CAMPINAS | 2012
CONEXÃO GUANABARA
UNIP – Universidade Paulista | Campinas
TFG | Arquitetura e Urbanismo 2012
Carla Fabiana Peres
Diego Cia Zazeri
Fabiana F. F. Marquezi
Felipe Garcia Pizarro
Marcelo Meneghetti Filho
Rosilda Barboza Candido
CONEXÃO GUANABARA
LEITURA MORFOLÓGICA, LEVANTAMENTO DE DADOS E PLANO
DIRETOR DE OCUPAÇÃO.
ÍNDICE
Introdução..................................................................................................................................
Área de Estudo..........................................................................................................................
Levantamento Histórico............................................................................................................
Legislação..................................................................................................................................
Relevo Natural...........................................................................................................................
Contexto Urbano – Gabarito.....................................................................................................
Contexto Urbano – Bens Tombados, Praças e Vias...............................................................
Levantamento Fotográfico........................................................................................................
Caracterização...........................................................................................................................
Justificativa de Intervenção......................................................................................................
Plano Diretor de Ocupação.......................................................................................................
Plano Diretor por Setores..........................................................................................................
Maquete Física...........................................................................................................................
Implantação Geral......................................................................................................................
Bibliografia.................................................................................................................................
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06
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23
19
30
32
33
Este trabalho objetiva analisar a área da Estação
Guanabara, hoje ociosa ou sub-utilizada, para proposição
de um plano diretor de ocupação a fim reintegrá-la ao
entorno.
Para tanto, se baseará nos mapeamentos pertinentes a
leitura morfológica, e no estudo da problemática estrutural
para compreender, à partir do levantamento histórico quais
as relações existentes entre esse vazio e as
transformações dos bairros, bem como possíveis
mutações do tecido urbano.
INTRODUÇÃO
01
ÁREA DE ESTUDO
Rod. Anhanguera
Rod. BandeirantesRod. Santos Dummont
Rod. Campinas Mogi Mirim
Rod. Campinas Paulínia
Imagem 01 - Mapa com principais rodovias e localização da área de estudo
Rod. Dom Pedro I
‘
Área de estudo – Imagem 02
Principal cidade da sua região metropolitana, Campinas
tornou-se uma metrópole com 1.080.133 habitantes,
numa área de 795.70km² (SEADE, 2010).
O Plano Diretor de 2006 divide a cidade de Campinas
em macrozonas, que por sua vez são subdivididas em
áreas de planejamentos – A.P. A área de estudo está
localizada na AP 21 da macrozona 4, definida, pelo
mesmo plano, como área de urbanização prioritária –
AUP.
02
LEVANTAMENTO HISTÓRICO
A economia cafeeira e a expansão de Campinas
No ano de 1875 a Companhia Mogiana de Estradas de
Ferro implantou uma linha conectando Campinas à Mogi
Mirim para escoar a produção cafeeira, em ascensão
desde 1835.
Juntamente com a expansão da lavoura, a economia
cafeeira trouxe o desenvolvimento industrial, provocando
a imigração de europeus para Campinas.
Rapidamente as estações de carga e passageiros se
transformaram em pólos geradores de tráfego e riqueza,
consolidando seu entorno como núcleos urbanos
servidos de habitação, comércio e serviços.
A tendência industrial e operária determinou o
surgimento da Vila Industrial, o Frontão – mais tarde
Cambuí – e o Bairro Guanabara, este último formado por
chácaras que forneciam leite para a população.
Imagem 03 - Planta da Cidade de Campinas em 1900.
03
Em 1891 a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro
(CMEF) adquire um terreno no Bairro Guanabara junto ao
seu leito ferroviário para inaugurar, em 1893, sua estação
de cargas e seu armazém de estocagem e escoamento de
mercadorias.
Localizada ao lado do Instituto Agronômico de Campinas
(IAC), fundado pelo Imperado Don Pedro II em 1887, a
Estação do Guanabara assume importância além do
carregamento de mercadorias, tornando seu entorno
constante pólo atrativo de investimentos e especulações.
Em 1894, a estação ganha um terminal de passageiros,
implantado ao lado do terminal de cargas.
Em 1920 o prédio principal e a gare da estação são
ampliados, passando a ser o que conhecemos
atualmente.
