Parmetros para aEducao Bsica do
Estado de Pernambuco
Parmetros para aEducao Bsica do
Estado de Pernambuco
Parmetros Curriculares de Cincias Naturais Educao
de Jovens e Adultos1
1 importante pontuar que, para todos os fins, este documento considera a educao de idosos como parte integrante da EJA. Apenas no se agrega a palavra Idosos Educao de Jovens e Adultos porque a legislao vigente ainda no contempla essa demanda que, no entanto, conta com o apoio dos educadores e estudantes de EJA.
2013
Eduardo CamposGovernador do Estado
Joo Lyra NetoVice-Governador
Ricardo DantasSecretrio de Educao
Ana SelvaSecretria Executiva de Desenvolvimento da Educao
Ceclia PatriotaSecretria Executiva de Gesto de Rede
Paulo DutraSecretrio Executivo de Educao Profissional
Undime | PE
Horcio Reis Presidente Estadual
GERNCIAS DA SEDE
Shirley MaltaGerente de Polticas Educacionais de Educao Infantil e Ensino Fundamental
Raquel QueirozGerente de Polticas Educacionais do Ensino Mdio
Cludia AbreuGerente de Educao de Jovens e Adultos
Cludia GomesGerente de Correo de Fluxo Escolar
Marta LimaGerente de Polticas Educacionais em Direitos Humanos
Vicncia TorresGerente de Normatizao do Ensino
Albanize CardosoGerente de Polticas Educacionais de Educao Especial
Epifnia ValenaGerente de Avaliao e Monitoramento
GERNCIAS REGIONAIS DE EDUCAO
Antonio Fernando Santos SilvaGestor GRE Agreste Centro Norte Caruaru
Paulo Manoel LinsGestor GRE Agreste Meridional Garanhuns
Sinsio Monteiro de Melo FilhoGestor GRE Metropolitana Norte
Maria Cleide Gualter Alencar ArraesGestora GRE Serto do Araripe Araripina
Josefa Rita de Cssia Lima SerafimGestora da GRE Serto do Alto Paje Afogados da Ingazeira
Anete Ferraz de Lima FreireGestora GRE Serto Mdio So Francisco Petrolina
Ana Maria Xavier de Melo SantosGestora GRE Mata Centro Vitria de Santo Anto
Luciana Anacleto SilvaGestora GRE Mata Norte Nazar da Mata
Sandra Valria CavalcantiGestora GRE Mata Sul
Gilvani PilGestora GRE Recife Norte
Marta Maria LiraGestora GRE Recife Sul
Patrcia Monteiro CmaraGestora GRE Metropolitana Sul
Elma dos Santos RodriguesGestora GRE Serto do Moxot Ipanema Arcoverde
Maria Dilma Marques Torres Novaes GoianaGestora GRE Serto do Submdio So Francisco Floresta
Edjane Ribeiro dos SantosGestora GRE Vale do Capibaribe Limoeiro
Waldemar Alves da Silva JniorGestor GRE Serto Central Salgueiro
Jorge de Lima BeltroGestor GRE Litoral Sul Barreiros
CONSULTORES EM CINCIAS NATURAIS
Ana Rita Franco de RgoDbora Campos Marinho de Ges PiresFrancimar Martins TeixeiraKilma LimaJacineide Gabriel ArcanjoJudimar Teixeira da Silva
Lucielma Bernadino Coelho de ArrudaMaria de Lourdes Patriota Duarte de FreitasPatrcia Smith CavalcantiRosngela Estvo Alves FalcoRosinete Salviano FeitosaSandra Vasconcelos de Oliveira e Silva
Reitor da Universidade Federal de Juiz de ForaHenrique Duque de Miranda Chaves Filho
Coordenao Geral do CAEdLina Ktia Mesquita Oliveira
Coordenao Tcnica do ProjetoManuel Fernando Palcios da Cunha Melo
Coordenao de Anlises e PublicaesWagner Silveira Rezende
Coordenao de Design da ComunicaoJuliana Dias Souza Damasceno
EQUIPE TCNICA
Coordenao Pedaggica GeralMaria Jos Vieira Fres
Coordenao de Planejamento e LogsticaGilson Bretas
OrganizaoMaria Umbelina Caiafa Salgado
Assessoria PedaggicaAna Lcia Amaral
Assessoria PedaggicaMaria Adlia Nunes Figueiredo
DiagramaoLuiza Sarrapio
Responsvel pelo Projeto GrficoRmulo Oliveira de Farias
Responsvel pelo Projeto das CapasEdna Rezende S. de Alcntara
RevisoLcia Helena Furtado Moura
Sandra Maria Andrade del-Gaudio
Especialistas em Cincias NaturaisAdriana Lenira Fornari de Souza
Santer lvares de MatosZlia Granja Porto
SUMRIO
11 ......................................................................................... APRESENTAO
13 ............................................................................................ INTRODUO
15 .............................................. 1 CONSIDERAES SOBRE O ENSINO E A APRENDIzAGEM DE CINCIAS
19 .................................................................................2 EIxOS TEMTICOS
23 ......................3 TABELAS DAS ExPECTATIVAS DE APRENDIzAGEM
31 ..........................................................................................3 REFERNCIAS
37 ....................................................................................COLABORADORES
Apresentao
Os parmetros curriculares que agora chegam s mos dos
professores tm como objetivo orientar o processo de ensino
e aprendizagem e tambm as prticas pedaggicas nas salas
de aula da rede estadual de ensino. Dessa forma, antes de tudo,
este documento deve ser usado cotidianamente como parte do
material pedaggico de que dispe o educador.
Ao estabelecerem as expectativas de aprendizagem dos estudantes
em cada disciplina e em todas as etapas da educao bsica,
os parmetros curriculares funcionam como um instrumento
decisivo de acompanhamento escolar. E toda ferramenta de
acompanhamento, usada de maneira adequada, tambm
um instrumento de diagnstico das necessidades e das prticas
educativas que devem ser empreendidas para melhorar o
rendimento escolar.
A elaborao dos novos parmetros curriculares faz parte do
esforo da Secretaria de Educao do Estado de Pernambuco (SEE)
em estabelecer um currculo escolar que esteja em consonncia
com as transformaes sociais que acontecem na sociedade.
preciso que a escola seja capaz de atender s expectativas dos
estudantes desse novo mundo.
