Elmentos comunicacionais
Interferem na comunicação, promovendo a assertividade, credibilidade, segurança e confiança, principalmente nas relações de trabalho.
O uso adequado favorece a apresentação
São eles:
� a voz � o vocabulário� a dicção � a expressão corporal � a audição.
Voz
� O principal instrumento da oratória � Demonstra a personalidade e estado de espírito de quem fala.
- Deve ser agradável, clara e sonora
- Ter cuidado com a respiração
- Variar na velocidade para evitar a monotonia
- Fazer aquecimento vocal
- Cuidado com bebidas e alimentos
- Em salas maiores, solicitar microfone
Vocabulário
- Corporifica e traduz as idéias e conceitos.
- O vocabulário ideal é aquele que se adapta ao perfil do público.
A linguagem deve ser:
� clara (evitar dubiedade e redundância)
� simples (sem termos complexos, técnicas ou proselitismo)
� correta (regras quanto plural das palavras, concordância nominal e verbal)
� sem vícios (sem uso de “muletas” e gerundês)
Dicção
� Refere-se ao articular bem as palavras, pronunciá-lascom a distinção de todas as suas vogais e consoantes.
Alguns cuidados:
� Pronunciar as palavras em todas as suas sílabas (não engolir sons, como “r” e “s” no final das palavras)
� Observar os sons em que há mais dificuldade de pronunciar, para exercitar neles com maior frequência.
� Atenção ao sinal enfático e entonação
Entonação
Exemplo com a frase: “Você abriu a porta?”
� “Você abriu a porta?’A pessoa indagada será influenciada a responder “Sim, eu”.
� “Você abriu a porta?”A pessoa indagada será influenciada a responder “Sim, abri”.
� “Você abriu a porta?”A pessoa indagada será influenciada a responder “Sim, foi a porta”.
Entonação
Estudo realizado pelo psicólogo ALBERT MEHRABIAN mostra que a transmissão da mensagem tem a influência de:
� 7 % das palavras
� 38 % da voz
� 55 % da expressão corporal
Expressão Corporal
Expressão Corporal
Há diferentes estilos, mas faz a contextualização e teatralização da apresentação:
� ponderação com as regras: postura natural e espontânea
� Braços e troncos
� Expressão facial
� Controlar gestos inadequados e deselegantes
� Cuidados com vestimentas e acessórios
� Movimentar-se pelo espaço
� Não falar de costas para os alunos;
� Manter permanente contato visual com a platéia
Audição
- Ouvir X Escutar
� Saber interpretar os sinais da sala � Esperar para falar. � Colocar-se em empatia com o outro. � Concentrar-se no que é dito e na pessoa. � Eliminar juízo imediato. � Não interromper o outro. � Buscar controlar provisoriamente as emoções pessoais.� Reagir às idéias expressas e não às pessoas. � Reformular mensagens se percebeu ambigüidade.
Postura na apresentação
Atitudes no relacionamento comunicacional:
� Inspiração
� Criatividade
� Entusiasmo
� Determinação
� Síntese
� Ritmo
� Evitar simples leitura de slides (“roteiro”)
� Escolha o momento adequado para falar durante a transição dos slides
� Dar um “descanso” aos slides
� Acrescentar humor
� Ilustrar com exemplos, casos e “causos”
Atitudes
Você deve falar com o público e não para o público.
NO DIA DA APRESENTAÇÃOGanhando Confiança
– Identifique seus pontos fortes e concentre-se neles
– Tenha uma atitude natural
– Colegas e apoio na platéia
� Saiba exatamente o que vai dizer
no início, pois nesse momento ocorre
maior liberação de adrenalina.
� Antes de falar, quando já estiver no ambiente não fique pensando no que vai dizer, preste atenção no que as outras pessoas estão fazendo e tente se distrair um pouco.
� Antes da apresentação,
evite conversar com
pessoas que o aborreçam.
NO DIA DA APRESENTAÇÃO�Ganhando Confiança
� Respire o mais tranqüilo que puder, acerte o microfone, os recursos audio-visuais.
Olhe para todos da platéia e comece falar lentamente e com volume de voz mais baixo.
No dia da apresentação
� Ao chegar diante do público não tenha pressa para começar.
Algumas considerações:
•Busque a conectividade entre os elementos da apresentação
•Sempre considere o elemento humano
•A platéia pode colaborar. Busque envolve-la, fazendo perguntas e mantendo sempre o contato visual.
•Permita-se críticas construtivas
•Cuidado com a Lei de Murphy: leve sempre 2 cópias de mídias e sempre teste antes!
