COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DO CEARÁ
CORONEL PM HERVANO MACÊDO JÚNIOR - CPMCHMJ
APOSTILA
CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA O PELOTÃO AMBIENTAL
SUPERVISÃO ALBANITA FERREIRA LIMA – TEN CEL PM
COMANDANTE DO CPMCHMJ
COORDENAÇÃO
ROOSEVELT FRANKLIN PAIVA VIEIRA DE MORAIS - 2º TEN PM
COMANDANTE DO CORPO DE ALUNOS DO CPMCHMJ
ORGANIZAÇÃO
JOSÉ DEMONTIER GUEDES – 1º SGT PM
MONITOR/PSICÓLOGO
ANTONIO ALVES DA SILVA – 3º SGT PM
MONITOR/1ºANO E PELOTÃO AMBIENTAL
A preservação do meio ambiente parte da condição
de ampliar as ações através da educação ambiental.
José Demontier Guedes
PRECE PELA NATUREZA
Senhor Deus,
Pai e mãe de todas as criaturas.
Abençoa o ar que respiramos e o vento que suaviza.
A água cristalina das fontes e a chuva que refresca.
A terra que nos dá o alimento, as árvores com saborosos frutos e as flores que
perfumam os campos.
Abençoa também o sol e a lua, o arco íris e as estações do ano, os peixes e os
pássaros, as espécies animais e vegetais.
Com teu sopro divino, afasta as impurezas que mancham o belo espetáculo do
horizonte e o brilho fascinante das estrelas.
Ó mestre do universo dá-nos a coragem de denunciar as injustiças que prejudica a
natureza.
Suscita em nós o espírito ecológico e orienta nossas mentes e corações, pois cabe a
nós, seres humanos, o compromisso de preservar natureza, cenário da vida,
maravilhosa obra de tua criação.
Amém.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................. 4
1. NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................ 5
2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................................................ 9
3. FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................ 16
4. PRÁTICA E ATIVIDADES COMUNITÁRIAS ...................................................................... 17
5. TÉCNICAS DE ORATÓRIA ....................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................. 26
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APRESENTAÇÃO
O Colégio da Polícia Militar do Ceará Cel. PM Hervano Macêdo Júnior em
Juazeiro do Norte busca possibilitar um ensino eficiente, através de atividades
pedagógicas motivadoras e participativas para despertar nos educandos a
consciência de valorização dos estudos. Para tanto, algumas atividades são
inseridas no cotidiano dos alunos com o objetivo de contribuir para o
desenvolvimento intelectual.
Dentre essas necessidades, criou-se o Pelotão Ambiental do Colégio da
Polícia Militar do Ceará Cel. PM Hervano Macêdo Júnior foi criado com o objetivo de
capacitar alunos para atuarem como multiplicadores na temática ambiental vindo a
despertar a necessidade de preservar os recursos naturais renováveis e não
renováveis para as presentes e futuras gerações.
Para isso, torna-se premente articular toda a capacidade e competência dos
alunos, para promover uma discussão sobre o tema, capacitando-os para
desenvolver atividades referentes à Educação Ambiental e apresentando-os como
referência à sociedade.
Neste sentido, o Projeto Educacional de preservação do Meio Ambiente
com a criação do Pelotão Ambiental (PAM) do CPMCHMJ, foi concebido para
desenvolver ações de educação ambiental, através de uma pedagogia voltada para
o meio ambiente e a inclusão sociocultural dos jovens, estimulando o protagonismo
juvenil, proporcionando melhorias gerais na qualidade de vida.
A metodologia a ser adotada em todo o projeto tem como princípios básicos
focalizar a interação entre sociedade e o meio ambiente, partindo do pressuposto de
que a formação desses jovens viabilizará uma consciência crítica para os problemas
ambientais.
José Demontier Guedes – 1º SGT PM
Antonio Alves da Silva – 3ºSGT PM
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1. NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Lei 9,605 de 12 de fevereiro de 1998: artigo 29; artigo 32; artigo 33; artigo 34;
artigo 35; artigo 37; artigo 38; artigo 39; artigo 41; artigo 42; artigo 44; artigo
46; artigo 49; artigo 54 e artigo 65.
Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre,
nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da
autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas:
I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo
com a obtida;
II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou
depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa
ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de
criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da
autoridade competente.