Este documento foi pensado e elaborado a partir de incansveis
debates, propostas, e avaliaes da comunidade acadmica, de
especialistas da SEE, das secretarias municipais de educao. E, claro,
dos professores da rede pblica de ensino. Por isso, os parmetros
curriculares foram feitos por professores para professores.
Ricardo DantasSecretrio de Educao de Pernambuco
Introduo
com muita satisfao que a Secretaria de Educao do Estado de
Pernambuco publica os Parmetros Curriculares do Estado, com
cadernos especficos para cada componente curricular e com um
caderno sobre as concepes tericas que embasam o processo
de ensino e aprendizagem da rede pblica.
A elaborao dos Parmetros foi uma construo coletiva
de professores da rede estadual, das redes municipais, de
universidades pblicas do estado de Pernambuco e do Centro
de Polticas Pblicas e Avaliao da Educao da Universidade
Federal de Juiz Fora/Caed. Na formulao destes documentos,
participaram professores de todas as regies do Estado, debatendo
conceitos, propostas, metas e objetivos de ensino de cada um dos
componentes curriculares. vlido evidenciar o papel articulador
e o empenho substancial dos Educadores, Gerentes Regionais
de Educao e da UNDIME no processo de construo desses
Parmetros. Assim, ressaltamos a importncia da construo plural
deste documento.
Esta publicao representa um momento importante para a
educao do estado em que diversos setores compartilharam
saberes em prol de avanos nas diretrizes e princpios educacionais
e tambm na organizao curricular das redes pblicas do estado
de Pernambuco. Alm disto, de forma pioneira, foram elaborados
parmetros para Educao de Jovens e Adultos, contemplando
todos os componentes curriculares.
O objetivo deste documento contribuir para a qualidade
da Educao de Pernambuco, proporcionando a todos os
pernambucanos uma formao de qualidade, pautada na
Educao em Direitos Humanos, que garanta a sistematizao dos
conhecimentos desenvolvidos na sociedade e o desenvolvimento
integral do ser humano. Neste documento, o professor ir
encontrar uma discusso de aspectos importantes na construo
do conhecimento, que no traz receitas prontas, mas que fomenta
a reflexo e o desenvolvimento de caminhos para qualificao
do processo de ensino e de aprendizagem. Ao mesmo tempo,
o docente ter clareza de objetivos a alcanar no seu trabalho
pedaggico.
Por fim, a publicao dos Parmetros Curriculares, integrando
as redes municipais e a estadual, tambm deve ser entendida
como aspecto fundamental no processo de democratizao do
conhecimento, garantindo sintonia com as diretrizes nacionais,
articulao entre as etapas e nveis de ensino, e, por conseguinte,
possibilitando melhores condies de integrao entre os espaos
escolares.
Esperamos que os Parmetros sejam teis aos professores no
planejamento e desenvolvimento do trabalho pedaggico.
Ana SelvaSecretria Executiva de
Desenvolvimento da Educao
PARMETROS CURRICULARES DE CINCIAS NATURAIS
15
1 COnSIdERAES SOBRE O EnSInO E A APREndIzAgEM dE
CInCIAS
No ensino de Cincias, muitas tm sido as tendncias observadas.
Diante das crticas e discusses provocadas pelo dinamismo
dessas tendncias, inevitavelmente, surge a demanda de repensar
o processo de efetivao das expectativas de aprendizagens a
serem desenvolvidas durante a Educao Bsica, principalmente,
na Educao de Jovens e Adultos, na sociedade da informao.
Como se no bastassem, pesquisas indicam que muitos professores
de Cincias atm-se rigidamente ao livro didtico (LAJOLO, 1996;
CARNEIRO et al., 2005; SANTOS e CARNEIRO, 2006; ROMANATTO,
2009) e tm receio de utilizar textos paradidticos, inclusive as
obras complementares, em sala de aula, em razo da discusso
que eles podem causar e do fato de fugirem ao planejamento da
proposta curricular.
Diante desse contexto, questiona-se: por que ensinar Cincias na
Educao de Jovens e Adultos? E, principalmente, como garantir
o ensino e a aprendizagem de um currculo bsico para Jovens e
Adultos?
O mundo atual apresenta um rpido e dinmico processo
evolutivo. Assim, indispensvel que os estudantes desenvolvam
habilidades para analisarem fatos, ordenarem informaes, fazerem
inferncias, entre outras, e competncias para a apropriao da
linguagem e dos processos cientficos e tecnolgicos, de forma a
poderem atuar, de maneira critica, consciente, tica e autnoma,
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
16 na sociedade (SASSERON; CARVALHO, 2008). O ensino de Cincias
contribui para que os estudantes se tornem capazes de exercer a
cidadania, de forma crtica, em uma sociedade altamente cientfica
e tecnolgica, onde novos contedos so gerados e atualizados a
todo momento.
Desse modo, por que alfabetizar no contexto do letramento
cientfico-tecnolgico para o exerccio da cidadania? O ensino de
Cincias deve possibilitar a reorganizao do conjunto de saberes,
articulando reflexes e aes interdisciplinares, que permitam
uma viso integradora para a tomada de decises, buscando e
propondo solues, alm de propiciar o desenvolvimento da
autonomia intelectual. Para isso, recomenda-se a reestruturao
dos currculos bsicos, eliminando contedos desnecessrios e
incluindo contedos de relevncia social que contribuam para a
formao integral dos estudantes, capazes de pensar criticamente.
Atender s demandas atuais exige uma reflexo profunda sobre
os contedos abordados, as expectativas de aprendizagem e
os encaminhamentos metodolgicos propostos nas situaes
criadas para o ensino de Cincias, de modo que ele proporcione
aos estudantes a compreenso da cincia e da tecnologia como
construes inseridas em um contexto sociocultural e no como
produto dele. Por que tudo isso? Primeiramente, porque os
estudantes tero oportunidades de desenvolver a compreenso da
cincia como construo, ou seja, do processo que conduziu
construo das ideias, dos papis desempenhados por diferentes
cientistas e da interao das evidncias com a teoria, ao longo
do tempo. Podero, ainda, perceber a influncia da sociedade no
desenvolvimento da Cincia e vice-versa.
