Em Missão
Começaram as obras
Abertura do novo ano
Escutista
Crisma
As Marchas dos cortejos para
as obras da Igreja Matriz
Espectáculo da Acção
Católica
Todos os Santos e Fiéis
Defuntos
Catequese em Missão
CPM em S. Pedro da Cova
Novo Grupo do Crisma
Feira de Natal
A Igreja Missionária ( Pe. Anselmo da Silva)
A Crise
A pergunta na hora de
partir
Para um rosto Missionário
da Igreja em Portugal
Boletim Paroquial de São Pedro da Cova
EM MISSÃO
Por proposta do nosso Bispo, a
Diocese está a viver um ano de Missão:
Missão 2010. Disso já todos ouvimos falar
e participamos em algumas actividades.
Este mês de Outubro é dedicado
tradicionalmente às Missões e ganha mais
forte necessidade dedicarmos O Poço a
esse assunto.
A Igreja é por sua natureza Missão:
é enviada a todos os homens para lhes
levar o Evangelho, a Boa Notícia de Cristo
como Filho de Deus e Salvador dos
homens. Essa é a sua obrigação porque foi
para isso que Jesus a fundou, reuniu o
grupo dos seus, deu-lhes o Espírito Santo e
permanentemente a fortalece para isso
mesmo. Não podemos esquecer isso. Os
que hoje temos fé, e para nós é um bem tão
precioso (quem sabe o mais precioso) foi
porque alguém cumpriu a sua missão:
falou-nos de Jesus, levou-nos à Catequese,
introduziu-nos nos Sacramentos, fez-nos
crescer na fé até nos tornarmos
responsáveis por esse caminho. Não foi só
para cumprir tradições e fazer festas que
nos educaram na Igreja, senão não teria
dado este resultado de nos empenharmos,
agora, a continuar a Missão da Igreja.
Esta continua a ser a Missão. Não
podemos pensar que se trata só da Missão
aos de longe (diz-se em latim: ad gentes),
onde os Missionários continuam a fazer
um trabalho extraordinário de
evangelização e promoção dos povos que
não interessam a ninguém, só interessam à
Igreja porque a Igreja pensa que todos,
sem nenhuma excepção, precisam de
conhecer o Salvador. A Missão é também
para os que estão perto, para os que estão
ao nosso lado, é a esses que somos
enviados. E, talvez sejam esses os mais
difíceis de converter.
Como podemos fazer isso? Ao modo
de Jesus, claro. Não temos outro modelo.
Há que nos aproximarmos, servi-los com o
nosso amor e a nossa verdade, falar-lhes e
mostrar-lhes o que Deus faz por nós,
apresentar-lhes Jesus para que O possam
conhecer e fazer com eles o caminho de O
amar. Jesus fez assim. Nem sempre teve
sucesso… mas a Fé é sempre uma proposta,
é sempre uma resposta que se dá em liberdade, que
corresponde a um amor que se reconhece, o de
Deus.
Como é que cada um tem cumprido a sua
Missão? Pelo que vemos, pelo desinteresse que
vemos, pela falta de profundidade dos que pedem o
Baptismo, pela leviandade com que se desiste da
Catequese, pela falta de compromisso com que
alguns se dizem católicos para logo condenar a
Igreja, pelo pouco ou nenhum empenho que muitos
põem na vida quotidiana da Fé… parece que não
temos cumprido muito a nossa Missão. Precisamos
de mudar.
Para uma melhor Missão temos, antes de
mais, de olhar para nós próprios, com que verdade e
alegria vivemos a nossa fé. Só uma fé verdadeira
pode passar para os outros. Depois ter uma vida
espiritual séria, isto é, activa, com momento de
oração, com a celebração da Eucaristia, com
espaços de reflexão e crescimento. Finalmente, e
não menos importante, com um empenho social e
familiar responsável e construtivo, que possam
expressar naturalmente essa riqueza que a fé
semeia dentro de nós. O melhor testemunho é
aquele que nasce sem darmos conta, que sai de nós
sem nos apercebermos. Depois é chamar os outros
para que possam vir beber da mesma fonte que nós
bebemos: Jesus Cristo!
Estamos em Missão. Estamos sempre em
Missão enquanto formos Igreja. Será que cada um
se sente responsável por isso? Se Cristo não contar
connosco como é que há-de chegar ao coração de
todos, como quer?
Pe. Fernando Rosas
Sendo assim a nova direcção de Agrupamento
é constituída da seguinte forma:
Chefe de Agrupamento – Marlene Resende;
Chefe Adjunto de Agrupamento: - Joaquim
França;
Assistente de Agrupamento - Pe. Fernando
Rosas;
Secretária de Agrupamento - Susana Santos;
Tesoureiro de Agrupamento – Mário Costa
As equipas de Animação são constituídas da
seguinte forma:
Equipa de Animação:
1ª Secção:
Chefe de Secção: José Almeida
Chefe Adjunto de Secção: Marlene Resende
Instrutores:
Anabela Almeida
Joaquim França
Susana Santos
Caminheiros com insígnia de ligação:
Ana Rocha
João França
Caminheiros em Comissão de Serviço:
Daniela Coimbra
Filipe Bessa
2ª Secção:
Chefe de Secção: Augusto Gonçalves
Chefe Adjunto de Secção: Luísa Sequeira
Candidata a Dirigente: José Carlos
Marlene Susana
Caminheiros com insígnia de ligação:
André Gaspar
3ª Secção:
Chefe de Secção: Jorge Ferreira
Chefe Adjunto de Secção: Mário Costa
Caminheiros com insígnia de ligação:
Daniel Ferreira
Caminheiros em Comissão de Serviço:
Daniela Santos
Jorge Santos
4ª Secção:
Chefe de Secção: Joaquim França.