§ 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada
de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.
§ 3° São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies
nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou
parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou
águas jurisdicionais brasileiras.
§ 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:
I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no
local da infração;
II - em período proibido à caça;
III - durante a noite;
IV - com abuso de licença;
V - em unidade de conservação;
VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em
massa.
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§ 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça
profissional.
§ 6º As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca.
Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres,
domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em
animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos
alternativos.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o
perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes,
lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras:
Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas cumulativamente.
Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas:
I - quem causa degradação em viveiros, açudes ou estações de aqüicultura de
domínio público;
II - quem explora campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, sem licença,
permissão ou autorização da autoridade competente;
III - quem fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos
de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica.
Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados
por órgão competente:
Pena - detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas
cumulativamente.
Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem:
I - pescar espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos
inferiores aos permitidos;
II - pescar quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de
aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos;
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III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da
coleta, e pesca proibida.
Art. 35. Pescar mediante a utilização de:
I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito
semelhante;
II - substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente:
Pena - reclusão de um ano a cinco anos.
Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado:
I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;
II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora
de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade
competente;
III – (VETADO)
IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente.
Seção II
Dos Crimes contra a Flora
Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente,
mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:
Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas
cumulativamente.
Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.
Art. 39. Cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem
permissão da autoridade competente:
Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Art. 41. Provocar incêndio em mata ou floresta:
Pena - reclusão, de dois a quatro anos, e multa.
Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de detenção de seis meses a um
ano, e multa.
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Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar
incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou
qualquer tipo de assentamento humano:
Pena - detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas
cumulativamente.
Art. 44. Extrair de florestas de domínio público ou consideradas de preservação
permanente, sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou qualquer espécie de
minerais:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Art. 46. Receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha,
carvão e outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do
vendedor, outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá
acompanhar o produto até final beneficiamento:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, tem em
depósito, transporta ou guarda madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem
vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem ou do armazenamento,
outorgada pela autoridade competente.
Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas
de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas
cumulativamente.
Parágrafo único. No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa.
Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou
possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de
animais ou a destruição significativa da flora:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1º Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
§ 2º Se o crime:
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I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;
II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea,
dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da
população;
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento
público de água de uma comunidade;
IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;
V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos,
óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em
leis ou regulamentos:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de
adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em
caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.
Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
§ 1o Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu
valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de
detenção e multa.
§ 2o Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o
patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que
consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem
privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a
observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos
governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio
histórico e artístico nacional.
2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
3.1. Recursos naturais renováveis e não renováveis
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O Que é Meio Ambiente?
O meio ambiente é tudo o que compõe o planeta e afeta a nossa vida, o ar
que respiramos, a água que cobre a maior parte da superfície da terra, as plantas e
animais que nos rodeiam.
Muitas pessoas consideram como meio ambiente apenas as coisas naturais,
aquelas áreas intocadas pelo ser humano, mas isso não é verdade. Qualquer
espaço é considerado meio ambiente, mesmo aqueles em que há modificações
causadas pelo ser humano.
Nos últimos anos, cientistas vêm analisando cuidadosamente as maneiras
com as quais as pessoas afetam o meio ambiente. Eles descobriram que nós somos
os causadores da poluição do ar, do desmatamento, da chuva ácida, e de outros
problemas que são perigosas tanto para a terra e para nós mesmos.
ÁGUA
Água no mundo
⚫ Total de água doce no mundo – 2,5%
⚫ Total de água salgada no mundo – 97,5%
Água no Brasil
Apesar dos contrastes, o Brasil é um país privilegiado ante a maioria dos
países quanto ao volume de recursos hídricos (água), possui 13,7% da água doce
do mundo.
Doenças relacionadas com a água
Doenças causadas por agentes microbianos, de caráter infeccioso ou
parasitário. Tem como via predominante a penetração no organismo:
⚫ Via oral - (cólera, febre tifóide, hepatite infecciosa, gastrenterites, ou seja,
diarréia infantil).
⚫ Via cutânea – Pela mucosa (esquistossomose, leptospirose, e outras
doenças adquiridas pelos banhos de piscinas, praias, rios, lagos, associados
à contaminação das águas por bactérias ou vírus).
Como evitar doenças?