Nessa perspectiva, o professor de Cincias deve estimular a
curiosidade dos estudantes jovens e adultos com problemas
adequados a sua maturidade cognitiva, propiciando a mobilizao
PARMETROS CURRICULARES DE CINCIAS NATURAIS
17e o desenvolvimento de mltiplas aprendizagens. Estudos
apontam que, ao se propor aos estudantes a resoluo de
problemas cotidianos, eles atribuem um novo sentido ao que j
sabem, amplificando a capacidade cognitiva e potencializando as
oportunidades de aprendizagem (POzO, 1998). Indicam tambm
que, com a utilizao de experincias do cotidiano dos estudantes,
os professores acabam motivando-os a estabelecerem relaes,
potencializando as possibilidades de aprendizagem e tornando as
aulas mais interessantes. No entanto, se o cotidiano for utilizado
apenas como possibilidade explicativa para os conceitos e
processos cientficos, sem a devida discusso e integrao com
outros contextos, de nada adiantar utiliz-lo. A resoluo de
problemas cotidianos est intimamente associada ao ensino por
meio de atividades investigativas, estratgia amplamente pesquisada
e discutida atualmente para o ensino de Cincias. Desse modo,
o ensino por meio de atividades investigativas busca estratgias
reflexivas para resolver situaes-problema, ou seja, fazer cincia
de forma contextualizada e usando os mltiplos cdigos utilizados
por ela.
Documentos legais (BRASIL, 1998; PERNAMBUCO, 2012a;
PERNAMBUCO, 2012b) apontam o valor de se acessarem nveis
de construes conceituais cada vez mais complexos e amplos,
por meio do uso de situaes-problema, esquemas, ilustraes,
quadros, tabelas, grficos, e informaes capazes de diversificar
as estratgias cognitivas, proporcionando aos estudantes uma
apropriao do conhecimento, a partir da aplicao dos mesmos.
Adicionalmente, relevante destacar que compete ao ensino de
Cincias tratar tipos/gneros textuais caractersticos dessa rea de
ensino, tais como argumentao, narrao, descrio, relatrios,
biografias, entre outros. Assim, os cdigos lingusticos utilizados
pela Cincia so ferramentas culturais que ampliam a capacidade
humana no tratamento de informaes e no estabelecimento de
relaes entre elas. Da mesma maneira, os processos e produtos
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
18 tecnolgicos tornam-se importantes conhecimentos para os
estudantes compreenderem os conceitos cientficos e atuarem na
escola e na sociedade.
E a avaliao? Como deve ser a avaliao no ensino de Cincias
para a Educao de Jovens e Adultos?
Nessa perspectiva, a estratgia avaliativa se sustenta na avaliao
formativa (GUBA; LINCOLN, 1989) e continuada, que consiste em
possibilitar a determinao do nvel de desenvolvimento em que
o estudante se encontra, norteando os passos que devem ser
trilhados, no processo de conduo do ensino e da aprendizagem.
Com a finalidade de avaliao, devem-se estabelecer expectativas
de aprendizagem a serem alcanadas, revistas, ampliadas e
aprofundadas. A avaliao subsidia o acompanhamento dos
processos e resultados do desenvolvimento dos contedos
conceituais, atitudinais e procedimentais, estimulando professores
e estudantes a se comprometerem com o processo de ensino e
aprendizagem.
PARMETROS CURRICULARES DE CINCIAS NATURAIS
19
2 EIxOS TEMTICOS
O currculo aqui apresentado para a Educao de Jovens e Adultos
no Ensino Fundamental est estruturado em eixos temticos,
que foram estabelecidos em consonncia com os Parmetros
Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998) e com as Orientaes
Terico-Metodolgicas (PERNAMBUCO, 2012b).
Os eixos temticos representam a estrutura fundamental da
proposta curricular e o alicerce que sustenta as expectativas de
aprendizagem. Apresentando-se entrelaados, os eixos temticos
integram os contedos curriculares, no intuito de superarem a
disciplinarizao, como forma de organizao dos contedos
escolares. Nesse sentido, os contedos no aparecem isolados,
mas no contexto da promoo do dilogo entre as reas do
ensino de Cincias, dessas com as demais reas do saber e com o
contexto do estudante (BRASIL, 1998).
Os eixos temticos que constituem este documento so
apresentados nos tpicos seguintes.
2.1 TErrA E UNivErso
O eixo Terra e Universo trabalha as aprendizagens de Cincias
referentes a Estrutura e Constituio do Planeta, Sistema Solar,
Origem do Universo, Fenmenos Naturais, Alfabetizao e
Letramento Cientfico. Essas aprendizagens relacionam-se
Astronomia e s Geocincias e mobilizam saberes dos estudantes
sobre mars, dia e noite, estaes do ano, calendrio e formas de
marcao do tempo, por exemplo.
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
20 Justifica-se o ensino desse eixo, porque os fenmenos celestes
tm causado grande fascnio na humanidade, ao longo de
sua histria. Existem registros, com cerca de 7.000 anos, que
mostram consequncias desse fascnio, como, por exemplo, o
aperfeioamento das medidas de tempo e o desenvolvimento de
tecnologias para aferir tais medies.
O cosmos revela-se como palco concreto da aventura humana,
sendo a sua constituio, dimenso, origem, evoluo e formato
temas que atraem estudantes de todos os nveis de ensino e idades.
A Terra sofre uma interferncia direta dos diversos constituintes do
Universo, sendo evidentes os fenmenos do dia e da noite e das
estaes do ano. Alm disso, as transformaes geolgicas e os
fenmenos naturais que ocorreram e, ainda ocorrem, no planeta,
interferem na dinmica constitucional das esferas terrestres,
despertando a curiosidade dos estudantes.
2.2 vidA E AmbiENTE
O eixo Vida e Ambiente trabalha os contedos do Ensino de
Cincias referentes a Origem da Vida e Evoluo, Fluxo de Matria
e Energia, Organizao e Metabolismo, Biodiversidade, Espao,
Sustentabilidade, Alfabetizao e Letramento Cientfico. Esses
contedos relacionam-se a Biogeografia, Histria, Geografia,
Biografia dos Pesquisadores, Economia e mobilizam saberes dos
estudantes sobre seu prprio entorno e a observao do espao,
por exemplo.
