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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 3 de junho de 2019
Criada em 1984, protege os recursos hídricos, os remanescentes da vegetação nativa e
o patrimônio histórico, cultural e arquitetônico existentes em Silveiras.
(https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/ap/apa-silveiras/)
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Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
Museu Florestal - Antena Paulista - Edição de 02/06/2019 .................................................................. 4
Doria lança programa para recuperar áreas verdes de São Paulo ......................................................... 5
Governo do Estado de SP lança programa SP +Bonito ........................................................................ 6
Governo do Estado de SP lança programa SP +Bonito ........................................................................ 7
Praia Grande amplia saneamento .................................................................................................... 9
Obras da Sabesp para ampliar saneamento em Praia Grande beneficiam 800 mil pessoas .................... 11
Sabesp amplia saneamento em Praia Grande e beneficia 800 mil ...................................................... 13
Ribeirão Preto: Parques da região celebram Semana do Meio Ambiente ............................................. 15
Parques da Região Metropolitana comemoram Semana do Meio Ambiente .......................................... 16
Região do Litoral Norte e Vale do Paraíba promovem ações ambientais | ............................................ 17
Parques Estaduais da região do Alto Ribeira têm programação especial .............................................. 18
Governo inicia testes com Ecobarcos para coleta de lixo no rio Pinheiros ............................................ 19
Aniversário do Prq. da Água Branca abre ‘Semana Nosso Ambiente’ .................................................. 20
Cetesb capacita agentes para emergências com produtos perigosos .................................................. 22
Confira o Ação Sustentável desse sábado (01) - TV UOL .................................................................. 23
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MAMBIENTE ........................................................................... 24
Ilha Marabá vai reabrir como núcleo ambiental ............................................................................... 24
Com 5 anos de atraso, governo de SP começará obra de hospital na cracolândia ................................. 25
João Doria e Bruno Covas concederam entrevista no Palácio dos Bandeirantes .................................... 26
São Bernardo garante o maior investimento da Sabesp na RMSP ....................................................... 27
São Bernardo garante o maior investimento da Sabesp na região metropolitana ................................. 27
Duas represas da região ainda liberam o excesso ............................................................................ 28
Duas represas ainda liberam água ................................................................................................. 28
Mal exemplo ............................................................................................................................... 29
Zoológico de São Paulo promove ‘Ação pela Paz no Planeta’ ............................................................. 30
Polícia Ambiental aplica multa de R$ 3 mil a homem que assumiu ter maltratado gato em Presidente
Prudente .................................................................................................................................... 31
Pneus inservíveis são recolhidos pela Secretaria de Meio Ambiente .................................................... 32
Momento Cidade #02: Plantar mais árvores melhoraria a vida em São Paulo? .................................... 33
Queda brusca de temperatura matou peixes, aponta Cetesb ............................................................. 34
Sabesp prevê R$ 1,7 bi em 40 anos para S.Bernardo ....................................................................... 35
Aumento de ocorrências com balões gera preocupação .................................................................... 36
Projeto da ponte que liga as duas margens do Porto de Santos aguarda licenças ................................. 37
Sabesp fará soltura de mil peixes adultos em córrego de Adamantina ................................................ 38
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 40
Doria: ''O maior inimigo de Bolsonaro são os aliados do governo'' ..................................................... 40
Os cães-guaxinins que assustam uma comunidade no norte da Inglaterra .......................................... 46
Ex-ministros e órgãos ligados a ciência e meio ambiente questionam redução do Conama .................... 47
Entidades condenam desmonte do Conama pelo ministro do Meio Ambiente ....................................... 49
Juristas da área ambiental enviam carta ao presidente Jair Bolsonaro ................................................ 51
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Meio Ambiente - desejo animal de extinção .................................................................................... 54
País que vira pária na área ambiental fica vulnerável ....................................................................... 57
Etanol recua em 16 Estados; preço médio cai 0,98% no País ............................................................ 59
FERNANDO GABEIRA: O planeta versus Bolsonaro ........................................................................... 60
Há risco de quebra de contrato com Noruega e Alemanha ................................................................ 62
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 63
Painel: Presidente do Senado quer debater nova reforma política no próximo semestre ....................... 63
Mônica Bergamo: Governo de SP procura voluntários para teste de novo medicamento de prevenção do
HIV ........................................................................................................................................... 65
O que a Folha pensa: Trator ruralista ............................................................................................. 67
Governo de SP vê indício de descontrole, fraude e falta de atestados no Rodoanel............................... 68
Salles critica Inpe e quer empresa privada para monitorar Amazônia ................................................. 71
Reinaldo José Lopes: Chanceler requenta mito de mudança climática refutado em 2011 ...................... 74
ESTADÃO ................................................................................................................................... 75
Flexibilizar normas e exigências ambientais é mesmo o melhor caminho? ........................................... 75
Sonia Racy: MPSP entrou com ação contra regra do Consema ........................................................... 77
A Amazônia Azul ......................................................................................................................... 78
Coluna Broadcast ........................................................................................................................ 79
Bolsonaro tentou colocar PMs na Amazônia em 2014, mas plano foi rejeitado ..................................... 80
Servidores do BNDES e Ibama farão protesto contra mudanças no Fundo Amazônia ............................ 81
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 82
Bolsonaro nega interferência e diz que confia no chefe da Petrobras .................................................. 82
Conta de luz terá bandeira verde em junho, sem custo adicional ....................................................... 83
Solução para um mundo em transformação .................................................................................... 84
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Grupo de Comunicação e Marketing
ENTREVISTAS Data: 02/06/2019
Veículo: Antena Paulisa / TV Globo
Museu Florestal - Antena Paulista - Edição
de 02/06/2019
24 minExibição em 2 Jun 2019
Guias fazem passeio de barco para observar
aves raras no litoral norte (núcleo
Picinguaba). No museu localizado no Horto
Florestal, até o chão faz parte do acervo.
Mangueiras viram redes de descanso para os
animais do parque ecológico de São Carlos.
Musical sobre cinema mudo faz sucesso em
São Paulo. Festa do Divino de Mogi das Cruzes
é celebrada há mais de 400 anos.
https://globoplay.globo.com/v/7661657/progr
ama/
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Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 01/06/2019
Veículo: Isto É Independente
Doria lança programa para recuperar
áreas verdes de São Paulo
Germano Oliveira
O governador de São Paulo, João Doria,
lançou hoje, no Palácio dos Bandeirantes, o
programa “São Paulo mais bonito” para
recuperar áreas verdes, sobretudo praças,
canteiros e parques do Estado, que estavam
deterioradas não só na Capital paulista mas
também nas cidades paulistanas com mais de
250 mil habitantes. Ele lançou ainda um plano
de reforma de 1.384 escolas estaduais, no
qual o governo de São Paulo investirá R$ 1,1
bilhão. O programa de revitalização das praças
públicas, que inicialmente vai embelezar 200
áreas verdes do estado, não conta com
recursos públicos – nem do estado e nem das
prefeituras -, contará com investimentos de
grandes empresas privadas. O anúncio do
programa aconteceu depois da 25ª reunião do
secretariado de Doria, realizada neste sábado
pela manhã. “Vamos embelezar e cuidar das
áreas verdes de São Paulo, como parte da
comemoração do dia mundial do meio
ambiente, que acontece na próxima quarta-
feira 5”, disse o governador no lançamento do
programa, que começa pela capital paulista,
com o programa identificado como “São Paulo
mais bonita”. O plano do governo Doria
objetiva não só embelezar as praças, jardins,
canteiros e parques do Estado, mas
revitalizar e recuperar todos os espaços
públicos, inclusive com o plantio de novas
árvores, principalmente nativas. “Várias
empresas privadas de São Paulo já se
dispuseram a integrar o programa, como a
Drogasil, Tegra, Movida, Samsung, Hitachi,
IBM, Tacopel, Comgás e Sabesp”. Além
dessas, outras dezenas de empresas aderiram
ao programa. Só a Sabesp já adotou a
conservação de 70 áreas públicas de São
Paulo. “A participação da iniciativa privada
agiliza a recuperação das áreas urbanas, com
a participação solidária das empresas”.
Doria esteve acompanhado no lançamento do
programa do prefeito de São Paulo, Bruno
Covas (PSDB), que explicou que o projeto já
foi implantado na capital no ano passado,
ainda durante a gestão de João Doria, como
prefeito da cidade. “A ideia de recuperação de
áreas verdes com a participação da iniciativa
privada foi lançada na gestão de meu avô
Mario Covas, quando ele foi prefeito de São
Paulo na década de 80, mas na gestão Doria
em 2017 mais de mil empresas adotaram
áreas públicas da capital. Agora, o programa
vai ser ampliado e vamos deixar a cidade de
São Paulo realmente mais bonita”, disse
Covas. O secretário da Infraestrutura e
Meio Ambiente, Marcos Penido, também
presente ao lançamento, disse que esse
programa é um “ganha-ganha”. “Ganham as
prefeituras em termos de gestão, ganham as
empresas que poderão expor suas marcas em
placas nesses espaço públicos e ganham as
pessoas que terão áreas verdes recuperadas e
embelezadas”, explicou Penido.
https://istoe.com.br/doria-lanca-programa-
para-recuperar-areas-verdes-de-sao-paulo/
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Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 03/06/2019
Veículo: Rádio Jovem Pan 620 AM SP
Governo do Estado de SP lança programa
SP +Bonito
RÁDIO JOVEM PAN 620 AM/SÃO PAULO |
Jornal da Manhã
Data Veiculação: 03/06/2019 às 06h36
Duração: 00:02:42
+ informações
Sinopse:
O Governo de São Paulo lança uma iniciativa
de revitalização de áreas verdes do Estado
com o apoio de empresas e das prefeituras. O
programa SP+Bonito terá a primeira fase
realizada na cidade de São Paulo, onde já
foram mapeados 148 locais. A iniciativa
privada vai prestar os serviços de zeladoria
como limpeza, poda, manutenção e a
adubação nas áreas de canteiros, rotatórias,
jardins e praças. O governador de São Paulo,
João Doria, diz que o Estado entra com a
articulação dos apoios. ”É função do Estado
apoiar os municípios, e é o que nós estamos
fazendo nessa iniciativa. O Estado tem uma
capacidade também capilarizada de influenciar
positivamente o setor privado em boas
causas, causas de interesse público. É
exatamente o papel que nós estamos
cumprindo”, disse. A Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a
Sabesp, é uma das empresas apoiadoras e vai
adotar setenta áreas verdes da capital.
Transcrição
A gestão João Dória conta com articulação
entre poder público e privado para valorizar
praças e canteiros em todo o estado, o
repórter Tiago Muniz o Governo de São Paulo
lança uma iniciativa de revitalização de áreas
verdes do estado com o apoio de empresas e
das prefeituras. O programa SP mais bonito
terá a primeira fase realizada na cidade de
São Paulo, onde já foram mapeados cento e
quarenta e oito locais. A iniciativa privada vai
prestar os serviços de zeladoria como limpeza
poda manutenção e a adubação nas áreas de
canteiros rotatórias Jardins e praças, o
governador de São Paulo João Dória diz que o
estado entra com a articulação dos apoios é
função do estado apoiar os municípios e o que
nós estamos fazendo nessa a iniciativa estado
tem uma capacidade está bem capitalizada de
influenciar positivamente o setor privado e em
boas causas, causas de interesse público é
exatamente o papel que nós estamos
cumprindo a companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo, a Sabesp é
uma das empresas apoiadoras e vai adotar
setenta áreas verdes da capital preto, área de
infraestrutura e meio ambiente, Marcos
Penido considera que a iniciativa é
importante para tentar gerar uma cultura de
preservação é muito importante, temos entre
nós a cultura da manutenção, o quão é
importante zelar os pelos nossos espaços
públicos. O programa SP mais bonito foi
lançado neste sábado, em entrevista coletiva
realizada após a reunião semanal do
secretariado paulista, no Palácio dos
Bandeirantes, na mesma ocasião a gestão
Dória anunciou um pacote de reformas em
mais de mil e trezentas escolas do estado nos
próximos três anos. As intervenções devem
ser da ordem de um bilhão de reais ao longo
do período das primeiras obras começam em
julho, o secretário da educação do estado
rossieli Soares. Diz que os recursos serão
liberados aos poucos e não só repassaria os
pagaremos empresa medida que a parcela da
obra vai ser executada isso é importante, nós
não vamos represar recursos e sei que a
execução esteja feita, isso é uma mudança
importante não forma de gestão. O pacote
contempla obras de cozinha, banheiros, rede
elétrica e hidráulica inclusão de itens de
acessibilidade e manutenção nos dispositivos
de segurança das mil trezentas e oitenta e
quatro escolas beneficiadas, setecentas e
oitenta e nove ficam no interior, as demais
estão na capital e Região Metropolitana,.
http://cloud.boxnet.com.br/y4v3pvud
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal do Governo SP
Data: 01/06/2019
Governo do Estado de SP lança programa
SP +Bonito | Governo do Estado de São Paulo
Na primeira fase, serão 200 áreas verdes na
capital paulista em conjunto com a Prefeitura
e a iniciativa privada
Governador João Doria realiza reunião de secretariado
Programa de revitalização de áreas verdes na
cidade de São Paulo “SP +Bonito” foi
anunciado neste sábado (1º) pelo Governador
João Doria e o Prefeito de São Paulo Bruno
Covas. Até o momento, foram mapeadas 148
numa área total de cerca de 420 mil metros
quadrados, o equivalente a 40 campos de
futebol, em todas as regiões da cidade. A
meta é alcançar a marca de 200 áreas verdes
da capital.
A iniciativa tem início na capital paulista e, em
breve, será ampliada para outras regiões
metropolitana do Estado. O anúncio marca o
início das comemorações da Semana Nacional
do Meio Ambiente que começa em 1º de junho
e vai até 5 de junho.
“É um programa voltado a contribuir com as
cidades com mais de 250 mil habitantes na
revitalização urbana, sobretudo focado em
parques, jardins e canteiros públicos. Esta
iniciativa não envolve dinheiro das prefeituras
e tão pouco do Governo do Estado. É um
investimento privado na recuperação e, na
sequência, de manutenção destas áreas, para
um período de dois anos, renovável por mais
dois anos”, esclareceu o Governador João
Doria.
O programa está sendo viabilizado com o
apoio da iniciativa privada. Várias empresas já
aderiram ao programa. Elas serão
responsáveis por serviços de zeladoria urbana
como limpeza, poda, manutenção, adubação
de canteiros, rotatórias, jardins e praças.
Outras empresas estão sendo convidadas
apoiar a revitalização de espaços e também
podem procurar as prefeituras para a devida
adesão.
A Sabesp, companhia de saneamento
básico do Estado de São Paulo é uma das
empresas apoiadoras do programa e adotará
70 áreas verdes da capital.
“É muito importante termos entre nós a
cultura da manutenção e o quanto é
importante zelarmos pelos nossos espaços
públicos. Vamos cuidar, vamos embelezar o
nosso Estado”, enfatizou Marcos Penido,
Secretário de Estado de Infraestrutura e
Meio Ambiente.
Dentre as áreas já adotadas, destacam-se os
canteiros centrais das avenidas Eliseu de
Almeida e Pacaembu e as praças Adolfo Bloch
e Santos Coimbra.
“Hoje nós temos mais de mil praças e
canteiros adotados na cidade de São Paulo e
que agora se soma a esta nova etapa, ao São
Paulo +Bonita”, informou Bruno Covas,
Prefeito de São Paulo.
Empresas que aderiam ao programa na capital
paulista:
Aberje
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Comgás
EMS
FGS
FGV
Fujitsu
GMF
Hitachi Vantara
IBM
International Paper
Movida
Raia Drogasil
Raizen
Redhat
Sabesp
Saint Gobain
Samsung
Sodexo
Taco Bell
Tegra
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultima
s-noticias/governo-do-estado-de-sp-lanca-
programa-sp-bonito-2/
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: A Tribuna Santos
Data: 01/06/2019
Praia Grande amplia saneamento
Sabesp investirá R$ 426 milhões em duas
estações de pré-condicionamento de esgoto e
prolongará dois emissários submarinos
DA REDAÇÃO
Duas novas estações de précondicionamento
de esgoto serão inauguradas em Praia Grande,
nos bairros Canto do Forte e Tupi. As obras já
começaram e devem ficar prontas em até dois
anos, segundo a Sabesp. A medida vai ampliar
a vazão de coleta e o despejo dos resíduos no
mar, por meio de dois emissários submarinos
nesses bairros.
Os emissários ficam a pouco mais de sete
quilômetros das estações, tem diâmetro de
1,20 metro e também passaram por
intervenções: ganharão prolongamento de 650
metros casa um. Isso significa aumento da
distância do lançamento do esgoto da praia,
melhorando a capacidade de dispersão e
evitando prejuízo à balneabilidade.
Os bairros beneficiados são Jardim Princesa,
Boqueirão, Canto do Forte, Sítio do Campo e
Tupi. Os investimentos somam R$ 426
milhões. O Município também terá ampliação
da área de cobertura de coleta de esgotos no
Bairro Jardim Princesa, com implantação de
tubulações de 16,5 quilômetros de extensão e
1,7 mil ligações domiciliares.
A Sabesp anunciou, ainda, a substituição de
15 quilômetros de redes coletoras de esgotos
nos bairros Boqueirão, Canto do Forte e Sítio
do Campo, totalizando investimentos de mais
R$ 18 milhões.
O diretor presidente da empresa,
Benedito Braga, que esteve ontem em Praia
Grande, lembra que as estações fazem
tratamento primário do esgoto semelhante ao
realizado em países de primeiro mundo.
Contratos
Sobre os contratos das cidades da região com
a Sabesp, Braga afirma que as negociações
com Mongaguá, Cubatão e Peruíbe estão em
fase final. Ele ressalta, po rém, que há um
projeto de lei em Brasília para criar regras ao
setor.
“Dependendo de como ficar, poderemos fazer
com ou sem licitação. Se precisar, vamos,
certamente, ganhar. Mas estamos correndo
contra o tempo para que possamos fazer os
contratos sem precisar passar por esse
processo”, afirma.
CAVA
O presidente da Sabesp assegura que, na
próxima temporada, já estará em uso uma
cava com capacidade para armazenar até 3
bilhões de litros de água em Guarujá.
Sozinho, o reservatório conseguiría garantir
dois meses de abastecimento da Cidade e
significaria segurança hídrica na temporada de
verão. Ele fica em uma antiga pedreira, na
Rodovia Cônego Domênico Rangoni.
Estação em construção: iniciativa beneficiará até 800 mil pessoas, considerados turistas e moradores de Jardim Princesa, Boqueirão, Canto do Forte, Sítio do Campo e Tupi
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Grupo de Comunicação e Marketing
Estado vai colaborar na liberação do
Andaraguá
O secretário estadual de Infraestrutura e
Meio Ambiente, Marcos Penido, disse
ontem que o Governo do Estado vai ajudar a
liberar a construção do Complexo Empresarial
do Andaraguá, em Praia Grande, cujo
licenciamento já dura 11 anos. Ele foi à Cidade
para lançar obras da Sabesp.
Aproveitando a visita, o prefeito Alberto
Mourão (PSDB) levou Penido para sobrevoar
a área do futuro projeto. Para começar a ser
construído, falta a liberação da Fundação
Nacional do índio (Funai), que é uma 34
exigências da Companhia Ambiental do
Estado (Cetesb).
O secretário disse que, se preciso, irá Brasília
com Mourão obter o documento. Daí, a
Cetesb licenciaria a obra imediatamente.
Mourão disse que “meia dúzia” de índios
entraram na área em 2014. Segundo ele, o
projeto é essencial para o Porto de Santos,
porque será integrado com ferrovia, e poderá
virar polo para manutenção de aviões.
O Andaraguá incluirá um aeroporto de cargas
com pista de 2,6 quilômetros e um condomínio
industrial com 212 galpões. O
empreendimento ocupará área de 5 milhões
de metros quadrados às margens da Rodovia
Padre Manuel daNóbrega.
Objetivo é abrir aeroporto e condomínio industrial para 212 galpões
Vanessa Rodrigues
http://cloud.boxnet.com.br/y5cy5s3j
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11
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Diário do Litoral.com
Data: 31/05/2019
Obras da Sabesp para ampliar
saneamento em Praia Grande beneficiam
800 mil pessoas
Ações do programa Onda Limpa e de substituição
de redes de esgoto vão garantir mais saúde para
moradores e turistas
A Sabesp lançou nesta sexta-feira, 31/5,
importantes obras para melhoria do sistema
de esgotos do município de Praia Grande,
beneficiando diretamente os bairros Jd.
Princesa, Boqueirão, Canto do Forte, Sítio do
Campo e Tupi. Ao todo, incluindo turistas e
moradores, os empreendimentos vão
beneficiar cerca de 800 mil pessoas.
"É uma satisfação para a Sabesp estar aqui e
lançar uma obra que vai trazer a melhoria da
qualidade das nossas águas costeiras.
Agradeço a oportunidade e asseguro que a
companhia continua firme no propósito de
melhorar a qualidade de vida da população",
enfatizou o presidente da Sabesp,
Benedito Braga.
As obras consistem na implantação de dois
sistemas de disposição oceânica, um
localizado no bairro Canto do Forte e outro no
bairro Tupi. Serão construídas duas estações
de pré-condicionamento de esgotos, cerca de
7,2 km de emissários terrestres com diâmetro
1.200mm e prolongamento de 650m de cada
emissário submarino.
Durante o evento, o secretário estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente de São
Paulo, Marcos Penido, destacou a
importância dos investimentos para a
preservação do meio ambiente. "A partir do
momento que deixamos essa praia limpa, bem
cuidada, estamos estimulando o turismo e
fazendo com que as pessoas venham e
possam frequentar. Estamos cuidando do meio
ambiente. Porque cuidar do meio ambiente é
cuidar da qualidade de vida. Devemos nos
orgulhar de poder hoje participar um pouco de
uma revolução do bem. Uma revolução de boa
aplicação do dinheiro público. Vendo o
dinheiro público sendo revertido,
efetivamente, para melhoria da vida das
pessoas”, disse.
Para o mês de julho, se houver condições
climáticas favoráveis, está previsto o
afundamento do primeiro trecho de 650
metros do prolongamento do emissário
submarino do Canto do Forte, obra que vai
aumentar a distância do lançamento dos
efluentes em relação à costa e melhorar sua
capacidade de dispersão.
O município também será beneficiado com a
ampliação da área de cobertura de coleta de
esgotos no bairro Jd. Princesa, com
implantação de tubulações de 16,5 km de
extensão e 1,7 mil ligações domiciliares.
Os investimentos somados nas ações do
programa Onda Limpa, da Sabesp, são de
R$ 426 milhões.
A Companhia inicia também as obras para
remanejamento e substituição de 15 km e
redes coletoras de esgotos nos bairros
Boqueirão, Canto do Forte e Sítio do Campo,
totalizando investimentos de R$ 18 milhões. A
previsão é que até 2024, ao todo, serão
substituídos 80 km de rede.
"Hoje temos a felicidade de estar lançando
obras que vão levar a Praia Grande para outro
patamar de saneamento. Podemos perceber o
quanto estamos avançando e como isso vai
beneficiar o nosso município, que é um destino
turístico. Estamos avançando bastante e
agradeço à Sabesp pelo empenho. Vamos
12
Grupo de Comunicação e Marketing
trabalhar", finalizou o prefeito de Praia
Grande, Alberto Mourão.
Também estiveram presentes no evento o
diretor de Tecnologia, Empreendimentos e
Meio Ambiente, Edison Airoldi, o diretor de
Sistemas Regionais, Ricardo Borsari, e os
superintendentes da Baixada Santista, Sérgio
Bekerman, e de Gestão do Programa de
Recuperação Ambiental da região, José Luiz
Salvadori Lorenzi.
Onda Limpa
Considerado o maior programa de saneamento
ambiental da costa brasileira, o Onda Limpa
vem, desde 2007, ampliando os serviços de
coleta e tratamento de esgotos em todos os
municípios da Baixada Santista, contribuindo
para a melhoria da saúde pública, da
balneabilidade das praias e para o incremento
do turismo na região.
Na 1ª etapa do programa, de 2007 a 2018,
foram investidos cerca de R$ 2 bilhões,
aumentando o índice de cobertura com coleta
de esgotos de 62% para 82%, na Baixada
Santista.
http://cloud.boxnet.com.br/y5yk9c2o
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Veículo: Portal do Governo SP
Data: 31/05/2019
Sabesp amplia saneamento em Praia
Grande e beneficia 800 mil
| Governo do Estado de São Paulo
Ações do programa Onda Limpa e de
substituição de redes de esgoto vão garantir
mais saúde para moradores e turistas no
município
A Sabesp lançou nesta sexta-feira (31)
importantes obras para melhoria do sistema
de esgoto do município de Praia Grande,
beneficiando diretamente os bairros Jd.
Princesa, Boqueirão, Canto do Forte, Sítio do
Campo e Tupi. Ao todo, incluindo turistas e
moradores, os empreendimentos beneficiarão
cerca de 800 mil pessoas.
“É uma satisfação para a Sabesp estar aqui e
lançar uma obra que vai trazer a melhoria da
qualidade das nossas águas costeiras.
Agradeço a oportunidade e asseguro que a
companhia continua firme no propósito de
melhorar a qualidade de vida da população”,
destacou o presidente da Sabesp, Benedito
Braga.
As obras consistem na implantação de dois
sistemas de disposição oceânica: um
localizado no bairro Canto do Forte e outro no
bairro Tupi. Serão construídas duas estações
de pré-condicionamento de esgotos, cerca de
7,2 km de emissários terrestres com diâmetro
1.200mm e prolongamento de 650m de cada
emissário submarino.
Durante o evento, o secretário estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente de São
Paulo, Marcos Penido, falou da importância
dos investimentos para a preservação do meio
ambiente.
“A partir do momento que deixamos essa
praia limpa, bem cuidada, estamos
estimulando o turismo e fazendo com que as
pessoas venham e possam frequentar.
Estamos cuidando do meio ambiente. Porque
cuidar do meio ambiente é cuidar da qualidade
de vida. Devemos nos orgulhar de poder hoje
participar um pouco de uma revolução do
bem. Uma revolução de boa aplicação do
dinheiro público. Vendo o dinheiro público
sendo revertido, efetivamente, para melhoria
da vida das pessoas”, disse.
Para o mês de julho, se houver condições
climáticas favoráveis, está previsto o
afundamento do primeiro trecho de 650
metros do prolongamento do emissário
submarino do Canto do Forte, obra que vai
aumentar a distância do lançamento dos
efluentes em relação à costa e melhorar sua
capacidade de dispersão.
O município também será beneficiado com a
ampliação da área de cobertura de coleta de
esgotos no bairro Jd. Princesa, com
implantação de tubulações de 16,5 km de
extensão e 1,7 mil ligações domiciliares.
Os investimentos somados nas ações do
programa Onda Limpa, da Sabesp, são de R$
426 milhões. A Companhia inicia também as
obras para remanejamento e substituição de
15 km de redes coletoras de esgotos nos
bairros Boqueirão, Canto do Forte e Sítio do
Campo, totalizando investimentos de R$ 18
milhões. A previsão é que até 2024, ao todo,
serão substituídos 80 km de rede.
“Hoje temos a felicidade de estar lançando
obras que vão levar a Praia Grande para outro
patamar de saneamento. Podemos perceber o
quanto estamos avançando e como isso vai
beneficiar o nosso município, que é um destino
turístico. Estamos avançando bastante e
agradeço à Sabesp pelo empenho. Vamos
trabalhar”, finalizou o prefeito de Praia
Grande, Alberto Mourão.
Também estiveram presentes no evento o
diretor de Tecnologia, Empreendimentos e
Meio Ambiente, Edison Airoldi, o diretor de
Sistemas Regionais, Ricardo Borsari, e os
superintendentes da Baixada Santista, Sérgio
Bekerman, e de Gestão do Programa de
Recuperação Ambiental da região, José Luiz
Salvadori Lorenzi.
Onda Limpa
Considerado o maior programa de saneamento
ambiental da costa brasileira, o Onda Limpa
vem, desde 2007, ampliando os serviços de
coleta e tratamento de esgotos em todos os
municípios da Baixada Santista, contribuindo
14
Grupo de Comunicação e Marketing
para a melhoria da saúde pública, da
balneabilidade das praias e para o incremento
do turismo na região.