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Algumas medidas de prevenção podem ser tomadas colocando em
prática alguns cuidados como:
⚫ Beber água filtrada ou fervida;
⚫ Lavar bem as frutas, verduras, legumes;
⚫ Lavar as mãos ao sair do banheiro e antes das refeições;
⚫ Colocar os resíduos sólidos (lixo) em recipientes fechados para serem
coletados por empresas especializadas;
⚫ Não comer carnes cruas ou mal passadas;
⚫ Eliminar as águas paradas, evitando-se assim o aparecimento de vetores
responsáveis pela disseminação de doenças;
⚫ Implantar sistema de esgotamento sanitário dos imóveis;
⚫ Promover a educação ambiental e sanitária em todos os níveis, informando
sobre as medidas de prevenção ao maior número de pessoas.
DESMATAMENTO
Preservar as matas florestas é muito importante, pois elas...
⚫ Protegem o solo contra erosão;
⚫ Mantêm o clima ameno;
⚫ Garante a manutenção do ciclo da água;
⚫ Protegem as nascentes dos rios, lagos, lagoas e açudes;
⚫ Servem de abrigo para uma grande variedade de espécies animais e
vegetais;
⚫ Fornecem frutos, madeiras, lenha entre tantos outros produtos, dependendo
da região.
QUEIMADAS
Queimar sem planejamento e sem cuidado causa inúmeros prejuízos. Vejam
alguns deles:
⚫ Perda da fertilidade do solo;
⚫ Aumento da erosão;
⚫ Aterramento do leito dos cursos de água, ou seja, assoreamento;
⚫ Extinção de espécies animais e vegetais;
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⚫ Mudança no clima;
⚫ Poluição do ar.
RESÍDUOS SÓLIDOS (LIXO)
São inúmeras formas como o lixo pode nos fazer mal:
⚫ Um conjunto de agressões ao meio ambiente deriva do acúmulo dos resíduos
sólidos;
Por exemplo: a poluição do ar, do solo, da água e, inclusive, a poluição visual das
cidades e dos campos;
⚫ O lixo lançado a céu aberto ainda pode nos atingir através da proliferação de
vetores, como: mosca, ratos, entre outros.
⚫ O lixo lançado nas encostas pode ainda causar deslizamentos. Quando
lançado próximo a rios, canais e córregos provocam o assoreamento e desvio
dos mesmos, impedindo a passagem das águas, provocando entupimentos e
contribuindo para as inundações nos períodos de chuva;
⚫ O lixo acumulado produz um líquido chamado Chorume. Este líquido quando
não recebe um tratamento adequado, provoca contaminação das águas
subterrâneas e superficiais (lagoas, rios, poços e cisternas);
⚫ Nas praias, margens de rios, lagoas e açudes, o lixo pode provocar graves
acidentes, além de comprometer a saúde das pessoas e animais que
dependem daquela água.
O que fazer com o lixo?
Como forma de minimizar os efeitos gerados pelo acúmulo de resíduos
sólidos, causadores de malefícios, devemos desenvolver práticas visando à
realização de uma Coleta Seletiva Satisfatória. Por exemplo:
⚫ Manter sempre o lixo de casa bem embalado e a lata de lixo tampada, assim
você evita proliferação de vetores como insetos, roedores e parasitas, além
de evitar a poluição visual e o mau cheiro;
⚫ Separar o material inorgânico do orgânico. Organizar o lixo que pode ser
reciclado em categorias: metais, vidros, plásticos e papéis;
⚫ Lavar e secar as embalagens de bebidas e alimentos, com cuidado de não
quebrar as garrafas e vidros;
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⚫ Dobrar e secar os papéis e amassar as latinhas de alumínio de forma a que
ocupem menos espaço no lixo;
⚫ Tentar depositar seu lixo em latões de coleta seletiva. Se não houver na sua
rua, procure nas escolas, centros de triagem e resíduos sólidos ou
associações comunitárias da sua região;
⚫ Incentivar seus amigos, parentes e vizinhos a realizar a separação do lixo e
participar da coleta seletiva.
FÓRMULA DOS 04 Rs.
REduzir a geração de lixo – é o primeiro passo e a medida mais racional, que traduz
a essência da luta contra o desperdício. São inúmeros os exemplos domésticos e
industriais para a minimização dos resíduos.