Justifica-se o trabalho com esse eixo, porque o ser humano
tem que se perceber como parte integrante do meio ambiente,
compreendendo os aspectos socioeconmicos, histricos
e polticos desse contexto, possibilitando a participao em
discusses sobre as responsabilidades humanas voltadas ao bem-
PARMETROS CURRICULARES DE CINCIAS NATURAIS
21estar comum e ao desenvolvimento. No entanto, tais aspectos
por si s no garantem a socializao de informaes e conceitos
cientficos corretos e desprovidos de interesses pessoais sobre a
questo ambiental. Assim, funo da escola envolver-se no debate
ambiental, oferecendo recursos para que os estudantes sejam
capazes de se posicionar e de participar dos fruns de discusso.
O eixo temtico visa a promover a ampliao do conhecimento
sobre as diversas manifestaes de vida, nos mais diferentes
ambientes naturais, bem como discutir sobre as causas e
consequncias das transformaes dos espaos naturais pelos
seres vivos e sobre a origem e a evoluo das espcies, entre as
quais se inclui a espcie humana.
2.3 sEr HUmANo E sAdE
O eixo Ser Humano e Sade trabalha os contedos do Ensino
de Cincias referentes ao Funcionamento Integrado dos Sistemas
Humanos, Funes Sistmicas Gerais, Sexualidade, Sade e
Doenas, bem como a Biofsica do Corpo Humano, Gentica
e Biotecnologia e Alfabetizao e Letramento Cientfico. Esses
contedos relacionam-se a Medicina, Nutrio, Farmcia,
Matemtica, Estatstica e mobilizam saberes dos estudantes sobre
doenas, corpo humano e sexualidade, por exemplo.
Justifica-se o ensino desse eixo, a fim de promover o bem-
estar fsico, psicolgico, cognitivo e social, numa perspectiva do
estudante como ser integral. fundamental que, independente
da idade, os estudantes desenvolvam o conhecimento sobre a
constituio e o funcionamento do prprio corpo, promovendo
uma percepo subjetiva e de intimidade, j que cada corpo
individual. Assim, fundamental que o estudante conhea, alm
do prprio corpo, a relao deste com o ambiente no qual est
inserido, bem como as condies promotoras da sade.
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
22 A viso das partes do corpo humano necessria para a
compreenso de suas particularidades morfofuncionais. Entretanto,
uma abordagem isolada no suficiente para a compreenso da
ideia do corpo como um sistema relacional. Assim, fundamental
selecionar contedos que possibilitem ao estudante compreender
o corpo como um sistema integrado e dependente do ambiente
no qual est inserido.
2.4 TECNologiA E soCiEdAdE
O eixo Tecnologia e Sociedade trabalha os contedos do Ensino de
Cincias referentes a Fsica e Qumica aplicadas, Sustentabilidade,
Matria, Energia e Transformaes da Matria/Energia. Nesse eixo,
contedos como Biotecnologia, Instrumentos Tecnolgicos,
Alfabetizao e Letramento Cientfico representam uma proposta
inovadora. Tais contedos relacionam-se a Mecnica, Engenharias,
Medicina, Radiologia, Tecnologia da Comunicao e da Informao
e mobilizam saberes dos estudantes sobre processos de fabricao,
funcionamento de equipamentos, uso de diversos instrumentos e
energia, por exemplo.
Justifica-se o ensino desse eixo, porque as transformaes dos
materiais e dos ciclos naturais em produtos necessrios vida e
organizao da sociedade humana so cada vez mais importantes,
no mundo contemporneo. Os recursos tecnolgicos esto
intimamente relacionados sociedade, de modo que as discusses
sobre os instrumentos, os materiais e os processos que possibilitam
transformaes tecnolgicas das matrias-primas so cada vez
mais frequentes e abordadas nos aspectos socioeconmico, tico,
cultural, entre outros.
O eixo Tecnologia e Sociedade deve propiciar aos estudantes, por
meio de situaes que mobilizem as expectativas de aprendizagem
propostas, a compreenso da tecnologia como instrumento de
interferncia humana no meio ambiente e na qualidade de vida.
PARMETROS CURRICULARES DE CINCIAS NATURAIS
23
3 TABElAS dAS ExPECTATIvAS dE APREndIzAgEM
Em Cincias, as expectativas de aprendizagem foram organizadas
em quatro eixos temticos, que as agrupam por contedos.
Esses eixos temticos, por sua vez, so apresentados em quadros
divididos em trs colunas.
Na primeira coluna, foram descritos os temas nos quais podem ser
agrupadas as expectativas de aprendizagem de Cincias, descritas
na segunda coluna. Na terceira coluna, esto discriminados os anos
de escolarizao em que cada expectativa dever ser introduzida
ou retomada, sistematizada e consolidada.
Entendemos que as expectativas de aprendizagem oferecem
diferentes graus de demanda cognitiva ao estudante. Assim,
as expectativas de baixa demanda foram pensadas para serem
consolidadas at as fases iniciais da EJA; as expectativas de mdia
demanda cognitiva foram pensadas para serem consolidadas
at a III fase e as expectativas de alta demanda cognitiva foram
pensadas para serem consolidadas na IV fase. Em todos os eixos
temticos, se repetem expectativas de aprendizagem especficas
para alfabetizao e letramento cientficos.
Para indicar o nvel de abordagem da capacidade a ser desenvolvida,
as colunas foram marcadas pela cor branca e trs diferentes tons
de azul.
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
24A cor branca indica que, naquela fase, a expectativa de aprendizagem no focalizada.
A cor azul claro indica que os estudantes devem comear a trabalhar a expectativa de aprendizagem de modo a se familiarizarem com os conhecimentos que tero de desenvolver. Assim, nas fases marcadas com azul claro, a expectativa de aprendizagem deve ser tratada de modo introdutrio.
A cor azul celeste indica a(s) fase(s) durante a(s) qual (is) uma expectativa de aprendizagem necessita ser objeto de sistematizao pelas prticas de ensino, ou seja, a expectativa de aprendizagem deve sedimentar conceitos e temas.
