Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Paula Costa
Aluna Nº20040574
Clonagem
Coimbra, Março de 2005
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Paula Costa
Aluna Nº20040574
Clonagem
Coimbra, Março de 2005
Trabalho realizado no âmbito da disciplina: Fontes de Informação Sociológica
Nota introdutór ia:
Este trabalho foi realizado por Paula Adriana dos Santos Costa, aluna nº 20040574 da
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, do curso Licenciatura em
Sociologia, 1º ano-1º semestre; tendo sido realizado no âmbito da disciplina de Fontes
de Informação Sociológica. A escolha do tema deve-se ao pouco conhecimento, por
parte de muitas pessoas, da clonagem com intuitos terapêuticos.
ÍNDICE
1.Introdução………………………………………………………………………...... 1
2.Desenvolvimento…………………………………………………………………… 2
2.1. Estado das artes……………………………………………………………… 2
2.2 Descrição detalhada da pesquisa……………………………………………... 5
3.Ficha de leitura……………………………………………………………………... 7
4.Avaliação da página da web………………………………………………………. 11
5.Conclusão…………………………………………………………………………. 13
6.Referências bibliográficas………………………………………………………… 14
7.Fontes electrónicas………………………………………………………………... 15
Anexos:
Anexo A (texto de suporte à ficha de leitura)
Anexo B (página da web)
Fontes de Informação Sociológica – Clonagem
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1. Introdução
O tema que escolhi para a realização deste trabalho é a Clonagem, pois, ultimamente
tenho ouvido falar numa vertente terapêutica da clonagem que penso ser bastante
interessante e que muitas pessoas não têm conhecimento.
Desde que a ovelha Dolly foi mostrada ao Mundo, em 1997, muitos princípios se
alteraram, passando a clonagem humana a ser um assunto actual com todas as
implicações (boas ou más) que lhe são inerentes.
No entanto, o tipo de clonagem que poderá vir a ter grande interesse científico será a
clonagem humana não reprodutiva, em que o que se pretende é obter células e tecidos
geneticamente idênticos, com fins terapêuticos.
A informação para a elaboração deste trabalho foi obtida em diversas bibliotecas e
nalgumas páginas da Internet.
O capítulo que escolhi para fazer a ficha de leitura “Clonagem reprodutiva e não
reprodutiva” (Archer, 2001), retirado do livro “Novos Desafios à Bioética” de
coordenação de Luís Archer, Jorge Biscaya, Walter Osswald e Michel Renaud. De um
modo geral, este capítulo fala do desinteresse científico em relação à clonagem
reprodutiva humana, por parte de uma vasta maioria de investigadores, e do grande
interesse que poderá vir a ter a clonagem humana não reprodutiva para fins terapêuticos.
http://www.bionetonline.org/português/content/sc-cont4.hhtm, foi a página da web que
escolhi para avaliar.
Escolhi esta página porque a achei interessante e elucidativa.
Nesta página tive acesso a informações sobre a importância de se virem a produzir
células humanas clonadas que possam ser utili zadas para tratar algumas doenças. Esta
página tem como objectivo informar de uma forma simples, acessível e de fácil
compreensão todas as pessoas que tenham curiosidade sobre a clonagem terapêutica e
como esta será possível. E permite a confrontação de opiniões, sobre o assunto, com a
de outros cidadãos europeus.
Após esta breve introdução posso concluir que o objectivo do meu trabalho é realçar o
outro lado da clonagem, a clonagem humana não reprodutiva, na esperança de um dia
ser mais simples dar solução a doenças que ainda não se conseguem tratar, como, por
exemplo, a doença de Alzheimer.
Fontes de Informação Sociológica – Clonagem
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2. Desenvolvimento
Nesta parte do trabalho elaboro o estado das artes do tema e descrevo o processo de
pesquisa que realizei para a obtenção de informação sobre a clonagem com finalidade
terapêutica.
2.1. Estado das ar tes
Como é de esperar, a ciência vai seguindo o seu curso. Recentes descobertas, novas
tecnologias e a reaprendizagem de novos conceitos e situações são colocados, todos os
dias, ao dispor da sociedade.
As mudanças rápidas e profundas que a ciência e a técnica médica prometem num
futuro próximo são audazes e extraordinárias, como é o caso da clonagem.