Na 1ª etapa do programa, de 2007 a 2018,
foram investidos cerca de R$ 2 bilhões,
aumentando o índice de cobertura com coleta
de esgotos de 62% para 82%, na Baixada
Santista.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/sab
esp-amplia-saneamento-em-praia-grande-e-
beneficia-800-mil/
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15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal do Governo SP
Data: 01/06/2019
Ribeirão Preto: Parques da região
celebram Semana do Meio Ambiente | Governo do Estado de São Paulo
Ação busca incentivar visitação e divulgar
importância da preservação ambiental; acesso
gratuito ocorrerá em 8 e 9 de junho
Por meio da Fundação Florestal, a Secretaria
de Infraestrutura e Meio Ambiente do
Estado liberará a entrada, durante os dias 8 e 9
de junho, em todas as Unidades de Conservação
da região de Ribeirão Preto, em comemoração da
“Semana Nosso Ambiente”. A lista dos parques
pode ser acessada pela internet.
A iniciativa tem o objetivo de incentivar a
ocupação dos espaços para que mais visitantes
conheçam as áreas protegidas, compartilhem
suas experiências e, com isso, contribuam para a
preservação dos locais.
Na região de Ribeirão Preto, os visitantes
poderão conhecer os parques estaduais
Vassununga, Porto Ferreira, Furnas do Bom
Jesus e Águas da Prata. Os frequentadores
também poderão conferir a programação
especial criada pela Estação Ecológica de
Ribeirão Preto.
Preservação
O calendário ambiental registra o 5 de junho
como o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data,
escolhida pela Organização das Nações Unidas
(ONU) em 1972, visa a chamar a atenção sobre
a importância da preservação dos recursos
naturais para a manutenção da vida no planeta
Terra.
Anualmente, a Secretaria de Infraestrutura e
Meio Ambiente, com a Fundação Florestal,
promove extensa programação voltada para a
educação ambiental em dezenas de Unidades de
Conservação espalhadas por todo o Estado.
Durante uma semana, estão programados
palestras, oficinas, passeios ciclísticos, trilhas,
exposições e muitas outras atividades voltadas
tanto para grupos escolares como para o público
em geral.
Biodiversidade
No Estado de São Paulo, há mais de 150 áreas
protegidas, divididas em Parques Estaduais,
Áreas de Proteção Ambiental, Estações
Ecológicas, Monumentos Naturais, Florestas
Estaduais, além de Parques Urbanos.
Os parques estaduais de São Paulo são
guardiões da rica biodiversidade existente nos
dois grandes biomas paulistas: a Mata Atlântica
e o Cerrado. Eles são cuidados e preservados
pela Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente, por meio da Fundação Florestal e
do Instituto Florestal.
No Guia de Áreas Protegidas do Estado de
São Paulo, é possível conferir as informações
sobre todas as unidades de conservação.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti
mas-noticias/ribeirao-preto-parques-da-
regiao-celebram-semana-do-meio-ambiente/
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16
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Portal do Governo SP
Veículo2: Notícias de Hortolândia
Veículo3: GOV BR
Data: 02/06/2019
Parques da Região Metropolitana
comemoram Semana do Meio Ambiente
Governo do Estado de São Paulo
Em 8 e 9 de junho, visitantes terão entrada
gratuita em unidades de conservação de SP
administradas pela Fundação Florestal
A Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente do Estado, por meio da Fundação
Florestal, vai liberar a entrada, no próximo
sábado (8) e domingo (9), em todas as
Unidades de Conservação da região da Região
Metropolitana de São Paulo, em celebração à
“Semana Nosso Ambiente”.
Os interessados podem consultar a lista dos
parques pela internet. A iniciativa busca
incentivar a ocupação dos espaços para que
mais visitantes conheçam as áreas protegidas,
compartilhem suas experiências e, com isso,
contribuam para a preservação dos locais.
Na Região Metropolitana de São Paulo, os
visitantes poderão conhecer os parques
urbanos da Água Branca, Águas da
Billings, Alberto Löfgren (Horto
Florestal), Candido Portinari, Cantareira,
Chácara da Baronesa, Fontes do Ipiranga
(Jardim Botânico), Gabriel Chucre, da
Juventude, Villa-Lobos e Ecológico
Guarapiranga, além dos Parques
Estaduais Itapetinga, Itaberaba, Jaraguá,
Jequitibá, Juquery, Jurupará, Várzea do
Embu-Guaçu e os Núcleos Itariru,
Itutinga-Pilões e Caminhos do Mar do
Parque Estadual Serra do Mar.
Recursos
O calendário ambiental registra o 5 de junho
como o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data
escolhida pela Organização das Nações Unidas
(ONU) em 1972 tem o objetivo chamar a
atenção sobre a importância da preservação
dos recursos naturais para a manutenção da
vida no planeta.
Anualmente, a Secretaria de Infraestrutura
e Meio Ambiente, por meio da Fundação
Florestal, promove uma extensa
programação voltada para a educação
ambiental em dezenas de unidades de
conservação espalhadas pelo território
paulista.
Durante uma semana, serão realizados
palestras, oficinas, passeios ciclísticos, trilhas,
exposições e muitas outras atividades voltadas
tanto para grupos escolares como para o
público em geral.
Conhecimento
No Estado, existem mais de 150 áreas
protegidas, divididas em Parques Estaduais,
Áreas de Proteção Ambiental, Estações
Ecológicas, Monumentos Naturais, Florestas
Estaduais, além de Parques Urbanos.
Os Parques Estaduais de São Paulo são
guardiões da rica biodiversidade existente nos
dois grandes biomas paulistas: a Mata
Atlântica e o Cerrado. Eles são cuidados e
preservados pela Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente, por meio
da Fundação Florestal e do Instituto
Florestal.
Valer lembrar que, no Guia de Áreas
Protegidas do Estado de São Paulo, é
possível conferir as informações sobre todas
as unidades de conservação.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti
mas-noticias/parques-da-regiao-
metropolitana-comemoram-semana-do-meio-
ambiente/
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24559011&e=577
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17
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Portal do Governo SP
Veículo2: Notícias de Campinas
Veíclo3: Notícias de Hortolândia
Data: 01/06/2019
Região do Litoral Norte e Vale do Paraíba
promovem ações ambientais |
Governo do Estado de São Paulo
Como parte das comemorações pela Semana
do Meio Ambiente, parques estaduais terão
dias de acesso gratuito
A Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente, por meio da Fundação Florestal,
vai liberar a entrada durante os dias 8 e 9 de
junho em todas as Unidades de Conservação
da região do Litoral Norte e Vale do Paraíba
em comemoração à Semana Nosso Ambiente.
A lista dos parques pode ser acessada no site
Guia de Áreas Protegidas.
A ação tem o objetivo de incentivar a
ocupação dos espaços para que mais
visitantes conheçam as áreas protegidas,
compartilhem suas experiências e, com isso,
contribuam para a preservação dos locais.
Na região do Litoral Norte e Vale do Paraíba,
os visitantes poderão conhecer os Núcleos
Cunha, Picinguaba, Padre Dória,
Caraguatatuba, São Sebastião, Santa
Virgínia do Parque Estadual Serra do Mar,
além dos Parques Estaduais Ilha
Anchieta, Ilhabela e Itapetinga.
O calendário ambiental registra o 5 de junho
como o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data
escolhida pela Organização das Nações Unidas
(ONU), em 1972, visa chamar a atenção sobre
a importância da preservação dos recursos
naturais para a manutenção da vida no
Planeta Terra.
Anualmente, a Secretaria de Infraestrutura
e Meio Ambiente, por meio da Fundação
Florestal, promove extensa programação
voltada para a educação ambiental em
dezenas de Unidades de Conservação
espalhadas por todo o estado de São Paulo.
Durante uma semana, estão programadas
palestras, oficinas, passeios ciclísticos, trilhas,
exposições e muitas outras atividades voltadas
tanto para grupos escolares como para o
público em geral.
Conhecer para preservar
No estado de São Paulo, há mais de 150 áreas
protegidas, divididas em Parques Estaduais,
Áreas de Proteção Ambiental, Estações
Ecológicas, Monumentos Naturais, Florestas
Estaduais, além de Parques Urbanos.
Os Parques Estaduais do Estado de São
Paulo são guardiões da rica biodiversidade
existente nos dois grandes biomas paulistas: a
Mata Atlântica e o Cerrado. Eles são cuidados
e preservados pela Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente, por meio
da Fundação Florestal e do Instituto
Florestal.
No Guia de Áreas Protegidas do Estado de
São Paulo é possível conferir as informações
sobre todas as Unidades de Conservação.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/regi
ao-do-litoral-norte-e-vale-do-paraiba-
promovem-acoes-ambientais/
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24546742&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24546743&e=577
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18
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal do Governo SP
Data: 01/06/2019
Parques Estaduais da região do Alto
Ribeira têm programação especial
Governo do Estado de São Paulo
Unidades de Conservação administradas pela
Fundação Florestal terão acesso gratuito nesta
sexta (8) e sábado (9)
A Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente, por meio da Fundação Florestal,
vai liberar a entrada nesta sexta-feira (8) e no
sábado (9) em todas as Unidades de
Conservação da região do Alto Ribeira em
comemoração da Semana Nosso Ambiente. A
lista dos parques pode ser acessada no site
Guia de Áreas Protegidas.
A ação tem o objetivo de incentivar a
ocupação dos espaços para que mais
visitantes conheçam as áreas protegidas,
compartilhem suas experiências e, com isso,
contribuam para a preservação dos locais.
Na região do Alto do Ribeira, os visitantes
poderão conhecer os Parques Estaduais
Carlos Botelho, Intervales, Nascentes do
Paranapanema e os Núcleos Bulha
d’Água, Areado, Caboclos, Capinzal, Casa
de Pedra, Ouro Grosso, Santana e
Temimina do Parque Estadual Turístico do
Alto Ribeira (Petar).
O calendário ambiental registra o 5 de junho
como o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data
escolhida pela Organização das Nações Unidas
(ONU), em 1972, visa chamar a atenção sobre
a importância da preservação dos recursos
naturais para a manutenção da vida no
Planeta Terra.
Anualmente, a Secretaria de Infraestrutura
e Meio Ambiente, por meio da Fundação
Florestal, promove extensa programação
voltada para a educação ambiental em
dezenas de Unidades de Conservação
espalhadas por todo o Estado de São Paulo.
Durante uma semana estão programadas
palestras, oficinas, passeios ciclísticos, trilhas,
exposições e muitas outras atividades voltadas
tanto para grupos escolares como para o
público em geral.
Conhecer para preservar
No estado de São Paulo, há mais de 150 áreas
protegidas, divididas em Parques Estaduais,
Áreas de Proteção Ambiental, Estações
Ecológicas, Monumentos Naturais, Florestas
Estaduais, além de Parques Urbanos.
Os Parques Estaduais do Estado de São Paulo
são guardiões da rica biodiversidade existente
nos dois grandes biomas paulistas: a Mata
Atlântica e o Cerrado. Eles são cuidados e
preservados pela Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente, por meio
da Fundação Florestal e do Instituto
Florestal.
No Guia de Áreas Protegidas do Estado de
São Paulo é possível conferir as informações
sobre todas as Unidades de Conservação.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/par
ques-estaduais-da-regiao-do-alto-ribeira-tem-
programacao-especial/
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19
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Portal do Governo SP
Veículo2: Notícias de Hortolândia
Veículo3: GOV BR
Data: 31/05/2019
Governo inicia testes com Ecobarcos para
coleta de lixo no rio Pinheiros
| Governo do Estado de São Paulo
Esculturas com materiais retirados serão
expostas para conscientizar à população sobre
descarte correto do lixo
A Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente, por meio da Empresa
Metropolitana de Águas e Energia (EMAE),
inicia nesta quarta-feira (5), os testes com
dois ecobarcos coletores de resíduos
flutuantes, conhecidos como Ecoboats, para
auxiliar na limpeza do rio Pinheiros. As
embarcações devem começar os trabalhos nas
proximidades da Usina de Traição, perto da
ponte Ary Torres.
No mesmo período, duas esculturas, uma em
formato de peixe e outra de capivara, feitas de
sucata e preenchidas com materiais retidos
nas ecobarreiras do rio Pinheiros, serão
expostas para lembrar à população sobre o
descarte correto de resíduos e de que alguns
materiais levam dezenas de anos para se
decompor.
As ecobarreiras foram implantadas pela
EMAE, em parceria com a Sabesp, e têm a
função de reter materiais flutuantes. De março
até o momento foram recolhidas 133
toneladas de detritos.
A ação faz parte de uma série de atividades
que a Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente, por meio da EMAE, Sabesp,
Cetesb, DAEE e institutos, vai realizar entre
1º e 7 de junho, na “Semana Nosso
Ambiente”, visando sensibilizar a população
quanto à importância da preservação
ambiental.
Coleta de Resíduos
De janeiro a abril deste ano, a EMAE retirou
mais de 1,6 mil toneladas de resíduos retidos
nas usinas de Pedreira e Traição, localizadas
no rio Pinheiros, a um custo de
aproximadamente R$ 2,5 milhões. Já no rio
Tietê, no mesmo período, foram recolhidas
580 toneladas de lixo nas usinas de Rasgão,
Porto Góes e PCH Pirapora, com um custo de
R$ 400 mil.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/gov
erno-inicia-testes-com-ecobarcos-para-coleta-
de-lixo-no-rio-pinheiros/
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24503285&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24497296&e=577
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20
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Portal do Governo SP
Veículo2: Notícias de Hortolândia
Veículo3: GOV BR
Data: 31/05/2019
Aniversário do Prq. da Água Branca abre
‘Semana Nosso Ambiente’
Governo do Estado de São Paulo
Programação tem atividades em Unidades de
Conservação do Estado, por causa da
celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente
A comemoração do aniversário de 90 anos do
Parque Doutor Fernando Costa, também
conhecido como Água Branca, inicia a
programação especial da Semana do Meio
Ambiente. Várias atividades esportivas,
culturais e de educação ambiental serão
realizadas nos parques estaduais da capital e
do interior.
A programação está disponível no site da
Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente do Estado. No próximo sábado
(1º), o Parque da Água Branca sediará
palestras, oficinas, feira de agricultura
orgânica e campanhas de vacinação.
“A Semana Nosso Ambiente busca aproximar a
população dos parques e das áreas verdes e
propiciar atividades de educação ambiental.
Nosso objetivo é fazer dos cidadãos
protagonistas na conservação e na
preservação da natureza”, enfatiza o
secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente,
Marcos Penido.
Atrações
O evento terá atividades e exposições
desenvolvidas pelas associações sediadas no
parque, grupo de escoteiros, equipes de
monitores ambientais e pelos Institutos
Geológico e de Pesca. A Secretaria de Estado
da Saúde realizará atividades de
conscientização sobre o mosquito que
transmite a dengue, bem como a vacinação
contra gripe e febre amarela.
Além das instituições do Governo do Estado,
como atrações adicionais, estarão disponíveis
para as crianças brinquedos infláveis e o
circuito do trenzinho. A Sabesp atuará com
campanhas educativas sobre o uso racional da
água, com a apresentação do caminhão “limpa
fossa”.
A Cetesb apresentará os equipamentos
utilizados no atendimento a emergências
químicas e o Museu Geológico Valdemar
Lefèvre (MUGEO) estará com uma
programação especial com visitas guiadas e
oficinas monitoradas para o público. A
programação inclui a apresentação da
Cavalaria, dos cachorros e da Banda da Polícia
Militar.
História
Em meados de 1904, a população de São
Paulo se abastecia de produtos
hortifrutigranjeiros oriundos de chácaras
periféricas de alguns bairros residenciais da
cidade.
Vale destacar que o Parque Água Branca
surgiu na época de desenvolvimento
agropecuário, tornando-se patrimônio desse
setor. Criadores e fazendeiros, na década de
1920, participaram de uma campanha para
que São Paulo tivesse um Recinto de
Exposições e um local para ser sede do
departamento da Secretaria da Agricultura do
Estado.
Em 25 de abril de 1928, o governo de São
Paulo transferiu as antigas dependências de
Exposição Animal e de Exposições da Mooca
para a Água Branca. O local foi chamado de
Pavilhão de Exposição de Animais, mais tarde
chamado de Parque Dr. Fernando Costa, em
homenagem ao seu fundador.
Durante o período de 1939 a 1942, foram
adquiridos pelo Governo do Estado de São
Paulo, mais de 12.022,27 m², totalizando
assim a área atual do parque. Em 1979,
grandes exposições de gado foram
definitivamente transferidas para o Recinto de
Exposições da Água Funda, por motivos de
modernização da área de exposições e
necessidade de espaços mais amplos para a
circulação dos visitantes.
Em 1996, o local foi tombado como bem
cultural, histórico, arquitetônico, turístico,
tecnológico e paisagístico pelo Conselho de
Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico,
Artístico e Turístico do Estado (Condephaat).
Em 2004, também pelo Conselho Municipal de
Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural
e Ambiental da Cidade de São Paulo
(Conpresp).
21
Grupo de Comunicação e Marketing
Por meio de decreto de 2012, o parque foi
transferido da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento para a Coordenadoria de
Parques e Parcerias (CPP), da Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente.
MUGEO
O Museu Geológico foi criado em 14 de
novembro de 1967, mas parte do acervo teve
origem na Comissão Geográfica e Geológica –
CGG (1886-1931). O acervo é composto de
equipamentos geológicos de séculos passados,
fotografias antigas, mapas e coleções de
minerais, de rochas e de fósseis.
O MUGEO oferece oficinas monitoradas a
escolas públicas e particulares, a grupos
organizados da comunidade e promove
exposições temporárias e itinerantes.
– Visitação: de terça-feira a domingo, das 9h
às 17h
Dia 8 de junho de 2019 (sábado): visita
guiada às 15h
Dia 9 de junho de 2019 (domingo): visitas
guiadas às 11h e às 15h
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti
mas-noticias/aniversario-do-parque-da-agua-
branca-abre-semana-nosso-ambiente/
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24492026&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24486817&e=577
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22
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal do Governo SP
Data: 31/05/2019
Cetesb capacita agentes para
emergências com produtos perigosos
| Governo do Estado de São Paulo
Encontro teve participação de 200
profissionais, que assistiram a palestras e
também participaram de atividades práticas
A Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb) promoveu a 19° edição do
curso “Primeiro no Local” com a meta de
capacitar novos técnicos que atuem na
resposta imediata em acidentes envolvendo o
transporte de produtos perigosos.
O evento, realizado entre os dias 20 e 21 de
maio, teve a participação de 200 especialistas
da área, representantes de entidades públicas
e privadas, que participaram de palestras,
debates e atividades práticas. Foram
abordados conceitos como a classificação dos
produtos químicos, a legislação, o sistema de
gestão integrado e o plano de preparação da
comunidade.
“Um pronto atendimento positivo pode mudar
os fatos e assegurar o sucesso de toda a
operação. A Cetesb em sua meta de portas
abertas tem como foco atuar em conjunto com
a sociedade”, explica a diretora-presidente da
Cetesb, Patrícia Iglecias.
Para o secretário de Infraestrutura e Meio
Ambiente Marcos Penido, é essencial o
aprimoramento das políticas públicas. “A
junção entre a infraestrutura e o meio
ambiente no atual Governo é saudável.
Notamos a promoção da sustentabilidade e do
cuidado à vida, que é o mais importante”.
Capacitação
O curso, que já capacitou 2.500 agentes em
todo o Estado, teve a coordenação da
Subcomissão de Transporte da Região
Metropolitana de São Paulo, por intermédio da
Cetesb, em conjunto com a Câmara Temática
Metropolitana para Gestão de Riscos
Ambientais, Secretaria Estadual da Saúde e
Secretaria Municipal da Saúde.
“Não se resolve uma ocorrência com produtos
perigosos individualmente. A integração entre
as entidades é, por certo, o ponto que
sustenta o bom andamento da ação”, frisa o
gerente do setor de Atendimento a
Emergências da Cetesb, Mauro de Souza
Teixeira.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/cet
esb-capacita-agentes-para-emergencias-com-
produtos-perigosos/
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23
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: TV UOL
Data: 01/06/2019
Confira o Ação Sustentável desse sábado (01) - TV UOL
No programa Ação Sustentável desse sábado,
01, com apresentação de Samanta Pineda
você vai conferir a entrevista com o secretário
de Infraestrutura e Meio Ambiente do estado
de São Paulo, Marco Penido. O secretário falou
sobre as principais medidas do governo para a
conservação de áreas preservadas no estado.
Veja também, no quadro “Ideia Sustentável”,
iniciativa no sistema Cantareira promove a
capacitação de produtores rurais com o
objetivo de aumentar a produção junto a
estratégias para restaurar e conservar
paisagens florestais e a biodiversidade.
https://tvuol.uol.com.br/video/cofira-o-acao-
sustenavel-desse-sabado-01-
04020D1C356ED4B16326
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24
Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MAMBIENTE Veículo: O Diário - Mogi
Data: 31/05/2019
Ilha Marabá vai reabrir como núcleo
ambiental
Quatro empresas estão na disputa para
reforma da ponte sobre o rio Tietê, a principal
obra que precisa ser feita no local
Com os envelopes de habilitação abertos na
última segunda-feira para o processo
licitatório de reforma da ponte da Ilha Marabá,
quatro empresas estão agora na disputa,
sendo elas a Ação Construtora e Serviços de
Reforma, Oxigênio do Brasil, Vale Construções
e Engenharia e Vitória Comercial de Madeiras.
A restauração da passarela sobre o rio Tietê,
que custará cerca de R$ 70 mil, é a maior
intervenção que precisa ser feita no espaço
para que possa ser reaberto. A expectativa da
Secretaria Municipal do Verde e Meio
Ambiente é de que isso possa aconteça daqui
a um mês, durante o Junho Verde.
Mesmo com essa intenção, a concorrente
vencedora terá prazo de até dois meses para
finalizar os trabalhos. Seguindo a próxima
etapa, a Secretaria Municipal de Gestão vai
analisar a documentação e todos os requisitos
pedidos conforme o edital. Depois, isso será
enviado à Secretaria Municipal de Obras, que
é quem analisa a parte teórica dos
documentos.
Quando essas etapas forem finalizadas será
feita a publicação das empresas habilitadas ou
não para que possa ser marcada a abertura de
envelopes de proposta, que diz respeito ao
valor financeiro. Desta forma, o nome da
empresa escolhida deverá ser divulgado em,
aproximadamente, 10 dias.
Além da obra na ponte - que está com as
madeiras deterioradas - faltam apenas alguns
detalhes para que tudo esteja pronto por lá. A
pasta já executou a abertura das trilhas e
deverá sinalizá-las, apontando as
características da flora e da fauna do local. Há
ainda um imóvel na ilha feito de pedras e
madeira, onde deverá ocorrer uma
apresentação aos visitantes que forem fazer o
passeio. Para isso, o piso também precisa ser
refeito, já que em alguns pontos ele está
estufado.
Apesar de ser um atrativo para as escolas - já
que a Ilha Marabá vai funcionar como um
centro de educação ambiental -, a visitação
será aberta ao público, podendo ser feita
inicialmente de segunda a sexta-feira em
horário comercial, das 8 às 17 horas. Depois,
aideiaé expandir os horários também para os
finais de semana, mas com a necessidade de
agendamento prévio. Segundo o secretário
municipal do Verde e Meio Ambiente, Daniel
Teixeira de Lima, essa medida será adotada
para que seja feita a análise da demanda.
O trecho do Tietê que passa sob aponte quase
não pode ser visto, já que está assoreado e
coberto por vegetação. “A gente tem cobrado
o DAEE quanto a isso. Até mesmo na vinda do
secretário de Estado de Infraestrutura e Meio
Ambiente, o Marcos Penido, a Mogi, o próprio
prefeito Marcus Melo (PSDB) cobrou para que
fosse feito o desassoreamento. Então,
estamos na espera por isso. Se o rio estiver
limpo fica muito melhor. Estamos pensando
também em algum trabalho com a UMC, para
cure os peixes voltem para lá”, disse o chefe
da pasta.
A previsão inicial era de que em setembro do
ano passado, o espaço localizado no Mogilar já
começasse a receber visitantes. Problemas
burocráticos, entretanto, impediram que isso
acontecesse, já que averba para a obra na
ponte vem do fundo do Conselho Municipal de
Meio Ambiente e foi liberada somente em
novembro último.
Larissa Rodrigues
http://cloud.boxnet.com.br/y5o8vung
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25
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Folha de S.Paulo online
Data: 01/06/2019
Com 5 anos de atraso, governo de SP
começará obra de hospital na cracolândia
Thiago Amâncio
As obras do hospital Pérola Byington, que será
transferido para a região da cracolândia, no
centro de São Paulo, devem começar nos
próximos dias, com cinco anos de atraso,
disse o governador de São Paulo, João Doria,
neste sábado (1º).
Quando a PPP (parceria público-privada) que
construirá o hospital foi contratada, em 2014,
a estimativa era de que a unidade fosse
concluída em até três anos, em 2017. Agora, o
novo prédio do hospital, que é referência em
saúde da mulher, deve ficar para 2022.
O vice-governador e secretário de Governo,
Rodrigo Garcia, afirma que o atraso ocorreu
pela “complexidade da desapropriação” do
terreno onde ficará o hospital, com cerca de
10 mil m².
“Todo mundo sabe que o centro de São Paulo
tem uma complexidade fundiária, de você
achar quem é o verdadeiro dono. E o Estado
tem que agir dentro da legalidade”, justificou
Garcia. “Então demorou mais do que a gente
esperava, mas o importante é que a obra está
começando agora nos próximos dias.”
O quarteirão onde o hospital será construído é
uma Zeis (Zona Especial de Interesse Social),
classificação do plano diretor da cidade para
áreas onde há favelas e comunidades pobres,
por exemplo. Nessas zonas, qualquer
mudança deve ser aprovada por um conselho
gestor, formado por moradores e governo.
Na quadra do hospital, havia ocupações,
pensões e comércios, cujas desapropriações e
demolições, em abril de 2018, geraram
protestos.
A cracolândia, onde centenas de dependentes
químicos compram e usam droga a céu
aberto, está no foco do poder público e passa
por intensas transformações, com construção
de habitações populares, reforma de praças e
a construção deste hospital, entre outras
mudanças.
Neste sábado, o prefeito Bruno Covas (PSDB)
assinou decreto em que cede ao governo uma
parte do terreno do hospital que era da
prefeitura.
O governo calcula, a partir de agora, um
investimento total de R$ 306,7 milhões, entre
construção e equipamentos. O hospital terá
148 leitos de internação e 10 de UTI. A obra é
tocada pela Inova Saúde, da Construcap.
REFORMA DE ESCOLAS E PRAÇAS
Doria anunciou neste sábado também a
reforma de 1.384 escolas públicas do estado
de São Paulo, sob um investimento de R$ 1,1
bilhão. O programa foi batizado de “Escola
+bonita”.
Segundo o governo, essas escolas são as que
necessitam de reformas mais urgentes, entre
as 5.300 unidades do estado. “Óbvio que não
atende a totalidade das escolas, mas atende
as escolas cujo levantamento indicou como as
mais prementes para as intervenções de
reforma”, disse Doria.
A reforma de 630 escolas começa já neste
ano, e custará R$ 439 milhões. O restante
será feito em 2020 e 2021.
Do total que será reforma, 324 escolas ficam
na capital, 271 na região metropolitana e 789
no interior de SP.
O governador anunciou ainda, ao lado do
prefeito da capital, Bruno Covas, o programa
“SP +bonito”, que possibilita que empresas
privadas adotem e recuperem áreas verdes. O
programa começará na capital, com 200
praças, e será ampliado para as cidades com
mais de 250 mil habitantes no interior.
As empresas como contrapartida poderão
colocar placas nos locais reformados. Até
agora, se interessaram companhias como
Sabesp, Comgás, IBM e Movida, entre outras.
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019
/06/com-5-anos-de-atraso-governo-de-sp-
comecara-obra-de-hospital-na-
cracolandia.shtml
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26
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Rádio Jovem Pan AM 620 SP
Data: 01/06/2019
João Doria e Bruno Covas concederam
entrevista no Palácio dos Bandeirantes
Transcrição
Agora uma e cinquenta e sete. Mais um
destaque. Agora, Tiago Muniz. Boa tarde,
Tiago. Boa tarde, Vítor. Boa tarde a todos.