COMEÇARAM AS OBRAS
Como todos já sabem, começaram as obras
no Centro Pastoral e Residência Paroquial. Tão
desejadas por muitos e tão necessárias para a
Paróquia. Era um desperdício, para além da
vergonha, vermos uma casa tão bonita desprezada e
desaproveitada. Vai ser muito difícil mas tinha de
ser feito, não podíamos esperar mais.
Vai servir para a residência do Pároco (o 1º
andar e o sótão) e terá salas para as reuniões e a
catequese no rés-do-chão. Quer uma coisa, quer
outra, são muito necessárias; nem podemos dizer
qual é a mais necessária…
À empreitada concorreram 5 empresas.
Depois de muitas contas e muita análise, ganharam
as Construções Vieira & Pacheco. Já iniciaram a
parte de demolição e vão continuar conforme o
plano estabelecido pelos técnicos. No próximo mês
de Setembro terá de estar pronto o rés-do-chão para
iniciarmos a Catequese com melhores instalações,
como merecem as crianças e os muitos grupos da
Paróquia.
Como vamos pagar as obras? Esse é o
grande problema. É claro que vamos ser nós, o povo
de São Pedro. Não temos ajudas de ninguém, por
isso vamos ter de arregaçar ainda mais as mangas e
ir à lutas: realizar festas, fazer espectáculos, cantar
Janeiras, fazer sorteios, ir bater porta a porta…
Temos algum dinheiro junto ao fim de dois anos,
fruto duma gestão cuidadosa e honesta mas, num
instante, se vai.
Contamos com a tua ajuda. Mesmo a
pequenina, porque tem sido a juntar o pouco
dinheiro de cada um que temos conseguido fazer
alguma coisa.
Não se esqueçam, coloquem um bocadinho
do orçamento para as obras. Os tempos são difíceis
mas não podemos deixar de as fazer. Contamos com
a ajuda do generoso povo de São Pedro da Cova. E
não temos razões para duvidar…
ABERTURA DO NOVO ANO
ESCUTISTA
A abertura do Novo Ano Escutista do Corpo
Nacional de Escutas do Agrupamento 892 São
Pedro da Cova realizou-se nos dias 1 e 2 de Outubro
do corrente ano. A actividade de abertura foi um
acampamento na Quinta da Valdeira.
Nessa actividade foi apresentada a nova de Direcção
de Agrupamento e as novas Equipas de Animação
aos elementos e aos pais.
Cripta e os bilhetes estão á venda. Não percam. Quem não
pôde ver ou quer ver outra vez porque as nossas excelentes
cozinheiras estão a preparar tudo para petiscarmos. Já
sabem, reservem a tarde toda. Cá vos esperamos.
ESPECTÁCULO ACÇÃO
CATÓLICA
Foi no passado dia 24 de Setembro, também dia
litúrgico de N. Senhora das Mercês, que se repetiu a
maravilhosa representação, proporcionada por alguns
membros da Antiga Acção Católica, desta vez no Centro
Social e Cultural de N. Senhora das Mercês. Foi um
espectáculo muito concorrido e participado por todos,
animado por um óptimo jantar servido pelas gentes do
lugar, que contribuiu, assim como a receita da bilheteira,
para as obras da nossa casa paroquial. É desta animação,
iniciativas e actividades que a nossa paróquia anseia e
necessita há muitos anos.
Este movimento (Acção Católica) nasceu em 1933,
tendo sido formalmente extinto e “desmembrado” em
1974. O seu principal objectivo era estimular a participação
dos leigos na Igreja, bem como levar os valores da própria
Igreja à sociedade, ainda que de um modo mais informal.
Foi grande a sua influência e importância na sociedade.
Presente em todas as dioceses do país, estava dividido em
diferentes grupos, cada qual “especializado” na sua
vertente: agrário, escolar, independente, operário e
universitário. Com o objectivo de fazer a “recristianização”
do país, após o duro golpe sofrido pela Igreja resultado da
primeira república, surge da necessidade da igreja
envolver mais os leigos na vida da própria Igreja e
aproveitar o seu trabalho, assente numa força espiritual,
aumentando as obras religiosas e de caridade.
Bem precisa a Igreja novamente desta força e,
quem sabe, se este espectáculo não poderá ser mais um
contributo para que os mais jovens se entusiasmem e
interessem por movimentos deste tipo, de modo a
aumentar e fortalecer a presença dos leigos e da sociedade
em geral na vida cristã. É necessário caminhar nesse
sentido. Alguns passos já foram dados mas é longo o
caminho a percorrer. Enquanto se reconhece a
necessidade de organizar os leigos e de lhes conferir um
mandato eclesiástico, para que por meio deles a Igreja
possa cumprir melhor a sua missão apostólica, a própria
sociedade tem o dever de se organizar e fomentar a vida
em sociedade, em família, na luta pelos valores que se têm
vindo a perder, camuflados por falsos argumentos de uma
sociedade mais moderna e progressista onde o “EU”,
egocêntrico impera. É necessária uma sociedade mais
justa, mais equilibrada, mais solidária e mais unida a
Cristo. Que cada um de nós, à sua maneira, tenta ser mais
“Acção Católica”.
Vítor Almeida
CRISMA
No passado dia 16 de Outubro
tivemos a grande alegria de ter connosco o
Srº D. António Maria Bessa Taipa, Bispo
Auxiliar do Porto a presidir à Celebração
do Crisma. Foram 22 de S. Pedro da Cova
e 14 de Baguim do Monte. Foi uma bela
Celebração que reuniu duas paróquias
vizinhas e contou com a presença do
Senhor Padre Lucindo, Pároco de Baguim,
e, ainda, com o Pe. Ricardo, Dehoniano
natural de São Pedro da Cova.