O objectivo da clonagem humana, ao contrário do que se possa imaginar, nunca foi o da
reprodução, mas sim a obtenção de células-tronco (CTs) com fins terapêuticos. A
utili zação de um embrião clonado como fonte de CTs embrionárias permitiria a geração
de tecidos geneticamente idênticos ao paciente, logo, imunologicamente compatíveis
(Pereira, 2004).
Figura 1: Clonagem terapêutica. A partir de uma célula somática do paciente, é gerado um embrião clonado que, dissociado, dará origem a CTs embrionárias geneticamente idênticas ao paciente. Essas CTs embrionárias podem ser diferenciadas em tecidos específicos de acordo com a doença do paciente. (reproduzido de "Clonagem, fatos e mitos", Editora Moderna, 2002)
Fonte: http://www.comciencia.br/reportagens/celulas/10.shtml
Fontes de Informação Sociológica – Clonagem
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A vantagem dessa técnica seria a de não oferecer risco de rejeição, pois as células-
tronco teriam exactamente as mesmas informações genéticas do paciente.
A clonagem nunca teve como finalidade clonar seres humanos ou criar bebés que
fossem cópias de uma determinada pessoa. No entanto há quem concorde com a
clonagem para ter um bebé. Como por exemplo no caso de falecimento de filhos ou de
infertili dade.
Muito se tem dito através da comunicação social sobre clonagem humana, mas para
uma vasta maioria de cientistas o que é importante de ser alvo de investigação é uma
forma de produzir células humanas clonadas que possam ser utili zadas no tratamento de
algumas doenças.
De facto, a dissemelhança entre a clonagem humana reprodutiva e a clonagem
terapêutica é enorme. Enquanto a primeira ambiciona a criação de bebés que sejam
cópias de uma determinada pessoa, a segunda tem propósitos médicos (Basile et al.,
2004).
Mas, apesar de ter objectivos terapêuticos, também suscita problemas éticos; que dada a
actualidade do assunto se encontra a ser debatido pela Comissão da UNESCO que
apresentou um projecto, no ano 2004, de redigir uma “Declaração sobre Normas
Universais de Bioética” que, entre outras coisas, poderia aprovar a chamada “clonagem
terapêutica”. Em Agosto de 2004 o Comité Internacional de Bioética (CIB),
encarregado da elaboração desta declaração, celebrou em Paris a sua décima primeira
sessão, dedicada à revisão do projecto do documento. Nela se teve a audição de
representantes de algumas religiões, que os membros do CIB consideraram conveniente
escutar, sobre o tema. Esta declaração irá estar pronta, em Setembro ou Outubro de
2005 (s.a., 2004).
Em Portugal, segundo informação da Bionet (2002), a legislação sobre o tema diz que é
ilegal:
��Utili zar embriões humanos na investigação médica (Decreto 135/VII (1997)
publicado pelo Conselho de Ministros);
��A produção de um embrião unicamente para fins de investigação médica,
através do mesmo Decreto 135/VII (1997), publicado pelo Conselho de
Ministros.
��A clonagem reprodutiva pela Lei sobre Técnicas de Procriação Assistida,
promulgada pelo Parlamento em Julho de 1999
Fontes de Informação Sociológica – Clonagem
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No entanto, não existe legislação sobre clonagem terapêutica no nosso país.
Parece, pois, certa a proibição da clonagem de seres humanos e a falta de certezas
quanto à clonagem terapêutica, pois, a obtenção de órgãos para transplante é um campo
onde a clonagem pode ser extremamente útil , porém, sem certezas absolutas, dado que
ainda há muito o que pesquisar para provar que tais aplicações são realmente
satisfatórias.
Fontes de Informação Sociológica – Clonagem
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2.2. Descrição detalhada da pesquisa
Para a realização deste trabalho necessitei de recorrer a vários meios de informação,
nomeadamente bibliotecas e Internet.
O primeiro passo da minha investigação foi aceder à informação existente em algumas
bibliotecas.
Comecei pela biblioteca do Centro Regional de Oncologia de Coimbra, visto que o tema
em causa, escolhido para a elaboração desta pesquisa, se encontrar, relacionado com a
medicina, onde encontrei um texto de Daniel Serrão “O corpo clonado. Avanço ou
retrocesso?” (Serrão, 2002), que entendi ser interessante para este trabalho.
A segunda biblioteca que consultei foi a da Escola de Enfermagem Ângelo da Fonseca,
em Coimbra, onde encontrei bastante material com base na pesquisa que fiz.
Na Biblioteca da Faculdade de Economia em Coimbra apenas encontrei um livro
alusivo ao que procurava.