Sempre que for possível, é melhor reduzir o consumo de materiais, energia e
água, a fim de produzir o mínimo de resíduos e economizar energia.
REutilizar os bens de consumo – significa dar vida mais longa aos objetos,
aumentando sua durabilidade e reparabilidade ou dando-lhes nova personalidade ou
uso, muito comum com as embalagens retornáveis, rascunhos, roupas, e nas
oficinas de Arte com Sucatas. Após a utilização de um produto ou material (sólido,
líquido, energia, etc.) deve-se recorrer a todos os meios para reutilizá-lo.
REcuperar os materiais – as usinas de compostagem são unidades recuperadoras
de matéria orgânica. Os catadores recuperam as sucatas, antes de elas virarem lixo.
REpensar atitudes – as ações visam que as pessoas repensem o uso dos recursos
naturais com maior responsabilidade. Se todos usarmos somente o necessário, não
vai faltar para ninguém.
POLUIÇÃO SONORA
Problemas causados por excesso de ruídos
• Diminuição da capacidade de concentração;
• Fadiga e stress;
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• Perturbação do sono;
• Úlcera;
• Problemas cardiovasculares;
• Perdas auditivas;
• Irritabilidade e insônia.
A Educação Ambiental Começa em Casa
Atualmente, as escolas começam a falar a respeito do meio ambiente desde
cedo para as crianças. Elas aprendem que é importante preservar, pois precisamos
de recursos naturais para nossa própria sobrevivência. Além das escolas, sempre
vemos o assunto ser tratado em programas de TV, revistas, livros, na internet.
Mesmo com tanta informação ainda encontramos pessoas que não fazem o básico
necessário para a preservação, como não jogar lixo na rua, não poluir rios,
desperdiçar água, etc.
É importante começarmos com as pequenas ações, pois de nada adianta se
preocupar com o efeito estufa se você joga um papel de bala no chão. Meio
ambiente não são apenas as florestas, meio ambiente é qualquer lugar.
Como Proteger o Meio Ambiente
Se você quer proteger o meio ambiente, pode sim se preocupar com questões
como sustentabilidade, por exemplo, mas não deixe que a sua preocupação fique
apenas na teoria. Pesquise por soluções e aplique-as no dia a dia da sua casa.
Alguns bons exemplos são: economizar papel, separar o seu lixo para reciclagem,
etc.
Para economizar água existem várias soluções, e o reaproveitamento é uma
das mais fáceis de serem feitas. Por exemplo: Usar a água que lavou a roupa para
lavar o chão, deixar baldes para recolher água da chuva e depois usá-la para regar
as plantas e assim por diante. Basta ter um pouco de criatividade e se cada um fizer
a sua parte poderemos colaborar com a preservação do meio ambiente.
Todos nós sabemos que o planeta Terra não está bem! Estamos observando
de perto as mudanças climáticas e, infelizmente, estamos sofrendo diretamente com
todo o impacto negativo que o homem causa ao planeta. Fato é que não podemos
só observar todas as mudanças, devemos buscar melhorias.
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Você deve estar pensando: Como eu, uma única pessoa posso salvar o
planeta? Realmente não é uma tarefa fácil, entretanto, pequenos gestos ajudam a
preservar o meio ambiente e fazer desse planeta um lugar melhor para as futuras
gerações.
Veja a seguir 10 dicas importantes para preservar o meio ambiente:
1. Preserve as árvores. Não realize podas ilegais e nunca desmate uma área. É
importante também não colocar fogo em propriedades, pois isso pode atingir matas
preservadas.
2. Cuide bem dos cursos de água. Nunca coloque lixo em rios, lagos e outros
ambientes aquáticos e, principalmente, preserve a mata em volta desses locais.
Essa mata protege contra erosão e assoreamento.
3. Não pesque em épocas de reprodução e obedeça às regras que indicam a
quantidade de pescado permitida. Também é importante não realizar a caça ilegal.
4. Nunca compre animais silvestres sem registro. Ao comprar animais ilegais,
você está construindo para o tráfico de animais, um problema mundial que afeta a
biodiversidade de uma região, podendo até mesmo levar espécies à extinção.
5. Cuide bem do seu lixo. Nunca jogue lixo no chão, importando-se sempre com o
destino adequado dele. Separar o lixo reciclável é importante para diminuir a
quantidade de lixo nas grandes cidades.
