da Supervisão
22
� Resolução 3.444/07 � Nova definição do capital regulatório (Patrimônio de Referência – PR)� Aprimora a conceituação dos instrumentos que integram os
níveis I e II do PR
� Inclui IHCD no Nível I (até 15%)
� Deduz Diferido, ações de IFs, IHCD e IDS ativos
� Deduz excesso no limite de Imobilização
� Avanços � Aperfeiçoa o tratamento da dupla alavancagem
� Torna o capital regulatório mais adequado ao conceito de colchão de recursos que protege contra a insolvência...
Norma sobre a Base de Capital
23
Resolução 3.490/07 � Define o Patrimônio de Referência Exigido – PRE
� PR deve ser superior ao valor do PRE, que deve ser calculado considerando as seguintes parcelas:
PRE = PEPR + PJUR* + PCAM + PCOM + PACS + POPR
Risco de Crédito
Risco de Mercado
Risco de Operacional
Normas sobre a Exigência de Capital
* Apenas “trading book”
24
Risco de Crédito
25
Conversão em crédito
Ponderação
fator
Normas sobre a Exigência de Capital
e= 1000 Reais
Exigência R$22Repasse p/ Singular
.FPR
Exigência R$110
.FFc.
e Crédito = 1000 Reais
eiΣ
26
� Mitigadores de risco de crédito
� Afeta o fator de ponderação pelo método de substituição
� Aplica-se à parcela do crédito protegida o FPR da contraparte
fornecedora da proteção de risco
Exemplo:
Operação de crédito de R$ 100 mil, garantida por título
público federal no valor de R$ 20 mil
� FPR de 0% sobre R$ 20 mil
� FPR de 100% sobre R$ 80 mil
RegulamentaçãoCircular 3.360/07
27
� Cotas de Fundos de Investimento
� FPR corresponde à média ponderada dos FPR das operações da
carteira
� Caso não seja possível o detalhamento, o FPR a ser aplicado é de 100%
RegulamentaçãoCircular 3.360/07
28
Risco de Mercado
29
Gestão de Riscos
Definições: Risco de Mercado
é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da
flutuação nos valores de mercado de posições detidas por
uma instituição financeira.
Exemplos:
- Variação de taxa de juros que interfira no valor de mercado da
carteira, no caso de cessão.
- Descasamento entre taxas e prazos de captação e aplicação.
30
� Tratamento específico para cooperativas singulares que não possuam qualquer exposição cambial e apresentem ativo total até R$ 5 milhões
� é facultado o cálculo do PRE com base apenas nas parcelas PEPR e POPR
� Fator F é aumentado em 2 pontos percentuais
- 11% ou 13% - Cooperativas singulares filiadas
- 15% ou 17% - Cooperativas singulares independentes
� Definição do limite de R$ 5 milhões alcançava:
� 83% das independentes, 47% filiadas e 53% do total;
Normas sobre a Exigência de Capital
31
Regulamentação
Risco de Mercado
� Aspectos qualitativos
� Estrutura de risco de mercado – Resolução 3.464 (Gestão)
� Trading x Banking Book – Circular 3.354
� Risco de taxas de juros no banking book – Circular 3.365
� Exigência de capital (PRE)
� Modelo padrão
32
� Carteira de negociação (Trading Book)
� todas as posições em instrumentos financeiros e mercadorias,
inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou
destinadas a hedge de outros elementos da carteira de
negociação, as quais não podem estar sujeitas a limitação da sua
negociabilidade.
� são aquelas destinadas a:
I - revenda; ou
II – obtenção de benefício dos movimentos de preços, efetivos ou esperados; ou
III – realização de arbitragem.
RegulamentaçãoResolução 3.464/07
33
� Carteira de negociação (Trading Book)
� A instituição deve dispor de política claramente
definida para determinar quais operações serão
incluídas na carteira de negociação;
� A política e os procedimentos devem ser devidamente
documentada e objeto de verificação pela auditoria
interna.
RegulamentaçãoResolução 3.464/07
34
Regulamentação
Risco de Mercado
� Exigência de capital
Taxa pré é exigida desde 2000
� Marcação a mercado
� Distribuição nos vértices: R$ 1.000 em 180 dias =
200 R$, em 100 dias e R$ 800 em 200 dias
� Vértices = 1 ; 21 ; 42 ; 63 ; ....; 2.250
35
Basiléia II – Risco de Mercado
PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR
Patrimônio de Referência Exigido (PRE)Resolução 3.490 de 29.8.2007
Risco de Mercado - Taxa de Juros (Carteira de Negociação – “trading book”)
PJUR
- PJUR(1) : variação de taxas de juros prefixadas
- PJUR(2) : variação da taxa dos cupons de moedas
- PJUR(3) : variação das taxas de cupons de índices de preços (IPCA, IGPM, etc)
- PJUR(4) : variação da taxa de cupons de taxa de juros (TR, TJLP, etc)
36
Regulamentação
Risco de Mercado
� VAR
= 10.