O azul escuro indica que a EA deve ser consolidada. O processo de consolidao pode estender-se em outras fases ou para o Ensino Mdio, para aprofundar conceitos e temas e/ou expandi-los para novas aprendizagens.
3.1 EiXo TEmTiCo: TErrA E UNivErso
TEMAS Expectativa de aprendizagemI Segmento II Segmento
I Fase II Fase III Fase IV Fase
Alfabetizao e letramento cientfico
EA1. Aprender a observar, levantar e testar hipteses, classificando, organizando informaes e argumentando, dentro dos princpios da cincia.
EA2. Justificar e construir modelos explicativos para os fenmenos e processos da cincia.
EA3. Desenvolver o raciocnio lgico e proporcional, por meio do uso de charges, grficos, tabelas, entre outros.
EA4. Interpretar e escrever textos sobre o conhecimento das cincias, fazendo uso da linguagem cientfica.
EA5. Organizar e registrar informaes por meio de desenhos, quadros, listas e pequenos textos sobre os astros constituintes do Universo.
Origem do universo
EA6. Identificar e compreender as teorias sobre a origem do Universo e as caractersticas dos astros que o compem.
EA7. Compreender a origem e constituio do Sistema Solar e da Terra.
Sistema solar
EA8. Comparar a teoria geocntrica e heliocntrica em relao ao movimento dos corpos celestes.
EA9. Diferenciar astros iluminados dos luminosos.
EA10. Identificar e compreender as principais fontes de energia naturais existentes na Terra e no Universo.
EA11. Relacionar s evidncias dos movimentos de rotao e translao a ocorrncia do dia e da noite e das estaes do ano.
EA12. Compreender o fenmeno do eclipse e suas implicaes no planeta.
EA13. Identificar as fases da Lua e suas implicaes na natureza.
PARMETROS CURRICULARES DE CINCIAS NATURAIS
25TEMAS Expectativa de aprendizagem
I Segmento II Segmento
I Fase II Fase III Fase IV Fase
Estrutura e constituio do planeta
EA14. Compreender a organizao estrutural da Terra, identificando modificaes na dinmica de sua composio.
EA15. Associar a queda dos objetos na superfcie terrestre existncia da fora gravitacional.
EA16. Identificar a origem, os constituintes e as caractersticas gerais dos subsistemas terrestres (atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera).
EA17. Identificar os componentes os ciclos biogeoqumicos (gua, nitrognio, carbono e oxignio).
EA18. Compreender o efeito estufa como fenmeno natural e fundamental vida na Terra.
EA19. Compreender a importncia da camada de oznio, para a manuteno a vida na Terra.
EA20. Compreender a presso atmosfrica, em funo da variao da altitude.
EA21. Identificar e diferenciar os tipos de solo, bem como suas utilizaes.
Fenmenos naturais
EA22. Compreender a ocorrncia dos principais fenmenos naturais, como terremotos, maremotos, tsunamis, vulces, ventos, tempestades, raios, troves, chuva de granizo e neve.
3.2 EiXo TEmTiCo: vidA E AmbiENTE
TEMAS Expectativa de aprendizagemI Segmento II Segmento
I Fase II Fase III Fase IV Fase
Alfabetizao e letramento cientfico
EA1. Aprender a observar, levantar e testar hipteses, classificando, organizando informaes e argumentando, dentro dos princpios da cincia.
EA2. Justificar e construir modelos explicativos para os fenmenos e processos da cincia.
EA3. Desenvolver o raciocnio lgico e proporcional, por meio do uso de charges, grficos, tabelas, entre outros.
EA4. Interpretar e escrever textos sobre o conhecimento das cincias, fazendo uso da linguagem cientfica.
Espao
EA5. Identificar paisagens naturais, artificiais e urbanas e rurais.
EA6. Diferenciar reas urbanas e rurais, por meio de caractersticas socioeconmicas e ambientais, bem como da insero do homem nesse contexto e sua responsabilidade na qualidade de vida nessas reas.
EA7. Descrever condies de vida do homem do campo e da cidade, propondo situaes para melhoria na qualidade de vida.
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
26
Biodiversi-dade
EA8. Reconhecer a localizao e as caractersticas fundamentais dos principais biomas mundiais.
EA9. Identificar as caractersticas que definem os seres como vivos.
EA10. Identificar as caractersticas dos principais ecossistemas brasileiros e sua localizao.
EA11. Conhecer os ecossistemas existentes no Brasil, relacionando-os biodiversidade, fatores fsicos e geogrficos.
Origem da vida
EA12. Identificar as diferentes explicaes existentes sobre a origem da vida.
EA13. Reconhecer a gua como substncia indispensvel existncia de vida.
EA14. Conhecer as teorias evolucionistas sobre a origem e evoluo das formas de vida.
Organizao e metabolismo
EA15. Compreender os nveis de organizao dos seres vivos.
EA16. Reconhecer que os seres vivos, exceto os vrus, so constitudos por clulas.
EA17. Identificar as estruturas fundamentais existentes em uma clula.
EA18. Diferenciar a clula animal da vegetal.
EA19. Compreender a organizao e as caractersticas bsicas de cada um dos cinco reinos biolgicos, classificando os seres vivos, a partir dessas caractersticas.
EA20. Diferenciar os animais vertebrados dos invertebrados.
EA21. Identificar as partes bsicas de uma planta e suas funes.
EA22. Concluir, por meio de situaes prticas, a importncia da fotossntese para os seres vivos.
EA23. Concluir, por meio de situaes prticas, a importncia da respirao celular para os seres vivos que a realizam.
EA24. Diferenciar fotossntese, fermentao e respirao celular.
Fluxo de matria e energia
EA25. Identificar, em textos e imagens, os seres vivos que compem uma cadeia alimentar.
EA26. Compreender o ciclo de matria e o fluxo de energia ao longo dos ambientes naturais, considerando as cadeias e teias alimentares.
EA27. Compreender os conceitos de habitat, nicho ecolgico, cadeias e teias alimentares.
EA28. Relacionar a importncias dos componentes abiticos e biticos, na adaptao dos seres vivos nos ambientes em que vivem.