Acreditamos que o Espírito Santo
encherá o coração dos que se prepararam
no crescimento da Fé ao longo dum ano e
que agora se sentem mais responsáveis
pela construção da Igreja, tal como
ouviram da boca do Bispo que os convocou
a serem agentes desta Igreja, sempre
unidos, apaixonados, por Jesus de Nazaré,
único que vale a pena ouvir e seguir. Assim
seja porque assim esperamos todos
crescer…
AS MARCHAS DOS
CORTEJOS PARA AS OBRAS
DA IGREJA MATRIZ
Uma grande noite! Onde estava
tanto talento escondido? Um grupo de
senhoras pôs mãos à obra e organizaram
um grande espectáculo com as Marchas
dos diferentes lugares da Paróquia.
Contaram com a ajuda preciosa da Banda
Ligeira de São Pedro da Cova e do Srº
Alberto Vieira e da aparelhagem sonora
cedida pela Junta de Freguesia.
Um espectador inesperado foi o
Senhor Bispo que quis ficar para a Festa
depois do Crisma. No fim deu os parabéns
a todos e ficou encantado com as gentes de
São Pedro da Cova. Soube-se que no dia
seguinte não falava doutra coisa a quem
encontrava. Para nós foi uma honra ter a
sua presença e um grande estímulo para
este esforço que estamos a fazer de nos
unirmos todos como Paróquia e juntar
alguns fundos para as nossas obras. Isso
foi muito bem sucedido. Estão todos de
parabéns.
De tal forma que chegaram muitas
insistências para que fosse repetido. Será
no dia 7 de Novembro, pelas 15.00 H. na
FILHOS DE DEUS
No mês de Setembro entraram para a Igreja
pelo Baptismo:
Pedro Miguel Alves Cardoso
Leonor Braga Ferreira de Sousa Domingues
Nuno Filipe Sousa da Silva
Yara Oliveira
Victor Hugo Cardoso Moreira
Rodrigo Filipe Santos Pinto
Ana Rita Ferreira Soares
Tiago André Correia da Silva
Fernando Filipe Rocha Moreira
João Pedro Rocha Moreira
DE MÃOS DADAS
Durante o mês de Setembro celebraram o
Matrimónio:
Ricardo Jorge Magina Oliveira e Cidália da
Cunha Lopes
Bruno Miguel Carvalho Martins do Rio e
Mónica Sofia Silva Moreira
Nuno Alexandre Vieira de Sousa e Susana
Cristina Reis Soares
Sérgio Miguel Alves Ferreira e Catarina Moura
Lascasas
António Jorge Oliveira Moreira e Carla
Alexandra Rocha Tavares
Correcção d’ O POÇO anterior: durante o mês
de Agosto celebraram o Matrimónio:
Márcio Filipe Castro Soares e Lídia Sofia dos
Santos Coelho
Gualter Fernando da Cruz Ribeiro e Elisabete
Patrícia de Castro Ribeiro
Henrique Serafim dos Santos Ferreira e Vânia
Patrícia Barbosa Ferreira
Vítor Miguel Teixeira da Rocha e Ana Isabel
Pinto de Abreu
Edgar Manuel Ferreira dos Santos e Caroline
Hélène Georgette Gobillon
Ricardo Miguel Rocha Alves e Bárbara Patrícia
Martins de Sousa
Domingos Fernandes Ferreira e Fernanda
Maria Teixeira Ribeiro
Nuno Ricardo de Sousa Cunha e Liliana
Andreia Santos Silva
NAS MÃOS DE DEUS
Durante o mês de Setembro faleceram:
António Ramos Cardoso – 60 anos
Armando da Costa – 87 anos
José Maria Martins de Freitas – 88
anos
Joaquim Soares de Oliveira – 82 anos
Manuel de Magalhães – 84 anos
TODOS OS SANTOS E FIÉIS
DEFUNTOS
Dia 1 de Novembro é Dia de Todos os
Santos: A Igreja alegra-se por ser chamada à
Santidade e de ser caminho de Santidade.
Assim foi para muitos que nos precederam e
que vivem agora na Glória de Deus. É um
dia especial porque lembramos muitos que
nos edificaram na fé, por causa deles, do seu
testemunho e dos seus ensinamentos,
também nós podemos continuar esse
caminho da Santidade. Só Deus nos pode
dar esse caminho porque só Ele é Santo e
nos convida a partilhar essa Alegria. Neste
dia celebraremos a Eucaristia nos horários
habituais de Domingo.
No dia seguinte, dia 2, temos o Dia
de Fiéis Defuntos, dia de lembrarmos e de
rezarmos por aqueles que faleceram. Para
eles pedimos a misericórdia de Deus
assentes na fé na bondade Divina que a
todos nos quer, nos chama e nos aguarda. O
Deus a quem rezamos é o mesmo que nos
revela o Seu amor e, por isso, a nossa oração
é um testemunho da nossa esperança em
Deus, cuja grandeza a todos nos espera.
Para a nossa oração nos Cemitérios, iremos
celebrar a Eucaristia nos Cemitérios no dia 1
à tarde: às 15.00 H. no Cemitério da Mó e às
17.00 H. no Cemitério da Covilhã.
Nesse mesmo dia 2, à porta dos
Cemitérios será distribuído gratuitamente
uma pequena publicação com uma reflexão
sobre a morte e a esperança. É uma boa
oportunidade de fazer da nossa visita aos
Cemitérios não só um rito anual, não só uma
homenagem aos mortos, mas pensar um
pouco sobre o nosso fim e o nosso destino. É
uma proposta que se faz com o desejo que
todos possam aproveitar para crescer em
humanidade.
