Exercícios comentados de Processo Civil – TRT 1º Reg. Prof(a). Elisa Pinheiro – Aula 00
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AULA 00:
Da jurisdição e da ação: conceito, natureza e características; das
condições da ação.
Das partes e procuradores: da capacidade processual e
postulatória; dos deveres e da substituição das partes e
procuradores.
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação e Proposta do Curso 02 a 04
Cronograma 05 a 07
Questões sem Comentários 08 a 20
Questões com Comentários 21 a 66
Considerações Finais 67
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APRESENTAÇÃO.
Olá, pessoal! Como estão todos?
Meu nome é Elisa Pinheiro e é com muita honra e satisfação que tenho o
prazer de ministrar o Curso de Processo civil para o Concurso do Tribunal
Regional do Trabalho da 1ª Região (Rio de Janeiro) para os cargos de
Analista judiciário (Área Judiciária; Área Judiciária – Especialidade
Execução de Mandados e Área Administrativa).
Antes de tecermos maiores considerações, irei me apresentar: sou
formada em Direito e pós-graduada em Direito Material e Processual do
Trabalho, assim como em Direito Constitucional e Processual Civil. Além
do mais, sou advogada atuante na área trabalhista e grande apaixonada
pelo mundo jurídico (como um todo), pois tenho para mim, que somente
através do conhecimento (principalmente dos nossos direitos e deveres
como cidadãos) é que o ser humano conseguirá alcançar a sua plenitude
e felicidade.
Bom, agora que já fomos apresentados, podemos começar a falar do
nosso curso.
O desenvolver de nossa dinâmica se dará exclusivamente através de
questões objetivas, ou seja, a proposta do curso é resolver questões
de provas de concursos anteriores.
Como todos sabem a examinadora de tal certamente é a Fundação
Carlos Chagas (FCC) e por isto, todas as nossas questões serão
exclusivamente de provas já aplicadas por tal Banca.
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Ademais, não sei se vocês sabem, mas a FCC possui o perfil de elaborar
suas questões baseadas no texto da lei (que é a tão famosa “lei seca”),
por isto estarei sempre reproduzindo o texto completo de cada artigo (ou
inciso, ou alínea, etc.) sempre ao final de cada questão, pois acredito que
somente através da leitura repetitiva da legislação é que esta se “afixará”
em suas mentes.
Ainda, apesar do curso não ter por intuito estudar a teoria, sempre que
necessário, para um melhor entendimento das questões, estarei trazendo
a lume, um pouco de doutrina (até porque conhecimento nunca é
demais).
No decorrer de cada aula, apresentarei primeiramente uma lista com
as questões objetivas sem comentários e o respectivo gabarito e
logo após as questões comentadas uma a uma.
Quanto ao conteúdo programático, este seguirá à risca os pontos
constantes no edital, que vocês podem encontrar através da url:
http://www.concursosfcc.com.br/concursos/trt1r212/microsoft_word_-
_minuta_edital_de_abertura_-
sugestao_de_alteracoes4_versao_final_3_publicado.pdf, nas páginas: 16
(para o cargo de analista judiciário – área judiciária); 17 (para o cargo de
analista judiciário – área judiciária – especialidade execução de
mandados) e 19 (para o cargo de analista judiciário – área
administrativa).
E como vocês poderão perceber o conteúdo programático para os
cargos todos os cargo é o mesmo.
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Por fim, qualquer dúvida que tenham, qualquer informação que
necessitem acerca deste curso, é só me enviar um e-mail para:
Comecemos finalmente nosso curso!
Bons estudos e rumo à aprovação, porque a batalha é longa, mas
a vitória é garantida!
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CRONOGRAMA.
Vejamos o cronograma de nossas aulas:
Aula 00 31/10/2012 Jurisdição e ação: conceito,
natureza e características;
condições da ação.
Partes e
procuradores: capacidade
processual e postulatória;
deveres e substituição das
partes e procuradores.
Aula 01 07/11/2012 Litisconsórcio e
assistência.
Intervenção de terceiros:
oposição, nomeação à
autoria, denunciação à lide
e chamamento ao processo.
Ministério Público.
Aula 02 14/11/2012 Competência: em razão do
valor e da matéria;
competência funcional e
territorial; modificações de
competência e declaração
de incompetência.
Juiz.
Atos processuais: forma
dos atos; prazos;
comunicação dos atos;
nulidades.
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Aula 03 21/11/2012 Formação, suspensão
e extinção do processo.
Processo e procedimento;
procedimentos ordinário e
sumário.
Procedimento ordinário:
petição inicial: requisitos,
pedido e indeferimento.
Aula 04 28/11/2012 Resposta do réu:
contestação, exceções e
reconvenção.
Revelia.
Julgamento conforme
o estado do processo.
Provas: ônus da prova;
depoimento pessoal;
confissão; provas
documental e testemunhal.
Audiência: de conciliação e
de instrução e julgamento.
Aula 05 05/12/2012 Sentença e coisa julgada.
Liquidação e cumprimento
da sentença.
Ação Civil Pública.
Ação rescisória.
Aula 06 12/10/2012 Recursos: disposições
gerais; apelação, agravo,
embargos de declaração e
recurso extraordinário.
Aula 07 19/12/2012 Processo de execução:
execução em geral;
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espécies de execução –
execução para entrega de
coisa, execução das
obrigações de fazer e
de não fazer.
Embargos do devedor.
Execução por quantia certa
contra devedor solvente.
Remição.
Suspensão e extinção
do processo de execução.
Aula 08 21/12/2012 Processo cautelar; medidas
cautelares: disposições
gerais; procedimentos
cautelares
específicos: arresto,
sequestro, busca e
apreensão, exibição e
produção antecipada de
provas.
Procedimentos especiais:
ação de consignação em
pagamento; embargos de
terceiro.
Da impenhorabilidade do
bem de família (Lei nº
8.009/1990).
Informatização do processo
judicial: Lei nº 11.419, de
19 de dezembro de 2006.
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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS.
Da jurisdição e da ação: conceito, natureza e características;
das condições da ação.
01. FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área
Judiciária.
A indeclinabilidade é uma característica
a) da ação.
b) da jurisdição.
c) do processo.
d) da lide.
e) do procedimento.
02. Prova: FCC - 2010 - TCE-RO – Auditor.
A jurisdição contenciosa civil
a) é divisível.
b) é atividade substitutiva.
c) é exercida pelo Tribunal de Contas da União.
d) é exercida por membro do Ministério Público.
e) não pressupõe território.
03. Prova: FCC - 2009 - TJ-MS – Juiz.
É princípio informativo do processo civil o princípio
Dispositivo, significando que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo
respeito a lei exige a iniciativa da parte.
04. Prova: FCC - 2010 - TJ-PI - Assessor Jurídico.
A interdição daqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não
tiveram o necessário discernimento para os atos da vida civil será
declarada em procedimento de jurisdição
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a) contenciosa, sendo dispensada a intervenção do Ministério Público se o
interditando constituir advogado para defendê-lo, mas é o Ministério
Público também legitimado para promover a interdição em casos
especificados em lei.
b) contenciosa, com intervenção obrigatória do Ministério Público que,
entretanto, em nenhuma hipótese tem legitimidade para promover a
interdição.
c) voluntária, se o interditando concordar com o pedido e contenciosa, se
o interditando resistir ao pedido de interdição.
d) voluntária, não sendo obrigatória a intervenção do Ministério Público,
nem sendo o Ministério Público legitimado em qualquer hipótese para
requerer a interdição.
e) voluntária, com intervenção obrigatória do Ministério Público, o qual,
também, tem legitimidade para promover a interdição em casos
especificados na lei.
05. Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário
- Área Administrativa.
A respeito da jurisdição e da ação, considere:
I. Nenhum juiz prestará tutela jurisdicional, senão quando a parte ou o
interessado a requerer, nos casos e formas legais.
II. O direito de ação é objetivo, decorre de uma pretensão e depende da
existência do direito que se pretende fazer reconhecido e executado.
III. Na jurisdição voluntária, não há lide, tratando-se de forma de
administração pública de interesses privados.
É correto o que se afirma APENAS em:
a) II.
b) II e III.
c) I.
d) I e II.
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e) I e III.
06. Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário -
Área Administrativa.
No que concerne à jurisdição e à ação, é INCORRETO afirmar:
a) ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo
quando autorizado por lei.
b) o interesse do autor pode limitar-se à declaração da existência ou da
inexistência de relação jurídica.
c) ocorrendo violação do direito não é admissível a ação declaratória.
d) para propor ou contestar a ação é necessário ter legitimidade e
interesse.
e) nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o
interessado a requerer, nos casos e forma legais.
07. FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária.
Jurisdição é
a) a faculdade atribuída ao Poder Executivo de propor e sancionar leis que
regulamentem situações jurídicas ocorridas na vida em sociedade.
b) a faculdade outorgada ao Poder Legislativo de regulamentar a vida
social, estabelecendo, através das leis, as regras jurídicas de observância
obrigatória.
c) o poder das autoridades judiciárias regularmente investidas no cargo
de dizer o direito no caso concreto.
d) o direito individual público, subjetivo e autônomo, de pleitear, perante
o Estado a solução de um conflito de interesses.
e) o instrumento pelo qual o Estado procede à composição da lide,
aplicando o Direito ao caso concreto, dirimindo os conflitos de interesses.
08. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
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O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da autenticidade
de documento.
09. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
É admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do
direito.
10. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
Não é necessário ter interesse e legitimidade para propor ou contestar a
ação.
11. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da existência ou
inexistência de relação jurídica.
12. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da falsidade de
documento.
13. FCC - 2007 - TRT-23R - Analista Judiciário - Área Judiciária -
Execução de Mandados.
É totalmente correto afirmar que o direito de ação é um direito
a) subjetivo, privado, autônomo e concreto.
b) subjetivo, público, autônomo e abstrato.
c) objetivo, público e vinculado ao resultado do processo.
d) objetivo, privado e vinculado ao resultado do processo.
e) objetivo, privado, concreto e abstrato.
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14. FCC - 2006 - TRT-20R - Técnico Judiciário - Área
Administrativa.
A jurisdição civil contenciosa e voluntária é exercida pelos juízes e
membros do Ministério Público em todo o território nacional.
15. FCC - 2006 - TRT-20R - Técnico Judiciário - Área
Administrativa.
O juiz prestará a tutela jurisdicional ainda que não haja requerimento da
parte ou do interessado, nos casos e formas legais.
Das partes e procuradores: da capacidade processual e
postulatória; dos deveres e da substituição das partes e
procuradores.
16. Prova: FCC - 2008 - TCE-AL – Procurador.
A capacidade postulatória é a
a) inerente ao representante do Ministério Público quando atuar nos
processos, em qualquer circunstância.
b) equivalente à plena capacidade civil.
c) conferida ao representante do absolutamente incapaz.
d) conferida ao juiz para a devida e independente condução do processo,
inclusive para determinar a produção de provas.
e) conferida ao advogado devidamente inscrito na OAB para agir em juízo
em nome das partes que representar.
17. FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário - Área Judiciária -
Execução de Mandados.
O menor com dezesseis anos de idade
a) tem capacidade para estar em juízo, dependendo da assistência de seu
representante legal para praticar os atos processuais.
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b) tem capacidade para estar em juízo, mas não para praticar atos
processuais, e por isso deve ser representado.
c) tem capacidade para estar em juízo e para praticar livremente os atos
processuais.
d) não tem capacidade para estar em juízo, por isso deve ser
representado.
e) tem capacidade para estar em juízo, dependendo da assistência de seu
representante legal para praticar os atos processuais, com a participação
complementar de curador especial.
18. FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário - Área Administrativa.
Para atender ao requisito da capacidade postulatória, a parte deve
a) ser defendida por um curador especial.
b) ser representada ou assistida por seu representante legal, caso não
esteja na plenitude da capacidade civil.
c) outorgar mandato a um advogado, se não tiver habilitação legal para
advogar.
d) ser representada por preposto.
e) estar em dia com seus deveres e obrigações eleitorais e fiscais.
19. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área Judiciária.
No que concerne à substituição das partes e dos procuradores, é correto
afirmar que
a) a sentença, proferida entre as partes originárias, estende seus efeitos
ao adquirente.
b) a alienação de coisa litigiosa, a título particular, por ato inter vivos,
altera a legitimidade das partes.
c) o cessionário pode ingressar em juízo, substituindo o cedente,
independentemente do consentimento da parte contrária.
d) o adquirente não poderá intervir no processo na condição de assistente
do alienante.
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e) ocorrendo a morte de qualquer das partes, o processo será extinto,
podendo o autor renovar a ação contra os herdeiros.
20. FCC - 2007 - TRE-PB - Analista Judiciário - Área Judiciária.
A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato
entre vivos,
a) não permite ao adquirente ingressar em juízo, substituindo o alienante,
sem que o consinta a parte contrária.
b) altera automaticamente a legitimidade das partes.
c) não possibilita ao adquirente intervir no processo assistindo o
alienante.
d) permite ao adquirente ingressar em juízo, substituindo o alienante,
independentemente de consentimento da parte contrária.
e) não altera a legitimidade das partes e a sentença proferida entre as
partes originais não estende os seus efeitos ao adquirente.
21. FCC - 2007 - TRE-MS - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
Dentre outros casos, NÃO haverá necessidade de citação de ambos os
cônjuges para as ações
a) fundadas em dívidas contraídas pelo marido, a bem da família, em
qualquer hipótese.
b) que tenham por objeto a extinção de ônus sobre imóveis de um dos
cônjuges.
c) que versem sobre direitos reais imobiliários.
d) possessórias nos casos de composse.
e) resultantes de atos praticados por eles.
22. FCC - 2007 - TRF-3R - Analista Judiciário - Área Judiciária.
A multa referente à litigância de má-fé
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a) não pode ser cumulada com a obrigação de indenizar a parte contrária
dos prejuízos que esta sofreu, honorários advocatícios e despesas que
efetuou.
b) depende de requerimento da parte contrária, não podendo ser aplicada
pelo juiz de ofício.
c) só pode ser aplicada no primeiro grau de jurisdição e não depende de
fundamentação específica.
d) não pode ser imposta, por falta de previsão legal, à parte que induz
testemunha a mentir em juízo.
e) pode ser imposta mais de uma vez ao mesmo litigante por atos
diferentes no curso do mesmo processo.
23. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
A liberdade do exercício profissional possibilita aos advogados das partes
criarem embaraços à efetivação de procedimentos judiciais, de natureza
antecipatória ou final.
24. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
As partes, em razão da amplitude do direito de defesa, podem formular
pretensões cientes de que são destituídas de fundamento.
25. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
O direito de liberdade de expressão permite que as partes deixem de
expor os fatos em juízo conforme a verdade.
26. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
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A prática de atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do
direito não se inclui dentre os deveres das partes, pois pode ser coibida
pelo Juiz.
27. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
É defeso às partes e seus advogados empregar expressões injuriosas nos
escritos apresentados no processo.
28. FCC - 2009 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário -
Área Judiciária.
A respeito das partes no processo civil, é correto afirmar:
a) O gerente da filial ou agência presume-se autorizado, pela pessoa
jurídica estrangeira, a receber a citação inicial para o processo de
conhecimento.
b) Nas ações ajuizadas contra Espólio, se o inventariante for herdeiro
necessário, a sua citação não dispensa a dos demais herdeiros.
c) Na constância da sociedade conjugal, o cônjuge está impedido de
ajuizar qualquer tipo de demanda sem a autorização do outro.
d) Verificando o juiz a irregularidade da representação das partes, deverá
extinguir desde logo o processo, não podendo suspendê-lo, fixando prazo
razoável para ser sanado o defeito.
e) A sociedade sem personalidade jurídica não pode figurar no polo ativo
ou passivo de demanda judicial pela inexistência de pessoa que tenha
legitimidade para representá-la.
29. FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária -
Execução de Mandados.
A respeito das partes e dos procuradores, é correto afirmar que a
sentença
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a) fixará os honorários advocatícios de acordo com o trabalho realizado
pelo advogado, sem considerar a natureza e a importância da causa e o
tempo exigido para o seu serviço.
b) não condenará o vencido ao pagamento de honorários advocatícios nas
causas em que não houver condenação.
c) não condenará o vencido ao pagamento de despesas com diária de
testemunha e remuneração do assistente técnico do vencedor.
d) condenará o vencido ao pagamento de honorários advocatícios mesmo
se o vencedor estiver advogando em causa própria.
e) não condenará o vencido ao pagamento de honorários advocatícios se
não houver pedido expresso do vencedor nesse sentido.
30. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área Judiciária -
Execução de Mandados.
A herança vacante, a massa falida e o espólio serão representados em
juízo, respectivamente, pelo
a) curador, pelo inventariante e pelo síndico.
b) síndico, pelo curador e pelo inventariante.
c) curador, pelo síndico e pelo inventariante.
d) síndico, pelo inventariante e pelo curador.
e) inventariante, pelo curador e pelo síndico.
31. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária.
A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato inter
vivos, não altera a legitimidade das partes.
32. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária.
O adquirente ou o cessionário poderá ingressar em juízo, substituindo o
alienante, ou cedente, sem que o consinta a parte contrária.
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33. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária.
A sentença, proferida contra as partes originárias, estende os seus efeitos
ao adquirente ou ao cessionário.
34. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária.