6. Reutilize, reaproveite e recicle tudo que for possível. Caixas e plásticos, por
exemplo, podem ser utilizados para acondicionar alguns objetos. Roupas que você
não utiliza mais podem ser doadas. Alguns produtos podem virar itens de
decoração. O importante é sempre ter em mente que quanto mais diminuímos a
nossa produção de lixo, mais preservamos o meio ambiente.
7. Reduza o consumo de água. Para isso, basta criar maneiras de aproveitar
melhor água, como reutilizar a água da máquina de lavar, armazenar a água da
chuva, não lavar calçadas com água e diminuir o tempo de banho.
8. Reduza o consumo de energia elétrica. Evite o consumo exagerado,
lembrando-se sempre de deixar aparelhos desligados quando não estiverem sendo
usados e apagar as luzes que estão iluminando ambientes desnecessários.
9. Evite andar apenas de carro. Os carros poluem o meio ambiente, por isso,
sempre que possível, opte por deixar o carro em casa. Você sempre pode optar por
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utilizar o transporte público de sua região, criar sistemas de caronas, andar de
bicicleta ou ainda ir a pé, dependendo da distância a ser percorrida.
10. Compre apenas o necessário. A dica aqui é sempre se perguntar antes de
uma compra: Eu realmente preciso? A produção exagerada de produtos ocasiona a
exploração de nossos recursos de maneira descontrolada. Assim sendo, só
consuma o necessário e só adquira produtos realmente importantes.
Viu só? Com dicas simples, você pode preservar o meio ambiente e ajudar o
planeta!
3. FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
4.1. Estrutura do Batalhão ambiental e ações para prevenir e combater os crimes
ambientais
O BPMA foi criado em 30 de agosto de 1991, com o surgimento do Pelotão de
Policiamento Ecológico, sediado na Avenida Dr. Raul Barbosa, 6801, no Bairro
Aerolândia. Em 23 de novembro de 1998, passou a ser chamada de Companhia de
Polícia Militar Ambiental (CPMA). Neste ano de 2012 foi elevada à condição de
Batalhão, por força da nova Lei de Organização Básica da PMCE, passando a
denominar-se Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA).
O Batalhão da Polícia Militar Ambiental tem atua na fiscalização e repressão
dos crimes ambientais com o objetivo de coibir a prática de crimes contra o meio
ambiente.
Além do trabalho de fiscalização, a Polícia Militar Ambiental desenvolve
atividades de conscientização para preservação do meio ambiente em escolas e
comunidades em geral. Um dos principais projetos educativos foi à criação do
Grupamento Ambiental Mirim, realizado com jovens de bairros diversos em Juazeiro
do Norte e Crato. Esse trabalho capacitou jovens para serem agentes
multiplicadores e valorização da vida por um meio ambiente saudável, visando o uso
sustentável dos recursos naturais renováveis e não renováveis.
O Batalhão ambiental também atua no Policiamento Ostensivo Geral, no
combate a crimes diversos, visando sempre o bem estar social. Em Juazeiro do
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Norte, a sede da Companhia ambiental está situada no interiro do Parque Ecológica
das Timbaúba.
4. PRÁTICA DE ATIVIDADES COMUNITÁRIAS
8.1. Atuando como agente multiplicador
“O Agente Multiplicador precisa conhecer a realidade do seu público alvo,
propor atividades cotidianas saudáveis, ajudar a reativação de laços familiares, de
valores morais de autoestima e autoconhecimento, procurando ser ele mesmo um
modelo positivo”.
José Demontier Guedes
ATUAÇÃO DO FACILITADOR
• Mediador nas discussões;
• Ajuda um grupo a alcançar um determinado propósito;
• Torna o trabalho mais fácil;
• Sabe escutar;
• Facilitar significa tornar menos difícil.
ALGUMAS HABILIDADES DO FACILITADOR
• Mantêm um clima propício à participação;
Escutam ativamente;
• Mantêm o grupo concentrado em seus objetivos;
• Incentiva o diálogo e a interação;
• Ajuda o grupo a chegar a um consenso saudável.
ESCUTAR ATIVAMENTE
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É uma ferramenta fundamental para o êxito em sala de aula e constitui-se de
habilidades para demonstrar que ouvimos e entendemos o que a outra pessoa está
falando.