ESPAÇO CATEQUESE Ideias Partilhadas, Positivas e
Pertinentes
Colabora! Envia as tuas
ideias, as tuas opiniões e
sugestões sobre Catequese
para
CATEQUESE EM MISSÃO
CRUZES ANUNCIADORAS
No âmbito da Missão 2010,
catequizandos, catequistas e pais foram
mobilizados a construírem, ao longo do mês
de Outubro, uma cruz, em cada sala de
catequese. Em madeira, gesso, com flores,
corações, mais rústicas ou estilizadas, cada
cruz foi concebida e construída com muito
empenho, entusiasmo e carinho por cada
um dos grupos de catequese da nossa
paróquia. No entanto, a Cruz não irá ficar
fechada na sala de catequese: o objectivo é
fazê-la sair à rua, para que cumpra a missão
de anunciar aos mais distraídos a morte e
ressurreição de Jesus.
Assim, dezenas de cruzes serão
distribuídas por diversos espaços comercias
/ públicos da paróquia onde ficarão
expostas durante o mês de Novembro…
para que nos lembremos que Jesus está
presente em todos os gestos do nosso dia-a-
dia…
Amanhã, dia 31 de Outubro, poderão
encontrá-las nas Eucaristias das 9h (Srª de
Fátima), 10H (Srª das Mercês) e 11h (Igreja
Matriz) de onde serão enviadas,
simbolicamente, a anunciar que Jesus está
vivo, para sempre, no meio de nós.
O secretariado de Catequese
CPM EM SÃO PEDRO DA COVA
Mais um ano se vai realizar um CPM em
São Pedro da Cova. Os noivos, quando se
aproxima a data do Casamento, são convidados a
fazer uma preparação mais cuidada do
Matrimónio e da vida conjugal que aí nasce. O
Curso de Preparação para o Matrimónio é, pois,
um espaço de diálogo e crescimento, de reflexão e
partilha em ordem a um futuro mais sereno e
mais intenso de compromisso e felicidade. Não é
isso que todos desejamos: uma família sólida e
feliz? Pois o CPM quer fortalecer esse desejo e
ajudar a essa construção. Desejamos que todos se
empenhem na sua realização, que os noivos
aproveitem para melhor se decidirem e que a
equipa de casais que o está a preparar enraíze
mais o amor que os une. Começamos no dia 29 de
Outubro e acabamos no dia 10 de Dezembro,
sempre às sextas-feiras pelas 21.30 H.
NOVO GRUPO DO CRISMA
Estamos a formar um novo Grupo de
preparação para o Crisma. Todos aqueles que
ainda não celebraram este Sacramento da
Iniciação Cristã devem inscrever-se se tiverem
mais de 16 anos ( ou os completar durante o ano
de 2011). Como todos sabem é um tempo de
Catequese de Adultos sobre o fundamental da Fé
para que possamos acreditar com maior
profundidade e nos empenharmos mais na
construção da Igreja, unidos a Jesus Cristo para
glória do Pai. As inscrições estão abertas e os
interessados devem inscrever-se rapidamente
para iniciarmos durante o mês de Novembro. Este
ano, as reuniões serão às terças-feiras, das 21.15
H. às 22.45 H. Aproveitem a oportunidade.
FEIRA DE NATAL
Aproxima-se mais um Natal, um tempo de
Paz e Amor, em que somos chamados à
solidariedade e à partilha. Assim, como tem
acontecido nos anos anteriores, vamos voltar a
fazer a nossa feira de Natal. Já estamos a
organizar as coisas mas, precisamos da ajuda de
todos, por isso, mais uma vez apelamos à vossa
compreensão e generosidade, para fazerem as
vossas ofertas, novas ou usadas. Como é do
conhecimento de todos, as obras já começaram e,
como um pequeno contributo pode fazer toda a
diferença, ficamos à vossa espera.
A
de cada um a vocação missionária, e ao
mesmo tempo suscita na Igreja Institutos
que assumam, como tarefa própria, o
dever de evangelizar, que pertence a toda
a Igreja.” (cf.”Ad Gentes” Capitulo IV, 23).
Com efeito, a mensagem do
Evangelho chegou até nós pelo anúncio
missionário, iniciada com a pregação dos
apóstolos às primeiras comunidades
cristãs, e continua na Igreja através dos
séculos.
Graças aos Apóstolos Pedro e
Paulo, missionários de Jesus Cristo,
fundadores da Igreja em Roma, todos nós,
no Ocidente , recebemos o anúncio do
Evangelho. Os apóstolos Pedro e Paulo
têm um significado muito especial para
nós, pois seu papel foi determinante na
difusão do Evangelho e na configuração da
Igreja nascente e do próprio Cristianismo.
É sempre bom lembrar que o Evangelho
de Jesus chegou até nós pela pregação e o
testemunho dos apóstolos; por isso, a
Igreja os tem em grande consideração e,
ao longo da história, sempre mediu a
autenticidade da própria fé e do seu
ensinamento na “tradição apostólica”, ou
seja, naquilo que foi transmitido pelos
apóstolos. Nossa Igreja é “católica e
apostólica”, pois ela foi edificada sobre o
ensinamento dos apóstolos e manteve, de
maneira nunca interrompida, sua
fidelidade à fé por eles transmitida. Somos
parte desse imenso povo que crê em Jesus
Cristo, com os apóstolos, e como eles
creram. Isso nos alegra e também é motivo
de firmeza para nossa fé e adesão à Igreja
Católica. Ao mesmo tempo, compromete-
nos a revigorar nossa vida cristã, sempre
de novo, no testemunho apostólico para
realizarmos hoje a missão Jesus confiou a
eles e também a nós. Como eles, também
nós somos convidados a ser ardorosos
discípulos e missionários de Jesus Cristo.