� Avalie o “clima da platéia”
� Observe a postura das pessoas;
� Promova empatia(mas cuidado com piadas)
� Faça perguntas para envolver o público
� Lembre-se: a hostilidade pode ser ao assunto e não a você.
No dia da apresentação
� Não se desespere.
� Repita a última frase para tentar lembrar a seqüência.
� Se este recurso falhar, diga aos ouvintes que mais a frente voltará ao assunto. Se mesmo assim não se lembrar, provavelmente ninguém irá cobrar por isso.
Esqueci! Deu branco
Como tratar as perguntas
� Momento
- Adiantada- Sincronizada
- Atrasada
� Tipos- Inteligente
- Deslocada- Capciosa- Provocativa
Como tratar as perguntas
� Mantenha a calma com perguntas hostis
� Devolva as perguntas hostis a quem as fez
� Dirija as respostas a toda a platéia
� Apresente fatos, responda a questões difíceis citando fontes
Como tratar as perguntas
As respostas devem ser:
� Claras e elucidativas
� Objetivas� Curtas
� Observando o entendimento
Atenção!
Responda sempre. Nunca deixe uma resposta em aberto. Se necessário, envie a resposta após a apresentação
LEMBRE-SE
Nesse período:
� apenas 1/3 do que foi dito é absorvido
� no máximo 7 conceitos fixaram na memória
Concentração
0
20
40
60
80
100
120
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Tempo (minutos)
Concentração (%)
Gráfico de Concentração
• Se você fala rápido demais, repita as mensagens mais importantes usando outras palavras.
• Se fala devagar, não desvie o olhar da platéia nos instantes de pausas mais prolongadas.
• Nunca decore a palestra.
• Se a platéia estiver quase dormindo, conte piadas (relacionadas ao tema) para “chamar” de volta o público.
• Corrija problemas de dicção.
Como manter a platéia acordada
"Como falar em público e fazer apresentações"
Profª: Daniela M.Cartoni
ANALISANDO SEU DESEMPENHO
Agora que você venceu seus medos e se apresentou em público, tente fazer uma auto-avaliação, assinalando ospontos em que considera que se saiu bem.
1 – POSTURA
( ) Minha expressão facial foi compatível com o estilo do assunto tratado.
( ) Mantive os braços naturalmente ao longo do corpo, gesticulando com moderação.
( ) Falei com naturalidade e espontaneidade.
( ) Soube me posicionar diante da platéia, com postura correta e sem me locomover em excesso ou ficar estático.
( ) Mantive “contato visual” com meu público, olhando nos olhos das pessoas sentadas em todos os cantos da platéia.
2 – ATITUDE
( ) Demonstrei “tiques” nervosos durante a apresentação.
( ) Mantive minha calma em situações hostis ou perguntas/comentários inconvenientes.
( ) Fui flexível para modificar o discurso que havia pensando para fazer inserções a partir de contribuições do público.
( ) Fui capaz de improvisar e retomar meu raciocínio, mesmo após ter “dado branco” durante a apresentação.
( ) Cumpri o horário e consegui apresentar todo o conteúdo planejado.
3- VOZ / DICÇÃO
( ) O tom de voz foi adequado para o tamanho da platéia e das instalações.
( ) Falei em um tom de voz e velocidade que a platéia conseguiu ouvir com clareza.
( ) Fiz pausas enfáticas durante minha fala, ressaltando os pontos mais importantes do discurso.
( ) Pronunciei adequadamente as palavras.
( ) Tive uma fala tranqüila, controlando a ansiedade e mantendo o ritmo da respiração
4 – VOCABULÁRIO / CONTEÚDO
( ) Os objetivos da mensagem que esperava transmitir para o público estavam bem definidos.
( ) Adeqüei meu discurso e vocabulário ao perfil da platéia (tamanho, escolaridade, idade, sexo, experiência, ...).
( ) Fui direto e não perdi o “fio da meada”
( ) Respeitei as regras de gramática (pronúncia correta, concordância verbal e nominal, ...)
( ) Não utilizei vícios de linguagem” (como né, tá, OK, certo, hã, ....)
5 – CRIATIVIDADE / EMPATIA
( ) Utilizei minhas habilidades em meu favor (como ex.: lado cômico, voz agradável, conhecimentos teóricos, ...)
( ) Busquei empatia com o público e utilizei exemplos para ilustrar minhas idéias, sem fugir ao tema proposto.
( ) Demonstrei entusiasmo e inspiração durante minha apresentação, envolvendo a platéia.
( ) Consegui prender a atenção do público, usando o bom-humor e contando piadas no momento certo.
( ) Consegui fazer um encerramento, com uma frase conclusiva que resumiu de forma abrangente todo o meu discurso.