25233,2, jj
j
tj VMMP
VaR σ
37
Regulamentação
Risco de Mercado
� PJUR1
= −
=
−∑ Padrão
t
i
Padrão
it
pre
JUR VaRVaRMP 1
60
1]1[
,60
1max
= ∑∑∑
=
− jitjti
i
Padrão
it
pre
JUR VaRVaRVaRMP ,,,
60
1]1[
r ;60
1max
38
Regulamentação
PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR
risco de crédito ativos
risco de mercado de variação cambial e ouro
risco de mercado de taxa de juros
risco operacional
risco de mercado de ações
risco de mercado de commodities
RISCO DE RISCO DE MERCADOMERCADO
Patrimônio de Referência Exigido (PRE)Resolução 3.490 de 29.8.2007
39
Basiléia II – Risco de Mercado
PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR
Patrimônio de Referência Exigido (PRE)Resolução 3.490 de 29.8.2007
Risco de Mercado - Taxa de Juros (Carteira de Negociação – “trading book”)
PJUR
- PJUR(1) : variação de taxas de juros prefixadas
- PJUR(2) : variação da taxa dos cupons de moedas
- PJUR(3) : variação das taxas de cupons de índices de preços (IPCA, IGPM, etc)
- PJUR(4) : variação da taxa de cupons de taxa de juros (TR, TJLP, etc)
40
Novo corpo normativo - risco de mercado:
Regulamentação
�Circular 3.361/07 - taxa pré - PJUR1
�Circular 3.362/07 - cupons de moedas estrangeiras PJUR2
�Circular 3.363/07 - cupons de índices de preço (IPCA, IGPM) - PJUR3
�Circular 3.364/07 - cupons índices tax de juros (TR, TJLP,TBF) – PJUR4
�Circular 3.366/07 - Risco de ações - PACS
�Circular 3.389/07 - Risco cambial - PCAM
�Circular 3.368/07 - Risco de commodities - PCOM
�� Normas Quantitativas:Normas Quantitativas:
41
PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR
PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO PARA COBERTURA DE RISCOS
� PJUR1 - risco de taxa pré
� PJUR2 - risco de taxas dos cupons
de moedas estrangeiras
� PJUR3 - risco de taxas dos cupons
de índices de preço
� PJUR4 - risco de taxas dos cupons de
índices de taxa de juros
VaR
Maturity
Ladder
Regulamentação
42
Tratamento de Fundos
� Posições detidas em cotas de fundos de investimento:
� Tratar com base na composição proporcional de suas
carteiras; na sua impossibilidade:
� Como uma posição em cada parcela de risco de
mercado (sete parcelas) alocado no último vértice.
Ou ainda,
� Com base nos limites máximos e mínimos do regulamento do
fundo – Carta-Circular 3.309/08 e Carta-Circular 3.310/08
Regulamentação
43
Tratamento de Fundos� Exemplo:
Regulamentação
44
Risco de Taxas de Juros no Banking Book
� A gestão e controle voltada para a proteção das receitas
relacionadas à intermediação financeira.
� sua importância dependerá da relevância desta atividade na
geração de resultados da instituição como um todo.
� Empregam-se outras ferramentas para monitoramento e
controle do risco de taxa de juros da carteira banking, tais
como:
� análises de descasamentos (gaps de prazos e taxas);
� de sensibilidade; e
� de estresse.
Circular 3.365/07 Regulamentação
45
O risco de taxa de juros no banking book:
� é considerado “potencialmente significativo”, as instituições devem ter capital suficiente para a cobertura deste risco.
� não tem requerimento explícito de capital no Pilar 1. (Res. 3.490)
� Justificativa: diversidade de características operacionais inviabilizam a imposição de um modelo de requerimento padrão.
� A supervisão bancária deverá trabalhar em conjunto com as instituições no processo de avaliação da adequação da alocação de capital da carteira banking - Pilar 2.