“Nossa Igreja é missionária por
excelência, se ela deixar de ser
missionária, deixa de ser a Igreja de Jesus
Cristo. Se nós não formos missionários,
somos como uma árvore que seca, que não
dá mais flores e frutos; é a vida
missionária que renova constantemente a
vida da Igreja”. (D. Odilo Scherer, Cardeal
de S. Paulo).
A IGREJA MISSIONÁRIA
O mês de Outubro, mês de Nossa Senhora do
Rosário, período em que a Igreja celebra o mês das
missões. A Igreja é uma comunidade de discípulos
missionários.
O primeiro missionário, palavra que significa
enviado, foi Jesus Cristo, o qual, na plenitude dos
tempos, saindo do aconchego da Trindade Santa,
onde existia no princípio junto de Deus, se fez carne
e veio morar no meio de nós. Foi Ele que nos deu a
conhecer a Deus, que ninguém jamais viu. Isso está
claro no Prólogo do Evangelho de João: “De sua
plenitude todos nós recebemos graça por graça. Pois
a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a
verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém
jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus e está
na intimidade do Pai, foi quem o deu a conhecer.”
(Jo 1, 16-18)
Com efeito, a missão principal de Jesus
Cristo no mundo foi revelar a face bendita de seu
Pai, através de sua vida, milagres e cumprimento
estrito da vontade do Pai: “Eis que venho, ó meu
Deus, para cumprir a vossa vontade” (Hb 10,7):
“rosto divino do homem, rosto humano de Deus”.
(Oração da Conferência de Aparecida elaborada pelo
Papa Bento XVI)
Pois bem, Jesus, sabendo que não era deste
mundo e que voltaria ao Pai, donde saíra, para dar
continuidade à sua obra de sempre estar revelando
aos homens a vontade de Deus, escolheu apóstolos e
discípulos a quem incumbiu de dar continuidade à
missão que lhe fora confiada. Após sua ressurreição,
Jesus apareceu aos onze discípulos, e lhes disse:
“Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio
a vós” (Jo. 20,21).
O mandamento missionário, confiado por
Cristo aos apóstolos, é válido ainda hoje. Temos
certeza de que Jesus Cristo, Missionário por
excelência do Pai, nos acompanha na tarefa
essencial da Igreja, que é evangelizar. Pois Ele
mesmo disse: “Eis que estou convosco todos os dias,
até o fim dos tempos” (Mt 28, 20).
Esse mandato missionário recebeu os apóstolos, que
os transmitiram aos seus sucessores e vigorará até o
fim dos tempos, quando se implantar,
definitivamente, o Reino dos Céus. “Embora todo
discípulo de Cristo tenha a obrigação de difundir a fé
conforme as suas possibilidades, Cristo Senhor
chama sempre dentre os discípulos os que ele quer
para estarem com ele e os envia a evangelizar os
povos. (cf. Mc 3,11ss) E assim, mediante o Espírito
Santo, que para utilidade comum reparte os
carismas como quer (1Cor 12,11), inspira no coração
Santos missionários portugueses,
citarei somente três:
Santo António de Lisboa, missionário e
discípulo de Jesus.
Fernando de Bulhões e Taveira
nasceu em Lisboa. Ordenado sacerdote
entre os Cónegos Regulares de Santo
Agostinho, deixou-se fascinar pelo
anúncio do Evangelho entre os infiéis.
O martírio de cinco franciscanos,
decapitados em Marrocos, e a vinda dos
seus restos mortais em 1220 para
Coimbra fizeram Fernando abraçar o
espírito de evangelização e trocar a Regra
de Santo Agostinho pela Ordem de São
Francisco, recolhendo-se no Eremitério
dos Olivais de Coimbra e mudando então
o nome para António.
Por essa altura, decidiu deslocar-se
a Marrocos em acção de evangelização,
onde esteve, mas acometido por grave
doença decidiram os Superiores da Ordem
repatriá-lo. No regresso, uma forte
tempestade arrastou o barco para as
costas da Sicília. É aqui, na Itália, que
António se notabilizaria como exímio
teólogo e grande pregador, verdadeiro
missionário.
São João de Brito, ardoroso
missionário na Índia.
Em 1673, foi ordenado sacerdote e
enviado para evangelizar na Índia. Viveu
em Goa, depois no Sul da Índia, onde
aprofundou-se nos estudos e todo aquele
lugar, toda aquela região conheceu o
ardor deste apóstolo.
Homem que comunicava o
Evangelho com a vida, ele buscava viver a
inculturação para que muitos se
rendessem ao amor de Deus num diálogo
constante com as culturas, o que não quer
dizer que sempre encontrou acolhimento.
São João de Brito, modelo para
todos nós de que o amor a Cristo, à Igreja
e a salvação das almas não pode ter
medidas. Por amor à Igreja ele aceitou o
martírio. Exortou e consolou seus filhos
espirituais. Foi morto e lançado ao mar. E
todos foram martirizados, alcançando a
coroa da glória na eternidade.
Beato Inácio de Azevedo
Inácio de Azevedo nasceu no Porto
em 1526. Aos 23 anos, já tinha entrado na
Companhia de Jesus ocupando vários
serviços. Era ardoroso pelas missões além
fronteiras.