Falando do Palácio dos Bandeirantes, sede do
Governo de São Paulo, onde agora há pouco o
governador João Dória acompanhado do
prefeito de São Paulo, Bruno Covas, concedeu
entrevista coletiva após a reunião do
secretariado que tradicionalmente acontece às
sextas-feiras, mas foi realizada neste sábado,
porque ontem o governador participava da
convenção nacional do PSDB. E agora a pouco
foi anunciado o ambicioso programa de
reformas de escolas da rede estadual. Serão
investidos até o ano de 2021 recursos da
ordem de um bilhão de reais para possibilitar
a reforma de mais de mil e trezentas escolas
com melhorias na rede hidráulica e elétrica
além da inclusão de itens de acessibilidade em
toda a rede de ensino estadual. Os primeiros
contratos deste lote vão ser aí assinados já no
mês de junho e ao longo dos próximos meses
serão realizadas licitações. Os lotes serão
assim pulverizados, então várias empresas
realizaram essas obras, então esses contratos
vaõ sendo realizados e executados até o ano
de dois mil e vinte e um. O governador
anunciou também um programa de
recuperação de áreas verdes públicas, no
começo na cidade de São Paulo, mas vai
atender outras cidades do Estado também,
uma ação com parcerias com empresas
privadas e também por meio do setor público
com o apoio da Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo a Sabesp,
num primeiro momento.
http://cloud.boxnet.com.br/y37jj6zy
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27
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: ABC Repórter
Veículo2: Diário Regional
Data: 01/06/2019
São Bernardo garante o maior
investimento da Sabesp na RMSP
Plano anunciado pelo governador João Do ri a
permitirá ao prefeito Orlando Morando investir
R$ 1,7 bilhão para universalização dos
serviços de água e esgoto e em projetos de
saneamento ambiental de São Bernardo do
Campo.
São Bernardo garante o maior
investimento da Sabesp na região
metropolitana
A Prefeitura de São Bernardo, sob gestão do
prefeito Orlando Morando, conquistou, ontem,
o maior investimento da Sabesp
(Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo) na região
metropolitana. Trata-se da assinatura do
acordo para prestação de serviços de
abastecimento de água e esgotamento
sanitário, de acordo com a Lei Nacional de
Saneamento de 11445/2007, que abrange
ainda serviços de limpeza urbana, o manejo
de resíduos sólidos e a drenagem de águas
pluviais urbanas. O contrato prevê
investimentos de aproximadamente R$ 1,7
bilhão até 2024.
APLICAÇÃO
O montante será aplicado na universalização
dos serviços, redução de perdas, ampliação e
melhoria dos sistemas, além da criação e
repasse de verba de 4% da receita dos
serviços para o FMSAI (Fundo Municipal de
Saneamento Ambiental e Infraestrutura), que
permitirá à Prefeitura investir em projetos e
ações ligadas ao saneamento ambiental. O
repasse somará R$ 760 milhões ao caixa da
Prefeitura nos próximos 40 anos. Somente em
2019 e 2020, o FMSAI vai receber
aproximadamente R$ 108 milhões.
"Este é mais um importante investimento que
a Sabesp realiza no nosso município e que vai
trazer ganhos importantes no sistema de
fornecimento e gestão de esgoto, além de
abrir espaço para que a concessionária amplie
sua presença na cidade, expandindo seus
serviços de excelência para novas frentes de
atuação", destacou o prefeito Orlando
Morando.
Dos investimentos previstos durante a
vigência do contrato, R$ 496 milhões serão
disponibilizados até 2021 e mais R$ 392
milhões até 2024, atingindo a universalização
dos serviços de saneamento em seis anos.
Assim como os demais contratos já assinados
entre Sabesp, o acordo também prevê a
revisão do Plano Municipal de Saneamento e
de suas respectivas metas a cada quatro anos.
http://cloud.boxnet.com.br/y5uzfvfn
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24522114&e=577
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28
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Diário - Mogi
Data: 01/06/2019
Duas represas da região ainda liberam o
excesso
O Sistema Produtor Alto Tietê (Sipat) começou
a verter água em 11 de março para liberar o
volume excessivo gerado pela chuva. O DAEE
não tem a quantidade liberada pelos
vertedouros, mas informa que dois dos cinco
reservatórios - dos rios Jundiaí e Paraitinga -
ainda mantém o procedimento. A barragem de
Taiaçupeba cessou o despejo.
Duas represas ainda liberam água
Após dois meses, os reservatórios dos rios
Jundiaí, em Taiaçupeba, e Paraitinga, em
Salesópolis, ainda liberam o excesso de água.
A primeira verte 100 litros por segundoe a
segunda 2,5 mil litros/segundo. Já a barragem
de Taiaçupeba, em Suzano, que iniciou este
procedimento em 12 de março, encerra o
processo nesta quarta-feira.
Desde 11 de março, o Sistema Produtor Alto
Tietê (Spat) começou a verter água- liberar o
excesso quando a represa ultrapassa os 100%
de capacidade ou quando há projeção de que
isso vai acontecer. O Departamento de
Aguas e Energia Elétrica (Daee) não tem o
volume liberado desde então. A primeira a
adotar o sistema foi a barragem do rio Jundiaí,
em 11 de março. No dia seguinte, foi a vez de
Taiaçupeba, em Suzano. E, porúltimo, em 14
de abril, o processo teve início na barragemdo
rio Paraitinga, em Salesópolis.
A situação é proveniente do período de chuvas
acima da média histórica, que começou a ficar
mais intenso em fevereiro e seguiu até maio.
Segundo o balanço da Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São
Paulo (Sabesp), emjaneiro o nível ficou
quase 15% abaixo do esperado. No mês
seguinte, a pluviometria acumulada foi a
maior para o mês em 17 anos, com 367,3
milímetros, o que representa 88,6% acima da
média histórica. Em março, o percentual foi
34% maior, enquanto em maio, apesar de
menor, ainda fechou com 6% a mais de
chuva.
A média histórica era de 76,2 milímetros de
chuva. No ano passado foram registrados 13,9
mm, enquanto ontem o resultado acumulado
foi de 81 mm.
NATAN LIRA
http://cloud.boxnet.com.br/y4dp94nr
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29
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Diário - Mogi
Data: 01/06/2019
Mal exemplo
Editorial
De quem menos se espera, o mal exemplo.
Aliás, nesse mesmo caso, os desdobramentos
da investigação iniciada pela Delegacia do
Meio Ambiente de Mogi das Cruzes sobre o
descarte da movimentação de terra no
Córrego de São Bento, às margens da Rodovia
Mogi-Dutra, trazem um desconforto que não
tira, claro, o ânimo de quem reconhece o
empenho do Governo do Estado em terminar
uma obra esperada há mais de uma década.
No decorrer dessa semana, investigadores
constataram o assoreamento do curso d’água
e solicitaram a documentação referente ao
licenciamento ambiental da obra de duplicação
do trecho da rodovia entre Mogi das Cruzes e
Arujá. Os registros não foram apresentados.
Na sequência do registro de um termo
circunstaciado a respeito das irregularidades
encontrados no local, representantes dos
Departamento de Estradas de Rodagem (DER)
e da Sabesp (Companhiade Saneamento
Básico do Estado de São Paulo) trocam
responsabilidades entre si.
Eles repetiram o que se viu recentemente na
gestão passada do Governo do Estado quando
o assunto eram os estudos das condições das
encostas da Rodovia Mogi-Bertioga. Naquela
oportunidade, quem andou se estranhando
foram interlocutores ligados à Secretaria de
Estado do Meio Ambiente.
Rapidamente esse novo desacerto pode ser
aparado pelo governo estadual. Do Governo
do Estado se espera o bom exemplo no
cumprimento da legislação ambiental. Não é
possível admitir tal falha na condução de uma
obra realizada em uma região formada,
felizmente, por áreas verdes e remanscentes
da ameaçada florestada Mata Atlântica.
Daproteção dos recursos naturais da Região
Metropolitana de São Paulo depende a
qualidade ambiental desta e das futuras
gerações.
Não há argumento cabível para a defesa de
um ato como esse: jogar terra dentro de um
manancial. Além disso, fere a imagem do
poder publico a demora em rapidamente
responder pelo que parece serum mal feito,
apuraras responsabilidades, eliminar o foco
desse prejuízo ambiental.
A conclusão da duplicação do corredor entre a
Rodovia Mogi-Dutra e Arujá é uma grande e
necessária obra de mobilidade urbana para a
Região de Mogi das Cruzes. Nâo há um pingo
de dúvida. Por isso mesmo é de se estranhar o
dano tão primário (frente à importância da
obra) descoberto pelo delegado Francisco Del
Poente.
Ao assumir a continuidade dessa obra, o
governador João Doria cumpre mais do que
uma promessa pessoal de campanha com o
Alto Tietê e, tão importante quanto, sanauma
fatura indigesta deixada pelos governadores
anteriores.
http://cloud.boxnet.com.br/y64tmy83
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30
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal do Governo SP
Data: 31/05/2019
Zoológico de São Paulo promove ‘Ação
pela Paz no Planeta’
| Governo do Estado de São Paulo
Neste domingo (2), visitantes acima de 12
anos que estiverem usando camiseta na cor
branca vão pagar meia-entrada
O Zoo de São Paulo vai aproveitar as
comemorações ao Dia Mundial do Meio
Ambiente (em 5 de junho), para oferecer aos
seus visitantes uma semana temática com
programação de atividades direcionada às
questões ambientais. Haverá ações entre 2 a 7
de junho.
O foco é colocar em debate o modo de vida
das pessoas nos dias de hoje e os impactos
disso na natureza, abrangendo também ações
desenvolvidas pela instituição ao longo desses
61 anos de existência para a conservação da
biodiversidade.
Para incentivar o envolvimento das pessoas
nessa discussão, já no primeiro dia da
programação, neste domingo (2), o público
será convidado a participar da “Campanha –
Vem Comemorar no Zoo – edição especial:
Juntos Pela Paz no Planeta”.
Somente neste domingo (2) os visitantes com
idade superior a 12 anos e que estiverem
vestindo camiseta branca, simbolizando essa
busca pela paz, pagarão o ingresso na
categoria de meia-entrada (R$ 15). Esta ação
será válida somente na Bilheteria Principal do
Zoológico, das 9h às 16h30 e na data
informada.
Durante toda a semana, o público do Zoo
poderá conhecer mais de perto as atividades
que a Fundação Parque Zoológico de São
Paulo realiza em prol da conservação da
biodiversidade. Entre outras ações educativas,
haverá uma exposição sobre os projetos de
conservação que a instituição participa,
inclusive de forma integrada com as ações de
conservação da fauna na natureza.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/zool
ogico-de-sp-participa-da-acao-pela-paz-
planeta/
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31
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Presidente Prudente e região
Data: 31/05/2019
Polícia Ambiental aplica multa de R$ 3 mil
a homem que assumiu ter maltratado
gato em Presidente Prudente
Morador da vila líder disse que chutou e
pisoteou o animal porque ficou nervoso ao se
deparar com o felino na garagem de sua
residência.
Um homem de 38 anos, morador da Vila Líder,
em Presidente Prudente, foi multado em R$ 3
mil nesta sexta-feira (31) pela Polícia Militar
Ambiental por maltratar um gato em sua
residência.
Os policiais compareceram ao local por volta
das 10h, depois de acionados para o
atendimento de uma denúncia de maus-tratos
ao animal doméstico.
Funcionários da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente prestaram informações sobre o
caso, bem como citaram que já havia um
Boletim de Ocorrência lavrado na Polícia Civil.
Com base nas informações, a equipe da Polícia
Militar Ambiental dirigiu-se ao imóvel, na Vila
Líder, acompanhada de servidores municipais,
com a finalidade de averiguar o caso.
No local, onde funciona um estabelecimento
comercial, os policiais mantiveram contato
com o homem de 38 anos, acusado da
denúncia, que disse que estava tendo
problemas com gatos de vizinhos que entram
em sua residência, causando-lhe transtornos,
como rasgando sacos de lixos, subindo no
forro da casa, defecando no quintal, invadindo
o interior da casa e comendo alimentos que
ficam na mesa.
Em razão disso, o homem alegou que estava
nervoso com essa situação, que não se
resolvia.
Segundo a polícia, ele contou que, ao chegar a
sua residência, deparou-se com um gato em
sua garagem, quando, em momento de
nervosismo, chutou e pisoteou o animal.
O animal foi levado por uma vizinha até uma
clínica veterinária, onde permaneceu sob
cuidados. A veterinária que atendeu o animal
informou que irá adotá-lo.
Diante das constatações, os policiais aplicaram
ao homem um auto de infração ambiental,
com multa no valor de R$ 3 mil, com base no
disposto do artigo 29, da Resolução SMA
48/2014, que trata sobre a prática de maus-
tratos a animais.
No campo penal, o envolvido incorreu, em
tese, no crime ambiental tipificado no artigo
32 da lei federal nº 9.605/98, que prevê
detenção de três meses a um ano, além de
multa, a quem pratica maus-tratos a animais.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24490825&e=577
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32
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Prefeitura de Lençóis Paulista
Data: 31/05/2019
Pneus inservíveis são recolhidos pela
Secretaria de Meio Ambiente
Na sexta-feira, 24 de maio, a Prefeitura
Municipal através da Secretaria de Agricultura
e Meio Ambiente (SAMA) realizou mais uma
coleta de pneus inservíveis na cidade, ação
que atende especialmente borracharias, que
geram grandes volumes de pneus usados.
A coleta faz parte de um convênio entre o
município e a Associação Nacional da Indústria
de Pneumáticos (ANIP). Na ação foram
destinados cerca de 600 unidades de pneus
inservíveis de caminhão (pneus grandes) e
pneus de carros/moto (pneus pequenos). As
coletas são realizadas no mínimo uma vez por
mês.
Esse trabalho realizado pela Secretaria de
Agricultura e Meio Ambiente é permanente. Os
borracheiros e munícipes interessados no
descarte devem fazer contato com o escritório
da Secretaria portando dados da empresa,
claro, em caso de pessoa jurídica. No caso de
pessoa física devem comparecer com
documentos pessoais para fazer, ou atualizar,
o cadastro e gerar autorização para descarte,
informando a quantidade e o tamanho dos
pneus. Com a documentação pronta, os pneus
são coletados e destinados para a Usina de
Reciclagem de Lençóis Paulista.
Além de evitar danos ao Meio Ambiente com o
descarte direto, já que o material leva cerca
de 600 anos para se decompor, e evitar que
se torne criadouro de mosquitos transmissores
de doenças, o município tem conseguido
cumprir a determinação do sistema de
logística reversa de pneus para a reciclagem,
conforme Lei 12.305/2010 da Política Nacional
de Resíduos Sólidos, e Resolução nº141/2018
do Comdema (Conselho Municipal de Defesa
do Meio Ambiente de Lençóis Paulista).
Todo material coletado é destinado para a
Reciclanip, recicladora de pneus de São Paulo.
Essa é mais uma ação apresentada em
relatório ao Programa Município Verde Azul
como pró-atividade da diretiva Resíduos
Sólidos, e atende a Resolução do Comdema
(Conselho Municipal de Defesa do Meio
Ambiente) - Decreto nº 141/2018.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24504444&e=577
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33
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Jornal USP
Veículo2: Folha MT
Veículo3: Folha PA
Veículo4: Folha GO
Data: 31/05/2019
Momento Cidade #02: Plantar mais
árvores melhoraria a vida em São Paulo?
Um estudo publicado em 2017 pelo Instituto
de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos
Estados Unidos, apontou que as árvores
ocupam só 11,7% das ruas de São Paulo. Em
comparação, as cidades com maior cobertura
vegetal são Vancouver, no Canadá, com
25,9% e Cingapura, com 29,3%. Não por
acaso, os dois locais estão no topo da lista de
“melhores cidades para se viver”, de acordo
com os critérios estabelecidos pelo Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH).
Com estes fatos em vista, o segundo episódio
do Momento Cidade questionou: Plantar mais
árvores melhoraria a vida em São Paulo?
Para responder a essa pergunta,
entrevistamos o professor Ricardo Ribeiro
Rodrigues, da Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.
Rodrigues é coordenador do Laboratório de
Ecologia e Restauração Florestal da USP. Para
ele, a maior presença de árvores na cidade
contribui não apenas na regulação térmica
local, mas “também por fazer um papel
importantíssimo na questão ecológica, porque
essas árvores formam uma pequena matriz,
mas mesmo isoladas elas têm um papel
importante para a conservação da fauna e da
flora”.
Além dele, conversamos com a pesquisadora
Bruna Lara Arantes, que defendeu um
mestrado na USP sobre a influência das
árvores urbanas na melhoria da saúde pública
em São Paulo. Comparando dados de casos de
câncer de pulmão obtidos pela Faculdade de
Medicina (FM) da USP e dados da estações da
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb) sobre poluentes de carro, a
especialista identificou que certos locais da
cidade são mais problemáticos para a saúde
de quem passa ou convive por ali.
“Tem muito mais poluição na cidade de São
Paulo e isso vai diminuindo conforme vamos
para as periferias. E os casos de saúde pública
que estão relacionados com a poluição, como,
por exemplo, o câncer de pulmão, que foi o
que estudamos, também segue essa
distribuição. O centro da cidade de São Paulo
oferece um ambiente com muito menos
atrativos para a saúde pública e ambiental
para a população”, exemplifica ela.
Durante a pesquisa, Bruna registrou que era
possível correlacionar a presença ou a
ausência de árvores com a situação econômica
dos bairros de São Paulo. De acordo com os
dados, quanto mais árvores, maior a renda no
local.
Para ambos, é preciso que os governantes
formulem políticas públicas focadas em
arborização, ao mesmo tempo em que
investem na redução de poluição para garantir
a melhora na saúde pública e ambiental de
São Paulo.
Ouça o podcast na íntegra no player acima.
Siga no Spotify, no Apple Podcasts ou seu
aplicativo de podcast favorito.
Ficha técnica
Reportagem: Denis Pacheco e Pedro Ezequiel
Barros
Edição: Rafael Simões, Beatriz Juska e Paulo
Calderaro
https://jornal.usp.br/podcast/momento-
cidade-02-plantar-mais-arvores-melhoraria-a-
vida-em-sao-paulo/
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24500175&e=577
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34
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário da Região
Data: 01/06/2019
Queda brusca de temperatura matou
peixes, aponta Cetesb
O laboratório da Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb) apontou
queda brusca de temperatura, redução de
oxigenação da água e decomposição de
microalgas como fatores que causaram a
grande mortandade de peixes no rio Tietê, em
abril deste ano, nas cidades de Adolfo,
Mendonça, Sales e Ubarana.
Somente um piscicultor de Sales sofreu
prejuízo superior a R$ 500 mil, com a morte
de 40 toneladas de peixes. Nas praias das
cidades, a água ficou esverdeada e com forte
odor, o que causou interrupção temporária de
pesca.
O relatório de análise da Cetesb foi feito com
base em amostras de água colhidas pelos
técnicos nas cidades afetadas pela
mortandade. O laudo saiu mais de um mês
depois dos incidentes.
"Os resultados desta investigação indicaram
que a causa principal das mortandades de
peixes foi a diminuição dos níveis de oxigênio
dissolvido na água. Esta alteração esteve
associada a uma queda brusca na temperatura
do ar e causou o resfriamento das camadas
mais superficiais do rio e, consequentemente,
havendo uma mistura com as da camada do
fundo, com menos oxigênio. Esta situação foi
agravada pela decomposição de microalgas
(cianobactérias), fenômeno que foi
intensificado durante o período", informou a
Cetesb.
O resultado da análise será enviado para o
escritório regional da Cetesb em Rio Preto,
que irá repassar para a Polícia Ambiental e
para a Polícia Civil, que abriram investigação
sobre o caso.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24510530&e=577
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35
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 01/06/2019
Sabesp prevê R$ 1,7 bi em 40 anos
para S.Bernardo
A Sabesp (Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo) e a
Prefeitura de São Bernardo reajustaram
termos do contrato de operação do sistema de
água e esgoto da cidade, ampliando o prazo
de acordo e projetando aporte de R$ 1,7
bilhão em 40 anos.
A assinatura foi celebrada na quinta-feira e,
conforme as partes, serve para adequar o
convênio vigente às regras da Lei Nacional de
Saneamento Básico (11.445/07). O contrato
entre Sabesp e São Bernardo foi feito no fim
de 2003, no governo de William Dib (sem
partido), e tinha duração de 25 anos.
Segundo a estatal, o R$ 1,7 bilhão será
aportado em obras de universalização dos
serviços, redução de perdas, ampliação e
melhoria dos sistemas. Dentro do montante,
R$ 760 milhões serão transferidos à conta da
administração são-bernardense por meio de
depósitos em um fundo municipal de
saneamento ambiental e infraestrutura, que
será criado e acolherá 4% da receita com a
operação no município. Outros R$ 496 milhões
serão disponibilizados até 2021 e mais R$ 392
milhões, até 2024 - ou seja, R$ 888 milhões
nos próximos cinco anos.
'São Bernardo, São Sebastião, Bertioga,
Itanhaém e Guarujá (essas quatro cidades no
Litoral) se incorporam através de contrato
para ter a Sabesp como fornecedora de água e
tratadora de esgoto. Com nível de qualidade
para permitir saúde pública nesses
municípios', disse o governador João Doria
(PSDB),
No Grande ABC, São Bernardo foi a primeira
cidade que dispunha de autarquia própria de
saneamento a fechar parceria com a Sabesp.
O antigo DAE (Departamento de Água e
Esgoto) municipal foi vendido à estatal em um
negócio que envolveu, em cifras de 2003, R$
700 milhões - R$ 265 milhões em perdão de
dívida que o departamento tinha com a
empresa paulista e R$ 435 milhões em
investimento.
O passivo decorria da diferença do pagamento
pelo metro cúbico de água: São Bernardo
depositava valor inferior ao cobrado pela
Sabesp. A estatal ingressou com ações
judiciais e venceu nos tribunais. A situação é
semelhante às vividas posteriormente por
Diadema, Santo André e Mauá. Desses
municípios, Diadema, há cinco anos, fechou
acordo semelhante, viu sua dívida de R$ 1,2
bilhão perdoada e obteve aporte para melhoria
do sistema - em troca, encerrou as operações
da Saned (Companhia de Saneamento Básico
de Diadema).
O prefeito Paulo Serra (PSDB), de Santo
André, também busca parceria com a Sabesp
para pôr fim a um passivo de R$ 3,4 bilhões
em troca de estimativa de R$ 700 milhões em
investimentos. Ele pediu autorização para a
Câmara para firmar contrato de concessão de
parte das atribuições do Semasa (Serviço
Municipal de Saneamento Ambiental de Santo
André) à Sabesp. O texto segue em análise
pelos vereadores.
'Vai trazer ganhos importantes no sistema de
fornecimento e gestão de esgoto, além de
abrir espaço para que a concessionária amplie
sua presença na cidade', disse o prefeito de
São Bernardo, Orlando Morando (PSDB).
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24522658&e=577
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36
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 02/06/2019
Aumento de ocorrências com balões gera
preocupação
Número de artefatos que caíram perto do
polo petroquímico teve alta de 48,19%
Embora a legislação federal 9.605/1998 (Lei
de Crimes Ambientais) estabeleça que
fabricar, comercializar, transportar e soltar
balões são ações criminosas, as punições
previstas para o ato - até três anos de
detenção - não têm coibido a prática no
Grande ABC. Entre 2017 e 2018, cresceram
em 48,19% os registros de queda de artefatos
do tipo no entorno do Polo Petroquímico de
Capuava, na divisa entre Santo André e Mauá,
ao passarem de 83 para 123. Preocupados
com a chegada das festas juninas, período em
que os registros envolvendo o objeto tendem
a aumentar, o complexo de 11 indústrias
químicas e também os órgãos estaduais, como
Polícia Militar Ambiental, Corpo de
Bombeiros e Defesa Civil realizam campanhas
para alertar sobre os riscos e penalidades do
ato.
Segundo o vice-diretor do PAM (Plano de
Auxilio Mútuo) Capuava, Valdemar Conti, a
incidência de episódios envolvendo balões nas
dependências das empresas do polo aumenta
entre os meses de maio e julho. 'O ano
passado atingiu a segunda maior marca já
registrada. O pico ocorreu em 2014, com o
registro de 207 balões. Já tivemos ocorrência
em que um balão aceso estava caindo sobre
área de tancagem de combustível, o que
poderia provocar um incêndio. Os brigadistas
acessaram rapidamente o local e apagaram o
balão com o uso de extintor', lembra. Conti
explica que equipe de brigadistas é preparada
para abater o balão ainda no ar, quando é
visto em rota de queda na área. Porém, a
soltura do artefato representa perigo não só
para o polo, como para todo o entorno. 'A
queda de um balão pode trazer diversos
riscos, como incêndios às indústrias ou
queimadas às matas. Um balão aceso também
pode atingir cabos de energia elétrica e
provocar apagões', ressalta. Em razão disso, o
Cofip (Comitê de Fomento Industrial do Polo)
do Grande ABC e o PAM Capuava lançaram a
ação Balões: Perigo e Crime. As peças da
campanha enfatizam que fabricar,
comercializar, transportar e soltar balões são
ações criminosas, passíveis de punição.
Segundo dados da Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado
de São Paulo, no ano passado oito autos de
infração ambiental envolvendo balões foram
aplicados no Grande ABC. Mauá e São
Bernardo registraram duas ocorrências cada e
Santo André contabilizou quatro. Neste ano,
duas infrações foram registradas em Diadema.
O governo do Estado afirma que mantém a
Operação Corta Fogo, em conjunto com
Polícia Militar Ambiental, Corpo de
Bombeiros e Coordenadoria Estadual de
Proteção e Defesa Civil, para prevenção,
controle, monitoramento e combate das fontes
propagadoras de fogo, incluindo as solturas de
balões, além de planejar ações para conter os
focos de incêndio e queimadas. FF
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24537041&e=577
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37
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: A Tribuna online
Data: 02/06/2019
Projeto da ponte que liga as duas
margens do Porto de Santos aguarda
licenças
Avais devem ser emitidos no final do ano,
segundo estima a Ecovias e a Secretaria
Estadual de Logísticas e Transportes
Quase um ano após o anúncio do início dos
estudos para a construção da ponte ligando as
duas margens do Porto de Santos, a
concessionária rodoviária Ecovias aguarda a
conclusão do licenciamento ambiental do
projeto. A empresa, que administra o Sistema
Anchieta-Imigrantes (SAI), e a Secretaria
Estadual de Logística e Transportes estimam
que o aval para o começo dos trabalhos deve
ser expedido no final do ano.
Tanto o projeto quanto as obras caberão à
Ecovias, em troca da extensão do contrato que
mantém com o Estado para a administração e
exploração do SAI. A ligação seca entre as
margens do Porto tem custo estimado em R$
2,9 bilhões.
Segundo proposta apresentada pela Ecovias
no ano passado, a ponte terá cerca de 7,5
quilômetros de extensão, com início na
entrada de Santos, no km 64 da Via Anchieta,
e término próximo ao acesso à Ilha Barnabé,
na Área Continental de Santos, a cerca de 500
metros da praça de pedágio de Guarujá, no
km 250 da Rodovia Cônego Domênico
Rangoni.
O vão principal da ponte terá altura de 85
metros e 325 metros de largura entre os
pilares. As medidas são exigências do Governo
do Estado para tornar viável as atividades no
Aeroporto Metropolitano da Baixada Santista
(na Base Aérea de Santos, no Distrito de
Vicente de Carvalho, em Guarujá) e para não
impactar nas operações portuárias.
Bayonne Bridge
O calado aéreo da futura ponte será maior do
que o da Bayonne Bridge (Ponte Bayonne),
que liga Nova Jersey e Staten Island, nos
Estados Unidos, e foi elevada pela Autoridade
Portuária de Nova Iorque e Nova Jersey. Essa
ponte, que atravessa a zona portuária, foi
construída com um vão de 151 pés, o
equivalente a 46 metros de altura. Porém,
dificultava o tráfego de embarcações.