ESTRATÉGIAS
• Olhe para a pessoa quando ela estiver falando;
• Repita com suas palavras um ponto-chave daquilo que a pessoa está falando;
• Balance a cabeça afirmativamente, quando apropriado;
• Faça comentários que estejam diretamente relacionados com o que a pessoa
esteja falando.
5. TÉCNICAS DE ORATÓRIA
9.1. Falando ao público – sem traumas
Para Karman (2012), há quem sinta calar frios, fique com a boca seca e o
estômago embrulhado à simples ideia de falar em público, talvez sirva de consolo
saber que esses sintomas são comuns a 85% dos mortais. A informação vem de
uma autoridade: Michael T. Motley, catedrático do departamento de retórica e
comunicação da Universidade da Califórnia, Davis. “Ele acha a ansiedade natural.”
Em qualquer situação, o temor da avaliação ou a insegurança sobre como agir
desperta ansiedade. A não ser em casos extremos, em que indivíduos são capazes
de arruinar a própria carreira para não se expor em público. E até esses podem
mudar, nas mãos de terapeutas que lhes ensinem relaxamento e técnicas para
reverter o terror. Resgatada a autoconfiança, os mesmo sintomas passam a ser
interpretados pela ex-vítima como sinais de que está emocionalmente apto a
comunicar-se com o público.
Nos casos menos graves, basta desfazer mal-entendidos, como a suposição
de que a plateia está sempre pronta a crucificar o orador ao menor deslize. Na
verdade, garante o professor Motley, as pessoas ficam muito mais concentradas no
conteúdo do discurso que nas habilidades do orador. E, esclarece, está provado que
sinais de ansiedade são muito menos perceptíveis do que o orador julga. Para quem
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se dispõe a combater o medo de falar em público, ele dita algumas regras
fundamentais:
* Defina objetivos - Antes de tudo, identifique um ou dois pontos que deseja
comunicar. Depois, pense na melhor maneira de obter impacto com eles.
* Ponha-se no lugar do público - Verifique as diferenças entre você e a maior parte
do público quanto a atitudes, interesses, familiaridade com o tema. Fale nos termos
do público, usando a linguagem dele.
* Não decore não leia - Exceto poucas pérolas criteriosamente escolhidas - frases
memoráveis ou exemplos que com certeza funcionam -, seja o mais espontâneo
possível. Não ensaie a ponto de dizer sempre as mesmas coisas da mesma forma.
Para não se desorganizar, use notas breves.
* Fale com uma pessoa de cada vez - Embora pareça absurdo discursar para um
só, olhar e falar para indivíduos na plateia ajuda a manter a naturalidade. Fale com
cada pessoa só o tempo em que o contato for confortável - em geral, uns 15
segundos.
* Tente não pensar em suas mãos e expressões faciais - Concentre-se no que
deseja comunicar e deixe a comunicação não verbal correr solta. Prestar atenção
nos gestos gera inibição ao constrangimento.
* Vá com calma - Algumas pessoas podem querer tomar notas. Colabore, indo
devagar. Faça pausas. Guie o público delineando os itens mais e os menos
importantes. Lembre-se que seu objetivo é ajudá-los a entender e não apresentar
informações em tempo recorde.
* Fale de modo habitual - Exprima-se como se estivesse dirigindo-se a alguém que
respeita. Visar à perfeição é pouco realista e só cria tensões. Ao auditório interessa
o que - e não como - o orador fala.
* Procure conselhos e críticas - Para a maioria, um planejamento cuidadoso e um
estilo informal garantem uma boa exposição. Uns poucos oradores, no entanto, têm
peculiaridades que distraem o auditório. Solicite a crítica de alguém em que confia e
concentre-se naquilo que o desvia de seu objetivo. Em geral, basta estar ciente do
problema para corrigi-lo. Mas, se não bastar, procure um curso ou um professor de
oratória.
COMO DOMINAR O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO
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Estudos revelam que o êxito das apresentações em público passa
necessariamente pela voz. Mas não só por ela. Passa também pelo seu gestual e
pela emoção que você transmite através desses dois canais: voz e gesto.
Composto da comunicação
7% voz
38% sua emoção
55% seus gestos e postura
Pesquisa divulgada na Revista Você S/A em 2004 mostra que falar em
público é o terceiro maior medo dos brasileiros.