RegulamentaçãoCircular 3.365/07
46
Critérios mínimos – sistemas:
� incluir todas as operações sensíveis à variação nas taxas
de juros;
� utilizar técnicas de mensuração de risco e conceitos
financeiros amplamente aceitos;
� medir a sensibilidade a mudanças na estrutura temporal
das taxas de juros;
� possibilite estimar o Patrimônio de Referência compatível
com os riscos de taxas de juros.
Dispõe sobre a mensuração de risco de taxas de juros das operações não classificadas na carteira de negociação
RegulamentaçãoCircular 3.365/07
47
Risco Operacional
48
Gestão de Riscos
Definições: Risco Operacional
é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de
falha, deficiência ou inadequação de processos internos,
pessoas e sistemas. (Res. 3380/2006)
Exemplo: redação de contratos
49
Regulamentação
Risco Operacional
A estrutura de risco operacional deve prever:
� Identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação;
� Processo estruturado de comunicação e informação;
� Documentação e armazenamento das informações de perdas;
� Testes de avaliação dos sistemas de controle, com periodicidade no mínimo anual;
� Elaboração e disseminação da política de risco operacional;
� Plano de contingência.
Resolução 3.380/06
50
Regulamentação
Risco Operacional
�Aspectos qualitativos�Estrutura de risco operacional – Resolução 3.380/06
�Exigência de capital (PRE)
�Abordagens padronizadas – Circular 3.383/08
51
Pilar I - Abordagens:
�Indicador Básico - BIA
�Padronizada Alternativa – ASA
�Padronizada Alternativa Simplificada– ASA2
Regulamentação
Risco Operacional
52
Abordagem do Indicador Básico – BIA
RegulamentaçãoCircular 3.383/08
Z = Multiplicador;
IE = Indicador de Exposição ao Risco Operacional;
N = Períodos em que o IE é maior que zero.
Risco Operacional
[ ]∑ =××=
3
10;15,0max
1t tOPR IE
nZP
53
� Indicador de Exposição ao Risco operacional (IE) –CC 3316/08
- para cada período anual: soma dos valores semestrais de receitas
de intermediação financeira e das receitas de prestação de
serviços, deduzidas das despesas de intermediação financeira.
RegulamentaçãoCircular 3.383/08
Risco Operacional
54
Abordagem Padronizada Alternativa – ASA
� Segrega as operações em linhas de negócio;
� Linhas tem diferentes pesos para risco operacional;
� Linhas Varejo e Comercial utilizam 3,5% do saldo (IAE), no
lugar do resultado de intermediação;
� Demais linhas utilizam resultado de intermediação (IE).
Regulamentação
Risco Operacional
55
� Indicador de Exposição ao Risco operacional (IE)
� Indicador Alternativo de Exposição ao Risco Operacional (IAE)
- para cada período anual: média aritmética dos saldos semestrais
das operações de arrendamento, crédito e TVM não classificada na
carteira de negociação (Banking), multiplicada pelo fator 0,035.
RegulamentaçãoCircular 3.383/08
Risco Operacional - ASA
56
� Devem ser consideradas 8 linhas de negócio:
� Varejo;
� Comercial;
� Finanças Corporativas;
� Negociação e Vendas;
� Pagamentos e liquidações;
� Serviços de Agente Financeiro;
� Administração de Ativos;
� Corretagem de Varejo.
RegulamentaçãoCircular 3.383/08
Risco Operacional - ASA
57
� Abordagem Padronizada Alternativa – ASA
RegulamentaçãoCircular 3.383/08
Risco Operacional - ASA
[ ]∑ ∑∑=×+×=
3
1,,;0max
3
1t
tj
tiOPR jjii IEIAEP ββ
58
Regulamentação
Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada – ASA 2
� Segrega as linhas de negócio referentes a Varejo e Comercial,
utilizando 3,5% do saldo da carteira (ao invés do resultado);
� Agrega linhas Varejo e Comercial em uma única linha, com
ponderação de 15%;
� Agrega as demais linhas de negócio em uma única linha, com
ponderação de 18%.
Risco Operacional
59
Regulamentação
Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada – ASA 2
Risco Operacional
[ ]∑ =×+×=
3
1%18%15;0max
3
1t
ttOPR IEIAEP
60
O multiplicador Z corresponde aos seguintes valores:
� I - de 1º de julho de 2008 até 31 de dezembro de 2008: 0,05;
� II - de 1º de janeiro de 2009 até 30 de junho de 2009: 0,20;
� III - de 1º de julho de 2009 até 31 de dezembro de 2009: 0,35;
� IV - de 1º de janeiro de 2010 até 30 de junho de 2010: 0,50;
� V - de 1º de julho de 2010 até 31 de dezembro de 2010: 0,80;
� VI - a partir de 1º de janeiro de 2011: 1,00.