Por volta de 1930, o declínio da economia cafeeira e a
concorrência do transporte rodoviário que corta o interior
faz a Companhia Mogiana operar em déficit monetário e
procurar por novos mercados.
Imagem 04 - Estação Guanabara, 1920.
LEVANTAMENTO HISTÓRICO
Surgimento e declínio da Estação Guanabara
Imagem 05 - Estrada de Ferro Mogiana, 1940.
04
A crise ferroviária atinge todo o estado de São Paulo, por
isso, em 1971 as ferrovias paulistas (Companhia Paulista
de Estradas de Ferro, Estrada de Ferro São Paulo -
Minas, Estrada de Ferro Sorocabana, Estrada de Ferro
Araraquara, e a CMEF) se unificam dando origem a
FEPASA (Ferrovia Paulista S.A.).
Com a transferência de suas funções para a Estação do
Boa Vista (Nova Aparecida, Distrito de Campinas), da
antiga Cia Paulista, a Estação do Guanabara tem suas
atividades findadas em 1974. Desde então todos os
prédios da estação foram alvo de vandalismos e invasões.
Apenas em 2006, após décadas de abandono, o prédio
principal e a gare da estação são restaurados para
receber uma mostra de decoração e, após o término da
mesma, abrigar o Centro Cultural de Inclusão e
Integração Social (CIS), mantido pela Unicamp, que tem
posse e direito de uso da Estação por 30 anos,
reconhecido pelo Estado, desde 1990.
LEVANTAMENTO HISTÓRICO
Surgimento e declínio da Estação Guanabara
Imagem 06 - Av. Barão de Itapura, 1970.
Imagem 07 - Estação Guanabara, 2011.
05
LEGENDA: Zona 03 Zona 13
ZONA 13:
Uso do Solo:
- Habitacional: Unifamiliar e Multifamiliar Horizontal e
Vertical
-Comercial: CL-1 / CL-2 / CG-1 / CG-2 / CG-3
- Serviços: SP-1 / SP-2 / SL-1 a SL-4 / SG-1 a SG-08
- Institucional: EL / EG / EE
Tipos de Ocupação:
CSE-3 / HMV-3 / HMV-2 / HMV-1 / H3-HMH-3 / CSE-2 /
HCSE-1, HCSE-2, HCSE-3, e HCSE-4 com restrições /
CSE-1 / HCSE / CSE / CSE – 4 com restrições.
‘
ZONA 03:
Uso do Solo:
- Habitacional Unifamiliar e Multifamiliar Horizontal
- Comercial CL-1 / CL-2
- Serviços SP-1 / SP-2 / SL-1 / SL-2 / SL-3 / SG-8
- Institucional EL de pequeno porte
Tipos de ocupação:
H3 /HMH3 /HMV-5 com restrições / CSE com restrições /
CSE-6 com restrições.
LEGISLAÇÃO
Uso e Ocupação do Solo
06
Imagem 08- Zoneamento.
Coeficientes de aproveitamento e Taxas de ocupação:
Estes índices variam de acordo com o tipo de uso e ocupação,
e serão detalhados posteriormente.
RELEVO NATURAL
Curvas de Nível, Ventos Predominantes e Posição
Geográfica
07
705
700
695
690 685
680
675
670
665
Ventos Predominantes(Sudeste)
Imagem 09- Topografia
Predominância de
1 Pavimento
Predominância de
2 Pavimentos
Predominância de
3 Pavimentos
Predominância de
8 ou + Pavimentos
LEGENDA
CONTEXTO URBANO
Gabarito
08
Análise:
Percebe-se no Setor 1 ocupações de maior
gabarito que geram usos mais diversos e
intensos, conferindo a esse setor
características próximas às do centro da
cidade.
O Setor 2, por sua ocupação baixa,
imprime características que sugerem usos
de menor intensidade, como os serviços de
pequeno porte e habitações unifamiliares.
Imagem 10- Gabarito
CONTEXTO URBANO
Bens Tombados, Praças e Vias
09
* O fluxo das ruas Mário Siqueira, Camargo
Paes, Delfino Cintra e Cândido Gomide em
sentido à Avenida Andrade Neves produz
uma zona de congestionamento. Ver solução
no Plano Diretor de Ocupação.