A saída foi elevá-la a 215 pés, 65 metros. Isto
possibilitou que terminais do complexo
portuário recebessem navios que podem
carregar mais de 9,5 mil TEU (unidade
equivalente a um contêiner de 20 pés). A
elevação, concluída em 2017, custou US$ 1,6
bilhão.
Análise
Segundo a Ecovias, estudos detalhados sobre
o empreendimento foram entregues em
dezembro do ano passado à Agência
Reguladora de Transportes do Estado de São
Paulo (Artesp), que analisa a proposta e dará
as diretrizes para os próximos passos.
'Assim que as demandas forem cumpridas, a
Secretaria Estadual de Logística e Transportes
dará autorização para início das obras. A
previsão é para o final do segundo semestre',
informou a pasta.
A concessionária também afirma ter prestado
todos os esclarecidos solicitados pelos órgãos
ambientais, com o objetivo de garantir o
licenciamento da obra. Atualmente, esses
dados estão em análise e não há previsão de
conclusão.
A Cetesb informou que está em análise o
pedido de Licença Ambiental Prévia (LP) para
o empreendimento. 'A Cetesb está
aguardando a apresentação de informações
complementares ao processo de
licenciamento, sem prazo estabelecido para o
seu envio', relatou.
Esta é a terceira tentativa de acesso direto
entre as ilhas de Santo Amaro (Guarujá) e São
Vicente (Santos) defendida pelo governo
paulista. Projetos de um túnel submerso sob o
estuário e uma ponte na região do ferry boat
foram apresentados anteriormente.
Quando foi anunciado o projeto, o Governo do
Estado destacou que o atual modelo apresenta
o melhor custo-benefício, pois terá concepção
mais rápida e menor impacto ambiental.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24554926&e=577
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38
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Siga Mais
Data:
Sabesp fará soltura de mil peixes adultos
em córrego de Adamantina
Desde ontem (1), a Sabesp participa de
diversos eventos na região de Presidente
Prudente em comemoração à Semana do Meio
Ambiente, que se estende até o próximo
sábado (8). Entre eventos organizados pela
companhia ou apoiados por ela, estima-se
alcançar mais de 11 mil pessoas.
Neste ano, a programação inclui visitas a
instalações da companhia, passeios
ecológicos, distribuição e plantio de mudas,
soltura de peixes, mutirões de limpeza,
palestras e apresentações teatrais.
Em Adamantina, vai ocorrer a soltura de mil
peixes adultos. A atividade será na quinta-
feira (6), às 9h, no Córrego Taipus. A
programação, como um todo (veja abaixo),
tem o intuito de colaborar com a
conscientização a respeito dos cuidados com
os recursos naturais e a preservação
ambiental.
O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado
em 5 de junho, foi instituído pela Organização
das Nações Unidas (ONU) em 1972 e tem
como objetivo principal chamar a atenção da
população para os problemas ambientais e
para a importância da preservação dos
recursos naturais. (Continua após a
publicidade)
Programação em cidades da região
Adamantina: No dia 6, às 9h, ocorre a soltura
de mil peixes adultos no Córrego Taipus.
Assis: Entre os dias 2 e 8 de junho, alunos da
rede municipal de ensino vão participar de
atividades promovidas pela prefeitura com o
apoio da Sabesp. Entre as atividades, estão
previstas oficinas, exibição de filmes, palestras
e trilhas ecológicas.
Estrela do Norte: Alunos da escola Antonio
Padoin irão visitar as instalações da Sabesp e
assistirão a uma demonstração de análise da
água. A programação ocorre às 9h e às 14h,
no dia 5.
Iacri: No dia 5 de junho, a Sabesp irá realizar
duas palestras para alunos da escola Sylvio de
Giulli, de manhã e à tarde. Nas duas ocasiões,
haverá plantio de mudas no local, com a
participação dos alunos da escola Lucia Violin
de Giulli.
Lucélia: No dia 5, ocorre uma exposição com
ações voltadas ao meio ambiente na praça da
igreja. A iniciativa municipal conta com
parceria da Sabesp.
Marabá Paulista: No dia 3, ocorrem duas
palestras, às 9h e às 14h, para os alunos da
escola municipal Profª Elza Maria Veriga da
Silva.
Mirante do Paranapanema: Nos dias 4 e 6, às
9h, estudantes das redes municipal e estadual
de ensino irão até as dependências da Sabesp
para conhecer os processos de tratamento e
distribuição da água.
Narandiba: Alunos da escola Edson de Oliveira
Garcia irão visitar a Estação de Tratamento de
Água da Sabesp no dia 3, às 9h e às 14h.
Oriente: Haverá caminhada ecológica e plantio
de mudas de árvores nativas no dia 9, às 9h e
às 13h.
Osvaldo Cruz: No dia 5, às 7h30 e às 13h,
alunos do Colégio Posicruz irão visitar a
Estação de Tratamento de Água da Sabesp.
Haverá palestra e distribuição de informativos.
Paraguaçu Paulista: No dia 5, haverá um bate
papo na biblioteca municipal sobre meio
ambiente e ações públicas, às 8h. A iniciativa
da Sabesp irá contar com a participação da
Secretaria de Meio Ambiente e da ONG Salvar.
Pirapozinho: Alunos da escola Jean Piaget
Objetivo irão assistir a uma palestra da
Sabesp sobre os serviços de água e esgoto. A
programação ocorre no dia 5.
39
Grupo de Comunicação e Marketing
Presidente Prudente: No dia 4, mil alunos do
Projeto Cidadescola e do Sesi irão assistir à
peça teatral “A água que fugiu do Lago”, no
Centro Cultural Matarazzo. A iniciativa da
Sabesp conta com parceria da Secretaria de
Cultura.
Quatá: Entre os dias 3 e 7, alunos de escolas
municipais irão visitar a Estação de
Tratamento de Esgoto da Sabesp no
município.
Rosana: A Secretária do Meio Ambiente, em
parceria com a Sabesp, realizará soltura de
peixes no Rio Paraná no dia 4; plantio de
árvores no dia 5; e soltura de balões com
sementes de árvores nativas no dia 6. Já nos
dias 7 e 8, serão realizados mutirões de
limpeza, para recolhimento de materiais
eletrônicos e pneus.
Sagres: A Sabesp, em parceria com a
Secretaria do Meio Ambiente e o Programa
Jovens Agricultores do Futuro, irá realizar o
plantio de árvores no dia 6.
Salmourão: No dia 6, estudantes da escola
estadual Hans Whirt de Salmourão irão visitar
a Estação de Tratamento de Água da Sabesp
em Osvaldo Cruz. Na mesma data, os alunos
da escola municipal Stela Bôer Maioli irão
visitar a Estação de Tratamento de Esgoto de
Salmourão.
Sandovalina: No dia 4, às 9h e às 14h,
estudantes irão visitar a Estação de
Tratamento de Esgoto e realizar plantio de
mudas de árvores.
Tarabai: No dia 5, a Sabesp dará uma palestra
para os alunos da escola estadual Jorgina de
Alencar Lima sobre os serviços de água e
esgoto.
Teodoro Sampaio: No dia 1º, ocorre a 1ª Feira
da Agronomia da Faculdade de Teodoro
Sampaio. A ação, que ocorre das 13h às 18h,
irá envolver estudantes das redes pública e
privada, além de produtores rurais da região.
No dia 5, das 9h às 12h, o Parque Estadual
Morro do Diabo realizará um pedágio ecológico
na Rodovia Arlindo Bettio. No dia 7, das 8h às
15h, alunos da escola Arthur Ribeiro irão
participar de uma programação que inclui
palestra, passeio em trilhas do Parque Morro
do Diabo e soltura de alevinos no Rio
Paranapanema. Todas as ações contam com
parceria da Sabesp.
Tupã: No dia 5, das 8h às 11h, haverá
distribuição de água, mudas de árvores e
copos de acrílico na Avenida Tamoios.
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https://www.sigamais.com/noticias/cidades/sa
besp-fara-soltura-de-mil-peixes-adultos-em-
corrego-de-adamantina/
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Data: 03/06/2019
40
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS
Veículo: Correio Braziliense
Data: 01/06/2019
Doria: ''O maior inimigo de Bolsonaro são
os aliados do governo''
Correio Braziliense
Governador de São Paulo prega união pela
PEC da Previdência, para ''colocar país na rota
do crescimento'', evita falar em sucessão
presidencial e critica entorno de Bolsonaro,
que ''produz confusão, retarda processos e
cria irritações desnecessárias''
Na conversa, Doria também comentou sobre a dificuldade de crescimento econômico e de geração de emprego, lembrou das pautas posteriores à da Previdência, como a tributária e o pacote anticrime do juiz Sérgio Moro(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Protagonista da convenção tucana realizada
nesta sexta-feira (31/5) em Brasília, o
governador de São Paulo, João Doria, 62 anos,
conseguiu a maior vitória política depois de
conquistar a prefeitura da capital paulista, em
2016, e a chefia do governo estadual, no ano
passado. O empresário, que entrou na vida
pública ainda no início da década de 1980,
emplacou o ex-deputado e ex-ministro Bruno
Araújo como presidente do PSDB. A partir de
agora, Doria vai ditar os rumos da legenda,
que, por tabela, deve indicá-lo como candidato
ao Palácio do Planalto em 2022. Ele, porém,
evita tratar do assunto.
“É hora de governar. O governador de São
Paulo vai governar o estado, e o presidente
Jair Bolsonaro vai governar o Brasil”, disse
Doria, em entrevista na sede do Correio na
tarde desta sexta-feira (31/5). “Qualquer
discussão sobre sucessão é inadequada. É
hora de colocar o Brasil na rota do
crescimento a partir da aprovação da reforma
da Previdência.” Apesar de cuidadoso, ele não
se furtou de criticar, sem citar nomes, a turma
mais próxima do presidente. “O maior inimigo
do governo Bolsonaro são os aliados de
Bolsonaro, aqueles que produzem tanta
confusão, tantos confrontos desnecessários”,
afirmou, livrando os parlamentares do
Centrão.
Segundo Doria, tais confusões retardam
processos e provocam divisões. “Afastam o
governo do foco primordial, que é a reforma
da Previdência, estabelecem uma pauta
negativa que não é a verdadeira do presidente
Bolsonaro, de uma relação distante e
conflituosa com o Legislativo e com o
Judiciário.” O tucano ressaltou que o chefe do
Planalto não tem conflito com os presidentes
do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli; da
Câmara, Rodrigo Maia; e do Senado, Davi
Alcolumbre. “Mas o entorno é de uma
capacidade de gerar adversidades que
retardam processos e criam irritações
desnecessárias.”
Na conversa, Doria também comentou sobre a
dificuldade de crescimento econômico e de
geração de emprego, lembrou das pautas
posteriores à da Previdência, como a tributária
e o pacote anticrime do juiz Sérgio Moro, e
elogiou o ministro de Infraestrutura, Tarcísio
Gomes de Freitas, e o ex-presidente José
Sarney. Leia a seguir os principais trechos da
entrevista.
O senhor foi aclamado na convenção do PSDB
com “Brasil para frente, Doria presidente”.
Esse projeto está de pé?
Não é o momento de discutir candidaturas ou
sucessão presidencial. É hora de governar. O
governador de São Paulo vai governar o
estado, e o presidente Jair Bolsonaro, o Brasil.
É hora de todos darmos as mãos para
podermos colocar o Brasil na rota do
crescimento, sobretudo, a partir da aprovação
da reforma da Previdência. Aí, sim, o Brasil
pode retomar esse prumo do crescimento, da
geração de renda. Agora, é inadequada e
inoportuna qualquer discussão sobre sucessão
presidencial.
Existia uma expectativa muito grande em
relação ao governo Bolsonaro, mas o que está
atrapalhando são episódios produzidos dentro
do próprio governo. Na metáfora futebolística,
a bola acaba marcando o jogador...
Data: 03/06/2019
41
Grupo de Comunicação e Marketing
Usando a metáfora, o jogo principal é a
reforma da Previdência. Então, fazer o foco na
reforma da Previdência. Não temos de cuidar
do jogo preliminar. O Brasil tem um grande
jogo, neste momento, que é a reforma da
Previdência. Aprovada, muda o Brasil, e muda
para melhor. Em si, é justa e é boa. Equaliza a
questão fiscal do país. Garante investimentos
que o país precisa fazer em saúde, educação,
segurança pública, habitação popular,
infraestrutura e serviços. E abre as comportas
para os investimentos internacionais. Porque a
confiança da aprovação da reforma da
Previdência se traduz na decisão dos
investidores, principalmente internacionais, de
investirem no Brasil. Os investimentos estão
prontos para vir. Não estou nem supondo que
eles virão. Estou afirmando que teremos
investimentos em larga escala no Brasil já a
partir do fim deste ano. No último
quadrimestre ou trimestre, dependendo da
data de aprovação. O mundo está líquido. Há
liquidez em bancos, fundos, comércio,
serviços. E o Brasil é uma ótima opção, desde
que ofereça a confiabilidade de uma reforma
previdenciária que garanta a estabilidade de
um governo. Isso traz confiança ao investidor
para fazer os investimentos ao longo dos
quatro anos do governo Bolsonaro.
O senhor não se angustia com determinados
aspectos do governo Bolsonaro? Filhos se
metendo na política; ministros que, em
determinados momentos, falam coisas
completamente inapropriadas do ponto de
vista político; um guru nos EUA que xinga
todo mundo. Para o senhor, isso é tranquilo?
Não, não é tranquilo, mas temos de eleger a
pauta principal. Ainda usando a analogia do
futebol, temos de nos concentrar no jogo
principal. O jogo que decide o campeonato é a
reforma da Previdência. Então, temos que nos
abster um pouco de focar atenção nos jogos
preliminares, porque eles não decidem o
campeonato.
Mas as turbulências acabam atrapalhando.
Demora mais…
Reconheço que tratando de assuntos que não
são essenciais, se deixa de ter foco no
essencial. O ideal seria que esses problemas
não ocorressem, sobretudo com a intensidade
que ocorrem. Isso é fato. Mas, de novo, pauta
no primordial, no essencial, que é a reforma
da Previdência. Hoje (nesta sexta-feira —
31/5), foi um bom discurso do Rodrigo Maia
(democrata do Rio de Janeiro e presidente da
Câmara dos Deputados) na convenção do
PSDB. Outro bom discurso foi do Bruno Araújo
(de Pernambuco, eleito presidente do PSDB),
que, na semana que vem, vai propor o
fechamento de questão.
Isso não resolve...
Mas contribui.
Há economistas ansiosos, pois esperavam
mais velocidade e menos trapalhadas neste
início de governo.
Nós temos de ter consciência que o Brasil não
consegue fazer múltiplas tarefas
simultaneamente. Ao menos, no Congresso,
não consegue. Temos de ter foco, eu insisto,
para que a reforma da Previdência possa ter o
seu curso rápido e positivamente na Câmara e
no Senado e seja aprovada até o fim de
agosto. Com mais 90 dias, nós temos um
norte para o Brasil. Um horizonte que, de
escuridão, passa a ser de sol intenso para o
país. Não estou falando de três anos de
discussão e sim de 90 dias para que possa ser
discutida, votada e aprovada. Nesse período, o
Brasil pode suportar uma pauta dedicada à
reforma da Previdência. E logo na sequência,
as demais pautas. A reforma tributária é
importante. E virá. Já foi iniciada a sua
estruturação no Congresso, graças à iniciativa
do presidente Rodrigo Maia. Há também a lei
anticrime. Seja do ministro Moro (Sérgio Moro,
da Justiça), seja do Alexandre de Moraes
(ministro do Supremo Tribunal Federal), ou
Data: 03/06/2019
42
Grupo de Comunicação e Marketing
uma combinação de ambas. Também é um
tema que pode prosperar no segundo
semestre, sobretudo, setembro, outubro. E
outros aspectos estruturais de
desenvolvimento econômico. Faço uma
ressalva aqui: no meio de confusões, se acaba
não sobressaindo algumas iniciativas muito
positivas. Há um ministério neste governo
produzindo excelência de trabalho e de
resultado, que é o Ministério de Infraestrutura,
do ministro Tarcísio de Freitas.
Excepcionalmente bem gerido, mas que
sucumbe diante de situações, fatos,
ocorrências, surpresas e outros. Acaba não
sobressaindo um trabalho brilhante. O
trabalho na área de desestatização que ele
vem empreendendo no ministério é
simplesmente brilhante. É a concepção
moderna de um governo moderno.
Quem é o maior inimigo hoje do governo
Bolsonaro?
O maior inimigo do governo Bolsonaro são os
aliados de Bolsonaro. O maior adversário são
os aliados que produzem tanta confusão,
tantos confrontos desnecessários. Isso retarda
processos; cria situações; provoca divisões;
afasta o governo do seu foco primordial, que é
a reforma da Previdência; estabelece uma
pauta negativa, que não é a verdadeira do
presidente Bolsonaro, de uma relação distante
e conflituosa com o Legislativo e com o
Judiciário. Ele não tem conflito com o ministro
Dias Toffoli (presidente do STF), com o
Rodrigo Maia, com o Davi Alcolumbre
(presidente do Senado, democrata do Amapá).
Mas o entorno é de uma capacidade de gerar
adversidades que retarda processos e cria
irritações desnecessárias.
Estamos falando de quem? Dos filhos?
Prefiro não mergulhar nesse tema. Entenda
por aliados os aliados.
Alguém pode achar que é o Centrão…
Não, não. Os aliados mais próximos, que, a
meu ver, deveriam ser mais solidários com o
governo Bolsonaro, produzindo menos
antagonismos, menos opiniões polêmicas.
Sendo solidários com o presidente e com sua
missão de governar o Brasil.
Ao insistir numa pauta que tira o foco da
Previdência, o ministro Moro não atrapalha?
O ministro Moro é uma figura exemplar. Um
brasileiro patriota e uma figura admirável.
Tem conduzido muito bem sua pasta nas
tarefas que lhe cabem na área de segurança
pública e justiça. E trabalhando também com
a modéstia e a visão de oportunidade. Ele
sabe que a lei anticrime vai ser aprovada. E
sabe que não será aprovada como ele propôs.
Sabe também que, se insistir demasiadamente
nessa pauta, tentando priorizá-la numa
paralela à reforma da Previdência, vai acabar
prejudicando a reforma da Previdência. E
entende, como eu, que, neste momento, é a
mais importante. Ao lado disso, vem
produzindo excelentes resultados na área de
segurança pública. São Paulo é um exemplo.
Os programas que desenvolvemos, mesmo
antes do início do governo, resultaram, no 34º
dia de governo, na expulsão de 22 líderes do
PCC (Primeiro Comando da Capital), do
Marcola (Marcos Camacho, líder da
organização criminosa) e de outros 21. Na
semana passada, mais três foram levados
para prisões federais. Vocês nem souberam
disso…
A gente soube, até porque parte dos detentos
veio para o DF…
Aí não é um tema de São Paulo. É um tema
federal. Só para dar um exemplo, também
temos programas nas estradas e fronteiras
com a Polícia Federal (PF) e a Polícia
Rodoviária Federal, que são exemplares.
Nunca se apreendeu tanta droga nas rodovias
federais e nas divisas com São Paulo e nunca
se apreendeu tanta carga roubada, veículos
roubados e armas, como nestes cinco meses
de governo. Isso é um conjunto da PF, do
Exército brasileiro, da inteligência da PF com a
Polícia Militar, Polícia Civil e inteligência das
polícias de São Paulo. Citando o caso de São
Paulo, mas deve haver outros, que
demonstram a eficiência do ministro Moro no
campo operativo do Ministério da Justiça e da
Segurança Pública. É um ministério que vai
bem.
Onde vai mal?
Prefiro falar do que vai bem.
O senhor vai cobrir nas universidades de São
Paulo os recursos federais que foram
cortados?
Os recursos das universidades são estaduais,
vêm do orçamento, 1% do ICMS (Imposto
Data: 03/06/2019
43
Grupo de Comunicação e Marketing
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
As universidades paulistas não têm recursos
federais. Pode ser que alguns programas de
pesquisa envolvam ação conjunta, mas não se
anunciam cortes. Educação não é prioridade
só de discurso. É prioridade de ação em São
Paulo. Lá não tem corte nenhum em
Educação: nem no ensino fundamental nem
no ensino básico nem no infantil. Tampouco
no ensino técnico, nós valorizamos muito o
ensino técnico. É prioridade do nosso governo
as ETecs (Escolas Técnicas) e Fatecs
(Faculdades de Tecnologia). No plano das
universidades, o recurso está garantido
constitucionalmente. Está na Constituição do
estado. O que temos orientado os reitores é
que fiquem atentos, do ponto de vista do
manejo dos seus orçamentos, porque, se a
economia não se recuperar, isso pode afetar
um pouco o total de arrecadação destinado
para as universidades. Eles têm de ter
cuidado, trabalhar com provisão e margem de
reserva. É a boa gestão. De maneira geral,
não tem tido nenhum tipo de dificuldade. Eles
têm compreendido bem.
Como o senhor avalia a gestão federal da
Educação?
Vamos pular essa pergunta. Prefiro falar das
coisas boas.
Na campanha do segundo turno, o senhor
participou e defendeu muito o presidente
Bolsonaro. E alguns políticos começam a ver
um certo distanciamento do senhor em
relação a ele. Por quê?
Primeiro, campanha é um momento específico.
Em campanha do segundo turno de eleições,
tem duas opções, não tem a terceira. Pode ser
votar em branco ou anular o voto, o que eu
acho a pior opção numa democracia, embora
seja legítima. Naquele momento de
campanha, minha posição, que sempre foi
notoriamente contra a esquerda, foi rápida e
definitivamente de apoio ao governo
Bolsonaro. Não poderia pensar em apoiar um
governo de Fernando Haddad (PT), que eu
mesmo venci nas eleições para prefeitura de
São Paulo, com o Lula solto, fazendo
campanha para ele. Não tinha o menor sentido
eu apoiar uma campanha e mesmo um
candidato ao governo de São Paulo apoiado
pela esquerda. Lamentavelmente, foi meu
antecessor, Márcio França, do Partido
Socialista Brasileiro, notoriamente
esquerdista. Tão esquerdista que convidou
para chefe da Casa Civil um comunista, Aldo
Rabelo, que, como pessoa é até afável no
trato, mas do Partido Comunista Brasileiro. E
angariou um arco apoio de MST, PSTU, PSol,
PDT, PT, todos agregados à figura do Márcio
França. Nossa opção, claramente, era estar
em outra linha de atuação e apoiar o
Bolsonaro, na medida em que ele foi para o
segundo turno. Não fiz nenhuma manifestação
no primeiro turno. Mas no dia em que ele foi
anunciado para disputar o segundo turno, eu
anunciei. Não fui perguntar para o partido se
podia, se não podia. Nem fui fazer reunião.
Alguns integrantes do PSDB não gostaram
muito...
Eu sou uma pessoa que toma decisões. E
entendo que o PSDB também, a partir de
agora, será um partido que vai derrubar
muros. Isso foi dito no discurso do Bruno
(Araújo). Acabou a era do muro. Não estou
criticando. Talvez, ao longo de 30 anos, tenha
sido uma prática do PSDB de integração,
harmonizar, ouvir, pensar, dialogar, refletir,
adiar... Hoje, o mundo mudou. A velocidade é
digital. Não dá para levar três dias para redigir
alguma coisa que pode redigir em três
minutos.
O senhor fala que campanha é campanha e
governo é governo. Qual é a sua análise
agora?
A análise agora é que, tanto eu, como
governador de São Paulo, quanto o meu
partido não temos alinhamento com o governo
Bolsonaro. Mas não deixaremos de apoiar
nenhuma iniciativa que seja boa e importante
para o país. Seja reforma da Previdência, seja
tributária, sejam outras iniciativas, aliás,
algumas até foram objeto de manifestações
minhas. A medida que o Congresso liberou o
capital estrangeiro nas companhias aéreas
brasileiras. Francamente a favor. Lutei muito
para a bancada do meu partido votar
favoravelmente. A medida provisória do
Saneamento caducou, mas virá um projeto de
lei agora, na próxima semana, totalmente a
favor. Não há ideologia nem partidarismo da
nossa parte que vá nos impedir de apoiar boas
medidas do governo Bolsonaro. Foi o que eu
disse na convenção: antes de ser
pessedebista, sou brasileiro; antes de
envergar a camisa do PSDB, eu envergo e
visto a camisa do Brasil.
Data: 03/06/2019
44
Grupo de Comunicação e Marketing
A era do muro acabou no PSDB. A era das
brigas, também?
As disputas são normais. Nós fizemos uma
convenção que não teve nenhuma situação
confusa, nenhuma agressão, nenhum
xingamento. Tivemos um candidato único,
jovem, inovador, com discurso inovador, pela
mudança, pelo fim do muro e por um governo
liberal. Em tese, deveria ter antagonismo e
candidatos disputando. Seria perfeitamente
plausível. E não houve.
Sempre foi assim. Não tinha disputa pela
presidência do PSDB.
Mas também não tinha decisões.
Convenhamos. Vai destilando, vai deixando,
vai ficando... Ah, bom, então ficou alguém lá.
Ninguém protestou, ficou esse.
Será que algumas figuras vão sair do partido?
As que tiverem visão ideológica mais à
esquerda, não vejo razão de permanecerem
no PSDB.
O senhor está falando de alguns nomes, como
Fernando Henrique Cardoso?
Não, não. Fernando Henrique Cardoso é uma
figura emblemática do PSDB. Uma das figuras
mais respeitosas da política brasileira de todos
os tempos. É um patrimônio político do país,
não só do PSDB. Mas eu me refiro ao fato de
que o PSDB, nesta nova etapa, será um
partido de centro, focado na economia liberal,
mas aceitando a pluralidade da vida dos
costumes das pessoas. Um partido que vai se
posicionar distante da extrema direita e da
extrema esquerda, mas dialogando com a
esquerda e com a direita. Não fará sentido ter
movimento Esquerda para Valer dentro do
PSDB. Mesma coisa que colocar direita para
valer. É um equívoco. Tem um movimento
Esquerda para Valer, e nossa posição é que
eles saiam. Se não saírem, serão saídos.
O senhor disse, em certa ocasião, que quem
está respondendo processo também deveria
sair do partido. Como vai ficar essa questão
no PSDB? Tem Aécio Neves, Beto Richa,
Marconi Perillo.
O governador Alckmin entregou ao PSDB um
código de ética. Não quero discorrer nem
avaliar isso, mas o PSDB não pode ser um
partido ao revés da ética e dos bons
princípios. Não pode ser flexível em relação a
isso. Por sua vez, não pode ser um tribunal.
Eu entendo que o ideal é que as pessoas que
estão sob investigação peçam licença do
PSDB. Não precisa pedir desfiliação, que seria
uma atitude extrema, como se tivesse
admitindo culpa, mas pedir licença é prova de
confiança na sua inocência. Feito isso, na
volta, será recebido com reconhecimento e
legitimidade. Essa é minha posição pessoal.
Aécio está de licença branca, uma vez que
nem foi à convenção do partido?
Também entendo que não há licença branca
nem vermelha. Só há uma licença, aquela que
pessoas sob investigação deveriam pedir para
se ausentar do PSDB para concluir suas
defesas. Seriam gestos bem recebidos pelo
partido, pelos militantes e pela opinião
pública.
O ex-presidente José Sarney avaliou que os
Três Poderes estão fraturados. Que avaliação
o senhor faz?
Tenho muito respeito pelo presidente José
Sarney. Ele tem sabedoria, consciência e visão
política bastante atualizadas. Mas são fraturas
superáveis. Não vão alijar ou limitar a
mobilidade dos Poderes. São circunstanciais e
podem ser superadas com a melhoria da
relação, primeiro, entre os Poderes, depois,
com a pacificação do país. Isso ajuda a dar
mais serenidade e evitar confrontos
intrapoderes.
É possível pacificar o país? Esse clima de
campanha já não passou da hora?
Não é hora de campanha nem de exercer
qualquer procedimento nesse sentido. O Brasil
precisa de paz, harmonia, compreensão e
diálogo. Seja intercorpos, seja entrecorpos.