EA29. Classificar, em textos e imagens, os seres vivos que compem uma cadeia e teia alimentares quanto ao hbito alimentar (carnvoro herbvoro e onvoro).
EA30. Representar o fluxo de matria e energia das cadeias e teias alimentares, por meio de linguagem simblica.
PARMETROS CURRICULARES DE CINCIAS NATURAIS
27
Sustenta-bilidade
EA10. Identificar as relaes ecolgicas entre os seres vivos presentes nos ecossistemas.
EA11. Compreender a importncia da conservao ambiental e da preservao da biodiversidade.
EA12. Identificar a produo de lixo como um grande problema que ameaa a vida na Terra, que atrai animais que transmitem doenas, polui o solo, a gua, o ar.
3.3 EiXo TEmTiCo: sEr HUmANo E sAdE
TEMAS Expectativa de aprendizagemI Segmento II Segmento
I Fase II Fase III Fase IV Fase
Alfabetizao e letramento cientfico
EA1. Aprender a observar, levantar e testar hipteses, classificando, organizando informaes e argumentando, dentro dos princpios da cincia.
EA2. Justificar e construir modelos explicativos para os fenmenos e processos da cincia.
EA3. Desenvolver o raciocnio lgico e proporcional, por meio do uso de charges, grficos, tabelas, entre outros.
EA4. Interpretar e escrever textos sobre o conhecimento das cincias, fazendo o uso da linguagem cientfica.
Funes sistmicas gerais
EA5. Compreender o organismo humano de forma sistmica, interpretando diferentes relaes e correlaes, reconhecendo fatores internos e externos que concorrem na homeostasia.
EA6. Compreender os principais constituintes e o funcionamento geral dos sistemas urinrio, genital, digestrio, cardiovascular, respiratrio, locomotor, hormonal, sensorial e nervoso.
Funes sistmicas gerais
EA7. Identificar as principais biomolculas que compem os seres humanos (protenas, carboidratos, vitaminas, lipdeos e cidos nucleicos).
EA8. Compreender a importncia da dieta balanceada e das atividades fsicas, para a manuteno da sade.
EA9. Relacionar os rgos de sentidos com a percepo do ambiente.
EA10. Identificar as propriedades organolpticas das substncias (cheiro e paladar).
EA11. Identificar as principais funes da pele humana: proteo contra organismos e corpos estranhos, sensibilidade presso, ao calor, ao frio e dor.
EA12. Associar os processos de audio e fonao humana aos princpios fsicos do som.
EA13. Associar o processo da viso humana aos princpios fsicos da luz e formao de imagens.
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
28
Sade e doena
EA14. Compreender a definio de sade proposta pela Organizao Mundial de Sade (OMS), relacionando os aspectos biolgicos, afetivos, culturais, socioeconmicos, educacionais e psicolgicos com a manuteno de uma vida saudvel.
EA15. Identificar as manifestaes e os modos de preveno de doenas comuns e o papel da sociedade humana na preservao da sade individual e coletiva.
EA16. Reconhecer as causas e a preveno das principais doenas sexualmente transmissveis (DST).
EA17. Identificar as principais patologias, sintomas, formas de preveno que acometem os sistemas e rgos do corpo humano, identificando aquelas que so causadas por microrganismos e parasitos.
EA18. Reconhecer os principais cuidados na preveno de acidentes domsticos.
EA19. Identificar as drogas que alteram o sistema nervoso e as consequncias do uso das mesmas na sade e no convvio social.
Funcionamento integrado dos sistemas humanos
EA20. Identificar o processo digestrio humano como promotor da transformao fsica e qumica dos alimentos, para absoro de nutrientes.
EA21. Reconhecer os alimentos como fonte de matria e energia para o ser humano.
EA22. Diferenciar as denties humana (primeira dentio e permanente), reconhecendo os cuidados necessrios para uma dentio sadia.
EA23. Conhecer as diferentes fases de vida do ser humano ao nascer, na infncia, idade adulta e velhice, para compreender algumas transformaes e valorizar as diferenas individuais.
Sexualidade
EA24. Caracterizar o ciclo menstrual regular, conhecendo sua durao mdia e os principais eventos, durante a ovulao e a menstruao.
EA25. Compreender os processos relacionados concepo, gravidez e parto, estabelecendo relaes com a contracepo.
EA26. Reconhecer as manifestaes da sexualidade nas diferentes fases da vida, nos aspectos biolgicos, afetivos, culturais e sociais.
Gentica e biotecnologia
EA27. Compreender conceitos bsicos da herana gentica, possibilitando a relao com a biotecnologia.
Biofsica do corpo humano
EA28. Compreender os efeitos da variao da presso atmosfrica e altitude no organismo humano.
EA29. Associar a locomoo dos seres humanos aos aspectos gerais das Leis de Newton.
EA30. Associar as estruturas locomotoras do corpo humano aos princpios de alavancas fsicas.
PARMETROS CURRICULARES DE CINCIAS NATURAIS
293.4 EiXo TEmTiCo: TECNologiA E soCiEdAdE
TEMAS Expectativa de aprendizagemI Segmento II Segmento
I Fase II Fase III Fase IV Fase
Alfabetizao e letramento cientfico
EA1. Aprender a observar, levantar e testar hipteses, classificando, organizando informaes e argumentando, dentro dos princpios da cincia.
EA2. Justificar e construir modelos explicativos para os fenmenos e processos da cincia.
EA3. Desenvolver o raciocnio lgico e proporcional, por meio do uso de charges, grficos, tabelas, entre outros.
EA4. Interpretar e escrever textos sobre o conhecimento das cincias, fazendo uso da linguagem cientfica.
Matria e energia
EA5. Compreender os conceitos de matria e energia, identificando as propriedades gerais e especficas da matria, em situaes cotidianas.
EA6. Compreender as caractersticas dos estados fsicos da matria e suas transformaes.
EA7. Identificar que as coisas so feitas de diversos materiais, que podem sofrer transformaes.
EA8. Reconhecer as diferentes fontes e transformaes de energia para obteno da energia eltrica, identificando as vantagens e desvantagens de cada transformao.
EA9. Descrever situaes cotidianas que utilizem a energia eltrica, bem como as formas de combate ao desperdcio.