Já na Biblioteca Municipal de Coimbra deparei-me com muitas respostas à minha
pesquisa.
Relativamente à acessibili dade e facili dade na obtenção de informação e ajuda no
processo de pesquisa nas diferentes bibliotecas que consultei, a biblioteca municipal foi
a que melhor correspondeu às minhas necessidades, pois, além de ter bastante material
para a minha pesquisa, foi o local onde as funcionárias se mostraram mais prestáveis
para me auxili ar na procura de alguns livros que pretendia consultar e estava com
dificuldades em localizar.
Em relação à Internet, sem dúvida que este foi o meio através do qual obtive informação
de uma forma mais rápida.
No entanto, esta fonte de informação demonstrou ter falhas excessivas, sendo um dos
seus grandes inconvenientes a grande quantidade de informação devolvida. Para evitar o
silêncio e o ruído, na minha pesquisa através da Internet, elaborei uma lista de palavras-
chave que utili zei para obter informação mais específica: clonagem, reprodução,
artificial, bioética, órgãos, terapêutica.
Pesquisei em vários motores de busca, para desse modo poder aumentar a possibili dade
de encontrar o que procurava, mas foi através do Google que encontrei os sítios que me
suscitaram mais interesse.
Fontes de Informação Sociológica – Clonagem
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Para concluir, posso realçar que existe imenso material, tanto electrónico como
impresso sobre a clonagem terapêutica.
Fontes de Informação Sociológica – Clonagem
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3. Ficha de leitura
��Título da publicação:
“Novos desafios à bioética.”
��Autores:
Luís Archer, Jorge Biscaya, Walter Osswald e Michel Renaud.
��Título do capítulo:
“Clonagem reprodutiva e não reprodutiva.”
��Autor do capítulo:
Luís Archer.
��Local onde se encontra:
Biblioteca da Escola de Enfermagem Ângelo da Fonseca em Coimbra.
��Cota:
17-NOV.
��ISBN:
972-0-06036-0.
��Palavras – chave:
Clonagem, reprodução, artificial e bioética.
��Área científica:
Medicina.
��Data da publicação:
2001.
Fontes de Informação Sociológica – Clonagem
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��Local da edição:
Porto.
��Editora:
Porto Editora.
��Data da leitura:
16-01-2005.
��Nº de páginas da obra:
350 Páginas.
��Nº de páginas do capítulo:
4(128-131).
��Notas sobre o autor (Pepe, 2004):
O Prof. Doutor Luís Archer é licenciado em Biologia (Porto, 1947), Filosofia (Braga,
1954) e Teologia (Frankfurt/Main, Alemanha, 1960). Depois do seu doutoramento nos
EUA em Genética Molecular (1967), promoveu a investigação dessa nova área em
Portugal.
O Professor Doutor Luís Archer foi:
��Investigador no Instituto Gulbenkian de Ciência (Oeiras, 1971-1991) onde
criou e chefiou o Grupo de Genética Molecular;
��Coordenador do Centro de Investigação em Genética Molecular Humana
(1991-2000);
��Sócio de honra de 6 sociedades científicas (3 estrangeiras e 3 nacionais);
��Ensinou genética molecular em várias Faculdades;
�� Professor catedrático de Genética Molecular (FCT/Universidade Nova de
Lisboa, 1979-1996);
�� Presidente da Comissão de Avaliação Externa das licenciaturas em Biologia
das Universidades Portuguesas (2000/2001).
Desde os anos 80 que representou Portugal em várias comissões de Bioética no
Conselho da Europa, OCDE, Comissão Europeia e Fundação Europeia para a Ciência.
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Foi nomeado, pelo Presidente da Comissão Europeia, membro do "Grupo de
Conselheiros sobre as Implicações Éticas da Biotecnologia" (1993-1997), e Presidente
do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (pelo Primeiro-Ministro) de
1996-2002.
Agraciado pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago da
Espada (10.06.1991). Membro efectivo da Academia das Ciências de Lisboa, da
European Academy of Sciences and Arts (Salzburg) e da New York Academy of
Sciences.
Publicou cerca de 250 artigos (de investigação e divulgação científicas, história e
filosofia das ciências, biossegurança, bioética, questões ciência/sociedade e
ciência/religião). É autor de cinco livros e coordenador ou um dos coordenadores de
mais quatro.
É actualmente Professor em vários cursos de mestrado em Bioética.
��Resumo:
Neste capítulo o autor começa por evidenciar o facto de que apesar do que é mais usual
pensar os termos clone e clonagem não são recentes.