Dar-se-á a substituição, ocorrendo a morte de qualquer das partes, pelo
seu espólio ou pelos seus sucessores.
35. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária.
O advogado poderá, a qualquer tempo, renunciar ao mandato, provando
que cientificou o mandante a fim de que este nomeie substituto.
36. FCC - 2009 - TJ-SE - Analista Judiciário - Área Judiciária.
O juiz dará curador especial
a) ao incapaz, se não tiver representante legal.
b) a um dos cônjuges, quando o interesse deste colidir com o do outro.
c) ao réu citado por edital, que apresentou tempestivamente contestação
através de advogado constituído.
d) ao réu citado por hora certa, que apresentou tempestivamente
contestação através de advogado constituído.
e) ao incapaz, quando representado por tutor constituído na forma da lei
civil.
37. FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judiciário - Oficial de Justiça.
A respeito das partes e procuradores, é correto afirmar que o juiz dará
curador especial
a) ao espólio.
b) à massa falida.
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c) ao réu preso.
d) às sociedades sem personalidade jurídica.
e) à pessoa jurídica estrangeira.
38. FCC - 2011 - TCE-SP – Procurador.
Analise as seguintes assertivas sobre as despesas e multas envolvendo as
partes e os procuradores, de acordo com o Código de Processo Civil:
I. Quem receber custas indevidas ou excessivas é obrigado a restituí-las,
incorrendo em multa equivalente ao triplo de seu valor.
II. O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso, condenará nas
despesas o vencido, as quais abrangem não só as custas dos atos do
processo, como também a indenização de viagem, diária de testemunha e
remuneração do assistente técnico.
III. O réu que, por não arguir na sua resposta fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor, dilatar o julgamento da lide,
será condenado nas custas a partir do saneamento do processo e
perderá, ainda que vencedor na causa, o direito a haver do vencido
honorários advocatícios.
IV. Quando, a requerimento do réu, o juiz declarar extinto o processo
sem julgar o mérito, o autor não poderá intentar de novo a ação, sem
pagar ou depositar em cartório as despesas e os honorários, em que foi
condenado.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e IV.
b) II e IV.
c) I, II e III.
d) II, III e IV.
e) III e IV.
39. Prova: FCC - 2008 - TRF-5ª – Técnico.
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O juiz NÃO dará curador especial ao autor da ação quando verificar a
irregularidade de sua representação processual.
40. FCC - 2009 - TJ-SE – Técnico Judiciário.
Serão representados em juízo, ativa e passivamente
a) as Estados, por seus procuradores.
b) a herança jacente ou vacante, pelo Ministério Público.
c) o espólio, por seu síndico.
d) a massa falida, pelo inventariante.
e) o condomínio, por seu curador.
41. FCC - 2006 - TRT-6ª – Técnico Judiciário.
É certo que o juiz não precisa indicar na sentença os motivos que lhe
formaram o convencimento.
GABARITO
1 - B 2 - B 3 - CERTA 4 - E
5 - E 6 - C 7 - C 08 - ERRADA
09 - CERTA 10 - ERRADA 11 - ERRADA 12 - ERRADA
13 - B 14-ERRADA 15-ERRADA 16 - E
17 - E 18 - C 19 - A 20 - A
21 - A 22 - E 23 - ERRADA 24 – ERRADA
25 – ERRADA 26 - ERRADA 27 - CERTA 28 - A
29 - D 30 - C 31 - CERTA 32 - ERRADA
33 - CERTA 34 - CERTA 35 - CERTA 36 - A
37 - C 38 – D 39-ERRADA 40-A
41-ERRADA *** *** ***
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QUESTÕES COM COMENTÁRIOS.
Da jurisdição e da ação: conceito, natureza e características;
das condições da ação.
Galera, o tema que vamos tratar agora, encontra-se elencado nos
artigos 1º ao 6º do Código de Processo Civil (CPC).
Ou seja, da leitura de apenas 06 artigos, é possível, sem muito
conhecimento doutrinário, acerta grande parte das questões abaixo, ou
pelo menos, ter uma compreensão maior acerca do que pede o
examinador.
Por isso, por favor, vamos ler estes artigos.
Vamos às nossas questões.
01. FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área
Judiciária.
A indeclinabilidade é uma característica
a) da ação.
b) da jurisdição.
c) do processo.
d) da lide.
e) do procedimento.
Gabarito: B
Comentários:
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Antes de qualquer coisa, cabe esclarecer que a jurisdição, a ação e o
processo são institutos referentes a um mesmo fenômeno, qual
seja: o processo.
E devido a isto, explica Elpídio Donizetti, que “os princípios da jurisdição
também figurarão como princípios do processo (estritamente
considerado) e, alguns deles, como pressupostos de existência (órgão
investido de jurisdição) e validade (competência e imparcialidade) do
processo”.
Desta forma, são princípios inerentes à jurisdição:
a) Investidura ou do Juiz Natural;
b) Territorialidade;
c) Indelegabilidade;
d) Inevitabilidade;
e) Indeclinabilidade ou Inafastabilidade; e
f) Inércia.
Investidura ou do Juiz Natural.
O princípio da investidura ou do juiz natural compreende duas garantias,
quais sejam:
1) Garantia prevista no art. 5º, inciso XXXVII da CRFB/88, que prevê a
pré-existência do órgão jurisdicional ao fato ou proibição de juízo ou
tribunal de exceção; e
2) Garantia prevista no art. 5º, inciso LIII da CRFB/88, que agasalha o
respeito absoluto às regras objetivas de determinação de
competência.
Desta forma, de acordo com o princípio do juiz natural ou da investidura,
a jurisdição somente poderá ser exercida por órgão monocráticos ou
colegiados previstas em nossa Constituição Federal, proibindo-se assim, a
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criação de juízos ou tribunais para julgamento de determinadas causas
relacionadas a fatos já consumados (são os chamados Tribunais de
Exceção).
Territorialidade.
Segundo o princípio da territorialidade, sendo a jurisdição um ato de
poder, o juiz a exercerá dentro de um limite espacial sujeito à soberania
do Estado.
Indelegabilidade.
O princípio da indelegabilidade se traduz no fato de que o exercício da
função jurisdicional não pode ser delegado, todavia existem hipóteses de
delegação de outros poderes judiciais, como é o caso da execução das
decisões.
Inevitabilidade.
O princípio da inevitabilidade significa dizer que quando as partes
procuram uma autoridade estatal para que ponham fim ao sei litígio (ou
homologuem as suas vontades), da decisão estatal deverão os litigantes
se submeter, mesmo contra as suas vontades.
Inafastabilidade ou Indeclinabilidade.
Segundo o princípio da inafastabilidade ou indeclinabilidade da
jurisdição, uma vez provocado, o órgão jurisdicional não poderá recusar-
se a dirimir um conflito, ou até mesmo delegar tal dever, mesmo que na
lei existam lacunas.
Observação: caso existam lacunas na lei, o magistrado poderá se valer
de outras fontes admitidas no direito, coo é o caso da analogia, dos
costumes e dos princípios gerais do direito.
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A garantia da inafastabilidade ou indeclinabilidade da jurisdição encontra
respaldo constitucional no art. 5º, inciso XXXV, in verbis:
Art. 5º, inciso XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito.
Inércia.
O princípio da inércia, consagrado no art. 2º do Código de Processo Civil
(CPC), orienta no sentido de que a jurisdição somente poderá ser
exercida caso seja provocada pela parte ou pelo interessado, ou seja, o
Estado não pode conceder a jurisdição a alguém se esta não tenha sido
solicitada.
Vejamos:
Art. 2o do CPC. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando
a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.
02. Prova: FCC - 2010 - TCE-RO – Auditor.
A jurisdição contenciosa civil
a) é divisível.
b) é atividade substitutiva.
c) é exercida pelo Tribunal de Contas da União.
d) é exercida por membro do Ministério Público.
e) não pressupõe território.
Gabarito: B
Comentário:
Em linhas gerais, o nosso CPC em seu art. 1º admite duas espécies de
jurisdição: a contenciosa e a voluntária.
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Vejamos:
Art. 1o A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes,
em todo o território nacional, conforme as disposições que este Código
estabelece.
A jurisdição contenciosa é a função estatal que tem por intuito compor
litígios. Já a jurisdição voluntária, apesar de também ser função estatal,
cuida da integralização e fiscalização de negócios jurídicos particulares.
Nesta última espécie de jurisdição civil não há litígios.
A substitutividade é uma característica da jurisdição e diz respeito ao fato
de que o Estado, ao apreciar e decidir o caso concreto, substitui a
vontade das partes, pela “vontade” da lei.
Desta forma, de acordo com Cândido Rangel Dinamarco, “a atividade
jurisdicional, por seu aspecto técnico, é sempre substitutiva das
atividades dos sujeitos envolvidos no conflito, a quem a ordem
jurídica proíbe atos generalizados de autodefesa”. (grifo nosso).