Não há possibilidade de fazer conquistas
fazendo fissuras. Vamos dar um passo atrás,
fazer um caminho de entendimento, não de
repúdio. Eu fui contra as manifestações (pró-
Bolsonaro) publicamente. Não me opus ao
direito de as pessoas se manifestarem
pacificamente, mas considerei inoportuno. Não
há necessidade de fazer campanha nas ruas,
sendo que acabamos de sair de uma
campanha eleitoral na qual o presidente
Bolsonaro foi eleito com quase 60 milhões de
votos. Não precisa reafirmar isso nas ruas,
sobretudo, estigmatizando o Judiciário e o
Legislativo, colocando bonecos dos ministros e
deputados. Isso não contribui para o clima que
Data: 03/06/2019
45
Grupo de Comunicação e Marketing
o Brasil precisa adotar para avançar. Não há
mais nenhuma oportunidade para o confronto.
O confronto destrói e o entendimento constrói.
Joice Hasselmann mira ser candidata à
Prefeitura de São Paulo em 2020. Como o
senhor vai fazer para administrar as
pretensões dos seus aliados lá?
Primeiro, duas informações. Tenho enorme
respeito pela Joice. Ela é minha amiga, amiga
da minha esposa. Frequenta a nossa casa.
Somos amigos antes da política. Meu
candidato a prefeito se chama Bruno Covas
em sucessão a ele mesmo. Em relação a Joice,
ela tem muito tempo ainda pela frente. Ela é
uma das cabeças de qualidade do Congresso
Nacional. Com boa têmpera, capacidade
interpretativa, aglutinadora. Gostaria que o
Congresso e o partido dela, o PSL, tivessem
mais Joices. Ajudaria o presidente a governar
melhor e a pacificar o Brasil. Ela tem
inteligência para saber que tudo tem sua hora.
Agora, não é hora de campanha. E ela sabe
disso.
Destaques:
“O maior inimigo do governo Bolsonaro são os
aliados de Bolsonaro. O maior adversário são
os aliados que produzem tanta confusão,
tantos confrontos desnecessários”
“A análise agora é que, tanto eu quanto o meu
partido não temos alinhamento com o governo
Bolsonaro, mas não deixaremos de apoiar
nenhuma iniciativa que seja importante para o
país”
“Há um ministério neste governo produzindo
excelência de trabalho e de resultado, que é o
Ministério de Infraestrutura, do ministro
Tarcísio de Freitas. Excepcionalmente bem
gerido”
“Educação não é prioridade só de discurso. É
prioridade de ação
em São Paulo. Lá não tem corte nenhum em
Educação”
“Entendo que o PSDB, a partir de agora, será
um partido que vai derrubar muros. Isso foi
dito no discurso do Bruno (Araújo). Acabou a
era do muro” http://cloud.boxnet.com.br/yy3xflcl
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Data: 03/06/2019
46
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Natureza
Data: 31/05/2019
Os cães-guaxinins que assustam uma
comunidade no norte da Inglaterra
Dois animais de espécie de canídeo originário
da Ásia fugiram de fazenda e, segundo a
polícia local, atacaram cabra e são
'potencialmente perigosos'.
Por BBC
Logo depois de fugir, um dos animais foi fotografado — Foto: Polícia de Nottinghamshire
Originários da Ásia, dois cães-guaxinins
deixaram uma pequena comunidade no norte
da Inglaterra alarmada.
Os dois animais, não domesticados e
"potencialmente perigosos" segundo a polícia
local, escaparam no último dia 28 do cativeiro
em uma fazenda e podem estar circulando
pelas redondezas de Clarborough. Acredita-se
que eles cavaram um buraco e fugiram.
Um deles foi fotografado logo depois de
escapar e, segundo relatos, atacou uma cabra.
A polícia do condado de Nottinghamshire
recomendou ao público que não abordasse os
animais.
Eles são mamíferos e também são conhecidos
como tanuki no Japão - onde é bastante
poopular na mitologia e folclore locais.
Outros relatos de ataques
Mandy Marsh, de 53 anos, disse ao jornal The
Independent que seus animais - um pônei e
uma cabra - foram atacados por um dos cães-
guaxinis.
"Ouvi um barulho tão aterrorizante como
nunca tinha ouvido antes", descreveu.
"Corremos para fora e este animal, que agora
sabemos que era um cão-guaxinim, estava
tentando atacar nossa cabra, tentando matá-
la".
"Houve gritos e grunhidos, foi muito louco",
acrescentou.
Marsh disse que ela e seu marido espantaram
o animal jogando pedaços de pau em sua
direção.
Também foi relatado que um dos animais
fugitivos encurralou uma pessoa que passeava
com um cachorro - estes conseguiram
escapar.
O dono dos cães-guaxinim afirmou que os
animais são "menos perigosos que uma
raposa" e está fazendo todo o possível para
encontrá-los.
Sobre os cães-guaxinins
Os tanuki têm cheiro ruim pois usam o olfato na comunicação — Foto: Pixabay
Os animais são nativos das florestas do
leste da Sibéria, do norte da China,
Vietnã, Coreia e Japão;
Atualmente, eles podem ser
encontrados em alguns países
europeus depois de terem escapado do
cativeiro;
São onívoros; se alimentam de insetos,
roedores, anfíbios, aves, peixes,
moluscos e animais mortos;
A Sociedade Real para a Prevenção da
Crueldade contra os Animais (RSPCA,
na sigla em inglês) recomenda
"insistentemente" que as pessoas não
os tenham como animais de estimação;
São "extremamente malcheirosos", diz
a organização, pois usam o cheiro para
se comunicar. https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/05/31/os-caes-guaxinins-que-assustam-uma-comunidade-no-norte-da-inglaterra.ghtml
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Data: 03/06/2019
47
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Data: 01/06/2019
Ex-ministros e órgãos ligados a ciência e
meio ambiente questionam redução do
Conama
Renato Grandelle
RIO — Instituída por um decreto presidencial
nesta semana, a redução do Conselho
Nacional de Meio Ambiente (Conama) de cem
para 21 integrantes provocou protestos entre
ex-ministros , acadêmicos e membros da
sociedade civil, que questionam se o colegiado
conseguirá conduzir seus trabalhos diante de
seu enxugamento.
Com a reforma, órgãos com ligação estreita
com o meio ambiente, como o Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (
ICMBio ) e a Agência Nacional de Águas ,
perderam seus lugares. Também não há mais
assentos para o Ministério da Saúde e
entidades ligadas a questões indígenas. Os
estados deixaram de ter um representante
cada — agora, serão apenas cinco vagas, uma
por região geográfica. Os municípios, que
contavam com oito assentos, terão dois, e
sempre de capitais — uma medida criticada, já
que desconsidera o interior.
Antes com oito vagas, as confederações de
atividades econômicas terão apenas duas. E a
representação da sociedade civil passou de 21
pessoas para quatro.
— A nova estrutura do Conama reduz a
representação de segmentos da sociedade,
sua capilaridade e transparência — critica José
Sarney Filho , ministro do Meio Ambiente nos
governos de FHC e Michel Temer.
O ex-ministro avalia que o colegiado é uma
“caixa de ressonância, um Parlamento
ambiental do país”.
— Nunca foi um órgão radical, porque tinha
representantes da indústria, pecuária,
estados, municípios, sociedade civil.
Criado em 1981, durante a presidência de
João Figueiredo, o Conama esteve à frente de
pontos cruciais da política ambiental do país.
Por seu plenário passaram assuntos como o
controle das emissões de poluentes de
automóveis e orientações sobre a presença de
substâncias químicas no solo.
O colegiado também definiu modos de
recuperação das áreas de preservação
permanente, determinou o licenciamento
ambiental para setores econômicos, como a
aquicultura, e também para empreendimentos
que usam energia eólica. Estabeleceu critérios
para uso e manejo da fauna silvestre e,
também, o modo de inspeção de indústrias
que utilizam produtos madeireiros.
Interferência ideológica
Antes mesmo da posse de Jair Bolsonaro , seu
grupo de transição afirmou, em um
documento, que o colegiado delibera suas
pautas “emocionalmente, sem a devida
técnica, sujeitando-se a interferências de
ordem ideológica e corporativista pouco afetas
à política de Estado”.
No entanto, a justificativa apresentada nesta
semana para alterar a estrutura do Conama
foi “garantir o princípio da eficiência
administrativa para tornar mais objetivos e
com melhor foco de atuação os trabalhos
desenvolvidos em plenário, bem como nos
grupos temáticos”.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) alega
que a redução do conselho implicará em uma
economia de 80% nos gastos com passagens
e diárias dos membros que precisam se
deslocar para as reuniões. A pasta banca as
despesas de 19 integrantes do Conama. O
valor absoluto economizado não foi divulgado
porque, segundo a assessoria de imprensa do
MMA, “varia em função da época do evento”.
O ex-ministro Carlos Minc , que esteve à
frente do Meio Ambiente no governo Lula,
considera que, ao contrário do apregoado pelo
governo, a nova configuração do Conama não
mantém a proporcionalidade de cada setor:
— Os órgãos ambientais eram uma minoria
representativa, que não podia ser ignorada.
Agora, no entanto, serão um fragmento
simbólico, servirão apenas como carimbadores
das decisões antiecológicas do governo —
lamenta. — Em dois anos no ministério, fui
Data: 03/06/2019
48
Grupo de Comunicação e Marketing
pelo menos 20 vezes ao Conama para debater
diversas questões, do Fundo Amazônia a
bacias hidrográficas.
Ex-presidente do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade, Cláudio
Maretti pondera que, se o problema do
conselho era a falta de eficiência, o governo
poderia ter debatido alternativas dentro do
próprio colegiado.
— O ICMBio administra unidades de
conservação que equivalem a 15% do
território nacional. É um órgão fundamental
para a discussão da política de meio ambiente
— defende. — Nele estão centrados temas
como a água que abastece as cidades e a
sobrevivência de pelo menos 70 mil famílias
de comunidades tradicionais.
Presidente de honra da Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência — órgão excluído
na nova configuração do Conama —, Helena
Nader avalia que a saída de membros da
academia é um sinal de negligência à
“excelência científica”.
Helena lembra que o Brasil foi sede da Rio 92,
que foi o berço das convenções sobre
biodiversidade e mudanças climáticas, e da
Rio+20, onde foram estabelecidos os 17
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Somados, eles estabelecem cerca de 500
metas, em que o meio ambiente interage com
diversos setores.
— O Brasil passou a ser respeitado
internacionalmente porque aprendeu a
conciliar a atividade agropecuária com a
sustentabilidade. O Conama é uma instituição-
chave para a economia. É onde se estabelece
um diálogo entre pessoas de alto
conhecimento. E, sem diálogo, ninguém
governa.
https://oglobo.globo.com/sociedade/ex-
ministros-orgaos-ligados-ciencia-meio-
ambiente-questionam-reducao-do-conama-
23711113
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Data: 03/06/2019
49
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Hora do Povo
Data: 01/06/2019
Entidades condenam desmonte do
Conama pelo ministro do Meio Ambiente
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,
diminuiu, sob protestos, o número de
representantes da sociedade civil no Conselho
Nacional do Meio Ambiente (Conama), que é o
principal órgão colegiado do ministério.
O ministro decidiu diminuir de 96 para 23 o
número de membros titulares, através de um
decreto.
Para Carlos Bocuhy, do Instituto Brasileiro de
Proteção Ambiental, “o decreto surge de
repente, de forma autoritária, e ainda
restringindo, eliminando, a participação de
segmentos importantes da sociedade civil,
como, por exemplo, das populações indígenas
e também da própria academia, da própria
ciência”.
O Conama, que é presidido pelo ministro
Ricardo Salles, é responsável por estabelecer
importantes normas de controle ambiental,
como de licenciamentos ambientais. Em sua
primeira reunião presidindo o Conselho, o
ministro ignorou seu regimento, impediu a
entrada dos membros suplentes e realizado
em espaço que não permitia a participação de
todos os titulares.
As entidades trabalhistas, como sindicatos e
federações, e outras associações que eram
representadas por 22 membros, passarão a
ser apenas quatro. Esses representantes, que
eram eleitos por meio do voto, serão
escolhidos aleatoriamente.
Todos os ministérios tinham representação no
Conselho; agora serão apenas dez, deixando
de fora os ministério da Saúde e da Justiça,
por exemplo.
Para Marina Silva, fundadora da Rede
Sustentabilidade e candidata a presidente da
República em 2018, “o plano de destruição do
Sistema Nacional de Meio Ambiente continua”.
“Com a desculpa de “modernizar” o Conama, o
governo praticamente eliminou a
representação da sociedade civil do conselho.
Não podemos normalizar esses absurdos!”,
protestou Marina.
“[Essa mudança] reflete exatamente como
eles enxergam a questão ambiental, que deve
ser contraposta pelos ministérios relacionados
ao desenvolvimento”, afirma Adriana Ramos,
do Instituto Socioambiental (ISA), que foi
representante de entidade ambientalista de
âmbito nacional no Conama. “É um conselho
do tamanho da política ambiental do governo”,
disse.
De acordo com a pesquisadora Ima Vieira, do
Mudeu Goeldi, no Pará, “ficar sem a
representação científica em um órgão tão
importante e estratégico como esse é muito
ruim”. Ima Vieira é suplente da vaga da
Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência (SBPC), instituição que perdeu a
representação no Conselho.
“Os cientistas têm buscado um ponto de
equilíbrio entre as assertivas científicas e o
interesse público amplo em uma arena tão
diversificada e que trata de temas tão díspares
e complexos. As responsabilidades do Conama
são enormes e exigem reflexões
aprofundadas, representatividade e paridade
de diferentes setores da sociedade. A quem
interessa essa mudança tão brusca e
antidemocrática?”, questionou a cientista.
Todos os governos estaduais participavam das
decisões do Conama; agora serão apenas
cinco representantes, um por região.
As comunidades indígenas não participarão do
Conselho.
O presidente do Conselho do Meio Ambiente
na Câmara dos Deputados, que participava
como convidado, não mais comporá as
reuniões.
“É hoje o órgão mais importante da questão
ambiental do país, porque é nele que as
políticas públicas são construídas, é nele que a
gente consegue dizer os rumos para resolver
problemas relacionados à questão ambiental
na cidades, nas florestas, o desmatamento.
Então, todas essas questões são debatidas
dentro desse conselho”, afirmou o deputado
Rodrigo Agostinho (PSB-SP), presidente da
Comissão de Meio Ambiente da Câmara.
Em março, Daniel Melo Barreto, representante
das ONGs Ambientalistas do Nordeste e
membro suplente do Conselho, já alertava
para o ataque do governo contra o Conama:
“Tudo indica que tenhamos um desmonte e,
Data: 03/06/2019
50
Grupo de Comunicação e Marketing
principalmente, uma redução da participação
da sociedade civil dentro do Conselho.
Algumas instituições como o Ministério de
Minas e Energia, Controladoria-Geral da União,
Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo (CNC) e Confederação
Nacional do Transporte apresentaram
sugestões neste sentido. Destaca-se que são
instituições e órgãos que estão mais
preocupados como o viés econômico do que
com o ambiental”.
O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), líder
da oposição e presidente da Frente
Parlamentar Ambientalista, apresentou um
Projeto de Decreto Legislativo para sustar o
decreto de desmonte do Conama. Para o
deputado, o decreto representa um “ataque às
instituições e mecanismos de elaboração,
fiscalização e monitoramento do meio
ambiente”.
“O referido decreto contraria a Constituição
Federal de 1988, que garante o direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado e
incube ao Poder Público assegurá-lo, ao
enfraquecer o Sistema Nacional de Meio
Ambiente. Desta forma, solicito apoio dos
demais parlamentares para a aprovação deste
Projeto de Decreto Legislativo”, afirmou em
sua justificativa do projeto.
https://horadopovo.org.br/entidades-
condenam-desmonte-do-conama-pelo-
ministro-do-meio-ambiente/
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Data: 03/06/2019
51
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: o (ECO)
Data: 30/05/2019
Juristas da área ambiental enviam carta
ao presidente Jair Bolsonaro
Por Sabrina Rodrigues
Na carta, os signatários citam os imbróglios
envolvendo ICMBio e Ibama e a recente
reestruturação Conselho Nacional do Meio
Ambiente (Conama).
Preocupados com os novos rumos da política
ambiental brasileira, três referências na área
do direito ambiental nacional, os professores
Paulo Affonso Leme Machado, Édis Milaré e
Paulo de Bessa Antunes, lançaram uma carta
aberta ao presidente da República, Jair
Bolsonaro (PSL), nesta quinta-feira (30). O
foco da carta é a política ambiental e as
mudanças promovidas no Ministério do Meio
Ambiente.
Os autores descrevem que é função do
ministério a tutela do patrimônio ambiental e
criticam as atuais ações da pasta. “Não cabe
ao Ministério do Meio Ambiente a defesa de
grupos econômicos ou de produtores, haja
vista que estes já se encontram
adequadamente representados no interior da
Administração Federal, em todos os seus
escalões”, afirmam os professores. “A
Constituição Federal de 1988, em seu artigo
225, estabelece que o meio ambiente sadio é
um direito de todos, incumbindo ao poder
público protegê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.”
“Ao MMA cabe o papel de gestor de conflitos
ambientais e gestor de compromissos, abrindo
as portas para todos os setores da sociedade,
atuando como fomentador de soluções e
compromissos que possam acomodar as
diferentes visões relativas ao meio ambiente.
A participação cidadã é fundamental para que
se alcance uma boa gestão dos recursos
ambientais que nos foram deixados pelas
gerações passadas e dos quais somos fiéis
depositários, cabendo-nos zelar pela sua
conservação, como patrimônio comum a
todos”.
Os autores citam a recente reestruturação do
Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama), colegiado responsável por criar
instruções normativas e regras que vão do
padrão da qualidade do ar adotado no país ao
licenciamento; e os imbróglios envolvendo o
IBAMA e o ICMBIO.
“Entendemos que o fortalecimento dos órgãos
de controle ambiental é medida imperiosa e
causa-nos estranheza que declarações
ministeriais, seguidamente, tenham
contribuído para o descrédito de órgãos como
o IBAMA e o ICMBio. Os Conselhos existentes
no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, em
especial o CONAMA, devem ser avaliados em
suas atuações de forma respeitosa e
estimulante para que se possam fazer as
modificações necessárias; jamais propor ou
sequer insinuar as suas extinções ou
paralisações”, declaram.
O texto ressalta a importância da participação
do Brasil em acordos internacionais no âmbito
das Organização das Nações Unidas como a
Rio 92, Rio +20 e Acordo de Paris e que as
recentes declarações das autoridades
ambientais estão retrocedendo políticas que
levaram pelo menos 40 anos para serem
construídas.
“O que, infelizmente, se tem assistido, no
momento, é uma preocupante indiferença às
enormes dificuldades para a implantação do
Sistema Nacional do Meio Ambiente, a dura
luta travada por órgãos de controle ambiental
para se fazerem respeitados e reconhecidos
pela sociedade. Desequilibrar a gestão
ambiental no Brasil é o mesmo que frear o seu
desenvolvimento auto-sustentado e fazer dele
um alvo fácil das cobiças externas”.
Leia a Carta na íntegra
Carta Aberta ao Senhor Presidente da
República
Nós, Paulo Affonso Leme Machado, Édis
Milaré e Paulo de Bessa Antunes, em nosso
nome pessoal, tendo em vista a aproximação
da Semana do Meio Ambiente e baseados em
nossa experiência pregressa como Membros
do Ministério Público, do exercício de
relevantes funções no Sistema Nacional do
Data: 03/06/2019
52
Grupo de Comunicação e Marketing
Meio Ambiente e do contínuo exercício do
magistério de Direito Ambiental, vimos a
público externar a nossa preocupação com os
rumos do Sistema Nacional de Meio Ambiente
no Brasil. A Constituição Federal de 1988, em
seu artigo 225, estabelece que o meio
ambiente sadio é um direito de todos,
incumbindo ao poder público protegê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras
gerações. Cabe ao Ministério do Meio
Ambiente a função de tutela de nosso
patrimônio ambiental, como um mandato
irrenunciável a ser exercido de forma clara e
peremptória. Não cabe ao Ministério do Meio
Ambiente a defesa de grupos econômicos ou
de produtores, haja vista que estes já se
encontram adequadamente representados no
interior da Administração Federal, em todos os
seus escalões.
Ao MMA cabe o papel de gestor de conflitos
ambientais e gestor de compromissos, abrindo
as portas para todos os setores da sociedade,
atuando como fomentador de soluções e
compromissos que possam acomodar as
diferentes visões relativas ao meio ambiente.
A participação cidadã é fundamental para que
se alcance uma boa gestão dos recursos
ambientais que nos foram deixados pelas
gerações passadas e dos quais somos fiéis
depositários, cabendo-nos zelar pela sua
conservação, como patrimônio comum a
todos. Assim, o diálogo é condição
indispensável para uma boa gestão ambiental,
devendo ser relembrado às autoridades que a
nossa Constituição consagra expressamente
os princípios da participação e da informação
como direitos de todos e essenciais para a
gestão ambiental. As chamadas Organizações
Não Governamentais, como regra, vêm
desempenhando importante papel de
colaboradores do poder público e merecem
respeito pelo que já fizeram.
Como todos sabemos, o Brasil é o maior
detentor de Diversidade Biológica dentre todos
os países, incluindo a maior parcela da
Floresta Amazônica, riquezas como o
Pantanal, a Mata Atlântica, Cerrado e tantas
outras são patrimônios nacionais que devem
ser preservados. Não se pode esquecer que o
Brasil vem ocupando posição de liderança no
cenário internacional de proteção ao meio
ambiente, tendo sido sede de duas
importantes conferências internacionais
promovidas pela Organização das Nações
Unidas, quais sejam, a Rio 92 e a Rio + 20. Na
importante questão das Mudanças Climáticas,
o Brasil desempenhou papel fundamental para
a assinatura do Acordo de Paris. Todavia,
recentes declarações das autoridades
ambientais nacionais nos levam a crer que
este imenso capital acumulado pelo País ao
longo de décadas encontra-se sob severa
ameaça, o que nos causa profunda
preocupação em face de nossa
responsabilidade perante as demais nações de
todos os continentes do Planeta.
Entendemos que o fortalecimento dos órgãos
de controle ambiental é medida imperiosa e
causa-nos estranheza que declarações
ministeriais, seguidamente, tenham
contribuído para o descrédito de órgãos como
o IBAMA e o ICMBio. Os Conselhos existentes
no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, em
especial o CONAMA, devem ser avaliados em
suas atuações de forma respeitosa e
estimulante para que se possam fazer as
modificações necessárias; jamais propor ou
sequer insinuar as suas extinções ou
paralisações.
É nossa convicção que a melhoria da atuação
de tais órgãos passa pela dotação de
orçamentos adequados ao seu
desenvolvimento e à sua consolidação técnico-
administrativa e política, além de capacitação
e profissionalização de seus servidores.
Esperamos que a alta administração ambiental
do País entenda que a proteção ambiental e a
sua integração no planejamento do País
transcendem interesses políticos ou
partidários, sendo essencial para que,
inclusive, as atividades produtivas possam ser
realizadas de forma sustentável. A adoção de
parâmetros ambientais consistentes, o
combate ao desmatamento ilegal, o
cumprimento da legislação, a observância dos
tratados internacionais firmados
soberanamente pelo Brasil são essenciais,
inclusive para que o País possa participar do
comércio internacional e ampliar as suas
fronteiras ao negociar com as demais nações.
Data: 03/06/2019
53
Grupo de Comunicação e Marketing
O que, infelizmente, se tem assistido, no
momento, é uma preocupante indiferença às
enormes dificuldades para a implantação do
Sistema Nacional do Meio Ambiente, a dura
luta travada por órgãos de controle ambiental
para se fazerem respeitados e reconhecidos
pela sociedade. Desequilibrar a gestão
ambiental no Brasil é o mesmo que frear o seu
desenvolvimento auto-sustentado e fazer dele
um alvo fácil das cobiças externas.
Espera-se que na próxima Semana do Meio
Ambiente, a atual administração nacional do
meio ambiente faça uma profunda reflexão
sobre o papel que vem desempenhando nos
últimos meses, que possa abrir-se ao diálogo
com a sociedade nacional, assumir o honroso
papel que lhe foi outorgado pela Constituição
Brasileira e passe a atuar efetivamente na
proteção do patrimônio ambiental do País.
Brasil, maio de 2019
https://www.oeco.org.br/noticias/juristas-da-
area-ambiental-enviam-carta-ao-presidente-
jair-bolsonaro/
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Data: 03/06/2019
54
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Isto É
Data: 30/05/2019
Meio Ambiente - desejo animal de
extinção
André Vargas
Mais de mil espécies correm risco de
desaparecer justamente quando o governo
tenta afrouxar a legislação ambiental,
liberando a caça e até a exploração de
petróleo em parques nacionais
A ararinha-azul só existe em cativeiro. Está
extinta na natureza desde 2001 e é um
símbolo da luta conservadonista no Brasil,
como a onça-pintada e o boto- cor-de-rosa,
ambos ameaçados. Porém, poucos brasileiros
sabem que outros três pássaros deixaram de
voar desde o inído do século: o gritador-do-
nordeste, o limpa-folha-do-nordeste e o
caburé- de-pernambuco. A vítima mais
recente é o gritador, um tipo de sabiá avistado
pela última vez em 2007, em um resquício de
Mata Atlântica em Alagoas. Além das quatro
aves, outras 1.173 espécies estão em risco no
País, representando 13% dos vertebrados,
informa o "Livro vermelho da fauna brasileira
ameaçada de extinção", do Ministério do Meio
Ambiente (MMA). Entre os que beiram o
sumiço estão a baleia-azul, o pica-pau-
amarelo, a preá, o bugio-marrom, o
tamanduá-bandeira. a suçuarana.
Nem por isso o governo dá a mínima atenção
ao assunto. Desde que assumiu, Bolsonaro
defende a flexibilização da legislação, o que
resulta no desmonte do sistema de proteção
ambiental brasileiro, aperfeiçoado desde 1967,
quando a caça de espécies nativas foi
proibida. Um conjunto de cinco propostas
tramita na Câmara pedindo a liberação da
caça esportiva, a criação de reservas
particulares de caça. a permissão para a
captura, criação e comércio de animais
silvestres, a proibição do porte de armas de
fogo para fiscais ambientais, a eliminação de
penas pesadas para crimes ambientais e poder
aos municípios sobre o que pode ser abatido
ou capturado. Contrariando as recomendações
do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, o
Ibama, há até o desejo de explorar petróleo
perto do Parque Nacional de Abrolhos, no sul
da Bahia, que é um berçário de baleias.
"Estamos diante de um amontoado de
barbaridades", diz Warner Bento Filho, do
WWF-Brasil. A ONG denuncia que as propostas
estão repletas de armadilhas jurídicas. Uma
delas mudaria o status dos animais nativos,
que se tomariam "bens de domínio público"
em vez de "propriedade do estado". Outro
caso ocorreu em abril, quando o Ministério da
Agricultura pediu ao do Meio Ambiente que
revisse os critérios para a definição de
espécies aquáticas ameaçadas.
O tiro inicial pela liberação da caça foi dado
em 2016, pelo ex-deputado Valdir Colatto
(MDB-SC). No ano passado, ele perdeu sua
quarta reeleição consecutiva, mas ganhou a
chefia do Serviço Florestal Brasileiro (SFB),
que saiu da pasta do Meio Ambiente e foi
parar na Agricultura. Colatto é considerado
pelos ambientalistas uma raposa no
galinheiro. Ele nega. "Qualquer projeto pode
ser aprovado totalmente ou desfigurado", diz,
com razão. Parte dos deputados da Frente
Parlamentar Ambientalista quer apenas
engavetar o que tramita. É tido como certo
que se aprovados, quase tudo será discutido
no STF. O apoio popular é questionável. Em
22 de maio, uma pesquisa do Ibope em 142
municípios demonstrou que 93% dos
brasileiros são contra a liberação. Nas grandes
cidades, a rejeição é de 95%, no interior,
91%. Nas redes sociais, correm manifestos
com mais de 500 mil assinaturas.
ESPÉCIES INVASORAS
O temor é que a pressão sobre a fauna
aumente apenas para cumprir promessas da
campanha presidencial. De acordo com o
MMA, os maiores riscos hoje estão no
aumento da atividade agrícola, na derrubada
de florestas e no crescimento desordenado das
cidades. A caça e a captura são o quinto fator
de extermínio, atrás também da produção de
energia e da poluição, respectivamente.