Bens Tombados
Áreas verdes
Av. Andrade Neves
Rua Delfino Cintra
Rua Camargo Paes
Rua Mario Siqueira
Av. Barão de Itapura
Rua Barão Geraldo de Resende
Av. Francisco Glicério
Av. Orozimbo Maia
Av. Brasil
Ponto crítico do
Sistema Viário *
Antigo Leito Férreo
Rua Tiradentes
LEGENDA
Rua Cândido Gomide
Imagem 11- Bens Tombados, Praças e Vias
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
10
Imagem 12- Localização
das fotos
13
13
14
1618
15
17
Trecho 1
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
11
Imagem 14 - Praça José Proença P. de MouraImagem 13 - Rua Dr. José Pinto de Moura Imagem 15 - Rua Bonifácio de Tela
Imagem 16 - Praça Hydeyo Nouguchi Imagem 17 - Mário Siqueira X Cândido Gomide Imagem 18 - Rua Mário Siqueira
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
26
29
21
22
24
2320
12
Trecho 2
Imagem 19- Localização
das fotos
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
13
Imagem 23 - Vista panorâmica observada à partir do estádio CERECAMP
Imagem 20 - Travessa Perez Y Marin Imagem 21 - Estação Guanabara - Gare Imagem 22 - Rua Mário Siqueira -Estação Guanabara
Imagem 24 - Rua Padre Joaquim Gomes
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
26
292627
29
28
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Imagem 25- Localização
das fotos14
Trecho 2
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
15
Imagem 28 - Área ao lado da GareImagem 26 - Rua Barbosa da Cunha Imagem 27 - Área degradada
Imagem 29 - Av. Barão de Itapura Imagem 30 - Av. Barão de Itapura – Praça Mauá Imagem 31 - Rua Cândido Gômide
Estádio do CERECAMP
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
26
2933
Imagem 32- Localização
das fotos
3537
38
36
34
16
Trecho 3
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
17
Imagem 33 - Instituto Nipo Brasileiro Imagem 34 - Rua Camargo Paes Imagem 35 - Vila da Mogiana
Imagem 36 - Vila da Mogina Imagem 37 - Terreno baldio, atrás do I.A.CImagem 38 - Terreno baldio, atrás da
oficina do estudante
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
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413738
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Imagem 39- Localização
das fotos
Trecho 4
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
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Imagem 40 - Av. Brasil Imagem 41- Av. Brasil Imagem 42- Av. Brasil
Imagem 43- Av. Brasil x Av. Braão de Itapura Imagem 44 - Av. Barão de Itapura – I.A.C. Imagem 45 - Rua Alberto Faria
CARACTERIZAÇÃO
Durante as visitas de reconhecimento constatamos que a área de
estudo encontra-se em uma região privilegiada da cidade, sendo
cortada por grandes avenidas que se conectam às rodovias, e
engloba bairros já consolidados de alto potencial imobiliário.
Também foi possível observar características físicas e
urbanísticas diferentes. Há uma grande variedade de usos, de
ocupações e de gabaritos que conferem dinamismos diferentes
para o entorno da cicatriz da linha férrea.
A porção que chamaremos de Setor 1, possui ocupação mais
densa, com edifícios cujos gabaritos variam entre 2 e 8
pavimentos. Devido a essa alta densidade, a coexistência de
comércio, serviços e habitações e sua proximidade do centro
caracteriza-se por ser uma extensão do mesmo, com forte
vocação para usos institucional, de comércio e de serviços de
médio porte.
A porção que chamaremos de Setor 2, possui ocupação pouco
densa, com edifícios cujos gabaritos atingem, no máximo, dois
pavimentos. Devido a essa baixa densidade, a existência de
comércios e serviços, e a prevalência de residências, essa região
se caracteriza por certa tranquilidade e placidez, com forte
vocação para habitação, e comércios e serviços de pequeno
porte.
A área de intervenção situa-se no vazio deixado pela desativação
da ferrovia que se encontra em pleno abandono, sendo alvo de
degradação ambiental e usos transgressores, além de configurar-
se como elemento intransponível a partir da ruptura do tecido
urbano.Imagem 46- Divisão por setores 20
O surgimento e consolidação dos bairros no entorno da antiga Estação do Guanabara se deu durante o apogeu das ferrovias, sendo
assim é impossível tratar o vazio deixado após sua desativação como ruptura do tecido urbano, pois este, bem como as vocações
dessa região, naturalmente se desenvolveram à partir do desenho da linha férrea e das vias estruturadoras (Av. Barão de Itapura e
Av. Brasil) e das conexões por elas impostas.