Desta forma, imagine que determinado individuo, almeje receber uma
determinada quantia em dinheiro, a sua pretensão somente poderá se
concretizar (ou não), através da função estatal (Jurisdição), que irá
substituir tal anseio deste sujeito, pela vontade da lei.
Observação: Cumpre esclarecer que apesar de acirrada controvérsia
doutrinária acerca da natureza da jurisdição voluntária, reina a corrente
que atribui natureza de atividade jurisdicional.
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03. Prova: FCC - 2009 - TJ-MS – Juiz.
É princípio informativo do processo civil o princípio:
Dispositivo, significando que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo
respeito a lei exige a iniciativa da parte.
Gabarito: CERTA
Comentário:
De acordo com o princípio do dispositivo, o juiz deve julgar a causa com
base nos fatos alegados e provados pelas partes, sendo-lhe vedada a
busca de fatos não alegados e cuja prova não tenha sido postulada pelas
partes.
Encontra respaldo legal no art. 128 do CPC:
“O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo lhe defeso
conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a
iniciativa da parte”.
Todavia, apesar de acordo com o princípio em comento não ser permitido
ao juiz proferir sentença com base em situação fática estranha à lide,
permite-se, consubstanciado pelo art. 130 do CPC, que o juiz ordene de
ofício a produção de provas necessárias à instrução do processo, além
daquelas que já foram apresentadas pelas partes.
Art. 130. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar
as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências
inúteis ou meramente protelatórias.
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04. Prova: FCC - 2010 - TJ-PI - Assessor Jurídico.
A interdição daqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não
tiveram o necessário discernimento para os atos da vida civil será
declarada em procedimento de jurisdição
a) contenciosa, sendo dispensada a intervenção do Ministério Público se o
interditando constituir advogado para defendê-lo, mas é o Ministério
Público também legitimado para promover a interdição em casos
especificados em lei.
b) contenciosa, com intervenção obrigatória do Ministério Público que,
entretanto, em nenhuma hipótese tem legitimidade para promover a
interdição.
c) voluntária, se o interditando concordar com o pedido e contenciosa, se
o interditando resistir ao pedido de interdição.
d) voluntária, não sendo obrigatória a intervenção do Ministério Público,
nem sendo o Ministério Público legitimado em qualquer hipótese para
requerer a interdição.
e) voluntária, com intervenção obrigatória do Ministério Público,
o qual, também, tem legitimidade para promover a interdição em
casos especificados na lei.
Gabarito: E
Comentário:
O procedimento de jurisdição voluntária encontra-se previsto no CPC em
seu Título II, Capítulo I, artigos 1.103 a 1.112.
Na jurisdição voluntária não há conflito e desta forma, também não há
partes, mas somente um procedimento que envolve os interessados e que
se encerra com sentença homologatória.
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Por sua vez, a curatela encontra-se agasalhada no art. 1.767 do Código
Civil de 2002.
O instituto da curatela tem por intuito impedir que transijam, alienam, dê
quitação, hipoteque atos de administração de seus bens e demandar e ser
demandado judicialmente sem a devida assistência àqueles que não
tenham ou não esteja em pleno discernimento para os atos da vida civil,
os ébrios, viciados em tóxicos e pródigos (estes somente não possuem
capacidade apenas para administrar os seus bens).
O processo de interdição é de jurisdição voluntária, pois conforme aduz
Carnelutti, “o processo de interdição é de jurisdição voluntária, porque
nele não há lide. É preciso, porém, que se compreenda: não há lide em
abstrato, porque se trata de processo instituído por lei unicamente para
fins de tutela do interesse único do incapaz. No plano concreto, o conflito
de interesses é, com frequência, uma realidade que não se pode afastar
com meras palavras”.
Ademais, muito bem se pronunciou o Tribunal de Justiça do Distrito
Federal (TJDF) quando do julgamento da Apelação Cível 4952298:
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA. INTERDIÇÃO.
No procedimento de jurisdição voluntária o juiz não está adstrito ao
critério da legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a solução que
reputar mais conveniente.
No mesmo procedimento inexiste conflito de interesses, na acepção
técnica, mas mero dissenso solucionável na via judicial.
Correta a decisão que extingue pedido de interdição por abandono.
http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/3221169/apelacao-civel-ac-
4952298-df-tjdf
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05. Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário
- Área Administrativa.
A respeito da jurisdição e da ação, considere:
I. Nenhum juiz prestará tutela jurisdicional, senão quando a parte ou o
interessado a requerer, nos casos e formas legais.
II. O direito de ação é objetivo, decorre de uma pretensão e depende
da existência do direito que se pretende fazer reconhecido e executado.
III. Na jurisdição voluntária, não há lide, tratando-se de forma de
administração pública de interesses privados.
É correto o que se afirma APENAS em:
a) II.
b) II e III.
c) I.
d) I e II.
e) I e III.
Gabarito: E
Comentário:
Item I - CORRETO: Item correto, uma vez que o juiz deve ser
provocado, não podendo prestar (em regra) a tutela jurisdicional de
ofício. A assertiva encontra respaldo legal no art. 2º do CPC.
Art. 2º Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte
ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.
Item II – ERRADO: Para um melhor entendimento da assertiva,
necessário se faz explicar que segundo Humberto Theodoro Júnior a
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ação, “é o direito a um procedimento estatal que solucione o
litígio, fazendo desaparecer a incerteza ou a insegurança gerada
pelo conflito de interesses, pouco importando qual seja a solução
a ser dada pelo juiz”. (grifo nosso).
Em assim sendo, o item erra ao dizer que o direito de ação é objetivo,
quando na realidade ele é subjetivo, abstrato, autônomo e independente
em relação ao direito material invocado, sendo que para o seu regular
exercício, é necessária a observância de determinadas condições da ação,
quais seja: possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e
legitimidade para a causa.
Assim, para melhor memorização das condições da ação, vamos usar aqui
a mnemônica PIL.
A possibilidade jurídica do pedido diz respeito à vedação da análise do
pedido no plano hipotético.
O interesse de agir refere-se à necessidade da providencia jurisdicional
solicitada e adequação do procedimento escolhido.
E a legitimidade para a causa refere-se à pertinência subjetiva abstrata
com o direito material.
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Item III – VERDADEIRO: Item correto, uma vez que na jurisdição
voluntária, não há lide, pois trata-se de forma de administração pública
de interesses privados.
06. Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário -
Área Administrativa.
No que concerne à jurisdição e à ação, é INCORRETO afirmar:
a) ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo
quando autorizado por lei.
b) o interesse do autor pode limitar-se à declaração da existência ou da
inexistência de relação jurídica.
c) ocorrendo violação do direito não é admissível a ação
declaratória.
d) para propor ou contestar a ação é necessário ter legitimidade e
interesse.
e) nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o
interessado a requerer, nos casos e forma legais.
Gabarito: C
Comentário:
A questão pode ser toda resolvida de acordo com a literalidade dos
artigos contidos no CPC. Vejamos:
Letra A - CORRETO: Item exatamente de acordo com o art. 6º do CPC.
Art. 6o do CPC. Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio,
salvo quando autorizado por lei.
Letra B - CORRETO: Item exatamente de acordo com o art. 4º, inciso I
do CPC.
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Art. 4o do CPC. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I - da existência ou da inexistência de relação jurídica.
Letra C – INCORRETO: O item erra ao dizer que não é admissível a
ação declaratória quando ocorrer a violação do direito, uma vez que de
acordo com o art. 4º, parágrafo único do CPC, é admissível a ação
declaratória em tais situações.
Art. 4º, parágrafo único do CPC. É admissível a ação declaratória, ainda
que tenha ocorrido a violação do direito.
Letra D – CORRETO: Item exatamente de acordo com o art. 3º do CPC.
Art. 3o Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e
legitimidade.
Item E – CORRETO: Item exatamente de acordo com o art. 2º, inciso I
do CPC.
Art. 2o Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte
ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.
07. FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária.
Jurisdição é
a) a faculdade atribuída ao Poder Executivo de propor e sancionar leis
que regulamentem situações jurídicas ocorridas na vida em sociedade.
b) a faculdade outorgada ao Poder Legislativo de regulamentar a vida
social, estabelecendo, através das leis, as regras jurídicas de
observância obrigatória.
c) o poder das autoridades judiciárias regularmente investidas
no cargo de dizer o direito no caso concreto.
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d) o direito individual público, subjetivo e autônomo, de pleitear,
perante o Estado a solução de um conflito de interesses.
e) o instrumento pelo qual o Estado procede à composição da lide,
aplicando o Direito ao caso concreto, dirimindo os conflitos de
interesses.