Transformaes da matria
EA10. Compreender o processo de combusto, diferenciando e exemplificando combustveis e comburentes.
EA11. Reconhecer a constituio qumica da gua, compreendendo as suas propriedades fsico-qumicas.
Fsica e Qumica aplicadas
EA12. Identificar os conceitos fora, movimento, compressibilidade e elasticidade, em situaes do cotidiano.
EA13. Compreender o fenmeno da flutuabilidade de objetos, a partir do conceito de densidade.
EA14. Reconhecer as principais unidades de medida (velocidade, distncia, tempo e temperatura).
EA15. Relacionar exemplos do cotidiano utilizao adequada de materiais condutores ou isolantes de calor ou eletricidade.
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
30TEMAS Expectativa de aprendizagem
I Segmento II Segmento
I Fase II Fase III Fase IV Fase
Fsica e Qumica aplicadas
EA16. Reconhecer a construo de modelos, como processo histrico para explicao da teoria atmica.
EA17. Compreender a luz como partcula e onda e suas implicaes no mundo moderno.
EA18. Compreender o processo histrico da construo da tabela peridica dos elementos qumicos.
EA19. Reconhecer as evidncias da ocorrncia das reaes qumicas.
EA20. Diferenciar transformao qumica da transformao fsica.
Instrumentos tecnolgicos
EA21. Investigar o funcionamento e a utilizao de mquinas simples (abridor de latas, alavancas, tesoura, pina, carrinho de mo, braos e pernas humanos), como dispositivos mecnicos que facilitam a realizao de trabalho.
EA22. Compreender os diferentes meios de comunicao e instrumentos tecnolgicos, como tecnologias facilitadoras do conhecimento cientfico.
EA23. Reconhecer procedimentos de segurana, ao manipular objetos.
Biotecnologia
EA24. Compreender a importncia econmica, industrial, biotecnolgica e ambiental na produo de alimentos por meio dos micro-organismos.
Sustentabilidade
EA25. Reconhecer as etapas de tratamento da gua para o consumo humano, diferenciando gua pura de potvel.
EA26. Reconhecer as etapas de tratamento do esgoto, associando a ausncia de condies de saneamento bsico a fatores econmicos, sociais, polticos, ambientais e de sade.
EA27. Identificar impactos ambientais causados pelas aes humanas que visam a produtividade agropecuria, monocultura, atividades mineradoras, entre outras.
EA28. Reconhecer a importncia da coleta seletiva e da reciclagem para a sociedade e meio ambiente, diferenciando os conceitos de reciclagem, reutilizao e reduo de resduos.
EA29. Reconhecer os principais agentes fsicos, qumicos e biolgicos causadores de poluio ambiental (ar, gua e solo).
EA30. Conceituar e compreender a importncia do desenvolvimento sustentvel.
EA31. Compreender os processos de recuperao e degradao de ambientes por ocupao urbana desordenada, industrializao, desmatamento, inundao para construo de barragem ou minerao, ponderando os custos ambientais, benefcios sociais e a valorizao da qualidade de vida.
PARMETROS CURRICULARES DE CINCIAS NATURAIS
31
3 REfERnCIAS
AGUIAR, M. C.; LAGES, M. F. Cincias: 2 ano. Belo Horizonte: Educacional, 2011.
_________. Cincias: 3 ano. Belo Horizonte: Educacional, 2011.
_________. Cincias: 4 ano. Belo Horizonte: Educacional, 2011.
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PARMETROS CURRICULARES DE CINCIAS NATURAIS
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PARMETROS CURRICULARES DE CINCIAS NATURAIS
37
COlABORAdORES
Contriburam significativamente para a elaborao dos Parmetros
Curriculares de Cincias Naturais Educao de Jovens e Adultos
os professores, monitores e representantes das Gerncias
regionais de Educao listados a seguir, merecedores de grande
reconhecimento.
PROFESSORES
Abraao Rodrigues GondraAdelio Severino da Silva JuniorAdriana dos Santos CoutoAdriana Oliveira de FreitasAlcenira Paz do NascimentoAlda Marques de AraujoAldlene Leite CavalcanteAlexsandra Alves dos Santos OliveiraAlice de Fatima BezerraAliete Freire AgostinhoAna Claudia Assis da SilvaAna Lucia de Amorim Coelho de MacedoAna Lucia Ramos de Amorim AragaoAna Maria da Silva CarvalhoAna Maria Ferreira da SilvaAnastacia Ribeiro LacerdaAndre Jose da Silva RodriguesAngela Cristina Marques CoutoAngela Esperanca de Santana Dias de SouzaAntonia Iris Antunes de CarvalhoAntonio de Lima SantanaAntonio Ferreira do NascimentoAntonio Vieira da SilvaAparecida de Cassia TexeiraAparecida Oliveira de FreitasArundo Nunes da Silva JuniorClaudecir Alves Coelho da SilvaClautemicia Goncalves RodriguesClebia Mira de Almeida Pereira e SilvaClemilda Pereira BritoConstancia Gomes de CarvalhoDanyelle Guarana de Lima
Deize Balduino de SenaDenise Alves BarbosaDerivalda de Araujo FreireDoroty Lamour PereiraEdilena Ferreira da SilvaEdjaime Cardoso de Melo JuniorEdmilson Jose da Silva JuniorEdson da Silva NascimentoEliana Ferreira FigueiroaEliane Cristina da Silva FerreiraEmilia Amelia Hora LafayetteFernanda Alves RibeiroFrancineide Maria da SilvaFrancisca Pereira do NascimentoFrancisco de Assis da SilvaGeane Alves Lima SantanaGilliard Silva de AssuncaoGilvania Pereira de Lima SantanaGilvania Souza RibeiroGiorgianna Carla Honorio da SilvaGislene Bezerra AraujoGloria Jean PimentelGreyce Michelinne Rocha MartinsHelenilde Furtado DinizHeric Fernando Paz da SilvaIlse Vania Torres SilvaInaly Maria da Silva LimaIolanda Farias de Almeida BarrosIone Dalva da SilvaIrene Estela de Queiroz Cavalcanti de SaIvaldo Flavio Alves MachadoIvana Morais Paes Barreto Caribe
Os nomes listados nestas pginas no apresentam sinais diacrticos, como cedilha e acentuao grfica, porque foram digitados em sistema informatizado cuja base de dados no contempla tais sinais.