As primeiras regiões ocupadas foram as margens das Avenidas Barão de Itapura e Brasil, onde se implantavam as mansões das
famílias abastadas e os serviços importantes. A habitação da camada desafortunada surgiu com a implantação da Vila da Mogiana,
necessária aos interesses capitais oriundos do ganho de importância dessa linha férrea.
É com a criação do Instituto Agronômico de Campinas (I.A.C.) e a construção de seus edifícios-sede, erguidos por ordem direta de
Don Pedro II, que a região se consagra como pólo gerador de riqueza, e portanto, atrativo para outras habitações, comércios e
serviços.
Com o crescimento da cidade e o inchaço do centro, atualmente a área do Setor 1 se caracteriza por habitações multifamiliares
verticalmente agrupadas, e pela presença de comércio e serviços, em geral instalados em edificações térreas outrora servientes ao
uso habitacional.
Mais distante do centro, e tendo a própria ferrovia, ainda ativa, como elemento intransponível, a parte do plano de urbanização da
região do Castelo, Setor 2, se consolidou pelo uso habitacional em edificações térreas e assobradadas, que atualmente, sediam
consultórios médicos e restaurantes quando ocorrentes nas vias secundárias, ou semi-estruturadoras. Mesmo contendo serviços e
comércios, essa porção urbana é dotada de uma atmosfera de tranquilidade e pacatez, que preserva sua vocação habitacional.
JUSTIFICATIVA DE INTERVENÇÃO
21
JUSTIFICATIVA DE INTERVENÇÃO
22
Imagem 47- Divisão por setores
Tendo em vista o exposto, esta equipe tratará esta porção da
cicatriz ferroviária como funcional e disfuncional,
simultaneamente. Disfuncional por reconhecê-la como barreira
limitadora de circulação entre os setores 1 e 2, e funcional por
compreendê-la como elemento fundamental à diversificação
urbana.
Por isso, traçará diretrizes e proporá intervenções afim de
apropriá-la como mecanismo pluri-utilitário e transitório (entre
seus próprios usos e entre os setores 1 e 2) sem que fiquem
prejudicadas as características e vocações dos setores
analisados.
Tratar ocupação da zona central como
um parque que funcione como elemento articulador de
vários usos, e dos setores 1 e 2. Para que o parque
funcione como elemento transitório deverá haver
permeabilidade sejam quais forem os usos destinados
ao solo. A permeabilidade focará o pedestre, por isso
as aberturas e os alargamentos de vias para veículos
apenas serão permitidos caso não provoquem novas
intenções de tráfego.
Incorporar ao parque outros dois vazios
deixados pela ferrovia localizados nas extremidades da
área de estudo .
Conectar os setores 1, 2 por meio de
passeios.
Conectar os setores 1, 2 por meio de
uma rua proposta.
Incorporar os edifícios tombados aos
novos edifícios (ou edifícios propostos) cujos usos
estão bem definidos e dar novos usos àqueles que
estão sub ou inutilizados.
Alargar a Rua Mário Siqueira.
Estender a Rua Barão Geraldo de
Resende até a Rua Camargo Paes para diminuir o
fluxo de carros no ponto crítico.
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO
Imagem 48- Plano Diretor
23
Demolir o conjunto de casas da Vila da
Mogiana e um dos Galpões de Armazenamento.
Durante muitos anos não houve nenhuma ação
concreta para a conservação desses bens, deixando-
os altamente degradados. Durante esse mesmo
período, os edifícios tiveram suas estruturas e seus
materiais originais retirados/modificados/substituídos
sem nenhum critério técnico nem metodologia de
restauro, acarretando na perda do valor arquitetônico e
histórico outrora depositado nessas edificações. Dessa
forma esses bens tombados já não possuem critérios
para ser preservados quando o sentido da preservação
é, segundo o Artigo 3º da Carta de Veneza,
salvaguardar tanto a obra de arte quanto o testemunho
histórico.