Foi quando o Superior Geral o enviou para o
Brasil e, ao retornar, testemunhou a necessidade de
mais missionários. Saíram por isso, 3 naus
missionárias. Em uma delas estavam Inácio de
Azevedo e os 39 companheiros. Inácio de Azevedo,
portuense, e seus companheiros se tornaram
mártires missionários.
Como ser um missionário em nome de Cristo
no mundo actual?
Jesus Cristo confiou à Igreja, 2010 anos
atrás, a Missão de evangelizar todos os povos até os
confins da terra. Devemos semear a Palavra de Deus
no meio da indiferença e da violência, que tentam
anular o bem já semeado em todo esse tempo.
Ao longo dos séculos, a Missão da Igreja não foi
fácil, muito menos isenta de obstáculos: foi sempre
Jesus Cristo confiou à Igreja, 2010 anos
atrás, a Missão de evangelizar todos os povos até os
confins da terra. Devemos semear a Palavra de Deus
no meio da indiferença e da violência, que tentam
anular o bem já semeado em todo esse tempo.
Ao longo dos séculos, a Missão da Igreja não foi
fácil, muito menos isenta de obstáculos: foi sempre
alimentada pelo sangue dos mártires, pelo
sofrimento e privações dos Missionários, pelo
sofrimento daqueles cristãos que, mesmo
torturados, não renegaram sua fé.
A Igreja deve continuar a desempenhar sua
tarefa Missionária de anunciar Jesus, único
Salvador, convidando todos a reconciliar-se com
Cristo. Hoje, somos chamados a ser Missionários e
evangelizadores em um tempo marcado pela
fragmentação dos valores, pelo pluralismo teológico
e pelo consequente relativismo do problema da
verdade. Mas este também é um tempo que
manifesta a acção do Espírito. Santo no meio de nós
e que se abre às exigências da esperança e da
solidariedade entre todos os homens de Boa
Vontade.
Diante dessa realidade, como ser um Missionário
em nome de Jesus Cristo no mundo actual?
A primeira resposta nos vem do Espírito
Santo: acolhemos Cristo sem limites ou
condicionamentos, aceitando corajosamente
deixarmo-nos conquistar sem erguer muros de
interesses humanos ou de egoísmo; em outras
palavras, é preciso fazer com que Cristo viva e aja
em nós. É preciso levar a todos os povos, o Cristo
Vivo.
O Missionário de hoje prega o Evangelho e a
mensagem autêntica de Cristo com a sua pessoa,
com o seu testemunho transforma as realidades ao
seu redor.
São muitos e diversificados desafios
enfrentados pelos missionários, que procuram ser
outro Cristo, levando a paz e a justiça aos homens.
Diante da violência, Cristo responde com seu
Evangelho, de forma autêntica e necessária aos
nossos dias. O missionário quer construir o Reino
de Deus, quer implantar a Civilização do Amor
neste Terceiro Milénio! Que são sementes de
esperança e do amor de Deus num mundo tão
carente de Deus!
Pe. Anselmo da Silva
A CRISE
Um tema tão comum e recorrente sobre o
qual não poderia faltar também uma reflexão no
nosso Jornal. No entanto, cada um tem a sua
opinião e vê a “crise” à sua maneira. Gostávamos
de ter mais opiniões sobre “a crise”. Enviem-nos
os vossos textos! Aqui fica “uma opinião”. Pode ser
a minha ou a de muitos, pode ser a mais correcta
ou mais distante da realidade. Esta é a minha e
está aberta à discussão.
Desculpem-me a expressão mas: Que raio é
isto de “crise”? Já entrou tantas vezes pelos nossos
ouvidos. Todos os dias a ouvimos, seja no
autocarro, na rua, na mercearia ou nas notícias. É
algo mau, isso todos nós sabemos, até pelo tom
com que é pronunciado mas… O que é realmente?
Nas minhas pesquisas, ou simplesmente nas
minhas conversas do dia-a-dia ouço expressões
como: “Isto agora está muito bom! A fartura é que
nos estraga… antigamente… tínhamos apenas um
par de sapatos e andávamos descalços para não os
romper. Uma sardinha dava para dois ou para
três… passávamos fome e às vezes nem pão
tínhamos para comer… vocês (mais novos) não
sabem nem sonham o que isso é”. Bem,
comparativamente, e pensando que hoje em dia
ninguém se encontra nesta situação,
pelo menos em Portugal, que não por
sua vontade ou culpa, não vivemos em
crise alimentar. E, para os casos mais
graves, podemos sempre encontrar
ajuda nos Vicentinos, no Banco
Alimentar Contra a Fome ou através dos
programas específicos para o efeito
promovidos pelas autarquias.
Estragamos muito, isso é verdade. Há
muito desperdício e pouca capacidade
de sacrifício e de “remedeio”.
Certamente não poderemos comer bife
ou cabrito todos os dias, certamente
também não nos faria bem. É tudo uma
questão de regra e de equilíbrio.
Felizmente a nossa sociedade ainda é
sensível o suficiente aos casos mais
dramáticos e não falta ajuda a quem
verdadeiramente precisa. Bem, esta
crise está “resolvida”, passemos a outra.