Gabarito: C
Comentário:
Segundo Elpídio Donizetti “a jurisdição é o poder, a função e a
atividade exercidos e desenvolvidos, respectivamente, por
órgãos estatais previstos em lei, com a finalidade de tutelar
direita individual ou coletiva. Uma vez provocada, atua no sentido de
em caráter definitivo, compor litígios ou simplesmente realizar direitos
materiais previamente acertados, o que inclui a função de acautelar os
direitos a serem definidos ou realizados, substituindo, para tanto, a
vontade das pessoas ou entes envolvidos no conflito”. (grifo nosso).
Desta forma, a jurisdição é uma garantia fundamental conferida a
todos os cidadãos, uma vez que se encontram impedidos de sozinhos,
solucionarem seus conflitos mediante a aplicação da força, tendo à sua
disposição a atividade jurisdicional efetivada em razão da soberania
estatal.
08. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da autenticidade
de documento.
Gabarito: ERRADA
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Comentário:
A questão erra ao dizer que o interesse do não pode limitar-se (...),
quando na realidade, de acordo como o art. 4º, inciso II do CPC, o
interesse do autor pode limitar-se à declaração da autenticidade ou
falsidade de documento.
Art. 4º O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
II - da autenticidade ou falsidade de documento.
Algumas explicações acerca do interesse de agir:
a) O interesse de agir autor é uma das condições da ação (lembrar-se
de PIL);
b) De acordo com o art. 3º do CPC, para que possa ser possível
propor ou contestar a ação “é necessário ter interesse e
legitimidade”;
c) O interesse de agir relaciona-se com a necessidade ou utilidade da
providencia jurisdicional solicitada e com a adequação do meio
utilizado para obtenção da tutela.
Por fim, algumas considerações de Elpídio Donizetti: “como o processo
não pode ser utilizado para mera consulta, a jurisdição só atua
no sentido de um pronunciamento definitivo acerca da demanda
se a sua omissão puder causar prejuízo ao autor – ou porque a
parte contrária se nega a satisfazer o direito alegado, sendo vedado o
uso da autotutela, ou porque a própria lei exige que determinados
direitos só possam ser exercidos mediante previa declaração judicial (por
exemplo, ação de interdição e ação rescisória)”. (grifo nosso).
09. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
É admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do
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direito.
Gabarito: CERTA
Comentário:
Mais uma literalidade dos artigos constantes no CPC, o que nos
demonstra a grande necessidade de “devorar” a lei “seca”, ou seja, ler
artigos.
Art. 4º, parágrafo único do CPC. É admissível a ação declaratória, ainda
que tenha ocorrido a violação do direito.
10. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
Não é necessário ter interesse e legitimidade para propor ou
contestar a ação.
Gabarito: ERRADA
Comentário:
Muito pelo contrário, minha gente! Conforme dito anteriormente, é
necessário ter interesse e legitimidade para propor ou contestar a
ação, uma vez que legitimidade e interesse são condições da ação.
Lembrem-se de nossa mnemônica: PIL:
P de Possibilidade jurídica do pedido;
I de Interesse de agir; e
L de Legitimidade para agir.
Ademais, a questão encontra respaldo legal no art. 3º do CPC. Vejamos:
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Art. 3º Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e
legitimidade.
11. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da existência ou
inexistência de relação jurídica.
Gabarito: ERRADA
Comentário:
Questão errada, pois não se encontra de acordo com o texto legal do
art. 4º, inciso I do CPC.
Art. 4º O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I - da existência ou da inexistência de relação jurídica.
12. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da falsidade de
documento.
Gabarito: ERRADA
Comentário:
Literalidade do art. 4º, inciso II do CPC.
Art. 4o O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
II - da autenticidade ou falsidade de documento.
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13. FCC - 2007 - TRT-23R - Analista Judiciário - Área Judiciária -
Execução de Mandados.
É totalmente correto afirmar que o direito de ação é um direito
a) subjetivo, privado, autônomo e concreto.
b) subjetivo, público, autônomo e abstrato.
c) objetivo, público e vinculado ao resultado do processo.
d) objetivo, privado e vinculado ao resultado do processo.
e) objetivo, privado, concreto e abstrato.
Gabarito: B
Comentário:
Como foi estudado no decorrer da nossa aula, o Estado tem o poder-
dever de prestar a tutela jurisdicional, de dirimir os conflitos de interesses
e que a jurisdição só age se provocada.
Diante deste poder-dever do Estado de prestar a tutela jurisdicional,
nasce para o indivíduo o direito público subjetivo de acionar a
jurisdição. E este direito público subjetivo é chamado de direito de ação.
Compreenda: Pelo fato do direito de ação se dirigir contra o Estado-juízo
é que ele será público.
E será subjetivo o direito de ação, porque o ordenamento jurídico faculta
àquela pessoa que se sente lesada em seu direito, a pedir a manifestação
do Estado para solucionar o litígio, fazendo prevalecer a vontade da lei no
caso concreto.
Desta forma, explica Humberto Theodoro Júnior que a ação numa
concepção eclética é o direito a um pronunciamento estatal que
solucione o litígio, fazendo desaparecer a incerteza ou a insegurança
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gerada pelo conflito de interesses, pouco importante qual seja a solução
dada pelo juiz.
Dentre tantas características da ação, podemos citar como principais:
a) Direito Subjetivo;
b) Direito Autônomo;
c) Direito Público; e
d) Direito Abstrato.
Direito Subjetivo.
A ação é um direito subjetivo porque tal direito nasce com cada pessoa. É
a possibilidade que a norma dá a um indivíduo exercer determinada
conduta descrita na lei.
Direito Autônomo.
O direito de ação é autônomo porque independe do direito material, ou
seja, para que seja exercitado não precisa sequer relacionar-se com a
existência de um direito subjetivo material.
Direito Público.
A ação é um direito público porque é destinado a todos pelo Estado e
porque a lei processual possui natureza pública.
Direito Abstrato.
O direito abstrato é a possibilidade de invocar o poder do Estado,
mesmo sem ter a certeza de seu direito, bastando apenas a ocorrência
da pretensão resistida. Desta forma, a todos serão prestados o
provimento jurisdicional, pouco importando o resultado deste (se
procedente ou não o pedido de quem procurou o Judiciário).
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Gente, para guardar mais facilmente as características da ação, fica
aqui mais um “pulo do gato”, mais uma mnemônica: SAPA.
14. FCC - 2006 - TRT-20R - Técnico Judiciário - Área
Administrativa.
A jurisdição civil contenciosa e voluntária é exercida pelos juízes e
membros do Ministério Público em todo o território nacional.
Gabarito: ERRADA
Comentário:
Em linhas gerais, o nosso CPC em seu art. 1º admite duas espécies de
jurisdição: a contenciosa e a voluntária.
Vejamos:
Art. 1o A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos
juízes, em todo o território nacional, conforme as disposições que este
Código estabelece.
Desta forma, nos termos do art. 1º do CPC, a questão erra ao dizer a
jurisdição civil contenciosa e voluntária será exercida pelos membros do
Ministério Público, uma vez que somente os juízes detêm tal
prerrogativa.
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Ademais, para vias de conceituação, deixo claro que a jurisdição
contenciosa é a função estatal que tem por intuito compor litígios. Já a
jurisdição voluntária, apesar de também ser função estatal, cuida da
integralização e fiscalização de negócios jurídicos particulares. Nesta
última espécie de jurisdição civil não há litígios.
A substitutividade é uma característica da jurisdição e diz respeito ao fato
de que o Estado, ao apreciar e decidir o caso concreto, substitui a
vontade das partes, pela “vontade” da lei.
15. FCC - 2006 - TRT-20R - Técnico Judiciário - Área
Administrativa.
O juiz prestará a tutela jurisdicional ainda que não haja
requerimento da parte ou do interessado, nos casos e formas
legais.
Gabarito: ERRADA
Comentário:
Nesta questão o juiz desejou trazer a lume o princípio da inércia, que se
encontra consagrado no art. 2º do Código de Processo Civil (CPC), e
orienta no sentido de que a jurisdição somente poderá ser exercida caso
seja provocada pela parte ou pelo interessado, ou seja, o Estado não
pode conceder a jurisdição a alguém se esta não tenha sido solicitada.
Vejamos:
Art. 2o do CPC. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão
quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma
legais.
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Desta forma, a questão erra ao dizer que mesmo o juiz prestará a
jurisdição por conta própria, sem ser instigado.
Das partes e procuradores: da capacidade processual e
postulatória; dos deveres e da substituição das partes e
procuradores.
Assim como nas questões comentadas no item “4.1”, aqui recomendo a
leitura pormenorizada dos artigos 7º ao 40 do CPC que trata exatamente
das questões que estudaremos abaixo.