De seguida focaliza a questão da clonagem reprodutiva de organismos completos,
fazendo referência à importância científica e industrial que a clonagem animal tem
desde que as normas internacionais de protecção do bem-estar animal se cumpram.
Por outro lado, evoca a falta de interesse científico que a clonagem humana tem para
uma grande maioria de investigadores, e o desejo de muitos indivíduos em
conseguirem, através da clonagem humana, sósias idênticos a si próprios ou a
familiares.
Para concluir, coloca a hipótese da clonagem humana não reprodutiva com propósitos
terapêuticos, em que, segundo Luís Archer:
“A técnica utili zada começaria, tal como na clonagem reprodutiva, pela
transferência de um núcleo celular de um adulto para um ovócito enucleado.
Mas o embrião resultante só seria desenvolvido in vitro até à fase necessária
para dele se poderem isolar e cultivar células estaminais (stem cells), que se
encontram no interior do embrião. Estas células são ainda suficientemente
indiferenciadas e delas se tentaria uma diferenciação in vitro que as levasse
a produzir, à imitação do que sucede in vivo, os vários tecidos do adulto, que
seriam então utili zados com fins terapêuticos.” (2001: 131)
Fontes de Informação Sociológica – Clonagem
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��Estrutura:
O capítulo encontra-se dividido em cinco partes.
Em primeiro lugar o autor faz uma pequena introdução há origem do termo “clonagem”.
De seguida fala da “clonagem reprodutiva de organismos completos” referenciando o
que se tem feito na clonagem animal, que:
“… tem, portanto, elevado interesse científico e industrial, viabili dade
económica e bondade ética, desde que se cumpram as normas internacionais
de protecção do bem-estar animal e se obvie a efeitos maléficos sobre a
biodiversidade.” (Archer, 2001: 129).
Após falar na clonagem animal, defende o desinteresse da clonagem humana, e do
desejo de muitos indivíduos em obterem sósias perfeitos de si próprios ou de alguns
entes queridos.
Por fim, Luís Archer faz referência à clonagem humana não reprodutiva com fins
terapêuticos.
��Referências Histórico–Culturais:
Luís Archer faz menção à reacção do público que se sentiu “…atingido em alguns dos
seus mitos ancestrais como o da imortalidade sobre a Terra, o dos andróginas de Platão,
o de Narciso e o de Sósia.” (Archer, 2001: 130); na medida em que estes mitos foram
potenciados pela ciência de ficção, nos nossos dias.
��Referência bibliográfica:
No final do capítulo encontra-se referenciada a bibliografia utili zada:
AA.W. (2000). “Clonagem – O risco e o desafio.” Porto: Gabinete de Investigação de
Bioética da Universidade Católica Portuguesa, Centro Regional do Porto.
��Recursos de linguagem e linguagem:
O texto encontra-se bem elaborado e estruturado.
A linguagem usada pelo autor neste capítulo é clara e directa, mas com a utili zação de
alguns termos técnicos que poderão constituir um obstáculo na compreensão do texto,
mas, dada a natureza do tema, é inevitável a sua utili zação.
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4. Avaliação da página web
A página da web que escolhi para avaliar foi:
http://www.bionetonline.org/português/content/sc-cont4.htm
Encontrei esta página web após efectuar uma pesquisa avançada no Google com as
palavras – chave: clonagem, reprodução, artificial, órgãos, bioética e Portugal.
Este site chamou a minha atenção na medida em que ao invés da maioria dos sites
aborda o tema na perspectiva da clonagem com intuitos terapêuticos e faz referência à
legislação em vigor em alguns países, nomeadamente Portugal, sobre a legalidade
relacionada entre a investigação científica e a clonagem não reprodutiva ou para fins
terapêuticos.
O título da página é “Bionet - New Discoveries in Life Science”. Esta página tem trinta
páginas semelhantes.
O Bionet é produzido por oito museus e centros de ciência europeus e pelo ECSITE. Os
links para as suas páginas web são:
• At-Bristol: www.at-bristol.org.uk
• La Cite des Sciences et de L’ Industrie: www.cite-sciences.fr
• Experimentarium: www.experimentarium.dk
• Heureka: www.heureka.fi
• ECSITE: www.ecsite.net
• Fundació “ la Caixa” Museu de la Ciència: [email protected]
• Deutsches Museum: www.deutsches-museum.de
• Museu de Ciência da Universidade de Lisboa: www.museu-de-ciencia.ul.pt
• The Science Museum: www.sciencemuseum.org.uk
• Progetto Science Center: www.torinoscienza.it
Através desta página, também, é possível comparar opiniões sobre o assunto, com as de
outros cidadãos europeus.