O que é o medo?
Medo é o temor que aconteça algo que não seja bom para você. No livro
“Como conquistar as pessoas” de Allan e Bárbara Pease, mostra que os seus
medos:
• 87% nunca acontecem
• 6% podem ter o resultado influenciado por nós
• 7% acontecem de fato
Como surge o medo?
Tudo o que pode ser prejudicial a nós, causa medo. Temos que ter medo para
afastarmo-nos dos perigos. E também devemos saber dominá-lo, para não ficar a
mercê de suas sequelas. O medo paralisa, faz suar, dá gagueira, tremedeira. Mas
só existe um remédio para o medo: enfrentá-lo. 90% dos medos ou não acontecem
ou podem ser controlados por nós, através de nossas atitudes.
Por que surge o medo de falar em público?
O medo aparece por causa de três fatores:
1) Desconhecimento do assunto;
2) A falta de autoconhecimento;
3) O desconhecimento das técnicas de apresentação e a falta de prática destas
técnicas;
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Quantos oradores existem em você?
Você já parou para analisar que você pensa que parece de uma forma e os
outros o veem de outra forma? Você tem sempre dois oradores em você: um real e
outro imaginário. O orador imaginário é aquele que você acha que está aparecendo,
tremendo, nervoso. O real é o que deve ser visto por você, por exemplo, diante das
câmeras.
Como combater o medo de falar em público?
• Falta de conhecimento sobre o assunto.
Simples: estude bastante sobre o que irá falar.
• Falta de conhecimento e de prática das técnicas de apresentação. Mais a frente
você encontrará algumas técnicas que o ajudarão.
• Falta de autoconhecimento.
Conhece a ti mesmo, disse Sócrates. Este é o caminho, conhecer suas
qualidades e suas fraquezas. O autoconhecimento nos permitirá elevar nossas
qualidades e treinar ou eliminar nossas fraquezas. Descubra no que você é bom e
também seus pontos positivos – todo mundo tem.
Descubra-se!
Por que as pessoas me querem como amigo?
O que eu faço bem?
O que eu poderia fazer e que ainda não faço?
Técnicas para dominar o medo de falar em público
➢ Relaxamento: para relaxar, faça exercícios de respiração – exercícios
respiratórios
oxigenam o cérebro e, portando, você irá lembrar-se de mais detalhes do que
estudou para falar e apresentar-se com sucesso.
➢ Boceje e dê uma boa espreguiçada: o bocejo, relaxa sua musculatura facial,
deixando-o com a aparência mais tranquila.
Seja positivo e demonstre vigor e energia!
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Não basta só relaxar, tem que ser positivo e vigoroso! Mesmo que sua
apresentação exija uma postura mais austera e rija, você sempre terá que ser
positivo e otimista ao apresentar seu discurso.
Seja autoconfiante sem ser arrogante
Você deve proferir palavras positivas e de conquistas que serão realizadas.
As pessoas não gostam de oradores negativos.
Terapia do riso
Um sorriso abre portas. Mas não é só isso, rir e gargalhar abrem também as
portas da sua autoconfiança. Rir relaxa seu corpo e estimula suas cordas vocais –
exercício necessário para quem irá discursar. E ainda trás benefícios contra a
ansiedade.
Coloque as duas mãos sobrepostas em cima do umbigo e diga bem alto e
exageradamente:
Eu sou feliz! Eu sou alegre!
Eu adoro rir! Eu não estou aguentando segurar!
Eu quero rir! Eu vou morrer de rir!
E a seguir, comece a rir dizendo:
“Uá – há - há - há – há”
Balance seu corpo para frente e para trás repetindo várias vezes:
“Uá – há - há - há – há”
Energizando-se com palavras positivas
Pratique falando bem alto, gesticulando de forma positiva. E, ao final, dê uma
salva de palmas bem sonora para você.
Repita as frases abaixo com bastante energia!
Eu sou inteligente!
Sou capaz!
Eu sou bom!
Eu sou o cara!
Eu quero! Eu posso!
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Eu sou vencedor!
Como eliminar as outras consequências do medo
Pessoas famosas como Jô Soares e Fernanda Montenegro, já revelaram que
sentem um friozinho na barriga toda vez que entram no palco. Não iremos nunca
acabar com o medo, mas sim dominá-lo. Geralmente, este medo dura muito pouco
– alguns segundos apenas, e é praticamente imperceptível.