16. Prova: FCC - 2008 - TCE-AL – Procurador.
A capacidade postulatória é a
a) inerente ao representante do Ministério Público quando atuar nos
processos, em qualquer circunstância.
b) equivalente à plena capacidade civil.
c) conferida ao representante do absolutamente incapaz.
d) conferida ao juiz para a devida e independente condução do processo,
inclusive para determinar a produção de provas.
e) conferida ao advogado devidamente inscrito na OAB para agir
em juízo em nome das partes que representar.
Gabarito: E
Comentário:
A capacidade postulatória é a aptidão para intervir no processo,
praticando atos postulatórios, tanto na condição de autor como na
condição de réu.
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Cumpre esclarecer, que a capacidade processual permite que a parte atue
sozinha em juízo, ou seja, sem a necessidade de ser assistido ou
representado.
Todavia, para a prática de alguns atos processuais (dentre eles
mencionamos os postulatórios), a lei exige aptidão técnica especial do
sujeito, sem a qual o ato será considerado inválido.
Tal aptidão técnica nomeia-se de capacidade postulatória.
Deixa-se em negrito, que apenas para a prática de atos postulatórios
como o de pedir ou responder, exige-se capacidade postulatória. Contudo,
existem atos processuais que podem ser praticados pela própria parte,
como é o caso de indicação de bens à penhora e testemunhar.
Ainda, detêm a capacidade postulatória os advogados
regularmente inscritos na OAB e os integrantes do Ministério
Público.
Todavia, o art. 36 do CPC, elenca outros casos em que se pode postular
em juízo que não seja através dos membros da OAB e do MP.
Art. 36. A parte será representada em juízo por advogado
legalmente habilitado. Ser-lhe-á lícito, no entanto, postular em
causa própria, quando tiver habilitação legal ou, não a tendo, no
caso de falta de advogado no lugar ou recusa ou impedimento dos
que houver.
17. FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário - Área Judiciária -
Execução de Mandados.
O menor com dezesseis anos de idade
a) tem capacidade para estar em juízo, dependendo da
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assistência de seu representante legal para praticar os atos
processuais.
b) tem capacidade para estar em juízo, mas não para praticar atos
processuais, e por isso deve ser representado.
c) tem capacidade para estar em juízo e para praticar livremente os atos
processuais.
d) não tem capacidade para estar em juízo, por isso deve ser
representado.
e) tem capacidade para estar em juízo, dependendo da assistência de
seu representante legal para praticar os atos processuais, com a
participação complementar de curador especial.
Gabarito: A
Comentário:
Conforme explica Elpídio Donizetti: “a capacidade processual é
requisito de validade que se relaciona com a capacidade de estar
em juízo, quer dizer, com a aptidão para praticar atos processuais
independentemente de assistência ou representação. A capacidade
processual pressupõe a capacidade de ser parte (personalidade
judiciária), mas a recíproca não é verdadeira. Nem todos aqueles que
detêm personalidade judiciária gozarão de capacidade
processual”. (grifo nosso).
Desta forma, o art. 7° do CPC, reza que toda pessoa que se acha no
exercício dos seus direitos têm a capacidade de estar em juízo.
Assim tomemos como exemplo o caso dos absolutamente incapazes (art.
3º do CC), estas são detentoras de capacidade de ser parte, todavia, em
juízo devem estar representados por seus pais, tutores ou curadores.
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O mesmo se dá com os relativamente incapazes, que deverão ser
assistidas em juízo.
Desta forma, tem capacidade de ser parte aquele que tem capacidade de
direito e em sendo assim, um menor tem capacidade de ser parte.
Entretanto, falta ao menor, a capacidade processual, pois não pode estar
validamente em juízo se não estiver representado ou assistido por seu
representante legal.
18. FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário - Área Administrativa.
Para atender ao requisito da capacidade postulatória, a parte deve
a) ser defendida por um curador especial.
b) ser representada ou assistida por seu representante legal, caso não
esteja na plenitude da capacidade civil.
c) outorgar mandato a um advogado, se não tiver habilitação
legal para advogar.
d) ser representada por preposto.
e) estar em dia com seus deveres e obrigações eleitorais e fiscais.
Gabarito: C
Comentário:
A capacidade postulatória pressupõe a aptidão técnica para o exercício
das faculdades próprias do processo.
O artigo 36 do CPC resguarda as situações em que se detêm a capacidade
postulatória.
Art.36 do CPC. A parte será representada em juízo por advogado
legalmente habilitado. Ser-lhe-á lícito, no entanto, postular em causa
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própria, quando tiver habilitação legal ou, não a tendo, no caso de falta
de advogado no lugar ou recusa ou impedimento dos que houver.
19. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área Judiciária.
No que concerne à substituição das partes e dos procuradores, é
correto afirmar que
a) a sentença, proferida entre as partes originárias, estende seus
efeitos ao adquirente.
b) a alienação de coisa litigiosa, a título particular, por ato inter vivos,
altera a legitimidade das partes.
c) o cessionário pode ingressar em juízo, substituindo o cedente,
independentemente do consentimento da parte contrária.
d) o adquirente não poderá intervir no processo na condição de
assistente do alienante.
e) ocorrendo a morte de qualquer das partes, o processo será extinto,
podendo o autor renovar a ação contra os herdeiros.
Gabarito: A
Comentário:
Via de regra, ninguém pode pleitear direito alheio em nome próprio,
conforme reza o art. 6º do CPC, todavia a lei, em algumas situações,
autoriza a propositura da ação por pessoa estranha à relação jurídica.
Em situações como esta, diz-se que ocorre a substituição processual,
legitimação extraordinária ou anômala.
A substituição processual, somente será possível nas hipóteses em que a
lei autorizar e pressupõe um vínculo jurídico especial existente entre o
substituto e o substituído, ligado a uma conexão de interesses de ambos.
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Destaca-se que os poderes do substituto são amplos, abrangendo todos
os atos processuais, como o ajuizamento da ação, produção de provas,
interposição de recursos, entre outros.
Entretanto, não envolve os poderes do substituto, atos que impliquem
disposição do direito material do substituído, como é o caso de confissão,
transação, renúncia e o reconhecimento do pedido.
E por fim, a coisa julgada recairá sobre o substituto e substituído.
Feito estas introduções, passemos à análise das assertivas das questões.
Letra A – CORRETA: questão de acordo com o art. 42, § 3º do CPC.
Art.42 § 3o A sentença, proferida entre as partes originárias, estende os
seus efeitos ao adquirente ou ao cessionário.
Letra B – ERRADA: A questão erra ao dizer que a alienação de coisa
litigiosa (...) altera a legitimidade das partes, quando na realidade, não
altera, conforme entendimento do art. 42 do CPC.
Art. 42 do CPC. A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título
particular, por ato entre vivos, não altera a legitimidade das partes.
Letra C – ERRADA: A questão erra ao dizer que o cessionário pode
ingressar em juízo, para substituir o cedente, sem o consentimento da
parte contrária, quando na realidade, de acordo com o art. 42, § 1º do
CPC, é necessário o consentimento.
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Art. 42, § 1o do CPC. O adquirente ou o cessionário não poderá ingressar
em juízo, substituindo o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a
parte contrária.
Letra D – ERRADA: A questão erra ao dizer que o adquirente não
poderá intervir no processo (...), quando na realidade, poderá intervir
no processo na condição de assistente ou alienante, conforme
entendimento do art. 42, § 2º do CPC.
Art. 42 § 2º do CPC. O adquirente ou o cessionário poderá, no entanto,
intervir no processo, assistindo o alienante ou o cedente.
Letra E – ERRADA: A questão erra ao dizer que o processo será
extinto, quando na realidade, conforme entendimento do art. 43 do CPC,
ocorrendo a morte de qualquer das partes, ocorrerá a substituição pelo
seus espólios ou pelos seus sucessores (...).
Art. 43. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a
substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o
disposto no art. 265.
20. FCC - 2007 - TRE-PB - Analista Judiciário - Área Judiciária
A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato
entre vivos,
a) não permite ao adquirente ingressar em juízo, substituindo o
alienante, sem que o consinta a parte contrária.
b) altera automaticamente a legitimidade das partes.
c) não possibilita ao adquirente intervir no processo assistindo o
alienante.
d) permite ao adquirente ingressar em juízo, substituindo o alienante,
independentemente de consentimento da parte contrária.
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e) não altera a legitimidade das partes e a sentença proferida entre as
partes originais não estende os seus efeitos ao adquirente.
Gabarito: A
Comentário:
Questão de acordo com o art. 42, § 1º do CPC.
Art. 42. A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por
ato entre vivos, não altera a legitimidade das partes.
§ 1º O adquirente ou o cessionário não poderá ingressar em juízo,
substituindo o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a parte
contrária.