Ouço também muitas vezes por aí
(assim como certamente muitos de vós):
“Está tudo tão caro: a gasolina, a roupa,
os medicamentos, a saúde, os livros…”
um imenso número de coisas,
independentemente de serem bens de
primeira necessidade ou não, cujo preço
aumenta a cada dia. Muitas vezes, e
infelizmente para a nossa carteira, não
conseguimos distinguir o essencial do
acessório. Quem não gostaria de ir mais
vezes ao cabeleireiro, de ir todas as
semanas jantar fora, ou mesmo de tirar
férias 3 vezes por ano mas… será que
trabalhamos e produzimos o suficiente
para isso enquanto cidadãos? E
voltando às prioridades: quantos de nós
não acham uma consulta no dentista
cara, que o é efectivamente, mas estão
dispostos a pagar 5, 6, 7 e até 10 vezes
mais por um telemóvel de última
geração ou por uma consola de
videojogos? Digo e repito: é tudo uma
questão de prioridades. Contava-me
uma professora amiga, daquelas que
felizmente ainda se preocupam com o
bem-estar dos seus alunos: “Tenho
crianças cujo seu desenvolvimento
cognitivo está comprometido porque
não fazem uma alimentação correcta e
saudável. Às vezes, muitas vezes, os
únicos alimentos que têm disponíveis
durante o dia, são os que lhes são dados
nas escolas. Falei com os pais, fui a casa de
alguns deles (quando não conseguia que
viessem à escola) e, para meu espanto,
tinham televisões de plasma nas salas e
uns bons carros à porta… que posso eu
fazer por estas crianças?”
Sim, que pode cada um de nós fazer
nesta sociedade doente e sustentada a
subsídios que, ajudando alguns, fomentam
a preguiça e o laxismo de outros. Que
posso eu fazer se um pai ou uma mãe, em
vez de utilizar os rendimentos mínimos e
subsídios de desemprego para comprar
alimentos para os seus filhos, os usam para
comprar bens acessórios e que em nada
vão contribuir para alterar a sua situação
que deveria ser provisória. É esta a “crise”
de que todos falam? Esta é uma crise de
mentalidade que será muito difícil de
mudar… mas porquê? Não é óbvio?!
Terceiro exemplo (e poderia
enumerar mais uns quantos!): Crise de
valores, de exemplos, de modelos de vida.
Quais são hoje os nossos “exemplos”? Para
quem podemos olhar e dizer: “quero ser
como tu”. Cristo! É, foi e sempre será o
Nosso Maior Exemplo. A Ele devemos
sempre ouvir e seguir, com todas as nossas
forças! Mas… e ao nosso lado? Nos
principais cargos de responsabilidade da
nossa vida em sociedade? Da nossa nação,
região, distrito ou mesmo do nosso
concelho? Ouvimos falar em corrupção
sem limites, crimes atrás de crimes, a
maioria das vezes impunes, sem que
ninguém duvide da culpabilidade dos
arguidos, mas absolvidos por um sem fim
de “erros processuais”. Hoje em dia
duvidamos da honestidade e seriedade de
todos. A palavra de um homem já não vale
o que valia. E se eles podem, nós também
podemos! Ou acham que se, por exemplo,
os nossos políticos fossem os primeiros a
dar “o exemplo” não estaríamos melhor?
Desde os ordenados exorbitantes às
acumulações de reformas e vencimentos, à
não promoção da meritocracia mas sim
dos favorecimentos e amizades que
colocam pessoas mal preparadas e mal
formadas à frente dos nossos destinos…
enfim… É, para mim, infelizmente, parte
da nossa realidade. É esta a nossa crise?
Será?
Mas “a crise” não é senão culpa
nossa e fruto das nossas acções. Somos um
país que vive do “chico-espertismo” saloio, onde
quanto mais se enganar e delapidar o bem comum
mais somos considerados os “maiores”. Quando
maior for o nosso”golpe”, com mais “respeito”
somos vistos pelos nossos pares. E é isto que nos
trama como sociedade: fuga aos impostos,
corrupção, falta de honestidade, violência,
mentira, impunidade, etc, etc, etc… Se não, como
é que os outros países conseguem sair da “crise” e
nós continuamos sempre nesta vida miserável
que, do meu ponto de vista, é muito mais culpa de
como nós a pintamos e não como é na realidade
(ver início do texto).
É um facto que estamos mal, é uma
realidade que poderíamos estar muito melhor
mas… que pode cada um de nós fazer? O que é
cada um de nós está realmente disposto a fazer?
Podemos não conseguir mudar o mundo inteiro,
mas é melhor mudar o que nos rodeia do que não
fazer nada e deixar tudo na mesma! A esperança
existe e não deve morrer nunca! É sempre
possível fazer mais e melhor, é sempre possível
lutar por uma sociedade mais justa, é sempre
possível levantarmo-nos, aprendermos com o
erros e seguirmos em frente mais fortes do que
nunca! Somos um Povo de heróis e de grandes
vitórias! Para voltarmos a sê-lo basta querermos,
cada um de nós contribuindo para um todo, para
um bem comum. A crise não está senão nas
nossas cabeças, a ocupar e a atrofiar todos os dias
a clareza do nosso pensamento, a limitar os
nossos passos e a nossa coragem para seguir em
frente na luta que temos que travar para termos
um futuro mais risonho e promissor. Depende de
todos, depende de cada um de nós e da nossa
disponibilidade, sob pena de continuarmos nesta
depressão e neste caminho que não nos leva a
lado nenhum…! Vamos acabar com a crise que
existe dentro de cada um, esse é o primeiro passo
e o maior de todos os obstáculos!
Vítor Almeida
CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA
Ferial
(2ª a 6ª feira): 19.00 H na Igreja Paroquial
Dominical
Sábado:
19.00 H. na Igreja Paroquial
Domingo:
8.00 H. na Igreja Paroquial
9.00 H. na Igreja da Senhora de Fátima
10.00 H. na Igreja da Senhora das Mercês
11.00 H. na Igreja Paroquial
HORÁRIO DA SECRETARIA
PAROQUIAL
A Secretaria Paroquial está instalada junto da
entrada lateral da Igreja do lado do Cemitério e
funciona de 2ª a Sábados das 15.00 Horas às 19.00
Horas
O atendimento normal do Pároco é de 3ª a 6ª feira
das 16.30 Horas às 18.30 Horas. Se houver
necessidade de atender noutro horário, pode-se
combinar com o Pároco qualquer outra hora mais
conveniente.