"Ninguém precisa de caça para viver. É uma
irresponsabilidade", reclama a atriz e ativista
ambiental Alexia Dechamps. Questionado se
haveria algum estudo de impacto, o MMA
afirmou em nota que a "questão da caça em
unidades de conservação é a pauta de
discussões". É só reler a sentença para
perceber a lógica torta. Áreas de conservação
não devem ser destinadas ao abate de animais
que lá estão para serem mantidos vivos.
Valdir Colatto diz que seu principal objetivo
quando parlamentar era o controle de espécies
Data: 03/06/2019
55
Grupo de Comunicação e Marketing
exóticas, como o javali, o javaporco e o
lebrão, que exterminam plantações e
transmitem doenças. Para a fundadora da
Ampara Animal, Juliana Camargo, o
argumento é só uma desculpa para atirar no
que aparecer na frente. Ela cita que das doze
suçuaranas que a Ampara libertou na Mata
Atlântica nos últimos quatro anos, oito foram
abatidas. Existiram formas menos brutais de
manejo, com captura e esterilização de
animais exóticos. "A alternativa ética dá
trabalho, mas não é injusta", diz Juliana.
CONSERVAR PARA QUÊ?
Há também miopia e até revanchismo. Na
terça-feira 28, Bolsonaro voltou a defender a
extinção da Estação Ecológica dos Tamoios,
em Angra dos Reis (RJ). Para ele. o lugar
deveria ser aberto ao turismo de massa. A
"nossa Cancún", disse. Cobrindo só 5% da
Baía de Ilha Grande, é um dos locais mais
intactos do estado do Rio. Permitir a
exploração ali seria mim até para os
pescadores, já que os peixes que os
sustentam não teriam onde se reproduzir. O
presidente também ignorou que Tamoios é
justificada pela necessidade de monitoramento
dos reatores da usina nuclear de Angra. Em
2012, Bolsonaro foi multado por pesca ilegal
naquelas águas. Ele brigou para não pagar até
conseguir a anulação. Em 27 março, o fiscal
que o flagrou foi exonerado. José Augusto
Morelli perdeu o cargo de chefe de operações
do Ibama e se diz perseguido por ter cumprido
a lei.
SENADO ENTERRA O CÓDIGO FLORESTAL
Disputas entre a Câmara e o Senado
acabaram por alterar o Código Florestal,
contrariando o Executivo. Como os senadores
não gostam de prazos curtos para a votação
das medidas provisórias vindas da Câmara,
resolveram retaliar na quarta- feira 29,
anunciando que vão ignorar solenemente a
votação que alteraria a legislação ambiental.
Como a MP que desobrigaria os produtores
rurais a recuperarem áreas desmatadas ou
degradadas vai perder a validade na segunda-
feira 3, os ambientalistas comemoraram. A lei
que caduca anistiaria o desmatamento de 5
milhões de hectares — o dobro da área do
estado de Sergipe.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24501903&e=577
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Data: 03/06/2019
56
Grupo de Comunicação e Marketing
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Data: 03/06/2019
57
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Data: 01/06/2019
País que vira pária na área ambiental fica
vulnerável
Com Alvaro Gribel (de São Paulo)
Ingerência de ministro no Fundo Amazônia
pode levar à quebra de contrato. Entre os
noruegueses, há pessimismo e perplexidade
Investidores de um país europeu procuraram
uma autoridade brasileira da área econômica.
A primeira pergunta não foi sobre a questão
fiscal, mas sim sobre o meio ambiente.
Queriam saber que garantias o Brasil daria de
respeito às leis ambientais. Disseram que
olham com extremo cuidado esse assunto,
tanto que nunca investiram na Vale porque
não sentiam confiança na governança da
empresa nessa área e hoje sabem que
acertaram. Contaram que os investidores de
seus países querem saber exatamente que
tipo de prática suas aplicações estão
estimulando.
A reunião que houve na segunda-feira, 27,
entre o ministro Ricardo Salles e os
embaixadores da Noruega e da Alemanha foi
constrangedora. Eles pediram dados concretos
que justificassem as suspeitas levantadas pelo
ministro sobre a direção do Fundo Amazônia,
e ele respondeu com críticas genéricas. Eles
não têm ingerência no dinheiro, mas a
estrutura de governança foi amarrada no
contrato. O ministro, ao desmontar o
conselho, pode ter quebrado esse contrato. Há
neste momento, segundo uma fonte que
acompanha as conversas, perplexidade e
pessimismo entre os noruegueses. Se os
financiadores recuarem, os governos estaduais
sentirão falta desse dinheiro
instantaneamente. Há secretarias de meio
ambiente, como as do Pará e do Acre, cuja
maioria dos projetos é financiada pelo Fundo
Amazônia.
Por diversas formas esse comportamento
desastrado na área ambiental pode afetar a
economia. O presidente Jair Bolsonaro pode
dizer que não enganou ninguém e que seu
projeto na campanha era inclusive o de acabar
com o ministério setorial. Porém, o governo
não está entendendo que suas decisões
ambientais afetarão a economia. O ministro
Ricardo Salles detesta o meio ambiente, nunca
tinha ido à Amazônia e é adepto fervoroso do
centralismo estatal. Seus atos invertem o
lema da campanha de Bolsonaro e impõem
mais Brasília e menos Brasil nos conselhos
ambientais. O que fez no Conama gerou
protestos e poderá levar a ações na Justiça,
mas o que está fazendo no Conselho
Orientador do Fundo Amazônia pode levar o
país a perder dinheiro grande. O senador
Flávio Bolsonaro apresentou um projeto tão
estupidamente radical que seria cômico se não
fosse grave. Quer acabar com toda a reserva
legal nas fazendas. Só para se ter uma ideia:
80% da Mata Atlântica estão nas reservas
legais. Cumprida à risca, isso acabaria com o
que resta do bioma que protege a vida na
região onde moram 70% dos brasileiros.
Cento e dezesseis pesquisadores da Embrapa
assinaram um documento mostrando os riscos
à produção agrícola e à vida se essa proposta
for aprovada. A primeira lei que criou a
reserva legal é de 1934. O senador Flávio
Bolsonaro quer um retrocesso de 85 anos. O
passado que esse governo busca é bem
pretérito.
Data: 03/06/2019
58
Grupo de Comunicação e Marketing
Quem é atualizado sabe que a proteção
ambiental deixou de ser, há muito tempo, um
assunto de nicho. Hoje o termo 'ambientalista'
vai muito além da sua concepção original.
Gestores de dinheiro de investidores, como os
citados no início dessa coluna, não perguntam
sobre meio ambiente por ativismo. Os donos
do dinheiro que administram não querem
investir em países e negócios que significam
risco ambiental. Há óbvio risco de barreiras às
commodities brasileiras. Se o ruralismo não
reagir a tempo e com visão estratégica o setor
vai sentir o impacto. Mas vai além do
agronegócio. Um país que se isola, e vira um
pária na questão ambiental e climática, é uma
economia vulnerável. Os investidores de
qualquer área estão neste momento de olho
em cada um dos movimentos do governo. O
documento dos pesquisadores da Embrapa
explica pacientemente como a reserva legal
eleva a produtividade das fazendas e diz que
fizeram a nota pelas 'numerosas discussões
recentes no contexto das propriedades rurais'.
Segundo eles, a relação entre polinização e
controle biológico por insetos com a produção
é direta: 'Levando-se em conta os dados da
produção de 2012, a polinização mediada por
insetos foi responsável por 30% da produção
de 44 culturas brasileiras.'
O governo Bolsonaro brinca, por ignorância,
com coisa séria. E enfrentará muito mais
consequências do que consegue perceber na
sua curta visão ideológica.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24522399&e=577
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Data: 03/06/2019
59
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Isto É Dinheiro
Data: 31/05/2019
Etanol recua em 16 Estados; preço médio
cai 0,98% no País
Estadão Conteúdo
Os preços médios do etanol hidratado
recuaram em 16 Estados brasileiros esta
semana, de acordo com levantamento da
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-
Taxas. Houve alta em dez Estados e
estabilidade no Distrito Federal.
Na média dos postos brasileiros pesquisados
pela ANP houve recuo de 0,98% no preço
médio do etanol na semana ante a anterior,
de R$ 2,946 para R$ 2,917. Em São Paulo,
principal Estado produtor, consumidor e com
mais postos avaliados, houve recuo de 1,35%
no período e a cotação média do hidratado
variou de R$ 2,736 para R$ 2,699 o litro. A
maior queda semanal, de 5,58%, foi no Piauí e
a maior elevação, de 1,75%, foi na Bahia.
Na comparação mensal os preços do etanol
subiram em 17 Estados avaliados e recuaram
em outras dez unidades da Federação. Com a
ajuda da queda de 9,61% nos preços do
etanol em São Paulo, na média brasileira o
preço do biocombustível pesquisado pela ANP
acumulou baixa de 6,72% na comparação
mensal. A maior alta foi em Sergipe, de
6,99% no período.
O preço mínimo registrado esta semana para
o etanol em um posto foi de R$ 2,259 o litro,
em São Paulo, e o menor preço médio, de R$
2,638, foi em Mato Grosso. O preço máximo
individual de R$ 4,970 o litro foi registrado em
um posto do Pará e o Rio Grande do Sul
registrou o maior preço médio, de R$ 4,210 o
litro.
Gasolina
O valor médio da gasolina vendido nos postos
brasileiros recuou em 18 Estados brasileiros
esta semana, segundo a ANP, compilados pelo
AE-Taxas. Houve alta em outros oito Estados e
no Distrito Federal.
Na média nacional, o preço médio recuou
0,02% esta semana sobre a anterior, de R$
4,550 para R$ 4,549. Em São Paulo, maior
consumidor do País e com mais postos
pesquisados, o litro da gasolina também caiu
0,02%, de R$ 4,270 para R$ 4,269, em
média. No Rio de Janeiro, o combustível subiu
0,98%, de R$ 4,995 para R$ 5,044, em
média. Em Minas Gerais houve queda no preço
médio da gasolina de 0,27%, de R$ 4,846
para R$ 4,833 o litro.
Competitividade
Os preços médios do etanol seguiram
vantajosos ante os da gasolina em cinco
Estados brasileiros esta semana - Goiás, Mato
Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. O
levantamento da ANP compilado pelo AE-
Taxas considera que o etanol de cana ou de
milho, por ter menor poder calorífico, tenha
um preço limite de 70% do derivado de
petróleo nos postos para ser considerado
vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em
média, por 57,86% do preço da gasolina, em
Goiás a 64,09% e em Minas Gerais a 63,67%.
Em São Paulo a paridade ficou em 64,22% e
no Paraná em 68,11%.
Na média dos postos pesquisados no País, a
paridade é de 64,12% entre os preços médios
de etanol e gasolina, também favorável ao
biocombustível. A gasolina segue mais
vantajosa no Amapá, com a paridade de
94,63% para o preço do etanol.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24512844&e=577
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Data: 03/06/2019
60
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Data: 03/06/2019
FERNANDO GABEIRA: O planeta versus
Bolsonaro
Não me sinto obrigado a escrever sobre meio
ambiente nesta semana. Trato do assunto a
maior parte do tempo. Este ano, estamos
diante de algo histórico para o Brasil e, de
uma certa forma, para o planeta.
Pela primeira vez, em todo o período
democrático, temos um governo que é cético a
respeito do aquecimento global e acha que o
Brasil tem muito ainda a desmatar. Os fatos
se sucedem em várias frentes. Na mais ampla
delas, a do aquecimento, o governo o
considera uma invenção do marxismo
globalizante.
Essa associação entre o marxismo e o meio
ambiente contribui para retardar a tomada de
consciência de muita gente. Não consigo
entender como se sustenta. Quem conheceu
os países do Leste Europeu, onde o marxismo
era a ideologia oficial, percebe que comunismo
teve um papel devastador.
Não só aconteceu o desastre de Chernobyl:
muitas usinas nucleares do período ainda são
um dado preocupante paira toda a Europa.
Associar o marxismo à luta ambiental é
reduzir sua dimensão. Como correspondente
na Europa, cobri uma manifestação dos
skinheads em Dresden. Eram simpáticos ao
nazismo, mas colocavam o meio ambiente
como uma de suas bandeiras, ao lado de
expulsar os estrangeiros e outras
barbaridades.
O tema é tão forte que ultrapassa divisões
ideológicas e partidárias. No entanto, o
governo parece caminhar para essa tese
singular de que meio ambiente é algo da
esquerda; logo, é preciso desmontar a política
ambiental que o Brasil construiu com seus
parceiros como a Noruega e a Alemanha.
Para começar, demitiu a direção do Fundo
Amazônia, financiado por aqueles dois países.
Agora, quer usar dinheiro do Fundo para
indenizar proprietários, alguns deles
possivelmente grileiros. Se o Fundo não
tivesse resultados positivos, os próprios
noruegueses e alemães já teriam reclamado.
No entanto, estavam satisfeitos.
Bolsonaro insiste também em acabar com a
Estação Ecológica de Tamoios para
transformar a região numa Cancún brasileira.
Acha que pode fazer isso por decreto. Vai se
dar mal, se tentar. E ilegal e, além disso,
pateticamente inadequado. Espero que seus
eleitores compreendam isto. Angra não é
Cancún, o mar é diferente; a geografia, as
condições sociais, a presença de usinas
nucleares, tudo desaconselha.
Não temo a destruição do planeta, como nos
advertem nos hotéis para evitar troca
excessiva de toalhas. O planeta continua, não
podemos acabar com ele, mas apenas com as
condições para a existência humana.
Ainda não se avaliou o impacto das posições
de Bolsonaro em nossa imagem externa. O
Brasil está se isolando. Em alguns lugares
como Nova York, o prefeito faz campanha
contra sua presença.
Em outros, como Dallas, o prefeito, mais
ponderado, assim como o presidente do Chile,
limita-se a reconhecer que Bolsonaro teve 57
milhões de votos, mas acentua que não
concorda com suas idéias.
O próprio "Financial Times", um veículo
conservador, levantou a hipótese de Bolsonaro
se tornar uma espécie de pária do liberalismo.
Não seria bom para ele nem para nós. As
pessoas se acostumaram a contar com o Brasil
no esforço de preservação, a senti-lo como
uma parte integrante do planeta, decisiva para
o futuro comum.
Nesta semana do meio ambiente, os governos
de Goiás e Mato Grosso lançam um grande
programa de recuperação do Rio Araguaia.
Haverá um ato na divisa dos dois estados.
Bolsonaro parece que vai comparecer,
incluindo, pelo menos, a recuperação de um
dos mais importantes rios brasileiros na sua
agenda. É uma oportunidade que tem de
atenuar sua hostilidade contra o meio
ambiente, sua admiração por um tipo de
progresso empobrecedor.
Ao compreender a importância das águas, que
não podem ser substituídas por Coca-Cola,
deveria se dar conta também do absurdo de
Data: 03/06/2019
61
Grupo de Comunicação e Marketing
transformar uma estação ecológica em
Cancún.
Ajudaria também a romper o isolamento se ele
fosse mais discreto no seu humor. A história
de dizer que tudo no Japão é pequeno
constrange os mais antigos, que ainda se
lembram desse tipo de piada.
Ela pode ter alguma graça entre os
frequentadores de uma Cancún construída
sobre as frágeis ilhotas de Angra, à sombra
das usinas nucleares. Apenas confirma sua
fixação no órgão genital masculino e aumenta
o medo de que a ignorância realmente vai
esmagar o conhecimento humano.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24550968&e=577
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Data: 03/06/2019
62
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Data: 02/06/2019
Editorial
Há risco de quebra de contrato com
Noruega e Alemanha
Uma atrapalhada iniciativa do ministro do Meio
Ambiente, Ricardo Salles, no Fundo da
Amazônia pôs o governo Jair Bolsonaro no
rumo da quebra de contratos que o Brasil
mantém há uma década com a Noruega e a
Alemanha.
Esse fundo foi criado em 2008 pelos três
países para receber doações a projetos de
conservação e do uso sustentável de florestas,
prevenção, monitoramento e combate ao
desmatamento em solo amazônico. A parceria
resultou investimentos bem-sucedidos de R$
1,8 bilhão em 103 empreendimentos.
Os projetos são desenvolvidos numa área de
450 mil quilômetros quadrados, onze vezes
maior que o território do Estado do Rio, com
benefícios para uma comunidade de 49 mil
pessoas, na maioria índios. Mais de três
centenas de instituições estão envolvidas em
empreendimentos que se espalham por 190
unidades de conservação florestal.
Trata-se de uma iniciativa inteligente,
compensadora para o Brasil, a Noruega e a
Alemanha. Possibilita a transferência de
recursos não reembolsáveis, em escala
proporcional à redução que é obtida nas
emissões de carbono no desmatamento —
US$ 5 por tonelada de carbono reduzida.
O dinheiro é aportado pela Noruega (90%) e
Alemanha (10%), sob supervisão do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social e com auditoria internacional.
O ministro do Meio Ambiente lançou vagas
suspeitas sobre “inconsistências” na gestão do
BNDES. O banco precipitou-se em afastar os
gestores, aceitando a ingerência indevida, à
margem da independência institucional.
Paradoxalmente, foi a diplomacia da Noruega
e da Alemanha que saiu em defesa da
instituição brasileira, ressaltando a capacidade
dos gerentes do fundo e a regularidade nas
contas auditadas.
Desde então, o ministro Salles tenta explicar o
inexplicável. Alega pretender usar o dinheiro
do Fundo em desapropriações para impedir o
avanço do desmatamento. Isso não faz
sentido, porque já existe um fundo de
compensação, com prioridade de uso em
regularização fundiária, orçado em cerca de
R$1 bilhão.
Salles foi além da virtual quebra de contratos
com a Noruega e a Alemanha, cujos governos
não tiveram sequer a cortesia de aviso prévio.
Esgrimiu a decisão como parte da política
federal para a Amazônia. Se ela existe, não
passou pelo crivo do Congresso, que protesta.
Informou, ainda, a redução do Conselho do
Fundo. Hoje possui 23 representantes, com
maioria dos nove estados amazônicos.
Passaria a ter sete conselheiros, sendo cinco
indicados pelo governo federal. O ministro
Salles não teve o cuidado de consultar a parte
mais atingida, os governos do Acre, Amapá,
Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará,
Rondônia, Roraima e Tocantins.
Toda essa balbúrdia revela o caso insólito de
um governo que se esforça para semear
desconfiança sobre si mesmo.
https://oglobo.globo.com/opiniao/ha-risco-de-
quebra-de-contrato-com-noruega-alemanha-
23709580
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Data: 03/06/2019
63
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO Painel: Presidente do Senado quer debater
nova reforma política no próximo semestre
Início da próxima rodada O presidente do
Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), decidiu
incluir a reforma política no cronograma da Casa.
A pedido dele, os congressistas devem promover
no início do próximo semestre uma série de
debates e seminários sobre o tema. O democrata
determinou que sua equipe fizesse um
levantamento de todos os projetos que tratam do
assunto. Eventuais mudanças nas regras das
eleições municipais têm que ser aprovadas pelo
Congresso até outubro para valerem no ano que
vem.
Ponto de partida Podem ser alterados, por
exemplo, a data do início da campanha e
também o limite de gastos, que tende a ser
aumentado.
Sem tiro no escuro Alcolumbre usou a decisão
de não pautar a medida provisória que alterava o
código florestal para cobrar o governo a bancar
proposta que delineie prazo para a tramitação de
MPs —90 dias na Câmara e 30 no Senado. Ele
avisou Onyx Lorenzoni (Casa Civil) que o plenário
não discutiria um texto que havia conhecido há
duas horas.
Pelo estômago O líder do governo na Câmara,
Major Vitor Hugo (PSL-GO), tenta incluir almoços
semanais com pequenos grupos de deputados na
rotina de Jair Bolsonaro. Como o presidente
costuma fazer as refeições em sala anexa ao seu
gabinete, a ideia é levar sempre um grupo de
dois a seis parlamentares para interagir com ele.
Mãozinha O deputado José Rocha (PR-BA) trocou
a vice-liderança do governo no Congresso,
comandada por Joice Hasselmann (PSL-SP), pela
vice-liderança do governo na Câmara, sob a
batuta de Vitor Hugo.
Guerra fria O movimento ocorre em meio a uma
disputa tácita entre Hasselmann e Vitor Hugo
sobre a primazia da condução da estratégia do
governo nas duas Casas do Legislativo.
Pelo bem de todos Segundo relatos de aliados, o
próprio Bolsonaro teria estimulado o movimento
de Rocha, pedindo ao deputado que auxiliasse
Vitor Hugo, alvo de críticas por sua atuação
desde que assumiu a liderança do governo.
Vai ter luta O presidente da Comissão de Meio
Ambiente da Câmara, Rodrigo Agostinho (PSB-
SP), apresentou projeto de decreto legislativo
para tentar anular o polêmico despacho do
governo federal que diminuiu a participação da
sociedade civil no Conama, o conselho nacional
do setor que ele representa.
Farda para todos O ministro Paulo Guedes
(economia) aventou em reuniões a ideia de
suplementar o orçamento das Forças para que
elas possam ampliar o serviço militar obrigatório.
Como a atividade é remunerada, seria, na visão
dele, um alívio a famílias assoladas pelo
desemprego.
Tudo sabe Um executivo do setor financeiro
especialista em prevenção à lavagem de dinheiro
afirma que, caso instituições financeiras tenham
relaxado nos controles internos a ponto de
deixarem quase R$ 1 bilhão passar por seus
sistemas, como aponta a Lava Jato do Rio, é
difícil que o Banco Central não tenha percebido.
Tudo vê O órgão faz duas fiscalizações amplas
por ano nas instituições financeiras.
Ação e reação A queda de braço entre o ministro
Abraham Weintraub (Educação) e entidades que
representam estudantes fez Orlando Silva (PC do
B-SP), relator da medida provisória que trata da
proteção de dados pessoais, criar uma blindagem
extra para informações sigilosas que estão sob a
guarda do Inep.
Ação e reação 2 O texto, aprovado pela Câmara
e pelo Senado, estabelece que a utilização de
dados de estudantes sob a guarda do Inep deve
ser tratada sob regulamento específico, a ser
fixado não só pelo órgão vinculado ao MEC, como
também pela Autoridade Nacional de Proteção de
Dados Pessoais, criada pela MP.
Meus motivos Uma tentativa de Weintraub de
acessar informações de estudantes foi apontada
como estopim para a queda do último presidente
do Inep, Elmer Vicenzi.
UFC O Conselho de Ética da Câmara será palco
de uma guerra de versões entre o PSL e o
deputado Expedito Neto (PSD-RO), que recebeu
uma cabeçada de Julian Lemos (PSL-PB) na
quinta (30). O líder do PSL, Delegado Waldir
(GO), diz que, antes de reagir, Lemos foi
agredido.
TIROTEIO
Data: 03/06/2019
64
Grupo de Comunicação e Marketing
Deixar os estados e os municípios de fora da
reforma da Previdência é jogar para amanhã o
que se pode fazer hoje
Do governador do ES, Renato Casagrante, sobre
a pressão de alas do Congresso por limitar as
novas regras ao funcionalismo federal
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/06/03/
presidente-do-senado-quer-debater-nova-
reforma-politica-no-proximo-semestre/
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Data: 03/06/2019
65
Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Governo de SP procura
voluntários para teste de novo medicamento
de prevenção do HIV
O governo de SP vai recrutar 354 voluntários
para participar do teste internacional de um novo
medicamento de prevenção do vírus HIV. O
Cabotegravir é um antirretroviral injetável cujo
efeito pode durar até dois meses.
NO LUGAR
A ideia é que ele possa substituir, no futuro, as
pílulas PrEP, que só funcionam quando tomadas
diariamente.
INSCRIÇÃO
A campanha para a seleção de voluntários
começa nesta segunda (3). As pessoas precisam
ter mais de 18 anos. O foco são homens
cisgêneros gays e bissexuais, mulheres trans e
travestis.
SINAL TROCADO
A metade dos pacientes injetará o novo
medicamento a cada dois meses, ao mesmo
tempo em que tomará comprimidos falsos. A
outra parte vai se medicar com pílulas
verdadeiras e receberá injeções falsas de
Cabotegravir. Ninguém vai saber a qual grupo
pertence.
PRAZO
O estudo durará cerca de quatro anos e analisará
se os que receberam somente o Cabotegravir
tiveram proteção igual àqueles que tomaram os
comprimidos PrEP.
VOLTA AO MUNDO
Financiada pelos Institutos Nacionais de Saúde
(NIH) dos EUA, a pesquisa será realizada
simultaneamente em sete países. Em SP, os
testes serão feitos no Centro de Referência e
Treinamento em DST/Aids e no Hospital das
Clínicas da USP. Instituições do Rio e de Porto
Alegre também fazem parte do programa.
BARREIRA
A Rede decidiu que recorrerá ao STF (Supremo
Tribunal Federal) caso o presidente da República,
Jair Bolsonaro, edite nova MP (Medida Provisória)
para alterar o Código Florestal.
LETRAS
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diz que
a Constituição é clara: no artigo 62, ela diz que é
“vedada a reedição, na mesma sessão legislativa,
de medida provisória que tenha sido rejeitada ou
que tenha perdido sua eficácia por decurso de
prazo”. Como ocorreu com a MP que primeiro foi
editada pelo presidente.
LETRAS 2
Uma nova medida só poderia ser editada no
próximo ano.
PRATELEIRA
A atriz Laura Cardoso foi ao lançamento do livro
“Sobre a Capacidade de Amar e Outros Assuntos
Poéticos”, do dramaturgo Walcyr Carrasco, na
quinta (30), na Livraria da Vila do Pátio
Higienópolis. A apresentadora Adriana Galisteu, o
ator Theodoro Cochrane e a jornalista Leda Nagle
também passaram por lá.
FROTA
O empresário Luciano Hang, da Havan, vai
manter em sua frota os dois aviões que já tinha
antes de receber, há alguns dias, o Bombardier
Global 6000. O novo jato custou cerca de R$ 250
milhões.
FROTA 2
Hang tem também um jato Challenger 350 e um
Learjet 45. Assista ao vídeo:
A MIL
Ele confirma que passará a ter “três helicópteros
e três jatos. Vamos inaugurar mais vinte lojas
neste ano”, afirma. E, até 2022, chegar a 200,
completa.
TÚNEL DO TEMPO
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) vai julgar na
próxima quinta (4) um recurso feito contra a
Arapuã, uma das maiores redes varejistas da
década de 1990. A empresa trava na Justiça uma
batalha para tentar voltar aos negócios.
VITÓRIA
Após enfrentar a concordata, em 1998, e ter um
processo de falência ainda em curso na Justiça, a
Data: 03/06/2019
66
Grupo de Comunicação e Marketing
empresa conseguiu manter a recuperação
judicial.
DÍVIDAS
O recurso foi movido pelo Ministério Público de
SP. O órgão afirma que a Arapuã não teria
cumprido o que foi proposto e aprovado pela
maioria dos credores. A defesa da Arapuã diz
ainda que a empresa cumpriu “rigorosamente”
tudo o que foi imposto.
BEM PERTO
A americana Rachael Lippincott, autora do livro
“A Cinco Passos de Você”, estará na Bienal do
Livro do Rio, que ocorre entre 30 de agosto e 8
de setembro. A obra está entre as mais vendidas
no Brasil desde o lançamento, em janeiro.
MÁSCARA PRETA
Os atores Bruno Fagundes, Marcos Mion, Leticia
Spiller e Nicole Rosemberg serão os
protagonistas do musical “Zorro”. O espetáculo
terá músicas da banda Gipsy Kings, direção de
Ulysses Cruz e figurino assinado por Theodoro
Cochrane. A montagem estreia no rooftop do
Teatro Santander, no dia 2 de agosto.
TELONA
O secretário municipal de Cultura de SP, Alê
Youssef, e a presidente da SPcine, Laís
Bodanzky, foram à abertura da 8ª Mostra
Ecofalante de Cinema, dirigida por Chico Guariba,
na semana passada, no Reserva Cultural. A atriz
Christiane Torloni, o cineasta Francisco C. Martins
e o artista Tadeu Jungle também compareceram.
CURTO-CIRCUITO
O livro “O Não Você Já Tem, Então Vá à Luta”
será lançado na segunda (3). Às 19h, na Livraria
da Vila da alameda Lorena.