21. FCC - 2007 - TRE-MS - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
Dentre outros casos, NÃO haverá necessidade de citação de ambos os
cônjuges para as ações
a) fundadas em dívidas contraídas pelo marido, a bem da família,
em qualquer hipótese.
b) que tenham por objeto a extinção de ônus sobre imóveis de um dos
cônjuges.
c) que versem sobre direitos reais imobiliários.
d) possessórias nos casos de composse.
e) resultantes de atos praticados por eles.
Gabarito: A
Comentário: Questão em consonância com o art. 10, § 1º, inciso III do
CPC.
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Art. 10. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para
propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários.
§ 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para as ações:
III - fundadas em dívidas contraídas pelo marido a bem da família,
mas cuja execução tenha de recair sobre o produto do trabalho da
mulher ou os seus bens reservados.
22. FCC - 2007 - TRF-3R - Analista Judiciário - Área Judiciária
A multa referente à litigância de má-fé
a) não pode ser cumulada com a obrigação de indenizar a parte contrária
dos prejuízos que esta sofreu, honorários advocatícios e despesas que
efetuou.
b) depende de requerimento da parte contrária, não podendo ser
aplicada pelo juiz de ofício.
c) só pode ser aplicada no primeiro grau de jurisdição e não depende de
fundamentação específica.
d) não pode ser imposta, por falta de previsão legal, à parte que induz
testemunha a mentir em juízo.
e) pode ser imposta mais de uma vez ao mesmo litigante por atos
diferentes no curso do mesmo processo.
Gabarito: E
Comentários:
Sobre a litigância de má-fé deve-se esclarecer que durante a tramitação
do processo, o juiz tem o poder-dever de velar pela solução do litígio de
forma adequando, inclusive reprimindo atos que possam vir a ser
contrários ao desenvolvimento regular do feito e à dignidade da justiça.
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Desta forma, caso o juiz verifique que uma das partes está litigando de
má-fé, tem o poder-dever de aplicar, de ofício e em qualquer grau de
jurisdição, multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa.
O art. 17 do CPC elenca quais atos serão considerados como litigância de
má-fé e praticando alguma das partes qualquer destas condutas, além do
pagamento da multa, será condenado a indenizar a parte contrária dos
prejuízos que este sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as
despesas que efetuou.
Art. 18 - O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o
litigante de má-fé a pagar multa não excedente a um por cento sobre o
valor da causa e a indenizar a parte contrária dos prejuízos que esta
sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as despesas que efetuou.
§ 1º - Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará
cada um na proporção do seu respectivo interesse na causa, ou
solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
§ 2º - O valor da indenização será desde logo fixado pelo juiz, em quantia
não superior a 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa ou liquidado
por arbitramento.
Para que ocorra a condenação ao pagamento de multa, é necessário que
o juiz verifique a prática de um dos atos enumerados no art. 17 do CPC.
Entretanto, a indenização dos prejuízos à parte contrária, será desde logo
fixado pelo juiz, em quantia não superior a 20% sobre o valor da causa,
ou liquidado por arbitramento, pressupõe, o dano como elemento objetivo
e também a culpa como elemento subjetivo, sendo que tais elementos
abrangem o dolo e a culpa em sentido estrito de natureza grave.
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23. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
A liberdade do exercício profissional possibilita aos advogados das
partes criarem embaraços à efetivação de procedimentos judiciais, de
natureza antecipatória ou final.
Gabarito: ERRADA
Comentários:
Esta questão é simples, não? Entre os deveres das partes, assim como de
todos aqueles que participem do processo, devem não criar embaraços à
efetivação de provimentos judiciais.
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer
forma participam do processo:
V - cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar
embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de natureza
antecipatória ou final.
24. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
As partes, em razão da amplitude do direito de defesa, podem formular
pretensões cientes de que são destituídas de fundamento.
Gabarito: ERRADA
Comentários:
Questão conforme art. 14, inciso III do CPC.
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer
forma participam do processo:
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III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são
destituídas de fundamento.
25. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
O direito de liberdade de expressão permite que as partes deixem de
expor os fatos em juízo conforme a verdade.
Gabarito: ERRADA
Comentários:
Questão conforme art. 14, inciso I do CPC.
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer
forma participam do processo:
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
26. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
A prática de atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do
direito não se inclui dentre os deveres das partes, pois pode ser coibida
pelo Juiz.
Gabarito: ERRADA
Comentários:
Questão conforme art. 14, inciso I do CPC.
Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer
forma participam do processo:
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IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à
declaração ou defesa do direito.
27. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área
Administrativa.
É defeso às partes e seus advogados empregar expressões injuriosas nos
escritos apresentados no processo.
Gabarito: CERTA
Comentários:
Questão conforme art. 15 do CPC.
Art. 15. É defeso às partes e seus advogados empregar expressões
injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de
ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá-las.
28. FCC - 2009 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário -
Área Judiciária
A respeito das partes no processo civil, é correto afirmar:
a) O gerente da filial ou agência presume-se autorizado, pela
pessoa jurídica estrangeira, a receber a citação inicial para o
processo de conhecimento.
b) Nas ações ajuizadas contra Espólio, se o inventariante for herdeiro
necessário, a sua citação não dispensa a dos demais herdeiros.
c) Na constância da sociedade conjugal, o cônjuge está impedido de
ajuizar qualquer tipo de demanda sem a autorização do outro.
d) Verificando o juiz a irregularidade da representação das partes, deverá
extinguir desde logo o processo, não podendo suspendê-lo, fixando prazo
razoável para ser sanado o defeito.
e) A sociedade sem personalidade jurídica não pode figurar no polo ativo
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ou passivo de demanda judicial pela inexistência de pessoa que tenha
legitimidade para representá-la.
Gabarito: A
Comentários:
Letra A – CORRETA.
Art.12, § 3º do CPC. O gerente da filial ou agência presume-se
autorizado, pela pessoa jurídica estrangeira, a receber citação inicial
para o processo de conhecimento, de execução, cautelar e especial.
Letra B – ERRADA.
Art.12, § 1º do CPC. Quando o inventariante for dativo, todos os
herdeiros e sucessores do falecido serão autores ou réus nas ações em
que o espólio for parte.
Letra C – ERRADA.
Art. 10. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para
propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários.
Letra D – ERRADA.
Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da
representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará
prazo razoável para ser sanado o defeito.
Letra E – ERRADA.
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Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
VII - as sociedades sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem
couber a administração dos seus bens.
29. FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária -
Execução de Mandados
A respeito das partes e dos procuradores, é correto afirmar que a
sentença
a) fixará os honorários advocatícios de acordo com o trabalho realizado
pelo advogado, sem considerar a natureza e a importância da
causa e o tempo exigido para o seu serviço.
b) não condenará o vencido ao pagamento de honorários
advocatícios nas causas em que não houver condenação.
c) não condenará o vencido ao pagamento de despesas com diária de
testemunha e remuneração do assistente técnico do vencedor.
d) condenará o vencido ao pagamento de honorários
advocatícios mesmo se o vencedor estiver advogando em causa
própria.
e) não condenará o vencido ao pagamento de honorários advocatícios
se não houver pedido expresso do vencedor nesse sentido.
Gabarito: D
Comentários:
Letra A – ERRADA.
A questão erra ao dizer que não será levado em consideração a
natureza e a importância da causa e o tempo exigido para o seu serviço,
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quando da fixação dos honorários, contrariando o disposto no art. 20, §
3º do CPC.
Art. 20, § 3º do CPC. Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez
por cento (10%) e o máximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da
condenação, atendidos:
c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo
advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
Letra B – ERRADA.
Art. 20, § 4o do CPC. Nas causas de pequeno valor, nas de valor
inestimável, naquelas em que não houver condenação ou for vencida
a Fazenda Pública, e nas execuções, embargadas ou não, os honorários
serão fixados consoante apreciação eqüitativa do juiz, atendidas
as normas das alíneas a, b e c do parágrafo anterior.
Letra C – ERRADA.
A questão erra exatamente ao dizer que não condenará o vencido ao
pagamento de despesas com diária de testemunha e remuneração do
assistente técnico do vencedor, quando na realidade, tais despesas
deverão constar na condenação, conforme art. 20, § 2º do CPC.
Art. 20, § 2º do CPC. As despesas abrangem não só as custas dos
atos do processo, como também a indenização de viagem, diária
de testemunha e remuneração do assistente técnico.
Letra D – CERTA.
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Art. 20 do CPC. A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as
despesas que antecipou e os honorários advocatícios. Esta verba
honorária será devida, também, nos casos em que o advogado funcionar
em causa própria.
Letra E – ERRADA.
O juiz poderá de ofício, ou seja, independente de pedido, condenar nas
despesas o vencido, quando for decidir qualquer incidente ou recurso.
Art. 20, § 1º do CPC. O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso,
condenará nas despesas o vencido.
30. FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área Judiciária -
Execução de Mandados
A herança vacante, a massa falida e o espólio serão representados
em juízo, respectivamente, pelo
a) curador, pelo inventariante e pelo síndico.
b) síndico, pelo curador e pelo inventariante.
c) curador, pelo síndico e pelo inventariante.
d) síndico, pelo inventariante e pelo curador.
e) inventariante, pelo curador e pelo síndico.
Gabarito: C
Comentário:
Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
III - a massa falida, pelo síndico;
IV - a herança jacente ou vacante, por seu curador;
V - o espólio, pelo inventariante.
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31. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária.
A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato
inter vivos, não altera a legitimidade das partes.
Gabarito: CERTA
Comentário:
Art. 42 do CPC. A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título
particular, por ato entre vivos, não altera a legitimidade das partes.
32. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária.
O adquirente ou o cessionário poderá ingressar em juízo, substituindo o
alienante, ou cedente, sem que o consinta a parte contrária.
Gabarito: ERRADA
Comentário:
A questão erra ao dizer que o cessionário ou adquirente poderá ingressar
em juízo sem o consentimento da parte contrário, quando na realidade,
de acordo com o art. 42, § 1º do CPC, tem como requisito o
consentimento da parte contrária para tal ação.
Art. 42 § 1º do CPC. O adquirente ou o cessionário não poderá ingressar
em juízo, substituindo o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a
parte contrária.
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33. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária.
A sentença, proferida contra as partes originárias, estende os seus
efeitos ao adquirente ou ao cessionário.
Gabarito: CERTA
Comentário:
Art.42 § 3º do CPC. A sentença, proferida entre as partes originárias,
estende os seus efeitos ao adquirente ou ao cessionário.
34. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária.
Dar-se-á a substituição, ocorrendo a morte de qualquer das partes, pelo
seu espólio ou pelos seus sucessores.
Gabarito: CERTA
Comentário:
Art. 43 do CPC. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a
substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o
disposto no art. 265.
35. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária.
O advogado poderá, a qualquer tempo, renunciar ao mandato, provando
que cientificou o mandante a fim de que este nomeie substituto.
Gabarito: CERTA
Comentário:
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Art. 45. O advogado poderá, a qualquer tempo, renunciar ao mandato,
provando que cientificou o mandante a fim de que este nomeie
substituto. Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a
representar o mandante, desde que necessário para Ihe evitar prejuízo.
36. FCC - 2009 - TJ-SE - Analista Judiciário - Área Judiciária
O juiz dará curador especial
a) ao incapaz, se não tiver representante legal.
b) a um dos cônjuges, quando o interesse deste colidir com o do outro.
c) ao réu citado por edital, que apresentou tempestivamente contestação
através de advogado constituído.
d) ao réu citado por hora certa, que apresentou tempestivamente
contestação através de advogado constituído.
e) ao incapaz, quando representado por tutor constituído na forma da lei
civil.
Gabarito: A
Comentário:
Vejam que mais uma vez temos uma questão que cobra literalidade do
texto da lei (art. 9º, inciso I do CPC), o que denota a grande importância
da leitura de tais dispositivos.
Art. 9º CPC - O juiz dará curador especial:
I - ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se os interesses deste
colidirem com os daquele.
37. FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judiciário - Oficial de Justiça
A respeito das partes e procuradores, é correto afirmar que o juiz dará
curador especial
a) ao espólio.
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b) à massa falida.
c) ao réu preso.
d) às sociedades sem personalidade jurídica.
e) à pessoa jurídica estrangeira.
Gabarito: C
Comentário:
Art. 9º O juiz dará curador especial:
II – ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa.
38. FCC - 2011 - TCE-SP – Procurador
Analise as seguintes assertivas sobre as despesas e multas envolvendo
as partes e os procuradores, de acordo com o Código de Processo Civil:
I. Quem receber custas indevidas ou excessivas é obrigado a restituí-las,
incorrendo em multa equivalente ao triplo de seu valor.
II. O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso, condenará nas
despesas o vencido, as quais abrangem não só as custas dos atos do
processo, como também a indenização de viagem, diária de testemunha
e remuneração do assistente técnico.
III. O réu que, por não arguir na sua resposta fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor, dilatar o julgamento da lide,
será condenado nas custas a partir do saneamento do processo e
perderá, ainda que vencedor na causa, o direito a haver do vencido
honorários advocatícios.
IV. Quando, a requerimento do réu, o juiz declarar extinto o processo
sem julgar o mérito, o autor não poderá intentar de novo a ação, sem
pagar ou depositar em cartório as despesas e os honorários, em que foi
condenado.
Está correto o que se afirma APENAS em
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a) I e IV.
b) II e IV.
c) I, II e III.
d) II, III e IV.
e) III e IV.
Gabarito: D
Comentário:
ITEM I - ERRADO – O item em questão erra ao aduzir que será paga
multa equivalente ao triplo do valor condenação, quando na realidade, o
montante corresponde ao dobro, conforme art. 30 do CPC.
Art. 30 do CPC. Quem receber custas indevidas ou excessivas é obrigado
a restituí-las, incorrendo em multa equivalente ao dobro de seu valor.
ITEM II – CERTO
Art. 20, § 1º do CPC. O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso,
condenará nas despesas o vencido.
ITEM III – CERTO
Art. 22 do CPC. O réu que, por não argüir na sua resposta fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, dilatar o
julgamento da lide, será condenado nas custas a partir do saneamento do
processo e perderá, ainda que vencedor na causa, o direito a haver do
vencido honorários advocatícios.
ITEM IV – CERTO
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Art. 28. Quando, a requerimento do réu, o juiz declarar extinto o processo
sem julgar o mérito (art. 267, § 2o), o autor não poderá intentar de novo
a ação, sem pagar ou depositar em cartório as despesas e os honorários,
em que foi condenado.
39. Prova: FCC - 2008 - TRF-5ª – Técnico.
O juiz NÃO dará curador especial ao autor da ação quando verificar a
irregularidade de sua representação processual.
Gabarito: ERRADA
Comentário:
A questão erra, porque verificando o juiz a incapacidade de representação
do curador, deverá suspender o processo e conceder prazo razoável
para que o autor sane a irregularidade de sua representação processual,
sob pena de decretação da nulidade do processo, conforme entendimento
do art. 13 do CPC.
Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da
representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará
prazo razoável para ser sanado o defeito.
Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência
couber:
I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo;
II - ao réu, reputar-se-á revel;
III - ao terceiro, será excluído do processo.
40. FCC - 2009 - TJ-SE – Técnico Judiciário.
Serão representados em juízo, ativa e passivamente
a) as Estados, por seus procuradores.
b) a herança jacente ou vacante, pelo Ministério Público.
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c) o espólio, por seu síndico.
d) a massa falida, pelo inventariante.
e) o condomínio, por seu curador.
Gabarito: A
Comentário:
Letra A – CORRETA:
Questão em consonância com o art. 12, inciso I do CPC.
Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios, por seus
procuradores.
Letra B – ERRADA:
A herança jacente ou vacante será representada por seu curador e não
pelo MP.
Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
IV - a herança jacente ou vacante, por seu curador.
Letra C – ERRADA:
O espólio será representado por seu inventariante e não pelo síndico.
Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
V - o espólio, pelo inventariante.
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Letra D – ERRADA:
A massa falida será representada por seu síndico e não pelo
inventariante.
Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
III - a massa falida, pelo síndico.
Letra E – ERRADA:
O condomínio será representado por seu síndico e não pelo curador.
Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
IX - o condomínio, pelo administrador ou pelo síndico.
41. FCC - 2006 - TRT-6ª – Técnico Judiciário.
É certo que o juiz não precisa indicar na sentença os motivos que lhe
formaram o convencimento.
Gabarito: ERRADA
Comentário:
A questão encontra-se errada, uma vez que, o juiz deve apontar na
sentença, sob pena de nulidade, os fundamentos que lhe formaram o
convencimento.
Tal conjuntura revela o princípio do livre convencimento motivado, da
motivação das decisões judiciais ou princípio da persuasão racional do
juiz, consubstanciado no art. 131, segunda parte do CPC e no art. 93,
inciso IX da CF.
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Art. 131. O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e
circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas
partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que Ihe
formaram o convencimento.
Art. 93, IX da CF. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário
serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de
nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às
próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos
quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não
prejudique o interesse público à informação.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Por hoje é só. Espero que tenham gostado de nossa aula demonstrativa.
Esta é apenas uma breve demonstração do que teremos adiante.
Não deixem de fazer bastante exercícios e persistam, porque o caminho é
longo, mas certamente a linha final será produtiva.
Elisa Pinheiro
“Pedras no caminho? Guardo todas! Um dia vou construir um
castelo.” (Fernando Pessoa).