CONTACTOS
Igreja Paroquial de São Pedro da Cova
Rua da Igreja
4510-283 SÃO PEDRO DA COVA
Tel.: 938 539 139
e-mail da Paróquia:
e-mail do Pároco:
e-mail do Boletim Paroquial:
Pagina Web da Paróquia:
www.paroquiasaopedrodacova.org
A PERGUNTA NA HORA DE
PARTIR
Seminário: “A pergunta na hora de partir”
– A morte na poesia Portuguesa do séc. XX
Este Seminário realiza-se no dia 15
de Novembro, no Auditório 1 da
Universidade Católica Portuguesa – Centro
Regional do Porto (Pólo da Foz) e conta
com quatro comunicações sobre quatro
poetas portugueses: António Nobre,
Teixeira de Pascoaes, Ruy Belo e Daniel
Faria.
Programa: 15.00 h.: Abertura: Prof. Joaquim Azevedo
15.30 h.: António Nobre: José Carlos Seabra Pereira
16.00 h.: Teixeira de Pascoaes: António Cândido
Franco
17.00 h.: Pausa para Café
17.30 h.: Ruy Belo: Manuel António Ribeiro
18.00 h.: Daniel Faria: Carlos A. Moreira Azevedo
19.00 h.: Encerramento: D. Manuel Clemente
À noite, às 21.30 h., no Auditório Ilídio
Pinho, na mesma Universidade, haverá:
- apresentação dum texto de José Manuel
Teixeira: “Penas Pesadas da Neve”.
- Concerto: “Quarteto para o Fim dos Tempos”
de Olivier Messiaen por: Filipe Pinto-Ribeiro
(piano), Pascal Moraguês (clarinete), Tatiana
Samouil (violino) e Justus Grimm (violoncelo)
Decorrerá simultaneamente uma
exposição de esculturas de Karin Somers.
A entrada em todos estes
acontecimentos é livre e grátis. Contudo,
devem inscrever-se até 10 de Novembro para:
Secretariado Diocesano da Pastoral da Cultura
Casa Diocesana, Rua Arcediago Van Zeller, 50
– 4050-621 PORTO
EQUIPA EDITORIAL
Clã – Agrupamento Escuteiros
Fernanda Albertina Costa Correia
Fernando José Teixeira Oliveira
Fernando Silvestre Rosas Magalhães
João Vasco Castro Rodrigues
José Armando Coimbra de Pinho
José Cristóvão Fernandes Nogueira
Vitor Damião França Almeida
Arranjo Gráfico:
Rui Pombares (www.token.pt)
PARA UM ROSTO MISSIONÁRIO DA IGREJA
EM PORTUGAL Carta Pastoral dos Bispos de Portugal
Atravessamos hoje um mundo em profunda mudança. Na cidade hodierna
cruzam-se pessoas de diferentes cores, culturas, línguas e credos. A busca de
melhores condições de vida tão depressa traz para a cidade pessoas de outros
países e de diferentes situações sociais, culturais e religiosas, como faz partir
também muitos dos seus anteriores habitantes. Dado o crescente pluralismo
cultural e religioso, aliado a uma onda de secularização e individualismo e a um
crescente relativismo e indiferença, já não são os campanários das igrejas que
marcam o ritmo da vida das pessoas. O Evangelho de Jesus Cristo é cada vez
menos conhecido. E para uma parte significativa daqueles que dizem conhecê-
lo, é notório que já perdeu muito do seu encanto e significado. Este cenário é
preocupante e pede, com urgência, à Igreja presente na cidade dos homens uma
nova cultura de evangelização, que vá muito para além de uma simples pastoral
de manutenção. Deve notar-se que, nas comunidades cristãs primitivas, o termo
«Evangelho» é um nome de acção e não de estado, significa «anunciar a notícia
feliz da Ressurreição de Jesus», pelo que não pode ser confundido com um livro
colocado na estante que gera vidas colocadas na estante; «Evangelho» significa
então «evangelização», e evangelização implica movimento e comunicação, e
requer tempo, formação, inteligência, entranhas, mãos e coração.
Se não estivermos entusiasmados pela profundidade e pela beleza da
nossa fé, não podemos verdadeiramente transmiti-la nem aos vizinhos nem aos
filhos nem às gerações futuras. Neste tempo em que, no sentir de muitos, a fé
cristã deixou de ser património comum da sociedade, não bastam os discursos,
os apelos morais ou os acenos genéricos aos valores cristãos, ainda que estes
continuem a ser indispensáveis. É sabido, de facto, que «a mera enunciação da
mensagem não chega ao mais fundo do coração da pessoa, não toca a sua
liberdade, não muda a vida». Num tempo assim, «aquilo que fascina é sobretudo
o encontro com pessoas crentes que, pela sua fé, atraem para a graça de Cristo,
dando testemunho d’Ele. Num tempo como este, já não é suficiente reformar
estruturas. É necessário converter a nossa vida, expondo-nos permanentemente
àquela rajada de verbos do Senhor Jesus: «vai», «vende», «dá», «vem» e «segue-
Me» (Mc 10,21), e transformarmo-nos em testemunhas de Cristo Ressuscitado
no nosso ambiente e em toda a parte. Já não basta conservar as comunidades já
existentes, ainda que isso seja importante. Entre tantas urgências, todos temos
de reconhecer que o mais urgente é ainda e sempre a missão. É, portanto,
necessário e inadiável levantar-se e partir em missão.
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=80195
José Pinho