Eliminar a Rua Felipe dos Santos e
incorporar sua área ao parque. Com a demolição da
Vila Mogiana a rua perde seu propósito de existência.
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO
24
Imagem 49- Demolições
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO
Imagem 50- Demolições
Demolir o estádio do CERECAMP. O
estádio já foi importante para o esporte da cidade,
porém atualmente encontra-se interditado pela
Federação Paulista de Futebol por apresentar-se
em péssimas condições de conservação,
salubridade e segurança. Além de estar em
desuso, sua implantação intensifica a desconexão
causada pelos vazios deixados pela ferrovia.
Desta forma a proposta de demolição do
CERECAMP tem como objetivo agregar sua área
ao parque proposto, e liberar o espaço para a
abertura de uma nova rua que desafogue o nó de
trânsito encontrado.
Demolir edificações existente do
terreno localizado na Av. Brasil onde era a
Implantação do antigo shopping Jaraguá, e que
atualmente é propriedade do grupo Sol Invest que
possui estudos preliminares de revitalização da
área prevendo edifícios mistos com torres de
escritórios e serviços.
25
Desapropriar e demolir parte do
quarteirão para evidenciar o edifício da Estação do
Guanabara e fechar, para veículos, as vias limítrofes
da praça Mauá, incorporando suas áreas a mesma.
Atualmente o edifício fica escondido por essas
edificações e a praça tem características físicas de
canteiro. A demolição dessas edificações integrará
visualmente o edifício da estação, permitindo que seja
visto à partir da avenida Barão de Itapura. O
alargamento da praça proporcionará a integração
física dos espaços.
Criar um corredor comercial fazendo a
conexão entre os setores A e B. O uso dessa porção
da área apenas como parque se tornaria um ponto
frágil da ocupação, pois afunilamento do terreno, e a
empena existente no alinhamento com a Av. Brasil,
imprimem, nessa porção, características similares a
de um gueto, propenso a usos transgressores. Desta
forma, o corredor comercial tem o intuito de avivar a
essa conexão, assegurando seu bom uso.
26
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO
Imagem 51- Plano Diretor
O estudo do entorno, a análise da malha viária
existente e o reconhecimento de diferentes
potencialidades e a intenção de diversificação de
usos, levou esta equipe a dividir a área em 5 setores
para ordenar a ocupação do vazio.
A porção onde o zoneamento difere do restante da
área e que é separada do vazio pela avenida Brasil,
foi chamada de setor A e seu entorno sugere o uso
comercial e de serviço.
A proximidade de vários bens tombados e a
existência do C.I.S (Centro de Integração Social)
levou esta equipe a implantar um corredor cultural,
chamado de setor C, nessa porção do vazio.
Para intensificar o uso do corredor cultural e torná-lo
atrativo, pensou-se em implantar escolas, comércios,
serviços e habitações em suas áreas de vizinhança.
Pela facilidade de acesso, destinou-se o setor D e E
ao uso institucional de médio e pequeno porte,
respectivamente.
A presença de elementos intransponíveis como I.A.C
e o grande talude ao lado da avenida Brasil, imprime
certa fragilidade e propensão a usos transgressores
nessa porção do terreno, chamada de setor B, por
isso optou-se por diversificar seu uso, destinando
essa porção aos usos habitacional, comercial e de
serviços simultaneamente. 27
Imagem 52- Plano Diretor
E
D
C
B
A
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO
MAPA GERALSem escala
SETOR A
A aluna Fabiana F. F. Marquezi propõe um Hotel
Butique.
SETOR B
O aluno Diego Cia Zazeri propõe um Conjunto
Habitacional.
SETOR C
O aluno Marcelo Meneghetti Filho propõe um a Casa
de Espetáculos e a Praça Central.
SETOR D
A aluna Carla Fabiana Peres propõe uma Escola
Técnica nos moldes da ETEC e o aluno Felipe Garcia
Pizarro propõe um Instituto de Música.
SETOR E
A aluna Rosilda Barbosa Cândido propõe uma
Creche para Idosos.