Regulamentação
Risco Operacional
61
Demonstrativo de Risco de Mercado - DRM
Instrumentos de Supervisão
http://www.bcb.gov.br/htms/pstaw10docs.asp
�Ferramenta de informação, que tem o objetivo de apurar de forma
sintética as exposições aos diversos fatores de risco de mercado
associados às operações realizadas e mantidas pelas instituições.
�Servira de complemento as informações obtidas das centrais de
custódia;
�O DRM deverá ser encaminhado mensalmente para o Bacen, sendo
que as seguintes instituições estão dispensadas da remessa:
–Cooperativas de crédito singulares filiadas a central;
–Cooperativas singulares que adotarem o art. 2º, parágrafo 4º da Res. 3.490
Circular 3.381/08
62
� O DRM irá apresentar mensalmente as seguintes informações:
� Os fatores de risco;
� Os locais onde as operações foram realizadas, distinguindo entre
aquelas registradas em câmaras de custódia e na SCR.
� A inclusão ou não da posição na carteira de negociação;
� Os onze vértices em que foram agrupadas os fluxos de caixa
marcados a mercado, das posições sujeitas aos fatores de risco de
mercado; e
� O valor, marcado a mercado, das posições.
Instrumentos de Supervisão
Demonstrativo de Risco de Mercado - DRM (Circular 3.381)
63
� O DLO será remetido mensalmente para o Bacen;
� Será o documento de recepção das informações declaradas
pelas instituições de seus limites operacionais:
Ex: Imobilizado e Basiléia;
� Será a nova PLIM200;
Instrumentos de Supervisão
Demonstrativo de Limites Operacionais - DLO
64
Instrumentos de Supervisão
� Conciliações elaboradas pelo Desig – Pilar 2
� Câmaras x Cosif
� Câmaras x DRM
� DLO x DRM
� DLO x Cosif
� DLO x SCR;
65
Pilar II – Contexto de Supervisão
66
Supervisão no Contexto de Basiléia II
� Objetivos da ação supervisora (Pilar 2)
� Garantir que as IFs possuam capital adequado para suportar todos os riscos de seus negócios
� Encorajar as IFs a desenvolver e utilizar melhores técnicas de gerenciamento de riscos
� Premissa fundamental
� É responsabilidade da administração da IF desenvolverum processo interno de avaliação de capital e manter níveis de capital compatíveis com seu perfilde risco e ambiente de controles
67
Resolução 3.490/07
Art. 5º O Banco Central do Brasil poderá, a seu critério, determinar à instituição:
I- redução do grau de risco das exposiçõesII- aumento do valor do PRE.
Circular 3.360/07
Art. 24. Para fins do disposto no art. 6º da Resolução nº 3.490/2007, o Banco Central do Brasil pode determinar, a seu critério, valores superiores para F e para os FPR, compatíveis com o grau de risco das exposições da instituição.
Supervisão no Contexto de Basiléia II
68
Pilar III – Reflexões preliminares
69
Reflexões sobre o Pilar 3
� Questões sobre a transparência
� Que informações devem ser divulgadas?
� Como e onde divulgá-las?
� Especialmente para o segmento de
cooperativas
� Importante aprofundar as ações que fomentam a
governança corporativa
70
Agenda
�Introdução
�Normas de requerimento de capital
aplicáveis às Cooperativas de Crédito
�Pilar I – Principais normas
�Pilar II – Contexto de Supervisão
�Pilar III – Reflexões preliminares
�Considerações Finais
71
Considerações Finais
� Normas de Basiléia II estimulam o aperfeiçoamento das
estruturas e processos de gestão de riscos
� Aplicação às cooperativas de crédito tem recebido
questionamentos
� Complexidade das normas incompatível com o porte e
complexidade de muitas cooperativas
� Elevação do custo de observância (carga regulatória)
� Supervisão disposta a estudar melhor adequação das
exigências prudenciais para segmentos diferenciados,
como o cooperativismo
72
Informações adicionais
� Dúvidas sobre DLO
� Dúvidas sobre DRM
� Documentos e Orientações de Preenchimento
http://www.bcb.gov.br/htms/pstaw10docs.asp
� Página na Internet
http://www.bcb.gov.br/?BASILEIA2
73
Obrigado