De acordo com a descrição que acabei de fazer desta página da web concluo que é uma
boa página, porque responde ás questões essenciais que se devem colocar quando se
procede à avaliação de uma página web: O sítio é fiável?; A informação é importante?;
Se tem e quem é o autor?; Qual a origem da informação?; Qual a data e se tem vindo a
ser actualizada?; Qual a qualidade da informação?; Qual a finalidade do documento?
Fontes de Informação Sociológica – Clonagem
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De facto a informação é actual, importante e de qualidade, dada a actualidade do tema e
a fiabili dade dos seus autores.
Este documento destina-se a todos os que tiverem interesse ou, simplesmente,
curiosidade científica sobre o assunto.
Para concluir, navegar neste site é fácil e a informação encontra-se bem explicada.
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5. Conclusão
Ao longo da realização deste trabalho, ao contrário do que supunha, encontrei bastante
material sobre o tema clonagem terapêutica. É verdade que só após efectuar uma lista de
palavras-chave com alguma calma e sensatez consegui obter resultados satisfatórios;
pois, no início comecei por pesquisar com as palavras “clonagem”, “humana”, “ciência”
e “investigação” e na Internet eram-me devolvidos, maioritariamente, sítios que não se
encontravam minimamente ligados ao que eu pretendia (deparei-me, deste modo, com o
problema do ruído e do silencio na Internet).
Ultrapassado este problema não tive dificuldades em escolher as páginas web para
retirar informação, visto que a grande maioria que consultei respondia ás questões que
se colocam quando se avalia uma página web: O sítio é fiável?; A informação é
importante?; Se tem e quem é o autor?; Qual a origem da informação?; Qual a data e se
tem vindo a ser actualizada?; Qual a qualidade da informação?; Qual a finalidade do
documento?
Em relação aos livros que consultei, os capítulos encontram-se bem estruturados e não
têm um grau de dificuldade muito elevado relativamente à sua compreensão.
A maior dificuldade com que me deparei na elaboração deste trabalho foi a parte escrita,
em que inicialmente me senti um pouco embaraçada em redigir este trabalho.
Contudo, espero que este trabalho sirva para chamar a atenção da possibili dade da
clonagem terapêutica, que apesar das questões éticas ou morais, pode trazer benefícios,
criando novos horizontes à ciência e à medicina e consequentemente ao ser humano e ao
tratamento de doenças até agora sem solução.
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6. Referências bibliográficas
Archer, Luís (2001), “Clonagem reprodutiva e não reprodutiva.” in Luís Archer, Jorge
Biscaya, Walter Osswald e Michel Renaud, Novos desafios à bioética. Porto: Porto
Editora, 128-131.
Osswald, Walter (2001), “Um fio de ética: exercícios e reflexões.” Coimbra: Instituto de
Investigação e Formação Cardiovascular.
Serrão, Daniel (2002), “O corpo clonado. Avanço ou retrocesso?” in Daniel Serrão et al
(orgs.), Cadernos de bioética. Pensar o corpo. Educação em bioética. Coimbra: Edição
do Centro de Estudos de Bioética, 17-21.
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7. Fontes electrónicas
Basile, Nivia et al. (2004), “Vésper Estudo Orientado.” Página consultada em 27-12-
2004.
Disponível em: http://www.escolavesper.com.br/clonagem.htm
Bionet (2002), “Bionet- New Discoveries in li fe science-Explore the Science.” Página
consultada em 27-12-2004.
Disponível em: http://www.bionetonline.org/português/content/sc-cont4.htm
Pepe, Sérgio (2004), “Biologia na Noite.” Página consultada em 24-01-2005.
Disponível em: http://www.bio.ua.pt/BioNoite/oradores/archer.html
Pereira, Lygia (2004), “Com Ciência – Células-tronco: a promessa da medicina
regenerativa.” Página consultada em 25-01-2005.
Disponível em: http://www.comciencia.br/reportagens/celulas/10.shtml
s. a. (2004), “Defesa da vida.” Página consultada em 27-12-2004.
Disponível em: http://www.defesadavida.com.br/noticias.html
Anexos
Anexo A
(Texto de supor te à ficha de leitura)
Anexo B
(Página da web)