Imagem 53-Plano Diretor
28
29
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO
Maciço arbóreo
Rua: Alberto Faria
Hotel Butique
Av. Brasil
Conjunto Habitacional
Leito Férreo
Instituto de Música
Escola Técnica
Casa de Espetáculos
Av. Andrade
Neves
Rua:Barão de Itapura
Rua: Camargo Paes
Rua:Candido Gomide
Estação Guanabara
Instituto Agronômico
Creche de IdososPraça - José Proença
P. De Souza
Praça - Hydeyo Nouguchi
Ruas e Avenidas
Edifícios existentes
Projetos propostos
Praças
Legenda:
Leito Férreo
Galpões
Imagem 54- Maquete Volumétrica
MAQUETE FÍSICA
Imagem 55-Maquete Vista Geral do Plano Imagem 56-Maquete Vista Geral dos edifícios propostos
30
MAQUETE FÍSICA
Imagem 57 –Vista Hotel Design Imagem 58 –Vista Conjunto Habitacional Imagem 59 –Vista Casa de Espetáculos
Imagem 60 –Vista Escola Técnica Imagem 61–Vista Instituto de Música Imagem 62 –Vista Creche para Idosos
31
IMPLANTAÇÃO GERAL
32
Imagem 63 –Implantação geral
Campinas – Acesso em 14/08/2011
http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/cidade_campinas.htm
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http://maps.google.com.br/
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http://maps.google.com.br/
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BIBLIOGRAFIA
33
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http://maps.google.com.br
Sistema Viário – Acesso em 18/08/2011
http://maps.google.com.br
Patrimônio Histórico – Acesso em 22/08/2011
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Uso e Ocupação do Solo – Acesso em 23/08/2011
http://maps.google.com.br
BIBLIOGRAFIA
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BADARÓ, Ricardo. O despontar da modernidade. Campinas: CMU. 1996
FARIA, Ronaldo. Guanabara: progresso desfez o sonho. Diário do Povo, Campinas. 26 jan. 1983.
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Engenhos e Fazendas. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado. 1983.
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http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/
http://www.icomos.org.br/cartas/Carta_de_Veneza_1964.pdf
BIBLIOGRAFIA
35
Imagem 01:
Fonte: http://2009.campinas.sp.gov.br/seplan/publicacoes/planodiretor2006/pd2006mapas.htm
Imagem 02:
Fonte: Google Maps (acessado em 21 de agosto de 2011)
Imagem 03:
Fonte: http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/search/label/Curiosidades (acessado em 25 de agosto de 2011)
Imagem 04:
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_Bl7q_K6Trj4/RyQJ2RqG55I/AAAAAAAABaQ/JRviTI6bc6c/s400/Estacao+da+Guanabara+-
+Cia+Mogiana+-+1920.JPG (acessado em 27 de agosto de 2011)
Imagem 05:
Fonte:http://4.bp.blogspot.com/_Bl7q_K6Trj4/TCfkJZOp3jI/AAAAAAAALyc/sP2mblxzTKs/s1600/Vista+Aerea+Av+Barao+de+Itapu
a+-+Instituto+Agronomico+-+Estrada+de+Ferro+Mogiana+-+Decada+1940.jpg (acessado em 02 de setembro de 2011)
Imagem 06:
Fonte:http://2.bp.blogspot.com/_Bl7q_K6Trj4/S0XShCJOV5I/AAAAAAAAKSY/6HHTUj3jhTc/s400/Av+Barao+de+Itapura+com+Av+
Brasil+-+Decada+1970+-+1-4.jpg (acessado em 04 de setembro de 2011)
Imagem 07 até 11:
Arquivo pessoal da equipe.
Imagem 12 até 20:
Fotos tiradas por Carla Fabiana Peres em 16 de agosto de 2011.
Imagem 21:
Arquivo pessoal da equipe.
Lista de figuras
36
Imagem 22 até 32:
Fotos tiradas por Rosilda Barboza Candido em 16 de agosto de 2011.
Imagem 33:
Arquivo pessoal da equipe.
Imagem 34 até 43:
Fotos tiradas por Felipe Garcia Pizarro em 16 agosto de 2011.
Imagem 44 até 51:
Arquivo pessoal da equipe.
Imagem 52 até 62:
Fotos tiradas por Felipe Garcia Pizarro em 11 de março de 2012.
Imagem 63:
Arquivo pessoal da equipe.
37
Lista de figuras