A mostra de curtas Cinecubo Iab, do Instituto de
Arquitetos do Brasil de São Paulo, está com
inscrições abertas até o dia 09 de julho
A Julls vai apresentar marcas de joias para
compradores das multimarcas. De segunda (3)
até a sexta (7), em Nova York.
com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria
Azevedo; Colaborou Gabriel Rigoni
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/06/rede-recorrera-ao-stf-caso-
bolsonaro-edite-nova-mp-para-alterar-o-codigo-
florestal.shtml
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Data: 03/06/2019
67
Grupo de Comunicação e Marketing
O que a Folha pensa: Trator ruralista
Salvo alguma improvável reviravolta, o
presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-
AP), deve travar a marcha da medida provisória
867 e seu rebanho de jabutis.
Não foi a primeira vez, e talvez não seja a
última, em que setores retrógrados do
agronegócio buscaram vitória que pode se
revelar, no futuro, um estrondoso tiro no pé.
Foram 243 votos a favor na Câmara e 19
contrários. Ruralistas queriam passar com o
trator, de novo, sobre o Código Florestal.
Cabe rememorar que as mudanças de 2012
nessa legislação, originalmente de 1934, já
configurara uma conquista de proprietários de
terras irregularmente desmatadas. Afinal,
obtiveram com ela anistias e prazos generosos
para se adequar às normas ambientais.
Vieram sucessivas prorrogações de datas para
inscrição no cadastro ambiental rural, que implica
reconhecimento de deficit de cobertura florestal,
e para adesão ao programa de regularização
(PRA), o compromisso de recompor matas.
A MP 867, editada no governo Michel Temer
(MDB), adiava mais uma vez o PRA. Até certo
ponto isso era inevitável, porque alguns estados
se atrasaram em implantar sistemas para a
regularização.
O novo Congresso, porém, lançou-se a encher o
texto de penduricalhos —os jabutis, que não
sobem sozinhos em árvores— para
descaracterizar ainda mais o código.
Projeções estimam que as facilidades excluiriam
da obrigação de recuperar áreas de preservação
obrigatória um total de até 50 mil km², mais de
40% do compromisso brasileiro de recomposição
florestal assumido no quadro do Acordo de Paris
(120 mil km²).
Os grandes beneficiários são 4% de proprietários
rurais que não se enquadraram nas regras. No
longo prazo, contudo, todo o setor pode ser
prejudicado, porque o desmatamento continuado
tende a elevar a temperatura nas regiões de
cultivo, como o cerrado, e a restringir a
pluviosidade.
Não bastasse o dano físico potencial à lavoura e
a perda de reputação do produto agrícola
brasileiro no mercado mundial por iniciativa da
bancada ruralista, outra frente de riscos se
apresenta no Ministério do Meio Ambiente.
A investida do ministro Ricardo Salles contra a
gestão do Fundo Amazônia põe em risco essa
parceria com Noruega e Alemanha, que rendeu
ao país mais de R$ 3 bilhões em recursos para
reforçar o combate ao desmatamento.
Com o intento anunciado de deixar a MP perder a
validade nesta segunda-feira (3), o Senado
impede, por ora ao menos, que o trator ruralista
prossiga em sua marcha a ré.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/06/
trator-ruralista.shtml
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Data: 03/06/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Governo de SP vê indício de descontrole,
fraude e falta de atestados no Rodoanel
Mario Cesar Carvalho
O Governo de São Paulo encontrou indícios de
descontrole e de fraude em pagamentos na obra
do Rodoanel Norte, segundo técnicos e políticos
que acompanham o pente-fino que está sendo
feito sobre o contrato e sua execução por
suspeitas de irregularidades e corrupção.
A apuração do governo não achou dois tipos de
documentos que eram exigidos nos contratos
com as empreiteiras: o raio-X de como a obra foi
feita em cada trecho, chamado tecnicamente de
"as built" (como construído), e atestados técnicos
que garantam que um viaduto, túnel ou um
simples asfalto foi feito segundo o projeto e as
normas de segurança.
Como o pagamento só é feito depois da
apresentação do raio-X de cada trecho, viaduto
ou túnel, uma das interrogações é: como houve
desembolso sem esse comprovante? Vem daí a
suspeita de que houve pagamentos sem
comprovação de que aquele trecho foi executado
de acordo com o projeto.
Com 44 quilômetros, o Rodoanel Norte tem 111
viadutos e túneis, chamados no jargão técnico de
"obras de arte especial". Para cada obra de arte é
exigido o "as built". Isso ocorre porque muitas
vezes o projeto básico sofre modificações e o
raio-X do que foi construído serve para mostrar o
estado final da obra.
Em uma avaliação preliminar de técnicos da
Dersa, a empresa do governo paulista que
contratou a obra, faltam pelo menos mil
atestados técnicos. Sem esses ensaios, não dá
para saber se a parte da obra que está pronta é
segura ou não.
O Rodoanel Norte tornou-se uma dor de cabeça
para o governador João Doria (PSDB) por causa
da suspeita de superfaturamento na obra, que já
consumiu R$ 9,1 bilhões, em valores atualizados,
quando se incluem nos gastos os valores para
desapropriação de áreas e compensação
ambiental.
Os procuradores do braço paulista da Operação
Lava Jato dizem que a obra teve um sobrepreço
de R$ 480 milhões no contrato.
O ex-secretário de Transporte e Logística e ex-
presidente da Dersa no governo de Alckmin,
Laurence Casagrande, foi preso e é réu num
processo na Justiça federal sob acusação de
fraude à licitação e organização criminosa.
Casagrande diz ser vítima de uma grande
injustiça e afirma que não há irregularidade
alguma na obra.
No final de 2018, o então governador, Márcio
França (PSB), cancelou os contratos de três dos
seis lotes com as empreiteiras sob alegação de
que elas não tinham capacidade de executar o
projeto.
Para checar o que foi feito na obra e a qualidade
da construção, a Dersa contratou o IPT (Instituto
de Pesquisas Tecnológicas) e a Fipe (Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas, ligada à USP,
para fazer auditorias no Rodoanel Norte.
Elas terão de responder a quatro perguntas pelo
menos: 1) Qual é o percentual executado da
obra?; 2) O que foi construído segue o projeto?;
3) O quanto foi pago efetivamente?; 4) Os
pagamentos foram regulares?.
Há um impasse sobre os valores gastos no
Rodoanel Norte. Não há mais margem para o
governo fazer aditivos porque todos os possíveis
já foram feitos, mas a obra não está pronta. O
governo deve fazer uma nova licitação para
concluir a estrada.
Nenhum dado básico da obra já divulgado é
confiável, de acordo com profissionais que
acompanham a apuração sobre o Rodoanel
Norte. A gestão de Alckmin, por exemplo,
divulgou no ano passado que 86% da obra
estava pronta. Como os técnicos não
Data: 03/06/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
encontraram documentos que comprovem essa
versão, o IPT vai levantar o percentual exato que
foi construído.
Não é a primeira vez que a Dersa encontra
suspeitas de falta de segurança na obra do
Rodoanel Norte. Em setembro de 2018, a Folha
revelou que as empresas que fizeram o projeto
da obra acusam as empreiteiras que o
executaram de construir túneis com um
revestimento muito fino, fora das especificações
do projeto.
Havia também problemas de infiltração e até o
risco de queda de uma torre de transmissão de
energia que abastece Guarulhos (Grande São
Paulo), a segunda cidade mais populosa do
estado.
A reportagem da Folha esteve em um trecho da
obra numa região de mata Atlântica na zona
norte de São Paulo e encontrou pilares de 20
metros de altura com a fundação exposta, o que
pode causar problemas na sustentação da pista.
O IPT vai analisar se é preciso reforçar a
fundação.
Com o objetivo de evitar ainda mais
deterioração, a Dersa contratou empresas para
criar bases de apoio para evitar mais
deslizamentos de terra na base desses pilares.
Também foram contratadas empresas de
segurança para evitar que a ferragem da obra
sejam furtada, como estava acontecendo no final
do ano passado.
Há ainda trechos que parecem prontos para a
rodagem de veículos, como os 24,6 quilômetros
que ligam a via Dutra e a rodovia Fernão Dias.
Doria já sofreu pressão para abrir esse trecho,
mas a Dersa recomendou que ele não o fizesse
sob o argumento de que faltavam documentos
que comprovassem que havia segurança na
construção.
Os segmentos do trecho norte do Rodoanel que
estão mais atrasados ficaram com duas
empreiteiras apanhadas pagando propina na
Operação Lava Jato: OAS e Mendes Junior,
ambas em processo de recuperação judicial. Elas
foram acusadas de abandonar a obra no começo
do ano passado, o que as empresas refutaram na
época.
Outro lado
O advogado Eduardo Carnelós, que defende o ex-
presidente da Dersa (empresa ligada ao governo
paulista) Laurence Casagrande, afirma que não
fazia parte das atribuições do seu cliente
"verificar documentos relativos à execução das
obras, o que cabia à diretoria de engenharia".
Segundo ele, não tem fundamento a informação
de que faltam documentos sobre o Rodoanel
Norte na Dersa.
"Até mesmo a um leigo é possível saber que o
chamado 'as built' é documento que somente se
apresenta depois de concluída a obra, como,
aliás, diz o significado da expressão em inglês:
'como realizado', ou 'como construído', numa
tradução direta. Nenhum dos trechos do
Rodoanel Norte foi concluído, daí porque não
seria mesmo possível que houvesse os
respectivos 'as built'", afirmou por email.
A Folha apurou que a Dersa mudou o
procedimento durante a obra do Rodoanel Norte
e passou a exigir o raio-X de todos os túneis e
viadutos por causa da complexidade do projeto.
Assim que uma dessas obras ficava pronta, a
empreiteira era obrigada a entregar o raio-X.
Carnelós nega com veemência que faltem
atestados técnicos, ressaltando novamente que a
checagem dessa documentação não era
atribuição de Casagrande.
"Para a verificação da conformidade ambiental,
havia uma empresa contratada para toda a obra,
e para a verificação da conformidade técnica
havia uma empresa de engenharia contratada
para cada lote, num total de seis", afirma o
advogado.
"Assim, cada uma das empresas contratadas
para a realização de supervisão técnica tinha a
responsabilidade de verificar a qualidade dos
serviços executados e somente com o endosso
delas os pagamentos das medições eram
efetuados", completa Carnelós.
Havia ainda um cuidado especial, de acordo com
o defensor: o IPT foi contratado desde a fase de
concepção do projeto "para acompanhamento de
toda a execução da obra" e indicar os cuidados
para que houvesse o "correto desenvolvimento
dos trabalhos".
O advogado criticou o conteúdo da reportagem
em apuração pela Folha: "O que causa bastante
estranheza —mas isto parece não interessar à
sua matéria, pois não serve às 'fontes do
governo paulista e da Dersa'— é que a licitação
Data: 03/06/2019
70
Grupo de Comunicação e Marketing
internacional que resultou nas contratações das
empresas encarregadas de construir os seis lotes
da obra obteve desconto médio de 26% sobre os
preços estimados (algo bastante expressivo)",
afirmou.
"Apesar disso os contratos foram rescindidos no
final de 2018, o que tornará obrigatórias novas
contratações para a conclusão dos trabalhos, por
preços evidentemente muito mais elevados que
os anteriormente ajustados", completou.
O ex-governador Geraldo Alckmin foi procurado,
mas não quis comentar a questão dos
documentos do Rodoanel Norte.
A empreiteira OAS afirmou que a
responsabilidade pela documentação do projeto
executivo da obra, como o "as built", era da
Dersa.
A empreiteira disse por meio de nota que seguiu
todas as diretrizes da estatal.
"Vale esclarecer que, durante o período de obra,
todos os serviços dos trechos de responsabilidade
da OAS foram executados em estrita observância
aos projetos executivos fornecidos e aprovados
pela Dersa, seguindo a rigor todas as normas de
segurança e tecnologia acordadas", afirmou.
A OAS disse ter seguido todas as normas
técnicas de uma obra desse porte e que equipes
de fiscalização acompanham todos os passos.
De acordo com ela, "a evolução dos serviços
eram devidamente registrados em relatórios de
acompanhamento de obras, entregues
mensalmente à fiscalização do empreendimento".
A Construcap disse em nota que forneceu a
Dersa os documentos técnicos do trecho que
construiu, o lote cinco. A empreiteira Acciona e o
consórcio Mendes Junior/Isolux, que participaram
da obra, não quiseram comentar a questão.
A Dersa disse que a atual gestão da Secretaria de
Logística e Transportes iniciou em janeiro "uma
análise completa de todas as obras paralisadas
no Estado de São Paulo".
A empresa afirma que o IPT foi contratado para
aferir o estágio das obras nos seis lotes do
Rodoanel Norte. "O percentual de execução da
obra exato será conhecido após essa análise do
IPT, que tem prazo de até 180 dias para ser
concluído", afirmou a nota.
O objetivo, segundo a Dersa, é entregar o
Rodoanel Mario Covas o mais breve possível e
com segurança.
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/06/g
overno-de-sp-ve-indicio-de-descontrole-fraude-e-
falta-de-atestados-no-rodoanel.shtml
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Data: 03/06/2019
71
Grupo de Comunicação e Marketing
Salles critica Inpe e quer empresa privada
para monitorar Amazônia
Fabiano Maisonnave
Nos primeiros cinco meses do governo Jair
Bolsonaro, o Ibama registrou a menor proporção
de autuações por alerta de desmatamento na
Amazônia dos últimos quatro anos.
Apesar do déficit na fiscalização e da
disponibilidade de um novo sistema gratuito para
o Estado, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo
Salles, culpa o atual monitoramento, do Inpe
(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), pela
ineficácia no combate ao desmate e quer trocá-lo
por uma empresa privada.
Do começo do ano até 15 de maio, o Inpe enviou
aos órgãos ambientais de fiscalização 3.860
alertas de desmatamento via Detecção do
Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo
Real (Deter-B), do Inpe. Uma média de 28,6
alertas/dia.
A fiscalização do Ibama, no entanto, realizou
apenas 850 autuações por alteração da flora
emitidas pelo Ibama na Amazônia Legal no
mesmo período, ou 6,2/dia.
A proporção nestes primeiros meses de governo
Bolsonaro, que critica a “fiscalização ideológica”
do Ibama contra o agronegócio, ficou em 4,5
alertas por autuação. Entre 2016 e 2018, essa
média variou de 1,1 a 3,4 de alertas/autuação no
mesmo período, de 1º de janeiro até o final da
primeira quinzena de maio.
O cálculo não levou em conta um novo
monitoramento de desmatamento, fruto de um
convênio com custo zero para os cofres públicos.
Administrado pela MapBiomas, iniciativa que
envolve ONGs, universidades e empresas de
tecnologia para mapear o uso da terra, o projeto
já disponibilizou ao Ibama 1.845 alertas de
desmatamento, em março.
O MapBiomas Alerta, que será lançado
oficialmente na sexta-feira (7), cruza
informações de diversos bancos de dados, como
o Deter-B, o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o
Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem
dos Produtos Florestais) e gera laudos que
incluem até imagens de alta resolução do
polígono antes e depois do desmatamento.
A ideia é que o fiscal já tenha toda a informação
reunida para autuar, mesmo à distância, explica
Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas.“O
mais importante é ir atrás dos alertas que já são
gerados e garantir que quem fez errado será
penalizado. Enquanto as pessoas acharem que,
em 150 mil alertas, apenas 1% será penalizado,
o estímulo ao desmatamento é muito grande.”
Ele compara o novo sistema à fiscalização no
trânsito. “O que foi eficiente nesse caso? Botar o
radar. Ele flagra, tira a foto e manda pelo correio.
A certeza de que o radar vai pegar faz a pessoa
não cruzar o sinal vermelho. O que nós estamos
fazendo agora é transformar a multa em algo
irrefutável”, diz Azevedo. “Vai ter a imagem do
antes e do depois, que equivale à foto da placa
da licença do carro quando cruzou o farol
vermelho.”
Um dos principais focos de ações do Ibama até o
ano passado é a região da BR-163, no oeste do
Pará, uma das áreas mais críticas de
desmatamento ilegal da Amazônia. De outubro a
abril, o Deter-B captou 14,76 km2 de corte raso
dentro da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim,
área equivalente a nove parques Ibirapuera.
Ao contrário dos anos anteriores, quando Ibama
tinha uma presença quase permanente na região,
a base de Novo Progresso (PA) está vazia —
houve apenas uma operação do órgão federal
ambiental neste ano ali.
A região era uma das prioridades do GEF (Grupo
Especializado de Fiscalização), a unidade de elite
do Ibama. Sob Bolsonaro, porém, até agora não
houve nenhuma operação na Amazônia.
Por outro lado, uma das principais lideranças dos
grileiros dentro da Jamanxim, Nelci Rodrigues,
participou de uma reunião em abril no Ministério
da Agricultura convocada por Nabhan Garcia,
secretário de Assuntos Fundiários do Ministério
da Agricultura, como revelou o site A Pública. Ali,
defendeu a extinção da Flona, criada em 2006.
Data: 03/06/2019
72
Grupo de Comunicação e Marketing
Em 2016, a Folha revelou que a família de
Rodrigues reivindica quase 7.000 hectares da
Flona Jamanxim.
Na época, o seu marido, Jaime Zaminhan fez
ameaças à reportagem ao ser questionado sobre
o assunto, em Castelo dos Sonhos (PA).
A decisão de empregar o GEF cabe ao diretor de
Proteção Ambiental, o major da PM de São Paulo
Olivaldi Azevedo.
Desde que foi nomeado, Salles, que nunca havia
ido até a Amazônia até este ano, tem criticado o
monitoramento do Inpe e defendido a criação de
um sistema com maior resolução.
A Folha apurou que o ministro quer contratar a
empresa paulista de geoprocessamento Santiago
& Cintra, que neste ano já esteve ao menos duas
vezes no ministério para tratar do assunto.
Na Amazônia, a empresa foi contratada pelo
governo do Pará para fornecer imagens de 3
metros de resolução alertas e dados de
desmatamento, por meio do Centro Integrado de
Monitoramento Ambiental (Cimam).
O projeto foi iniciado em março de 2017 com a
promessa de melhorar o combate ao
desmatamento, mas o Pará continua sendo o
estado mais problemático do país.
No ano passado, o primeiro em que o Cimam
funcionou durante todo o período, o Pará foi
novamente o campeão de área desmatada, com
2.840 km2. Houve um aumento de 17% da área
em relação ao ano anterior, taxa só abaixo à de
Roraima.
Os números são do Prodes (Projeto de
Monitoramento do Desmatamento na Amazônia
Legal por Satélite), do Inpe, e referentes ao
período agosto de 2017 e julho de 2018.
Na sexta-feira, a reportagem procurou a
Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Semas)
solicitando um balanço do Cimam, mas não
obteve resposta.
Especialistas e funcionários dos órgãos
ambientais federais ouvidos pela reportagem
afirmam que o sistema da Santiago & Cintra tem
maior resolução, mas que as informações já
produzidas pelos monitoramentos existentes não
têm sido utilizadas plenamente, além do alto
custo que seria contratar a empresa privada. Um
servidor comparou a dirigir uma Ferrari na
Transamazônica.
Para melhorar o combate ao desmatamento,
segundo eles, é preciso realizar novos concursos
públicos para preencher o déficit de funcionários,
punir os desmatamentos ilegais já detectados e
melhorar as condições logísticas na Amazônia.
Na segunda-feira da semana passada (27/5), a
Folha solicitou ao Ministério do Meio Ambiente,
por telefone e email, mais detalhes sobre a nova
proposta, mas não obteve resposta.
Data: 03/06/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
A reportagem enviou perguntas ao major Olivaldi
Azevedo na sexta-feira (31/5) via WhatsApp,
também sem obter respostas.
História do monitoramento de desmatamento no
Brasil
1988 - O projeto Projeto de Monitoramento da
Floresta Amazônica Brasileira por Satélite
(Prodes), do Inpe, começa a realizar o
monitoramento de desmatamento por corte raso
da Amazônia Legal, calculando taxas anuais
1990 - Início da parceria entre a ONG SOS Mata
Atlântica e Inpe para monitoramento do bioma
2004 - Com o desmatamento em 27,7 mil km2,
tem início o Deter (Sistema de Detecção em
Tempo Real), do Inpe. De 2004 a 2017, ano em
que foi aprimorado, o sistema gerou cerca de 70
mil alertas de fiscalização
2007 - Inpe cria o sistema Degrad, que detecta
áreas em processo de desmatamento cuja
cobertura florestal ainda não foi totalmente
retirada. Projeto durou até 2016.
2010 - Estruturação do Projeto TerraClass.
Parceria entre Inpe e Embrapa, ele qualifica o
desflorestamento na Amazônia em 12 categorias,
principalmente pastagem, agricultura e
vegetação secundária.
2014 - Taxa de desmatamento anual registra
redução de 84% em relação a 2004.
2015 - Deter-B entra em operação e mapeia, em
tempo quase real, desmatamento e outras
alterações na cobertura florestal próximos a 1
hectare. Até então, só era possível detectar
desmate de áreas acima de 25 hectares.
2015 - Projeto Amazônia SAR monitora a
Amazônia nos meses mais chuvosos
2016 - Brasil se compromete a acabar com o
desmatamento ilegal na Amazônia até 2030
2017 - Inpe aprimora sistema de alerta de
queimadas, iniciado na década de 1980, por meio
do TerraMA2Q
2018 - Deter-B, de detecção de desmatamento
em tempo real, passar a monitorar o cerrado
Fontes: Ministério do Meio Ambiente e Inpe
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0
6/salles-critica-inpe-e-quer-empresa-privada-
para-monitorar-amazonia.shtml
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Data: 03/06/2019
74
Grupo de Comunicação e Marketing
Reinaldo José Lopes: Chanceler requenta
mito de mudança climática refutado em
2011
Para quem se gaba de ter chegado ao poder
usando os métodos mais modernos de
comunicação direta com o eleitor via redes
sociais, os integrantes do atual governo federal
andam meio atrasados no quesito meme e
conspiração internética. O pessoal está
precisando se atualizar. Afinal, que outra
explicação teríamos para o fato de que o
chanceler Ernesto Araújo encheu a boca para
repetir, em pleno Congresso, uma bobagem
refutada há quase uma década?
Ocorre que nosso ministro das Relações
Exteriores quis lançar dúvidas sobre as
estimativas de aumento da temperatura média
da Terra —usando um argumento aparentemente
sofisticado.
“Nos Estados Unidos, foi feito um estudo sobre
estações meteorológicas, e diz que muitas
estações que, nos anos 1930 e 1940, ficavam no
meio do mato, hoje ficam no asfalto, na beira do
estacionamento. É óbvio que aquela estação vai
registrar um aumento extraordinário da
temperatura. E isso entra na média global”,
pontificou ele.
“Puxa”, dirá um desavisado, “esses
climatologistas são todos umas toupeiras, né?
Como é que não passou pela cabeça deles tentar
levar em conta algo tão óbvio?”
Só para manter o clima de WhatsApp, insira aqui
aquele meme com o Pica-Pau dizendo “Fui
tapeado!” e dando um murro na própria mão.
Bom, tapeado só foi quem acreditou no ministro.
Essa crítica acerca da qualidade das medições da
temperatura mundo afora é um velhíssimo golpe
de negacionistas climáticos, pessoal que acha
que a humanidade não tem nada a ver com o
aquecimento do planeta deste século (e que, em
geral, ou recebe uma graninha da indústria dos
combustíveis fósseis ou usa toucas de papel-
alumínio).
Só que é lógico que isso já foi levado em conta.
Em outubro de 2011 (sim, 2011, essa era
longínqua na qual o governo Dilma gozava de
excelentes índices de aprovação) foram
divulgadas as conclusões do monumental estudo
Temperatura da Superfície da Terra de Berkeley
—como o nome indica, foi coordenado por
pesquisadores da Universidade da Califórnia em
Berkeley. Sua intenção era justamente colocar à
prova a hipótese de que havia problemas nas
estações meteorológicas.
Acontece que essa hipótese levou uma sova da
realidade.
A base de dados do estudo de Berkeley levava
em conta informações de quase 37 mil locais
diferentes. Desses, quase 16 mil foram
confirmados, por satélite, como sendo rurais.
Distantes do asfalto tão querido do nosso
ministro.
E, adivinhe só, a tendência de aquecimento é a
mesma em todos os conjuntos de dados —a
totalidade dos locais, os locais urbanos e os
locais rurais. Sim, em algumas estações há até
tendência de resfriamento, o que é esperado
dada a variabilidade regional do clima, mas em
dois terços dos postos de medição o mundo está
esquentando (cerca de um 1°C ao longo do
último século).
De quebra, medições de temperatura também
são feitas por satélite (numa escala temporal
mais curta, é claro). Sem surpresa alguma, tais
medições confirmam o aquecimento, e é óbvio
que elas não são influenciadas pela proximidade
com o asfalto.
Talvez o ministro não tenha dito o que disse para
engambelar os congressistas de caso pensado.
Talvez esteja apenas enxergando pelo em ovo
por razões ideológicas (ele é contra o
“globalismo” dos “aquecimentistas”). Seja como
for, isso não se faz, Ernesto.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldoj
oselopes/2019/06/chanceler-requenta-mito-de-
mudanca-climatica-refutado-em-2011.shtml
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Data: 03/06/2019
75
Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO Flexibilizar normas e exigências ambientais
é mesmo o melhor caminho?
Evandro Grili
O início do novo governo acontece em meio a
enormes desafios na área econômica, na geração
de emprego e nas inúmeras discussões e
polarizações diárias com as quais nos deparamos
nas mais diversas áreas.
Na área ambiental não é diferente. O caminho
parece ter mudado de direção. Premissas com as
quais os órgãos ambientais federais trabalharam
ao longo das últimas décadas estão sendo
redirecionadas, modificadas. Há uma forte queda
de braço entre a cúpula do Ministério do Meio
Ambiente e a base dos agentes ambientais
federais.
Será que é esse mesmo o caminho?
Eis a pergunta que vale milhões. Duvido que
tenhamos essa resposta instantânea.
Primeiro, é preciso frisar que essa modesta
reflexão não tem qualquer pretensão de crítica
aos novos rumos. Segundo, é preciso reconhecer
que havia alguns exageros e visões pouco
producentes na busca do desenvolvimento
sustentável. No entanto, aqui se pretende uma
breve análise que não deixará de ter um olhar
globalizado, por mais que isso também pareça
não estar na pauta do novo governo.
É preciso compreender que a proteção do meio
ambiente no Brasil vai muito além daquela que é
promovida pelos órgãos ambientais federais ou
de qualquer outra esfera de governo. Há todo um
aparato além do Poder Executivo, o qual passa,
obrigatoriamente pela atuação do Ministério
Público, do Judiciário e, gostem ou não, das
organizações não governamentais que se
envolvem com o assunto, representando setores
da sociedade civil organizada.
Nesse ponto, ao que parece, é que teremos
enormes obstáculos para a implementação de
uma política ambiental que abandone as
premissas das últimas décadas, criadas desde a
edição da Lei de Política Nacional do Meio
Ambiente, em 1981.
A jurisprudência de nossos Tribunais,
notadamente do STJ, mas também do STF, há
muito consagrou a proteção ambiental como
cláusula pétrea constitucional, sempre com
interpretações voltadas à preservação do
ambiente e fora de sintonia, na maioria das
vezes, com os interesses da atividade econômica.
O Ministério Público, então, tem uma visão ainda
mais fechada com os princípios de proteção
ambiental. E isso se acirra fortemente quando
mergulhamos no universo das ONGs.
Então, o que teremos pela frente serão muitos
conflitos. Esse aparato vai se opor contra a
flexibilização das políticas de proteção ambiental
que parecem estar no horizonte. Alguns setores
econômicos, inclusive, não estão seguros de que
esse é um bom caminho. Até porque ele pode
conduzir a instabilidades e a insegurança
jurídica: o governo sinaliza um rumo, o Judiciário
outro, o Ministério Público outro e as ONGs,
muitas vezes, virão na contramão de tudo isso.
Para um país que precisa apaziguar seus ânimos
e que necessita de segurança jurídica para
destravar o crescimento e abandonar cenários de
recessão econômica, essa não parece ser uma
boa estrada a seguir.
Até porque, quando se pensa com a cabeça do
comprador ou do investidor estrangeiro,
certamente, haverá pressão sobre os nossos
produtos, imposição de barreiras ambientais em
mercados de interesse do Brasil, construção de
uma imagem internacional de desrespeito ao
meio ambiente, entre outros.