Suor e tremor antes de iniciar seu discurso
Se isto acontecer, imagine-se no meio de pessoas amigas, familiares.
Imagine que a plateia te ama que todos estão muito felizes com sua presença.
Segure e aperte as mãos uma na outra por alguns segundos. Ajuda a relaxar.
Lembre-se das palavras positivas (hoje será a melhor apresentação da minha vida!)
Respire fundo. Segure, expire.
Pigarro e tosse
Começou a tossir sem motivo ou apareceu um pigarro?
A água deve estar presente em todas as suas apresentações. Beba bastante água.
Se não houver água, engula sua saliva, calmamente.
Gaguejei e agora?
Calma. Ao gaguejar, pare um, dois segundos. Repita a palavra ou tente
achar outra palavra para substituir.
Deu branco
Pode ser atenuado com as seguintes dicas:
Estudar bem o conteúdo;
Treinar bem a apresentação;
Mudar a ordem dos tópicos;
Levar um pequeno roteiro;
Se der o branco na hora, repita a última frase que falou.
Explique com outras palavras.
SEU CORPO FALA POR VOCÊ
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1. Qual a melhor posição para as mãos?
Suas mãos devem estar sempre à frente do corpo.
2. Posso segurar algo com as mãos?
Ao segurar alguma coisa, você reduz sua capacidade de gesticular, de usar o
gesto a seu favor.
3. Transmita energia sempre
Sua energia dará o tom do seu discurso. E essa energia você transmite
através de seus gestos.
4. Seus pés e pernas
Fique sempre sobre seus dois pés.
5. Sua voz
Faça exercícios para melhorar sua pronúncia e dicção:
Pronunciando as vogais;
Usando trava-língua;
Declamando poesias;
6. Corrija os vícios de linguagem.
Né, tá, é, ã, aparecem quase sempre sem que o orador perceba.
7. Alterne o tom da voz
Ora fale mais rápido, ora mais devagar.
8. Sua aparência pessoal
Será que uma pessoa maltrapilha transmite a mesma confiança que uma
pessoa limpa e arrumada?
9. Expressão facial
Quando dizem que os olhos não mentem, é verdade.
Com suas expressões faciais, demonstre: alegria, espanto, tristeza, dúvida,
indignação etc.
10. Seu sorriso abre portas
Sorria com a alma, sinceramente.
11. Saiba ouvir
Todo mundo quer atenção.
12. Trate pelo nome
Todo mundo gosta de ouvir seu nome, sente-se valorizado.
13. Transmita confiança
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Mostre que o outro deve confiar em você.
CONHECENDO SEU PÚBLICO
Conhecer seu público é de vital importância. Sua platéia é quem dará o tom do
seu discurso.
Cumprimentos
Se houver autoridades, comece seus cumprimentos pelas maiores autoridades e
depois dirija-se ao público.
Elogie
Logo após o cumprimento, faça um elogio a platéia.
Posso e devo interagir com a platéia?
Sim. Pode e deve. Se você falar sempre no mesmo tom de voz, fatalmente sua
platéia se cansará.
Interagir fazendo perguntas
Uma forma de interagir é fazer perguntas. E a melhor forma é fazer perguntas
com respostas “sim”.
Para onde olhar?
Você deve “varrer” todo o ambiente com os olhos. Sempre olhando nos olhos
das pessoas.
E os aplausos?
Se você estiver discursando e a plateia começar a aplaudir, pare. Faça uma leve
concordância com a cabeça e agradeça. Aguarde o término dos aplausos. Repita a
última frase. Continue.
Câmeras, gravadores e leitura labial
Evite falar o que não pode ser visto ou publicado. Você não pode ter um
discurso e agir de forma diferente.
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DICAS: Prepare fichas com os dados mais importantes. Não fale sobre o que não
conhece. Estude antes.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Lei dos Crimes Ambientais. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNS. 5º ao 8º anos. Online. Incluindo os temas transversais. Disponível em: http://www.mec.gov.br. 1999.
KARMAN, Graciela. Falando em Público sem Traumas. 2012. MARTINS, Henrique. Apostila: A Arte de Falar em Público. Fortaleza. SENAC, 2008.