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
38 Ivancir de Brito GuerraIvonete Oliveira da SilvaJaciara Bandeira da SilvaJane Eire Barros de SouzaJeanne Rodrigues MachadoJose Isnaldo da SilvaJosefa Cristina Silva FerreiraJosicleide Alves de SouzaJuliana Gomes LopesKarlla Campos de Almeida SantosLadjane de Lima e SilvaLeide Lourdes de Moraes MeloLucia de Fatima Farias da SilvaLuciana Cavalcante de SouzaMarcia Cristina Torres LimaMarcia Jose Cabral de SouzaMargarethe de Barros Alencar LuzMaria Aparecida Araujo FernandesMaria Aparecida da SilvaMaria Bernadete de OliveiraMaria Cleonice de BritoMaria das Gracas Aguiar e SilvaMaria de Fatima Silva de OliveiraMaria do Socorro da SilvaMaria do Socorro SilvaMaria Edilma Lopes NunesMaria Edna de Melo SantosMaria Gislene de Melo Leite SilvaMaria Jose Almeida do NascimentoMaria Jose de Melo SouzaMaria Jose Freire LinsMaria Jose Tavares de MeloMaria Josivania do Nascimento
Maria Regia Oliveira de MedeirosMaria Selma Augusta de MeloMaria Sevi Barbosa FragosoMarilane da Silva LimaMarineide Maria de CarvalhoMarivalda Ferreira da SilvaMarta Regina Pereira da SilvaMelisa da Nobrega MangabeiraMichelle Rose dos Santos SenaMiriam Moreira de MeloPatricia Caroline Brandao Pereira RodriguesRaimunda Aparecida da SilvaRosa Cleide do Nascimento SouzaRosa Maria Santos RochaRosangela Lira BulhoesRosirene Lucas dos AnjosRozangela Maria de Moura AlbuquerqueSandra Valeria de Arruda SantosSara Maria Ferreira da SilvaSelma Maria de Souza e SilvaSineide Gomes LealSolange Carlos de Oliveira NogueiraTereza Helena de Lima MacielValdecy Celestino BarbosaVanuza Alves AnterioVera Lucia Batista de SousaVeronica Ferreira da CunhaVeronica Thaciana Batista de MoraesVilma Morais de OliveiraVirginia Cavalcanti de OliveiraWedja Maria de FrancaWilson Vicente de Lima
MONITORES
Adalva Maria Nascimento Silva de AlmeidaAgenor Alves de Oliveira JuniorAlexsandra Goncalves DamascenoAna Clecia da Silva Lemos VasconcelosAna Lucia OliveiraAna Maria de MeloAndreia Simone Ferreira da SilvaBetania Pinto da SilvaCamila Correia de ArrudaCarlos George Costa da SilvaCelice Vieira RochaConceicao de Fatima IvoCristiane Marcia das ChagasDaniel Cleves Ramos de BarrosDaniela Araujo de OliveiraDaniella Cavalcante SilvaDaniella dos Santos Barbosa da SilvaDulcineia Alves Ribeiro TavaresEdlane Dias da SilvaElayne Dayse Ferreira de LimaEmmanuelle Amaral MarquesErineide dos Santos Lima
Fabiana Maria dos SantosFelipe de Luna BertoFernanda de Farias MartinsFrancisca Gildene dos Santos RodriguesGilfrance Rosa da SilvaGilvany Rodrigues MarquesIsa Coelho PereiraIvan Alexandrino AlvesJaqueline Ferreira SilvaJoana Darc dos SantosJoana Darc Valgueiro Barros CarvalhoJoelma Santiago Nunes LeiteJoice Nascimento da HoraKelly Adrianne Souto Maior de LucenaLeila Regina Siqueira de Oliveira BrancoLucia de Fatima Barbosa da SilvaLuciana da Nobrega MangabeiraLusinete Alves da SilvaLyedja Symea Ferreira BarrosMaria da Conceicao Goncalves FerreiraMaria do Socorro de Espindola GoncalvesMaria do Socorro Santos
PARMETROS CURRICULARES DE CINCIAS NATURAIS
39Maria Jose SilvaMaria Jucileide Lopes de AlencarMaria Silvana Teles Rocha SilvaMaria Valeria Sabino RodriguesMarineis Maria de MouraMarta Barbosa TravassosMary Mirtes do NascimentoMauriceia Helena de AlmeidaNorma Jean Dornelas SilvaPatricia Carvalho Torres
Paulo Henrique Carvalho Gominho NovaesRandyson Fernando de Souza FreireRoberto Carlos Novais de CarvalhoSilvia Karla de Souza SilvaTacilia Maria de MoraisTathyane Eugenia Carvalho de MeloTerezinha Abel AlvesVanessa de Fatima Silva MouraVera Lucia Maria da Silva
REPRESENTANTES DAS GERNCIAS REGIONAIS DE EDUCAO
Adelma Elias da Silva ............................................................ Garanhuns
Carla Patricia da Silva Uchoa ............................................. Palmares
Edjane Ribeiro dos Santos .................................................. Limoeiro
Edson Wander Apolinario do Nascimento ..................... Nazare da Mata
Elizabeth Braz Lemos Farias ................................................ Recife Sul
Jaciara Emilia do Nascimento ............................................ Floresta
Jackson do Amaral Alves ..................................................... Afogados da Ingazeira
Luciene Costa de Franca ..................................................... Metropolitano Norte
Maria Aparecida Alves da Silva ............................................ Petrolina
Maria Aurea Sampaio ............................................................ Arcoverde
Maria Cleide Gualter A Arraes ............................................. Araripina
Maria Solani Pereira de Carvalho Pessoa ......................... Salgueiro
Mizia Batista de Lima Silveira ............................................... Metropolitano Sul
Rosa Maria Aires de Aguiar Oliveira ................................... Recife Norte
Soraya Monica de Omena Silva .......................................... Caruaru
Veronica Maria Toscano de Melo ....................................... Vitoria
zildomar Carvalho Santos ................................................... Barreiros