Um exemplo claro disso é o novo dilema que vai
se instaurar com relação às reservas legais. O
Novo Código Florestal chegou em 2012 fazendo
concessões justas e importantes nesse tema.
Ficamos até 2018 discutindo a
constitucionalidade do código, o que foi resolvido
ano passado pelo STF. E, agora, quando tudo
parecia ter apaziguado a questão, eis que surge
no Congresso um novo projeto de lei propondo o
fim das reservas ou, ao menos, alterações
profundas nesse instituto jurídico.
Data: 03/06/2019
76
Grupo de Comunicação e Marketing
Para quem precisa de tranquilidade e segurança
jurídica para crescer, a sensação que se tem é
que estamos pegando um caminho bastante
esburacado e longo. E mesmo que tiremos todos
os radares de velocidade, as condições do asfalto
não vão nos dar muita autonomia e rapidez.
Aqui, na torcida, para que a sensatez impere e as
inseguranças minguem.
*Evandro A. S. Grili é advogado, sócio de Brasil
Salomão e Matthes Advocacia e diretor da Área
de Direito Ambiental do escritório
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-
macedo/flexibilizar-normas-e-exigencias-
ambientais-e-mesmo-o-melhor-caminho/
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Data: 03/06/2019
77
Grupo de Comunicação e Marketing
Sonia Racy: MPSP entrou com ação contra
regra do Consema
O MP-SP entrou com ação na 11.ª Vara de
Fazenda Pública de SP para derrubar regra do
Conselho Estadual do Meio Ambiente que permite
que se construa – ou regularize a situação de
edificações já erguidas – em áreas de
preservação permanente, como margens de
lagos ou rios.
A norma, de dezembro, diz que uma área do tipo
“perdeu suas funções ambientais” quando ela
não preserva recursos hídricos e sua ocupação
não favorece deslizamentos, entre outros
critérios. Para o promotor Geraldo França Neto, a
resolução entra em conflito com o Código
Florestal, “privilegia vias de circulação
pavimentadas” e engloba muitos…. “condomínios
de média e alta renda”.
Derruba 2
O MP quer anular as autorizações decorrentes da
norma.
Livres
Até os dirigentes do movimento Livres se
impressionaram com o grau de escolaridade dos
seus associados, revelada em pesquisa interna.
Só 25% não tem curso superior completo. E o
número de pós-graduados, 38%, supera o de…
graduados, que somam 30%.
O levantamento ainda revelou que 4% possui
doutorado e 1%, pós-doutorado.
Primeiro
Flávio Dino, governador do Maranhão, foi o
primeiro a aderir ao movimento suprapartidário
lançado semana passada de oposição a
Bolsonaro. “Apoio a iniciativa. Temos
infelizmente por parte do presidente uma visão
sectária, estreita e divisionista”, disse Dino à
coluna.
https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-
fonte/mpsp-entrou-com-acao-contra-regra-do-
consema/
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Data: 03/06/2019
78
Grupo de Comunicação e Marketing
A Amazônia Azul
- Opinião - Estadão
Em agosto, a Comissão de Limites da Plataforma
Continental, vinculada à Convenção das Nações
Unidas sobre o Direito do Mar, tomará uma
decisão crucial para o interesse nacional. O Brasil
pleiteia a ampliação do território nacional no
Oceano Atlântico em 2,1 milhões de quilômetros
quadrados. A extensão de nossas águas
jurisdicionais corresponde a 25% do território
brasileiro emerso - 8,5 milhões de quilômetros
quadrados - e é equivalente à área da
Groelândia. O que está em jogo é o direito de
exploração dos riquíssimos recursos minerais
presentes no solo e no subsolo desta vasta
porção de mar que se estende além da Zona
Econômica Exclusiva (ZEE), faixa de até 200
milhas náuticas da costa brasileira.
O mar territorial do Brasil vai até as 12 milhas
náuticas da costa. Na prática, é uma extensão do
território continental sobre a qual o País tem
soberania absoluta. A ZEE é uma área sobre a
qual o Brasil tem direito de exploração exclusiva
de todos os recursos marinhos, sejam na água,
no solo ou no subsolo. É nesta faixa que se
encontra a área do pré-sal. Sobre a plataforma
continental que o Brasil pretende ampliar, o
direito de exploração exclusiva restringe-se aos
recursos presentes no solo e no subsolo.
Não é a primeira vez que o Brasil apresenta um
pedido dessa natureza. Em 2008, a ONU
concordou com a ampliação da plataforma
continental do País em 750 mil quilômetros
quadrados. Os estudos brasileiros em defesa
desta pretensão foram iniciados quatro anos
antes. Não fosse este valoroso trabalho, o País
não teria direito à exploração da área do pré-sal,
o que dá uma boa medida da importância que a
futura decisão da ONU tem para o Brasil. “É uma
riqueza que precisamos garantir para as
próximas gerações”, disse ao Estado o almirante
Sérgio Guida, secretário da Comissão
Interministerial de Recursos para o Mar. Segundo
o almirante, a área reivindicada guarda um
“verdadeiro tesouro” em minerais e elementos
químicos raros na superfície terrestre.
O pedido anterior para ampliação da chamada
Amazônia Azul brasileira foi atendido
parcialmente pela ONU. Além dos 750 mil
quilômetros quadrados concedidos, o Brasil
pleiteava ainda outros 190 mil quilômetros
quadrados de mar. A ONU, no entanto,
recomendou que novos estudos fossem feitos.
Concluídos, eles ensejaram a apresentação de
um novo pedido no final do ano passado. A nova
pretensão do Brasil foi dividida em três áreas,
que totalizam os 2,1 milhões de quilômetros
quadrados citados anteriormente. A primeira,
“Submissão Sul”, corresponde a 170 mil
quilômetros quadrados. A segunda,
“Ocidental/Meridional”, é a maior das três, com
1,6 milhão de quilômetros quadrados, e inclui a
Elevação do Rio Grande, uma rica reserva
mineral oceânica. A terceira, chamada
“Submissão Equatorial”, tem 390 mil quilômetros
quadrados de área.
São bastante promissoras as chances de sucesso
do Brasil. Em uma análise preliminar, a ONU deu
parecer favorável ao pleito brasileiro. Desta
forma, nenhum país poderá reivindicar direitos
sobre a área pretendida até que uma decisão
final seja tomada. Isso é de especial valor porque
há anos a Elevação do Rio Grande é local de
pesquisas científicas feitas por ingleses,
americanos e alemães. Espera-se que o destino
de todas as áreas marítimas reivindicadas pelo
País seja decidido em até quatro anos. Em agosto
deve ser dada uma decisão parcial, tal como
ocorreu em 2008.
“Os bandeirantes fizeram o trabalho que
possibilitou o crescimento do Brasil para o Oeste.
Agora, temos alguns ‘bandeirantes’ que,
cientificamente, dentro da lei, têm feito o
trabalho que levará ao crescimento do Brasil para
o Leste”, disse o almirante Guida. Pela dimensão
do território reivindicado e pela qualidade dos
estudos que têm sido realizados até aqui, não é
exagero associar os esforços científicos dos
brasileiros do século 21 ao inestimável trabalho
capitaneado pelo Barão do Rio Branco, no início
do século passado, em defesa das mais elevadas
pretensões nacionais.
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-
informacoes,a-amazonia-azul,70002853828
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Data: 03/06/2019
79
Grupo de Comunicação e Marketing
Coluna Broadcast
AES Tietê e Light retomam planos para
follow on até julho
Mais duas companhias do setor de energia
programam ofertas subsequentes de ações
(follow ons) até julho: AES Tietê e Light. Itaú
BBA, BTG Pactual, Bradesco BBI e Goldman
Sachs coordenam uma oferta para AES Tietê. A
oferta da Light, que a Cemig prepara para a
venda de sua participação, já tem sindicato de
bancos formado por Itaú BBA, Santander, Banco
do Brasil, Bradesco BBI, Citi e XP Investimentos.
A ideia é que essas ofertas sejam lançadas logo
após a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em
inglês) da Neoenergia e do follow on da CPFL,
previstos para junho. Essa lista de empresas do
setor de energia de olho em captação no
mercado ainda poderá crescer com Equatorial e
Alupar.
Competição. O apetite do mercado para tantas
ofertas de um mesmo setor será testado, em
especial diante da influência do cenário
macroeconômico e político. As operações vistas
com mais otimismo são aquelas voltadas para
apoiar movimentos de crescimento, ainda que,
em alguns casos, seja combinado com saída ou
redução da participação de algum acionista,
como é o caso de Neoenergia, CPFL, AES Tietê e
Equatorial. Já a Light, que é voltada
principalmente para colaborar na melhoria da
situação financeira, é vista com mais cautela.
Procurada, a AES Tietê informou que “possui
alternativas para financiar seus projetos e
operações de crescimento, e nenhuma decisão foi
tomada que precisaria ser informada ao
mercado”. A Light anunciou na noite de sexta-
feira que considera uma oferta de ações. //com
Luciana Collet
Usinas de açúcar e etanol terão relatório
benchmarking
Com levantamento, vão poder comparar
desempenho industrial e de campo com o dos
concorrentes
Olho no vizinho
Usinas de açúcar e etanol contam, a partir deste
mês, com o primeiro relatório de benchmarking
do setor. Vão poder comparar o desempenho
industrial e de campo com o dos concorrentes. À
frente da iniciativa está o Benri, instituto de
pesquisa em energia de biomassa de Piracicaba
(SP). Neste primeiro mês, o relatório traz dados
de 40 empresas sucroenergéticas, com usinas
que representam 20% da moagem de cana do
Centro-Sul do Brasil. Até o fim da safra 2019/20,
o documento deve abranger 30% da moagem da
região.
https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-
do-broad/aes-tiete-e-light-retomam-planos-para-
follow-on-ate-julho/
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
usinas-de-acucar-e-etanol-terao-relatorio-
benchmarking,70002854029
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Data: 03/06/2019
80
Grupo de Comunicação e Marketing
Bolsonaro tentou colocar PMs na Amazônia
em 2014, mas plano foi rejeitado
- Sustentabilidade - Estadão
André Borges, O Estado de S.Paulo
O uso de policiais militares para fazer, em
horários de folga, a fiscalização das florestas
nacionais foi proposto em 2014 pelo presidente
Jair Bolsonaro, quando era deputado federal pelo
PP. Seu projeto de lei, no entanto, foi rejeitado
na Câmara.
Agora, à frente do Palácio do Planalto, Bolsonaro
retomou o plano. Conforme reportagem
publicada nesta sexta-feira, 31, pelo Estado, o
Ministério do Meio Ambiente (MMA) pretende
firmar convênios com a Polícia Militar, para que
seus agentes que atuam em áreas ambientais
dos Estados possam se credenciar para fazer os
“bicos” nas unidades de conservação federais.
Esse trabalho seria feito nos horários em que os
policiais estiverem livres, recebendo diárias
pagas com recursos da União.
Amazônia
Foi essa a proposta defendida pelo então
deputado Bolsonaro, em 16 de abril de 2014. O
projeto de lei 7.422, de sua autoria, levado ao
plenário da Câmara, previa a alteração das
regras da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei
6.938, de 31 de agosto de 1981), para incluir,
“de forma expressa, as Polícias Militares dos
Estados e do Distrito Federal no Sistema Nacional
do Meio Ambiente”.
Depois de ser avaliado, porém, o PL foi rejeitado
pela Comissão de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável, em 12 de
novembro daquele ano.
Ao Estado, o ministro do MMA, Ricardo Salles,
disse que sua ideia é “complementar o trabalho
feito pelas atuais equipes de fiscalização do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do
Instituto Chico Mendes de Biodiversidade
(ICMBio)”.
A contratação dos “frilas” da PM deve ter início
nos Estados da Amazônia. O pagamento de uma
“Diária Especial por Jornada Extraordinária de
Trabalho da Polícia Militar”, prática conhecida
como “Dejem”, será feito por meio de convênio
direto entre a União e cada unidade da PM.
O Fundo Amazônia, programa de combate ao
desmatamento bancado com recursos doados por
Noruega e Alemanha, está entre as opções
analisadas para bancar a conta extra. A proposta
não é bem recebida por ambientalistas e
servidores, que veem a medida uma ação
paliativa e que não resolve o problema. Pesa
ainda o fato de os PMs não terem a qualificação
técnica dos agentes ambientais, uma vez que
estão mais concentrados na autuação de crimes
do que na proteção das unidades de preservação.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,bolsonaro-tentou-colocar-pms-na-
amazonia-em-2014-mas-plano-foi-
rejeitado,70002851888
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Data: 03/06/2019
81
Grupo de Comunicação e Marketing
Servidores do BNDES e Ibama farão
protesto contra mudanças no Fundo
Amazônia
- Sustentabilidade - Estadão
André Borges, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA – As mudanças realizadas pelo governo
na gestão do Fundo Amazônia serão alvos de
uma manifestação organizada pela Associação de
funcionários do BNDES (AFBNDES) e a
Associação dos Servidores Federais da Área
Ambiental no Estado no Rio de Janeiro (Asibama-
RJ). O Fundo Amazônia é programa que conta
com R$ 3,4 bilhões doados pela Noruega e
Alemanha para combater o desmatamento na
região no Brasil.
Duas semanas atrás, o ministro do Meio
Ambiente, Ricardo Salles, declarou ter
encontrado “fragilidades na governança e
implementação” dos projetos do fundo em
contratações feitas pelo BNDES. Paralelamente, o
banco público, que administra os recursos,
afastou a chefe do Departamento de Meio
Ambiente, Daniela Baccas.
Amazônia
Inconformado com a decisão, Gabriel Visconti,
chefe de Daniela e responsável pela gestão
pública e socioambiental do BNDES, pediu para
deixar o cargo imediatamente. A AFBNDES,
associação que representa os servidores do
banco, cobrou a recondução da funcionária ao
cargo e organizou um ato de desagravo. A
Embaixada da Noruega também reagiu, por nota,
declarando estar satisfeita e ver a gestão do
fundo como “uma das melhores práticas globais
de financiamento com fins de conservação e uso
sustentável de florestas”.
Na semana passada, reportagem do Estado
revelou que o governo trabalha na edição de um
novo decreto para alterar as normas do fundo e
permitir que seus recursos possam ser usados
para pagar indenizações a donos de propriedades
privadas que vivam em áreas de unidades de
conservação. Na prática, o que se pretende é
usar o dinheiro doado pelos europeus para
financiar a compra de terrenos e propriedades
localizadas nessas áreas protegidas, eliminando
passivos de indenizações acumulados que não
foram pagos desde a criação dessas unidades. Na
Amazônia, porém, é sabido que boa parte das
ocupações envolve grilagem de terras.
“O objetivo é sensibilizar a sociedade sobre a
importância do Fundo e as ameaças às suas
finalidades”, declaram os organizadores do ato.
Segundo as associações, estão confirmadas as
presenças do ex-ministro do meio ambiente,
Carlos Minc, representantes da Articulação dos
Povos Indígenas do Brasil (APIB), do Movimento
dos Atingidos por Barragem (MAB), da
Coordenação das Organizações Indígenas da
Amazônia do Brasil (COIAB), da Fundação
Heinrich Böll no Brasil e do Observatório do
Clima.
Reportagem publicada nesta sexta, 31, pelo
Estado mostra que o governo também analisa a
possibilidade de usar parte do fundo para pagar
policiais militares que, em horários de folga,
fariam a fiscalização das florestas nacionais.
O plano, em elaboração no Ministério do Meio
Ambiente (MMA), prevê contratar PMs que já
atuam em fiscalizações ambientais de seus
Estados. Eles poderão se credenciar para fazer os
“bicos” nas unidades de conservação federais.
Esse trabalho seria feito nos horários em que os
policiais estiverem livres, recebendo diárias
pagas com recursos da União.
O ato está marcado para a próxima terça-feira,
4, às 17h, em frente à sede do BNDES.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,servidores-do-bndes-e-ibama-farao-
protesto-contra-mudancas-no-fundo-
amazonia,70002851860
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Data: 03/06/2019
82
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO Bolsonaro nega interferência e diz que
confia no chefe da Petrobras
BRASÍLIA - Um dia depois de a Petrobras
anunciar a redução no preço da gasolina e do
diesel nas refinarias, o presidente Jair Bolsonaro
disse neste sábado que soube do reajuste após a
divulgação feita pela estatal e negou
interferências na petroleira.
Na noite da última sexta-feira, o presidente
anunciou o corte pelas redes sociais. O anúncio
ocorreu num dia em que Bolsonaro
confraternizou com caminhoneiros, durante um
almoço em uma churrascaria de um posto de
gasolina em Anápolis, Goiás. Há cerca de dois
meses, o governo monitorava a insatisfação dos
caminhoneiros, que ameaçavam uma nova
paralisação diante do fim do subsídio ao preço do
diesel e do aumento do preço do combustível.
"Isso [o preço do combustível] tem a ver com o
dólar, petróleo, a gente não vai interferir na
Petrobras, eu não tenho como interferir. A minha
interferência é demitindo ou não o presidente e
diretores, e não pretendo. Eu confio no (Roberto)
Castello Branco [presidente da estatal]", afirmou.
Bolsonaro disse ainda que quer dar um sinal aos
investidores interessados na exploração de
petróleo no Brasil de que o governo não
interferirá na estatal.
O presidente ainda voltou a afirmar que não
entende de economia e que “quem entendia
afundou o Brasil”, uma referência à ex-presidente
Dilma Rousseff. “Eu confio 100% na economia do
[ministro] Paulo Guedes. A economia, de vez em
quando, não é tão ciência exata assim. Tem que
mexer com projeção, probabilidade e ver como o
mercado fora do Brasil se comporta. A gente
quer melhorar os nossos índices aqui, agora
passa por condições até externas", afirmou.
Votação na comissão especial
De acordo com as perspectivas do presidente, a
reforma da Previdência deve ser votada daqui a
no máximo vinte dias na comissão especial que
analisa o texto na Câmara. Sobre se há previsão
de reunir-se nos próximos dias com o relator da
reforma na Casa, Samuel Moreira (PSDB-SP),
Bolsonaro disse apenas ter um bom
relacionamento com o tucano e que o deputado
sabe muito bem o trabalho que está fazendo.
"Ele [Samuel] está fazendo a coisa certa",
afirmou.
Além disso, o presidente falou sobre o crédito
extraordinário de R$ 248,9 bilhões no
Orçamento. Ele afirmou que gostaria de liberar
ele próprio, mas advertiu que a prerrogativa é do
Legislativo. De acordo com o Ministério da
Economia, se o Congresso não aprovar a
liberação até meados de junho, começará a ter
problemas para pagar despesas como o Bolsa
Família e o Benefício de Prestação Continuada
(BPC).
Bolsonaro disse ainda que, se a receita não
aumenta, é preciso fazer um contingenciamento.
"Se não, eu vou estar incorrendo na LRF [Lei de
Responsabilidade Fiscal]". Segundo ele, o
pagamento do 13º do Bolsa Família será
garantido com recursos oriundos do combate à
corrupção.
Reforma tributária
Bolsonaro afirmou que, da parte dele, não criará
ou aumentará nenhum imposto. Disse que ainda
aguarda um parecer de Paulo Guedes, sobre a
reforma tributária proposta pelo deputado Baleia
Rossi (MDB-SP), que tramita na Câmara. "Se
fizer uma boa reforma tributária, a gente apoia".
O presidente também refutou a proposta de
"CPMF ampliada", do secretário da Receita
Federal, Marco Cintra. "Com todo respeito, o
Marco Cintra é só um secretário. Acima dele está
o Paulo Guedes, depois estou eu. A gente não
admite falar na volta da CPMF", disse. Bolsonaro
disse ser possível unificar impostos e criar um
novo nome para o tributo, desde que isso não
represente "tirar mais dinheiro do povo".
Bolsonaro falou com jornalistas na tarde deste
sábado ao sair de um churrasco com colegas
militares, realizado na região do Lago Sul, em
Brasília.
https://www.valor.com.br/politica/6287177/bolso
naro-nega-interferencia-e-diz-que-confia-no-
chefe-da-petrobras
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Data: 03/06/2019
83
Grupo de Comunicação e Marketing
Conta de luz terá bandeira verde em junho,
sem custo adicional
Por Rafael Bitencourt | Valor
BRASÍLIA - A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) informou há pouco que a
bandeira tarifária nas contas de luz em junho
será verde, sem custo adicional para os
consumidores. A agência afirmou que, embora
junho seja um mês “típico da estação seca”, a
previsão hidrológica “supera as expectativas”.
Para junho, a Aneel identificou a tendência de
vazões acima da média histórica para o período.
Isso, segundo o órgão, possibilita a manutenção
dos níveis dos principais reservatórios das
hidrelétricas.
“Esse cenário favorável reduziu o preço da
energia (PLD) para o seu patamar mínimo, o que
diminui os custos relacionados ao risco
hidrológico (GSF) e à geração de energia de
fontes termelétricas. O PLD e o GSF são as duas
variáveis que determinam a cor da bandeira a ser
acionada”, informou a agência, se referindo ao
preço de referência da energia negociada no
mercado de curto prazo e ao passivo assumido
pelos consumidores relacionado déficit de
geração das usinas, respectivamente.
Além da cor verde, o sistema de bandeiras
tarifárias sinaliza as cores amarela, vermelha 1
ou vermelha 2, que geram custo adicional na
conta de luz.
https://www.valor.com.br/brasil/6286157/conta-
de-luz-tera-bandeira-verde-em-junho-sem-custo-
adicional
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Data: 03/06/2019
84
Grupo de Comunicação e Marketing
Solução para um mundo em transformação
Por Adriano Pires
A privatização da Eletrobras continua causando
debates e polêmicas. A mais recente vem de
apoiadores que defendem a separação das quatro
grandes subsidiárias da Eletrobras e a venda em
separado de oito empresas, segregando-se as
atividades de geração e transmissão. O
argumento é que devido ao tamanho da
Eletrobras, a descotização irá criar uma empresa
com poder de mercado que impedirá o pleno
funcionamento do mercado competitivo e que a
alienação desagregada das controladas irá
produzir receitas maiores para o erário e, que por
sua vez, a Eletrobras, ainda que sob controle
privado, continuaria dominando o mercado de
energia, com 30% da capacidade de geração e
50% da transmissão do país.
Há de se considerar, entretanto, que a
Eletronuclear e a UHE Itaipu, por determinação
constitucional ou por força de dispositivo no
tratado de Itaipu, devem permanecer como
ativos de uma empresa estatal. Adicionalmente,
existem outros ativos de geração da Eletrobras
cuja energia esta fora do mercado competitivo.
Neste contexto, a Eletrobras, que atualmente,
possui 14% do mercado competitivo, com a
descotização, passará a ter uma participação
relativa no mercado da ordem de 24%.
Para efeito de comparação internacional, na
Colômbia, (sistemas hidrotérmico), onde o
mercado de energia elétrica é baseado em
despacho por ofertas e onde existe uma bolsa de
energia dinâmica e atuante, três empresas, EPM
(23%), Emgesa (22%) e Isagen (23%) detêm
juntas 68% do mercado de geração, não
existindo qualquer indício de abuso de poder
econômico.
Na Nova Zelândia, 90% do mercado de geração é
composto por quatro empresas, Contact Energy
(20,9%), Genesis Energy (25,8%), Meridian
Energy (13,6%) e Mercury Energy (19%). E, por
fim, na Austrália, outro sistema hidrotérmico, o
mesmo acontece, as quatro maiores empresas
são responsáveis por 85% da capacidade
instalada.
No segmento de transmissão, temos um
monopólio natural totalmente regulado. A
competição na transmissão ocorre por meio da
realização de leilões públicos de outorga de
novas concessões em que a participação de uma
empresa eficiente com capacidade de aportar
recursos e obter financiamentos no mercado
nacional e internacional terá como consequência
uma maior competição nestes leilões e, portanto,
menores tarifas para o consumidor.
Outro benefício da transformação da Eletrobras
em uma corporação tem por base estudos que
demonstram que existe uma alta correlação
entre o crescimento do mercado de capitais e o
crescimento da economia.
Empresas privatizadas via democratização do
capital são as empresas mais valiosas em 7 dos
10 maiores mercados
A Austrália, que adotou com estratégia de
desestatização a alienação de suas empresas por
meio do mercado de capitais, na década de 90,
atraindo a poupança dos pequenos investidores,
apresentava um market cap da ordem de 45%
do PIB. Em 2018, último dado disponível, o
mercado de capitais australiano representa 108%
do PIB, para um PIB de cerca de 80% do PIB
brasileiro. No mesmo ano de 2018, o valor das
empresas brasileiras na bolsa representa apenas
46% do PIB. Quando se compara a evolução do
PIB desses países verifica-se que o primeiro
apresenta um comportamento de crescimento
mais sustentável ao longo do período.
Na Itália, a democratização do capital da Enel e
de outras empresas estatais, permitiu o aumento
do número de empresas listadas em 14%, e o
volume de negócios aumentou 133% em relação
ao período pré-democratização do capital,
criando novas alternativas para a alocação da
poupança das famílias e para a captação de
recursos para as empresas e tornando a Enel
uma empresa que investe em energia em quatro
continentes.
De uma maneira geral, é possível afirmar que as
empresas privatizadas por meio da
democratização do capital são as empresas mais
valiosas em sete dos dez maiores mercados de
capital do mundo, sendo a maior parte delas
empresas do segmento de energia.
Empresas estrangeiras tais como: Engie, Enel e
EDP, que operam no Brasil e são hoje objeto de
admiração e respeito por sua eficiência, disciplina
Data: 03/06/2019
85
Grupo de Comunicação e Marketing
de capital e rentabilidade, todas são corporações
que iniciaram suas história como empresas
estatais restritas a seus países de origem com
sérios problemas de eficiência e intervenções de
toda a ordem.
Neste contexto, a transformação da Eletrobras
em uma corporação trará os mesmos benefícios
usufruídos pelas empresas anteriormente
mencionadas, preservando a sua identidade e
garantindo a sua competitividade.
Quanto à afirmação de que a alienação por
partes da empresa induziria a uma receita maior
para o erário, é na melhor das hipóteses,
equivocada. Algumas das empresas, de fato,
teriam atratividade no mercado. Porém deve-se
considerar que a competição na oferta irá reduzir
o valor dos ativos dado que pelo porte apenas
poucos investidores estratégicos teriam
capacidade financeira de assumir a compra
destes ativos. Porém, é sabido que outras
empresas Eletrobras com receita relativamente
baixa e alto nível de contingências não receberão
qualquer atenção do mercado. Sem considerar
que dívidas milionárias como o empréstimo
compulsório (R$ 18 bilhões) permanecerão sob a
responsabilidade da Eletrobras, que no final das
contas irão recair no erário publico.
Inúmeros são os exemplos de desestatização por
meio de oferta de ações que lograram demandas
muito superiores à oferta proporcionando
prêmios de venda expressivos. Por exemplo, a
privatização por meio de oferta pública de ações
da British Telecom no Reino Unido proporcionou
uma demanda nove vezes superior à oferta,
atingindo um valor de venda de US$ 4,8 bilhões.
Por sua vez, no IPO da British Gas, a demanda
foi quatro vezes superior à oferta, fazendo com
que o valor de venda fosse superior a US$ 8
bilhões. O IPO da Enel, na Itália, em 1999,
atingiu o montante de US$ 4,8 bilhões, para a
venda de 33% das ações, sendo o maior valor
atingido na época. Posteriormente, em 2004,
16,4% das ações remanescentes foram vendidas
por meio de oferta pública de ações.
Em 1993, a desestatização da YPF (Yacimentos
Petrolíferos Fiscales), por meio da oferta pública
de ações, apresentou uma demanda cinco vezes
superior à oferta, totalizando US$ 4 bilhões,
sendo esse, um dos maiores valores já alcançado
pela desestatização de ativos na América Latina.
Não devemos olhar para o passado para buscar
soluções para um mundo em transformação. O
futuro nos espera e devemos estar preparados
com soluções criativas e que possam trazer
benefícios para todos.
Adriano Pires é diretor do Centro Brasileiro de
Infra Estrutura (CBIE)
https://www.valor.com.br/opiniao/6288023/soluc
ao-para-um-mundo-em-transformacao
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